MC Ingryd fica na ‘geladeira’ após hit do Carnaval e pensa em trocar música por gastronomia
Cantora de 'Vem me satisfazer' reclama da falta de lançamentos. Pandemia interferiu, mas novos clipes vão sair, diz Kondzilla. G1 mostra histórias de artistas que nasceram nos anos 2000. MC Ingryd teve um dos maiores hits do carnaval 2020, mas chega ao segundo semestre ansiosa e pensando que a carreira na música pode não continuar. A cantora de 19 anos explodiu com "Vem Me Satisfazer", assinou com a produtora Kondzilla em dezembro, mas reclama que não lança músicas desde maio. "Essas pessoas, essas gravadoras se interessam muito nos artistas que já estão estourados e têm interesse no royalty da música, não no artista", afirma Ingryd ao G1. "Se tivesse interesse no artista, pelo menos no meu caso, se tivessem interesse em mim, eu estaria trabalhando no momento, mas eu não estou." Ouça acima trechos da entrevista no podcast. Conheça 5 artistas brasileiros nascidos nos anos 2000 Nesta semana, o G1 mostra bastidores e carreira de artistas nascidos nos anos 2000: do funk de Don Juan e Ingryd à MPB de Agnes Nunes, passando pelo sertanejo (Julia e Rafaela) e pelo pop (Carol e Vitória). "Eu estou na Kondzilla desde dezembro do ano passado e até hoje eu não tive um planejamento de carreira, que é o mínimo que uma gravadora oferece para um artista", reclama. Ingryd diz que está "congelada" e que tem um EP e oito músicas prontas para serem lançadas. Entre a entrevista e a publicação dessa reportagem, houve uma reunião da cantora e da gravadora e eles definiram que clipes serão gravados em setembro. "A KondZilla Recods já esta programando os próximos lançamentos da cantora, incluindo a gravação de novos clipes", afirmou a empresa quando questionada pelo G1 sobre os próximos lançamentos de Ingryd. A pandemia também foi usada como argumento para o tempo sem músicas novas. "Não poderíamos gravar quando começou a pandemia e hoje tomando todos os cuidados conseguimos na medida do possível", explica a gravadora paulista. Mc Ingryd fala sobre sonhos e artistas preferidos na música Arte G1 Sucesso na 1ª música "Vem Me Satisfazer" é o primeiro funk que MC Ingryd escreveu na vida e já tem mais de 100 milhões de visualizações, somados o clipe que fez com o produtor Henrique da VK e o remix de brega-funk, primeiro clipe lançado pela Kondzilla. Além das versões originais, a música tem mais de 50 remixes não-autorizados, segundo a cantora carioca. Ela diz que já faturou cerca de R$ 100 mil com o hit. Ingryd conta que "na emoção" assinou um contrato de 10 anos sem ler e aconselha outros jovens artistas: "O maior erro do artista como eu assim, novo, que entra no mundo da música, é assinar o contrato sem ler. Gente, tem que ler o contrato, porque as vezes ali tá escrito que você deve sua vida e você não sabe". "Muitos artistas, que chegaram agora no mesmo tempo que eu, caíram nessa enrascada de assinar com gravadora que só quer usar, usufruir da música que já tem estourada, não quer saber se tem um planejamento pra você. Ele só quer saber do dinheiro daquela música ali e ponto final." MC Ingryd Reprodução/Instagram/MC Ingryd Quando questionada se consegue ter voz, opinar nas decisões da carreira como outras artistas 2000 ouvidos pelo G1, Ingryd continua o desabafo: "A minha carreira, eu sinto que não é minha. Se eu pudesse tomar as decisões, eu já estava lançando música, eu estava fazendo clipe, mas não depende só de mim sabe?". Pensando em desistir O cenário confuso na gravadora e a pandemia do novo coronavírus afetaram o psicológico de Ingryd, tanto que ela está pensando em desistir da carreira na música. "Com tudo isso que vem acontecendo até hoje comigo, a única vontade que eu tenho é desistir. Eu só não desisto porque eu sei que tem gente que gosta do meu trabalho, que eu tenho fãs que realmente gostam de mim", afirma. "Vou falar para você que se alguém chegasse hoje e falasse assim: Ingryd, vamos ali fazer uma faculdade de gastronomia e abrir um restaurante bolado, eu ia", continua. Antes do hit, Ingryd era confeiteira, mas não pensa em voltar para o mercado de bolos neste momento. Depois da reunião, a cantora começou a falar nas redes sociais sobre as novidades que vem por aí e parece mais animada com a carreira. Sem apoio da família Mc Ingryd posa com o namorado Reprodução/Instagram da cantora Ingryd aprendeu a cantar na igreja, mas diz que após começar a cantar rap com amigos na Villa Kennedy e depois foi para o funk nunca teve apoio da família. Mc Ingryd emplaca funk 'Vem me satisfazer' aos 19 anos, após aprender a cantar na igreja "Lá na família da minha avó eles nunca aceitaram. Vou dar um exemplo, às vezes eu estava indo pro estúdio fazer música com esses meus amigos e eles falavam que eu estava fazer alguma coisa que não devia", explica. "Já tive depressão por conta da rejeição da família e acho que isso atrapalha muito na vida de qualquer pessoa. Você tá indo ali correr atrás do teu sonho, ai a tua família está falando que tu está indo sei lá fumar maconha, se prostituir eram coisas desse tipo que eu ouvia". Ingryd diz que tem um temperamento forte e que não se dava muito bem com a família: "Até hoje é difícil de conviver com as pessoas com esse jeito meu, sou muito impulsiva. Tudo tem que ser na minha hora, vamos dizer mimada. É um defeito meu que eu não gosto". Hoje ela mora com o noivo, o cara para quem escreveu "Vem Me Satisfazer", na Villa Kennedy no Rio. Ela está reformando uma casa para viver com o futuro marido. Para escrever, ela diz que escuta músicas e beats, cria em cima e depois manda para o produtor montar a base nova e finalizar. Nessas horas de pesquisa, ela conta que ouve muito Alcione, Ludmilla e a colombina Karol G.
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Will Smith mostra fotos de reunião especial com elenco de ‘Um Maluco no Pedaço’
Encontro acontece 30 anos após a estreia da série, que vai ganhar versão dramática produzida pelo ator. Will Smith mostra fotos de reunião especial com elenco de 'Um Maluco no Pedaço' Reprodução/Instagram Will Smith usou as redes sociais para compartilhar com os fãs o encontro do elenco de "Um Maluco no Pedaço". A reunião especial com os atores aconteceu nesta quinta-feira (10), 30 anos após a estreia da série. "Hoje faz exatamente 30 anos desde a estreia de 'Um Maluco no Pedaço'. Então nós estamos fazendo algo para todos vocês… uma verdadeira reunião de família dos Banks está chegando." O ator ainda fez uma homenagem a James Avery. O ator, que interpretava o tio Phill na série, morreu em 2014 aos 65 anos. "Descanse em paz, James", escreveu Smith. Initial plugin text O DJ Jazzy Jeff também compartilhou algumas imagens do encontro em suas redes sociais. "É absolutamente incrível fazer parte de algo tão especial. Foi tão bom ver minha família da TV e compartilhar tantas lembranças boas." A série "Um maluco no pedaço" ganhará em breve uma versão dramática produzida por Will Smith. Em vídeo um publicado em seu canal no YouTube, o ator afirmou que o projeto terá ao menos duas temporadas. "Um Maluco no Pedaço" foi exibido nos EUA por seis temporadas, entre 1990 e 1996, tornando-se um sucesso global. No Brasil, foi exibido pelo SBT a partir do ano 2000. O clássico revelou os talentos cômicos e de atuação de Smith, um jovem rapper que viria a se tornar um dos maiores astros do cinema de Hollywood. Initial plugin text Will Smith contracena com clone de 23 anos em novo filme
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Adriana Calcanhotto volta para ‘Margem’ após apresentar ‘Um show só’
Artista lança em novembro o registro audiovisual do espetáculo que encerrou trilogia marinha e que teve a participação de Rubel na gravação feita no Rio de Janeiro. ♪ Após lançar o álbum Só em 29 maio e estrear (e encerrar) a turnê de Um show só em 5 de setembro, Adriana Calcanhotto volta para Margem. Show que estreou em agosto de 2019, encerrando a trilogia marinha da artista, Margem já teve encerrada em fevereiro – em tese – a turnê pelo Brasil, mas ainda há apresentações previstas para serem feitas em Portugal assim que a pandemia permitir. Só que o público do Brasil poderá ver Margem através da gravação ao vivo do show, programada para ser lançada em novembro, em edição digital e nos formatos de CD e DVD. Intitulado Margem, finda a viagem, o registro audiovisual do show foi feito em 14 de dezembro em apresentação na Grande Sala da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro (RJ), com a participação de Rubel na música então inédita Você me pergunta. Rubel e Adriana Calcanhotto na gravação do show 'Margem', feita em 14 de dezembro Sillas H / Divulgação Música ausente do roteiro original de Margem, Você me pergunta é composição de Rubel – feita no molde do cancioneiro de Calcanhotto – já lançada em single, em fevereiro, com a gravação de estúdio pelos artistas com produção musical de Kassin. Até por isso, o primeiro single extraído da gravação ao vivo do show Margem, finda a viagem será Futuros amantes, música de Chico Buarque que se impôs como uma das (muitas) obras-primas do compositor assim que foi lançada no álbum Paratodos (1993). Embora tenha sido a surpresa do roteiro do show Margem, a canção Futuros amantes já tinha sido gravada por Calcanhotto em álbum de Eugénia Melo Castro, Desconstrução (2004), dedicado pela cantora portuguesa à obra de Chico. No dueto de Eugénia e Calcanhotto, Futuros amantes foi acoplada em medley com a canção Bem querer (Chico Buarque, 1975). Com um segundo single já previsto para 23 de outubro, Mentiras (Adriana Calcanhotto, 1992) em dueto com Rubel, o álbum e CD / DVD Margem, finda a viagem chegam ao mercado fonográfico na sequência da edição, em agosto, do álbum Só em LP.
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Vendas de vinil superam as de CDs pela primeira vez desde 1980 nos EUA
Segundo relatório da indústria do setor, fãs da música gastaram cerca de US$ 232 milhões com os discos. Número é quase o dobro do valor gasto em CDs. Vendas de vinil superam as de CDs pela primeira vez desde 1980 nos EUA KAMIL KRZACZYNSKI / AFP Os discos de vinil estão vendendo mais do que os CDs nos Estados Unidos pela primeira vez em 30 anos, é o que diz um relatório da indústria do setor divulgado nesta quinta-feira (10). Os fãs de música gastaram cerca de US$ 232,1 milhões (cerca de R$ 1,23 bilhão) em discos no primeiro semestre de 2020, segundo a Recording Industry Association of America, ultrapassando os US$ 129,9 milhões (R$ 691 milhões) gastos em CDs. As vendas de vinil contribuíram com 62% das receitas totais de mídia musical física – que caíram 23% ano após ano, uma queda que a RIAA atribuiu ao fechamento de casas de shows e lojas de música devido a pandemia do coronavírus. Entretanto, os números do vinil marcaram um ponto de virada pela moda retrô, cujo o ressurgimento foi alimentado durante anos por colecionadores e apaixonados nostálgicos pelos lados A e B. Os registros físicos continuam sendo um nicho: a RIAA disse que o streaming foi responsável por 85% da receita nos primeiros seis meses de 2020, nos quais a maioria dos americanos passaram confinados em casa como medida do combate a pandemia de covid-19. A receita por streaming de música aumentou 12%, para US$ 4,8 bilhões no primeiro semestre de 2020, disse a RIAA, embora os serviços por assinatura sejam pagos, os usuários estão cada vez mais dispostos a utilizarem esse serviço. O número de assinaturas pagas em serviços como Spotify, Apple Music e Amazon subiu para 72 milhões, um aumento de 24% em comparação com a média dos primeiros 6 meses de 2019.
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Filme sobre Garoto foca ‘o Brasil mais bonito que poder haver’ ao dar o devido valor ao moderno violonista dos anos 1940 e 1950
Produzido com esmero, o documentário 'Garoto – Vivo sonhando' está em cartaz até 20 de setembro na programação online de festival do gênero. Resenha de documentário musical Título: Garoto – Vivo sonhando Direção: Rafael Veríssimo Direção musical: Henrique Gomide Idealização: Henrique Gomide, Lucas Nobile e Rafael Veríssimo Produção: TC Filmes e Lente Viva Filmes Cotação: * * * * * ♪ Filme em exibição online no 12º In-Edit Brasil – Festival internacional do documentário musical até 20 de setembro. ♪ Quando discorre com entusiástica admiração sobre Garoto após tocar Nosso choro (1950), um dos temas mais arrojados da obra do compositor e violonista paulistano, o músico gaúcho Yamandu Costa – expoente do violão brasileiro a partir dos anos 2000 – defende que o artista simboliza “o Brasil mais bonito que poder haver”. É esse Brasil modernista, possível, que o cineasta Rafael Veríssimo repõe em foco, com esmero, no documentário Garoto – Vivo sonhando, em cartaz até 20 de setembro na programação online da 12ª edição do In-Edit Brasil – Festival internacional do documentário musical. Sustentado pela sólida pesquisa feita por Veríssimo com Lucas Nobile e Jorge Mello, biógrafo de Garoto, o filme dá o devido valor a Aníbal Augusto Sardinha (28 de junho 1915 – 3 de maio 1955) ao contar a história do violonista. O apuro da estética visual – perceptível no contraste das cores vivas dos takes do presente com o tom amarelado das (muitas) imagens dos passado – exemplifica o excelente acabamento do documentário. Contudo, é pela riqueza do conteúdo apresentado ao longo de 102 minutos que Garoto – Vivo sonhando se impõe como obra-prima do gênero. Se o espectador nunca ouviu falar do violonista, ele saberá ao fim do filme porque Garoto é considerado tão importante para músicos do porte de Baden Powell (1937 – 2000), cujo depoimento introduz o documentário antes dos créditos iniciais. A propósito, o tom superlativo dos depoimentos de violonistas do mais alto quilate corrobora, no presente, a história contada a partir de documentos do passado e das reproduções de áudios de testemunhas fundamentais da história, como as duas esposas do músico. A leitura de trechos de diário de Garoto, ouvidos na voz do ator Antonio Miano, dá veracidade à reconstituição dos passos profissionais do violonista e compositor, autor do requintado samba-canção Duas contas (1951), composto sem rimas, como ressalta o violonista Fafá Lemos (1921 – 2004). Passado e presente se alternam no filme para corroborar a tese de que, sim, Garoto foi genial mágico do violão que influenciou violonistas da bossa nova (mas não somente dela…) como Roberto Menescal e Carlos Lyra, fato comprovado por ambos no filme. “Duas contas foi um hino da bossa nova”, testemunha Lyra. “Garoto moralizou o violão”, sintetiza Zé Menezes (1921 – 2014), indo mais além, em entrevista concedida para o filme. Dado a Lucas Nobile, responsável pelas entrevistas, o depoimento de Zé Menezes é fundamental porque o violonista foi testemunha ocular da história de Garoto por ter trabalhado com o músico na Rádio Nacional a partir de 1947. Por ter sido prodígio do violão desde pequeno, o que gerou de forma casual o nome artístico Garoto quando o radialista César Ladeira (1910 – 1969) caracterizou Aníbal como “o garoto que toca violão” ao esquecer o nome do artista que apresentava no programa de rádio, Aníbal Augusto Sardinha conseguiu deixar legado tão influente mesmo tendo morrido a quase dois meses de fazer 40 anos. Tanto que, em 1939, com 24 anos, Garoto já convidado a se juntar a Carmen Miranda (1909 – 1955) e ao Bando da Lua nos Estados Unidos, de onde voltou por não se sentir devidamente valorizado por Aloysio de Oliveira (1914 – 1995). Garoto em imagem vista no documentário de Rafael Veríssimo sobre o violonista Reprodução Em essência, Garoto inovou ao apontar no violão tenor – violão com afinação de banjo – inusitados caminhos harmônicos que ajudaram músicos de gerações posteriores ao desbravar outras trilhas e trilhos para o violão brasileiro. “Garoto começou isso tudo, né? Se não fosse ele, a gente não estava aqui”, resume Raphael Rabello (1962 – 1995) em depoimento dos anos 1990. Mesmo sendo o fundador da moderna escola do violão brasileiro, o instrumentista ficou esquecido por anos e, como conta Jorge Mello, biógrafo de Garoto, o legado do músico somente começou a ser reavaliado nos anos 1980 com a descoberta de gravações caseiras em poder de Ronoel Simões. Essas gravações nortearam o violonista Paulo Belinatti (um dos entrevistados do filme) na gravação do álbum Garoto (1986), idealizado em tributo ao músico que abriu tantos caminhos e que conseguiu realizar o sonho de tocar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro – sonho admitido pelo próprio Garoto em trecho do diário lido no filme. Como Rafael Veríssimo documenta, esses diários também guardavam mágoas de Garoto por ser obrigado a tocar em bailes para fechar as contas no fim do mês. Contas que ficaram mais leves quando, em 1954, o compositor alcançou o sucesso popular com o dobrado São Paulo Quatrocentão, feito em parceria com Chiquinho do Acordeom (1928 – 1993). Menor no contraponto com a grandeza da obra e do legado de Garoto, o dobrado alcançou retumbante êxito um ano da morte do violonista, vítima de infarto fulminante. Talvez por embutir no coração “um pote até aqui de mágoa” por jamais ter recebido as flores em vida (“A única alegria que um músico tem é (o reconhecimento de) outro”, lamenta Dori Caymmi), Garoto se foi, deixando história perpetuada nesse fundamental documentário de Rafael Veríssimo que põe em cena “o Brasil mais bonito que poder haver”.
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Fernando Pires, do Só Pra Contrariar, manda recado direto do hospital: ‘Estou muito bem galera’
Cantor estava em casa, em Uberlândia, quando caiu e bateu a cabeça; assessoria diz que ele deve ter alta neste fim de semana. Após post nas redes sociais, celebridades e amigos deixaram mensagens de apoio. Fernando Pires postou mensagem no Instagram após cair em Uberlândia e ficar internado em hospital Reprodução/Instagram "Estou muito bem galera, graças a Deus". A mensagem foi publicada pelo cantor Fernando Pires nas redes sociais, nesta quinta-feira (10), dias após sofrer uma queda e ser internado em um hospital de Uberlândia. O músico do grupo Só Pra Contrariar bateu com a parte de trás da cabeça enquanto estava em casa com a família, no feriado prolongado. Segundo informou a assessoria de imprensa, Pires segue internado no Hospital Madrecor, permanece em observação e deverá receber alta neste fim de semana. No Instagram (@fernandopirespc), o cantor divulgou uma foto dizendo que foi a última feita antes da queda, e anunciou que passa bem. Amigos, fãs e celebridades, como o irmão Alexandre Pires, o cantor Thiaguinho, o humorista Marcos Luque e o cantor sertanejo Luiz Cláudio (que faz dupla com Giuliano), deixaram mensagem de apoio. Fernando Pires, vocalista Só Pra Contrariar, caiu e bateu a cabeça em casa Reprodução/Instagram Acidente doméstico O cantor e vocalista do grupo Só Pra Contrariar, Fernando Pires, de 46 anos, foi internado no último fim de semana no Hospital Madrecor, em Uberlândia, após sofrer uma queda. Por meio de nota, a assessoria de imprensa do cantor informou que o acidente foi em casa e que, na queda, Fernando bateu a parte de trás da cabeça. O G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do hospital, mas a unidade não quis se manifestar em respeito à privacidade do paciente. Fernando Pires deve ter alta em breve Reprodução/Instagram
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Festival de Veneza tem muito cinema independente e nenhum caso de Covid-19
77ª edição do Festival de Cinema de Veneza termina neste sábado (12) com um saldo positivo, avaliam jornalistas e participantes. 9 de setembro – Presidente do júri, a atriz Cate Blanchett posa para fotógrafos durante a 77ª edição do Festival de Cinema de Veneza, na Itália Guglielmo Mangiapane/Reuters A 77ª edição do Festival de Cinema de Veneza termina neste sábado (12) com um saldo positivo, após registrar zero caso de coronavírus e ter exibido muitas produções de autores independentes. O primeiro Festival em tempos de coronavírus, sem as estrelas de Hollywood e o público de fãs no tapete vermelho, foi realizado com total respeito às medidas de saúde, sem filas e aglomerações, com os espectadores sentados à distância, com um assento vazio de cada lado. "Até agora, não foram registrados casos positivos de coronavírus. Isso é uma vitória", disse à imprensa o novo presidente da Bienal de Veneza, Roberto Cicutto. Segundo Eleanor Stanford, em matéria publicada no jornal "The New York Times", o distanciamento social foi "o valor agregado", porque o espectador ficou mais confortável. Celebridades desfilam de máscara no tapete vermelho do Festival de Veneza O "Times" considerou essa edição "mais livre", devido à ausência das grandes produções americanas que usam Veneza como um trampolim para lançar seus filmes ao Oscar. O primeiro grande festival internacional celebrado em plena pandemia, que durou dez dias, conforme a tradição, contou com menos repórteres credenciados – apenas 5000, um número baixo se comparado à última edição, que somou 12 mil. 'Novos olhares' A ausência de críticos e de delegações de países asiáticos ou da América Latina foi notável, apesar da presença de vários filmes da região, como o impactante "Nova Ordem" do mexicano Michel Franco. "Nós servimos de laboratório para os outros festivais", disse satisfeito Alberto Barbera, que encerra sua gestão este ano, depois de uma década como diretor do Festival. O ator e cantor Elvis Romeo; o diretor francês Quentin Dupieux; a atriz francesa Adele Exarchopoulos; o ator francês, Gregoire Ludig; e o ator francês, David Marsais, posam para fotógrafos durante a 77ª edição do Festival de Cinema de Veneza, na Itália Tiziana Fabi/AFP Apesar da definição dada pelo jornal francês "Le Monde" de um concurso "amorfo", os organizadores consideram que serviu para revitalizar um setor em crise pelas salas de cinema fechadas e pelas gravações paralisadas. Do total de 60 longas-metragens convidados a participar em cinco categorias distintas e 15 curtas, a maioria era obras de autores quase desconhecidos. "Além da distância física, havia a distância mental. Foi aberto um espaço para novos olhares, para uma nova geração de diretores", afirmou a crítica italiana Cristiana Paternó, ao elogiar o alto número de diretores e diretoras independentes que participaram das diversas seções do Festival. Em um dos anos mais atípicos de sua longa história, as mulheres aumentaram sua participação no Festival, com oito mulheres contra 10 homens competindo pelo precioso Leão de Ouro. As previsões sobre possíveis vencedores estão abertas. Não se descarta que o júri, presidido por Cate Blanchett, premie o filme de uma mulher.
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Bruce Springsteen retorna com novo álbum ‘Letter To You’
'Me encanta o som de E Street Band tocando completamente ao vivo no estúdio, de um jeito que nunca fizemos antes', disse cantor americano. Veja clipe da faixa-título. Bruce Springsteen em foto do álbum 'Letter to you' Divulgação Bruce Springsteen anunciou, nesta quinta-feira (10), que em 23 de outubro lançará um novo álbum, e liberou aos seus fãs a canção "Letter To You", que também é o nome do disco. A canção é um clássico da E Street Band, com a qual Springsteen toca desde 1972 e que retornou para acompanhar seu 20o álbum de estúdio, após o lançamento em 2019 do disco "Western Stars". "Me encanta a natureza emocional de 'Letter to you'", disse em nota o cantor de 70 anos. "Me encanta o som de E Street Band tocando completamente ao vivo no estúdio, de um jeito que nunca fizemos antes, sem 'overdubs' [uma técnica que permite gravar um novo material, sem apagar o antigo]", acrescentou o cantor. O álbum foi feito em apenas cinco dias, gravado no estúdio da casa de Bruce, em Nova Jersey. "Letter to You" apresenta nove músicas escritas recentemente por Bruce Springsteen junto com novas versões de outras três inéditas escritas na década de 1970: "Janey Needs a Shooter", "If I Was the Priest" e "Song for Orphans". Com este álbum, Springsteen retorna pela primeira vez com a E Street Band desde 2016. No ano passado, durante conversas com Martin Scorsese, Springsteen revelou que tentava retornar a essas raízes e que havia intensificado a escritura de músicas para a banda de rock. Na primavera de 2019, comentou: "escrevi um álbum quase todo com material para a banda (…) saiu quase do nada. Tive quase duas semanas dessas visitas diárias e foi muito agradável. Te faz tão feliz".
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Museu de Paris proíbe entrada de mulher por causa de decote de vestido
Seguranças do Museu de Orsay, na França, barraram uma mulher sem dizer o porquê -só afirmaram que eram regras. Depois de uma discussão, gesticularam para o seu decote. Ela escreveu uma carta aberta em uma rede social. O museu, que tem ao menos dois dos quadros com mulheres nuas mais famosos do mundo, pediu desculpas. Mulher é barrada em museu na França por causa de decote Os seguranças do Museu d'Orsay, em Paris, um dos mais importantes da França, barraram a entrada de uma mulher que, na opinião deles, usava um decote muito grande. Ela só foi liberada depois de se cobrir. Em uma rede social, o museu afirmou ter se arrependido do incidente e pediu desculpas. A mulher se identifica apenas como Jeanne, uma estudante de literatura. Ela descreveu sua ida ao museu em um dia quente. Na entrada, ela ouviu que não poderia entrar. Segundo sua carta, os funcionários não verbalizaram, no começo, o porquê da proibição. "Eu perguntei o que estava acontecendo, mas ninguém me respondeu. Eles encararam meus peitos. Não entendi o que estava acontecendo", afirmou. Os funcionários pediram para ela se acalmar e disseram que "regras são regras", mas ninguém dizia qual era a regra que ela, supostamente, estaria violando. Ainda de acordo com a carta, em um momento, quando perguntados sobre qual era o problema, os empregados acenaram para o decote e disseram "isso". Jeanne disse que, a princípio, se recusou a colocar uma jaqueta, mas, finalmente, concordou. “Eu me pergunto se os empregados que queriam me barrar sabiam que estavam me objetificando sexualmente, que seguiam uma ordem machista, e, se quando eles chegaram em casa no fim do dia, pensaram que tinham direito de me desrespeitar”, escreveu ela. Na carta, ela questiona “a lógica pela qual os representante de um museu nacional pode barrar o acesso ao conhecimento e à cultura com base em um julgamento arbitrário sobre decência da aparência de uma outra pessoa”. Almoço na Relva e A Origem do Mundo Dois dos quadros mais famosos do mundo por terem imagens de mulheres nuas estão expostos no Museu d'Orsay. Reprodução do quadro 'O Almoço na Relva', de Edouard Manet Reprodução Um deles é O Almoço na Relva, de Edouard Manet. Ele mostra um grupo de quatro pessoas em um piquenique. Em primeiro plano, uma mulher nua encara o espectador. O site do Museu d'Orsay tem um verbete sobre o quadro. "A presença de uma mulher nua entre homens vestidos não tem uma justificativa mitológica nem alegórica. Isso, e o vestido contemporâneo, fizeram com que a cena fosse considerada obscena aos olhos do público de então." O quadro foi rejeitado pelo salão de artes de 1863. Naquela época, havia uma exposição das obras rejeitadas, e essa imagem foi a principal atração. O outro quadro famoso pela nudez é A Origem do Mundo, de Gustave Courbet. O quadro, "hoje exibido abertamente, tomou o seu lugar na história da pintura moderna", de acordo com o site do próprio museu.
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Brasil perde 4,6 milhões de leitores em quatro anos, com queda puxada por mais ricos
Pouco mais da metade do país tem hábitos de leitura: 52%, segundo pesquisa 'Retratos da leitura no Brasil'. 'Bíblia' e livros religiosos dominam preferência. O que compõe o preço médio de um livro no Brasil Arte/G1 O Brasil perdeu 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019, segundo apontou a pesquisa "Retratos da leitura no Brasil", divulgada nesta sexta (11). O levantamento, feito pelo Instituto Pró-Livro em parceria com o Itaú Cultural, foi realizado em 208 municípios de 26 estados entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. Apenas pouco mais da metade dos brasileiros tem hábitos de leitura: 52% (ou 100,1 milhões de pessoas). O resultado é 4% menor do que o registrado em 2015, quando a porcentagem de leitores no país era de 56%. A média de livros inteiros lidos em um ano se manteve estável: 4,2 livros por pessoa. Quanto custa e quanto pode custar um livro no Brasil Como livrarias enfrentaram meses fechadas durante pandemia Como proposta de reforma tributária pode encarecer obras Em um recorte socioeconômico, as classes enfrentam um paradoxo: A e B têm níveis mais altos de leitura do que C, D e E, mas também tiveram as maiores quedas entre 2015 e 2019. Enquanto o número de leitores diminuiu 12% na classe A e 10% na B, a queda entre D e E foi de apenas 5% desde a última pesquisa. Já em uma divisão por idade, a única faixa etária que teve aumento de leitores foi a de crianças entre os 5 a 10 anos. Todas as outras, incluindo adolescentes, jovens e adultos, leram menos em relação à última pesquisa. Mesmo com a queda, os pré-adolescentes de 11 a 13 compõem a faixa etária que mais lê no país: 81%. Veja, abaixo, outros destaques da pesquisa: Segundo a pesquisa, mulheres leram mais que homens, e brancos leram mais que negros em 2019. Foi a primeira vez que a pesquisa adotou um recorte por raça; A região Norte teve a maior porcentagem de leitura no país, enquanto o Centro-Oeste registrou o pior índice: Norte (63%), Sul (58%), Sudeste (51%), Nordeste (48%) e Centro-Oeste (46%); A "Bíblia" foi o livro mais citado pelos leitores na pesquisa de gêneros literários. Mas mesmo ocupando o primeiro posto, a leitura da "Bíblia" diminuiu nos últimos quatro anos: passou de 42% em 2015 para 35% em 2019; Livros religiosos ocuparam o terceiro lugar. Assim, duas posições do Top 3 são de religião; Machado de Assis, Monteiro Lobato e Augusto Cury foram os autores preferidos do público; Entre os 15 autores mais citados, há apenas quatro mulheres: Zibia Gasparetto, Clarice Lispector, Jk Rowling e Agatha Christie; Mais da metade dos leitores lê por indicação da escola ou de professores.
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