Gabriel Elias se une a Vitor Kley no single ‘Somos instantes’
Faixa integra o álbum 'Música pra curar brasileira', previsto para ser lançado em novembro. ♪ Anunciado por Gabriel Elias em abril com a edição do single Pensamentos soltos, o álbum Música pra curar brasileira tem lançamento previsto para novembro. Mas alguns singles já vêm sendo postos em rotação, como manda a lei de mercado fonográfico cada vez mais receptivo a músicas e mais refratário a álbuns conceituais. O single Fruta doce foi lançado em 24 de junho. Diferente de tudo saiu em 21 de agosto, apresentando a faixa gravada pelo cantor, compositor e músico mineiro com o grupo Atitude 67. O quarto single do álbum Música pra curar brasileira, Somos instantes, tem lançamento agendado para sexta-feira, 18 de setembro, e une Gabriel Elias a Victor Kley na gravação de música inédita de autoria de Gabriel. Capa do álbum 'Somos instantes', de Gabriel Elias com Vitor Kley Divulgação Assim como as demais faixas do álbum, Somos instantes foi gravada pelo artista mineiro durante o período de isolamento social no estúdio da própria casa, na cidade de São Paulo (SP). Mas a canção foi composta em 2019 e chamou a atenção de Vitor Kley quando o cantor gaúcho ouviu trecho de Somos instantes postado em rede social de Gabriel. Amigo de Gabriel, Vitor praticamente se convidou para o dueto nessa canção composta pelo colega sem pensar em colaboração. “Essa foi uma música que escrevi para mim mesmo. Somos instantes é canção que fala sobre a vida, sobre dar valor às coisas a que se tem que dar valor, como, por exemplo, as pessoas que a gente ama, nossa paz e nosso sonhos. É sobre enxergar que só temos um agora e é preciso viver do jeito que você quer”, conceitua Gabriel Elias. Gravitando entre o reggae e o pop nacional de estilo good vibes, o álbum Música pra curar brasileira também conta com a participação da banda mineira de reggae Onze:20. Embora calcado no violão de Gabriel Elias, o disco foi gravado com banda e teve a produção orquestrada pelo artista através de aplicativos de videoconferência.
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Kim Kardashian congela contas no Facebook e Instagram em protesto contra discurso de ódio
'A desinformação compartilhada nas redes sociais tem um impacto grave em nossas eleições e mina nossa democracia', escreveu ela. Kim Kardashian posa para foto no MTV Video Music Awards 2016, em Nova York REUTERS/Eduardo Munoz/File photo Kim Kardashian West vai congelar suas contas no Facebook e no Instagram a partir de quarta-feira (16), como parte de uma campanha para que as redes sociais impeçam a disseminação do ódio e da desinformação. "A desinformação compartilhada nas redes sociais tem um impacto grave em nossas eleições e mina nossa democracia", escreveu ela nesta terça-feira (15) em uma publicação no Instagram, ao se juntar à campanha "Stop Hate for Profit", que tem pressionado o Facebook a remover o discurso de ódio. Initial plugin text A campanha, lançada em 2020, ganhou o apoio de dezenas de grandes empresas e celebridades em um boicote publicitário contra a gigante da mídia social. Kardashian West, mulher de negócios e estrela de reality show, se tornou uma influente defensora da mudança social nos últimos meses, levando a questão da mudança climática para seus milhões de seguidores e fazendo lobby na Casa Branca para a reforma da justiça criminal dos Estados Unidos. Com 188 milhões de seguidores no Instagram, Kardashian West tem uma das 10 contas mais seguidas em todo o mundo. O Facebook não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A empresa tem afirmado que vai se juntar a grupos de direitos civis e especialistas para desenvolver mais ferramentas de combate ao discurso de ódio. Outras celebridades e atores, incluindo Kerry Washington, Jennifer Lawrence e Sacha Baron Cohen, também tuitaram nesta terça pedindo ao Facebook que faça mais para impedir a disseminação de desinformação.
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Elba Ramalho é diagnosticada com Covid-19: ‘Rezem por mim’, diz em vídeo
Artista publicou um vídeo em uma rede social, informando que ela e a filha testaram positivo para a doença. Ambas estão isoladas em casa. Cantora paraibana Elba Ramalho é diagnosticada com Covid-1 Reprodução/Instagram/@elbaramalho Elba Ramalho publicou um vídeo em seu perfil em uma rede social, informando que teve diagnóstico positivo para Covid-19. A cantora disse nesta terça-feira (15), ainda, que a filha dela também testou positivo para a doença há dois dias. Segundo a cantora, as duas, que apresentam sintomas leves da infecção pelo novo coronavírus, estão fazendo isolamento em casa. “Nada tão grave, por enquanto. Espero que não agrave a situação, até porque é um vírus muito traiçoeiro. Mas até agora está dando tudo certo. Peço que vocês rezem por mim e por ela [a filha de Elba]”, disse. Elba Ramalho completou 69 anos no último dia 17 do mês passado. Ela fez uma live há menos de um mês, em 22 de agosto, para celebrar a data em Trancoso, na Bahia. Cantora paraibana Elba Ramalho é diagnosticada com Covid-19
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Theatro Municipal de São Paulo cancela todas as atrações presenciais em 2020
Decisão foi anunciada em meio à expectativa de que a capital paulista avance para a fase verde do plano estadual de flexibilização econômica, que permitirá a volta das atividades culturais, segundo o prefeito Bruno Covas. Fachada do Theatro Municipal de São Paulo, no centro da capital paulista, em foto de 2019. Celso Tavares/G1 O Theatro Municipal de São Paulo, no Centro da capital paulista, anunciou nesta terça-feira (15) o cancelamento de todas as atrações ao vivo previstas até o fim do ano de 2020. Segundo o Instituto Odeon, responsável pela gestão do local, a decisão foi tomada em conjunto com a Fundação Theatro Municipal e com a Secretaria Municipal de Cultura para proteger os artistas e colaboradores e evitar o contágio pelo coronavírus. A decisão vale também para a Praça das Artes, que é igualmente gerida pelo Instituto Odeon. Foram canceladas as óperas, a temporada do Balé da Cidade, os concertos presenciais da Orquestra Sinfônica Municipal, da Orquestra Experimental de Repertório, do Coral Paulistano, do Coro Lírico e do Quarteto de Cordas. Espectadores que compraram ingressos para espetáculos que foram interrompidos por conta da pandemia poderão solicitar o reembolso dos valores por meio do site do teatro. O anúncio ocorre em meio à expectativa de que a cidade de São Paulo avance para a fase verde do Plano São Paulo de flexibilização da economia nos próximos dias. Atividades culturais como teatro e cinemas têm autorização do governo estadual para reabrirem em cidades que estão há mais de 28 dias na fase amarela do plano. Embora a capital paulista já atenda ao requisito, o prefeito Bruno Covas (PSDB) afirmou que só vai liberar as atividades após o avanço para a fase verde. No início de agosto, o prefeito disse que a capital paulista deve avançar para a fase verde da reabertura na segunda quinzena de setembro. Na última reclassificação do Plano São Paulo, que aconteceu na sexta-feira (11), a cidade de São Paulo se manteve na fase amarela, mas alguns dos indicadores de saúde já foram compatíveis com a fase verde. A expectativa do prefeito é de que a cidade avance de fase ainda neste mês. Theatro Municipal cancela atrações deste ano
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‘Foi um milagre. É bom demais estar vivo’, diz cantor Maurício Manieri após sofrer infarto em SP
Cantor foi submetido a um cateterismo nesta segunda (14). Ele sentiu 'fortes dores no peito' na sexta-feira (11) e foi internado no Hospital São Luiz, em São Caetano do Sul, na Grande SP. Cantor Maurício Manieri agradece carinho dos fãs ao se recuperar de um infarto em SP O cantor Maurício Manieri gravou nesta terça-feira (15) um vídeo agradecendo o carinho e as orações dos fãs, após sofrer um infarto e ter sido internado na última sexta-feira (11) em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Ainda no leito do hospital onde foi submetido a um cateterismo nesta segunda-feira (14), Manieri afirmou que passa pelo momento mais "difícil e dramático da vida dele", mas que, graças ao carinho dos fãs, tem se recuperado bem. "Estou aqui para agradecer imensamente todas as mensagens que vocês me mandaram, nesse período tão difícil da minha vida. Momento muito dramático. Mas as mensagens, as orações, os grupos de oração, estão ajudando muito a minha recuperação”, disse o cantor. Manieri passou mal, com fortes no peito, após a realização de uma live. No vídeo gravado para os fãs, o cantor diz que escapou vivo do infarto por milagre e afirma estar muito feliz de ainda estar vivo e podendo conversar com os fãs. “Foi um milagre o que aconteceu, os médicos aqui do Hospital São Luiz foram fantásticos. Só posso agradecer a Cristo por permitir que eu esteja vivo. É bom demais estar vivo. Bom mesmo, pra poder estar com vocês, meus amores. E agora de coração novo. Obrigado, Deus. Obrigado, meus amores", afirmou o cantor. Infarto Maurício Manieri Divulgação Segundo a assessoria do cantor, Maurício Manieri "passa bem" após ter sido hospitalizado por um infarto que sofreu na sexta-feira (11). Ele foi internado no Hospital São Luiz, em São Caetano do Sul na segunda-feira (14) e foi submetido a um cateterismo. "O procedimento foi bem-sucedido, o cantor passa bem e está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para acompanhamento", explicou a assessoria. "Após sentir fortes dores no peito na última sexta-feira (11), depois da realização de uma live, o artista foi levado às pressas ao hospital, onde realizou vários exames. A família de Manieri agradece as mensagens e manifestações de carinho recebidas", disse a assessoria. O cantor, que completou 50 anos no último dia 10 de setembro, é casado com a apresentadora Iza Stein, com quem tem um filho de seis anos, Marco Manieri. Turnê e lives Durante a pandemia de coronavírus, o cantor se apresentou por lives e shows em drive-ins, em Porto Alegre e São Paulo. Desde 2017, Manieri estava em turnê com o show Classics, projeto de covers do cancioneiro romântico internacional que gerou álbum em agosto de 2019. Maurício Manieri se apresenta no POA Drive-in Show VÍDEOS: as notícias mais assistidas do G1
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Músicas para descobrir em casa – ‘Passeio público’ (Ednardo, 1976) com Ednardo
Capa de 'Berro', álbum de 1976 em que Ednardo apresentou a música 'Passeio público' Mario Luiz Thompson ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Passeio público (Ednardo, 1976) com Ednardo ♪ Em 1976, José Ednardo Soares Costa Sousa alçou o voo mais alto da carreira com a escalada da música Pavão mysteriozo nas paradas de todo o Brasil. Embora lançada há dois anos no LP O romance do pavão mysteriozo (1974), primeiro álbum solo desse artista cearense nascido em Fortaleza (CE) em 17 de abril de 1945, a canção somente abriu asas ao ser propagada em escala nacional na abertura da novela Saramandaia, exibida pela TV Globo em 1976. Neste mesmo ano, Ednardo lançou o segundo álbum, Berro (1976) no embalo do sucesso de Pavão mysteriozo. Artigo 26 foi a música de maior projeção da safra autoral do álbum Berro. Contudo, há nesse disco uma música, Passeio público, da maior importância na obra repleta de referências cearenses que Ednardo construiu desde o alvorecer da década de 1970. Passeio público é composição dedicada por Ednardo à ativista política Bárbara Pereira de Alencar (11 de fevereiro de 1760 – 18 de agosto de 1832), pioneira revolucionária do Ceará. Embora de origem pernambucana, tendo nascido em Exu (PE), Bárbara lutou pela independência do Ceará, recusando o papel subalterno destinado às mulheres no Brasil dos séculos XVIII e XIX. Fazendeira e empresária, a ativista se rebelou contra o autoritarismo da monarquia portuguesa. Em 1817, Bárbara de Alencar participou de ação revolucionária no Vale do Cariri, no Ceará, para combater os danos do império português no Nordeste. Como os agentes da repressão logo sufocaram o levante, a ativista foi presa e torturada naquele ano de 1817. Em 1976, ano em que Ednardo lançou Berro, álbum produzido por Vanderley Zandomenighi, o Brasil vivia sob a mordaça da ditadura implantada em 1964 e endurecida em 1968. Lembrar a história de Bárbara de Alencar – mulher de “sonhos tão loucos”, de “sonhos eternos”, como o compositor poetiza em versos da letra – foi a forma de Ednardo se conectar, pelo passado, com o presente do Brasil de 1976. A gravação de Passeio público é primorosa. Um som de lamento abre e fecha a faixa, cujo arranjo encadeia golpes do violão tocado pelo próprio Ednardo. Com a voz viçosa dos 31 anos, o cantor interpreta com precisão essa canção cuja letra alude à tortura de Bárbara de Alencar e passa mensagem de resistência nas duas últimas estrofes. Primeira mulher a se tornar presa política no Brasil, Bárbara de Alencar é nome de rua e praça em Fortaleza (CE), cidade onde também virou estátua. Contudo, é no passeio pelas imagens poéticas da música de Ednardo que a memória da pioneira ativista política – que continuou a lutar ao sair da prisão, em 1820 – pulsa com mais força. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 24 : Título: Passeio público Compositor: Ednardo Intérprete original: Ednardo Álbum da gravação original: Berro Ano da gravação original: 1976 Regravações que merecem menções: A música Passeio público nunca foi regravada. ♪ Eis a letra da música Passeio público : “Hoje ao passar pelos lados Das brancas paredes, paredes do Forte Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos Ganidos de morte Hoje ao passar pelos lados Das brancas paredes, paredes do Forte Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos Ganidos de morte Vindos daquela janela É Bárbara, tenho certeza É Bárbara, sei que é ela Que de dentro da fortaleza Por seus filhos e irmãos Joga gemidos, gemidos no ar Que sonhos tão loucos, tão loucos, tão loucos Tão loucos foi Bárbara sonhar Hoje ao passar pelos lados Das brancas paredes, paredes do Forte Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos Ganidos de morte Hoje ao passar pelos lados Das brancas paredes, paredes do Forte Escuto ganidos, ganidos, ganidos, ganidos Ganidos de morte Se deixe ficar por instantes À sombra desse baobá Que virão fantasmas errantes De sonhos eternos falar Amigo que desces a rua Não te assustes, não passes distante Procura entender, entender Entender o segredo Desse peito sangrante”
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Any Gabrielly lembra ‘reality’ para entrar no Now United: ‘Foi tipo uma entrevista de emprego’
Ao G1, cantora também fala de preconceito: 'Racismo não está só ali quando alguém taca uma banana na tua cara, está ali quando a pessoa já olha para você e acha que você é cota'. Any Gabrielly Rolim Soares nasceu em Guarulhos (SP) em outubro de 2002. Aos 14 anos, viu um folhetinho na escola de dança que frequentava, em São Paulo, convocando brasileiras para "o novo grupo de Simon Fuller". O tal novo grupo era o Now United, como hoje se sabe. Any correu para dar um Google no nome do produtor inglês. Encontrou um currículo falando de Spice Girls, "American Idol" e Amy Winehouse. Em quase uma hora de entrevista por telefone ao G1, ela falou do grupo de pop global formado por 15 jovens de 15 países diferentes, entre 17 e 23 anos. Antes do grupo, hoje o mais ouvido pelo público infanto-juvenil brasileiro, ela fez musicais e dublou a Moana, no filme da Disney. Além de música e de carreira solo, ela também falou de racismo, da admiração por Beyoncé, da força do TikTok e da influência musical da família. Leia abaixo a entrevista com Any Gabrielly e ouça no podcast acima. Os 5 passinhos de Kyle Hanagami no Now United G1 – Li que você soube da vaga por meio de um folheto na sua escola de dança e que você cantou 'Valerie' no teste. Mas queria ouvir de você, detalhe por detalhe, como foi o processo, cada fase, para entrar no Now United… Any Gabrielly – Olha, realmente foi um processo bem longo, mas muito divertido, sabe? Eu estava em uma onda de estudar muito dança, tinha parado para focar nisso, porque era uma área que eu não estava tão desenvolvida assim. Veio essa audição na minha escola de dança, que foi onde eu achei esse folhetinho que você falou com a foto do Now United, falando que era do Simon Fuller. Eu vi que ele já tinha feito várias coisas incríveis. É óbvio que eu queria, né? Eu falei: "Nossa, é a minha oportunidade de fazer algo fora". G1 – Você deu um Google nele? Any Gabrielly – Sim, com certeza. Eu fui ver mais sobre o projeto, se tinha mais informações sobre. Fui ver quem estava no folheto, quem era Simon Fuller, a empresa dele. Eu dei uma olhadinha em tudo, né? Eu achei muito incrível, fui fazer o primeiro teste e cantei "Valerie" [música do The Zutons, famosa na voz de Amy Winehouse]. A produtora começou a chorar, mas viu que eu era muito nova ainda. O teste era para 16 e 17 anos. Eu tinha 13 para 14. Então, ela falou "eu não acredito, a gente achou, mas é muito nova". Eu sei que depois disso eu ainda fui para mais dois testes. Eu tive que cantar uma música, dançar uma coreografia e conversar bastante, foi tipo uma entrevista de emprego mesmo. "Por que você merece estar no grupo? O que te faz diferente das outras meninas no do Brasil? Qual seu sonho?", enfim. É tudo para explorar a sua personalidade. Depois disso, eu fui para Los Angeles e aí foi que o bicho pegou. Porque tinha muita gente do mundo inteiro. Muita gente talentosa, linda. Any Gabrielly com o Now United no clipe de 'Paraná' Divulgação G1 – Lá em Los Angeles só tinham alguns poucos selecionados ou ainda tinha mais gente, era uma fase de seleção mesmo? Any Gabrielly – Eram pessoas que foram selecionadas, mas não tinham passado ainda para o grupo. Era a fase final. Então, tinham vários pessoas de cada país. Da Alemanha, sei lá, tinha quatro pessoas da Alemanha. China: tinham três da China. Era meio que uma competição. Tinha mais uma menina do Brasil também, sabe? Era uma mini competição para ver quem que ia entrar no grupo. Eu me senti de verdade em um reality. G1 – No seu Instagram, tem uma foto de você bem pequena, com um vestido amarelo falando que você fez tipo um 'showzinho' para sua família. Você sempre tinha costume de fazer isso na infância? Você sempre queria dançar, cantar? Any Gabrielly – Isso era uma coisa que eu fazia muito entre família, porque eu sempre falo que minha família é muito, muito, muito musical. Meu vô toca violão, minha avó cantava na igreja, minha tia trabalha profissionalmente com isso, a minha outra tia fez circo e tudo, eu fiz com ela inclusive. Era coisa da família de se juntar e fazer um som, cantar todo muito junto, gravar vídeo, aprender a tocar instrumento, conversar sobre música, sabe? Então, eu sou bem eclética, sabe? Initial plugin text G1 – O que vocês ouviam em família? Quais artistas? Any Gabrielly – Minha tia trabalhava no mundo dos musicais e ela era muito fã de Sandy & Junior. Aí vinha meu vô, ele escutava ópera, "A rainha da noite". Ele escutava Gigliola Cinquetti, uma cantora italiana. Aí vinha a família da minha mãe e do meu pai, que escuta bastante samba. Tipo Cartola, Reinaldo, Beth Carvalho. E eu amava Beyoncé, Rihanna, isso era eu. Eu gostava muito do mundo pop, adorava performances… E aí quando a gente se juntava para escutar música, era uma salada a playlist. Uma hora tinha MPB, outra hora tinha um sambão, a outra hora tinha uma ópera, era bem misturado. G1 – Como você lida com a questão de que isso que você está vivendo é uma 'diversão', mas também é um trabalho? Sinto um pouco isso no jornalismo cultural também… Any Gabrielly – Isso na verdade é em toda profissão, né? Porque todos nós temos dias ruins, todos nós temos dias maravilhosos. Tem altos e baixos, só que ninguém merece pagar pelo nosso mau humor, entendeu? Ninguém tem nada a ver com isso. É mais uma questão de ética do trabalho. Chegar no trabalho e estar disposto para fazer aquilo. É óbvio que a gente não tem que ficar: "ah, o mundo são fadas e arco-íris e tudo mais". [risos] A diferença disso na vida do artista é porque nós trabalhamos com a vida pública. Às vezes, falam coisas que não são verdade, querem saber mais da sua vida do que você mesmo. Isso que é frustrante na vida pública. Por isso que às vezes a gente acaba tendo que dar aquele sorrisinho a mais, aquela fingida básica. Mas eu gosto de demonstrar vulnerabilidade pros meus fãs. G1 – Como a dublagem de Moana deu uma mudada na sua carreira? Trailer de 'Moana – Um mar de aventuras' Any Gabrielly – Mudou muito. Eu já tinha trabalhado bastante antes, mas eu não estava ainda reconhecida na indústria. Nunca tinham me falado "nossa, a Any Gabrielly realmente é muito talentosa, eu respeito ela". Dar voz para uma princesa da Disney é uma coisa eterna, pra sempre que eu vou ser a voz da Moana no Brasil. Meus filhos, meus netos, meus tataranetos, meus tatataranetos, tatatatataranetos [risos] vão assistir Moana e vão escutar a minha voz, sabe? Também entendi o quanto a representatividade é importante. Porque a Moana traz muito o que faltava nesse universo das princesas. Às vezes, é tudo muito perfeitinho. Hoje, a gente está trazendo essa questão das princesas empoderadas e a Moana é uma delas. G1 – Sabendo da influência nas crianças e da possibilidade de falar de empoderamento, de diversidade… Como lidar com essa importância na vida de alguém? Any Gabrielly – Antes, eu levava tudo muito mais naturalmente. A partir do momento que entendi a responsabilidade que ser uma artista traz, isso te põe em uma posição em que você tem uma voz que as pessoas escutam. Você tem que aproveitar isso para mudar o mundo. "Do mesmo jeito que a gente consegue divulgar produtos e falar para que as pessoas assistirem a uma série, a gente também consegue propagar informação, propagar coisas positivas. " Eu não me coloco num pedestal, porque eu erro pra caramba. Eu tenho um medinho de causar um impacto negativo na vida das pessoas. Eu tenho medo de falar algo que não vai ser legal. Tem uma responsabilidade de eu ainda não saber tudo da vida. Eu não tenho todas as minhas opiniões e ideias formadas. Eu ainda não sei quem eu sou 100%. Any Gabrielly Divulgação G1 – Vocês têm um grupo de WhatsApp do Now United? Do que falam lá? Tem muita figurinha, falam de esporte, de séries, de besteira, como todo grupo de zap? Any Gabrielly – [Risos] Os gringos, na verdade vou entregar aqui, eles nem sabem usar muito figurinha… Para ser honesta, temos um grupo de WhatsApp, só que nele só tem trabalho. Quando a gente precisa falar alguma coisa, quando tem saudade, fazemos ligações em vídeo. Tem também reuniões semanais, em que a gente acaba comentando coisas da vida. É uma coisa mais orgânica, mas o grupo de WhatsApp é muito sem graça. Só tem alguém cobrando alguma coisa, ou alguém com alguma dúvida. Não tem nada de interessante lá. G1 – Vi sua mãe contando sobre a correria que ela passou para que você estudasse em uma escola particular. Como você era na escola e como é essa relação com sua mãe? Any Gabrielly – Eu sou muito grata à minha mãe. Se não fosse minha mãe eu não teria chegado onde eu estou. Tenho certeza, porque ela batalhou demais para me dar essa educação. Todos os cursos que eu fiz, eu não teria conseguido fazer se não fosse ela. Mas ela trabalhava em sete lugares ao mesmo tempo para que eu conseguisse fazer um curso. Nós trabalhamos juntas e essa relação foi sempre de gratidão mútua. Do mesmo jeito que eu ajudo minha família hoje em dia, minha mãe me ajudou. A gente sabe o tanto que a gente é importante na vida da outra. A melhor coisa também é nunca misturar "church and state". Como se fala em português? Tem um ditado para isso. Enfim, a gente separa o trabalho da relação pessoal. G1 – O antirracismo entrou ainda mais na pauta, primeiro nos Estados Unidos com a morte do George Floyd, depois no Brasil. Como você vê o racismo no Brasil? Any Gabrielly – O racismo no Brasil é muito mascarado. Também tem a questão do racismo estrutural. São coisas que eu vivo diariamente, porque é assim que a sociedade ainda funciona, sabe? Aos poucos, eu vou tentando apontar situações que acontecem para as pessoas irem desconstruindo isso, para irem percebendo como o racismo ainda é muito real. Eu acho incrível que quando a gente começa a discutir vem o povo falar que "é mimimi, ah mas tem tal lei para negro e negro tem cota, negro tem isso, negro está na vantagem, só fica chorando". "Se eu pegasse um estranho que nunca ouviu falar do grupo e eu mostrasse uma foto do grupo inteiro, eu sei que as pessoas não olhariam pra mim. Não falariam 'Nossa, ela é minha favorita'. Eu fui percebendo aos poucos, olhando as pequenas coisas, como os fãs reagiam. É assim que a gente vai desconstruindo o racismo que existe." Essas situações pesam muito para mim. Eu acho que as pessoas deveriam parar quando elas estão em algum restaurante mais bacana e olhar quantas pessoas negras estão lá. Assistir a um filme e pensar duas vezes quantas pessoas negras estão nesse elenco aí. Any Gabrielly Divulgação G1 – Quais situações de racismo você já passou, como elas te afetaram? E você sentiu alguma mudança depois que você passou a ser a voz de Moana, a mina do Now United? Mudou alguma coisa? Any Gabrielly – Os ataques de racismo eram muito diferentes, sim. Quando eu era criança, estava no colégio onde era predominantemente gente branca e um garoto sempre me chamava de macaca, sempre fez vários comentários horríveis sobre mim. Um dia, ele tacou bananas em mim. Todo mundo se juntou a ele, fazendo barulho de macaco, sabe? E aí eu me mantive forte, mas teve um dia que eu cheguei chorando para minha mãe falando que foi horrível. Aconteceu uma reunião de pais para discutir o que aconteceu e o garoto não foi punido. Outra também que foi bem forte. Eu estava com minha família, tinha acabado de voltar de um teatro e tinha acabado de me apresentar. A gente tinha ido comemorar nessa padaria bem famosa aqui de São Paulo, que tem pratos incríveis, enfim. Foi bem na época das eleições, então estava bem forte aquela coisa de PT e Bolsonaro. Esse moço levanta e começa a berrar com a gente falando que não era o nosso lugar lá, chamando a gente de preto e macaco, que a gente tinha que sair de lá. E aí batendo no peito gritando "Aqui é Bolsonaro", enfim. O povo da padaria ao invés de tirar essa pessoa do estabelecimento, ainda olhou pra gente como se a gente tivesse que sair, sabe? No fim, não tiraram essa pessoa, só colocaram a gente numa mesa distante. Essas duas situações são coisas que me marcaram muito, muito, muito. Minha mãe tem uma lista de outras coisas quando achavam que eu era adotada, porque minha mãe é branca. "O que mudou é que as pessoas não têm mais coragem de chegar apontando o dedo na minha cara falando que eu sou preta, eu sou macaca e não sei o quê. Mas a forma de tratamento e pré-julgamento ainda existe. Racismo não está só ali quando alguém taca uma banana na tua cara, está ali quando a pessoa já olha para você e acha que você é cota." Ou olha pra você e acha que você só está ali porque, não sei, você casou com alguém rico. Nunca vai ser um mérito seu de estar ali. As pessoas nunca vão ter você como favorita. Tem certos estereótipos também que vêm com a mulher negra. A questão de sexualizarem muito a mulher negra acontece muito, especialmente quando eu estou fora do Brasil. Tantos comentários que eu já tive que ouvir sobre isso… Essas coisas são enraizadas, entendeu? Now United Divulgação G1 – Falando em exemplo, eu sei que você é muito fã da Beyoncé. Por que você é tão fã dela? Any Gabrielly – É aquela coisa que todo mundo fala: representatividade importa, né? Desde muito pequena, eu olhava para Beyoncé e ela era uma pessoa que eu me identificava de verdade. Nunca vou desmerecer as outras, tinha Katy Perry, Britney Spears. Mas não eram pessoas que eu conseguia me enxergar nelas. Mas eu conseguia me ver na Beyoncé. Além de ser extremamente talentosa, a minha admiração por ela só cresce a cada projeto que ela lança. Cada vez que ela abre a boca para falar sobre alguma causa importante, ela tem um poder de representatividade, um poder de espalhar conhecimento para as pessoas. E um poder também de entreter. Eu fui num show dela e morri de chorar, esqueci de todos os problemas na vida. É uma coisa que eu levo muito como inspiração para mim. G1 – Queria que você falasse da relação entre o Now United e o TikTok. E por que você acha que o TikTok pegou tanto com quem é mais novo? Any Gabrielly – O TikTok estourou em um momento muito certo, que foi a quarentena. Estava todo mundo em casa, sem ter o que fazer. E aí do nada surge uma rede social que conecta todo mundo, todo mundo fazendo as mesmas dancinhas. As músicas do Now United têm essa mensagem positiva sempre. As dancinhas são uma forma de deixar a música mais interativa, mais palpável para o fã. Eles criam uma conexão real com a música. Não é só uma coisa de "ah, vou lá dar um stream, escutar". Se você for uma festa você vai escutar aquela música e todo mundo vai saber a dancinha. G1 – Pra fechar, falando de música, com todo esse background que você tem, tão eclético, e com o Now United mais voltado para o pop… Como você vê a sua carreira como cantora? Você acha que tem chance de ir por outros caminhos? É uma pergunta complexa: como você vê o seu futuro musical? Any Gabrielly – É uma pergunta complexa mesmo. Eu tenho uma conexão muito grande com o pop e R&B. É uma coisa que me enche meus olhos. Mas eu gosto de tudo da mistura desses dois. Geralmente, quando alguém consegue achar o equilíbrio entre o indie, o R&B e o pop numa música só, eu falo "nossa essa música estourou". Então, eu acho que se eu for seguir nessa linha de "ah, vou criar vou fazer o meu próprio negócio", provavelmente vai ser uma mistura assim. Eu acho que nem vai se encaixar em uma gavetinha só. Eu acho que vai ser uma coisa meio mesclada. [risos] Justamente porque eu tenho tantas referências de tantos lugares e eu gosto de vários vários aspectos de cada uma. Aí eu acho que vou misturar tudo. Vai ser um negócio meu. O Top 10 do Now United
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‘Romance desapegado’ leva Conde do Forró ao topo do YouTube com carisma de Japinha e sofrência
Forró romântico contou com vídeo descontraído da vocalista, potencial de meme e sofrência para emplacar. Após sucesso, música foi regravada por Marcia Fellipe e está na mira de Safadão. Uma letra que pega fundo no coração dos solteiros e tem potencial de meme, um sub gênero chamado de "forró romântico de favela" e um vídeo inusitado regado a corote ajudaram a Conde do Forró a ter o maior sucesso no Brasil hoje. Foi com essa fórmula que a veterana banda alagoana levou "Romance Desapegado" a uma marca impressionante: mais de 30 milhões de visualizações no YouTube em menos de um mês. A música também está entre as 50 virais do mundo e no top 10 do Brasil no Spotify. No Youtube, o desapego do Conde do Forró chegou à primeira posição no ranking musical. A performance ajudou a alavancar a popularidade do outro lançamento da banda. "Saudade de mim" já soma 8,7 milhões de visualizações e está entre as músicas em alta da plataforma. 'Romance desapegado', do Conde do Forró, revela a vocalista Japinha “É muito casal fingindo que se ama e muito solteiro apaixonado”. O refrão cantado pela vocalista Japinha virou citação sensação nas redes socais. A música foi regravada por Márcia Fellipe e Ellen Nery. Além disso, há versões na voz de Weslley Safadão circulando pelo Youtube. A cantora tem grande mérito pela viralização. Antes de gravar em um cenário bonito e por a música para rodar, ela publicou um vídeo sentada em um banco de praça, com um corote na mão e um recado para o ex-namorado: "Fala, rapaziada, tô aqui com meu Corote. Passou um gari agora há pouco e eu lembrei do meu ex que dizia que eu era um lixo. Incrível que o gari não me reciclou, sinal que eu sou gente fina pra…" Foi assim que a Japinha apresentou "Romance desapegado", seu primeiro grande single à frente da banda Conde do Forró. Ao G1, ela contou como teve a ideia do vídeo, como tem sido a adaptação no novo trabalho e os planos com a banda. Japonesa, carioca e forrozeira Nascida no Rio de Janeiro, Lorraine Silva, de 19 anos, começou a fazer trabalhos como modelo aos 10. Cinco anos depois, finalmente conseguiu convencer a mãe de que aquilo não era o que ela queria. "No fundo, eu já sabia que era a música que queria seguir. Foi complicado convencer minha mãe que eu queria ser cantora com 15 anos", conta ela. Japinha gostava de forró "desde criancinha", como ela diz. Quando começou a cantar, passou por duas bandas do estilo na cidade, mas as passagens "não deram certo". Ela tinha acabado de ser reprovada para um outro teste quando recebeu o convite do Conde do Forró para substituir a vocalista anterior, Jarly Almeida. Sobre o vídeo que viralizou, ela diz que foi sem querer: "A gente tinha acabado de gravar, eu estava cansada e falei 'quer saber, vou beber para relaxar um pouco'. O gari passou, lembrei do meu ex e comecei a falar umas coisas nada a ver. Bêbada, a gente fala mesmo. Pedi para o dono da banda me gravar e fui viajando." Japinha gosta de cantar e escrever sobre sofrência. Por conta da banda, se mudou sozinha para Alagoas. Conde do Forró surgiu em 2013 em Maceió e seu público cativo está concentrado no Nordeste. Além de gravar, está se preparando para shows. Segundo a cantora, os convites não param de chegar. Eles passaram de 15 shows mensais, antes da pandemia, para 25 a 30 no mês, agendados a partir de novembro. "Estou ansiosa demais para os primeiros shows. O telefone não para, é muita ligação para fechar show. Tá fluindo." Quem é essa mulher? Junior Vidal, executivo do Sua Música, site referência para entender os novos sucessos, diz que o estouro de "Romance desapegado" e a estreia de Japinha também despertaram curiosidade no ramo do forró. "Já foi bacana o fato de ser uma cantora de forró com traços orientais, isso já chamava a atenção. Contando também que ela é muito talentosa." "Ela gravou o projeto, uma espécia de DVD mais intimista, algo com produção reduzida. Antes de lançar oficialmente, começou a fechar parcerias com páginas de Instagram do segmento musical, e essas páginas começaram a publicar vídeos dela", explica Vidal ao G1.
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Cardi B pede divórcio de Offset após três anos de casamento
Segundo imprensa internacional, os dois cantores devem se apresentar no tribunal em 4 de novembro. Cardi B e Offset Omar Vega/Invision/AP, Arquivo Cardi B pediu o divórcio de Offset em um tribunal de Atlanta, Geórgia, após quase três anos de casamento, segundo imprensa internacional. Os dois cantores, que se casaram secretamente em 2017 e são pais de Kulture Kiari, 2, devem se apresentar no tribunal em 4 de novembro, segundo documentos judiciais divulgados por alguns sites americanos. O casal está separado, o casamento "está rompido irremediavelmente e não há perspectivas de reconciliação", assinala o pedido da autora de "WAP", segundo documentos citados pela revista "People". A rapper de 27 anos, cujo nome verdadeiro é Belcalis Almanzar, pediu à corte a guarda principal e legal de sua filha, segundo o site especializado em celebridades TMZ. Ela também deseja que Offset (Kiari Kendrell Cephu, 28 anos) integrante da banda de hip-hop Migos, pague pensão alimentícia e seus gastos legais. Cardi B citou no passado infidelidade de Offset, que levaram a uma separação em 2018. "Quando meu marido e eu tivemos problemas, você sabe, ele me enganou e tudo isso, decidi ficar com ele e trabalhar com ele, e muita gente ficou bastante furiosa comigo, muitas mulheres ficaram decepcionadas comigo", disse a rapper em entrevista à revista "Vogue" publicada em dezembro de 2019. Em dezembro de 2018, quando ainda estavam separados, Cardi B expulsou Offset do palco após o rapper invadir seu show e pedir para reatarem o casamento. Offset tem outros três filhos, de relacionamentos anteriores. Nenhum dos dois confirmou oficialmente o pedido de divórcio. Vídeo de Cardi B falando coronavírus viraliza; ASSISTA
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Madonna vai dirigir filme sobre sua vida: ‘O foco sempre será a música’
Cantora está escrevendo roteiro ao lado de Diablo Cody. Amy Pascal, vencedora de três Oscars, ficará responsável pela produção. Madonna no VMA 2018 REUTERS/Carlo Allegri A rainha do pop Madonna está escrevendo um roteiro para um filme sobre sua vida que será dirigido por ela mesma, anunciou a Universal Pictures nesta terça-feira (15). "Quero transmitir a incrível jornada na qual embarquei na vida como artista, como cantora, como dançarina, como um ser humano tentando fazer um lugar para mim neste mundo", disse Madonna em um comunicado postado no site da Universal. Aos 62 anos, a cantora e atriz americana trabalha nesse roteiro ao lado de Diablo Cody, roteirista que recebeu um Oscar pelo filme "Juno". Initial plugin text O filme de Madonna, ainda sem título, será produzido por Amy Pascal, vencedora de três Oscars ("Adoráveis Mulheres", "The Post – A guerra secreta" e "Homem-Aranha: De volta ao lar"), informou a Universal em seu site. "O foco deste filme sempre será a música. A música me faz continuar e a arte me mantém viva. Existem tantas histórias inspiradoras e não contadas, e quem melhor para contá-las do que eu mesma", acrescentou a "Material Girl". "É fundamental compartilhar as montanhas-russas da minha vida com a minha visão e minha voz", ressaltou a estrela pop. A Universal celebrou o acordo com a cantora com trabalho mais comercializado de todos os tempos (335 milhões de discos em todo o mundo), observando que em sua carreira de cinco décadas Madonna "transformou nossa compreensão da arte, sexualidade, feminismo e o papel da mulher no entretenimento". "Madonna é o ícone definitivo, humanitário, artista e rebelde. Com seu dom inigualável de criar arte acessível e que quebra barreiras, ela moldou nossa cultura como poucos", explicou Donna Langley, diretora do Universal Filmed Entertainment Group. A cantora, que ficou doente por causa da Covid-19 em maio, fez sua estreia como atriz no filme "Procura-se Susan Desesperadamente" (1985). Depois desse filme, a cantora atuou em "Dick Tracy" (1990) e "Liga de Mulheres" (1992). Madonna ganhou o Oscar de Melhor Atriz por "Evita", em 1996. A estrela pop escreveu e co-dirigiu seu primeiro filme, "W.E. – O Romance do Século" em 2011, que ganhou o Oscar de Melhor Música. Madonna lança 14º álbum, repleto de referências latinas
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