MC Lan defende funk global sem perder estilo ‘maloqueiro’: ‘Não temos que imitar os gringos’
'Quero pisar no palco do Grammy do jeito mais Diadema possível', diz funkeiro que uniu Ludmilla a Skrillex e Anitta a Diplo. Ele quer exportar funk 'sem tirar o chinelo' nem 'perder a essência'. "O Nirvana mostrou isso, o Tupac também". MC Lan cita a banda de rock e o rapper dos EUA como exemplos de artistas que estouraram sem perder a "essência" – ou o "jeito maloqueiro", como define. O brasileiro defende o mesmo princípio para exportar nosso funk. O plano de exportação está em curso. Lan fez a ponte entre Ludmilla e Skrillex na faixa "Malokera". Também armou a "Rave de favela" com Anitta e Diplo. Nesta sexta-feira, lança "I'm F.R.E.A.K", com mais um americano, o rapper Desiigner. A faixa vai estar no disco "Bipolar", em que ele promete parcerias com o sul-coreano Psy, o americano Wiz Khalifa, o nigeriano Runtown, o portorriquenho Don Omar, a mexicana Snow Tha Project, entre outros pelo mundo. O rapper nasceu em Diamantina (MG) e foi criado em Diadema, região metropolitana de São Paulo. Há quatro anos ele estourou no funk de SP com hits pesados como "Rabetão" e "Ô Xanaína", marcadas pela voz grossa e o jeitinho ogro de Lan. Mas Caio Alexandre Cruz sabe aonde quer chegar. Ele explica as conexões com DJs estrangeiros, diz que há uma campanha nos bastidores para a indicação de "Rave de favela" à categoria eletrônica do Grammy (principal, não latino) e resume seu plano: 'Quero pisar no palco do Grammy do jeito mais Diadema possível'. Leia a conversa com o G1 abaixo: G1 – Como surge, na prática, uma parceria internacional como essa que você está lançando com o Desiigner? MC Lan – A primeira não fui eu que procurei. O Skrillex veio atrás. Ele se apaixonou pelo funk quando veio com o Diplo ao Brasil. E me procurou para fazer uma música depois. Em vez de deixar só nisso, só uma música, eu amplei meus laços. Esse é o momento de fazer acontecer. Conheci o Ty Dolla Sign, o Wiz Khalifa, o Desiigner. A Anitta abriu muitas portas para mim, a Ludmilla também. Está virando uma troca de amizades, não de favores. Tem muito artista que paga pelo "feat", mas eu não. Os artistas querem entrar de verdade. Caricatura MC Lan, Major Lazer (ao centro) e Anitta Reprodução / Instagram MC Lan G1 – No caso de "Malokera" e "Rave de favela", em que momento você entrou? MC Lan – Eu só faço músicas em que coloco a mão. A maioria eu mostro para o gringo e ele termina. A "Rave de Favela" foi o Tropkillaz que começou, mas eu mexi também. O Diplo colocou bastante a eletrônica, mas a "brisa" funk, agressiva, sou eu que coloco – e não só na voz. "Rave de Favela" tinha a ideia de ser Anitta e a Pabllo. Mas a Pabllo não conseguiu participar, eu não consegui falar com ela. E aí ficou a Anitta. "Malokera" foi um trampo que começou comigo e o Troyboy. Mandei para o Skrillex e ele adorou. A gente tem mais quatro músicas prontas, preparadas para soltar. Troyboi, MC Lan, Ludmilla, Skrillex e Ty Dolla $ign estão juntos em 'Malokera' Reprodução/YouTube G1 – Desde os primeiros hits, tipo "Rabetão", você produzia? MC Lan – Todas sou eu que começo a produção. Aí mando para outro produtor finalizar, porque eu não entendo de masterização, mixagem. Só do grave, da batida, do riff, o synth, sou muito autodidata nisso. Eu gosto de participar de tudo, inclusive com os gringos. A maior honra que tem para um favelado de Diadema é produzir de igual para igual com um gringo renomado. Capa de 'I'm F.R.E.A.K.', parceria de MC Lan com o rapper americano Desiigner, do hit 'Panda' Divulgação G1 – Você gravou com as três cantoras de funk mais populares do Brasil: Lexa ("Sapequinha"), Ludmilla ("Malokera") e Anitta ("Rave de favela"). Como foi com cada uma? MC Lan – Eu, como admirador do mundo feminino, não poderia deixar de querer trabalhar com elas. Estão quebrando vários tabus. Tem muita mulher entrando no funk por causa delas. A música com a Lexa abriu as portas para ela e para mim. A Lud também não tenho palavras. E Anitta é minha madrinha, minha mamãe. Eu queria gravar com a Pabllo e tenho um projeto parado com a Ivete. Das três principais de funk, ir para outros gêneros. G1 – Com relação às parcerias com os gringos, o que esses caras encontram no funk daqui que não existe na Europa ou nos EUA? MC Lan – A gente tem a brasilidade, a favela. Do mesmo jeito que o reggaeton está acrescentando muito no mercado e na cultural mundial, o funk também pode. Eles estão percebendo isso. O Black Eyed Peas soltou ma música com o Nicky Jam e o Tyga que é um funk. A Jennifer Lopez também faz um funk sem nenhum brasileiro. Eles até tentam copiar a favela, mas não conseguem. MC Lan Divulgação G1 – Mesmo em projetos mais comerciais como essas parcerias com cantoras e com gente de fora, é difícil manter o estilo "maloqueiro" do começo? MC Lan – Lá fora eles não acham feio esse estilo nosso maloqueiro. Eles acham legal, acham f*da. O Diplo fez questão de pegar minha Juliet (óculos), colocar no rosto e gravar o clipe. Para mim isso é mágico. A gente não precisa mudar. Pode manter a essência para chegar lá. Não tem nada mais legal do que subir num palco fora usando a sua roupa de sempre. Sem tirar o chinelo, de roupa da Cyclone, ser favelado do jeito que você é. Outras pessoas já quebraram esse tabu lá. Os rappers americanos usam o jeito maloqueiro deles. Eu descobri que o segredo para chegar lá é não imitar os gringos. Ser você mesmo. Os jurados estão vendo se "Rave de favela" vai entrar para o Grammy eletrônico. Se a gente concorrer, se Deus quiser, eu quero quero pisar no palco do Grammy do jeito mais Diadema possível, como eu ando com meus amigos. O Nirvana mostrou isso para nós, o Tupac também, muitos artistas. Quero mostrar que dá para manter a essência. G1 – Existe uma campanha para a indicação de 'Rave de favela' ao Grammy na categoria eletrônica, é isso? MC Lan – Sim, a votação está rolando. Não sei se vai entrar, mas está sendo aceita. Lá fora os gringos abraçaram. Acho que o Brasil só tem a ganhar com isso. G1 – Outro dia um dos assuntos mais comentados no Twitter foram fotos suas na época em que você era emo. Como foi essa época? MC Lan – Viralizou, né? Eu sou um camaleão, desde criança. Já tive minha fase que cantava rap, rock, abri o show da banda Hori, do Fiuk. E uma das fases de que eu mais gostei foi a minha fase emo. Acabei não namorando tanto quanto eu gostaria, mas consegui aprender muito. Sou muito fã de NX Zero, Fresno. Eu vou gravar uma música com o Di Ferrero (ex-NX Zero) e o Lucas Silveira (Fresno). O rock é uma música elementar como o funk. Eu não tenho vergonha de aparecerem essas fotos, fico feliz. Initial plugin text G1 – Você já foi preso por um ano. Como foi passar de uma experiência dessa e virar um cantor? MC Lan – Tudo na vida foi um aprendizado. Morar na rua, perder minha mãe, a cadeia, o funk, o rap, o emo. Gosto de levar a vida sem me vitimizar nem glorificar o que fiz. Glorificação é poder ter saído do crime de cabeça erguida, respeitando e sendo respeitado por todo mundo. Música é uma salvação para nós. Você sai achando que não tem mais trabalho, não tem mais nada na vida, com com a carteira suja. Em qualquer emprego que chegar, é ex-presidiário. A gente está falando de Grammy agora. Penitenciária e Grammy não estão na mesma linha. Só tenho a agradecer. Eu não tenho família mais. Acho que a minha mãe está junto de Deus me abençoando. 'Malokera': MC Lan é a cara de música com Skrillex, mas quem brilha é Ludmilla no rap
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Chitãozinho e Xororó adiam celebração de 50 anos para 2021, projetam show ‘grandioso’ em NY e trabalham em roteiro de série
Em entrevista ao G1, segunda voz da dupla contou as mudanças de planos por conta da Covid-19, detalhou o cronograma de comemorações e falou do relançamento de 'Página Virada'. A dupla Chitãozinho e Xororó, no show Amigos, interpretou a canção "Sinônimo" em Barretos 2019 Ricardo Nasi As comemorações dos 50 anos de Chitãozinho e Xororó só vão se concretizar quando os artistas já estiverem no 51º ano de carreira. O pacote de celebrações da dupla considerada por muitos especialistas a maior da história do Brasil, antes previsto para 2020, teve de ser adiado para 2021 por conta do novo coronavírus. A pandemia, no entanto, não prejudicou tanto assim os planos dos cantores, que mantêm para o ano que vem um cronograma de eventos especiais, entre eles um show em Nova York com um "conceito inédito" no sertanejo e uma minissérie sobre a vida deles. Em entrevista exclusiva por telefone ao G1, Chitãozinho falou sobre o adiamento da programação devido à Covid-19, detalhou o planejamento de aniversário, comemorou o novo lançamento da dupla, e manteve a esperança de realizar os shows do projeto "Amigos" em São Paulo, adiados para dezembro, também por causa do coronavírus. A segunda voz da dupla criada em 1970, ano do lançamento do álbum que eternizou o refrão "galopeeeira", acredita que a apresentação na maior cidade dos Estados Unidos, em setembro de 2021, será um dos pontos altos da comemoração de 50 anos por propor uma ideia diferente do que foi mostrado até hoje na música sertaneja. Os artistas, que revolucionaram o segmento ao colocá-lo 1ª vez nas rádios FMs, pretendem novamente inovar em um "som grandioso", no estilo das "big bands", com um grande grupo de instrumentos de metal, além de convidados internacionais. Chitãozinho & Xororó na capa do primeiro álbum, de 1970 Reprodução / Capa de disco "Nós vamos gravar nesse show um especial de televisão. Ele terá convidados do exterior, gente que temos vontade de gravar juntos, outros que já gravamos. Acho que vai ser a grande comemoração por causa dos convidados. Será um conceito muito diferente, que não é feito no mercado. Hoje em dia, a tecnologia permite a gente tirar um som muito maior do que o que a gente tira com oito ou dez músicos no palco. A gente pretende fazer um show grandioso, um grande áudio, será uma apresentação de fino trato", afirmou Chitãozinho. O show em Nova York vai integrar a turnê especial do jubileu de Chitãozinho e Xororó, que rodará o Brasil e também cidades nos Estados Unidos, Europa e Japão. Paranaenses de Astorga e moradores de Campinas (SP) desde a década de 1980, os cantores ainda trabalham na produção de uma minissérie sobre a carreira para encerrar as comemorações de 50 anos. Em setembro de 2019, eles já haviam adiantado ao G1 parte da programação, como o lançamento de uma história em quadrinhos. "A minissérie vai ser mais pra frente. As comemorações vão fazer parte do seriado. Neste momento nós estamos trabalhando no roteiro, fazendo algumas entrevistas. Acho que vai ficar legal", contou o cantor. Show de Chitãozinho & Xororó no Rodeio de Jaguariúna Júlio César Costa/G1 Novo EP, relançamento, lives e drive in A nova turnê de CH&X terá novidades no repertório, como algumas canções da carreira que não foram muito trabalhadas no mercado. Além do "Lado B", a música que tem presença garantida é "Página Virada", gravada originalmente pela dupla em 1989 e relançada na última semana, em uma nova versão ao lado da cantora Naiara Azevedo. O convite, inclusive, foi uma espécie de pedido de desculpas por não terem incluído a artista no DVD "Elas Em Evidências", de 2017, só com participação de mulheres. "A gente fez um arranjo bem pop, bem perto do Rock n Roll. A gente tinha feito esse arranjo pra lançar com o Amigos. Quando entrou essa pandemia, a gente já estava com a música pronta. E a gente tinha uma consciência pesada porque a gente acabou não convidando a Naiara para cantar com a gente no 'Elas em Evidências'. E ela foi maravilhosa. Sabe quando encaixa como uma luva? Então, o tom da música encaixou perfeito nela. Eu estou muito feliz", revelou. [veja abaixo como ficou a música] A oportunidade de lançar a música, mesmo com a mudança de planos por conta do adiamento dos shows do projeto "Amigos", veio no novo EP da dupla, que recebeu o nome de "Tempo de Romance" e, além da regravação, apresenta quatro canções inéditas. Planejado inicialmente para fazer parte do aniversário de 50 anos, o álbum foi disponibilizado em todas as plataformas de streaming durante a quarentena e a divulgação das faixas foi feita durante as lives dos irmãos. A única canção inédita do novo EP que ainda está "no forno" se chama "Imagina" e será lançada em setembro, provavelmente em mais uma live, que, apesar da diminuição do interesse do público, a dupla não pretende deixar de fazer. " É uma coisa que o mercado publicitário assimilou muito bem. A gente tem feito muitas lives coorporativas. Acho que essa pandemia serviu para isso, ela deu um nicho a mais para a gente trabalhar. Logo também devemos anunciar shows em drive-in", disse. Show Amigos, Chitãozinho & Xororó, Zezé Di Camargo & Luciano e Leonardo emocionam com ‘Evidências’ em Barretos 2019 Érico Andrade / G1 Afinal, vai ter 'Amigos' em dezembro? Chitãozinho & Xororó, Zezé di Camargo & Luciano e Leandro & Leonardo mudaram a história do sertanejo na década de 1990 com um dos projetos mais bem sucedidos do segmento. O "Amigos" fez parte da grade da TV Globo de 1995 a 1998 e retornou, no ano passado, com uma turnê pelo Brasil com o quinteto – Leandro morreu em julho de 1998 vítima de um câncer. Em 2020, os músicos fariam pelo menos mais quatro apresentações. No entanto, metade delas, em Uberlândia (MG) e Ribeirão Preto (SP), foi adiada para o ano que vem devido à Covid-19. As únicas datas que ainda continuam marcadas para este ano são as duas em São Paulo, no Allianz Parque, inicialmente previstas para 8 e 9 de agosto e adiadas para os dias 12 e 13 de dezembro. Apesar da indefinição em relação à situação da pandemia no Brasil, Chitãozinho ainda mantém esperanças de conseguir se apresentar. O show do dia 12 está com todos os ingressos esgotados. "Se estiver liberado, nós vamos fazer sim, porque os ingressos estão todos os vendidos. Vai depender dos governos, das autoridades de saúde, da situação que nós vamos estar no final do ano, mas eu espero que aconteça sim", explicou. A capital está na fase amarela do Plano São Paulo de retomada da economia, que ainda não permite shows com público. Chitãozinho e Xororó são alguns dos recordistas de vendas de álbuns no Brasil, com 37 milhões de cópias vendidas. A dupla ainda tem no currículo quatro Grammys Latinos, além de diversos discos de ouro, diamante e platina. Chitãozinho & Xororó no documentário 'O fenômeno sertanejo' Divulgação / Music Box Brasil Veja mais notícias da região no G1 Campinas
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Ed Sheeran anuncia nascimento da filha
Cantor reapareceu no Instagram para contar a novidade: 'Estamos completamente apaixonados por ela'. Ed Sheeran anuncia nascimento da filha Reprodução/Instagram Ed Sheeran reapareceu no Instagram após nove meses de silêncio para anunciar o nascimento de sua filha, Lyra. Discreto quando o assunto é sua vida pessoal, o cantor fez um breve post nas redes sociais nesta terça-feira (1) e contou que sua mulher, Cherry Seaborn, deu à luz na última semana. "Uma rápida mensagem minha, pois tenho algumas novidades pessoais que gostaria de compartilhar com vocês… Na última semana, com a ajuda de uma equipe incrível, Cherry deu à luz nossa linha e saudável filha – Lyra Antarctica Seaborn Sheeran." "Estamos completamente apaixonados por ela. Mamãe e bebê estão incríveis e estamos no sétimo céu por aqui." "Esperamos que vocês respeitem nossa privacidade nesse momento. Muito amor e vejo vocês quando for a hora de voltar", escreveu o cantor, que em seguida recebeu o carinho de fãs e amigos na rede social. Em agosto de 2019, Ed Sheeran anunciou que faria uma pausa de 18 meses dos palcos para "para fazer outro álbum e ficar com meus gatos". Initial plugin text Ed Sheeran e Cherry Seaborn Reprodução/Instagram Ed Sheeran lança disco de parcerias; G1 ouviu
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Maysa revive em disco de Claudette Soares, musical de teatro e álbum com parcerias póstumas
♪ A vida de Maysa Figueira Monjardim Matarazzo (6 de junho de 1936 – 22 de janeiro de 1977) foi pautada pela paixão impressa no canto da artista nascida na cidade do Rio de Janeiro (RJ) em familia rica de ascendência capixaba. Cantora que deu a grave e densa voz de contralto aos próprios dramas, em repertório autoral que abriu alas a partir de 1956 para que mulheres compositoras pudessem mostrar e cantar as próprias músicas, Maysa revive em três projetos calcados na obra da artista. Na sexta-feira, 4 de setembro, a cantora carioca Claudette Soares lança álbum ao vivo com a gravação de show apresentado em 2018 na cidade de São Paulo (SP) com o repertório de Maysa. O cantor Ayrton Montarroyos participa do disco, interpretando Por causa de você (Antonio Carlos Jobim e Dolores Duran, 1958) com Claudette. Em 2021, a atriz e cantora fluminense Claudia Netto estrela musical de teatro orquestrado pelo filho de Maysa, o diretor Jayme Monjardim, que já comandou minissérie, Maysa – Quando fala o coração (TV Globo, 2009), escrita por Manoel Carlos sobre a vida folhetinesca da autora e intérprete de músicas como o samba-canção Ouça (1957) e Meu mundo caiu (1958). Em data ainda incerta, um álbum com parcerias póstumas de Maysa vai chegar ao mercado fonográfico com músicas inéditas geradas a partir do acervo da compositora. A artista deixou letras inéditas que, distribuídas por Monjardim a alguns compositores, dará origem a parcerias póstumas de Maysa. Morta aos 40 anos, ao perder o controle do carro que dirigia na ponte que liga à cidade natal do Rio de Janeiro (RJ) ao município fluminense de Niterói (RJ), Maysa viveu esses 40 anos a mil por hora. Imortalizada pela obra de contornos passionais, Maysa revive!
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Nanda Costa fala sobre retorno de gravação de ‘Amor de Mãe’: ‘Estamos nos olhando mais nos olhos’
Atriz também falou sobre as mudanças na caracterização de Érica: 'Me livrei do cabelão da personagem'. Nanda Costa retorna para gravações de "Amor de mãe" Reprodução/Instagram Nanda Costa retomou as gravações de "Amor de mãe" junto ao elenco da novela. O retorno acontece cinco meses após a pausa por causa da pandemia de coronavírus. A retomada está sendo feita com diversas precauções e cuidados nos bastidores, que vão além do uso de máscaras e álcool em gel. Além disso, Nanda conta que houve mudança também no clima dos bastidores. "Estamos nos olhando mais nos olhos, o silêncio é maior e a conexão também. Sinto que estamos todos numa mesma vibração e com gratidão em ver que a nossa rotina está voltando. Voltando diferente, mas voltando", diz a atriz. Em seu retorno, o primeiro encontro foi com a atriz Regina Casé. "Era uma sexta-feira à tarde. Chegamos no mesmo horário para um ensaio, para entendermos melhor esse 'novo futuro'." "Não nos aproximamos e lamentamos não poder dar um abraço apertando. Mas nossos olhos brilharam de alegria por estarmos bem e por estarmos voltando para terminar de contar essa história", relembra Nanda. Elenco de "Amor de mãe" se reúne para gravações após pausa por causa de pandemia de coronavírus Reprodução/Instagram Manutenção do personagem A atriz também falou sobre o desafio de manter a personagem "viva" e a conexão com o elenco durante os cinco meses de pausa. "A rede social é uma ferramenta que nos deixa, de uma certa forma, 'próximos' dos amigos e colegas de profissão. Bem ou mal, ali você pode acompanhar um pouquinho do que está acontecendo." "Temos também um grupo no WhatsApp onde trocamos ideias." "Não ensaiamos remotamente, mas tivemos alguns encontros antes do nosso retorno, para falarmos e entendermos um pouco sobre essa retomada." Já sobre as mudanças físicas que aconteceram ao longo desse período, Nanda teve o apoio do roteiro. "A novela vai voltar com uma passagem de tempo, então optamos por não voltar com o megahair de Érica. Como ela é cabeleireira, é como se tivesse cortado o próprio cabelo durante a quarentena. E eu me livrei do cabelão da personagem", brinca a atriz. Retorno de gravações de novelas Para a retomada das gravações, elenco e equipe de produção precisaram se readaptar a uma nova realidade nos bastidores. Antes e depois de cada gravação, uma equipe de limpeza higieniza o cenário e os objetos de cena com desinfetante. Além disso, uso de máscara, álcool em gel, medição de temperatura e distanciamento social são obrigatórios. Placas de acrílico também são colocadas entre os personagens. Outra mudança é que o elenco grava dois capítulos por semana. Antes da pandemia, eram gravados seis. Além de "Amor de mãe", a novela "Salve-se quem puder" e a série "Sob pressão" também tiveram suas gravações retomadas. Regina Casé sobre Dona Lurdes: ‘Na 1ª cena, eu estou fazendo máscara’
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1ª Mostra Internacional de Cinema Virtual de São Paulo começa nesta terça com 33 filmes
Até 30 de setembro, longas serão exibidos gratuitamente em plataforma de streaming do governo. Sessões acontecem diariamente, às 19h e às 22h. Governo do estado anunciou 1ª Mostra Internacional de Cinema Virtual Governo do Estado de São Paulo/Divulgação A 1ª Mostra Internacional de Cinema Virtual de São Paulo começa nesta segunda-feira (1) com seleção de 33 filmes gratuitos. A programação segue até 30 de setembro pela plataforma de streaming #CulturaEmCasa, do governo de São Paulo. Os filmes serão exibidos em duas sessões por dia, às 19h e às 22h. A mostra é organizada pelo governo do estado em parceria com consulados, embaixadas e institutos dos países participantes e da organização Amigos da Arte. Semana Pop explica como foram filmadas as mais impressionantes cenas de pragas do cinema Já 44ª Mostra Internacional de Cinema, tradicional festival de cinema, também será online, mas no final do ano. Com cerca de 150 filmes em streaming e ingresso a R$6, programação acontece entre 22 outubro e 4 de novembro. Veja a lista de filmes exibidos na Mostra virtual: "Sabores do Templo, A Simplicidade da Cura" – Coréia / Brasil "Anna Karenina. A História de Vronsky" – Rússia "Braço de Diamante" – Rússia "Guarani" – Paraguai "Piquero / MR Blue Footed Booby" – Equador "O Conto do Czar Saltan" – Rússia "Hindi Medium" – Índia "Mamaliga Blues" – Moldávia "Pink" – Índia "O Marco Invisível" – Alemanha "12 Cadeiras" – Rússia "O Caminho para Berlim" – Rússia "Vizir (Wazir)" – Índia "Djon África" – Cabo Verde "Pequenos Gigantes (Giant Little Ones)" – Canadá "Só o Melhor para os Nossos Filhos (Only the Best for Our Son)" – Países Baixos "Espelho Triplo Asiático 2016: Reflexos" – Japão "Fronteira (Frontera)" – Equador "Procurando Tita (Buscando a Tita)" – Argentina "Brasileiros" – Hungria "Lubaraun" – Nicarágua "Férias (Ferien)" – Alemanha "Dafne" – Itália "Haenyeo, a Força do Mar" – Coréia / Brasil "Pecados Antigos, Longas Sombras (La Isla Mínima)" – Espanha "Os Modernos (Los Modernos)" – Uruguai "The Black Creoles" – Nicarágua "Meridiano do Vinho" – Geórgia "Emma Peeters" – Bélgica "Lua de Cigarras" – Paraguai "Bardsongs" – Países Baixos "Falso Perfil" – Angola "Sawah" – Luxemburgo
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Veja histórico dos últimos reajustes do salário mínimo
Para 2021, governo propõe aumento do mínimo dos atuais R$ 1.045 para R$ R$ 1.067. Será o segundo ano consecutivo em que não haverá ganho real. Em 2021, pelo segundo ano consecutivo, o salário mínimo deverá ficar sem ganho real e ser corrigido apenas pela inflação. A proposta apresentada pelo governo no projeto de lei orçamentário prevê um valor de R$ 1.067 de 2021, R$ 22 acima dos atuais R$ 1.045. A proposta ainda tem de ser aprovada pelo Congresso Nacional. Em abril, a equipe econômica propôs um valor de R$ 1.079 para o salário mínimo de 2021. A menor previsão para o mínimo tem como base a expectativa de uma inflação mais baixa. Em abril, o governo previa que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teria uma alta de 3,27% em 2020, valor que caiu para 2,09% em julho. Proposta do orçamento para 2021 prevê apenas R$ 22 de aumento no salário mínimo Entre 2011 e 2019, o Brasil adotou uma fórmula para determinar o aumento do salário mínimo que previa a correção com base na inflação do ano anterior e na variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. Mas nem sempre o salário mínimo subiu acima da inflação. Em 2017 e 2018, por exemplo, foi concedido o reajuste somente com base na inflação porque o PIB de dois anos antes (2015 e 2016) teve retração. Por isso, para cumprir a fórmula proposta, somente a inflação serviu de base para o aumento. No Brasil, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 49 milhões de trabalhadores no Brasil. Evolução do salário mínimo Economia G1 O valor para o salário mínimo de 2021 ainda pode mudar no decorrer deste ano, com base nas projeções de inflação para o ano de 2020 (utilizadas como parâmetro para correção). Initial plugin text
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Bolsas dos EUA fecham agosto com os maiores ganhos mensais desde abril
O Dow Jones e o S&P 500 registraram também o melhor mês de agosto desde 1984; o Nasdaq fechou seu melhor mês desde 2000. Os índices acionários de Nova York fecharam a sessão dessa segunda-feira (31) sem direção única, mas encerraram o mês com os maiores ganhos desde abril. O Dow Jones e o S&P 500 fecharam também o melhor mês de agosto desde 1984, mas, para o Nasdaq, este foi o melhor mês desde apenas 2000, no auge da bolha da internet. O Nasdaq fechou em alta de 0,68%, a 11.775,46 pontos, renovando o seu recorde de fechamento pela sétima vez em oito sessões e acumulando ganhos de 9,58% no mês de agosto. O S&P 500 fechou a sessão em queda de 0,22%, a 3.500,31 pontos, mas subiu 7,00% no mês, enquanto o Dow Jones recuou 0,78%, a 28.430,05 pontos, acumulando alta de 7,55% no período. Wall Street Lucas Jackson/Reuters A sessão desta segunda viu oscilações, sem um catalisador claro para dar direcionamento às ações, enquanto os investidores aguardam os dados do mercado de trabalho americano. O importante relatório, o chamado "payroll", de agosto será divulgado na sexta-feira (4), mas, antes disso, os dados de seguro-desemprego saem na quarta-feira (2). O número de pedidos de seguro-desemprego, por sua vez, voltou a ultrapassar a marca de um milhão há duas semanas e se manteve acima deste nível na semana passada. Os catalisadores para os ganhos no mês de agosto, porém, são bem claros: a atuação do Fed tem dado suporte aos mercados financeiros e, na última quinta-feira (27), o BC americano reforçou a visão de que os juros permanecerão baixos, com a adoção de uma nova abordagem para a inflação nos EUA, com a autoridade monetária passando a permitir que os preços subam a um ritmo superior à meta de 2% por algum tempo sem elevar os juros após um período prolongado de inflação abaixo do objetivo. "Eles confirmaram juros mais baixos por mais tempo, até onde a vista alcança", disse Richard Dunbar, pesquisador-chefe de multimercados da Aberdeen Standard Investments, à Dow Jones Newswires. "Junto com a confirmação de dinheiro barato e uma taxa de desconto baixa, passamos por uma temporada de balanços corporativos que foi bem melhor do que se temia." Após 98% das companhias que compõem o S&P 500 terem divulgado seus balanços, 84% delas superaram as expectativas de consenso, de acordo com dados do FactSet. Ainda assim, os lucros corporativos destas companhias recuaram 37% durante o segundo trimestre, anotando a pior queda desde que a FactSet começou a recolher este dado, no primeiro trimestre de 2002. Os ganhos continuaram sendo impulsionados pela boa performance das gigantes americanas de tecnologia. No S&P 500, o setor subiu 11,83% em agosto, liderando os ganhos no índice amplo de Wall Street. As ações do setor de serviços de comunicação também fecharam próximas da ponta positiva do índice, enquanto os setores considerados mais defensivos, como o de serviços de utilidade pública (-3,12% no mês) e imobiliário estiveram entre os perdedores de agosto. As gigantes de tecnologia foram especialmente beneficiadas neste ano de crise pela percepção de que são menos vulneráveis aos impactos econômicos gerados pela pandemia de Covid-19. No ano, o setor de tecnologia do S&P 500 acumula ganhos impressionantes de 34,82%.
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Governo prevê R$ 2 bilhões para o Censo no orçamento de 2021
Ministério da Economia diz que R$ 217 milhões já foram gastos em 2020 com o projeto, adiado em meio à pandemia. Em 2019, IBGE informou que reduziria questionário para cortar custos. Governo propõe para 2021 salário mínimo sem aumento real de valor pelo 2º ano seguido
O governo federal reservou R$ 2 bilhões na proposta de Lei Orçamentária Anual de 2021 para a realização do Censo Demográfico, feito tradicionalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Durante a elaboração do orçamento do próximo ano, o governo chegou a pedir estudos sobre um possível adiamento da pesquisa para 2022, como informou a jornalista do G1 e da GloboNews Ana Flor. A ideia era, nesse caso, usar o dinheiro para reforçar o orçamento do Ministério da Defesa.
Governo avaliou adiar novo Censo Demográfico para usar recursos em outros ministérios
O Censo estava previsto inicialmente para 2020, mas foi adiado em razão das complicações decorrentes da pandemia do novo coronavírus. A coleta de dados inclui visitas de agentes do Censo às casas dos brasileiros – o concurso público para selecionar esses agentes foi suspenso.
Segundo o secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, George Soares, o governo gastou R$ 217 milhões em 2020 com ações preparatórias para o Censo, mesmo com o adiamento da pesquisa.
Censo 'enxuto'
O orçamento inicial do Censo estava estimado em R$ 3,4 bilhões, mas o valor foi reduzido ainda em 2019 após pressão da área econômica.
Para reduzir os custos, o IBGE ajustou os questionários e reduziu o número de perguntas. O orçamento previsto, de R$ 2 bilhões, se aproxima do valor mais enxuto que já tinha sido anunciado pelo instituto.
Miriam Leitão: ‘É fundamental que se faça o Censo. O Brasil precisa do seu retrato’
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Amazon recebe autorização para testar entregas por drones nos EUA
Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos liberou operação para a companhia nesta segunda-feira. Porém, ainda não há previsão sobre quando entregas vão começar. Modelo do drone de entrega da Amazon Jordan Stead/Amazon/AP A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) autorizou nesta segunda-feira (31) a Amazon a testar entregas de produtos por meio de "aeronaves não tripuladas", mais conhecidas como drones. A empresa disse que a aprovação é um “passo importante”, mas acrescentou que ainda está em fase de experimentação. Também não há informação sobre quando essas operações irão começar, informou a agência de notícias Associated Press (AP). Drones não deixarão uma pizza na sua casa, mas devem revolucionar as entregas Anac autoriza testes para entrega de produtos com drones A gigante das compras online vem trabalhando há anos nos testes de entregas por drones, que chegaram a ter atrasos por obstáculos regulatórios. Em dezembro de 2013, o CEO e fundador da Amazon, Jeff Bezos, disse em uma entrevista à TV que os drones estariam voando para as casas dos clientes em cinco anos. Propaganda No ano passado, a Amazon revelou drones projetados para entregar pacotes em 30 minutos. Na época, um executivo da Amazon disse que as entregas aos clientes aconteceriam “dentro de alguns meses”, mas mais de 14 meses se passaram desde então. A Amazon, sediada em Seattle, é o terceiro serviço de entrega a obter a aprovação para operar drones, disse a FAA. A UPS e uma empresa do Google obtiveram aprovação no ano passado.
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