Acompanhe o Menos30 Fest, evento de empreendedorismo e inovação – dia 2
Acompanhe o Menos30 Fest, evento de empreendedorismo e inovação – dia 2 G1 transmite o 2º dia do festival a partir das 17h desta terça (1º). Evento vai até sexta (4). A educação voltada para o empreendedorismo estará em pauta, de forma gratuita e 100% digital, em cursos on-demand, oficinas, debates, palestras, pitches e atrações. Evento faz parte de uma ampla agenda de valor social da Globo, voltada para educação integral e juventude. Veja como foi o 1º dia do evento
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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 1º de setembro; inscrições são pela web
Há oportunidades para cozinheiro industrial, cobrador externo, ferreiro armador, encanador, babá, empregada doméstica, entre outras funções. Uma das vagas ofertadas é para cozinheiro industrial Larissa Matarésio/G1 O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego em Macapá para terça-feira (1º). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet, no e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para terça-feira: administrador de compras assistente de vendas auxiliar de pedreiro avaliador de automóveis babá batedor de açaí borracheiro carpinteiro cobrador externo contador cozinheiro industrial empregada doméstica encanador ferreiro armador mecânico de máquinas pesadas operador de escavadeira operador de pá carregadeira operador de trator de esteira pedreiro pizzaiolo promotor de vendas recepcionista atendente serviços gerais (PCD) técnico eletrônico técnico em refrigeração trabalhador da preparação de pescado (limpeza) vendedor interno vendedor pracista Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá
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Auxílio Emergencial: Caixa libera saques e transferências de novas parcelas para 4 milhões nesta terça
Liberação será para trabalhadores fora do Bolsa Família, nascidos em agosto e aprovados até o sexto lote do benefício. A Caixa Econômica Federal (CEF) libera nesta terça-feira (1º) saques e transferências de novas parcelas do Auxílio Emergencial, para 4 milhões de beneficiários do programa nascidos em agosto. Estão nesse grupo todos os trabalhadores do Cadastro Único fora do Bolsa Família e os inscritos por meio do site ou aplicativo do programa aprovados até o sexto lote. As liberações para os trabalhadores do sétimo lote, e aqueles que foram aprovados em lotes anteriores mas tiveram os pagamentos reavaliados em agosto, terão saques liberados mais tarde. Todos já podiam usar os recursos para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual.(veja nos calendários mais abaixo). Veja a situação de cada lote e parcela de pagamento Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL O pagamento da quinta parcela do benefício para os trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família foi concluído na segunda-feira (31). População enfrenta diversas dificuldades para conseguir receber auxílio emergencial VEJA QUEM PODE SACAR A PARTIR DESTA TERÇA: Trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app, nascidos em agosto poderão sacar ou transferir: aprovados no primeiro lote poderão sacar a terceira e a quarta parcelas; aprovados no segundo lote poderão sacar a segunda e a terceira parcelas; aprovados no terceiro e quarto lotes poderão sacar a segunda parcela; aprovados no quinto e sexto lotes poderão sacar a primeira parcela aprovados no primeiro lote, mas que tiveram o benefício suspenso, poderão sacar a terceira e quarta parcelas Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Calendários de pagamento Veja abaixo os calendários de pagamento da parcela atual. Clique aqui para ver o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial. Lote 1, Parcela 4 Economia G1 Lote 2, Parcela 3 Economia G1 Lotes 3 e 4, Parcela 2 Economia G1 Lote 5, Parcela 1 Economia G1 Auxílio Emergencial, Lote 6 Parcela 1 Economia G1 Auxílio Emergencial, Lote 1 (retomada), Parcelas 3 e 4 Economia G1
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Inscrições de processo seletivo de médicos em hospitais de Trauma da PB terminam nesta terça-feira
São ofertadas 108 vagas em João Pessoa e em Campina Grande; inscrições acontecem no Portal da Cidadania. Inscrições para edital dos hospitais de Trauma de João Pessoa e Campina Grande terminam nesta terça-feira (1°) Reprodução/TV Cabo Branco As inscrições para o processo seletivo de médicos para atuarem nos Hospitais de Trauma de Campina Grande e João Pessoa terminam nesta terça-feira (1°). As inscrições acontecem no Portal da Cidadania. São oferecidas 108 vagas nas especialidades de neurocirurgia, cirurgia vascular e cirurgia torácica. Porém, o processo irá classificar o dobro do número de vagas e os candidatos serão convocados a partir da necessidade da Secretaria Estadual de Saúde. A segunda etapa do processo seletivo simplificado, que é a avaliação de títulos do candidato, acontece entre os dias 4 e 10 de setembro, e a última etapa, o período recursal e resultado final, deve ser divulgado entre os dias 16 e 22 de setembro. De acordo com o edital publicado no Diário Oficial do Estado de terça-feira (26), o contrato de trabalho tem validade de 180 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período, a contar da data de assinatura do contrato.
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Menos30 Fest debate educação inovadora e o futuro das profissões no segundo dia de evento
G1 transmite a partir das 17h. Festival que vai até esta sexta tem cursos, oficinas, debates, palestras, pitches e atrações musicais. Maju Coutinho, Astrid Fontenelle, Tiago Leifert, André Trigueiro, Aline Midlej, Lázaro Ramos, Luiza Trajano, Atila Iamarino, Thelma Assis e Eduardo Sterblitch estão entre os confirmados no festival Menos30 Fest. Divulgaçãohttps://redeglobo.globo.com/globouniversidade/novidades/menos-30-fest/ Nesta terça-feira (1º), o Menos30 Fest, evento de inovação e empreendedorismo da Globo, aborda o tema nova aprendizagem. Gratuito e totalmente digital, o festival oferece cursos, palestras, pitches e atrações musicais durante toda a semana. No segundo dia, a apresentadora Astrid Fontenelle mediará o bate-papo com três convidados: o jornalista Iberê Thenório, o pesquisador Alexandre Pellaes e o economista e diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi. Eles debatem sobre educação inovadora, ensino a distância e o futuro das profissões. A conversa será transmitida a partir das 17h pelo G1. Acompanhe aqui. Pela primeira vez, a programação acontece virtualmente e com transmissão ao vivo no YouTube da Globo, pelo G1 e no portal menos30fest.globo.com. Com o tema “É hora de empreender mudanças”, a 8ª edição do Menos30 Fest faz parte de uma ampla agenda de valor social da Globo, voltada para educação integral e juventude. Acompanhe ao vivo os debates do Menos30 Fest, a partir das 17h Veja como foi o 1º dia do evento Até sexta-feira (4), também participam a youtuber Nath Finanças, os médicos Dráuzio Varella e Thelma Assis, também vencedora do BBB20, o engenheiro florestal Tasso Azevedo, a ativista Luana Genot e a gamer Nyvi Estephan. Também estão na lista Lázaro Ramos, Tiago Leifert, Maju Coutinho, André Trigueiro e Paula Lavigne. Além dos debates diários, os participantes podem acessar cursos livres e gratuitos sobre educação empreendedora, saúde e bem-estar. Confira a programação completa do Menos30 Fest Divulgação Veja a programação completa: SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO | SOCIEDADE DIGITAL MANHÃ •10h às 11h30: Profissionais do SEBRAE ministram a oficina “Empreendedorismo e Criatividade na Era Digital”, com dicas para fazer diferente e inovar nos negócios. As aulas, online, serão realizadas pela plataforma Zoom, com inscrições gratuitas aqui. TARDE/NOITE – com transmissão no Youtube, G1 e menos30fest.globo.com •17h às 18h: O “Grandes Encontros” debate digitalização dos negócios e inclusão, com a mediação de Fernanda Gentil e os participantes: Luiza Helena Trajano – Presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza Maitê Lourenço – Fundadora do BlackRocks Startups Paulo Renato Macedo Cabral – Gerente da unidade de inovação do SEBRAE Nacional •18h às 18h30: O “Falas Afiadas” aborda temas como jornalismo, redes sociais e o fenômeno das lives durante a pandemia. A conversa dinâmica será entre: Fábio Porchat – ator, apresentador e humorista Andréia Sadi – jornalista e apresentadora •18h30 às 19h30: Jovens empreendedores entram em cena para apresentar suas startups na Batalha de Pitch, com apresentação de Caio Braz. Na abertura, Web para todos, Diáspora.Black e Jaubra concorrem ao prêmio – o vencedor de cada dia leva R$ 15 mil, em escolha que contará com a análise de jurados e votação popular. •19h30 às 20h: Em um show exclusivo, a cantora Malía fecha a programação do dia. Com uma voz singular e empoderada, a cantora de 21 anos presenteia o público com suas principais canções. TERÇA-FEIRA, 1º DE SETEMBRO | NOVA APRENDIZAGEM MANHÃ •10h às 11h30: A oficina “Negócios para o Futuro: do sonho à realidade”, oferecida pelo SENAI|SESI, vai ensinar como aplicar ferramentas de inovação e implementar um novo negócio. As aulas são gratuitas. Inscrições aqui. TARDE/NOITE – com transmissão no Youtube, G1 e menos30fest.globo.com •17h às 18h: O “Grandes Encontros” abre espaço para debater educação inovadora, ensino a distância e o futuro das profissões. A apresentadora Astrid Fontenelle mediará virtualmente o bate-papo com três convidados: Iberê Thenório – jornalista e cocriador do canal Manual do Mundo no Youtube Alexandre Pellaes – pesquisador e fundador da Exboss.com.br Rafael Lucchesi – economista e diretor-geral do SENAI •18h às 18h30: O “Falas Afiadas” mergulha no mundo da ciência e aborda a importância da pesquisa – e do acesso à educação – com a participação de: Marcelo Gleiser – físico e astrônomo Ana Carolina da Hora – cientista da computação •18h30 às 19h30: Representantes das startups Barkus, Parças e PLT4WAY, todos negócios em estágio inicial, entram em ação na Batalha de Pitch, com apresentação de Caio Braz. O vencedor da noite leva um prêmio de R$ 15 mil. •19h30 às 20h: Em alta no cenário pop nacional, o cantor Jão faz um show exclusivo, com trechos da turnê “Anti-Herói”, interrompida durante a pandemia. QUARTA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO | SAÚDE E MEIO AMBIENTE MANHÃ •10h às 11h30: A oficina “Tecnologias para o futuro e empregabilidade”, com profissionais da Recode, vai propor uma conversa sobre inovação, tecnologias do futuro e apresentar o mercado para os próximos anos. A aula é gratuita. Saiba mais e se inscreva. TARDE/NOITE – com transmissão no Youtube, G1 e menos30fest.globo.com •17h às 18h: O “Grandes Encontros” recebe três especialistas sob a mediação do jornalista André Trigueiro para falar de saúde pública e mental e os desafios no enfrentamento ao novo coronavírus: Drauzio Varella – médico Thelma Assis – médica e campeã do BBB-20 Christian Dunker – psicanalista •18h às 18h30: O “Falas Afiadas” propõe uma reflexão sobre o planeta, os perigos da devastação da Amazônia e os desafios para sua preservação com dois convidados que dominam o tema: Tasso Azevedo – engenheiro florestal Atila Iamarino – biólogo e pesquisador •18h30 às 19h30: Voltadas à saúde e ao meio ambiente, três startups disputam a Batalha de Pitch: Amana Katu, Safe Drink Water For All e Moradigna. Em comum, o desejo de levar mais qualidade de vida à população mais vulnerável. •19h30 às 20h: Os mineiros do Onze:20 fazem um show exclusivo, com um repertório que mistura reggae e rock. A apresentação promete trazer sucessos e canções mais recentes do grupo. QUINTA-FEIRA, 3 DE SETEMBRO | IMPACTO SOCIAL MANHÃ •10h às 11h30: A oficina “Como construir autoridade nas redes sociais para impulsionar o seu empreendimento”, com profissionais da TON e mLabs, ensina o empreendedor a se posicionar nas redes sociais A aula é gratuita. Saiba mais e se inscreva. TARDE/NOITE – com transmissão no Youtube, G1 e menos30fest.globo.com •17h às 18h: O “Grandes Encontros”, com mediação de Maju Coutinho, aborda temas como inovação, diversidade e consumo. Um papo que contará com: Adriana Barbosa – criadora da Feira Preta Luana Génot – fundadora e diretora executiva do Instituto Identidades do Brasil Eduardo Mufarej – idealizador da iniciativa Estímulo 2020 •18h às 18h30: Um papo descomplicado sobre finanças, educação e inteligência financeira é o tema do “Falas Afiadas”, com: Manoel Soares – Jornalista e apresentador Nath Finanças – Youtuber, administradora e criadora de conteúdo sobre educação financeira para baixa renda •18h30 às 19h30: Representantes de três startups entram em ação para disputar a Batalha de Pitch. Negócios de impacto social, Nohs Somos, Mete a Colher e Da Tribu concorrem a R$ 15 mil. •19h30 às 20h: A banda Gilsons, formada por José Gil, filho de Gilberto Gil, e Francisco Gil e João Gil, netos do artista baiano, prepara uma apresentação exclusiva para o quarto dia do festival. SEXTA-FEIRA, 4 DE SETEMBRO | CULTURA MANHÃ •10h às 11h30: Na oficina “Digitalize-se: transforme seu saber em um curso online”, profissionais da Hotmart vão mostrar como você pode criar um curso digital e transformar seu conhecimento em negócio. Saiba mais sobre a oficina gratuita e se inscreva. TARDE/NOITE – com transmissão no Youtube, G1 e menos30fest.globo.com •17h às 18h: No dia dedicado à cultura, o “Grandes Encontros” avalia os impactos, desafios e perspectivas do setor diante da pandemia com a mediação da jornalista Aline Midlej, com três nomes importantes do cenário cultural: Paula Lavigne – empresária e produtora Eduardo Sterblitch – ator, apresentador e humorista Lázaro Ramos – ator e apresentador •18h às 18h30: O universo dos games e a presença feminina neste universo invade o “Falas Afiadas”, com uma dupla que domina o assunto: Tiago Leifert – apresentador do BBB e do The Voice Nyvi Estephan – apresentadora, repórter, gamer, influenciadora digital e atriz •18h30 às 20h30: A Batalha de Pitch muda o formato e abre espaço para rappers. Com curadoria de Rincon Sapiência, quatro MCs disputam o prêmio de R$ 15 mil: Marcos Vinicius de Melo Silva (MC Vinicius ZN), Ilquer Alves Laudano de Morais (MC Treck), Winnie Noely Patrocínio Luiz (MC Winnit) e Ane Karoline Pereira dos Santos (MC Anny Gringa).
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Lojas do shopping de Mogi selecionam candidatos para oito vagas de emprego
Os interessados devem deixar o currículo do SAC e o horário de atendimento é das 12h às 20h. Mogi Shopping Daniel Carvalho/Mestra Comunicação. Nesta terça-feira (1º), lojas do shopping de Mogi das Cruzes têm oito vagas abertas. As oportunidades são para vendedor e consultor óptico. Os interessados devem procurar o Serviço de Atendimento ao Cliente e deixar currículo. O SAC encaminha o currículo para quantas lojas forem de interesse do candidato. Oportunidades no Mogi Shopping: Consultor óptico – Sr. Óculo: com disponibilidade de horário e experiência no ramo óptico; Vendedor – Adji Man: acima de 23 anos, com experiência mínima de 1 ano e disponibilidade de horário; Vendedora/Auxiliar de Caixa – Rivoli: entre 18 e 40 anos; Vendedor – Hering: acima de 18 anos, com experiência mínima de 6 meses e disponibilidade de horário; Vendedora – Mix eletrônicos: entre 21 e 30 anos, com disponibilidade de horário e experiência; Vendedor – Iplace Mobile: acima de 21 anos, com experiência em vendas e disponibilidade de horário; Vendedor – Concept Ellus: acima de 18 anos, com experiência em vendas e disponibilidade de horário; Vendedor – Pandora: entre 25 e 40 anos, com experiência em vendas e disponibilidade de horário. O shopping de Mogi das Cruzes fica na Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, 1.001. O horário de funcionamento é das 12h às 20h. O telefone para mais informações é o (11) 4798-8800.
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Casa Verde e Amarela: o que pode mudar na versão bolsonarista do Minha Casa Minha Vida
Lançado por governo Bolsonaro, substituto de programa habitacional criado por Lula em 2009 não corrige, segundo especialistas, problemas do antecessor e paralisa construção de casas para faixa que mais precisa. O presidente da República, Jair Bolsonaro, discursa durante o lançamento do programa 'Casa Verde e Amarela', no Palácio do Planalto, em Brasília Evaristo Sa/AFP Não foi só o nome ou o logo que mudaram. O programa Casa Verde e Amarela, o sucessor do governo Bolsonaro ao Minha Casa Minha Vida, criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, traz novidades que podem acabar excluindo pessoas mais pobres, alertam especialistas em habitação. Além disso, o novo programa não corrige os graves problemas do Minha Casa Minha Vida, que construiu mais de 4 milhões de habitações, mas foi objeto de diversas críticas. "Estamos lançando um programa que vai permitir que o Brasil tenha a menor taxa de juros na história num programa habitacional", afirmou o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogerio Marinho, no lançamento do programa, na semana passada. O anúncio faz parte da tentativa, por parte de Bolsonaro, de criar sua própria marca social, estudando ampliar os investimentos públicos em obras para alavancar o crescimento econômico, como fazia o governo petista, e repaginando programas de gestões anteriores — o Bolsa Família, por exemplo, deve ser substituído pelo Renda Brasil. Além disso, o presidente tem visitado com frequência o Nordeste, tradicional reduto petista, para a inauguração de obras. No Casa Verde Amarela, o governo ressaltou a diminuição de juros para financiamento — o que significa uma menor prestação mensal para as famílias que queiram adquirir novos imóveis pelo programa — com menores taxas para o Norte e Nordeste (4,25% ou 4,75%). Apesar disso, especialistas afirmam que a diminuição da taxa de juros não impedirá que, por causa de outros aspectos definidos no novo programa — como a paralisação da construção de unidades para a renda familiar mais baixa e a "privatização da regularização fundiária" —, as pessoas mais pobres sejam afastadas do Casa Verde e Amarela. "Pela maneira que está sendo proposto, com pouca discussão com a academia e debates públicos, corre-se o risco de repetir os erros do passado", diz Fredrico Ramos, professor de microeconomia da Fundação Getúlio Vargas e pesquisador no centro de estudos urbanos da Universidade de Amsterdã. Para Beatriz Rufino, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, a medida provisória do projeto "é muito vaga, não resolve problemas anteriores e abre novas questões". Além disso, diz ela, o governo Bolsonaro faz um "uso perverso eleitoreiro do programa, com mudança de nome e logomarca". Para Renato Balbim, doutor em geografia urbana e especialista em política habitacional, o Casa Verde e Amarela "pega tudo o que existe, já contratado no governo, que é basicamente Minha Casa Minha Vida, e dá um novo nome". As diretrizes do programa, na visão dele, "são extremamente genéricas". "O governo dá uma jogada de marketing e já coloca no bolso tudo o que está contratado, que basicamente é Minha Casa Minha Vida, e chama de Casa Verde e Amarela." A mudança da taxa de juros, diz, "é normal". "É natural porque a Selic [taxa básica de juros da economia] baixou demais". Ramos, da FGV, concorda. "O Minha Casa Minha Vida já praticava juros menores que o mercado. Agora a Selic está bastante baixa. Não sei se isso é um discurso, porque há espaço para essa redução", sugere. Compare as diferenças entre o Casa Verde Amarela e o Minha Casa Minha Vida Minha Casa Minha Vida Criado em 2009, o Minha Casa Minha Vida era um programa habitacional focado em famílias de baixa renda, com o objetivo principal de produzir unidades habitacionais. Em outras palavras, fornecer casas para a faixa da população que não consegue acessar moradia sem apoio do governo. Foi concebido como uma política anticíclica, para combater uma crise econômica usando recursos públicos para ativar a economia. Mas apesar de mobilizar um volume muito grande de recursos em uma velocidade muito alta, há críticas de que o programa nasceu muito mais de uma política econômica do que de uma política urbana ou planejada. O Minha Casa Minha Vida era separado em faixas de rendas familiares diferentes. Na faixa 1, o limite de renda da família era de R$ 1.800, e o governo oferecia até 90% de subsídio do valor do imóvel — esse dinheiro vinha do Orçamento da União. As outras faixas, indo até a renda de R$ 9 mil, tinham uma pequena parte paga pelo governo e a maior parte dos recursos vindos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A faixa 1 era diferente das outras, e especialistas costumam dizer que havia "um muro" entre elas. Unidades da faixa 1 não faziam parte da lógica de mercado, eram feitas para famílias que não têm capacidade de endividamento. As prefeituras faziam o cadastro das pessoas que precisavam de unidades assim e preenchiam os requisitos, a Caixa comprava as unidades e repassava para as famílias. "O aspecto positivo fundamental foi que, pela primeira vez, houve um programa de habitação depois de um tempo sem foco específico nisso. Mobilizou grande volume de recurso na produção de unidades — 4,4 milhões de unidades em todas as faixas, sendo que 1,5 milhões para a faixa 1", diz Ramos, da FGV. Já as críticas recorrentes ao programa, diz ele, são relacionadas, em primeiro lugar, ao tipo de governança gerado. "O dinheiro era repassado para construtoras, e o município tinha o papel de selecionar famílias beneficiárias, identificando áreas das cidades para foco do desenvolvimento dessas unidades habitacionais", diz. Com isso, "o prefeito tinha um ganho muito grande". "Quanto mais, melhor para eles em termos políticos." Do lado da prefeitura, o programa exigia o fornecimento de infraestrutura urbana. "Mas essa exigência foi sendo afrouxada. Em dado momento, foi substituído por uma carta de intenção das prefeituras para levar infraestrutura básica, como pavimentação e sistemas de saneamento. Isso abriu espaço para que prefeituras e empresas, que buscavam localizações baseadas nos custos das terras, escolhessem regiões muitos distantes do centro, afastando pessoas e moradores da área de serviço, sem resolver problemas de infraestrutura urbana", diz ele. Assim, as famílias tinham que lidar com o impacto financeiro dessas piores condições de serviço. Esse problema, diz ele, foi particularmente crítico para a faixa de baixa renda. Isso porque, segundo Ramos, as construtoras buscavam maximizar seus ganhos, e o que determinava o custo do empreendimento era a localização. "Muitas das unidades foram construídas em áreas remotas, sem desenvolvimento urbano, e dentro de conjuntos enormes", diz. Há registros de conjuntos de quase 2 mil unidades, quase o tamanho de uma cidade, isoladas das cidades. "Eu não sou uma das viúvas do Minha Casa Minha Vida", diz Caio Santo Amore, professor da Faculdade de Urbanismo da USP. "Acho que foi desastroso." "Em um país desse tamanho, com tantas diferenças regionais, não se resolve o problema de habitação com um programa, nem construindo unidades. É preciso se adequar às especificidades de cada lugar", diz ele, referindo-se agora ao novo programa de Bolsonaro. Governo anuncia programa habitacional Casa Verde e Amarela Faixa 1 Nos últimos cinco anos, com restrições orçamentárias, a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida foi perdendo espaço. Em 2019, já no governo Bolsonaro, não houve nenhuma contratação para a primeira faixa do programa. Agora, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogerio Marinho, afirmou que não vai fazer mais contratos de unidades da faixa 1 — agora chamada de grupo 1, com renda familiar de até R$ 2 mil, ao invés de R$ 1.800 — porque ainda há muitas obras em andamento. "As pessoas nos perguntam: vai reiniciar o faixa 1? Sr. presidente, nós temos ainda quase 200 mil unidades habitacionais em carteira, seria irresponsabilidade da nossa parte iniciar novas unidades habitacionais sem terminar as unidades que estão sendo construídas", disse Marinho na cerimônia de lançamento do programa. A faixa 1 continua existindo — como grupo 1 — na Medida Provisória que estabeleceu a Casa Verde e Amarela, mas está, em termos práticos, esvaziada, já que o que importa para a faixa são os recursos do Orçamento. "A moradia tem tempo de preparação, projeto, construção, e aí você entrega a chave. Para ter uma casa daqui a dois ou três anos, é preciso contratá-la hoje", diz Evaniza Rodrigues, da União Nacional por Moradia Popular, explicando que a falta de produção de casas agora resultará em hiatos de moradia a longo prazo. "Esse anúncio está comprometendo não só o hoje, mas também o futuro próximo das famílias sem teto." Para Rufino, da USP, a diminuição de juros para o Norte e Nordeste vai fazer o programa chegar às regiões "um pouquinho mais". "Mas tem uma maioria enorme que não está priorizada pelo programa. ", diz ela, referindo-se à antiga faixa 1. "Precisava de subsídio muito maior do que uma redução de taxa de juros. Vai ser muito difícil para essas pessoas. E era o que dava mais legitimidade para o programa." "O fato de baixarem a taxa de juros para o Nordeste pode ser interessante, mas resolve pouco porque, na verdade, quando olhamos os números anteriores, o Nordeste havia contratado mais faixa 1." Hoje, o Brasil tem um déficit habitacional de 7,757 milhões de moradias, segundo estudo da FGV, com base na Pnad (Pesquisa Nacional Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, de de 2015, o mais recente. Esse número é composto por famílias com um grande comprometimento da renda com o pagamento de aluguel (famílias de baixa renda, que ganham até 3 salários mínimos e comprometem mais do que 30% da renda com o aluguel), pela coabitação (famílias dividindo o mesmo teto), habitações precárias e o adensamento excessivo (muitas pessoas morando no mesmo lugar). A maior parte dessas pessoas, diz Evanize, pertenceriam à faixa 1. "O programa Casa Verde e Amarela, então, atenderá a uma parcela muito pequena do que é a falta de moradia do país", opina. Sobre a crítica de que o programa pode excluir as pessoas mais pobres, o Ministério do Desenvolvimento Regional respondeu à BBC News Brasil que a medida provisória não excluiu a produção subsidiada de imóveis para as famílias nas faixas de renda mais baixas. Entenda as diferenças entre o Minha Casa Minha Vida e o Casa Verde Amarela Regulamentação Fundiária Outro aspecto que chamou a atenção de especialistas foi o trecho da Medida Provisória sobre regularização fundiária. A regularização fundiária é um conjunto de ações feitas para regularizar assentamentos irregulares e dar titulação a seus ocupantes, com o objetivo de garantir o direito social a moradia. Ela permite que uma família se torne proprietária de um imóvel e que, com isso, seja levada infraestrutura aos locais e que empréstimos sejam contraídos em nome do imóvel. "Sem a regularização, é como se você fosse um cidadão de segunda categoria. Você tem imóvel, mas não tem a posse", diz Rosane Tierno, advogada urbanista e coordenadora do Instituto Brasileiro de Direito Urbanísitico. Hoje, quem arca com a regularização fundiária são as prefeituras. Pela Constituição federal, elas são obrigadas a levar infraestrutura para esses locais. A prefeitura de São Paulo faz isso desde a década de 1970, diz ela, "mas mesmo assim não é o suficiente do grande passivo que temos desde século 19". Para Tierno, a causa disso "é a falta de planejamento do Estado, que nunca forneceu moradia". "É diferente da população de média e alta renda que mora de forma irregular por uma escolha. Dentre opções do mercado, resolveu morar num condomínio fechado para ter nascente só para ele, privatizar a natureza para ele." Na medida provisória que cria o Casa Verde e Amarela, porém, a ideia é acelerar o processo de regularização fundiária, permitindo que ela seja feita por empresas — pegando carona em mudanças profundas ao processo de regularização fundiária feitas em uma lei de 2017, durante o governo Temer. "A medida provisória abre essa brechinha. É uma zona muito cinzenta. O morador vai passar a poder contratar a regularização fundiária para a terra dele, e não será o município quem deverá arcar com isso", diz Balbim. Para Tierno, o programa "privatiza a regularização fundiária, que constitucionalmente é função do próprio Estado". "É um projeto que se alinha muito ao governo atual, com uma visão neoliberal. O pensamento é de que 'aquelas casinhas de pobre' significam um ativo morto, porque não estão no mercado, não podem ser penhoradas para aquecer a economia", diz Tierno. "Mas sabemos que isso não aquece a economia." Para ela, caso seja levado a cabo, será o mesmo que foi feito no Peru na década de 1970, ideia defendida pelo economista liberal peruano Hernando de Soto. Naquele país, o processo acabou não gerando o resultado econômico que se esperava. Há empresas que vêm se especializando em fazer essa regularização para a população — com o apelo de que a fila nas prefeituras pode ser grande —, oferecendo cada vez mais esse serviço. Na visão de Tierno, o perigo disso é que as pessoas acabem perdendo seus imóveis. "Se a pessoa puder pedir um empréstimo e não for ser exigido que dê o imóvel como garantia, beleza. O meu receio é que o banco exija que se dê o imóvel como garantia do financiamento. Com essa retração econômica, se ele não paga, ele vai ser despejado imediatamente", alerta. Além disso, questiona, "e se a empresa não conseguir fazer a regularização?". "Quem vai regular essas empresas? Qual é o mecanismo de regulação?" Outro perigo, levantado por Balbim, é a da gentrificação, fenômeno em que uma região é modificada e valorizada, afetando e até expulsando a população de baixa renda local. "De agora em diante, a família poderá se endividar, entrar num financiamento e pagar pela própria regularização", diz. "Isso pode levar a um processo de gentrificação. As áreas em que o mercado mobiliário tiver interesse de regularizar, pode colocar empresas para chegarem junto dos moradores e oferecerem financiamento para fazer a regularização." Depois, o capital imobiliário pode comprar tudo o que foi regularizado e vender. "A pessoa pobre ocupa a área, faz o esforço de regularização, e quando está tudo certinho, aquilo fica muito caro, vem interesse do mercado, e essa área é captada", explica. "É muito difícil pensar em passar uma atribuição dessa importância para um ente privado. Se for uma regularização onerosa, os moradores poderão perder seu lote. Conseguem a documentação, mas perdem a casa", diz Rodrigues, da União Nacional por Moradia Popular. E pior: para onde os moradores originais iriam? "Se as empresas comprarem, acabará havendo uma substituição da população original. E ninguém some da face da terra, você vai para áreas vulneráveis ambientalmente, escondidinho de todo mundo", responde Tierno. "O fundamento de tudo isso é o seguinte: existe um estoque de recursos que não é titulado, que se titulado e colocada no mercado, iria fazer a economia girar", diz Balbim. "Mas já foi provado que isso é uma falácia." Para Rufino, essa parte da medida provisória "abre caminho para um cenário desastroso". "É mais uma punhalada de destruir a política pública municipal. É importante você articular a urbanização e a regularização. A lei acelera a regularização, mas sem garantia de qualificação urbanística." É uma lógica de "excluir os mais pobres", opina Santo Amore. "Desvincular a regularização, a emissão de título de posse mais segura, da melhoria urbana de fazer infraestrutura, melhorar os espaços públicos, esgoto, água, é um problema." "Para a urbanização, é preciso infraestrutura. Ao substituir um processo de urbanização por um processo de titulação, você melhora a segurança na posse, que é importante, mas você pode desvincular outros aspectos como o saneamento, água adequada, coleta de esgoto, entre outros", afirma. À BBC News Brasil, o Ministério de Desenvolvimento Regional afirmou que a "regularização fundiária será custeada por recursos do programa e executada por empresas selecionadas em editais, em conjunto com as prefeituras". "Nós vamos apoiar os municípios para que possam fazer seu trabalho. Pela primeira vez em 20 anos, um governo federal se incomoda em fazer um programa de âmbito federal dessa magnitude, de entregar ao cidadão mais humilde o que certamente para ele é o mais importante: a escritura pública de sua residência. Isso é transferência de renda na veia", disse no anúncio do programa o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogerio Marinho. Reforma O programa também inclui a possibilidade de reforma de casas já existentes, o que, na visão de especialistas, se for bem-feito, pode ser uma boa novidade. Essa era uma reivindicação de parte das pessoas que estudam políticas habitacionais, diz Santo Amore. "O fato de você ter uma política para a reforma de casas é importante e bem pertinente. É algo que já se tentou e aparece aqui e ali na história urbana brasileira." "A inadequação de moradias é algo que resolveríamos claramente sem construir novas moradias. É o que se chama de déficit qualitativo. Não é necessário fazer uma casa nova num terreno vazio para solucionar uma casa precária, você pode melhorar a própria casa", afirma Santo Amore. "A autoconstrução é predominante no Brasil. É a principal forma de acesso a moradia nesse país. Ocupar espaço em uma favela, construir na laje do parente. É assim que os trabalhadores moram nesse país. Uma política que chegue nessa realidade é importante, e isso dialoga com a lei da regularização fundiária." "As famílias vão construindo casas aos poucos: uma parede aqui, um piso que não está terminado", diz Ramos, da FGV. "Essa pode ser parte da solução habitacional para algumas famílias. Cria resultados que evitam, por exemplo, o deslocamento da família para uma área mais distante." Os dois especialistas concordam, no entanto, que é preciso observar como isso será feito, porque é extremamente importante que essa política seja feita com acompanhamento técnico. "É uma questão que não é simples e trivial. Tudo isso deveria estar sendo discutido de forma articulada", defende Ramos. Mas não há espaço para debate em um dos que eram os principais espaços para isso. O antigo Conselho Nacional das Cidades, onde havia representação de diversas categorias, como a academia, movimentos sociais, empresários, entidades de classe, sindicatos, estados e municípios, foi esvaziado. O governo Bolsonaro tentou extinguir o conselho em 2019, com um decreto que tentou extinguir diversos outros colegiados da administração federal com a participação da sociedade civil. Mas o Supremo Tribunal Federal reverteu a decisão. Hoje, o que se tem é um conselho que existe na lei, mas não tem formação. Dessa forma, diz Rodrigues, da União Nacional por Moradia Popular, "não se tem mecanismos de controle social para as políticas, não temos conferências". "Isso acaba sendo um problema para conseguirmos avaliar os resultados das políticas." Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional, a medida provisória que institui o Programa Casa Verde e Amarela "possibilitou a realização de audiências públicas, ampliando a participação popular no processo de discussão da política habitacional". "Para o próximo ano, estão previstas audiências para a revisão do Plano Nacional de Habitação", disse, em nota, a pasta.
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Zona do euro registra deflação e desemprego em leve alta
De acordo com o Eurostat, inflação da região foi de -0,2% em agosto, consequência da queda generalizada da demanda e dos preços da energia. Taxa de desemprego subiu para 7,9%. A inflação na zona do euro entrou em agosto em terreno negativo pela primeira vez em quatro anos, anunciou nesta terça-feira (1) o instituto europeu de estatísticas, ao mesmo tempo que o desemprego registrou leve alta em julho.
De acordo com o Eurostat, a inflação da região foi de -0,2%, consequência da queda generalizada da demanda e dos preços da energia, depois de registrar uma leve alta a 0,4% em julho. Uma taxa de inflação negativa é motivo de preocupação, pois abre as portas para a deflação, uma espiral que derruba ainda mais os preços.
A queda aconteceu apesar das fortes medidas de estímulo adotadas pelo Banco Central Europeu (BCE). O movimento rumo à deflação também exerce pressão sobre os governos para que aumentem os gastos públicos em busca de restaurar a demanda.
Algumas capitais europeias já abriram as torneiras de dinheiro, com o governo da Alemanha à frente, com um programa de estímulo de 130 bilhões de euros (150 bilhões de dólares) para estimular a recuperação.
Os líderes da União Europeia (UE) anunciaram em julho um enorme plano de recuperação para o bloco, mas o acordo não deve entrar em vigor antes do próximo ano e os detalhes ainda precisam ser definidos.
Desemprego
Ao mesmo tempo, a taxa de desemprego na zona do euro registrou leve alta em julho, mas o estudo divulgado pelo Eurostat indica que o método de cálculo não permite medir plenamente as consequências das medidas de confinamento e quarentena.
A Eurozona teve um julho um índice de desemprego de 7,9%, contra 7,7% verificado em junho (dado que foi revisado em baixa, a estimativa inicial era 7,8%).
O leve aumento, segundo o Eurostat, foi motivado pelo critério utilizado para definir o desemprego, para incluir "pessoas sem emprego que buscaram ativamente um trabalho nas últimas quatro semanas e que estão disponíveis para começar a trabalhar nas próximas duas semanas".
A Comissão Europeia prevê para este ano uma taxa de desemprego de 9,6%.
De acordo com os números do Eurostat, a Espanha continua sendo o país com o índice mais elevado de desemprego no bloco, com 15,8% registrado em julho, o mesmo nível de junho.
Eurostat calcula que o desemprego afeta 3,38 milhões de pessoas na Espanha.
Economia da Zona do Euro tem a maior contração na história
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Bradesco fecha acordo com J.P Morgan em private banking
Banco norte-americano vai deixar de ter uma operação de private banking local no Brasil. Acordo prevê potencial transferência de clientes. O Banco Bradesco confirmou nesta terça-feira (1) que firmou com o Banco J.P. Morgan um acordo de esforços conjuntos para viabilizar a potencial transferência na prestação de serviços locais aos clientes de Private Banking do J.P. Morgan que optarem por migrar para o Bradesco.
Conforme antecipado pelo ValorPRO nesta segunda, o J.P Morgan vai deixar de ter uma operação de private banking local no Brasil e assinou acordo por meio do qual indicará clientes ao Bradesco.
Segundo o comunicado, o J.P. Morgan continuará servindo seus clientes brasileiros como um Banco Global, disponibilizando uma plataforma de produtos e serviços no exterior.
O Bradesco afirma ainda no comunicado que "os clientes que optarem pela migração para o Bradesco Private Bank terão acesso a uma ampla gama de produtos e serviços, incluindo orientação sucessória e cambial, assessoria em ativos não financeiros e operações estruturadas".
"As instituições atuarão em conjunto para comunicar o processo de transferência aos clientes, esclarecer eventuais dúvidas e obter as aprovações necessárias daqueles que optarem pela migração de seus portfólios para o Bradesco, destacando que o acordo aqui mencionado não prevê transferência de participação acionária entre o Bradesco e o J.P. Morgan", acrescentou o Bradesco.
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Embraer encerra prazo de adesão ao terceiro PDV aberto durante pandemia de coronavírus
Prazo se encerra nesta terça-feira (1°). PDV foi adotado pela fabricante de aeronaves brasileira por causa da crise provocada pela pandemia de Covid-19. Embraer encerra prazo de adesão a novo Plano de Demissão Voluntária nas fábricas do Brasil Divulgação/Embraer A Embraer encerra nesta terça-feira (18) o prazo para os funcionários aderirem ao terceiro Programa de Demissão Voluntária (PDV) aberto pela companhia durante a pandemia de coronavírus. O número de adesões nos dois primeiros pacotes não foi informado pela empresa. A fabricante de aeronaves brasileira alega impacto causado pela pandemia de coronavírus e já abriu outros dois PDVs desde julho. A empresa emprega cerca de 16 mil funcionários no país, sendo 10 mil em São José dos Campos e Taubaté. Segundo a Embraer, os benefícios neste pacote são dobrados com relação aos dois PDVs anteriores. A medida foi ampliada para os colaboradores com 50 anos ou mais. Também são elegíveis os aposentados por tempo de serviço e os profissionais que permanecem em licença remunerada. O terceiro pacote oferece as seguintes ampliações de benefícios: De 5 meses para 10 meses o plano de saúde familiar e auxílio alimentação de R$ 450 – vigência até junho de 2021 De 10% para 20% a indenização financeira do salário-base nominal por ano de empresa (por exemplo, um colaborador com 20 anos de casa receberá 4 salários adicionais, além das verbas rescisórias comuns a desligamentos sem justa causa) Segundo a Embraer, os novos benefícios também serão válidos aos profissionais que aderiram aos dois PDV anteriores. A Embraer ainda informou que concederá apoio para recolocação no mercado, além das verbas rescisórias comuns a desligamentos sem justa causa. A empresa informou que desde o início da pandemia tem realizado uma série de medidas para proteger a saúde das pessoas e manter a continuidade dos negócios diante da nova realidade do mercado de transporte aéreo global. Segundo a Embraer, desde o início da pandemia a empresa adotou medidas como trabalho remoto integral (home-office), concessão de férias coletivas, suspensão temporária dos contratos de trabalho (lay-off), redução da jornada de trabalho, licença remunerada e PDVs. Initial plugin text
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