Cortejo em homenagem a Parrerito reúne dezenas de parentes, amigos e fãs do cantor do Trio Parada Dura; FOTOS
Músico morreu com Covid-19 aos 67 anos, em Belo Horizonte, na noite deste domingo (13), e será enterrado em Contagem, na região metropolitana. Cortejo em homenagem a Parrerito reúne dezenas de parentes e fãs. Iana Coimbra / TV Globo Um cortejo em homenagem ao cantor Parrerito reuniu dezenas de parentes, amigos e fãs do cantor do Trio Parada Dura por volta das 15h desta segunda-feira (14), pouco antes de ele ser enterrado em Contagem, na Região Metropolitana. Vítima da Covid-19, o músico morreu na noite deste domingo (13) em um hospital particular da capital mineira, onde estava internado desde o fim de agosto. Eduardo Borges, conhecido como Parrerito, tinha 67 anos e era diabético. Assim como Parrerito, outras 2.067 pessoas com diabetes já morreram de Covid-19 em Minas O corpo de Parrerito chegou em uma van às 14h40, no bairro Linda Vista, em Contagem. Ali, as pessoas se reuniram e entoaram orações em homenagem ao músico, que depois foi aplaudido. Em seguida, mais de 20 carros seguiram em cortejo em direção ao cemitério Parque Renascer, escoltados pela Polícia Militar. PM escoltou o cortejo de Parrerito em Contagem. Iana Coimbra / TV Globo O primeiro carro do cortejo é do músico Xonadão, outro integrante do Trio Parada Dura. Mais de 20 carros participaram de cortejo em homenagem a Parrerito, morto com Covid-19. Iana Coimbra / TV Globo Por causa da pandemia e das orientações dos órgãos de saúde, não haverá velório e o enterro ocorrerá em uma cerimônia restrita, às 16h desta segunda. Música Sertaneja de luto com a partida de Parrerito, do Trio Parada Dura Por meio de nota, a família e a equipe do Trio Parada Dura agradeceram pelas mensagens de condolências e às homenagens de fãs e amigos. Atualmente, o Trio Parada Dura era formado pelos músicos Parrerito, Creone e Xonadão. Os outros dois integrantes da banda fizeram o exame e testaram negativo para coronavírus. A esposa de Parrerito também foi diagnosticada com Covid-19, mas se recuperava em casa. Parrerito e o Trio Parada Dura morre aos 67 anos Érico Andrade/G1 Parrerito nasceu em São Fidélis (RJ), mas construiu a carreira, com o Trio Parada Dura, em Minas Gerais. Ele morava com a família em Contagem, na Região Metropolitana de BH. O artista deixa esposa, filhas e netos. Parrerito, cantor do Trio Parada Dura, morre em BH Repercussão Famosos usaram suas redes sociais para lamentar a morte de Parrerito. Xonadão, integrante do Trio Parada Dura "Sem palavras, coração partido. Perder um amigo, colega de trabalho, amizade há 35 anos, arrasado. Obrigado aos nossos fãs pelo carinho o tempo todo, vá em paz, Parrerito." Initial plugin text Zé Neto, cantor sertanejo, dupla de Cristiano "Que tristeza meu Deus. Infelizmente nosso ídolo foi morar com Deus. Mais uma vítima dessa doença maldita. Que Deus conforte a família. Vai com Deus, Parrerito." Initial plugin text Fabiano, dupla de César Menotti "Descanse em Paz meu amigo, Parrerito! Minha admiração por você será eterna." Initial plugin text Chitãozinho e Xororó "A música sertaneja perdeu uma grande voz. Deixamos aqui o nosso muito obrigado. Fica a lembrança eterna de sua história na música e no coração de todos nós. Que Deus conforte familiares, amigos e fãs do Parrerito." Initial plugin text Trio Parada Dura Trio Parada Dura era formado por Parrerito, Xonadão e Creone Trio Parada Dura/Divulgação Parrerito entrou para o Trio Parada no lugar do irmão Barrerito, que sofreu um acidente aéreo na década de 1980, ficou paraplégico, e decidiu seguir carreira solo. O fundador do grupo e último representante da formação original, Carlos Alberto Mangabinha Ribeiro, conhecido como Mangabinha, morreu em 2015 depois de ter um acidente vascular cerebral. O Trio Parada Dura foi criado em 1971 e teve diversas formações ao longo da história. “Fuscão Preto", “Telefone Mudo” e "As Andorinhas" estão entre as músicas de maior sucesso gravadas pelo grupo. VÍDEOS: Personalidades que morreram em 2020
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Cardi B se junta a Anitta e Myke Towers em ‘Me gusta’, nova música da brasileira
Single vai ser lançado nesta sexta-feira (18). Cardi B e Anitta Reprodução/Instagram/Anitta Cardi B é a convidada misteriosa de Anitta na canção "Me Gusta", que vai ser lançada na sexta-feira (18). A cantora brasileira anunciou a participação nesta segunda-feira (14). Além da americana, a música conta também com o porto-riquenho Myke Towers. Initial plugin text Anitta fez suspense sobre a participação da rapper em suas redes sociais. "Todos também sabem que Myke Towers vai participar. O que vocês não sabem (e eu também não sabia até semana passada quando meu empresário me surpreendeu) é que temos outra artista maravilhosa na faixa. Algum palpite?", publicou a cantora no sábado (12). Initial plugin text Nesta segunda, ela tuitou um vídeo no qual uma série de convidados diziam que devia ser Cardi B. Initial plugin text Capa do single 'Me gusta', em que Anitta conta com participação de Cardi B e Myke Towers Divulgação
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Anitta mistura funk, rap e pagode baiano em single com Cardi B e Myke Towers
Veja a capa de 'Me gusta', single programado para sexta-feira, 18 de setembro. ♪ Anitta lança na próxima sexta-feira, 18 de setembro, o inédito single Me gusta. Além da já sabida participação do rapper porto-riquenho Myke Towers, a novidade é a presença da rapper norte-americana Cardi B na gravação. A colaboração de Cardi B vinha sendo especulada, mas somente foi confirmada nesta segunda-feira, 13 de setembro, com a revelação da capa do single. Em Me gusta, Anitta mistura funk carioca com rap e pagode baiano. A composição é assinada pela artista carioca com Andrés Torres (artista colombiano que ganhou notoriedade ao produzir a canção Despacito, hit planetário de 2017), Gale (artista porto-riquenha) e Ryan Tedder (produtor, cantor e compositor norte-americano, projetado como vocalista da banda OneRepublic). O clipe da música Me gusta foi gravado no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador (BA), capital da Bahia, no início deste ano de 2020. ♪ Cabe lembrar que, em outubro de 2019, Ludmilla também gravou música com Cardi B em estúdio em Nova York (EUA). A cantora fluminense comemorou o feito nas redes sociais, mas ainda não lançou o single feito com a rapper norte-americana, tendo dado prioridade neste ano de 2020 ao EP de pagode Numanice, editado em 24 de abril.
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Jason Momoa apoia Ray Fisher em relação a abusos durante gravações de ‘Liga da Justiça’
Ator que interpretou Ciborgue acusou diretor Joss Whedon e produtores. Estúdio afirma que ele não colabora com investigador contratado. Ray Fisher e Jason Momoa em cena de 'Liga da Justiça' Reprodução Jason Momoa publicou um texto nesta segunda-feira (14) no qual apoia o colega Ray Fisher, com quem trabalhou em "Liga da Justiça" (2017), em relação às denúncias feitas pelo ator sobre o ambiente abusivo nas gravações do filme. "Essa merda tem de parar e precisa ser investigada", escreveu Momoa em seu perfil no Instagram. "Ray Fisher e todos os que viveram o que aconteceu sob o olhar da Warner Pictures precisam de uma investigação legítima." Initial plugin text Fisher, intérprete do Ciborgue no filme, disse em julho que o comportamento do diretor Joss Whedon durante as gravações "foi grosseiro, abusivo, não profissional e completamente inaceitável", e que os produtores Geoff Johns e Jon Berg permitiram as ações do cineasta. No começo de setembro, a Warner disse que tinha aberto uma investigação, mas que o ator se recusava a colaborar. O ator se defendeu e disse que o estúdio tentava desacreditá-lo. Nesta segunda, Momoa afirmou também que anunciaram sua participação em outro filme da Warner, "Frosty the Snowman", para desviar a atenção do caso. "Acho que é uma bosta que as pessoas tenham feito um anúncio falso do 'Frosty' sem a minha permissão para tentar distrair da denúncia de Ray Fisher sobre o jeito merda que nós éramos tratados nas refilmagens de 'Liga da Justiça'", escreveu o intérprete do Aquaman. "Coisas sérias aconteceram. Elas precisam ser investigadas e pessoas precisam ser responsabilizadas." Whedon assumiu o comando da produção quando parte já tinha sido gravada pelo diretor Zack Snyder, que teve de deixar o projeto após a morte de sua filha. Com isso, o cineasta conhecido pelos primeiros filmes dos "Vingadores" liderou o final da produção e o processo de refilmagem de cenas.
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Músicas para descobrir em casa – ‘Safado’ (Renato Teixeira, 1985) com Joanna
Capa de 'Joanna', álbum de 1985 que apresentou a primeira e única gravação de 'Safado' Antonio Guerreiro ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Safado (Renato Teixeira, 1985) com Joanna ♪ “Eu tô a fim de um fado / Pra amansar o meu amor safado”, avisou Joanna, marota, no refrão de Safado, música do sétimo álbum da cantora e compositora carioca. Safado é música que ficou esquecida neste álbum intitulado Joanna e lançado em 1985 pela gravadora RCA com produção musical orquestrada por Guti Carvalho sob direção artística de Miguel Plopschi. A maior curiosidade é o fato de Safado ser música incomum da lavra de Renato Teixeira, compositor paulista, fino estilista da canção ruralista feita no Brasil com ecos da música folk norte-americana. Celebrado pela autoria de canções associadas ao mais refinado Brasil interiorano, como Romaria (1977) e Amora (1979), Teixeira tinha fornecido canção para Joanna, Recado (Meu namorado), que se tornou o principal sucesso do álbum anterior da cantora, lançado em 1984 e também intitulado Joanna. Por conta do hit do ano anterior, a presença de Renato Teixeira nos créditos do disco de 1985 soou natural. Safado é estilização do fado de cadência mais animada, mas a música foi apresentada sem forte conexão com o universo musical de Portugal. Sequer há guitarra portuguesa no arranjo criado e regido pelo maestro e pianista Eduardo Souto Neto. Os toques dos teclados (os de Souto Neto e os de Rique Pantoja) fizeram Safado flertar (sem se lambuzar) com o tecnopop dos anos 1980 na gravação feita com a bateria de Jurim Moreira, o baixo de Décio Crispim e o violão e a guitarra de Rick Ferreira, além das vozes do seis integrantes do grupo Roupa Nova no coro que encorpava o refrão gracioso. Entrando no clima lúdico da faixa, Joanna simulou sotaque português ao cantar os versos “Quando ele chegou de Portugal / Se tornou o meu Camões / E o meu Cabral”, acentuando o espírito gracioso dessa letra em que Renato Teixeira versa com leveza sobre a saudade de amor de além-mar, de rapaz sumido. Da forma como foi escrita, sem apontar o gênero do eu-lírico da canção, a letra pode soar sob ótica feminina (se a música for cantada por uma mulher) ou gay (se o intérprete for um homem). Música espirituosa, tão simples quanto envolvente, Safado nunca foi regravada – nem mesmo por Joanna – desde que foi lançada há 35 anos pela cantora. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 23 : Título: Safado Compositor: Renato Teixeira Intérprete original: Joanna Álbum da gravação original: Joanna Ano da gravação original: 1985 Regravações que merecem menções: A música Safado nunca foi regravada. ♪ Eis a letra de Safado : “Meu amor não mora mais aqui Foi só um descuido E o rapaz sumiu Quando a saudade dá o bote Eu ordeno ao coração: 'Suporte!' Eu tô a fim de um fado Pra amansar o meu amor safado Hoje eu vivo só de fantasia Não existe mais aquele carnaval Na navegação do dia-a-dia Eu perdi minha melhor poesia Eu tô a fim de um fado Pra amansar o meu amor safado Quando ele chegou de Portugal Se tornou o meu Camões E o meu Cabral E nestas terras sul-americanas Além-mar foi fundo nas entranhas Não sei muito bem por que traí Quando vi já era tarde… Eu esqueci Que esse lindo povo lusitano É sentimental demais … Dançamos Eu tô a fim de um fado Pra amansar o meu amor safado”
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Adriana Calcanhotto lança single em que ecoa a indignação do Brasil com a morte do menino Miguel Otávio
Apresentada em 'Um show só', a canção '2 de junho' expõe a ferida social que tirou a vida do garoto de cinco anos. ♪ Nascido em Vitória de Santo Antão (PE), cidade do interior de Pernambuco, Miguel Otávio Santana da Silva (17 de novembro de 2014 – 2 de junho de 2020) era menino cheio de vida que vivia a sorrir e a brincar como qualquer criança. Até que, em 2 de junho, dia em que a regulamentação do trabalho doméstico no Brasil completava cinco anos, Miguel Otávio perdeu a vida e o sorriso quando também tinha cinco anos. Nessa data, Miguel morreu ao cair do nono andar do prédio do Recife (PE) em que a mãe, Mirtes Renata Santana de Souza, cumpria expediente como empregada na casa de Sari Mariana Costa Gaspar Côrte Real. A queda foi resultado da negligência da patroa no cuidado com o filho da empregada. Em agosto, dois meses após a morte de Miguel, Adriana Calcanhotto traduziu a revolta e a indignação do Brasil com o caso ao compor a música 2 de junho. “Levei o mês de agosto inteiro escrevendo essa música 2 de junho. Nunca uma canção foi tão dura de ser feita para mim, nunca tive esse tipo de emoções e sentimentos durante uma composição”, confidencia Calcanhotto. Capa do single '2 de junho', de Adriana Calcanhotto Murilo Alvesso Apresentada em 5 de setembro no roteiro de Um show só, espetáculo inspirado no álbum Só (2020) e transmitido online do palco do Teatro Riachuelo no Rio de Janeiro (RJ), a canção 2 de junho impactou o público que assistiu a Um show só pela letra evocativa das narrativas épicas de Bob Dylan. Letra sem rima e sem poesia que toca na ferida ao expôr a tragédia social do Brasil sob o prisma desse caso chocante. Captado na apresentação, o registro áspero de 2 de junho – feito por Calcanhotto somente com a voz e o toque da guitarra da artista – ganha edição em single programado para chegar ao mercado fonográfico em 18 de setembro, antecedendo a disponibilização integral de Um show só em data ainda incerta. A renda dos direitos autorais do single 2 de junho será revertida para o Instituto Menino Miguel, criado no Recife (PE) sob a égide do cuidado humano com crianças, adolescentes e pessoas idosas. ♪ Eis a letra da música 2 de junho, de Adriana Calcanhotto: “No país negro e racista No coração da América Latina Na cidade do Recife Terça feira 2 de junho de dois mil e vinte Vinte e nove graus Celsius Céu claro Sai pra trabalhar a empregada Mesmo no meio da pandemia E por isso ela leva pela mão Miguel, cinco anos Nome de anjo Miguel Otávio Primeiro e único Trinta e cinco metros de voo Do nono andar Cinquenta e nove segundos antes de sua mãe voltar O destino de Ícaro O sangue de preto 2x As asas de ar No país negro e racista No coração da América Latina”
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Simon Fuller, do Now United, fala de planos: turnê maior no Brasil, fãs no grupo e produtores daqui
Ao G1, empresário que criou o Now United elogia Any Gabrielly e explica como mercado brasileiro virou 'prioridade número um'. Contrato com marca de desodorante ajudou na escolha. Simon Fuller acompanhado pelas integrantes das Spice Girls Reprodução/Instagram do grupo Simon Fuller, empresário de 60 anos, criou o Now United do zero. A empresa dele que selecionou integrantes, compositores, produtores, coreógrafos. O ex-empresário das Spice Girls e criador do "American Idol" tem poder de decisão quando o assunto é o grupo de pop global mais amado por brasileiros e brasileiras em idade escolar. Então, como será o futuro do grupo? "2021 será o melhor ano para o Now United. Eu adoraria imaginar que nossos jovens uniters podem se tornar membros reais do grupo. Esse seria o meu sonho", responde Simon ao G1 (saiba mais do Now United no podcast abaixo). Ele também tentou explicar por que o Now United tem mais fã por aqui do que em qualquer outro lugar do mundo, considerando dados do YouTube e do Spotify. Segundo ele, o mercado brasileiro sempre foi prioridade. Um dos principais contratos de patrocínio do grupo previa grande investimento no Brasil, o que ajudou nessa escolha. Você já deve ter visto um desodorante com a marca do Now United por aí. "Isso nos permitiu visitar o Brasil mais do que qualquer outro país", explica Simon. Embora o patrocínio da Unilever seja "global", o mercado brasileiro é muito visado. O carisma de Any Gabrielly, a integrante brasileira do grupo, e a turnê no Brasil também teriam dado uma mãozinha para fazer o público daqui crescer tanto nos últimos meses. "Any é um talento incrível, pode cantar e dançar. Ela compreendeu totalmente o conceito Now United", elogia o chefe. "Finalmente, os shows no final do ano passado nos aproximaram ainda mais de nossos fãs incríveis. O Brasil é parte essencial da história do Now United." Turnê brasileira em 2021? Os 5 passinhos de Kyle Hanagami no Now United Any foi a integrante mais nova selecionada pelo time de Simon. "Ela tinha 15 anos e estávamos procurando membros com mais de 16." "No entanto, seu talento, entusiasmo e compreensão do que eu estava procurando tornaram impossível para eu ignorá-la. Ela é uma garota excepcional e talentosa. Ela pode ser uma das melhores do mundo." Simon também garantiu que o Now United fará uma turnê brasileira maior em 2021. “Você precisa combinar um plano digital inovador e focado com uma presença física apaixonada e comprometida”, ensina. Embora tenha Any na formação, não há outros profissionais brasileiros da música no projeto. Há algum interesse neles? "Estou muito interessado em trabalhar com compositores e produtores do Brasil. O nível de talento no Brasil é surpreendente", responde ele. Now United Divulgação
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Jakson Follmann foca na música e planeja turnê para 2021, mas sem exagero na quantidade de shows
Ao G1, ex-goleiro da Chapecoense falou sobre planos e comparou carreiras de jogador e cantor. 'Não quero fazer inúmeros shows no mês e, sim, poder fazer um show tranquilo.' Jakson Follman fala sobre carreira musical e planos para 2021 "Eu sempre tive dois grandes sonhos." É com essa frase que o ex-goleiro Jakson Follmann começa a falar sobre seu ingresso na carreira musical após aposentadoria precoce dos campos. "O primeiro, consegui concretizar, que foi me tornar um jogador de futebol, atleta profissional. E em todos os clubes que, passei, sempre estive com meu violão." Em 2016, quando defendia a Chapecoense, Follmann sobreviveu a um acidente aéreo que vitimou a maior parte da equipe. Ele sofreu várias lesões, amputou uma das pernas e passou 56 dias internado em hospitais. Nesta fase, conta, começou a dar valor as coisas simples da vida. "O fato de você conseguir colocar um calçado fechado, de você dar os primeiros passos, poder abraçar as pessoas que você mais ama em pé… essas coisas simples que realmente fazem uma diferença muito grande." E esse aprendizado Folmann carrega pra sua carreira musical, que inicia agora uma nova fase, depois de passar pelo período do som entre amigos e, também, pela vitória do programa "Popstar", em 2019. "Quis o destino que eu pudesse dar os primeiros passos no segundo sonho." Jakson Follmann durante participação no "Popstar" Globo/Rafael Lima Durante a quarentena, Jakson lançou seu primeiro single, "Dois passarinhos", que veio acompanhado de um videoclipe com a participação da mulher e do filho. A faixa estará no EP de estreia do artista, gravado durante o isolamento. O álbum trará, além de canções sertanejas, a música "Tente outra vez", de Raul Seixas. Foi com ela que Follmann estreou no reality musical e emocionou o público. "Ela se tornou uma música muito importante pra mim. É uma música que me fortaleço cada vez que eu ouço, cada vez que eu canto, então ela não teria como ficar de fora nesse momento novo da minha vida." Durante a quarentena, Follmann também fez sua primeira live. E agora anseia pela chegada de 2021, para quando planejou sua primeira turnê musical. "Não quero fazer inúmeros shows no mês e, sim, poder fazer um show tranquilo", diz o ex-jogador. O planejamento inclui apresentações somente em teatro e deve visitar de 9 a 12 cidades. "Nada pra fazer em casa noturna, nada de loucura. A gente jamais vai fazer loucura, senão também foge de tudo o que eu falo nas minhas próprias palestras." Jakson Follmann durante apresentação de sua primeira live Baxo Correa/Divulgação G1 – Foi a vitória no "Popstar" que te despertou para a carreira musical? Jakson Follmann – Na verdade, eu sempre tive dois grandes sonhos. O primeiro, consegui concretizar, que foi me tornar um jogador de futebol, atleta profissional. E em todos os clubes que passei, sempre estive com meu violão. Então nos churrascos, com os atletas, a gente acaba sempre cantando, tocando violão, porque a música sempre me acompanhou. Lógico que veio o primeiro sonho, mas a paixão sempre continuou pela música. Aí quis o destino que eu pudesse realizar, dar os primeiros passos no segundo sonho. O programa foi um desafio muito gostoso e foi muito legal porque eu pude me reinventar fora do esporte. Pude me reconstruir fora do esporte, isso foi muito importante pra minha vida. G1 – Você já pensava na carreira musical para o momento que se aposentasse dos campos? Jakson Follmann – Pensar, pensar, não estava muito ainda em mente, porque, poxa, eu tinha 23 para 24 anos quando me acidentei, quando tive que encerrar minha carreira. Então eu tinha no mínimo mais uns 15 anos de carreira. Tinha muita coisa ainda pra acontecer até me aposentar dos gramados. Mas quis o destino me dar essa oportunidade depois de tudo o que aconteceu. Claro que é muito recente, está no começo, mas estou muito feliz de estar começando a dar os primeiros passos. G1 – Quando você venceu o 'Popstar', falou sobre 'as pequenas conquistas a cada domingo'. Atleta costuma ser mais competitivo, mais agressivo, digamos assim, nas conquistas… O acidente ressignificou sua forma de ver cada vitória? Jakson Follmann – Com certeza. Sempre falo que ainda corre nas minhas veias o sangue de atleta, que é aquela coisa que a gente vai e quer vencer, que estar nas cabeças. Eu sou assim na minha vida, nas minhas oportunidades e tudo. E isso quem me mostrou, quem me fez ser assim, foi o esporte. Quando entrei no programa, eu te confesso que o desafio era gigantesco. Meu principal concorrente durante todo o programa era eu mesmo, saber me portar perante as câmeras, perante ao público. Era tudo muito novo pra mim. Então era muito legal porque cada conquista do programa vinham as lembranças da semana, ensaiando no meu quarto, dentro da minha casa, mais tranquilo, da minha forma simples, que é o meu jeito. Por isso que falo muito das coisas simples também pelo fato que elas fizeram uma diferença muito grande pra mim depois do acidente. Tive complicações enormes no meu corpo, tive treze fraturas. Então o fato de você conseguir colocar um calçado fechado, de você dar os primeiros passos, poder abraçar as pessoas que você mais ama em pé… essas coisas simples que realmente fazem uma diferença muito grande. A maioria das vezes a gente só se dá conta das coisas simples da vida quando está no leito de um hospital. A gente para realmente pra pensar o tem valor nessa nossa vida, que é tão intensa, tão corrida. Pra mim era tão corrido. Hoje sou um cara que procuro focar, relaxar, respirar e, volto a dizer, valorizar muito essas coisas simples. Jakson Follmann durante sua primeira live Baxo Correa G1 – Enquanto você foi falando, só pensei que você deve estar tirando de letra o isolamento dessa quarentena depois de todo esse aprendizado com o acidente… Jakson Follmann – (risos). Eu fiquei 56 dias nos hospitais, praticamente fiquei só dentro do quarto. E lógico que cada momento, cada dificuldade que hoje o mundo todo está passando em relação ao isolamento, em relação a toda a pandemia, a gente acaba saindo com vários aprendizados. "Eu te falo que eu aprendi muito nos 56 dias hospitalizado, e aprendi muito na pandemia." Tirar de letra é uma expressão um pouco difícil, mas a gente procura trabalhar bem a cabeça, porque a gente já passou por uma situação de ficar isolado, então a gente acaba fortalecendo ainda mais. G1 – Por que escolheu o sertanejo? No programa, você cantou muitas canções nesse ritmo, mas uma das apresentações que mais emocionou o público, talvez por sua história, foi "Tente outra vez". Jakson Follmann – Eu gosto de tudo que é tipo de música, eu gosto de uma boa música. Eu sempre falo que gosto de músicas que tem um significado na letra. A música realmente transforma vidas, ela muda a vida de pessoas. Eu me identifico mais com o sertanejo, com o sertanejo mais raiz. Até no meu EP são músicas mais raiz, que falam mais de interior, eu sou do interior também. G1 – Como tem sido o apoio por parte dos artistas? Jakson Follmann – Eu tenho muitos amigos cantores, sertanejos e outros ritmos, outras modalidades musicais. E graças a Deus, tive um apoio muito grande. Quando eu mostro o projeto, quando falo para as pessoas e a gente apresenta o projeto, está sendo muito bem recebido pelos cantores. E esse apoio é fundamental. Pra gente que é fã de muitos desses cantores, desses artistas, poder receber também esse carinho, não tem preço. G1 – A gente vê tanta música viralizar depois que um atleta posta ou faz dancinha em campo. O bom, no seu caso, é que você tem apoio e amigos dos dois lados, né? Jakson Follmann – É legal, porque tenho bastante amigos na música, e tenho muitos e muitos dentro do futebol. E é legal porque os amigos, os jogadores, mandam mensagem dizendo que a música está muito linda, que está muito minha cara, as pessoas que me conhecem de mais tempo. É muito legal você receber esse feedback. A gente procurou fazer músicas que pudessem atingir tudo que é tipo de público, ainda mais nesse momento que a gente está vivendo. G1 – Você iniciou a carreira musical num momento de quarentena, lançou clipe, fez live, EP, tudo nesse momento atípico de reclusão. Mas já está pronto pra ir para os palcos, pra encarar estrada, correria de agenda? Jakson Follmann – Eu estou pronto, até porque nosso projeto é um pouco diferente. Com o Prosa e Viola, que é o nome de nosso projeto, a gente vai viajar em 2021 de 9 a 12 cidades e a gente vai fazer shows em teatro. Não é show em casa noturna. Não quero fazer inúmeros shows no mês e, sim, poder fazer um show tranquilo. A gente jamais vai fazer loucura, senão também foge de tudo o que eu falo nas minhas próprias palestras. Aí volto a falar sobre as coisas simples da vida, da correria, a gente não pode querer achar que a gente tem que fazer um monte de coisa, querer abraçar o mundo, e acabar não fazendo as coisas direito. E não é isso que eu quero. G1 – Você vê semelhanças entre o mercado da bola e o mercado musical? Jakson Follmann – Cito muito que no mercado da bola você tem muito jogador bom e não tem oportunidade. E na música vejo que é muito parecido. Você tem muitos cantores bons que não tem a oportunidade de mostrar seu trabalho, seu talento. O futebol e a música estão sempre caminhando juntos. Você mesma citou jogadores que fazem gols e fazem uma dancinha de alguma música, aquela música explode. Então a música é muito conectada com o futebol. E as pessoas acabam comprando a ideia e se apaixonando ainda mais pela música e pelo futebol. G1 – E o que você leva do futebol para a carreira musical? Jakson Follmann – Eu acho que é a tranquilidade. Agora eu puxo mais para o lado do goleiro, não só do futebol, mas da posição do goleiro. O goleiro tem que ser muito frio, tranquilo. Eu sou apaixonado pela posição de goleiro. Mas é uma posição muito ingrata, porque você está ali para evitar o que o estádio todo está para ver, que é o gol. Mas não tem uma sensação melhor do que você estar jogando fora de casa e fazer uma defesa, um milagre. E todo o estádio se lamentar pelo fato de você fez aquela defesa.
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‘Mais Você’ volta para a programação da Globo em outubro
'Eu já sabia! De segunda a sexta ao vivo', celebrou a apresentadora Ana Maria Braga após anúncio. Ana Maria Braga Divulgação/Globo O "Mais Você" já tem data para retornar à programação da Globo. Segundo comunicado da emissora, o programa volta ao ar em 5 de outubro, às 9h30. Em seu Twitter, Ana Maria Braga comemorou o retorno. "Eu já sabia! De segunda a sexta ao vivo", escreveu a apresentadora após o anúncio. Initial plugin text Desde abril, Ana Maria Braga fazia participação especiais dentro do programa "Encontro com Fátima Bernardes" e gravava direto de sua casa. O retorno do "Mais Você" marca uma série de adaptações na grade da programação para acomodar a propaganda política obrigatória das Eleições municipais 2020. Também em 5 de outubro, o jornalismo começa o dia às 4h com o "Hora 1", seguido do "Bom Dia" local às 6h, e do "Bom Dia Brasil", que volta a ter uma hora de duração. "O jornalismo local, tão fundamental em época de eleições municipais, entra mais cedo no ar, às 11h45, trazendo todos os detalhes da corrida eleitoral que vai definir o futuro das cidades nos próximos quatro anos. A partir do dia 9 de outubro, o primeiro bloco de propaganda eleitoral obrigatória entra às 13h, com 10 minutos de duração, logo após o 'Globo Esporte'. À noite, o segundo bloco da propaganda política vai ao ar das 20h30 às 20h40, entre a novela das sete e o 'Jornal Nacional', com exceção das quartas-feiras, quando o 'JN' vai ao ar mais cedo, às 20h, por conta da exibição do Futebol", explica a emissora. Café com manteiga é bom? Ana Maria Braga e Louro José falam sobre a mistura inusitada
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Henri Castelli explica saída da ‘Dança dos Famosos 2020’: ‘Tive um problema no tornozelo’
Ator explicou que passou por cirurgia há dois meses após lesão e conta que médico achou melhor que ele não participasse da atração este ano: 'Para preservar a minha saúde'. Henri Castelli explica saída da ‘Dança dos Famosos’: ‘Tive um problema no tornozelo’ No último domingo (13), o "Domingão do Faustão" anunciou a formação das duplas que farão parte do quadro "Dança dos Famosos 2020" (Veja lista abaixo). Da lista de participantes divulgados inicialmente, a ausência de um deles no palco chamou a atenção. Henri Castelli ficou de fora do reality. No Instagram, o ator explicou o motivo de sua saída em uma série de vídeos. "Infelizmente, eu não vou poder participar. E por que não vou poder participar e estar com meus colegas, que tanto eu queria estar junto participando desse quadro que é tão sensacional e há 15 anos venho tentando participar e não consigo pelas novelas, pelas agendas que não estavam batendo, e esse ano estava tudo certo e eu estava muto feliz." "Eu tive um problema no meu tornozelo, um acidente dois meses atrás onde quebrei o tornozelo e fui operado aqui em São Paulo. Meu médico, junto com a direção da TV Globo, conversando com eles, acharam melhor eu não participar esse ano pra preservar a minha saúde." Henri afirmou ainda que vai acompanhar o quadro direto de sua casa e prometeu estar na atração em 2021. "Eu vou estar participando de coração, no sofá. Todo domingo vou estar assistindo vocês, meus colegas que eu queria tanto estar junto. Desejo toda sorte do mundo pra vocês. Ano que vem, vou estar junto. Se preparem." Henri Castelli no Rock in Rio Daniel Pinheiro/AgNews "Dança dos Famosos 2021" No próximo domingo (20), as mulheres do quadro iniciam suas apresentações. A primeira dança será em ritmo de baladão. Confira as duplas formadas para a Dança dos Famosos 2020: Danielle Winits e Fernando Schellenberg Isabeli Fontana e Igor Maximiliano Giullia Buscacio e Daniel Navarro Lucy Ramos e Léo Santos Luiza Possi e Daniel Norton Guta Stresser e Marcus Lobo André Gonçalves e Paula Santos Marcelo Serrado e Beatriz Larrat Felipe Titto e Brennda Martins Zé Roberto e Gabriela Baltazar Bruno Belutti e Bruna Santos
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