O cinema está ‘marginalizado e desvalorizado’, diz Scorsese no Festival de Toronto
Diretor foi homenageado na terça-feira (15) com um prêmio honorário por sua trajetória na indústria cinematográfica e fez uma participação virtual em evento. Cineasta Martin Scorsese CCBB/ Divulgação O cinema está sendo "marginalizado e desvalorizado" durante a pandemia do coronavírus, alertou o diretor Martin Scorsese em sua participação virtual no Festival Internacional de Cinema de Toronto. Scorsese, que em outra polêmica disse no ano passado que filmes populares de super-heróis "não são filmes", foi homenageado na terça-feira (15) com um prêmio honorário por sua trajetória na indústria cinematográfica. "O fato de os festivais de cinema continuarem acontecendo – improvisando, adaptando, fazendo tudo funcionar de alguma forma – é muito emocionante para mim", disse o diretor de "Os Bons Companheiros" e "Os Infiltrados", pelo qual venceu um Oscar. "Infelizmente, é cada vez mais comum ver o cinema marginalizado e desvalorizado e, nesta situação, classificado como uma espécie de comida reconfortante", declarou. As salas de cinemas ainda estão fechadas nas principais cidades dos Estados Unidos, como Los Angeles e Nova York. E durante meses, milhões de pessoas em todo o mundo ficaram trancadas em suas casas assistindo televisão e filmes no sofá. O Festival de Toronto, a maior mostra de cinema da América do Norte, está sendo realizado principalmente online este ano. Há algumas poucas exibições em drive-ins e salas fechadas, mas com capacidade limitada. Initial plugin text "O cinema, filmes, longas-metragens, no seu melhor, são uma fonte de encantamento e inspiração", defendeu Scorsese. Os atores britânicos Anthony Hopkins e Kate Winslet também receberam prêmios de carreira na gala virtual de Toronto na terça-feira, ocasião em que ambos também promovem novos filmes já aclamados que podem levá-los ao Oscar. "Estou surpreso que eu continue tendo trabalho… Continue trabalhando na minha idade", disse Hopkins, de 82 anos, que recebeu ótimas críticas por "The Father", um drama comovente sobre demência. Já Winslet apresentou o romance lésbico "Ammonite", que se passa no século 19. Semana Pop #62: Scorsese vs. Marvel e as opiniões que importam para entender disputa
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Luciano finaliza gravação do primeiro álbum solo, ‘A ti entrego’, com músicas religiosas
Luciano em estúdio Reprodução / Instagram Luciano ♪ Luciano Camargo finaliza a gravação de álbum solo, A ti entrego. “Último dia de gravação…”, informou o cantor goiano em rede social ao postar foto em estúdio. No take final da gravação do disco, Luciano gravou a música Eu me rendo, de autoria do compositor Joelson de Castro. Com repertório formado por 15 músicas cristãs dos cancioneiros católico e evangélico (ou gospel, como preferem os artistas do gênero, usando rótulo que reproduz o nome do cancioneiro religioso norte-americano), o álbum A ti entrego é o primeiro trabalho fonográfico de Luciano sem o irmão Zezé Di Camargo, com quem o artista forma dupla desde 1991. Vinicius Leão é o produtor do disco, cujo repertório mistura músicas inéditas com regravações de canções já conhecidas, todas do universo religioso cristão. Uma das 15 canções, Te necessito, é de autoria do cantor e compositor dominicano Jon Carlo e, no disco de Luciano, aparecerá em versão bilíngue, em português e espanhol. O primeiro single do álbum – Tempo, musica de autoria de Anderson Freire, André e Raquel Freire – tem lançamento previsto para outubro. ♪ Eis as 15 músicas do primeiro álbum solo de Luciano, A ti entrego : 1. Reina 2. Oh, glória 3. Eu sou teu 4. Tempo 5. Te necessito 6. Perdão 7. Ele é Jesus 8. Seu templo sou eu 9. Águas tranquilas 10. Tu sabes, Senhor 11. Olhos não viram 12. Exaltado 13. Eu me rendo 14. Obra de amor 15. Templo…
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‘The Batman’: Robert Pattinson é liberado após Covid-19 e gravações recomeçam, diz revista
Filmagens do novo filme do herói tinham sido interrompidas após protagonista testar positivo para coronavírus no começo de setembro. Robert Pattinson em cena de 'The Batman' Reprodução Robert Pattinson foi liberado após se recuperar do novo coronavírus e as gravações de "The Batman" vão recomeçar, de acordo com o site da revista "Variety". As filmagens foram interrompidas no último dia 3 quando "um membro da produção", segundo a Warner Bros. Pictures, testou positivo para a Covid-19. A revista "Vanity Fair" afirmou que Pattinson era a pessoa não especificada, mas o estúdio nunca confirmou a informação. "Depois de um hiato para precauções de quarentena da Covid-19, a gravação de 'The Batman' na Inglaterra agora retornou", disse um porta-voz da Warner à "Variety". Além do ator, membros do elenco e da equipe que tiveram contato com ele também ficaram de quarentena. Assista ao trailer de 'The Batman' O novo filme do personagem dos quadrinhos da DC, que tem Robert Pattinson ("O farol") no papel do herói, é dirigido por Matt Reeves ("Planeta dos macacos: A guerra"). O elenco de "The Batman" ainda conta com Zoe Kravitz ("Big little lies") como a Mulher-Gato, Paul Dano ("Os suspeitos") como o Charada, Colin Farrell ("Animais fantásticos e onde habitam") como o Pinguim, Jeffrey Wright ("Westworld") como o comissário Gordon e Andy Serkis (da trilogia "O planeta dos macacos") como o mordomo Alfred. A previsão da estreia do filme nos Estados Unidos é no dia 1º de outubro de 2021.
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Banksy perde batalha legal por direitos de grafite icônico
Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia determinou que anonimato do artista significa que ele não pode ser identificado como proprietário intelectual. Obra mais conhecida de Banksy Divulgação O artista de rua britânico Banksy perdeu uma batalha legal de dois anos com uma empresa de cartões comemorativos por seu grafite "The Flower Thrower", depois da decisão de que o anonimato significa que ele não pode ser identificado como proprietário intelectual. A decisão do Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO), com sede na cidade espanhola de Alicante, diz respeito a uma das obras mais famosas de Banksy. Nela, um homem de boca coberta lança flores como se fossem coquetéis molotov. A obra apareceu pela primeira vez em um muro em Jerusalém em 2005. O misterioso artista, cujas obras estão em edifícios de todo o mundo, obteve em 2014 a marca registrada da União Europeia para esta imagem. Porém, há dois anos, a empresa de cartões comemorativos Full Color Black, queria usar a mesma imagem. Ela lançou uma batalha judicial argumentando que a marca registrada foi obtida de má-fé, porque o artista nunca pretendeu usá-la aplicada a bens ou serviços. Uma justificativa com a qual as autoridades europeias competentes em matéria de propriedade intelectual já concordaram. "É claro que quando [Banksy] solicitou a marca registrada da UE, ele não tinha a intenção de usar o símbolo para comercializar bens ou fornecer serviços", observou o escritório de propriedade intelectual, acrescentando que o anonimato do artista joga contra ele. O escritório acrescentou que, para proteger os direitos autorais, o artista "teria que perder o anonimato, o que o prejudicaria". Este anonimato, frisou o EUIPO, significa que "não pode ser identificado como o dono inquestionável das referidas obras". O escritório europeu finalmente decidiu que a marca registrada é inválida e ordenou que Banksy e seu advogado paguem os custos incorridos no processo pela empresa Full Color Black. A decisão pode ser apelada dentro de dois meses.
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Bolsas dos EUA fecham sem direção única, com novo tombo das ações de tecnologia
O índice tecnológico Nasdaq fechou em queda de 1,25%, o S&P 500 recuou 0,46%, e o Dow Jones subiu 0,13%, na contramão de seus pares. Nasdaq fechou em queda de 1,25%, a 11.050,47 pontos Brendan McDermid/Reuters Os índices acionários de Nova York fecharam sem direção única nesta quarta-feira (16), apesar do Federal Reserve (Fed, o BC americano) sinalizar que manterá a meta da sua taxa de juros de referência em níveis próximos de zero até pelo menos o fim de 2023. As ações de tecnologia, que ficaram em segundo plano nos últimos dias, voltaram a liderar as perdas em Nova York. Após ajustes, o índice tecnológico Nasdaq fechou em queda de 1,25%, a 11.050,47 pontos, anotando a pior performance na sessão. O S&P 500 recuou 0,46%, a 3.385,49 pontos, enquanto o Dow Jones subiu 0,13%, na contramão de seus pares, a 28.032,38 pontos. O Fed seguiu o roteiro amplamente esperado e anunciou nesta quarta que manterá a meta da taxa dos Fed Funds (a sua taxa de juros de referência) estável no intervalo entre 0% e 0,25%. A autoridade monetária americana anunciou também que a taxa de desconto permanece estável a 0,25% e que não ampliará o volume dos seus programas de compras de ativos. O BC americano revisou também as suas projeções, indicando que a meta de juros deve permanecer estável em níveis próximos de zero por todo o período coberto pelas projeções. Os números indicaram também a expectativa de que a inflação não deve ultrapassar a meta de 2% em nenhum momento até 2023, reforçando a expectativa de juros estáveis até o fim do período. Com apoio do Brasil, candidato dos EUA é eleito presidente do BID A expectativa de alguns analistas de que o Fed daria mais detalhes sobre a estratégia da autoridade monetária para a inflação foram frustradas, porém, com o presidente da instituição, Jerome Powell, decidindo não dar números exatos, mesmo depois de ser questionado. A reunião concluída hoje foi a primeira após o Fed anunciar a adoção de uma abordagem de meta de inflação média (AIT). De acordo com a nova abordagem, o Fed permitirá que o nível de preços da economia supere temporariamente a meta de 2%, para compensar períodos anteriores em que permaneceu abaixo desse nível, efetivamente elevando a meta de juros da instituição. Destaques do pregão As ações de tecnologia voltaram a protagonizar os movimentos no mercado acionário americano. O setor ficou na ponta negativa do S&P 500, fechando em queda de 1,56%, seguida pelas perdas de 1,21% das ações de serviços de comunicação. Entre as ações específicas, destaque para a oferta pública inicial (IPO) de ações da Snowflake, uma companhia de armazenamento em nuvem do Vale do Silício, na Califórnia. Na sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), a ação da companhia fechou com valorização de 112,88%, a US$ 255,45, depois que a Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, concordou em investir US$ 250 milhões na empresa. Os papéis do grupo de empresas conhecido como "Faang" fecharam em queda: Facebook recuou 3,27%, Apple desvalorizou 2,95%, Amazon caiu 2,47%, Netflix fechou em queda de 2,45% e Alphabet, dona da Google, recuou 1,50%.
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Guedes convoca equipe e faz reunião de mais de quatro horas no Ministério da Economia
Reunião foi convocada para alinhar discurso da equipe econômica. Nesta semana, Bolsonaro criticou proposta divulgada pelo secretário especial de Fazenda sobre congelar aposentadorias. Paulo Guedes convoca reunião com secretários para dar ‘um freio de arrumação’
O ministro da Economia, Paulo Guedes, convocou nesta sexta-feira (16) a equipe de secretários e assessores especiais da pasta para uma reunião na sede do ministério, em Brasília. O encontro começou às 19h e acabou por volta das 23h10.
Segundo apurou a GloboNews, a reunião foi convocada para alinhar o discurso da equipe econômica, evitando desencontros como a fala recente do secretário especial de Fazenda da pasta, Waldery Rodrigues.
>> Saiba mais abaixo quem participou da reunião.
No domingo (13), Waldery disse ao G1 que a equipe econômica chegou a estudar o congelamento de benefícios como aposentadorias e pensões a fim de criar o programa Renda Brasil, substituto do Bolsa Família. Outra medida discutida foi a redução do seguro-desemprego.
Nesta terça (15), contudo, o presidente Jair Bolsonaro disse que cogitar esse tipo de ação é um "devaneio". Afirmou ainda que está "proibido" falar em Renda Brasil no governo dele.
"E a última coisa, para encerrar: até 2022, no meu governo, está proibido falar a palavra Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final", afirmou Bolsonaro em um vídeo publicado em uma rede social.
"Congelar aposentadorias, cortar auxílio para idosos e pobres com deficiência, um devaneio de alguém que está desconectado com a realidade", completou o presidente.
>> Veja no vídeo abaixo a análise da comentarista Cristiana Lôbo, da GloboNews, sobre a reunião de Guedes com a equipe econômica:
Cris Lôbo: ‘Reunião convocada por Paulo Guedes é para botar ordem na casa’
Quem participou da reunião com Guedes
Na saída do encontro, a secretária do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier, se limitou a dizer que uma foi uma "reunião de trabalho" e que Guedes quer retomar as reuniões presenciais, até então feitas por videoconferência, em razão da pandemia do novo coronavírus.
Segundo a agenda de Paulo Guedes, participaram do encontro:
Marcelo Guaranys: secretário-executivo do Ministério da Economia;
José Tostes: secretário especial da Receita Federal;
Ricardo Soriano: procurador-geral da Fazenda Nacional;
Waldery Rodrigues: secretário especial de Fazenda;
Roberto Fendt: secretário especial do Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (por videoconferência);
Bruno Bianco: secretário especial de Previdência e Trabalho;
Carlos Da Costa: secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade;
Diogo Mac Cord: secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados;
Caio Paes Andrade: secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital;
Martha Seillier: secretária especial do Programa de Parcerias de Investimentos;
Daniella Marques: chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos;
Marcelo Siqueira: chefe da Assessoria Especial do ministro.
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Veja as vagas de emprego do Sine para 17 de setembro em Macapá e Santana; inscrições são pela web
Há oportunidades para serviços gerais, operadora de caixa de supermercado, pintor de obras, salgadeiro, entre outros. Uma das vagas ofertadas pelo Sine no Amapá é para serviços gerais Letícia Mori/BBC O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego em Macapá e Santana para quinta-feira (17). O atendimento ao público está suspenso nas sedes do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet. Para os candidatos de Macapá, o endereço de e-mail é sinetrabalhador@sete.ap.gov.br; já para os de Santana é o sinesantana@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para quinta-feira: Macapá almoxarife caseiro conferente de logística costureiro em geral mecânico de veículos automotores (diesel) pintor de obras salgadeiro secretaria executiva servente de obras serviços gerais vendedor pracista Santana operadora de caixa de supermercado (experiência de 6 meses em CTPS) Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá
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Auxílio Emergencial: beneficiários do Bolsa Família começam a receber a 1ª parcela de R$ 300
Também nesta quinta, a Caixa libera saques e transferências de parcelas para beneficiários fora do Bolsa, nascidos em dezembro e aprovados até o sexto lote do benefício. Os beneficiários do programa Bolsa Família começam a receber a partir desta quinta-feira (17) a primeira das 4 parcelas de R$ 300 do Auxílio Emergencial residual. Os primeiros a receber são aqueles cujo número final do NIS é 1. Serão 1,6 milhão de beneficiários nesta quinta, que irão receber R$ 428,6 milhões. O calendário, sempre pela numeração do benefício, segue até 30 de setembro (veja no calendário mais abaixo). Auxílio Emergencial: beneficiários que começaram a receber após abril terão direito a menos parcelas de R$ 300 Também nesta quinta, a Caixa Econômica Federal (CEF) libera saques e transferências de novas parcelas do Auxílio Emergencial, para 3,8 milhões de beneficiários do programa nascidos em dezembro. Com isso, a Caixa conclui mais um ciclo de pagamentos do benefício. O calendário de pagamentos das parcelas adicionais do Auxílio, de R$ 300, ainda não foi divulgado. Segundo a Caixa, isso deve acontecer nos próximos dias. Estão nesse grupo todos os trabalhadores do Cadastro Único fora do Bolsa Família e os inscritos por meio do site ou aplicativo do programa aprovados até o sexto lote. As liberações para os trabalhadores do sétimo lote, e aqueles que foram aprovados em lotes anteriores mas tiveram os pagamentos reavaliados em agosto, terão saques liberados mais tarde. Todos já podiam usar os recursos para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual.(veja nos calendários mais abaixo). Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL VEJA QUEM PODE SACAR A PARTIR DESTA QUINTA: Trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app, nascidos em dezembro poderão sacar ou transferir: aprovados no primeiro lote poderão sacar a terceira e a quarta parcelas; aprovados no segundo lote poderão sacar a segunda e a terceira parcelas; aprovados no terceiro lote poderão sacar a segunda parcela; aprovados no quarto lote poderão sacar a primeira e a segunda parcelas; aprovados no quinto e sexto lotes poderão sacar a primeira parcela; aprovados no primeiro lote, mas que tiveram o benefício suspenso, poderão sacar a terceira e quarta parcelas Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Calendários de pagamento Veja abaixo os calendários de pagamento da parcela atual. Clique aqui para ver o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial. Auxilio Emergencial Residual Bolsa Família – 1ª parcela Economia G1 Lote 1, Parcela 4 Economia G1 Lote 2, Parcela 3 Economia G1 Lotes 3 e 4, Parcela 2 Economia G1 Lote 5, Parcela 1 Economia G1 Auxílio Emergencial, Lote 6 Parcela 1 Economia G1 Auxílio Emergencial, Lote 1 (retomada), Parcelas 3 e 4 Economia G1 VÍDEOS: últimas notícias sobre auxílio emergencial
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Países europeus que protestam contra desmatamento no Brasil compraram mais de US$ 6 bilhões do agro brasileiro no ano
É o equivalente a 10% do que o país faturou com exportações entre janeiro e agosto. Em carta, nações disseram que o aumento do desmatamento dificulta a compra de produtos brasileiros por consumidores do continente. Produtos brasileiros perdem espaço no exterior por causa do desmatamento na Amazônia Os países europeus que disseram nesta semana que o aumento do desmatamento dificulta compras de produtos do Brasil foram responsáveis por cerca de 10% do que o agronegócio brasileiro faturou com exportações neste ano, de janeiro a agosto. Alemanha, Dinamarca, França, Itália, Holanda, Noruega, Reino Unido e Bélgica, que assinaram carta ao governo brasileiro criticando "altas taxas" de "desflorestamento", compraram US$ 6,77 bilhões em produtos agropecuários do Brasil no período, o equivalente a 9,71% do que o setor vendeu ao exterior (US$ 69,6 bilhões). Para efeito de comparação, a China, maior cliente do agro, importou US$ 26,43 bilhões de janeiro a agosto, representando 37,96% das exportações brasileiras em valores. Esses oito países europeus gastaram 4,15% mais com produtos do agro brasileiro do que em relação ao mesmo período de 2019 – o setor viu um crescimento nas exportações mesmo com a pandemia. Vendas do agro a países da Europa Juliane Souza/G1 Parte desse grupo também concorre com o Brasil no fornecimento mundial de alimentos e conta com subsídios da União Europeia para conseguir mais competitividade frente ao produto brasileiro (leia mais abaixo). O que compram? Somando a compra dos oito países, café verde, soja em grãos, farelo de soja e carnes foram os itens mais negociados. Desses produtos, um pouco da soja e boa parte da produção de carne bovina vêm do bioma Amazônia, onde houve aumento nos alertas de desmatamento em agosto. Países europeus cobram Brasil por medidas para conter o desmatamento na Amazônia Na liderança desses países está a Holanda, que importou US$ 2,63 bilhões de janeiro a agosto deste ano, crescimento de 21,2% na comparação com o ano passado. A compra holandesa foi, principalmente, de soja em grãos (US$ 1,07 bilhão), farelo de soja (US$ 478,4 milhões) e suco de laranja (US$ 291,6 milhões). Na sequência está a Alemanha, que comprou US$ 1,16 bilhão do nosso país, queda de 4,98% em relação ao ano passado. Café verde (US$ 582,3 milhões), farelo de soja (US$ 354,4 milhões) e carne de frango (US$ 42,2 milhões) foram os itens mais importados. ONGs e empresários cobram governo contra desmatamento Completa o top-3 a Bélgica, que comprou US$ 858,9 milhões do agronegócio brasileiro, queda de 22% em relação ao ano passado. O motivo da baixa é que o país comprou quase 50% menos suco de laranja do Brasil. Porém, vale lembrar que o principal polo de produção da fruta do país fica no Sudeste, não na Amazônia. Café verde (US$ 229,8 milhões), fumo (US$ 270,9 milhões) e suco de laranja (US$ 223,5 milhões) lideram as importações. Pressão dos consumidores Os oito países enviaram na terça-feira (15) uma carta ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em que dizem que o aumento do desmatamento dificulta a compra de produtos brasileiros por consumidores do continente. O documento é assinado pela Parceria das Declarações de Amsterdã, grupo formado por Alemanha (atualmente na presidência), Dinamarca, França, Itália, Holanda, Noruega e Reino Unido. Os sete países europeus dizem estar comprometidos em liminar o desmatamento das cadeias de produtos agrícolas vendidos para a Europa. A Bélgica também assinou a carta aberta. “Na Europa, há um interesse legítimo no sentido de que os produtos e alimentos sejam produzidos de forma justa, ambientalmente adequada e sustentável. Como resposta a isso, agentes comerciais, como fornecedores, negociantes e investidores, vêm refletindo cada vez mais esse interesse em suas estratégias corporativas”, afirma um trecho da carta. O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores mundiais de alimentos. Isso o torna um fornecedor seguro e consistente, porém, o abalo na imagem do país em relação à preservação do meio ambiente pode fechar mercados. “A maior pressão vem do consumidor para cima, o chamado 'bottom-up'. As empresas até têm alguma dose de repúdio interno (ao desmatamento), mas estão sempre de olho nos consumidores, que são mais sensíveis às notícias”, explica Carlos Coelho, professor de relações internacionais da PUC-Rio. O país vem sofrendo, desde a crise das queimadas na Amazônia no ano passado, pressão de empresas e investidores sobre o aumento no desmatamento. “A nossa preocupação é chegar em um momento onde o preço mais baixo do produto brasileiro não compense o nível de reclamações dos consumidores”, acrescenta Coelho. Vista aérea de área queimada na Amazônia, perto de Apuí, no Amazonas, no dia 11 de agosto. Ueslei Marcelino/Reuters O grupo de países diz que ações tomadas pelo Brasil no passado, como o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desflorestamento na Amazônia Legal, o Código Florestal Brasileiro e a Moratória da Soja na Amazônia, são reconhecidos pelo efeito que tiveram na redução do desmatamento. Porém, alerta que o desmatamento aumentou em “taxas alarmantes”. Isso, segundo o grupo de países, criou uma preocupação na comunidade europeia. Embora demonstrem preocupação, a declaração dos europeus também tem um contexto político, além da questão ambiental. Os países do continente contam com grandes subsídios da União Europeia para que possam concorrer com o produto brasileiro. Subsídios para a produção rural na União Europeia atingiu cifras bilionárias em 2017 Diana Yukari/G1 Dos países que assinam a carta, a França é a maior potência agrícola do bloco, concorrendo com o Brasil especialmente na produção de soja, leite e derivados. A Alemanha também é outro grande produtor mundial, especialmente de carnes. Efeitos a longo prazo Para Carlos Coelho, professor da PUC-Rio, embora esses oito países estejam bem atrás da China, os europeus ainda têm grande influência no mercado mundial. Na avaliação dele, a queixa pode prejudicar um grande objetivo do governo brasileiro, que é o de sacramentar o acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Em entrevista ao G1 em junho, o embaixador da Alemanha no Brasil, Georg Witschel, disse que o aumento do desmatamento na Amazônia está tornando “cada vez mais difícil” a ratificação do acordo de livre comércio entre os blocos. Mourão diz que acordo do Mercosul com União Europeia 'parece que começou a fazer água' “A carta gera mais barulho, e todo barulho significa fragmentação da capacidade negocial brasileira, inclusive do Acordo União Europeia-Mercosul”, explica Coelho. O pacto, que depende ainda da aprovação de todos os países envolvidos, traria fôlego para a economia e gera grande interesse para a agropecuária brasileira. Resposta do governo brasileiro Mourão, que presidente o Conselho da Amazônia, disse a jornalistas na quarta-feira (16) que o tema foi tratado em reunião dele com os ministros Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Tereza Cristina (Agricultura). O vice-presidente afirmou que Itamaraty deve procurar o embaixador da Alemanha para conversar sobre o posicionamento dos oito países. Ele também informou que o governo brasileiro vai organizar uma viagem de embaixadores à Amazônia. Sem provas, Mourão diz que opositor no Inpe prioriza divulgação de dados negativos "A decisão é que o Itamaraty vai conversar com o embaixador alemão. Na carta, eles colocam os representantes deles à disposição para o diálogo, daí nós estamos planejando aquela viagem, que já falei para vocês, à Amazônia, que vai ser feita no final de outubro. Então, é isso que debatemos ali", afirmou o vice-presidente. Segundo Mourão, o Brasil não esconde a situação da Amazônia, mas não vai aceitar narrativas “simplistas” ou "distorcidas". Ele afirmou que os crimes ambientais prejudicam a imagem do país e atrapalham negócios. "Os crimes ambientais deixam nosso país vulnerável a campanhas difamatórias, abrindo caminho para que interesses protecionistas levantem barreiras comerciais injustificáveis contra as exportações do agronegócio", disse Mourão. VÍDEOS: tudo sobre agronegócio
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Para 96,7%, home office será diferencial na hora de escolher um emprego, diz pesquisa
Levantamento da Workana revela ainda que 94,2% dos profissionais com carteira assinada querem continuar trabalhando remotamente. Especialistas alertam para cuidados com a postura durante home office
Quanto mais a pandemia se prolonga e algumas empresas estendem o home office, mais os colaboradores e gestores passam a enxergar o trabalho remoto como uma alternativa que veio para ficar. Pesquisa da Workana, plataforma que conecta freelancers a empresas, mostra que, para 96,7% dos profissionais entrevistados, o benefício do home office será um diferencial na hora de escolher a empresa onde desejam trabalhar. Já 94,2% dos profissionais com carteira assinada gostariam de continuar trabalhando remotamente após a pandemia.
O levantamento foi realizado entre abril e maio com 2.810 entrevistados entre CLTs, gestores, empreendedores e freelancers.
Trabalhar com foco em resultados é possível, bem como cumprir todas as tarefas sem a necessidade de estar em um escritório durante 8 horas por dia, sem contar o tempo gasto em deslocamento. Foi o que apontaram 91% dos CLTs entrevistados.
E a opinião dos gestores não foi muito diferente: 84,2% deles pensam em promover o trabalho remoto e acreditam que o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal é um aspecto que terão de priorizar, considerando também a flexibilidade de horários.
Para o country manager da Workana no Brasil, Daniel Schwebel, esses números altos e positivos sobre o home office mostram que os trabalhadores provaram uma nova realidade e gostaram.
"As pessoas têm se atentado mais à qualidade de vida, à importância de estar em um ambiente confortável, junto à família, e com mais liberdade", diz.
Mas, por que todas as vantagens dessa modalidade de trabalho não eram notadas antes?
Segundo a pesquisa da Workana, 59,1% dos líderes de empresa responderam que, mesmo antes da pandemia, sempre incentivaram o home office. Porém, não é que os colaboradores dizem, tanto que só 36,3% dos profissionais CLT afirmaram que o trabalho remoto era incentivado nas empresas antes do isolamento social.
Schwebel acredita que o motivo dessa diferença de opiniões pode estar na dificuldade em abandonar padrões antigos – que até então mantinham todos na zona de conforto, num ambiente de trabalho controlado -, para identificar as novas necessidades dos líderes e colaboradores e se readequar.
As empresas que mudaram rapidamente seus padrões, ouvindo mais seus funcionários, foram as que demonstraram ter se adaptado mais facilmente ao “novo normal”.
Para 35,2% dos profissionais, o trabalho ficará mais flexível e o sucesso será medido pelo resultado oferecido e não pelas horas trabalhadas. Para 17,2%, haverá mais liberdade e autonomia no trabalho e, mais do que nunca, os chefes terão que se tornar líderes; e 16,4% acreditam que a empresa deverá ter uma comunicação mais transparente para que o colaborador esteja alinhado com seus objetivos, mesmo à distância.
Da ótica dos gestores, os dados mostram que as prioridades e desafios daqui para frente – que vêm ao encontro das necessidades dos trabalhadores – estão ligados exatamente à comunicação, mas também à empatia. Para 28,6% dos líderes, o desafio está em gerar mais flexibilidade nas horas de trabalho para garantir o equilíbrio entre vida e trabalho, e para 14,3%, oferecer alguma solução para ajudar os pais que trabalham em casa com crianças.
Melhora da tecnologia
Outra barreira encontrada por colaboradores e empresas diante dessas mudanças é o aprimoramento da tecnologia e da conectividade. Na atual conjuntura, a estrutura ou a falta do departamento de TI, por exemplo, podem ditar se o home office será uma experiência positiva ou não para um negócio.
Para que a continuidade do trabalho remoto se dê de forma eficiente, 35,7% das empresas disseram que precisarão melhorar a tecnologia e a conectividade e, para 7,1%, será prioridade atualizar computadores e servidores para que os funcionários possam usá-los normalmente em casa.
Assista à live Agora É Assim? sobre o trabalho pós-pandemia:
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