Michael Lonsdale, ator de ‘O nome da rosa’, morre aos 89 anos
Ator também interpretou o vilão Hugo Drax em '007 Contra o Foguete da Morte'. Causa da morte não foi anunciada. Michael Lonsdale como Hugo Drax em '007 contra o foguete da morte' (1979) Divulgação/MGM O ator francês Michael Lonsdale, que participou de filmes como "O nome da rosa" e gravou com Luis Buñuel, morreu nesta segunda-feira (21), em Paris, aos 89 anos, anunciou seu agente à AFP. A causa da morte não foi revelada. Ao longo de 60 anos de carreira, Lonsdale fez mais de 200 papeis no cinema, teatro e televisão, atuando em projetos em idiomas frânces e inglês. Nascido na França, ele estudou pintura antes de se dedicar à atuação. Além de estrelar "O nome da rosa", ele também esteve em "007 Contra o Foguete da Morte" (1979), no qual interpretou o vilão Hugo Drax, "O Dia do Chacal" (1973), "Ronin" (1998), entre outros trabalhos. Seu trabalho mais recente para o cinema foi em "Sculpt", em 2016. Segundo a BBC, em 2012 o ator concedeu uma entrevista para o site Mi6 HQ, onde foi questionado se atuar como o vilão em 007 trouxe algum impacto negativo em sua carreira. "Pelo contrário", rebateu o ator. "Porque eu fiz tantos filmes que não foram realmente muito populares e não fiz muito dinheiro, então eu pensei que eu poderia gostar de estar em um filme rico." Michael Lonsdale, em foto de fevereiro de 2011 Jacques Brinon/AP/Arquivo Michael Lonsdale em 'O Nome da Rosa" Neue Constantin Film/Cristaldi/Collection Christophel via AFP/Arquivo
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emmy 2020: afinal, teremos todos que ver ‘schitt’s creek’?
Jennifer Anniston e Jimmy Kimmel foram alguns dos poucos que apareceram presencialmente no Emmy 2020 The Television Academy e ABC Entertainment/AP Não, eu não vi “Schitt’s Creek” e aí fiquei obviamente irritada com todos os prêmios de comédia do Emmy 2020 terem ido pra essa série, que muito fofamente celebrava sua temporada final, numa festinha bem simpática. Vamos ter que ver essa série, né? Eu realmente duvido, mas duvido muito que seja melhor que sua concorrente maravilhosa “Curb Your Enthusiasm” (HBO), por exemplo, ou que a outra maravilhosa “Mrs Maisel” (Prime Video), mas acho que terei que pagar para ver (literalmente, porque terei que assinar maaais um serviço de streaming, o Paramount, que dá pra assinar dentro do Prime Video). Mas, de qualquer maneira, achei este Emmy 2020 em meio à pandemia bem divertido. Foi legal ver o povo em casa, as famílias gritando a cada vitória, uns discursos legais. Jimmy Kimmel na apresentação estava ótimo. Veja todos os ganhadores do Emmy 2020 O que tem de série boa pra ver agora? 10 séries imperdíveis Adorei todos os prêmios para “Watchmen” (HBO), mesmo os não tão merecidos (tipo o Yahya Abdul-Mateen II, né). Vibrei especialmente com a sensacional Regina King. Já estava conformada que a legalzinha porém superestimada “Succession” (HBO) ia levar quase tudo – gostei bastante do prêmio para Jeremy Strong, acho que nem ele esperava. Adorei Zendaya ganhando como atriz por “Euphoria” (série teen incrível da HBO) e tendo a melhor comemoração em família de todas. E amei Julia Garner ganhando como melhor atriz dramática pela sempre excelente “Ozark” (Netflix). Amei também a coragem de não premiarem Meryl Streep por sua participação bem ruinzinha em “Big Little Lies”, ufa. Ninguém nunca tem coragem de não dar o prêmio pra ela. O prêmio mais óbvio de todos foi também um dos mais merecidos: Mark Ruffalo arrasando e nos deprimindo em “I Know this Much is True” (HBO). E a linda “Unorthodox” ter ganho um prêmio de direção também me fez vibrar. Teve também uma semi-reunion de "Friends", mas as plásticas e preenchimentos faciais da Rachel e da Monica roubaram o protagonismo e eu não consegui ficar empolgada, apenas pensava "Gente, só a Phoebe continua uma pessoa normal". No fim, foi um Emmy bem direitinho… * Ah! Este blog está completando 15 anos de vida. Obrigada a todos os queridos leitores pela companhia.
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Criador do DeLorean do filme ‘De Volta para o Futuro’ morre aos 83 anos
Apesar de ser conhecido por adaptar o carro para o filme, Ron Cobb tinha grande carreira como cartunista. Ron Cobb, criador do DeLorean de 'De volta para o futuro' Divulgação Ron Cobb, o criador da versão do DeLorean para o filme "De Volta para o Futuro", morreu nesta segunda-feira (21) aos 83 anos. A informação foi confirmada por sua mulher, Robin Love, ao site americano The Hollywood Reporter. Ainda segundo Love, a causa da morte teria sido Demência de Corpos de Lewy, uma doença degenerativa. Além da esposa, Cobb deixa o filho Nicky. A família vivia em Sydney, na Austrália, para onde o cartunista se mudou no início da década de 1970. Seth Rogen e Michael J. Fox, o Marty McFly, de "De volta para o futuro", entram no palco com um DeLorean, a máquina do tempo do filme. Lucy Nicholson / Reuters Apesar de ser conhecido como o criador da "Time Machine", uma versão cheia de modificações do DeLorean DMC-12, Cobb não tinha uma relação íntima com a indústria automotiva. Sua carreira foi praticamente toda construída como designer e cartunista. Ele foi o responsável por desenhar diversos objetos para "Star Wars" (1977), desenvolveu cenários "Conan, o Bárbaro" (1982) e foi uma espécie de consultor de Steven Spielberg em E.T (1982). VÍDEO: em 2016, G1 conheceu 'carros do cinema' no Salão de Paris G1 mostra os carros do cinema que estão no Salão de Paris VÍDEO: mais conteúdo sobre carros
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Maria Bethânia grava música de Tim Bernardes
Bolero inédito do compositor é uma das novidades do disco feito em estúdio pela intérprete com canções apresentadas no show 'Claros breus'. ♪ Maria Bethânia incluiu música inédita de Tim Bernardes no álbum que está gravando neste mês de setembro com composições extraídas do roteiro do show Claros breus (2019). É a primeira vez que a cantora baiana grava música do talentoso compositor paulistano, projetado nos anos 2010 como vocalista do grupo O Terno. Uma das sensações da música brasileira em 2017, por conta do álbum solo Recomeçar, Bernardes mandou um bolero para Bethânia. A cantora já tinha declarado em entrevistas a admiração pelo cancioneiro de Tim Bernardes. A composição de Bernardes integra repertório que também inclui outras músicas inéditas em disco, casos de A flor encarnada (Adriana Calcanhotto) e de Luminosidade (Chico César). Entre as regravações, há Bar da noite (Bidu Reis e Haroldo Barbosa, 1953) e Da taça (Chico César, 2015), música acoplada com o hit sertanejo Evidências (José Augusto e Paulo Sérgio Valle, 1989) – tal como Bethânia fazia no show Claros breus. Bethânia grava o álbum no estúdio da gravadora Biscoito Fino, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), com banda que inclui músicos como o baixista Jorge Helder.
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Jair Rodrigues é enfocado em documentário que estreia em outubro
Filme sobre o cantor tem duas sessões agendadas na programação online do festival 'É tudo verdade'. Jair Rodrigues em imagem do filme 'Jair – Deixa que digam' Divulgação ♪ Cantor paulista projetado nacionalmente na década de 1960, Jair Rodrigues (6 de fevereiro de 1939 – 8 de maio de 2014) é enfocado em documentário que estreia em 1º de outubro dentro da programação online da 25ª edição do festival É tudo verdade. Uma segunda sessão do inédito filme está agendada para 2 de outubro. Com direção e produção executiva de Rubens Rewald, o filme Jair Rodrigues – Deixa que digam tem título alusivo ao refrão de Deixa isso pra lá (Edson Menezes e Alberto Paz, 1964), música gravada pelo cantor há 56 anos. Um dos maiores sucessos da discografia de Jair, a música Deixa isso pra lá foi gravada com a letra parcialmente falada – peculiaridade que levaria o cantor a propagar que gravou "o primeiro rap brasileiro", embora, a rigor, o canto falado de Deixa isso pra lá nada tenha a ver com o ritmo e a prosódia do universo do hip hop.
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Emmy 2020 registra novo recorde de baixa audiência nos Estados Unidos
6,1 milhões de pessoas em média assistiram à premiação. Em 2019, foram 6,9 milhões. Jennifer Anniston e Jimmy Kimmel foram alguns dos poucos que apareceram presencialmente no Emmy 2020 The Television Academy e ABC Entertainment/AP O Emmy 2020, que premiou os melhores da televisão americana neste domingo (20), registrou um novo recorde de baixa audiência, apesar de seus organizadores terem superado desafios técnicos e administrado com sucesso uma cerimônia remota devido à pandemia. A 72ª edição do Emmy, transmitida de um teatro vazio de Los Angeles com dezenas de indicados e vencedores conectados por videoconferência, foi assistida por uma média de 6,1 milhões de telespectadores nos Estados Unidos, informou a rede ABC nesta segunda-feira(21). Legendado: afinal, teremos todos que ver 'schitt's creek'? 6 curiosidades sobre a cerimônia incomum deste ano Zendaya se torna a mais jovem vencedora de melhor atriz de série dramática Em 2019, 6,9 milhões de pessoas acompanharam a festa e, em 2018, 10,2 milhões, ambos recordes de baixa audiência. A cerimônia foi dominada por três programas: "Watchmen" que ganhou 11 estatuetas, incluindo as categorias antes do evento, "Succession", vencedor do prêmio de melhor série dramática, e "Schitt's Creek", que levou todas as categorias de comédia. Tentando dar um toque positivo às estatísticas, a ABC explicou que os Emmys enfrentam um calendário esportivo muito apertado, com a maioria dos principais esportes profissionais do país retomando os jogos em estádios vazios depois de meses parados. Seus competidores transmitem futebol americano, o esporte mais assistido dos EUA, e os playoffs da NBA. A ABC também destacou uma maior interação nas redes sociais. Nos últimos anos, a audiência das cerimônias de premiação diminuiu consideravelmente. No entanto, a mídia especializada parabenizou a produção do Emmys, que incluiu entregadores de prêmios vestidos com roupas de proteção com desenhos de smoking e as casas dos vencedores. A revista "Variety" chamou de "uma vitória surpresa da produção" e o site Deadline chamou de "melhor cerimônia de premiação" em muito tempo.
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Polícia britânica busca ladrões de cinco armas de James Bond
Uma pistola roubada foi encontrada, mas a Scotland Yard ainda busca outras armas roubadas. Segundo investigador, objetos são de 'valor sentimental'. Pistola usada em 'Die Another Day', filme da franquia 007, apreendida pela Polícia de Londres AFP PHOTO/METROPOLITAN POLICE A Scotland Yard lançou nesta segunda-feira (21) um apelo por testemunhas para tentar encontrar os criminosos que roubaram cinco armas da saga James Bond há seis meses cerca de 20 km ao norte de Londres. No dia 23 de março, à noite, enquanto o Reino Unido estava em confinamento estrito em razão da Covid-19, as armas foram roubadas de seu dono em Enfield. Embora os ladrões tenham sido percebidos pelos vizinhos, eles conseguiram escapar antes que a polícia chegasse. O saque: duas pistolas Beretta, uma "Cheetah" e outra "Tomcat", uma Walther PPK, um revólver Smith and Wesson 44 Magnum e outra pistola Lama calibre 22, que apareceram nos filmes "Um novo dia para morrer", "Na mira dos assassinos" e "Viva e deixe morrer", do agente 007. Roger Moore em '007 – Na mira dos assassinos' (1985) Divulgação Uma dessas armas, a pistola Lama de empunhadura amarela, foi encontrada em abril, enferrujada, em um campo próximo a uma estação de trem em Essex. As outras, algumas peças únicas, não foram encontradas. O revólver Magnum é o único no mundo totalmente cromado. A Walther PPK é a última usada por Roger Moore na cena de "Na mira dos assassinos", em que a atriz Grace Jones (May Day) é jogada da Torre Eiffel de paraquedas. 'Valor sentimental' Um dos responsáveis pela investigação, Paul Ridley, disse em nota que as armas roubadas "são muito reconhecíveis" e "com absoluta certeza" seriam identificadas "pelo público ou por quem as propusesse para compra". Ele ressalta também o "valor sentimental" que estas armas tinham para o seu dono. A polícia divulgou imagens de câmeras de vigilância mostrando um veículo suspeito pouco antes do assalto, um Vauxhall cinza. Os criminosos foram descritos como três homens com sotaque do leste europeu, vestidos com roupas escuras e mascarados. PLAYLIST: Veja mais notícias internacionais
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Michael Chapman, diretor de fotografia de ‘Taxi Driver’ e ‘O fugitivo’, morre aos 84 anos
Mulher do americano, a roteirista Amy Holden Jones, divulgou morte do indicado ao Oscar. Michael Chapman com um pôster feito para a gravação do clipe de 'Bad', de Michael Jackson, no qual trabalhou como diretor de fotografia Reprodução/Instagram/aholdenj O diretor de fotografia Michael Chapman, conhecido por seu trabalho em filmes como "Taxi Driver" (1976) e "O fugitivo" (1993), morreu neste domingo (20) aos 84 anos. A notícia foi divulgada pela mulher do americano, a roteirista Amy Holden jones, nesta segunda-feira (21). A causa da morte não foi informada. "Adeus ao amor da minha vida", escreveu ela em seu perfil no Instagram. Initial plugin text Com mais de 40 filmes na carreira, Chapman foi indicado ao Oscar de melhor fotografia por "Touro indomável" (1980) e "O fugitivo". Em 2004, recebeu um prêmio pela carreira da Sociedade Americana de Diretores de Fotografia. Ele também trabalhou em outras produções renomadas, como "Invasores de corpos" (1978), "Os garotos perdidos" (1987) e "Space Jam: O jogo do século" (1996). Antes de começar na função, ainda foi operador de câmera em clássicos como "O poderoso chefão" (1972) e "Tubarão" (1975). Aposentado, seu último trabalho em Hollywood foi no filme "Ponte de Teratíbia" (2007).
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Xbox Series X vai ter preço de R$ 5 mil no Brasil e Series S vai custar R$ 3 mil
Nova geração de consoles da Microsoft vai ser lançada em novembro no país, mas empresa não divulga data específica. Pré-venda mundial, que começa nesta terça, não vale para o Brasil. Xbox Series X e Xbox Series S Divulgação A Microsoft anunciou nesta segunda-feira (21) que o Xbox Series X vai ser vendido no Brasil pelo preço sugerido de R$ 4.999. Já a versão mais compacta e menos poderosa da nova geração da empresa, o Xbox Series S, custará R$ 2.999. Com lançamento mundial previsto para o dia 10 de novembro, a empresa não confirma se os consoles chegam ao país na mesma data, e dá apenas o mês de novembro como previsão. Além disso, o Brasil não faz parte dos países que receberão a pré-venda a partir desta terça-feira (22). "Em breve compartilharemos mais detalhes sobre a pré-venda para o nosso mercado", afirmou a Microsoft ao G1 através de sua assessoria de imprensa. Nos Estados Unidos, o Series X vai custar US$ 499. Já o Series S será vendido por US$ 299. Compra da Bethesda Nesta segunda, a Microsoft anunciou também a compra da empresa proprietária da Bethesda, dona de franquias clássicas como "Doom" e "The Elder Scrolls", por US$ 7,5 bilhões. A empresa disse que planeja trazer os futuros jogos da desenvolvedora para seu serviço de assinatura mensal, o Game Pass, quando forem lançados no Xbox e em computadores. O serviço agora tem mais de 15 milhões de assinantes, acrescentou a Microsoft.
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Músicas para descobrir em casa – ‘No caminho de Cuba’ (Jaime Alem, 1985) com Elba Ramalho
Capa de 'Fogo na mistura', álbum de Elba Ramalho que trouxe a primeira e única gravação de 'No caminho de Cuba' Antonio Guerreiro ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – No caminho de Cuba (Jaime Alem, 1985) com Elba Ramalho ♪ Em 1985, ano em Jaime Alem assumiu a função de maestro e diretor musical de Maria Bethânia (funções das quais somente seria dispensado em 2012), o artista paulista ainda estava associado a Elba Ramalho. Violonista e arranjador, Alem é também compositor e, pela conexão com Elba, assinou uma das dez músicas que compuseram o repertório do sétimo álbum solo da cantora paraibana, Fogo na mistura, lançado em 1985 pela gravadora Barclay, nome da companhia até 1983 intitulada Ariola. A música de Alem, No caminho de Cuba, se alinhou com o conceito do disco, produzido por Marco Mazzola e pautado pela fusão de gêneros musicais, como já sugeriu o título Fogo na mistura. A letra de Alem fala em mistura de cumbia (ritmo colombiano) com xaxado. Contudo, o arranjo – criado em Miami (EUA) pelo maestro cubano Hector Garrido – caiu mais no suingue da salsa, um dos gêneros que mais representam Cuba no mapa-múndi musical. Quando gravou o álbum Fogo na mistura, Elba tinha acabado de chegar de Cuba e, apaixonada pelos ritmos daquele país e já próxima de grandes compositores cubanos, foi até Miami (EUA) gravar três faixas do disco com músicos cubanos residentes na cidade norte-americana. No caminho de Cuba evidentemente foi uma delas. Adolfo Lancha (bateria), Ed Calle (saxofone), Julio Hernandez (baixo), Luis de la Torre (piano Fender), Oscar Salas (percussão), René Toledo (guitarra) e Tony Concepción (trompete) puseram doses precisas do molho cubano na faixa No Caminho de Cuba. Já Dominguinhos (1941 – 2013) e Severo do Acordeom (1950 – 2015) demarcaram o território brasileiro com os toques arretados das respectivas sanfonas, harmonizadas na gravação com a percussão do triângulo de Sidinho. Em que pese o reforço nacional, o tempero cubano ficou mais forte na faixa do que a pimenta forrozeira. A gravação de No caminho de Cuba ficou mais para Havana do que para Campina Grande. Com arranjo vocal de Jaime Alem, o registro de No caminho de Cuba indicou trilha de latinidade que seria seguida eventualmente por Elba, sobretudo no álbum Devora-me (1993), inteiramente calcado na interação do balanço brasileiro com o suingue tropicaliente da América Latina. Contudo, em relação à composição de Jaime Alem, Elba Ramalho nunca mais voltou a bailar No caminho de Cuba, deixando a música esquecida no álbum de 1985. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 30 : Título: No caminho de Cuba Compositor: Jaime Alem Intérprete original: Elba Ramalho Álbum da gravação original: Fogo na mistura Ano da gravação original: 1985 Regravações que merecem menções: a música No caminho de Cuba nunca foi regravada. ♪ Eis a letra da música No caminho de Cuba : “Um sanfoneiro, no caminho de Cuba Um zabumbeiro, no caminho de Cuba Um triangueiro, no caminho de Cuba Lá um rumbeiro se chegou Foi de congas no baião Misturando la cumbia com xaxado Obatalá, no caminho de Cuba Babaluiaê, no caminho de Cuba Um canto negro, no caminho de Cuba Lá um moreno balançou O meu coração Eu fui visitar uma ilha Que fica no Mar das Antilhas E lá conheci outra raça americana Também filha de Olorum”
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