Will Smith anuncia em vídeo que versão dramática de ‘Um maluco no pedaço’ vai ter 2 temporadas
Projeto criado a partir de um trailer falso de 2019 foi comprado pela plataforma de vídeos Peacock. Will Smith anuncia que versão dramática de 'Um maluco no pedaço' vai ter 2 temporadas Reprodução/YouTube/Will Smith Will Smith anunciou nesta terça-feira (8) que a versão dramática de "Um maluco no pedaço", chamada de "Bel-Air", vai ter pelo menos duas temporadas. Em vídeo um publicado em seu canal no YouTube, o ator afirmou que o projeto, criado a partir de um trailer falso de 2019, foi comprado pela plataforma de vídeos americana Peacock. O vídeo original, dirigido por Morgan Cooper, mostrava uma versão mais séria e dramática da história estrelada por Smith nos anos 1990, com um jovem da Filadélfia que é mandado para a casa dos tios ricos em Los Angeles após se meter em apuros. A publicação já tem mais de 6 milhões de visualizações no YouTube. Cooper deve repetir seus cargos como roteirista e diretor da nova série. Smith vai ser um dos produtores executivos. "Um Maluco no Pedaço" foi exibido nos EUA por seis temporadas, entre 1990 e 1996, tornando-se um sucesso global. No Brasil, foi exibido pelo SBT a partir do ano 2000. O clássico revelou os talentos cômicos e de atuação de Smith, um jovem rapper que viria a se tornar um dos maiores astros do cinema de Hollywood.
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Apple processa Epic Games por valores perdidos em transações de ‘Fortnite’ na App Store
Fabricante busca indenização e uma ordem judicial para impedir desenvolvedora de operar sistema de pagamento próprio. 'Fortnite' é motivo de disputa judicial entre Apple e Epic Games Divulgação/Epic Games A Apple entrou com uma ação contra a Epic Games, criadora de "Fortnite", nesta terça-feira (8) em busca de indenizações por valores perdidos em transações no jogo. De acordo com a agência de notícias Reuters, a fabricante busca também uma ordem judicial que impeça a desenvolvedora de operar seu sistema de pagamento, que burla a loja de aplicativos do iOS. As duas empresas estão em uma batalha legal desde agosto, quando a Epic lançou seu próprio sistema dentro do jogo para dispositivos móveis, uma maneira de burlar as porcentagens cobradas por Apple e Google. Em resposta, "Fortnite" foi tirado das lojas de aplicativos. A Epic então processou a fabricante do iPhone, que contra-atacou limitando seu acesso às ferramentas de desenvolvimento para o iOS. Na nova ação, a Apple pede por indenizações monetárias por valores perdidos graças ao sistema da Epic, em busca de "restituição e devolução de todos os lucros, compensação, benefícios e outros ganhos ilícitos obtidos pela Epic como resultado de sua conduta". A fabricante também quer ser indenizada por danos a sua reputação causada por uma campanha publicitária publicada pela Epic, que parodiava um comercial da Apple de 1984.
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Lexa flerta com axé, pagode e trap em álbum com Luísa Sonza e Marcio Victor
Com nove músicas, o disco tem lançamento programado para 18 de setembro, com ênfase na música 'Sussu'. ♪ Cinco anos após o primeiro álbum, Disponível (2015), a cantora e compositora carioca Lexa se prepara para apresentar o segundo álbum pela gravadora Som Livre. Intitulado Lexa e produzido por Pablo Bispo, o disco tem lançamento programado para 18 de setembro e expõe a artista em trânsito por vários ritmos, sem se dissociar do universo do funk que deu projeção à cantora, nascida Léa Cristina Araújo da Fonseca há 25 anos. Com nove músicas, sendo seis inéditas e três (Aquecimento da Lexa, Chama ela – com participação de Pedro Sampaio – e Treme tudo) já previamente editadas em single, o álbum será promovido pela faixa Sussu. Há música que flerta com o balanço da axé music (gravada com a participação de Marcio Victor, do grupo Psirico) e faixa com o romantismo do pagode (gravada com Bruno Cardoso, do grupo Sorriso Maroto). Há outra música no álbum com a participação de Luísa Sonza.
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‘Keeping up with the Kardashians’ vai acabar em 2021, diz Kim Kardashian
'Depois do que serão 14 anos, 20 temporadas, centenas de episódios e inúmeros programas derivados, estamos mais do que gratos a todos', escreveu socialite. Cena da próxima temporada de 'Keeping up with the Kardashians' Reprodução/YouTube/Keeping up with the Kardashians Kim Kardashian anunciou nesta terça-feira (8) que a próxima temporada do reality show "Keeping up with the Kardashians", exibida em 2021, será a última. "Depois do que serão 14 anos, 20 temporadas, centenas de episódios e inúmeros programas derivados, estamos mais do que gratos a todos que nos assistiram todos esses anos", escreveu a socialite em seu perfil no Instagram. Initial plugin text "Sem o 'Keeping Up with The Kardashians', eu não estaria onde estou hoje. Sou incrivelmente grata a todos que assistiram e apoiaram a mim e à minha família nestes últimos 14 anos incríveis. Este programa nos tornou quem somos e e eu terei uma dívida eterna com todos que participaram da formação de nossas carreiras e na transformação de nossas vidas para sempre." Lançado em 2007 nos Estados Unidos no canal E!, o reality show se tornou um dos exibidos há mais tempo no país. Com foco nas vidas pessoais e profissionais das Kardashians, o programa exibiu sua 18ª temporada entre março e abril de 2020. A 19ª temporada, que vai discutir os impactos da pandemia na família, tem estreia prevista nos EUA para o dia 17. Pôster de divulgação de 'Keeping up with the Kardashians' Divulgação
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Secretário manda órgãos da Cultura submeterem a aprovação publicações, nomeações e editais
Ofício assinado pelo secretário Mario Frias foi remetido a Ancine, Funarte, Iphan, Ibram, Fundação Biblioteca Nacional, Fundação Casa de Rui Barbosa e Fundação Palmares. Ofício assinado na última sexta-feira (4) pelo secretário Mario Frias determina que sejam submetidos à Secretaria Especial da Cultura todas as publicações em sites e redes sociais de instituições vinculadas ao órgão.
O documento estabelece que nomeações e exonerações que envolvam funções de confiança também devem ser submetidas à secretaria, subordinada ao Ministério do Turismo.
O ofício foi enviado para Agência Nacional do Cinema (Ancine); Fundação Biblioteca Nacional; Fundação Casa de Rui Barbosa; Fundação Cultural Palmares; Fundação Nacional de Artes (Funarte); Instituto Brasileiro de Museus (Ibram); e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
No ofício, Frias pede ainda que editais de licitação, convênios, termos de execução descentralizada, acordos de cooperação e chamamentos públicos sejam previamente informados à secretaria.
No caso das publicações em sites e redes sociais, o documento afirma que o objetivo é "uniformizar a comunicação".
Em relação às nomeações e exonerações, aquelas até o nível 2 "devem ser processadas nas respectivas unidades". As de nível 3 ou superiores "devem ser encaminhadas a esta Secretaria que remeterá ao Gabinete do Ministro do Turismo".
O ator Mario Luis Frias foi nomeado secretário especial de Cultura em junho pelo presidente Jair Bolsonaro, em substituição à atriz Regina Duarte. Frias é o quinto secretário de Cultura do governo Bolsonaro.
Ator Mário Frias toma posse na Secretaria de Cultura substituindo Regina Duarte
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Oscar vai exigir mais diversidade em indicados a melhor filme a partir de 2024
Academia dos EUA, organizadora da premiação, anunciou novos requisitos para que produções concorram em sua principal categoria. Bong Joon-Ho admira as estatuetas que ganhou no Oscar 2020 Eric Gaillard/Reuters A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (8) novas exigências para que produções sejam indicadas à categoria de melhor filme do Oscar a partir de 2024. As medidas fazem parte de um plano da organizadora da maior premiação do cinema para aumentar a diversidade da indústria. Em resumo, produções que quiserem concorrer à principal categoria do Oscar devem atender a dois dos quatro critérios: ter membros de minorias, como negros ou latinos, em papéis de protagonistas ou coadjuvantes, ou 30% do elenco composto por grupos pouco representados, ou narrativa principal focada nestes grupos; ter um número determinado de membros de grupos pouco representados, como mulheres ou pessoas com deficiência, em cargos de liderança ou 30% da equipe geral formada por membros destes grupos; oferecer cargos pagos de estágio ou de aprendizado para membros de grupos pouco representados nos estúdios, distribuidoras e produtoras, além de vagas de oportunidades de desenvolvimento de habilidades e de treinamento para membros destes grupos em cargos menores na equipe de produção; ter cargos de liderança nos estúdios e/ou produtoras preenchidos por membros de minorias ou grupos pouco representados nas equipes de marketing, distribuição e/ou publicidade. Todas as demais categorias devem manter seus requisitos atuais. Initial plugin text As exigências serão observadas a partir de fiscalizações das gravações e do diálogo entre a Academia e cineastas e distribuidoras. A entidade já havia anunciado em junho que tinha planos para aumentar a diversidade na premiação. Na época, também afirmou que a partir de 2022 a categoria de melhor filme passa a ter sempre dez indicados. O Oscar 2021 foi adiado para 25 de abril por causa da pandemia do novo coronavírus. A edição também flexibilizou seus critérios de elegibilidade. Academia de Hollywood cria cotas e critérios de inclusão para Oscar de Melhor Filme
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Músicas para descobrir em casa – ‘Acende o crepúsculo’ (Marina Lima e Antonio Cicero, 1985) com Gal Costa
Capa de 'Bem bom', álbum de 1985 em que Gal Costa lançou 'Acende o crepúsculo', rock de Marina Lima e Antonio Cicero Milton Montenegro e Márcia Ramalho ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Acende o crepúsculo (Marina Lima e Antonio Cicero, 1985) com Gal Costa ♪ Quando Gal Costa apresentou o rock Acende o crepúsculo entre as 11 músicas do álbum Bem bom, em 1985, a cantora baiana se reconectou com a obra cosmopolita de Marina Lima, compositora de origem piauiense e alma carioca que havia sido lançada no mercado fonográfico há oito anos na voz da própria Gal. Sim, coube a Gal a proeza de apresentar em disco, pela primeira vez, uma música de Marina Lima. Foi Meu doce amor, parceria de Marina com Duda Machado gravada por Gal em Caras e bocas (1977), álbum de vibe roqueira. A história poderia ter sido diferente se Elis Regina (1945 – 1982) tivesse levado em consideração o entusiasmo com que o produtor Marco Mazzola lhe falava da então desconhecida Marina. Ou se a censura tivesse liberado a inclusão de Alma caiada (Marina Lima e Antonio Cicero, 1979) no álbum Pássaro proibido (1976), de Maria Bethânia. O rock Acende o crepúsculo foi a segunda das três músicas de Marina gravada por Gal ao longo de 55 anos de carreira fonográfica (a terceira, Eu acredito, foi apresentada em 1990 no álbum Plural). Parceria de Marina Lima com o irmão poeta Antonio Cicero, nunca incluída pela artista na própria discografia, Acende o crepúsculo é rock bem bom. Em 1985, Marina já vivia o início da fase áurea como cantora e produzia com tal intensidade que se deu ao luxo de nunca ter gravado Acende o crepúsculo (e, curiosamente, nenhuma das duas outras músicas lançadas por Gal). Produzida e arranjada pelo tecladista Ricardo Cristaldi, a boa gravação de Gal resultou fiel ao espírito musical da década de 1980. A faixa tem teclados, mas o som das guitarras – a de Toni Costa e a solada por Rogério Meanda – se destacaram no arranjo. Embora o coro (formado pelas vozes dos cantores Luna Messina, Márcio Lott, Mansa Fossa e Pedrão Baldanza) tenha soado dispensável na faixa, a gravação de Gal tem ar jovial em sintonia com a letra de Antonio Cicero, cujos versos finais fizeram trocadilho com a boate Crepúsculo de Cubatão (1984 – 1989), um dos pontos mais fervilhantes e de aura hype na noite carioca dos anos 1980. A propósito, a letra de Acende o crepúsculo é a celebração dessa lendária boate do bairro de Copacabana frequentada por Cicero. O verso “Toma um came e case” alude ao principal drink do Crepúsculo, Kamikaze, de efeito alucinante. Eco da contracultura da década de 1960, a voz cristalina de Gal sempre brilhou quando a cantora incursiona pelo universo do rock. Por isso, Gal soube valorizar a música de Marina Lima e Antonio Cicero que apresentou no álbum Bem bom. Música que ficou esquecida nesse disco, inclusive pela própria Gal, ainda que a artista a tenha cantado uma vez no programa Cassino do Chacrinha, um dos campeões de audiência da TV Globo no ano em que Gal Costa acendeu esse rock bem bom de Marina Lima e Antonio Cicero. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 17 : Título: Acende o crepúsculo Compositores: Marina Lima e Antonio Cicero Intérprete original: Gal Costa Álbum da gravação original: Bem bom Ano da gravação original: 1985 Regravações que merecem menções: A música Acende o crepúsculo nunca foi regravada. ♪ Eis a letra de Acende o crepúsculo : “Em parte, a gente é arte Em outra parte, técnica Sou de carne e osso e eletrônica Cara, me dá um sorriso Que a vida é crise Toma um came e case Pega, chuta, muda Que o amor é só roleta russa Não existe regra nem exceção Basta um certo estilo de improvisação Cara, a vida é brisa Me leva pro Japão Ou nessa madrugada Vem e barbariza Acende o crepúsculo De Cubatão”
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Festival In-Edit tem filmes sobre Pitty, Dorival Caymmi, Johnny Cash e aula com diretor inglês Julien Temple
Programação tem mais de 60 filmes brasileiros e internacionais sobre música, com opções gratuitas. Festival começa nesta quarta (9) e segue até 20 de setembro. Festival In-Edit tem filmes sobre Pitty, Dorival Caymmi, Johnny Cash e Charles Aznavour Divulgação/AFP O Festival In-Edit, dedicado a documentários e curtas sobre música, começa nesta quarta (9) em uma versão on-line. A mostra deste ano tem mais de 60 filmes nacionais e internacionais, com opções gratuitas ou a R$ 3 para alugar. Até o dia 20 de setembro, a programação traz histórias de artistas, bandas e movimentos culturais que marcaram a história da música. Ela pode ser acompanhada no site oficial do festival. Dois dos destaques nacionais são os filmes "Matriz.Doc", que mostra a criação do novo CD da Pitty, uma volta às raízes baianas, e "Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar", sobre a vida, a obra e o legado de Dorival Caymmi para artistas negros. Uma versão das filhas de Johnny Cash sobre o papel de sua esposa em sua carreira; as memórias do cantor francês Charles Aznavour, que morreu em outubro de 2018; e o depoimento de Bill Wyman, baixista original dos Rolling Stones, considerado do "Stone quieto", são os destaques internacionais. Além dos filmes, o festival também promove debates e entrevistas com diretores e artistas. O destaque da programação é a aula do diretor britânico Julien Temple. O cineasta é conhecido por assinar os documentários "The filth and the fury" (2000), sobre o Sex Pistols, e "Joe Strummer: the future is unwritter" (2007), sobre o líder do The Clash. Confira a lista completa de filmes: Filmes brasileiros: "Aleluia, O Canto Infinito Do Tincoã" "Dom Salvador & The Abolition" "Dorivando Saravá, O Preto Que Virou Mar" "Garoto – Vivo Sonhando" "Neojibá – Música Que Transforma" "Porfírio Do Amaral: A Verdade Sobre o Samba" "Afro-Sampas" "Arto Lindsay 4D" "Elton Medeiros – O Sol Nascerá" "Liberta – Flicts" "Mangueira Em 2 Tempos" "Matriz.Doc" "Memórias Afro-Atlânticas" "Sambalanço – A Bossa Que Dança" "Ventos que Sopram – Pará" "Bernardo Na Vida, BMO Na Batalha" "Encantadeiras – O Canto E O Encanto Das Quebradeiras De Coco Babaçu" "Faça Você Mesma" "Hip Hop E Mercado: O Rap" "Mestre Cupijó e seu Ritmo" "Na Dança" Internacionais: "7 Évoras Em Kepa" "Batida de Lisboa" "Silêncio – Vozes De Lisboa" "Vadio – I Am Not A Poet" "Variações" "Zé Pedro Rock'n'Roll" "Aznavour by Charles" "Gay Chorus Deep South" "Ibiza – The Silent Movie" "Inner Landscape" "Kate Nash: Underestimate the Girl" "Keyboard Fantasies: The Beverly Glenn-Copeland Story" "My Darling Vivian" "Funk The Capital: Building A Sound Movement" "Rebel Dread" "Sarajevo: State In Time (A Story Of Laibach & NSK)" "Sufi, Saint And Swinger" "Swans: Where Does A Body End?" "The Changin' Times Of Ike White" "The Chills: The Triumph & Tragedy Of Martin Phillipps" "The El Duce Tapes" "The Men's Room" "The Quiet One" "Un Sonido Original De América" "Welcome To The Dark" "White Riot" "Who Let The Dogs Out?" Curtas: "13 Horas" "Amaro Freitas – O Piano Como Extensão Da Alma" "Cantos De Origem" "Cidade São Mateus" "Dub Magnificente" "Eu Vejo Névoas Coloridas" "Free Seat" "Jazsmetak" 'Nas Quebradas do BoiAutoramas" "Nas Quebradas do Boi" "Naticorda" "Quando Elas Cantam" "UN" "Viva Alfredinho!" Celebridades desfilam de máscara no tapete vermelho do Festival de Veneza
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Agnes Nunes busca ‘estética diferenciada’ em clipes ao misturar MPB e R&B
Cantora também fala sobre racismo na infância: 'Escutava tudo que você imaginar do povo xingando meu cabelo'. G1 mostra carreira e histórias de artistas nascidos nos anos 2000. Agnes Nunes começou a gravar vídeos pelo celular em Campina Grande, na Paraíba. Era uma forma de esquecer do racismo que sofria a caminho da escola durante a infância por usar cabelo black power. Ela queria um celular no dia das crianças aos 12 anos, mas ganhou um teclado da mãe. E ele mudou a vida dela. Agnes aprendeu a tocar sozinha e começou a gravar covers de MPB, R&B e rap na janela de casa em 2015. "Eu ia a pé para escola em Souza então no caminho eu escutava tudo que você imaginar do povo xingando meu cabelo. Só que detalhe eu era só uma criança de 12 anos", diz ao G1. "Eu ficava muito triste como bullying com tudo que eu sofria, mas quando eu chegava em casa uma das formas de eu esquecer isso era tentando aprender música", continua. Ouça acima trechos da entrevista no podcast. Conheça 5 artistas brasileiros nascidos nos anos 2000 Nesta semana, o G1 mostra bastidores e carreira de artistas nascidos nos anos 2000: do funk de Don Juan e Ingryd à MPB de Agnes Nunes, passando pelo sertanejo (Julia e Rafaela) e pelo pop (Carol e Vitória). Três anos depois os vídeos viralizaram e artistas como Iza, Caetano Veloso e Alok começaram a comentar e seguir Agnes. Ela conversa com os famosos, mas diz que ainda não se acostumou com a proximidade. "Até hoje é uma surpresa para mim cada pessoa que eu admiro e me segue eu fico muito surpresa e acima de tudo fico muito grata, porque é a minha música, a minha voz chegando a lugares que eu nunca pensei que poderia chegar." Arte/G1 Agnes lança nesta sexta (11), "Hiroshima", música que encerra o EP "Romaria". "Eu sonhei com Hiroshima quando o EP já estava pronto. Fiz na semana de turbulência da quarentena, que foi quando toda parada do George Floyd, do movimento Black Lives Matter. Aquilo me chocou de uma forma que eu só sabia chorar praticamente." "Na hora de dormir eu ficava pensando em muitas coisas e veio 'Hiroshima' que fala sobre ressurgir das cinzas. Eu acho que todo mundo está fazendo isso todos os dias praticamente." Preconceito até hoje Por conta dos episódios de racismo que Agnes sofreu na infância, ela passou a se aproximar de pessoas mais velhas em um centro cultural em Souza, cidade do sertão da Paraíba em que morava. Foi com esses amigos e com a mãe que encontrou forças para combater o preconceito que sofria e entender que era bonita com black power, sem black power, do jeito que quisesse estar. Agnes Nunes Reprodução/Instagram/Agnes Nunes "Eu tinha 12 anos e estava no meio de uma roda feminista", lembra. "Minha mãe foi a principal chave da minha autoestima, principal chave de tudo de bom. Com o tempo foram surgindo outras coisas que me fizeram ser essa menina forte, né?" Agnes diz que o preconceito não acabou na infância, recebeu muitos comentários maldosos falando do seu sotaque no começo e que até hoje as mensagens não pararam. Ela nasceu em Feira de Santana, na Bahia, mas com 9 meses foi viver na Paraíba. Em janeiro, ela se mudou para o Rio de Janeiro sem a família. "Querendo ou não todos os dias têm lá uma mensagenzinha de ódio, machista, racista, tem todo dia." Ela prefere responder com carinho e não absorver a energia por trás dos comentários. "Eu fui em frente mesmo assim porque eu sou essa pessoa, não estou nem aí, não ligo muito pro que o povo fala ou não fala. Eu sou eu em qualquer ocasião." 'Sou jovem, mas não sou boba não' Esse é um verso da música "Lisboa", que também compõe o EP "Romaria", e se aplica à vida real de Agnes. "As pessoas não acreditam muito na galera jovem assim, nos pensamentos, nos ideais em tudo e eu quis provar que eu sou uma pessoa diferente e que o jovem tem valor sim", explica. Agnes Nunes canta no Parque do Povo com Elba Ramalho, em Campina Grande, em 2019 Iara Alves/G1 "Eu escutei muitas coisas que eu não ia conseguir, que eu era muito nova e que talvez eu não ia saber lidar com as coisas que iam surgir naturalmente", lembra. Com mais de 2,5 milhões de seguidores no Instagram, ela fala sobre a responsabilidade de falar com tantas pessoas de idades variadas: "Você tem que estar sempre buscando aprender mais e também tem que ter muito cuidado para não errar porque você acaba sendo influência para todas aquelas pessoas que estão ali." "Se a internet está ali ao nosso favor que a gente use de uma forma positiva para espalhar positividade, conhecimento, força que seja…. Eu me sinto muito honrada de ser jovem, de ser negra, acima de tudo ser mulher e nordestina". Estética apurada Agnes prepara o próximo álbum para novembro e diz que as pessoas vão conhecê-la mais de perto. "São vários 'Eus' em um lugar só, sabe? Eu me expus, meus sentimentos todos estarão bem colocados", diz, mas faz mistério e explica que está no começo da preparação. "Eu misturo a MPB com o R&B e tento fazer uma coisa bem Agnes." Agnes Nunes e Chico César cantam no Festival de Arte Negra, em Belo Horizonte Divulgação/Nádia Nicolau A cantora sabe de tudo que vai ser postado nas redes sociais, aprova as imagens e opina também nas marcas com as quais vai ser relacionar para ações de publicidade. "No final o que importa mesmo eu acho que é o que eu sinto, o que eu penso e quem eu quero ser, acima de tudo", diz. "Eu nunca deixei e nunca vou deixar ninguém chegar em mim e falar o que eu devo vestir, o cabelo que devo usar, a maquiagem que eu devo usar", completa. Ela se preocupa muito com a questão estética dos clipes, das fotos, e esse é um cuidado que já está pensando para o novo disco. "Eu pretendo trabalhar com imagens bem diferentes, pretendo inovar, quero ser muito chic sempre nessa questão de imagem porque eu gosto muito de uma estética mais diferenciada", diz. Ela cita Melanie Martinez, Willow Smith, Beyoncé e Rihanna como referências nessa questão visual. Na música, diz que escuta também muito Caetano Veloso, Gal Costa, Marisa Monte e Sabrina Claudio.
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Cantora Vanusa é internada em hospital público de Santos, SP
Segundo o filho Rafael Vanucci, estado de saúde da artista é estável. Suspeita é que a cantora esteja com pneumonia Empresário Rafael Vannucci com a mãe, a cantora Vanusa Reprodução/Facebook A cantora Vanusa, de 72 anos, está internada, desde a última segunda-feira (7), no Complexo Hospitalar dos Estivadores em Santos, no litoral de São Paulo. Segundo o filho Rafael Vanucci, o estado de saúde dela é estável. A suspeita é que a cantora esteja com pneumonia. Rafael Vanucci postou nas redes sociais que a mãe foi hospitalizada por problemas respiratórios e retenção de líquidos por conta de não conseguir ir ao banheiro. Segundo ele, o estado dela é estável e tranquilo. Porém, a cantora continuará hospitalizada porque precisa tomar antibióticos por via subcutânea (abaixo da pele). Filho da cantora publicou comunicado sobre estado de saúde da mãe nas redes sociais Reprodução/Instagram Há mais de três anos, Vanusa sofre de mal de Alzheimer e passa por acompanhamento médico. Em 2019, ela foi internada numa clínica em São Paulo. A filha Aretha Marcos também fez uma postagem, nesta terça-feira (8), falando sobre o momento que a mãe está vivendo. "Minha mãe, assim como milhares de pessoas, está se transformando. A maior inteligência que já conheci. A pessoa mais verdadeira em sua luz e sombra, nunca soube ser de mentira. Boa de mentira, amar de mentira, ser mãe de mentira, tudo intenso e verdadeiro, só para fortes. Ela me deu o DNA, e me mostrou a porta para que eu pudesse buscar quem eu sou. Viva Vanusa!", escreveu Aretha. O G1 entrou em contato com o Hospital dos Estivadores, em Santos, que confirmou que a cantora está internada no local, mas a família não autorizou a divulgação do boletim médico. Vanusa Arquivo/Divulgação/Marcos Pacheco VÍDEOS: veja as últimas notícias do G1 em 1 Minuto Santos
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