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‘A vida mentirosa dos adultos’, novo livro de Elena Ferrante, é lançado no Brasil

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Em primeiro romance após 'Tetralogia napolitana', autora italiana explora descobertas e passagem para a adolescência. Livro vai virar série. 'A vida mentirosa dos adultos', novo romance de Elena Ferrante Divulgação/Intrínseca "A vida mentirosa dos adultos", novo livro da escritora italiana Elena Ferrante, é lançado nesta terça (1) no Brasil. Nele, a autora explora "conflitos decorrentes da passagem para a adolescência em uma cidade dividida", segundo a Intrínseca, editora do livro no país. A história vai virar série, adaptada pela Netflix. Livro, artigo de luxo? Quanto custa e quanto pode custar um livro no Brasil Esta é a primeira obra da escritora após a publicação da Tetralogia Napolitana, composta por "A amiga genial" (2011), "História do novo sobrenome" (2012), "História de quem foge e de quem fica" (2013) e "História da menina perdida" (2014). 'A amiga genial', primeiro dos quatro volumes da 'Série Napolitana', da autora italiana Elena Ferrante Divulgação/Biblioteca Azul O livro é protagonizado por Giovanna, uma adolescente rejeitada pelo pai. A história se passa mais uma vez em Nápoles. Giovanna, em busca do irmão e de uma tia considerada persona non grata na família, vai mergulhar na parte mais pobre da cidade. O livro começa com uma declaração da protagonista sobre seu passado: "Dois anos antes de sair de casa, meu pai disse a minha mãe que eu era muito feia." Elena Ferrante é um dos maiores fenômenos da literatura internacional contemporânea. Mas Ferrante é um pseudônimo, ninguém sabe a verdadeira identidade da escritora. Mesmo em entrevistas, sempre se apresenta anoninamente e sem divulgar fotos. A saga "A amiga genial" já vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo mundo e ganhou uma adaptação para a TV pela HBO.

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Carolina Dieckmann recorda cena em que raspa o cabelo em ‘Laços de Família’: ‘Rito de passagem’

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Atriz fala sobre trama, que volta ao ar no 'Vale a Pena Ver de Novo' a partir de segunda-feira (7). Carolina Dieckmann em clássica cena cortando o cabelo ao som de "Love by grace", de Lara Fabian Divulgação / TV Globo Até mesmo quem não acompanhou fielmente "Laços de Família" (2000-2001) deve se lembrar de uma das cenas mais famosas das novelas: a que Camila, personagem de Carolina Dieckmann, tem sua cabeça raspada ao som de "Love by grace", de Lara Fabian, após descoberta de um câncer. "A cena mais marcante com certeza é a que ela raspa a cabeça. Foi a cena que veio logo depois de uma cena também muito marcante, quando cortaram o meu cabelo por dentro para parecer que eu estava perdendo cabelo. Essas duas cenas foram um rito de passagem", conta Carolina Dieckmann, 20 anos depois de a novela ir ao ar. "Foi quando a personagem entrou de uma maneira física em mim, ali eu encontrei fisicamente com a Camila." "Eu sinto que ela estava mais forte do que nunca, e isso passou para cena, não fui só eu que senti. Acho que todo mundo que vê a cena identifica que tem ali um encontro físico da personagem com a atriz." A partir do dia 7 de setembro, Carolina poderá rever esta e outras cenas da novela, que começa a ser reprisada no "Vale a Pena Ver de Novo". A atriz conta que "Laços de Família" traz lembranças fortes para ela, pois foi o momento da vida em que estava escolhendo a profissão. A atriz estava com 21 anos na época. "Embora já tivesse feito alguns trabalhos como atriz, eu tinha acabado de ter o meu primeiro filho, estava cheia de dúvidas e questionamentos, tentando entender o que eu ia querer fazer dali em diante." "'Laços de Família' veio como um chamado para eu realmente me reconectar com a profissão de uma maneira muito forte. E para mim foi definitivo. Foi ali que eu entendi o que é ser uma atriz." Leia também: 'Pesadão' na faxina, 'Love by grace' para cortar cabelo… O que o Brasil está ouvindo em casa? Resposta do público Carolina também lembra do retorno do público ao longo da novela e diz que, por um período, as pessoas brigavam com ela na rua. Mas tudo mudou após a descoberta do câncer da personagem. "O começo da novela para mim foi muito impactante. As pessoas logo começaram a me odiar, e a internet estava ganhando muita força naquela época. Existiam sites de pessoas dizendo que odiavam a Camila e nas ruas brigavam comigo." "Isso foi muito forte e depois que eu fiquei doente foi ainda mais forte por um outro lado. As pessoas olhavam para mim e me abraçavam, choravam, ainda mais quando fiquei careca. Elas vinham falar de pessoas da família que estavam com câncer, a troca nessa novela foi a mais intensa de todas as novelas que eu fiz", recorda a atriz. Ela também relembra sua relação com Vera Fischer e Reynaldo Gianecchini. "Era muito incrível." "Com o Giane porque ele estava fazendo a primeira novela e tudo era novidade, e ele estava muito entregue e comprometido com tudo, era muito estudioso, e a Vera aquela atriz exuberante, linda e generosa demais. Tive uma troca muito intensa com os dois." Reynaldo Gianecchini, Carolina Dieckmann e Vera Fischer eram Edu, Camila e Helena em "Laços de Família" Roberto Steinberger/Globo Laços de Família: Camila raspa a cabeça

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Parrerito, do Trio Parada Dura, é internado em UTI após testar positivo para Covid-19

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Segundo assessoria da banda, cantor de 67 anos teve um quadro de mal súbito e precisou se entubado. Ele está com 50% do pulmão comprometido. Parrerito, do Trio Parada Dura, é internado em UTI após testar positivo para Covid-19 Divulgação Parrerito, um dos integrantes do Trio Parada Dura, testou positivo para Covid-19 e está internado na UTI do Hospital Unimed, em Belo Horizonte (MG), desde segunda-feira (31). O cantor está com 50% do pulmão comprometido. Segundo a assessoria do grupo, "Parrerito teve um quadro de mal súbito durante a tarde e precisou ser entubado. Aos 67 anos, o cantor está em UTI com uso de respirador mecânico e sob observação médica". Ainda de acordo com o comunicado, o quadro do cantor é estável. Creone e Xonadão, que também integram o Trio Parada Dura, também foram submetidos a exames, mas testaram negativo para Covid-19. Após a confirmação da internação do cantor, famosos deixaram mensagens de apoio ao sertanejo nas redes sociais. "Estamos em oração aqui! Força companheiro", escreveu Michel Teló. "Fica bem logo, meu amigo garganta de ouro", desejou Leonardo. Parrerito integra o Trio Parada Dura desde a segunda formação do grupo. O cantor assumiu o lugar do irmão, que fazia parte da formação original, mas sofreu um acidente aéreo na década de 1980. Trio Parada Dura aceita desafio e tenta descobrir os intérpretes do sertanejo atual

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Caetano Veloso relembra prisão em 1968 em filme que estreia no Globoplay e no Festival de Veneza

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

'Narciso em férias' é dos mesmos diretores que abordaram noite histórica de festival de 1967 em documentário lançado em 2010. ♪ Filme dirigido por Renato Terra e Ricardo Calil sobre a prisão de Caetano Veloso em dezembro de 1968, Narciso em férias está selecionado para a 77ª edição do Festival de Veneza, programada para acontecer na Itália de 2 de setembro a 12 de setembro. No festival, a exibição de Narciso em férias está agendada para segunda-feira, 7 de setembro. E a boa novidade é que os admiradores do artista baiano no Brasil poderão assistir ao inédito documentário na mesma data da estreia mundial do filme na mostra italiana. Produzido por Paula Lavigne, o filme Narciso em férias estará disponível a partir de 7 de setembro para os assinantes da plataforma Globoplay. No documentário, Caetano Veloso rememora detalhes dos 54 dias em que ficou preso por decisão de agentes repressores do governo militar da época. Diante das câmeras, o artista relata o cotidiano vivido na temida cela conhecida como solitária, as canções associadas a esse período de confinamento e os momentos divididos com Gilberto Gil, preso no mesmo dia de Caetano. Cartaz oficial do documentário 'Narciso em férias', de Renato Terra e Ricardo Calil Divulgação No cartaz oficial do filme Narciso em férias, Caetano é visto em rara foto tirada na prisão no início de 1969. Imagem que faz parte do acervo do pesquisador Lucas Pedretti, a foto do cartaz do filme foi feito após o corte involuntário dos cabelos cacheados do cantor Diretores do filme Narciso em férias, Renato Terra e Ricardo Calil é a dupla que, há dez anos, repôs em foco no documentário Uma noite em 67 (2010) a apresentação da final do III Festival de Música Popular Brasileira, transmitida pela TV Record em 21 outubro de 1967. Nessa finalíssima, Caetano Veloso tirou o quarto lugar ao defender com o conjunto argentino Beat Boys a marcha pop Alegria alegria (Caetano Veloso, 1967). Foi nessa noite que o cantor, compositor e violonista Sérgio Ricardo (1932 – 2020) atirou o violão na plateia como reação às vaias que o impediam de cantar o samba Beto bom de bola (Sérgio Ricardo, 1967). Importante para a deflagração da Tropicália naquele ano de 1967, esse festival projetou os nomes de Caetano Veloso e Gilberto Gil – a quem foi dado o segundo lugar por Domingo no parque (Gilberto Gil, 1967), música defendida por Gil com o grupo Mutantes – e impulsionou a carreira dos dois tropicalistas que, no embalo da consagração popular, organizaram o movimento musical que incomodou o governo da época. A ponto de, um ano e dois meses depois, ambos serem presos – assunto de Narciso em férias.

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Vídeo do Charlie Brown Jr. para game ‘Tony Hawk’s Pro Skater’ tem imagens inéditas de Chorão

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Banda brasileira se junta a grupos como Sublime e A Tribe Called Quest em nova versão do jogo clássico de skate. Filho do cantor usou imagens do arquivo de Chorão ao som de 'Confisco'.
Um vídeo com a música "Confisco", do Charlie Brown Jr., que mistura imagens inéditas do acervo de Chorão e cenas do game "Tony Hawk's Pro Skater 1 and 2" foi lançado nesta quarta-feira (1).
A banda brasileira Charlie Brown Jr. vai entrar para a trilha sonora dos dois primeiros jogos da série de skate lançada em versão modernizada para PlayStation 4, Xbox One e computadores no dia 4 de setembro.
As imagens inéditas de bastidores do arquivo de Chorão foram fornecidas pelo filho do cantor, Alexandre Abrantes.
Além da trilha clássica original, que contava com 18 músicas, outras 37 canções farão parte do game. Os brasileiros participarão com a faixa "Confisco".
Eles se juntam a uma lista de novidades como as bandas Sublime e A Tribe Called Quest.
Remake 'Tony Hawk’s Pro Skater 1 and 2' ganha trailer; ASSISTA

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Jorge Ben Jor entra em campo com Rappin’ Hood para festejar os 110 anos do Corinthians

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Artistas recorrem a São Jorge no single 'O guerreiro da Capadócia' para saudar o time paulistano de futebol. Capa do single 'O guerreiro da Capadócia', de Rappin' Hood com Jorge Ben Jor Reprodução ♪ Embora seja notório torcedor do Flamengo, time carioca de futebol, Jorge Ben Jor entra em campo nesta terça-feira, 1º de setembro, em tabelinha com Rappin' Hood, para festejar em single inédito os 110 anos do Corinthians, um dos mais tradicionais clubes do futebol de São Paulo. O guerreiro da Capadócia é o nome da música composta e interpretada pelos dois artistas no disco. Devoto de São Jorge, o craque musical rubro-negro saúda o time paulistano – fundado em 1º de setembro de 1910 – sem esquecer o santo no qual sempre põe fé. “Pois o guerreiro da Capadócia desceu no parque para abençoar / Qual é o nome do parque? / Parque São Jorge”, canta Ben Jor, citando o parque no qual o clube de futebol está sediado na cidade de São Paulo (SP). Corintiano desde a infância, Antônio Luiz Júnior – nome de batismo do rapper paulistano conhecido como Rappin' Hood – também saúda São Jorge no rap inserido nessa composição que abre a parceria dos artistas. Ben Jor e Rappin' Hood trabalharam na criação da música por cerca de dois anos. Em que pese tanta devoção à música, ao santo e ao futebol, o single O guerreiro da Capadócia é chute que passa longe da trave se comparado com produções anteriores do compositor flamenguista no gênero futebolístico.

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DJ Erick Morillo morre aos 49 anos em Miami

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Ele foi um dos DJs mais populares de house music nos anos 1990 e fez o hit 'I like to move it'. DJ enfrentava acusação de estupro e chegou a ser detido após teste de DNA positivo. DJ Erick Morillo em foto de abril de 2011 Michael Tullberg/Getty Images North America/Getty Images via AFP/Arquivo O DJ Erick Morillo morreu nesta terça-feira (1), aos 49 anos, em Miami, nos EUA. Segundo a revista "Billboard", a polícia de Miami Beach estão investigando a morte após receberem uma chamada de emergência na manhã desta terça. Ainda não foram divulgadas informações sobre a causa da morte. Morillo foi um dos DJs mais populares da cena de house music dos anos 90. Um dos seus maiores sucessos foi "I like to move it", lançado sob o codinome Reel 2 Reel. Em agosto de 2020, Morillo foi detido após um teste de DNA apontar que ele era culpado de uma acusação de estupro. O caso aconteceu em dezembro de 2019, em uma festa em Miami. A vítima disse que ela e Morillo foram à casa dele depois da festa. Ela afirma que resistiu às suas tentativas de fazer sexo, e depois foi dormir em outro quarto na casa do DJ, mas acordou nua, com Morillo ao lado dela, também sem roupas. Morillo tinha uma audiência do caso marcada para esta sexta-feira, 4 de setembro. Durante a carreira, o DJ nascido em Nova Jersey teve problemas com vício em drogas, que admitiu em entrevistas recentes. Semana Pop: O caso de Pedro Qualy e o risco das lives intermináveis

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Músicas para descobrir em casa – ‘Canção de amor’ (Guilherme Arantes e J. C. Costa Netto, 1988) com Leila Pinheiro

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Capa de 'Alma', álbum de Leila Pinheiro que apresentou em 1988 a gravação original de 'Canção de amor', de Guilherme Arantes e J. C. Costa Netto Ana Regina Nogueira ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Canção de amor (Guilherme Arantes e J. C. Costa Netto, 1988) com Leila Pinheiro ♪ Em 1988, o compositor paulistano Guilherme Arantes ainda estava no auge da produção autoral – já consagrado como um dos maiores arquitetos do pop brasileiro da década de 1980 – quando abriu parceria com o letrista conterrâneo José Carlos Costa Netto. Canção de amor foi a primeira das cinco músicas da parceria de Arantes e Costa Netto, encerrada em 1994 com a gravação da composição Chama pela cantora Ná Ozzetti. Com letra metalinguística que versava sobre o poder de sedução das músicas românticas, Canção de amor foi apresentada na voz de Leila Pinheiro, artista paraense projetada nacionalmente três anos antes da gravação ao defender o samba Verde (1985) – obra-prima do compositor paulistano Eduardo Gudin com o mesmo Costa Netto – no Festival dos festivais, promovido e exibido pela TV Globo em 1985. Canção de amor foi a quarta das nove músicas do terceiro álbum de Leila Pinheiro, Alma, lançado em 1988 com produção musical de Renato Corrêa. A última faixa do lado A na disposição do LP original. Cantora de técnica exemplar, Leila valorizou Canção de amor com a dose exata de sentimento em gravação primorosa feita com arranjo do pianista Jota Moraes. Com pleno alcance vocal, como percebido na subida de tom em perfeita sincronia com o verso “E eleva o tom na voz”, a intérprete fez o ouvinte viajar nesta canção em que a letra de Costa Netto se afinou com a atraente melodia de Guilherme Arantes. Sem jamais ter sido promovida pela diretoria de marketing da gravadora Polygram, que ignorou o potencial da faixa para se tornar hit radiofônico ou tema de novela, Canção de amor é música para almas e corações que deliram com… canções de amor. Feita com os músicos Ari Mendes (guitarra), Jamil Joanes (baixo) e Jurim Moreira (bateria), além do arranjador Jota Moraes nos teclados, a gravação original de Canção de amor é uma das joias raras escondidas na discografia de Leila Pinheiro. A música somente foi regravada uma única vez – sem sequer evocar o brilho do registro original – pela cantora Daniela Procopio no disco A voz da mulher na obra de Guilherme Arantes (2012), tributo à maestria do compositor parceiro de J. C. Costa Netto nessa memorável Canção de amor lapidada por Leila Pinheiro com mix preciso de técnica e emoção. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 10 : Título: Canção de amor Compositores: Guilherme Arantes e J.C. Costa Netto Intérprete original: Leila Pinheiro Álbum da gravação original: Alma Ano da gravação original: 1988 Regravações que merecem menções: a de Daniela Procopio no disco A voz da mulher na obra de Guilherme Arantes (2012) ♪ Eis a letra de Canção de amor : “Viver do pouco que você me dá Às vezes é tão difícil sonhar Por mais comum que seja essa dor Não vai nunca ser vulgar uma canção de amor Por mais que a rima seja banal O amor é sempre original E assim delira o meu coração E ouve você dizer 'sim' nesta canção E eleva o tom na voz Me faz brilhar E, de repente, a sós, me faz calar Só me faz calar Me faz tremer a mão Me rouba a paz Me tira os pés do chão E eu vou atrás E eu vou atrás Talvez você já fale em partir Desculpe se eu não consigo ouvir Nem mais adianta abaixar o som É tarde, já viajei nesta canção E eleva o tom na voz Me faz brilhar E, de repente, a sós, me faz calar Só me faz calar Me faz tremer a mão Me rouba a paz Me tira os pés do chão E eu vou atrás E eu vou atrás Talvez você já fale em partir Desculpe se eu não consigo ouvir Nem mais adianta abaixar o som É tarde, já viajei nesta canção de amor”

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Arnaldo Antunes chega aos 60 anos sem perder a relevância como pensador pop contemporâneo

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Projetado no grupo Titãs, artista é dono de obra multimídia construída entre a delicadeza e a virulência com forte pulso poético. ♪ ANÁLISE – Na cena da cidade de São Paulo (SP) desde 1980, Arnaldo Antunes demorou para ser (re)conhecido individualmente como um dos pensadores do universo pop brasileiro. Por ter surgido integrado ao corpo uniforme dos Titãs, banda pautada pelo coletivo em que nenhuma cabeça ficou mais sobressalente do que a outra no processo de criação e apresentação do repertório autoral, o artista paulistano precisou sair do grupo, em 1992, para começar a ser percebido como um artista singular. E talvez essa percepção ainda não tenha acontecido com a devida clareza. Nascido em 2 de setembro de 1960, Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho chega aos 60 anos de vida com obra que ombreia com as de pensadores da mesma geração pop deste compositor poeta, autor de vários livros publicados. Em bom português, Arnaldo Antunes é compositor tão importante quanto Cazuza (1958 – 1990) e Renato Russo (1960 – 1996) – com a diferença de ser performático artista multimídia. A música de Arnaldo Antunes está em constante diálogo com a poesia, com as artes visuais e com as artes plásticas, áreas nas quais o artista também atua com desenvoltura. Influenciado pela poesia concreta, o primeiro álbum solo de Arnaldo – Nome (1993), trabalho desdobrado em livro e vídeo editados no mesmo ano de 1993 – exemplificou a interseção entre as diversas formas de arte na obra desse artista que, antes da fama, chegou a roda curta-metragem em Super 8 com colegas de faculdade e a editar revista independente. Pouco à vontade no figurino de popstar, experimentado de forma involuntária em momentos áureos dos Titãs e posteriormente com o sucesso massivo do trio Tribalistas (formado com Carlinhos Brown e Marisa Monte, parceiros mais vocacionados para ostentar o brilho das estrelas), Arnaldo Antunes se alimenta da palavra. Arnaldo Antunes completa 60 anos nesta quarta-feira, 2 de setembro de 2020 Marcia Xavier / Divulgação É com a (re)construção da palavra que o pensador vem erguendo obra que reflete o Brasil desde os anos 1980. Nessa obra, as doses maciças de poesia contemporânea – matéria-prima de canções como Grávida (parceria com Marina Lima, de 1991) e Alta noite (1993) – se integram com a lucidez punk de Fora de si (1995), a singeleza da canção Saiba (2004), o engenhoso jogo de palavras armado em O quê (1986) e a crueza dos versos de Miséria (1989), parceria com Paulo Miklos e Sergio Britto. Entre a delicadeza e a virulência, sem perda do pulso poético, Arnaldo Antunes parece ter sempre algo a dizer numa canção. Só que, pelo espírito gregário da obra, repleta de parcerias, nem sempre é possível apontar qual a real contribuição de Arnaldo nessas parcerias, embora presuma-se que ela seja sempre relevante e predomine no campo das letras. Das primeiras músicas com os Titãs ao atualíssimo single O real resiste (2019), música que deu choque de realidade nos terraplanistas ao ser apresentada em novembro como composição-título do álbum lançado pelo artista em fevereiro deste ano de 2020, a sintaxe do cancioneiro autoral do artista continua relevante. Arnaldo Antunes paira como um pensador do mundo contemporâneo. Por vezes ainda vanguardista mesmo quando desgarrado da linha pós-concretista, o cancioneiro do compositor expande as formas da linguagem sem perder o elo com os códigos do universo pop. Em síntese, Arnaldo Antunes faz pop para a massa. Pop fino. O real resiste. E o pensador resiste relevante, aos 60 anos, pela habilidade de enfocar a realidade com a lente da poesia pop contemporânea. Mesmo quando a música fraqueja, o pulso poético da canção ainda pulsa…

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Pesquisa mapeia ‘desigualdade musical’ na internet: 1% dos músicos geram 90% das audições

quarta-feira, 02 setembro 2020 por Administrador

Análise global mostra que metade dos artistas não têm nem 100 'plays' entre centenas de bilhões de audições totais. 'Catálogo infinito' e enxurrada de lançamentos não garante audição diversa. O canadense Drake foi o artista mais ouvido nesta década no Spotify Arthur Mola/Invision/AP O crescimento de serviços de streaming de música torna cada vez mais fácil para um artista novo publicar suas faixas – e mais difícil fazer com que elas sejam ouvidas. Este é o cenário de uma pesquisa da empresa americana Alpha Data. O levantamento, publicado na nova edição da revista "Rolling Stone" nos EUA, desmente a ideia de que o "catálogo infinito" destas plataformas de música garante uma diversidade maior no consumo. 'Bilionários' e esquecidos Mais de 90% das audições totais são de músicas de 1% dos artistas. A pesquisa mapeou os lançamentos nos principais serviços streaming de janeiro de 2019 a julho de 2020. Foram 1,6 milhões de artistas que lançaram faixas ouvidas 293,8 bilhões de vezes. A "desigualdade" é menor do que nas vendas de faixas e álbuns online, onde o grupo de 1% dos artistas mais populares representam 83% do total comprado no mesmo período. Na venda física ela diminui ainda mais: a "elite" de 1% vendeu 53% do total de vinis e CDs. 40 mil músicas novas todo dia O streaming oferece assinatura para ter acesso livre a um catálogo, ao contrário do modelo tradicional de vendas de álbuns. Já são mais de 50 milhões de músicas no Spotify. Mas isso não significa que o público tenha interesse de ouvir todas elas. Comparado com as vendas, especialmente de álbuns físicos, o streaming oferece mais facilidade para os artistas lançarem suas músicas. Segundo o CEO do Spotify, Daniel Ek, mais de 40 mil músicas são adicionadas todo dia à plataforma de streaming, hoje a mais usada no mundo. Mas o rádio é mais desigual… Para um artista novo ou menos conhecido, fica mais dificíl ganhar atenção. O levantamento da Alpha Data indica que metade dos artistas tiveram menos de 100 audições nas músicas que lançaram entre 2019 e 2020. A única comparação em que o streaming tem mais diversidade é com o rádio, onde a repetição de hits é a regra e o tempo é limitado. A análise mostra que o 1% mais popular de artistas representa 99,996% das execuções de rádio. Semana Pop explica treta de Anitta e Ludmilla, ponto a ponto

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