Sony vai fechar fábrica e interromper vendas de TVs, áudio e câmeras no Brasil; 220 pessoas serão demitidas
Distribuição do videogame PlayStation, garantia e assistência técnica de eletrônicos serão mantidos no país. Unidade opera há 36 anos e todos os 220 funcionários da empresa em Manaus serão dispensados. TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas da Sony não serão vendidos no Brasil a partir de meados de 2021, segundo a empresa Simon Dawson/Reuters A Sony comunicou a varejistas na última segunda-feira (14) que em 2021 irá fechar a sua fábrica no Brasil, localizada em Manaus. A empresa afirmou que a fabricação de eletrônicos será encerrada em março de 2021. A unidade passou a funcionar há 36 anos, em 1984. A Sony chegou ao país em 1972. A venda e a distribuição de segmentos como TVs, áudio e câmeras também serão encerradas em meados de 2021, de acordo com o comunicado. A garantia e assistência técnica serão mantidas no país. A venda do videogame PlayStation, que é importado, continua normalmente. VÍDEO: Sony divulga primeiras imagens do PlayStation5 Ao G1, a assessoria de imprensa da Sony informou que a fábrica em Manaus mantinha 220 funcionários, e que todos serão demitidos. Em nota à imprensa, enviada nesta terça (15), a empresa disse que "sempre adota medidas para fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo". Confira a íntegra no final da reportagem. A atuação em outras áreas, como como a Sony Pictures e a Sony Music, não será comprometida. Comunicado enviado pela Sony a varejistas informa sobre encerramento das operações da fábrica no Brasil. Reprodução Em 2019, a Sony também deixou de vender celulares no Brasil, em uma decisão que incluía toda a América do Sul, América Central e Oriente Médio. A medida foi tomada levando em consideração a queda nas vendas de seus smartphones ao redor do mundo. Veja a íntegra da nota da Sony enviada à imprensa: O grupo Sony sempre adota medidas para fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo. Nós decidimos fechar a fábrica em Manaus ao final de Março de 2021 e interromper, em meados de 2021, as vendas de produtos de consumo pela Sony Brasil, tais como TV, áudio e câmeras, considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios. A Sony está tomando todas as medidas necessárias e está muito comprometida como empresa em empenhar seus esforços para garantir todos os direitos, o melhor tratamento e cuidados especiais aos seus colaboradores. A Sony Brasil continuará a oferecer todo suporte ao consumidor para os produtos sob a sua responsabilidade comercial de acordo com as leis aplicáveis e sua política de garantia de produtos. Os demais negócios do grupo Sony no Brasil (Games, Soluções Profissionais, Music e Pictures Entertainment, incluindo Playstation) continuarão a manter normalmente sua forte atuação no mercado local. Os produtos que serão descontinuados produzidos na fábrica de Manaus são os de TV, produtos de áudio e câmeras digitais. Os produtos Playstation no Brasil continuarão a ser vendidos normalmente, sem nenhuma alteração. A Sony do Brasil não produz o Playstation no país há bastante tempo. O Grupo Sony tomou as medidas para fortalecer a estrutura dos negócios, a fim de responder às rápidas mudanças no mercado de eletrônicos. A Sony Brasil continuará a fornecer suporte ao consumidor para produtos sob sua responsabilidade comercial, de acordo com as leis aplicáveis e sua política de garantia de produtos. Veja os últimos vídeos sobre tecnologia (
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‘Mulher-Maravilha 1984’: Estreia é adiada para 25 dezembro nos Estados Unidos
Lançamento da continuação com heroína da DC é adiado mais uma vez por causa da pandemia do coronavírus. Assista ao novo trailer de 'Mulher-Maravilha 1984'
O estúdio Warner Bros. adiou nesta sexta-feira (11) a estreia de "Mulher-Maravilha 1984" nos Estados Unidos para o dia de Natal, 25 de dezembro, já que muitos cinemas permanecem fechados devido à pandemia de coronavírus.
O filme estrelado por Gal Gadot estava programado para lançamento nos cinemas americanos em 2 de outubro.
Com a mudança, o filme da heroína dos quadrinhos da DC deve concorrer com outra grande produção da Warner, a ficção científica "Duna", que estreia dia 18 de dezembro.
Os estúdios vêm mudando suas agendas há meses, enquanto a indústria tenta se recuperar da pandemia de Covid-19, que forçou cinemas de todo o mundo a fecharem suas portas em março.
As salas foram reabrindo lentamente com limites de capacidade, e o cinema está se recuperando em países como a China, o segundo maior mercado cinematográfico do mundo.
Mas, nos Estados Unidos, os cinemas permanecem fechados nos principais centros do setor, incluindo Los Angeles e Nova York.
A Warner Bros, propriedade da AT&T, testou o mercado com o lançamento do thriller "Tenet", de Christopher Nolan, no final de agosto.
O filme, que custou mais de US$ 200 milhões para ser produzido, gerou vendas globais de ingressos acumuladas de US$ 146,2 milhões até domingo (6).
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Gal Costa grava álbum com hits e duetos com artistas da nova geração para festejar 75 anos
♪ Gal Costa completa 75 anos em 26 de setembro. O aniversário não será comemorado somente com a primeira live da artista – transmissão programada para a data através do canal TNT. No embalo do sucesso do registro ao vivo de Baby (Caetano Veloso, 1968) com Rubel, lançado em single em 31 de julho, a cantora celebra os 75 anos com álbum em que revisita os maiores sucessos dos 55 anos de carreira fonográfica em duetos com artistas surgidos após os anos 2000. Orquestrado sob a direção artística de Marcus Preto, arquiteto dos álbuns Estratosférica (2015) e A pele do futuro (2018), o disco apresentará dez duetos. As gravações já estão bem adiantadas. Falta Gal colocar as vozes. Trata-se de álbum retrospectivo, de clima festivo. Um outro disco de Gal está previsto para o segundo semestre de 2021, podendo ser um álbum com músicas inéditas ou o projeto (nunca descartado) com músicas de Milton Nascimento.
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Músicas para descobrir em casa – ‘Interior’ (Rosinha de Valença, 1978) com Maria Bethânia
Capa de 'Álibi', álbum de Maria Bethânia em que a cantora apresentou a canção 'Interior', de Rosinha de Valença Marisa Alvarez Lima ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Interior (Rosinha de Valença, 1978) com Maria Bethânia ♪ Álbum lançado em dezembro de 1978, Álibi ampliou a popularidade de Maria Bethânia – a ponto de o disco ter alcançado o milhão de cópias vendidas ao longo de 1979. Das 11 músicas do disco, dez se tornaram sucessos da cantora baiana. A exceção foi Interior, canção de autoria de Maria Rosa Canellas (30 de junho de 1941 – 10 de junho de 2004), nome de batismo da compositora, violonista e arranjadora fluminense conhecida artisticamente como Rosinha de Valença. Saudada como excepcional violonista de sonoridade singular, Rosinha – cujo sobrenome artístico reproduzia o nome da cidade natal da artista, Valença (RJ) – deixou cancioneiro autoral enraizado nas tradições do Brasil rural, por vezes caipira. Usina de prata, música apresentada por Rosinha no álbum sintomaticamente intitulado Cheiro de mato (1976), se insere nesse contexto rural em que a compositora também ambientou Interior. Rosinha de Valença nunca gravou Interior na própria discografia, talvez porque ter composto a música para Maria Bethânia, cantora de quem já ficara próxima na década de 1960, figurando inclusive no elenco do documentário Bethânia bem de perto – A propósito de um show (1966), curta-metragem filmado sob direção de Júlio Bressane e Eduardo Escorel. A gravação original de Interior foi feita naturalmente com o toque do violão de Rosinha de Valença em arranjo que abriu espaço para o toque da gaita de Maurício Einhorn e para as percussões sutis de Djalma Corrêa e Tutty Moreno. Por ser música tão pessoal do universo de Maria Bethânia, Interior foi regravada somente uma única vez em disco idealizado e produzido pela própria Bethânia. Coube a Alcione cantar Interior – de forma magistral, em registro que conseguiu superar a gravação original – no álbum Namorando a rosa (2004), orquestrado por Bethânia para celebrar a vida e obra de Rosinha da Valença no ano da morte da violonista. Na gravação de Alcione, arranjada pelo violonista Jaime Alem, o toque da guitarra semi-acústica de Victor Biglione pontuou o canto dessa súplica por ares e símbolos interioranos de um Brasil mais verde em que ainda se sente o cheiro de terra molhada. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 20 : Título: Interior Compositor: Rosinha de Valença Intérprete original: Maria Bethânia Álbum da gravação original: Álibi Ano da gravação original: 1978 Regravações que merecem menções: a de Alcione no álbum Namorando a Rosa (2004). ♪ Eis a letra de Interior : “Maninha, me mande um pouco Do verde que te cerca Um pote de mel Meu coleiro cantor Meu cachorro veludo E umas jabuticabas Maninha, me traga meu pé De laranja-da-terra Me traga também Um pouco de chuva Com cheiro de terra molhada Um gosto de comida caseira Um retrato das crianças E não se esqueça de me dizer Como vai indo minha madrinha E não se esqueça de uma reza forte Contra mau olhado E não se esqueça de uma reza forte Contra mau olhado”
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Lives de hoje: Gilberto Gil, Elza Soares, Seu Jorge e mais shows para ver em casa
Zé Neto e Cristiano e Gian e Giovani também estão na programação de shows on-line deste sábado (12). Elza Soares, Seu Jorge e Gilberto Gil fazem lives neste sábado (12) Pedro Loureiro-Divulgação/ Zé Paulo Cardeal-Globo/Daryan Dornelles-Divulgação Elza Soares, Seu Jorge e Agnes Nunes cantando clássicos do samba e festival com Gilberto Gil e os Gilsons, Novos Baianos e Mestrinho estão entre as lives deste sábado (12). Zé Neto e Cristiano e Gian e Giovani também fazem apresentações on-line. Veja a lista completa com horários das lives de hoje abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Sábado (12) Coala.VRTL – Festival com Gilberto Gil com o trio Gilsons, Novos Baianos, Nego Bala, MC Tha com Rico Dalasam, e Mariana Aydar com Mestrinho – 14h – Link Carlos & Jader – 16h – Link Zé Neto e Cristiano – 20h – Link Gian e Giovani – 20h – Link Elza Soares, Seu Jorge e Agnes Nunes – 20h – Link Rose Nascimento – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle
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Semana Pop #103: 10 fatos surpreendentes sobre novelas antigas que estão bombando
Sabia que 'Laços de família' aumentou doações de medula? E que 'Explode coração' teve amor virtual em plenos anos 90? Semana Pop explica essas e outras curiosidades. Você pode ouvir o Semana Pop no G1, no Spotify, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. Comunicação/Globo O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça.
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10 fatos surpreendentes sobre novelas antigas que estão bombando na TV e no Globoplay
Sabia que 'Laços de família' aumentou doações de medula? E que 'Explode coração' teve amor virtual em plenos anos 90? Semana Pop explica essas e outras curiosidades; assista. 10 fatos surpreendentes sobre novelas antigas que estão bombando na TV e no Globoplay
Novelas antigas estão bombando na TV Globo, no Globoplay e no canal Viva. Mas alguns fatos sobre elas podem surpreender até os mais noveleiros. O Semana Pop deste sábado (12) conta dez curiosidades sobre tramas como "Laços de Família", "A indomada", "Vale tudo", entre outras.
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O Semana Pop vai ao ar toda semana, com o resumo do tema está bombando no mundo do entretenimento. Pode ser sobre música, cinema, games, internet ou só a treta da semana mesmo. Está disponível em vídeo e podcast.
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Coala Festival 2020: edição virtual do evento traz Gilberto Gil com Gilsons, Novos Baianos e outros
Por causa da pandemia de coronavírus, festival apresenta versão on-line. Transmissão acontece neste sábado (12) e conta ainda com shows de Mariana Aydar com Mestrinho e Nego Bala. Gilberto Gil Divulgação O Coala.VRTL, que acontece neste sábado (12), é a primeira edição virtual do Coala Festival. A festa precisou fazer mudanças por causa da pandemia de coronavírus e, pela primeira vez desde 2014, ano em que estreou, não acontecerá no Memorial da América Latina, em São Paulo. Segundo a produção, o evento se refugiou em meio à natureza "em local sigiloso". "Quando decidimos fazer uma edição virtual, quisemos refugiar o Coala numa locação afastada, mas que pudesse passar uma sensação de acolhimento e segurança. É uma maneira de levar a música brasileira para todos, sem a necessidade de estar junto fisicamente", diz Fernanda Pereira, diretora do Coala Festival. O evento será transmitido à partir das 14h gratuitamente no canal do YouTube do Festival e contará com alguns encontros especiais. Mariana Aydar e Mestrinho abrem a tarde de show, seguidos do encontro entre MC Tha e Rico Dalasam. Gilberto Gil encerra o festival candando com o trio Gilsons. O show ainda terá participação especial de Bem Gil. O evento também traz apresentações dos Novos Baianos e de Nego Bala. DJs vão comandar os intervalos das atrações. Veja abaixo lista com programação completa. 14h: Abertura Coala 14h05: Show 1 – Mariana Aydar e Mestrinho 14h50: DJ Set 1 – Mary G 15h30: Show 2 – MC Tha e Rico Dalasam 16h15: DJ Set 2 – Shaka x EB 16h55: Show 3 – Novos Baianos 18h15: DJ Set 3 – Cinara 18h55: Show 4 – Nego Bala 19h40: DJ Set 4 – Ubuntu 20h20: Show 5 – Gilberto Gil + Gilsons Coala Festival 2019: Chico César e Maria Gadú tocam juntos no Memorial da América Latina
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Marcelo Callado aponta álbum ‘Saída’ com música inspirada por livro de líder indígena
Artista apresenta parcerias com Ava Rocha e Bem Gil no disco programado para 2 de outubro. ♪ Ao ganhar de presente da parceira Rosa Barroso o livro Ideias para adiar o fim do mundo (2019), escrito pelo líder indígena mineiro Ailton Krenak, o compositor e músico carioca Marcelo Callado jamais imaginou que a leitura ia dar em música. Mas deu. Tudo é natureza – single que aponta Saída, quarto álbum solo desse artista projetado como baterista da BandaCê, de Caetano Veloso – nasceu sob inspiração da ideologia do livro de Krenak. “Inspirado por alguns pensamentos do autor, me pus a refletir e a escrever sobre a importância fundamental do exercício do diálogo em nossa existência, a fala e a escuta, de um modo geral, não só entre uma humanidade homogênea que somos instruídos a crer, mas sim entre tudo que constitui a natureza”, relata Callado. Disponível desde sexta-feira, 11 de setembro, o single Tudo é natureza apresenta uma das 12 músicas do álbum Saída, programado para ser lançado em 2 de outubro em edição da gravadora YB Music. Inteiramente inédito e autoral, o repertório do disco inclui músicas compostas por Callado com parceiros como Ava Rocha (Borboletas e Verso vivo), Bem Gil (Conte comigo), Bruno Di Lullo (Curtavida), Daniel Gnattali (Toque de mãe), Pedro Montenegro (Agora créu), Pedro Sá (Se quiser que vá) e Rosa Barroso (À prova e Simbora). Sozinho, Callado assina as músicas Assis Bueno 37, O horror e a já mencionada Tudo é natureza. Com capa que expõe Callado em pintura de João Rivera fotografada por Nelson Ribeiro, o álbum Saída foi gravado pelo artista entre março e agosto deste ano de 2020, no Vovó Estúdio, na cidade natal do Rio de Janeiro (RJ), com produção musical orquestrada à distância pelo próprio Callado. O álbum Saída tem participação da cantora Silvia Machete e os toques dos músicos Ana Frango Elétrico (baixo), Caio Paiva (guitarra), Guilherme Lirio (vários instrumentos), Iuri Brito (guitarra), Karin Santa Rosa (guitarra), Moreno Veloso (violoncelo), Paulo Emmery (guitarra, baixo e voz), Pedro Fonte (percussão), Pedro Sá (guitarra), Raquel Dimantas (teclados), Rodrigo Maré (percussão) e Vovô Bebê (flauta). Marcelo Callado lança o álbum 'Saída' em 2 de outubro com 12 músicas autorais Fabiana Comparato / Divulgação ♪ Eis, na ordem do disco Saída, as 12 músicas que compõem o repertório autoral do quarto álbum solo de Marcelo Callado: 1. Tudo é natureza (Marcelo Callado) 2. Verso vivo (Marcelo Callado e Ava Rocha) 3. Assis Bueno 37 (Marcelo Callado) 4. Toque de mãe (Marcelo Callado e Daniel Gnattali) 5. Curtavida (Bruno Di Lullo e Marcelo Callado) 6. Borboletas (Ava Rocha e Marcelo Callado) 7. Agora créu (Marcelo Callado e Pedro Montenegro) 8. À prova (Rosa Barroso e Marcelo Callado) 9. Simbora (Rosa Barroso e Marcelo Callado) 10. Conte comigo (Bem Gil e Marcelo Callado) 11. O horror (Marcelo Callado) 12. Se quiser que vá (Marcelo Callado e Pedro Sá)
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Matuê aciona ‘Máquina do tempo’ para ir além do trap na viagem do primeiro álbum
♪ Em cena desde 2016, ano em que debutou no mercado fonográfico com o single R B N, o trapper cearense Matuê – nascido em Fortaleza (CE) em outubro de 1993, mas criado em Oakland, na Califórnia (EUA) – aciona Máquina do tempo para ir além do trap. Máquina do tempo é o título do primeiro álbum do artista e o nome da última das sete músicas que compõem o repertório autoral do disco produzido pelo próprio Matuê lançado na sexta-feira, 11 de setembro. Com apenas 19 minutos, o álbum Máquina do tempo chega ao mundo digital três anos após Matheus Brasileiro Aguiar ter ganhado projeção com o single Anos luz, já um clássico no nicho do trap. Dois anos após esse single aderente, Matuê consolidou a trajetória com outro single blockbuster, Kenny G (2019), e entrou no processo de criação de Máquina do tempo. Capa do álbum 'Máquina do tempo', de Matuê Divulgação A viagem sonora proposta pelo rapper no álbum já começa com escala alucinógena, mote de Cogulândia, faixa que abre o disco e que precede outra faixa mais vagarosa, Antes. A rota dessa viagem inclui passagem pela praia do reggae, ritmo miscigenado com trap na música É sal. “Máquina do tempo é disco fora da curva do trap”, conceitua Matuê. Equilibrando-se entre a leveza good vibe de Vem chapar e a densidade soturna de 777-666, o trapper insere música do grupo Charlie Brown Jr. – em forma de sample, mas com Matuê regravando todos os instrumentos do registro fonográfico original de Como tudo deve ser (Chorão e Champignon, 2001) – na faixa-título Máquina do tempo, parceria com o rapper Menestrel. Cada uma das sete músicas do álbum gerou audioclipe criado pelo artista Stefan Mathez com animações que acrescentam outras narrativas à história narrada por Matuê em Máquina do tempo.
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