Bolsas da China fecham a semana em alta com dados positivos e impulso de novas listagens
Na semana, CSI300 subiu 2,7%, sua melhor em quatro, enquanto as ações de Xangai avançaram 0,7%, sua melhor semana em três. O mercado de ações chinês subiu nesta sexta-feira (28), com as ações de blue-chips (mais negociadas) registrando sua melhor semana em quatro, já que o sentimento foi sustentado pela melhoria dos dados econômicos e uma série de novas listagens.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 2,39%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 1,6%.
As ações agarraram-se ao ímpeto de alta desta semana que foi alimentado por dados otimistas que mostraram melhora dos lucros industriais e um salto no índice de start-ups Chinext.
Na semana, o CSI300 subiu 2,7%, sua melhor em quatro, enquanto as ações de Xangai avançaram 0,7%, sua melhor semana em três.
Reformas históricas que introduziram um relaxamento nos requisitos de listagem e regras de negociação da bolsa de valores de Shenzhen adicionaram 18 empresas ao índice da Chinext esta semana.
Na Europa, as ações caíam nesta sexta-feira, com os investidores vendendo os destaques deste ano, incluindo ações de tecnologia e saúde, e elevando as ações de bancos depois que o Federal Reserve revelou sua nova estrutura de política monetária, adotando meta de inflação maior.
Veja as cotações de fechamento das principais bolsas da Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,41%, a 22.882 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,56%, a 25.422 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 1,60%, a 3.403 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 2,39%, a 4.844 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 0,40%, a 2.353 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,53%, a 12.728 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 0,79%, a 2.539 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,86%, a 6.073 pontos.
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IGP-M: índice que corrige o aluguel acelera alta para 2,74% em agosto
Com este resultado, alta acumulada é de 9,64% no ano e de 13,02% em 12 meses, aponta FGV. O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve alta de 2,74% em agosto, contra avanço de 2,23% em julho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira (28).
Com este resultado, o índice já acumula alta de 9,64% no ano e de 13,02% em 12 meses, bem acima do índice de inflação oficial do país.
Em agosto de 2019, o IGP-M havia caído 0,67% e acumulava alta de 4,95% em 12 meses.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais.
“Nesta apuração, o índice de preços ao produtor respondeu pela aceleração do IGP-M. Entre as matérias-primas brutas, o destaque foi o minério de ferro, que subiu 10,82% e respondeu por quase 30% do resultado do IPA. Já entre os bens intermediários, a principal influência partiu dos materiais para a manufatura, cuja taxa passou de 0,84% para 2,66%. Por fim, entre os bens finais, vale destacar a aceleração da taxa dos alimentos in natura, a qual passou de -14,63% para -4,28%”, destacou André Braz, coordenador da pesquisa.
Proprietários negociam valor de aluguel em meio à crise
Detalhamento
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 3,74% em agosto, ante 3% em julho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais subiu 1,25% em agosto. No mês anterior, o índice havia registrado taxa de 0,45%.
O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, variou 1,49% em agosto, ante 1,28% no mês anterior.
A taxa do grupo Bens Intermediários subiu de 2,06% em julho para 2,73% em agosto.
O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 6,93% em agosto, ante 6,35% em julho, puxado por itens como minério de ferro (8,98% para 10,82%), milho em grão (0,83% para 7,04%) e café em grão (-2,41% para 9,81%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,48% em agosto, ante 0,49% em julho. A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,45% para 0,87%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item gasolina, cuja taxa passou de 4,45% em julho para 2,66% em agosto.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,82% em agosto, ante 0,84% no mês anterior.
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Confiança de serviços avança, mas retomada ainda é lenta
Confiança dos empresários de serviços tem evoluído junto com as medidas de flexibilização, mas alguns segmentos ainda encontram obstáculos e a elevada incerteza dificulta a projeção de um cenário mais otimista no curto prazo, diz pesquisador. O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 6,0 pontos em agosto, para 85,0 pontos. Após quatro meses de altas consecutivas, o índice ainda segue abaixo do nível pré-pandemia – em fevereiro, o índice estava em 94,4 pontos. De acordo com Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE, o resultado positivo foi influenciado tanto pela melhora da percepção com o momento presente quanto das expectativas. “Em agosto, a confiança de serviços segue a trajetória de recuperação. Apesar da alta, a velocidade dessa retomada tem se mostrado mais lenta que nos demais setores da economia. A confiança dos empresários de serviços tem evoluído junto com as medidas de flexibilização, mas alguns segmentos ainda encontram obstáculos e a elevada incerteza dificulta a projeção de um cenário mais otimista no curto prazo”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE. Confiança do setor de serviços em agosto Economia G1 Tanto as avaliações sobre o momento atual quanto as expectativas em relação aos próximos meses melhoraram em agosto, inclusive em proporções similares, acumulando quatro meses de alta. O Índice de Situação Atual subiu 5,8 pontos, para 76,8 pontos, ainda abaixo do nível pré-pandemia. O Índice de Expectativas, por sua vez, cresceu 6,2 pontos, para 93,5, o maior valor desde fevereiro (98,9 pontos). O Nível de Utilização da Capacidade Instalada do setor de serviços aumentou 1,3 ponto percentual para 81,8%, crescendo pelo segundo mês consecutivo e se aproximando do nível pré-pandemia. Otimismo no mercado de trabalho Após o indicador que mede as expectativas de contratação das empresas do setor de serviços ter registrado o mínimo histórico em abril (42,3 pontos), a acomodação das expectativas ante o novo cenário econômico afetado pela pandemia e a posterior flexibilização das medidas de distanciamento social refletiu na recuperação do otimismo das empresas quanto à empregabilidade no setor para os próximos meses. Em agosto, o indicador chegou a 78,0 pontos, recompondo cerca de 82,6% da queda registrada em abril. O indicador registrou 94,6 pontos em dezembro de 2019 e vinha em tendência de queda desde o início do ano. Retomada do setor de serviços é mais lenta que comércio e indústria
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Desemprego cresce em 11 estados no 2º trimestre, diz IBGE
As maiores taxas foram registradas na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%) e Alagoas. Segundo pesquisa, 2,5 milhões de desempregados procuram trabalho há pelo menos 2 anos. A taxa de desemprego aumentou em 11 estados no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em outros 14 estados, se manteve estável. Já no Amapá e no Pará houve queda. As maiores taxas foram observadas na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%), Alagoas (17,8%), enquanto as menores em Santa Catarina (6,9%), Pará (9,1%), Rio Grande do Sul (9,4%) e Paraná (9,6%). Na média nacional, a taxa desemprego subiu para 13,3% no 2º trimestre, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE, atingindo 12,8 milhões de pessoas. Em 3 meses, o país perdeu 8,9 milhões de postos de trabalho em meio aos impactos da pandemia de coronavírus que provocou uma queda recorde no número de brasileiros ocupados ou à procura de emprego. Já os maiores avanços na taxa de desemprego foram observados no Sergipe (4,3 pontos percentuais), em Mato Grosso do Sul (3,7 p.p), em Rondônia (2,3 p.p) e no Rio de Janeiro (1,9 p.p.). Desemprego em junho/2020 Economia G1 Desemprego diante da pandemia fica em 13,3% na primeira semana de agosto, aponta IBGE Veja a taxa de desemprego de cada unidade da federação: Santa Catarina: 6,9% Pará: 9,1% Rio Grande do Sul: 9,4% Paraná: 9,6% Mato Grosso: 10,2% Rondônia: 10,6% Amapá: 11,4% Mato Grosso do Sul: 11,4% Ceará: 12,1% Espírito Santo: 12,3% Tocantins: 12,6% Piauí: 12,7% Paraíba: 12,8% Goiás: 12,8% Minas Gerais: 12,9% São Paulo: 13,6% Acre: 14,2% Rio Grande do Norte: 15% Pernambuco: 15% Distrito Federal: 15,6% Maranhão: 16,0% Roraima: 16,3% Rio de Janeiro: 16,4% Amazonas: 16,5% Alagoas: 17,8% Sergipe: 19,8% Bahia: 19,9% Desemprego cresce em 11 estados no 2º trimestre Divulgação/IBGE Já na comparação com o 2º trimestre de 2019, houve aumento do desemprego em 12 estados. Sergipe (4,5 pontos percentuais), Rondônia (3,9 p.p.) e Minas Gerais (3,4 p.p.) tiveram as maiores altas. O Pará apresentou queda neste índice, de 2,1 p.p. Nas demais unidades da federação houve estabilidade. O nível da ocupação caiu em todas as grandes regiões. E a queda recorde no nível da ocupação no segundo trimestre foi mais intensa entre os homens; as pessoas de 18 a 24 anos e, por nível de instrução, as que têm até o ensino médio. Com relação a cor e raça, as pessoas de cor preta e parda, também tiveram quedas bastante acentuada em todo o Brasil”, destacou a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy. 2,5 milhões procuram trabalho há pelo menos 2 anos Segundo o IBGE, 2,5 milhões de brasileiros ou 19,2% dos desempregados do país buscavam trabalho há pelo menos 2 anos. Apesar do número elevado, houve queda de 26,5% em relação ao segundo trimestre de 2019 (3,3 milhões). No trimestre encerrado em março, eram 3,1 milhões nessa situação. No 2º trimestre, outros 1,4 milhão buscam emprego há mais de 1 ano e menos de 2 anos, queda de 22,2%. Ou seja, 3,9 milhões de brasileiros procuram trabalho há mais de 1 ano. Já a faixa de 1 mês a 1 ano de procura, a maior, somou 7,4 milhões de pessoas, aumento de 27,9%. A queda do chamado desemprego de longa duração está relacionada com a redução da força de trabalho e um número menor de pessoas buscando emprego em meio às medidas de isolamento social. Pela metodologia do IBGE, só é considerado desempregado o indivíduo sem ocupação e que tenha procurado trabalho no último mês. Desempregados por tempo de procura de trabalho Economia G1 Destaques e desigualdades A taxa de desemprego foi de 12% para os homens e de 14,9% para as mulheres Para brancos (10,4%), a taxa ficou abaixo da média nacional, enquanto que para pretos (17,8%) e pardos (15,4%) ficou acima Os grupos etários de 14 a 17 anos (42,8%) e de 18 a 24 anos (29,7%) continuam com as maiores taxas de desemprego O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) no país atingiu o recorde de 5,6 milhões de pessoas. O maior contingente estava na Bahia (849 mil) O maior percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho foi registrado no Maranhão (21,6%) e Alagoas (20,7%) A taxa de informalidade para o Brasil ficou em 36,9% da população ocupada. As maiores taxas foram do Pará (56,4%) e Maranhão (55,6%) e Amazonas (55,0%) e as menores em Santa Catarina (25,8%), Distrito Federal (26,0%) e São Paulo (28,6%) A média de horas trabalhadas entre a população ocupada caiu para 30,7 por semana no 2º trimestre contra 35,7 no 1º trimestre. O desemprego atingiu mais os trabalhadores com ensino médio incompleto (22,4%). Já o índice para quem tinha nível superior incompleto foi de 15,8%, mais que o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo, 6,4%. O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.500 no país. Os valores médios mais altos foram registrados no Distrito Federal (R$ 4.009), São Paulo (R$ 3.167) e Rio de Janeiro (R$ 3.162) e os menores, Maranhão (R$ 1.426), Piauí (R$ 1.495) e Alagoas (R$ 1.549). Brasil criou 131 mil empregos com carteira assinada em julho após 4 meses de demissões, aponta Caged
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Dólar cai forte, abaixo de R$ 5,50, de olho na cena local
Na quinta-feira, moeda norte-americana fechou em queda de 0,72%, a R$ 5,5758. dólar Fernanda Luz/Agif/Estadão Conteúdo O dólar opera em forte queda nesta sexta-feira (28), com os mercados repercutindo a aprovação de transferência imediata ao Tesouro Nacional do resultado cambial do Banco Central. Às 9h50, a moeda norte-americana caía 1,36%, vendida a R$ 5,4997. Veja mais cotações. Na mínima, o dólar atingiu R$ 5,4867. Na véspera, a moeda norte-americana caiu 0,72%, a R$ 5,5758. Na parcial do mês, já subiu 6,88%, e no ano, tem alta de 39,05%. O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em março e julho de 2021. Cenário local O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou na quinta-feira o Banco Central a repassar R$ 325 bilhões para o Tesouro Nacional. O dinheiro deverá ser usado no pagamento da Dívida Pública Mobiliária Interna, isto é, o endividamento do governo feito em reais. Em nota, o conselho informou que o valor a ser repassado poderá ser ampliado "caso haja necessidade". Além disso, a equipe econômica do governo chegou ao valor pedido pelo presidente Jair Bolsonaro para a prorrogação do Auxílio Emergencial até o fim do ano: R$ 300. Com isso, o anúncio do programa Renda Brasil ficará para um segundo momento, já que a equipe econômica deve apresentar novos cálculos para que o presidente tome a decisão. Isso ocorre após divergências entre Bolsonaro e a equipe do ministro Paulo Guedes, em meio a preocupações sobre a agenda fiscal do país. Os agentes do mercado têm avaliado que as divergências dificultam o cumprimento de uma agenda fiscal no sentido de austeridade, o que ameaça manter a dívida pública em trajetória de alta, deteriorando a percepção sobre as contas públicas do país e reduzindo a confiança dos investidores. Governo discute maneiras de financiar o Renda Brasil e prorrogar o auxílio emergencial Cena externa La fora, a cautela prevalece com as tensões entre EUA e China. Em discurso, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, apresentou uma nova estratégia agressiva para levar os Estados Unidos de volta ao pleno emprego e elevar a inflação a níveis mais saudáveis em um mundo em que agora acredita que "riscos negativos ao emprego e à inflação aumentaram". Segundo a nova abordagem, apresentada em um novo comunicado sobre as metas de longo prazo e estratégia de política monetária do Fed, o banco central dos EUA buscará alcançar inflação de 2% em média ao longo do tempo, compensando os períodos abaixo de 2% com inflação mais alta "por algum tempo", e para garantir que o emprego não fique aquém de seu nível máximo. Variação do dólar em 2020 Economia G1
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Desemprego diante da pandemia fica em 13,3% na primeira semana de agosto, aponta IBGE
Com relaxamento das medidas de isolamento, 1,1 milhão de pessoas que estavam afastadas retornaram ao trabalho na primeira semana de agosto. O número de desempregados diante da pandemia do novo coronavírus teve leve queda no início de agosto. A estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (28), é de que 12,6 milhões de brasileiros estavam desempregados na primeira semana do mês – uma queda de 2,3% em relação à quarta semana de julho. O IBGE informou que não houve resultados referentes à quinta semana de julho por causa de uma parada técnica na pesquisa. Com isso, a taxa de desocupação ficou em 13,3% na primeira semana de agosto, ante 13,7% na semana anterior, e 10,5% na primeira semana de maio. Frente à primeira semana de maio, o número de desempregados no Brasil diante da pandemia teve alta de 28,6% – um aumento de cerca de 2,8 milhões de brasileiros sem trabalho no país no período. Na primeira semana de maio, quando teve início o levantamento, esse número era de cerca de 9,8 milhões. Desemprego diante da pandemia Economia G1 O levantamento foi feito entre os dias 2 e 8 de agosto por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil. Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas. De acordo com a Pnad Contínua, divulgada no dia 6 de agosto, o país perdeu 8,9 milhões de postos de trabalho em apenas três meses de pandemia e número de ocupados no Brasil atinge menor nível da série histórica. Desemprego chega a 13,3% e atinge 12,8 milhões no segundo trimestre, diz IBGE População ocupada A população ocupada foi estimada em 81,6 milhões de pessoas, estável em relação à semana anterior. Houve alta, no entanto, na população ocupada e não afastada do trabalho, que passou de 72,3 milhões para 74,7 milhões. Entre essas pessoas, 8,6 milhões (11,5%) trabalhavam remotamente – contigente estável em relação à semana anterior. Outros 4,7 milhões de trabalhadores estavam afastados devido ao distanciamento social, uma redução em relação aos 5,8 milhões na semana anterior, apontando que 1,1 milhão de pessoas retornaram ao trabalho na primeira semana de agosto. “Isso significa que essa população afastada, por conta da pandemia ou por outros fatores, está retornando ao trabalho que tinha”, analisou em nota a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. Desde o início de maio, quando a pesquisa começou, a população ocupada que não estava afastada aumentou em 10,8 milhões. Trabalhadores afastados na pandemia Economia G1 Informalidade A taxa de informalidade ficou em 34,2% no período, o que o IBGE considera estável na comparação com a quarta semana de julho (33,5%). Isso representava 27,9 milhões de pessoas na informalidade, cerca de 2,0 milhões a menos do que o contingente do início de maio (29,9 milhões). Entre os informais estão os empregados do setor privado sem carteira; trabalhadores domésticos sem carteira; empregadores que não contribuem para o INSS; trabalhadores por conta própria que não contribuem para o INSS; e trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.
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Varejista Havan pede registro para IPO
A companhia disse que pretende utilizar os recursos em investimentos para expansão de lojas e do centro de distribuição, além de abertura de novas lojas e suporte do crescimento orgânico. Loja da Havan em São Carlos Divulgação A varejista Havan pediu registro para oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que prevê distribuição primária e secundária, de acordo com prospecto preliminar apresentado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). De acordo com o documento disponível no site do órgão regulador, a operação tem como coordenadores Itaú BBA, XP Investimentos, BTG Pactual, Morgan Stanley, Bank of America, Bradesco BBI, Banco Safra e Santander Brasil. O acionista vendedor no IPO será o controlador da companhia, Luciano Hang. A companhia disse que pretende utilizar os recursos da oferta primária em investimentos para expansão de lojas e do centro de distribuição, para abertura de novas lojas e para suporte do crescimento orgânico, além de investimentos em tecnologia e reforço no capital de giro.
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Caixa Econômica Federal levanta R$ 743,7 milhões com venda de ações do Banco Pan
A Caixa, que controla o banco médio com o BTG Pactual, buscava reduzir sua participação como parte de sua estratégia de vender ativos não relacionados ao seu principal negócio. A Caixa Econômica Federal levantou na quinta-feira (27) R$ 743,7 milhões com a venda de suas ações preferenciais do Banco Pan, de acordo com fato relevante divulgado pelo Banco Pan.
As ações na oferta foram precificadas a R$ 8,30 por papel, com um desconto menor que 3% em relação à cotação de fechamento na véspera.
A Caixa, que controla o banco médio com o BTG Pactual, buscava reduzir sua participação como parte de sua estratégia de vender ativos não relacionados ao seu principal negócio. O banco estatal ainda detém ações ordinárias do Pan.
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BC: Crédito bancário sobe em julho e juro médio recua, mas taxa do cartão de crédito avança
Volume total das operações de crédito avançaram 1% no mês passado, para R$ 3,66 trilhões. Taxa média de juros para pessoa física caiu para 39,9% ao ano, mas juro do cartão de crédito rotativo avançou para 312% ao ano. O volume total do crédito ofertado pelos bancos cresceu 1% em julho deste ano, para R$ 3,666 trilhões, segundo números divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Banco Central.
Já a taxa média de juros caiu no mês passado, o que não englobou, entretanto, as operações com cartão de crédito rotativo – que tiveram aumento no período (veja detalhes mais abaixo nessa reportagem).
Em julho, de acordo com o BC, houve uma alta de 1,2% no volume do crédito bancário para empresas, para R$1,6 trilhão, e de 0,9% em pessoas físicas – para o total de R$2,1 trilhões.
Em doze meses, informou a instituição, o crescimento do volume total do crédito bancário subiu de 9,9% para 11,3% estimulado pelas operações com empresas – que tiveram aceleração de 11,8% para 15% -, enquanto que nas operações com pessoas físicas a taxa de expansão permaneceu em 8,5%.
As concessões totais de crédito somaram R$ 341 bilhões em julho, acrescentou o Banco Central, o que representa uma elevação de 9,4% no mês, sendo 13,3% para empresas e 5,9% para famílias.
O aumento no crédito bancário nos seis primeiros meses deste ano está relacionado às medidas adotadas pelo Banco Central para liberar às instituições financeiras mais recursos destinados a empréstimos em meio à pandemia do novo coronavírus.
Porém, ainda há relatos de dificuldades por parte de pequenos empreendedores no acesso a linhas de crédito emergenciais, ofertadas pelos bancos com garantia do governo federal.
A segunda fase do Pronampe, por exemplo, será aberta somente na próxima semana – com até R$ 14 bilhões em crédito para micro e pequenos empreendedores.
Juros bancários
Os juros bancários médios com recursos livres (sem contar habitacional, BNDES e rural) de pessoas físicas e empresas, por sua vez, recuaram de 28,2% ao ano, em junho, para 27,2% ao ano no mês passado. Somente para pessoas físicas, a taxa passou de 41,4% para 39,9% ao ano na mesma comparação.
A queda do juro bancário no mês passado englobou as operações com cheque especial, cuja taxa passou de 113% ao ano em junho para 112,7% ao ano no mês passado. Nesse caso, o BC adotou um teto para os juros.
Porém, no caso das operações com cartão de crédito rotativo, os juros bancários cobrados das pessoas físicas subiram de 302,6% para 312% ao ano de junho para julho deste ano.
O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado por quem não pode pagar o valor total da sua fatura na data do vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Essa é uma das linhas de crédito mais caras do mercado e, segundo analistas, deve ser evitada. A recomendação é de que os clientes bancários paguem todo o valor da fatura mensalmente.
A queda dos juros bancários médios e das operações com pessoas físicas acontece em um momento de recuo da taxa básica de juros da economia. De janeiro a julho deste ano, a Selic foi reduzida pelo BC para 4,5% ao ano (dezembro do ano passado) para 2,25% ao ano. Em agosto, houve nova queda, para 2% ao ano (mínima histórica).
De acordo com o BC, o chamado "spread" bancário (diferença entre quanto bancos pagam pelos recursos e quanto cobram dos clientes) médio passou de 27,9 pontos percentuais, em dezembro do ano passado, para 23 pontos percentuais em julho – uma queda de 4,9 pontos percentuais.
Nas operações com pessoas físicas, houve redução de 40,2 pontos em dezembro de 2019 para 35,2 pontos em julho deste ano – um recuo de cinco pontos percentuais.
Com isso, mesmo com o repasse da queda do juro básico da economia na parcial deste ano, o "spread" bancário ainda segue em patamar elevado para padrões internacionais.
O "spread" é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.
A taxa de inadimplência média dos bancos do crédito com recursos livres, por sua vez, passou de 3,7% para 3,5% de junho para julho. No caso das operações com pessoas físicas, a inadimplência passou de 5,2% em junho para 5,1% no mês passado, e nas empresas, caiu de 2% para 1,8% na mesma comparação.
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Bovespa opera em alta nesta sexta-feira
Na quinta-feira, Ibovespa fechou estável, a 100.623 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta sexta-feira (28), de olho na cena local, onde os agentes avaliam a aprovação de transferência imediata ao Tesouro Nacional do resultado cambial do Banco Central. Às 10h04, o Ibovespa tinha alta de 0,24%, a 100.893 pontos. Veja mais cotações. Na quinta-feira, o Ibovespa encerrou estável, a 100.623 pontos. Na parcial do mês, passou a acumular queda de 2,22% na parcial do mês. No ano, o Ibovespa tem baixa de 12,99%. Cenário local O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou na quinta-feira o Banco Central a repassar R$ 325 bilhões para o Tesouro Nacional. O dinheiro deverá ser usado no pagamento da Dívida Pública Mobiliária Interna, isto é, o endividamento do governo feito em reais. Em nota, o conselho informou que o valor a ser repassado poderá ser ampliado "caso haja necessidade". Além disso, a equipe econômica do governo chegou ao valor pedido pelo presidente Jair Bolsonaro para a prorrogação do Auxílio Emergencial até o fim do ano: R$ 300. Com isso, o anúncio do programa Renda Brasil ficará para um segundo momento, já que a equipe econômica deve apresentar novos cálculos para que o presidente tome a decisão. Isso ocorre após divergências entre Bolsonaro e a equipe do ministro Paulo Guedes, em meio a preocupações sobre a agenda fiscal do país. Os agentes do mercado têm avaliado que as divergências dificultam o cumprimento de uma agenda fiscal no sentido de austeridade, o que ameaça manter a dívida pública em trajetória de alta, deteriorando a percepção sobre as contas públicas do país e reduzindo a confiança dos investidores. Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia
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