Clima favorece produção de leite em Alagoas
Período de chuvas do estado, também conhecido como inverno no Nordeste, favoreceu o rebanho, reduzindo os custos. Clima favorece produção de leite em Alagoas
O período de chuvas em Alagoas, também chamado de inverno no Nordeste, favoreceu o rebanho dos produtores de leite do estado. No ano passado, por causa da seca, muitos tiveram dificuldades na produção.
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"Quando a gente tem um inverno bom, temos um florescimento bom de pastagem. A gente consegue reduzir bem os custos e aproveitar esse gado a pasto no máximo de tempo. Se não tem inverno, não tem como ter comida, né?”, diz o criador Tales Firmino, do município de Major Isidoro.
Com o bom tempo, a produção de Tales quase dobrou do ano passado para este, ao passar de 180 litros por dia, para 340 litros diários.
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Maranhão investe na estrutura de portos com safra recorde de soja
Ideia é acelerar os embarques do principal produto do agronegócio brasileiro. Maranhão investe na estrutura de portos com safra recorde de soja
Com a safra recorde de soja neste ano, o Maranhão melhorou a infraestrutura de exportação do principal produto do agronegócio brasileiro.
No porto de Itaqui, em São Luís, um novo terminal foi inaugurado na última semana, a novidade visa diminuir a fila de espera dos cargueiros que fazem o transporte dos grãos para o mercado internacional.
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Cerca de 90% da soja embarcada nos portos do estado tiveram como destina a China. Durante a pandemia, os negócios com os chineses cresceram acima de 23%.
Os agricultores do Maranhão colheram neste ano 3,1 milhões de toneladas de soja, 6% a mais que na temporada passada.
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Tarifa zero para a importação do arroz deve conter disparada de preço
Na quarta-feira (9), o governo federal isentou as compras do grão para países de fora do Mercosul, em uma tentativa de reduzir o custo ao consumidor, que já registra alta de 19,2% no ano. Tarifa zero para a importação do arroz deve conter disparada de preço
A isenção da tarifa de importação para 400 mil toneladas de arroz, para países de fora do Mercosul, deve conter a disparada de preços do grão no país, segundo especialistas. A medida do governo federal foi anunciada na quarta-feira (9), diante de um cenário de alta de 19,2% do alimento ao consumidor.
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"A isenção da tarifa não vai fazer o preço cair para o consumidor, mas vai servir para conter o avanço dos preços, diz Mário Pegorer, diretor da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz).
Os preços que estão sendo praticados na origem, ou seja, na compra do arroz em casca, ainda não chegaram no consumidor final. Então o preço que nós estamos vendo hoje na gôndola ainda vai sofrer alguns reajustes. Nós vamos ver preços ao redor de R$ 35, R$ 45 o pacote", afirma.
Alguns dos fatores que explicam a disparada de preços são o aumento do consumo interno devido à pandemia e ao Auxílio Emergencial; valorização do dólar em relação ao real; redução da disponibilidade do grão que abastecia o país, e queda na produção da Ásia, o que elevou a cotação do grão no mercado internacional.
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‘BTS Universe Story’ dá a jogador possibilidade de criar própria fanfic com grupo de K-pop; G1 jogou
Fãs podem escolher histórias de ação, romance ou terror com seus personagens preferidos. Novo jogo do grupo chega aos celulares em 24 de setembro. 'BTS Universe Story', novo jogo do BTS Divulgação 'BTS Universe Story', novo jogo do BTS Divulgação/Netmarble Pouco mais de um ano após o lançamento do "BTS World", a banda de K-pop ganha um novo game: "BTS Universe Story", disponível para download a partir de 24 de setembro. O jogo é do estilo mundo aberto, com muita interatividade disponível: é o fã quem cria os cenários e as narrativas que irá viver. O jogo é mais uma parceria da BigHit, produtora do BTS, com a Netmarble, desenvolvedora sul-coreana de jogos para celular. Trailer de 'BTS Universe Story' Há duas opções para o jogador: criar suas próprias histórias ou jogar enredos já criados, mas com a possibilidade de personalizar seu desenvolvimento. Na primeira, o jogador constrói sua jornada do zero. Essa modalidade exige mais tempo e paciência: cabe a ele escolher os cenários, as roupas, escrever os diálogos e as interações entre os personagens e os desafios que eles vão enfrentar. Como as histórias são compostas por cerca de dez capítulos, o criador levará um tempo considerável montando sua própria missão. O jogador que optar por esse modo ficará com o trabalho duro, enquanto outras pessoas poderão aproveitar sua criação. Com a história criada, o autor pode compartilhá-la com amigos ou outros jogadores. Quanto mais popularidade ela ganha, mais famoso ele se torna no universo e pode ser recompensado de acordo com a interatividade que receber. 'BTS Universe story' permite interatividade Divulgação/Netmarble Um pouco lento e confuso Já o segundo modo tem um estilo que lembra o de uma fanfic interativa, histórias criadas por fãs com seus artistas ou personagens favoritos e muito popular com bandas e músicos. O fã tem que selecionar se quer jogar com todos os integrantes ou escolher apenas um para contar a história: Namjoon, Seokjin, Yoongi, Hoseok, Jimin, Taehyung ou Jungkook; Depois, ele tem acesso a uma série de histórias recomendadas. Em uma das que já estão disponíveis, os meninos trabalham juntos em uma estação espacial e enfrentam problemas com o sistema de inteligência artificial. Em outra, o protagonista precisa salvar uma comunidade após um desastre natural. O jogo oferece gêneros variados, como drama, romance, ficção científica, ação e investigação, e as histórias não precisam estar ligadas à música. Elas são divididas por capítulos, que funcionam como fases: só podem ser jogados em ordem. Apesar de ser mais direta que o modo de criação, essa opção é um pouco lenta e confusa, com cenas e ações curtas demais que fazem a história demorar a se desenvolver. Além disso, algumas interações oferecidas para o jogador não têm influência no destino do jogo, o que pode cansar e frustrar. Eu já vi esse jogo? Conheça o game ‘BTS World’ Algumas ações do "BTS Universe Story" lembram o "BTS World", lançado no ano passado. Também nele, os jogadores deviam tomar decisões simples sobre a trajetórias dos cantores. Mas, naquele jogo todo mundo tinha a mesma missão: levar os jovens estreantes ao estrelato. As escolhas da Netmarble para os jogos de BTS levam em conta a amplitude dos fãs do grupo: tem armys (como são chamados os fãs do BTS) muitos pequenos, adolescentes, jovens e adultos. Por isso, é preciso que os games sejam relativamente fáceis e bem amplos, explicou o presidente da Netmarble US, Simon Sim, ao G1 na época do lançamento do "BTS World". O jogo tem tradução para diversos idiomas – inclusive português do Brasil. O número de fãs do grupo é grande no país, que se tornou o principal mercado para produtos e divulgação do grupo na América do Sul.
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Usinas do Centro-Sul têm queda de 17,85% em vendas de etanol; exportações amenizam baixa
Enquanto demanda interna caiu na pandemia, procura de outros países pelo combustível subiu 25,17%, aponta Unica. Com açúcar em alta, participação do combustível caiu de 64,5% para 53% na destinação da cana processada. Plantação de cana-de-açúcar e usina de etanol em Sertãozinho, SP Fábio Junior/EPTV As usinas da região Centro-Sul do país acumulam uma queda de 17,85% nas vendas de etanol em relação a 2019, segundo a União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica). As indústrias do setor sucroenergético comercializaram 11,74 bilhões de litros do produto entre abril e agosto, cerca de 2,5 bilhões a menos do que no mesmo período do ano passado, de acordo com levantamento divulgado esta semana. A baixa foi influenciada pela menor procura por combustíveis no mercado interno associada à pandemia da Covid-19 e somente não foi maior em função da demanda do mercado externo por etanol anidro, adicionado na mistura da gasolina, e hidratado para fins de limpeza, avalia a entidade. A destinação do produto para países como a Coreia do Sul subiu 25,17%, com 1,1 bilhão de litros, o equivalente a 10% do montante total de vendas. "É um produto mais propício para a produção do álcool 70, seja líquido, seja na forma em gel. Então muitos países estão demandando o etanol hidratado por conta da pandemia e por conta da questão de saúde", afirma o presidente da Unica, Antônio de Pádua Rodrigues. A redução nas vendas se reflete na produção. Desde o início da safra 2020/2021, 261 usinas em operação até o final de agosto produziram 8,36% menos etanol, com um total de 18,97 bilhões de litros. Com isso, a participação do combustível no mix das indústrias caiu de 64,5% para 53% em um ano, em um cenário favorável para uma maior produção de açúcar, que de 35,5% demandou 43% da destinação da cana processada diante de um momento propício para as exportações. A quantidade de adoçante produzido em cinco meses subiu 43,7%, com 25,89 milhões de toneladas. Os quase 8 milhões de toneladas adicionais em relação a 2019 são resultantes do aumento do mix de produção e da melhora da qualidade da matéria-prima, com um incremento médio de 4,54% no índice de açúcares totais recuperáveis e aproveitamento de 139,3 quilos por tonelada. Em alta de 3,83%, a safra 2020/2021 acumula um volume de 415,09 milhões de toneladas de cana-de-açúcar processada, elevação impulsionada pela falta de chuvas em regiões como a de Ribeirão Preto (SP), o que favorece a colheita. Etanol: produção e vendas Do total de 18,9 bilhões de litros de etanol produzidos pela região Centro-Sul este ano, foram 13,3 bilhões do hidratado, diretamente usado para abastecer os tanques, com baixa de 7,1%, e 5,6 bilhões do anidro, que vai na mistura da gasolina, com redução de 11,22%. Somente em agosto, as quedas registradas foram de 22,4% no processamento de etanol hidratado e de 17,6% do anidro. Do volume total de combustível comercializado pelas usinas – 11,74 bilhões de litros -, 10,64 bilhões foram destinados ao mercado interno entre abril e agosto. A maior parte – 7,3 bilhões – foi na variedade hidratada, 2,3 bilhões a menos do que no mesmo período do ano passado. O etanol anidro totalizou 3,3 bilhões de litros, com 380 milhões a menos na comparação com 2019. Do volume destinado a outros países, 597,4 milhões de litros foram de etanol hidratado e outros 507,6 milhões foram de anidro. Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca
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Parceria entre pesquisa e agricultores de Minas Gerais incentiva a produção comercial da manga Ubá
Fruta tradicional da Zona da Mata mineira quase desapareceu, mas união permitiu a retomada do cultivo em larga escala do alimento. Parceria entre pesquisa e agricultores de Minas Gerais incentiva a produção da manga Ubá
A manga Ubá faz parte da história da Zona da Mata de Minas Gerais, mas essa fruta típica da região quase desapareceu, se não fosse um movimento que envolveu milhares de pessoas e que transformou o alimento em um produto agrícola de larga escala comercial.
O nome da manga é inspirado na cidade de Ubá, que fica a 300 km de Belo Horizonte. Neste município havia apenas duas riquezas: o fumo em corda e fruta. O fumo foi embora, mas a manga continua, e é o sustento de muitas famílias da região.
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Menor se comparada às gigantes americanas Tommy Atkins e Palmer, a manga Ubá é um fenômeno pela sua doçura e textura com menos fiapos.
“É o mel dourado, que a gente fala, por causa da cor dela, bem amarelinha, mas é só experimentando para você saber o que ela tem de especial”, explica a jornalista Amanda Pacelli.
Nativa do sudeste asiático – como toda manda – a Ubá chegou por aqui na bagagem de um imigrante italiano, no final do século 19. A professora Elazir Carrara conta que, ao encontrar clima e solo favoráveis na região, ela logo se espalhou.
“Toda casa aqui em Ubá tinha uma ou mais mangueiras porque a manga dava qualquer lugar, então se falava que quem tinha um pé de manga em casa não passava fome”, recorda Elazir.
Quase desapareceu
Porém, houve um tempo em que toda essa fartura deu lugar à preocupação. Cerca de 25 anos atrás, um ambientalista da cidade concluiu que a manga Ubá estava a perigo.
“Com o fim das mangueiras de quintal, devido ao crescimento imobiliário desordenado, e a verticalização da cidade, as mangueiras estavam acabando e, com elas, acabando as mangas”, explica o ambientalista Ronaldo Mazzei.
Foi aí então que Mazzei procurou a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) do estado para formar um parceria. A ideia foi produzir mais mudas para incentivar a produção.
Para conseguir formar novas plantas, os técnicos pediam que os moradores da região entregassem o caroço da fruta.
“A adesão foi tamanha que nós tivemos que parar com o recolhimento antes do tempo porque não tinha onde colocar mais”, lembra o ambientalista.
A ideia era conseguir caroço suficiente para produzir duas mil mudas para serem plantadas em 20 hectares, longe da cidade, na zona rural.
“Nós tínhamos que transformar a manga, então, em um programa comercial, um produto agrícola que gerasse renda para os produtores rurais de Ubá”, explica Mazzei.
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) cedeu um viveiro para a produção das mudas e a Universidade Federal de Viçosa (UFV) ofereceu pesquisadores treinados para fazer a enxertia.
Com um trabalho bem feito pelos técnicos, as mudas enxertadas já ofereciam frutos a partir do segundo ano de cultivo em vez dos 7 anos tradicionais.
“Foi um ótimo negócio que eu fiz. Graças a Deus, todo mundo tem seu carrinho, seus confortos através da manga”, comemora o agricultor Everardo Contin.
Ele começou plantando 250 mudas que ganhou da campanha. Diante do bom resultado, ele hoje cultiva mais de 2.500 pés de manga Ubá.
“Sem agrotóxico, sem doença, sem problema de irrigação… qualquer lugar que plantar manga na região de Ubá, ela produz muito bem”, resume Contin.
Essa manga rústica e produtiva chamou a atenção de Carlos Salomão, professor da UFV, que tem a maior coleção de mangas do país.
Ele e outros colegas trabalham no melhoramento genético da fruta e, ao estudar mais sobre a Ubá, chegou a comprovação científica do que todos da região já sabiam.
“Nós temos uma escala, que a gente chama de graus brix, então quanto maior ele, maior teor de açúcar da fruta. Para efeito de comparação, a manga Tommy Atkins, referência internacional em qualidade, tem brix de 16, aproximadamente. Eu tenho Ubá que passa de 25”, explica.
A mangada
Com tanta doçura, a manga Ubá também faz a renda para quem produz o doce da fruta, a mangada, ou quem vende a polpa da fruta.
O casal Sebastião e Rosângela de Souza, por exemplo, processam mais de 1.500 caixas de manga por safra para fazer a mangada.
A produção é semi artesanal, o casal lava e descasca os frutos e uma máquina tira a polpa deles. Depois, um pá elétrica faz o serviço de mexer tudo no tacho.
Nessa etapa, que dura de 3 a 4 horas, basta cuidar para não faltar lenha e, claro, para o doce não passar do ponto. Sebastião afirma que aprendeu a receita com o pai e que a mangada garantiu a criação de toda a família.
Mercado da polpa
Além de apreciar uma boa mangada, morador de Ubá que se preze também costuma ter sempre no freezer de casa um saquinho com polpa congelada para fazer suco.
Teve gente que viu potencial de negócio nisso e fez o sabor e o aroma da manga Ubá cruzarem fronteiras.
O empresário Maurício Campo criou a primeira fábrica para industrializar a polpa. Atualmente, ele vende no Brasil todo e para mais 12 países, incluindo Austrália e Estados Unidos, que têm alta tecnologia em manga.
A fábrica conta hoje com um pomar de 8 mil pés de manga e compra também a produção de outros 120 agricultores da região. Ao todo, são mais de 200 mil mangueiras.
Além do suco, a empresa também vende a polpa da manga Ubá, que vai para exportação. O produto, após passar por um tipo de pasteurização, dura 18 meses sem refrigeração.
O ‘balançador de mangas’
Uma profissão característica de Ubá é a de “balançador de mangas”. A tática é simples, o produtor ou trabalhador rural sobe na árvore, balança os galhos da árvore para que o frutos verdes caiam e sejam colhidos. O fruto verde vale mais no mercado.
O produtor rural Teófilo Amaral, de 74 anos, é um dos balançadores de manga. Ele tem 200 pés de manga Ubá e colhe de 2 a 3 mil caixas com 250 frutas por safra. Ele vende por cerca de R$ 10.
“Aqui na nossa região (a manga) é o mais forte… O carro-chefe nosso atualmente aqui é manga”, afirma.
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Vazamento de petróleo afeta a costa da Venezuela
Problema ocorre em uma tubulação ligada ao principal centro de refino do país, segundo a estatal venezuelana. Um vazamento de petróleo afeta a costa oeste da Venezuela após um problema em uma tubulação ligada ao principal centro de refino do país, informou no sábado (12) a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA).
A empresa afirmou em um comunicado que "realiza saneamento ambiental na área afetada pelo vazamento de petróleo na linha 1 Ulé-Amuay e no gasoduto sublacustre do mesmo corredor, perto da área de Golfete de Coro, no município Miranda, estado Falcón".
A PDVSA indicou que executa o plano de limpeza em conjunto com o ministério de Ecossocialismo.
Também garantiu a "continuidade do abastecimento de petróleo" para o centro de refino de Paraguaná (Falcón), com as refinarias Cardón e Amuay, que têm capacidade para processar 955 mil barris por dia (bpd).
Denúncia de vazamento
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Líderes da oposição e ativistas ambientais denunciaram na quinta-feira um vazamento nas costas de Falcón. A Comissão de Meio Ambiente do Parlamento, de maioria opositora, tuitou que imagens de satélite mostravam "mais de 13 quilômetros de mancha" na região.
"Crime em Golfete de Coro, aqui está a origem dos vazamentos", denunciou na quinta-feira Eudis Girot, sindicalista petroleiro, no Twitter, com um vídeo gravado por pescadores da região que mostra a mancha no mar.
Segundo a Associação Ecologista para a Preservação Ambiental de Falcón, as raízes dos mangues em Golfete de Coro são afetadas pela presença de hidrocarbonetos e produtos químicos que "provocam asfixia e morte em massa na floresta".
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Renda Brasil: área econômica apoia que aposentados fiquem sem aumento por até dois anos
Governo tem de cancelar despesas para viabilizar novo programa social, diz secretário Waldery Rodrigues, do Ministério da Economia. Ideia é 'congelar' benefícios previdenciários no valor atual. A área econômica do governo Jair Bolsonaro apoia que benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, sejam desvinculados do reajuste do salário mínimo e congelados nos próximos dois anos, disse o secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.
A ideia evitaria, por exemplo, a correção automática do piso de aposentadorias e pensões – que hoje não podem ser menores que o salário mínimo. A área econômica também apoia que os benefícios maiores fiquem congelados no período.
A economia gerada pelas novas regras seria destinada ao financiamento do Renda Brasil, programa de assistência social que o governo pretende implementar em 2021.
VÍDEO: Entenda as dificuldades orçamentárias para o governo implementar o Renda Brasil
"A desindexação que apoiamos diretamente é a dos benefícios previdenciários para quem ganha um salário mínimo e acima de um salário mínimo, não havendo uma regra simples e direta [de correção]. O benefício hoje sendo de R$ 1.300, no ano que vem, ao invés de ser corrigido pelo INPC, ele seria mantido em R$ 1.300. Não haveria redução, haveria manutenção", disse Waldery Rodrigues ao G1.
Segundo o secretário, embora isso esteja em discussão com a Casa Civil e com o Ministério da Cidadania, o governo Jair Bolsonaro ainda não fechou posição sobre o tema.
Relator do orçamento no Senado diz que Renda Brasil ainda não teve valor fechado
Como funciona hoje
Como o piso da previdência não pode ser menor que o salário mínimo, pela regra atual, as aposentadorias e pensões são reajustadas sempre que o mínimo é corrigido. Esse reajuste é anual e não pode ficar abaixo da inflação do ano anterior.
Os benefícios mais altos, no entanto, não têm a mesma vinculação. Em 2020, por exemplo, o salário mínimo foi corrigido em 4,7%, e os benefícios acima do piso, em 4,48%.
Se a proposta do Ministério da Economia for aprovada, todos os benefícios previdenciários ficam congelados no valor atual – independentemente da inflação ou do aumento salarial do período.
São benefícios previdenciários, além das aposentadorias e pensões, o salário-maternidade, o auxílio-doença e o salário-família, entre outros. Programas assistenciais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), não entrariam nessa regra.
Governo propõe para 2021 salário mínimo sem aumento real de valor pelo 2º ano seguido
Com a eventual aprovação da nova regra, as aposentadorias e pensões mais baixas poderiam inclusive ficar menores que o salário mínimo vigente, segundo o secretário.
A ideia de congelar o valor dos benefícios, diz Waldery, seria incorporada à proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo, relatada pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC) no Congresso.
O tema não está no texto original enviado aos parlamentares, mas o secretário diz que a inclusão deverá ser negociada com o senador. O G1 tentou uma entrevista com Bittar nas últimas semanas, sem sucesso.
Recursos para o Renda Brasil
A necessidade de se cortar gastos para acomodar o Renda Brasil, que vem sendo apelidado de um Bolsa Família 'turbinado', ocorre porque as despesas previstas para 2021 já estão no limite autorizado pela regra do teto.
Estudo mostra que, para criar o novo programa social sem descumprir o teto de gastos, o governo vai precisar eliminar despesas existentes — que podem ser programas sociais ou outras ações, como os gastos com aposentados e pensionistas.
De acordo com Waldery Rodrigues, a aprovação do Renda Brasil representará uma "despesa primária permanente e nova" e, poor isso, requer corte de despesas.
O eventual congelamento dos benefícios previdenciários abriria, segundo o secretário, um espaço "substancial" e "permanente" no teto de gastos. Pelos cálculos do Ministério da Economia, essa medida pouparia R$ 17 bilhões em 2021 e de R$ 41,5 bilhões em 2022 — ou seja, de R$ 58,5 bilhões nos dois anos.
A despesa previdenciária, mesmo após a aprovação de uma reforma no ano passado, é a principal da União.
Em 2021, a previsão de gastos primários é de R$ 1,516 trilhão. Desse valor, R$ 704 bilhões (46%) se referem a gastos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com a previdência de trabalhadores do setor privado.
Salário mínimo segue indexado
O secretário explicou que a proposta da área econômica não abrange a possibilidade de desindexar o salário mínimo da inflação. A Constituição Federal determina que o salário mínimo seja corrigido, pelo menos, com base no INPC (inflação) do ano anterior.
"Uma PEC pode alterar esse item [indexação do salário mínimo]. Se assim o relator decidir, esse item tem um forte impacto fiscal. Para R$ 1 de aumento, temos um impacto de R$ 350 milhões. Se o relator decidir caminhar nesse sentido, teremos um impacto fiscal muito forte (…) Mas aí é decisão do relator", acrescentou ele.
Ao "Valor Econômico", Márcio Bittar disse ter convicção favorável à ideia de desindexar o salário mínimo por dois anos, mas afirmou que o item só será incluído na PEC se houver apoio do presidente Jair Bolsonaro.
A desindexação da economia vem sendo defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, desde o início do governo no âmbito do Pacto Federativo, proposta que ficou conhecida como DDD (desvincular, desindexar e desobrigar).
A ideia é abrir espaço para novos gastos dentro do teto, pois, atualmente, cerca de 95% das despesas são obrigatórias, o que deixa pouco espaço para os gastos "livres", chamados de "discricionários".
Guedes defende que, em uma democracia, os parlamentares e os governantes devem ter uma liberdade maior para alocar os recursos públicos.
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‘Laços de família’ chega ao Globoplay com história sobre sacrifícios de mãe pela filha
Novela de Manoel Carlos, que também está no ar na TV, marcou a estreia de Reynaldo Gianecchini e retratou drama da leucemia; relembre a trama e veja curiosidades e fotos. Carolina Dieckmann e Vera Fischer em 'Laços de família' Nelson Di Rago/TV Globo. Com uma trama sobre a relação de amor e sacrifícios entre mãe e filha e cenas que entraram para a história das novelas, "Laços de família" poderá ser revista a partir desta segunda-feira (14) no Globoplay. Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo (leia mais ao fim da reportagem). A novela de Manoel Carlos, que também está no ar no "Vale a pena ver de novo" (TV Globo), marcou a estreia de Reynaldo Gianecchini na TV, no ano 2000. Já no papel de protagonista, o ator vive o médico recém-formado Edu. Com o bairro carioca do Leblon como cenário, ele engata um romance com Helena (Vera Fischer), uma mulher 20 anos mais velha, apesar da resistência da tia, Alma (Marieta Severo). Laços de Família: Helena e Edu se conhecem Tudo muda quando Edu conhece e se encanta por Camila (Carolina Dieckmann), filha de Helena. Ao perceber a paixão dos dois, a mãe abre mão do namorado para que a filha seja feliz. “Foi uma Helena encantadora. Como profissional, como mãe, como mulher, o Manoel resumiu tudo ali, o amor dela por um cara mais jovem…", lembra Fischer em depoimento ao Memória Globo. "Era uma novela rica em todos os sentidos e maravilhosa para todo o público, tanto que ela passa e passa e passa. Em termos de novela, foi a mais bem construída.” Carolina Dieckmann em 'Laços de família' Roberto Steinberger/TV Globo. Luta contra a leucemia Após engravidar de Edu e perder o bebê, Camila descobre que sofre de leucemia. As cenas que retrataram sua luta contra a doença comoveram o país. A sequência mais lembrada dessa fase da novela mostra a personagem raspando o cabelo, durante o tratamento. “O Maneco me reservou para essa novela. Mas eu pensava: ‘Ele não vai escrever uma novela para mim, gente, fala sério!'", conta Dieckmann ao Memória Globo. Laços de Família: Camila raspa a cabeça "Um dia chegou uma carta do Manoel Carlos, com umas sinopses dizendo: ‘Carolina, esse papel não está sendo oferecido para você, ele é seu, ele foi escrito para você e para Vera Fisher, e se vocês não fizerem, não vai ser essa novela, eu vou fazer uma outra. Essa novela é para vocês’. Aí caiu a minha ficha que eu queria ser atriz, no momento em que eu li aquela carta.” Diante da doença da filha, Helena se sacrifica mais uma vez em nome do amor por ela. Afasta-se de Miguel (Tony Ramos), com quem estava envolvida, para engravidar do verdadeiro pai de Camila, Pedro (José Mayer). Vera Fischer e Tony Ramos em 'Laços de família' Acervo/TV Globo. Assim, consegue gerar um doador de medula óssea compatível, para salvar a vida da filha. Na época em que a trama foi exibida, o "efeito Camila" mobilizou uma campanha, que conseguiu aumentar significativamente o número de doadores de sangue, órgãos e medula no Brasil. Veja curiosidades sobre 'Laços de família' em pesquisa do Memória Globo As imagens de Camila tendo os cabelos raspados como consequência do tratamento da leucemia foram usadas em uma campanha da Globo pela doação de medula. Nas semanas depois do último capítulo da novela, o Instituto Nacional do Câncer registrou 149 novos cadastramentos – antes, o índice era de dez por mês; A abordagem da leucemia na trama levou a Globo a ganhar o mais importante prêmio de responsabilidade social do mundo, o BITC Awards for Excellence 2001, na categoria Global Leadership Award; Manoel Carlos conta que a ideia central de "Laços de família" partiu da leitura de uma notícia de jornal sobre a mãe de uma jovem com leucemia, que engravidou para salvar a filha, nos Estados Unidos, em 1990; O sacrifício de mães pelos filhos é tema recorrente na obra do autor. Ele já havia retradado situações semelhantes nas novelas "História de amor" (1995) e "Por amor" (1997); A trama de Capitu (Giovanna Antonelli), universitária que trabalha como garota de programa para sustentar os pais e o filho, foi inspirada em uma reportagem do jornalista Gilberto Dimenstein para a "Folha de S.Paulo" sobre o grande número de garotas de programa nas faculdades do Rio de Janeiro e de São Paulo; Laços de Família: Capitu Além de Gianecchini, "Laços de família" também marcou a estreia de Juliana Paes nas novelas, após uma participação em "Malhação"; Na trama, Vera Fischer deu vida à quinta Helena de Manoel Carlos, após as novelas "Baila comigo" (1981, protagonizada por Lilian Lemmertz), "Felicidade" (1991, Maitê Proença), "História de amor" (1995) e "Por amor" (1997), as duas últimas com Regina Duarte no papel principal. Reynaldo Gianecchini e Carolina Dieckmann em 'Laços de família' Roberto Steinberger/TV Globo. Reynaldo Gianecchini e Vera Fischer em 'Laços de família' Jorge Baumann/TV Globo. Tony Ramos em 'Laços de família' Jorge Baumann/TV Globo. Marieta Severo e Alexandre Borges em 'Laços de família' Jorge Bauman/TV Globo. Giovanna Antonelli em 'Laços de família' Roberto Steinberger/TV Globo. Deborah Secco e José Mayer em 'Laços de família' Jorge Baumann/TV Globo. Juliana Paes em 'Laços de família' . Roberto Steinberger/TV Globo.
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Postos municipais de Piracicaba, Limeira e Santa Bárbara têm 181 vagas de emprego
Vagas podem ser encerradas sem aviso prévio; saiba como se candidatar. O Centro de Atendimento ao Trabalhador de Piracicaba (SP) e de Santa Bárbara d’Oeste (SP) oferecem, ao todo, 181 vagas de emprego com carteira assinada. Há opções para alfabetizados, trabalhadores com ensino fundamental e médio e cursos específicos. As vagas podem ser encerradas sem aviso prévio. Em Piracicaba, são 15 vagas. Para se candidatar é necessário enviar um e-mail para entrevistacatpiracicaba@gmail.com informando a vaga de interesse. É preciso anexar RG e CPF, além dos comprovantes dos requisitos. Os detalhes podem ser conferidos no painel de vagas. Os interessados em se candidatar para qualquer uma das 8 vagas em Limeira (SP) devem enviar o currículo para o e-mail de cada oportunidade. Para mais detalhes, as informações estão disponíveis no site da prefeitura. Já em Santa Bárbara d'Oeste são 158 vagas. Os interessados devem ligar no telefone (19) 3499-1015 ou enviar um e-mail para empregos@santabarbara.sp.gov.br com o currículo anexo, informando a vaga desejada. Confira a lista de oportunidades: Piracicaba Amigas foram as segundas a chegarem na fila da Semtre em Piracicaba Carol Giantomaso/G1 Açougueiro; Artífice civil; Atendente recepcionista; Auxiliar de cozinha; Auxiliar de limpeza; Cozinheiro; Eletricista; Estoquista; Faxineiro; Jardineiro; Mecânico de refrigeração; Montador de móveis; Técnico de manutenção; Técnico em nutrição; Vendedor; Limeira Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Limeira Eduardo Zanzirolamo/ Secretaria de Comunicação Social de Limeira Ajudante de produção; Atendente de restaurante; Auxiliar de açougue; Auxiliar de galvanoplastia; Auxiliar de manutenção; Auxiliar de produção; Consultor de vendas. Santa Bárbara d'Oeste Desenvolve Santa Bárbara fica em shopping na Rua do Ósmio Comunicação/Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste Analista de comunicação; Gesseiro; Marceneiro; Torneiro mecânico; Operador de pá carregadeira; Serralheiro; Serrador de mármore; Mecânico; Acabador; Moldador; Telhadista; Montador de estrutura metálica; Pedreiro; Açougueiro; Soldador; Tecelão; Pintor industrial; Auxiliar de marketing; Auxiliar de produção; Limpador de veículos; Ajudante de encanador; Tosador; Auxiliar de estética; Operador de retroescavadeira; Motorista de poliguindaste; Mecânico de empilhadeira; Ajudante de mecânico; Torneiro convencional; Assistente contábil; Ajudante de obras; Encanador; Armador; Carpinteiro; Técnico de informática; Motorista carreteiro; Analista de suporte; Programador de CNC; Pizzaiolo; Motorista entregador; Ajudante geral; Operador de manufatura; Operador de centro de usinagem; Montador de cilindros; Copeira hospitalar. Veja mais notícias da região no G1 Piracicaba
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