‘Pets – A vida secreta dos bichos 2’ lidera bilheteria nacional em cinemas drive-in
Lançamento brasileiro 'Volume morto' entrou no top 10 de quinta (20) a domingo (23). Setor movimentou R$ 89,5 mil no período, com pequena recuperação em relação à semana anterior. Cena de 'Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2' Reprodução "Pets – A vida secreta dos bichos 2" liderou a bilheteria nacional no período de quinta (20) a domingo (23), segundo dados da ComScore. O filme arrecadou R$ 19,2 mil e foi assistido por mais de 900 pessoas. Filmes nacionais voltam a estrear em cinemas Como é feita a programação dos cines drive-in Como as sessões e salas vão se adaptar para a reabertura "Aladdin" e "Interestelar" completaram o top 3 de bilheteria do período. Dentre a lista de mais vistos, há um filme inédito nos cinemas: o brasileiro "Volume morto". Após a Ancine liberar os drive-ins como primeira janela de exibição para longas brasileiros, as distribuidoras voltaram a lançar produções nacionais. O setor movimentou R$ 89,5 mil com os 10 filmes mais vistos e teve pouco mais de 3 mil espectadores. O faturamento e o número de espectadores está bem abaixo do registrado em julho, que passava de R$ 110 mil, mas apresenta uma pequena recuperação em relação à semana anterior. 'Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2' estreia nos cinemas A ComScore não informou quantas salas e quantos cinemas drive-in enviaram os dados do levantamento. Pelo Brasil, a maioria dos cinemas segue fechada por conta da pandemia do novo coronavírus. Veja o ranking da bilheteria no país: 'Pets – A vida secreta dos bichos 2' – R$ 19,2 mil 'Aladdin' – R$ 12,9 mil 'Interestelar' – R$ 12,6 mil 'Volume Morto' – R4 9 mil 'Bloodshot' – R$ 6,9 mil 'Como Treinar o seu Dragão' – R$ 6,9 mil 'Sonic – O filme' – R$ 6,6 mil 'Cantando na Chuva' – R$ 5,9 mil 'Liga Da Justiça' – R$ 5 mil 'Velozes e Furiosos 8' – R$ 4,1 mil
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Tom Zé recai no samba ao participar de álbum solo de Madu Madureira
Madu Madureira canta 'Vai (Menina amanhã de manhã)' com Tom Zé (à direita) Sillas H / Divulgação ♪ Produtor e líder da banda Machete Bomb, Madu Madureira vem pavimentando carreira solo como cantor e compositor. Dharma – disco lançado pelo artista na sexta-feira, 21 de agosto – é o segundo álbum solo de Madureira, catarinense que reside desde a adolescência na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Sucessor do álbum Madu (2018), Dharma é disco que apresenta 12 faixas gravadas com produção musical e arranjos de Guilherme Gê. Tom Zé marca dupla presença no álbum. Além de ser parceiro de Elton Medeiros (1939 – 2019) no samba de breque Tô (1976), regravado por Madureira em dueto com Paulinho Moska, o artista baiano é autor – em parceria com Perna Fróes – e convidado da regravação de Vai (Menina amanhã de manhã), música lançada por Tom Zé em 1972 e retrabalhada pelo artista quatro anos depois em registro para o álbum Estudando o samba (1976), do qual Madureira pescou Tô. No álbum Dharma, Madu Madureira também revive Deus me proteja (2008), de Chico César, em dueto com o cantor carioca Pedro Miranda. Já Luana Carvalho figura no disco como convidada de Madu Madureira da regravação de A voz que não se cala (Rogê e Stephane San Juan, 2018).
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Festival de Berlim é marcado em formato físico para fevereiro de 2021
Berlinale vai acontecer de 11 a 21 de fevereiro e seguirá as diretrizes de saúde vigentes para que a maior segurança possível seja garantida a todos os convidados, diz produção. Festival Berlinale em fevereiro de 2020 Britta Pedersen/dpa via AP O Festival de Cinema de Berlim acontecerá em fevereiro, conforme planejado, apesar da pandemia de Covid-19, disseram os organizadores nesta segunda-feira, à medida que a Alemanha enfrenta um surto de infecções relacionadas a grandes reuniões familiares, à vida noturna e ao retorno de turistas. Conhecido como Berlinale, o festival está sendo planejado para ocorrer em um formato físico, enquanto um modelo híbrido de eventos virtuais e presenciais é destinado ao evento European Film Market (EFM), que ocorrerá simultaneamente, afirmaram os organizadores em um comunicado. O EFM é o centro de negócios da Berlinale e um dos maiores eventos internacionais do mercado cinematográfico do mundo. O festival acontecerá de 11 a 21 de fevereiro e seguirá as diretrizes de saúde vigentes para que a maior segurança possível seja garantida a todos os convidados, afirmaram. “Ajustes na estrutura do festival, na programação dos filmes e no número total de filmes convidados serão definidos pela direção do festival nas próximas semanas”, acrescentaram. O Festival de Cinema de Berlim, um dos maiores eventos do setor na Europa, normalmente atrai 480 mil cineastas, estrelas de cinema e fãs à capital alemã.
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‘As Meninas Super-poderosas’ vai ganhar série com atores
Nova versão do desenho animado vai apresentar super-heroínas aos 20 anos. O desenho 'As Meninas Super-poderosas' voltou a ser produzido em 2016 Cartoon Network/Divulgação O canal CW está produzindo uma versão com atores do desenho animado "As Meninas Super-poderosas". De acordo com o site Deadline e a revista "Variety", a nova série vai apresentar as super-heroínas com 20 e poucos anos. O projeto terá como produtoras-executivas Diablo Cody ("Juno") e Heather Regnier ("Veronica Mars: A Jovem Espiã"). Além da dupla, que assumirão ainda o roteiro, a série vai ser produzida por Greg Berlanti, um dos criadores do "Arrowverse". A nova versão segue uma tendência da CW de atualizar personagens conhecidos com um estilo adolescente. Nela, Florzinho, Docinho e Lindinha estarão ressentidas por terem perdido a infância ao lutarem contra o crime, e deverão decidir se conseguem se reunir novamente. No original criado por Craig McCracken em 1998, as Meninas Super-poderosas eram criadas por acidente e enfrentavam vilões enquanto ainda frequentavam a escola primária. O desenho animado ganhou uma nova versão em 2016.
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Papatinho reúne Anitta e os rappers BIN e Dfideliz no single ‘Tá com o Papato’
Anitta, Dfideliz (à esquerda), Papatinho (ao centro) e BIN estão juntos no single que sai dia 28 de agosto Reprodução / Instagram Papatinho ♪ O DJ e produtor musical carioca Papatinho apresenta na sexta-feira, 28 de agosto, mais um single do ainda inédito primeiro álbum do artista, Workalolic. Música de título autorreferente, Tá com o Papato será arremessada nas plataformas em gravação em que Papatinho agrega Anitta e os rappers cariocas BIN e Dfideliz. Cabe lembrar que, ao lado de L7nnon, BIN e Dfideliz já tinham participado de gravação recente do artista, Berenice (2020), disponibilizada somente em vídeo, em março, dentro da série Papa sessions. Na área dos discos, o último lançamento de Papatinho – nome artístico de Thiago da Cal Alves – foi o single duplo com as músicas 5 estrelas (gravada com Kevin O Chris e will.i.am) e Macetin (gravada com Derek, Matt Fuze e Sodré).
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Músicas para descobrir em casa – ‘Manchas e intrigas’ (Kiko Zambianchi, 1985)
Capa do álbum 'Erasmo Carlos' que trouxe a gravação original de 'Manchas e intrigas' na voz de Erasmo Carlos Paulo Ricardo ♪ MÚSICAS PARA DESCOBRIR EM CASA – Manchas e intrigas (Kiko Zambianchi, 1985) com Erasmo Carlos ♪ Em 1985, ano em que Kiko Zambianchi completou 25 anos, o cantor, compositor e músico paulista teve despertada a atenção do universo pop brasileiro. No embalo do inicial single autoral editado no ano anterior com a composição Rolam as pedras (1984), Zambianchi teve música popularizada na voz de Marina Lima – Eu te amo você (1985), canção então inédita gravada pela artista para o álbum Todas (1985) – e lançou o primeiro álbum, Choque (1985). Inteiramente autoral, o álbum Choque foi alavancado pelo êxito do single promocional Primeiros erros (Chove), música daquele ano de 1985 que o grupo Capital Inicial regravaria 15 anos, com retumbante sucesso nacional, no álbum Acústico MTV (2000) que revitalizou a banda brasiliense. No rolo compressor do mercado, uma grande canção de Kiko Zambianchi, Manchas e intrigas, acabou passando quase despercebida ao ser apresentada por Erasmo Carlos no 16º álbum do cantor carioca, lançado no segundo semestre de 1985. Manchas e intrigas até chegou a tocar nas rádios, mas não a ponto de tornar o álbum Erasmo Carlos (1985) o sucesso comercial esperado pela Philips, gravadora que editou o disco do Tremendão pelo selo Polydor. Zambianchi somente gravaria Manchas e intrigas – após 16 anos – em Disco novo (2001), álbum de repertório majoritariamente inédito com que o cantor tentou retomar a carreira fonográfica no embalo do sucesso de Primeiros erros com o Capital inicial, mas a composição continuou inexplicavelmente esquecida. Coincidentemente, naquele mesmo ano de 2001, Erasmo voltou ao disco com Pra falar de amor, álbum em que apresentou outra canção inédita de Zambianchi, O impossível, esta nunca gravada pelo autor. Na perfeita gravação original feita por Erasmo Carlos para o álbum produzido por João Augusto, Manchas e intrigas foi embalada em arranjo tecnopop típico da década de 1980. Músico do grupo Roupa Nova, o tecladista Cleberson Horsth tocou o piano elétrico Yamaha CP 70 enquanto Jota Moraes pilotou os sintetizadores na gravação da faixa. Contudo, os músicos Marcelo Sussekind (baixo), Rick Ferreira (guitarra) e Serginho Herval (outro músico do Roupa Nova, na bateria) garantiram a vibe pop roqueira de uma das mais bem acabadas faixas de álbum irregular, cujo resultado final descontentou até o próprio Erasmo Carlos. Música que se ajustaria bem à pegada pop do Capital Inicial, Manchas e intrigas é uma das mais inspiradas composições de Kiko Zambianchi, tendo resultado em uma das melhores gravações feitas por Erasmo Carlos ao longo dos anos 1980. Tanto que nem Zambianchi alcançou, na regravação feita em Disco novo, a fluência pop do registro do Tremendão. ♪ Ficha técnica da Música para descobrir em casa 2 : Título: Manchas e intrigas Compositor: Kiko Zambianchi Intérprete original: Erasmo Carlos Álbum da gravação original: Erasmo Carlos Ano da gravação original: 1985 Regravações que merecem menção: a feita por Kiko Zambianchi para o álbum Disco novo (2001). ♪ Eis a letra da música Manchas e intrigas : “Passo água nos olhos na manhã seguinte Nunca estive tão longe de você assim Espere, não vá me deixar sozinho O medo quer se apoderar de mim Vejo manchas e intrigas dentro do nosso astral Alguma coisa invisível que nos faz mal Será o tempo? Será algo que não tenhamos tido? Estamos na luta sem ter abrigo Melhor é deixar chover! Esperar o sol Secar nosso corpo Trocar nossas roupas Ô, ô, ô Que isso limpe nossos pensamentos E os seus olhos ficam em silêncio Pra começarmos a sorrir O sol, pra começarmos a sorrir O sol, pra começarmos a sorrir O sol, pra começarmos a sorrir O sol…”
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Bebel Gilberto lança disco ‘Agora’ e fala que sente a presença dos pais: ‘Eles estão perto’
Cantora perdeu João Gilberto, Miúcha e um grande amigo entre 2018 e 2019. Ao G1, Bebel fala sobre disco com 'clima de 007', Billie Eilish e antigas desavenças familiares. Os últimos anos não foram fáceis para Bebel Gilberto. Primeiro, ela perdeu o grande amigo Mário Vaz de Mello, depois a mãe Miúcha e, seis meses depois, se despediu do pai João Gilberto em julho de 2019. A cantora diz que ainda não processou as perdas e que está "enrolando" para senti-las. Prefere se dedicar aos cuidados e chamegos com a nova companheira Ella, uma shih tzu de quatro meses, e ao trabalho, com o lançamento do disco "Agora" nesta sexta (21). O álbum com 11 faixas é o primeiro de estúdio em seis anos. Envolvida com outros trabalhos e com as vindas ao Brasil para cuidar da família, a cantora não acha que demorou muito tempo entre lançamentos. "Hoje em dia, acho que fazer disco quando a gente está sem compromisso é assim mesmo. A gente vai se encaixando", diz Bebel em entrevista por vídeo ao G1. As músicas foram escritas por Bebel em parceria com o amigo de longa data, músico e produtor Thomas Bartlett, que já trabalhou com Norah Jones, Florence + The Machine e Yoko Ono. A única participação é de Mart'nália na faixa "Na Cara". Os encontros no estúdio de Bartlett, que ficava a duas paradas de metrô da casa da cantora em Nova York renderam 17 músicas, mais até do que o álbum. "O som, os arranjos têm uma atmosfera que já remete uma coisa meio cinema, filme." "A gente tava nesse clima do '007' mesmo e que me permitiu ser um pouco atriz, ser um pouco brincalhona, um pouco ousada", afirma a cantora, citando o filme. "Eu vejo muito esse disco inteiro como várias trilhas sonoras. Sinto que é como se fosse uma viagem e foi isso o que quis criar realmente." Ella é companheira de Bebel Gilberto no Rio; na foto, ela posa ao lado de CDs e edições em vinil do disco 'Agora' Reprodução/Instagram/Bebel Gilberto Ao entrar nesse universo onírico e sussurrado, este último sua marca registrada, Bebel fala de Billie Eilish e do pop ASMR. Ela diz que escuta a jovem cantora todos os dias. "São coisas assim que você fala como é que uma menina tão jovem possa ter tão 'deepness', possa ser tão profunda. É realmente absurdo o som dela, acho um barato", afirma. "Acho engraçado as mães preocupadas achando que ela pode ser uma má influência. Uma coisa meio dark é meio bom também… Vai ficar falando de chiclete, de pirulito para o resto da vida? Ou que brigou com o namorado? Não, dá uma sofrida de verdade" diz ela, rindo. Maturidade e fuga do rótulo Bebel Gilberto lança 'Agora' Divulgação/Heidi Solander Bebel descreve o disco como o mais íntimo e confessional da carreira: "Fui um pouco mais madura, um pouco mais maluca, um pouco mais atriz que mora dentro de mim. Sem ser a fofinha, sem ser a princesinha". MAURO FERREIRA: Bebel Gilberto se enfraquece na rota sem cor da viagem reflexiva de 'Agora' Quando questionada se vê que o álbum segue a linha da bossa nova eletrônica em que é colocada desde o primeiro disco de sucesso internacional "Tanto Tempo" (2000), a cantora desabafa em tom de brincadeira: "Eu fico perguntando para mim mesmo 'Venha cá quando que eu vou ter o PhD dessa história de bossa nova? Eu já virei a Bebel, com som de Bebel, com cara de Bebel, pô". "Será que nos próximos 50 anos da minha vida, se eu chegar lá, eu vou conseguir fugir desse fantasma da bossa nova? Pelo amor de Deus", diz ela, rindo de novo. Ela reconhece a importância do que o pai construiu na música brasileira e vai além: "Papai criou uma estética, um jeito de pensar, um jeito de cantar, tantas coisas maiores que apenas a bossa nova, com todo respeito à bossa nova, que eu fico assim, às vezes, de saco cheio de ficar sendo tão associada a isso." Fim do silêncio João Gilberto e Bebel Gilberto Acervo Pessoal As brigas de família envolvendo questões financeiras e jurídicas em respeito à vida e obra de João Gilberto foram destaque na imprensa nos últimos anos de vida do cantor. Bebel entrou com processo para interditar o pai em 2017 e não costumava comentar o caso com a imprensa. Tudo mudou neste mês, quando ela quebrou o silêncio para dar a sua versão da história. "Foi uma decisão minha mesmo, eu não aguentava mais", afirma. "Hoje em dia acho importante que as pessoas entendam minha posição que era querer cuidar do meu pai". "Eu não estava brigando com ninguém, não tinha fortuna nenhuma, eu não estava querendo ser inventariante, ser representante", continua. "Eu quero que a música do meu pai seja muito ouvida, estudada, espalhada." A advogada Silvia Galdeman foi indicada para cuidar do inventário e Bebel espera que a decisão se mantenha. "Espero que a doutora Silvia continue nessa posição e que todos realizem que isso é o mais importante no momento". 'O que não foi dito' Bebel conseguiu colocar o que sentiu em relação ao processo de 2017 na música "O que não foi dito". É uma carta para o pai em que canta: "Na outra metade da vida / Você soube, fez tudo / Mas nessa metade, vou ter que tentar te ensinar". "Foi feita quando eu ganhei a curatela. Tinha saído umas matérias muito agressivas, muita exposição na imprensa, quando na verdade era um assunto de família que não deveria ser divulgado", ela lembra. Bebel Gilberto postou uma foto com João Gilberto e Miucha no Dia dos Pais de 2020 Reprodução/Instagram/BebelGilberto Depois de quase 30 anos, Bebel deixou os Estados Unidos há dois anos e voltou para o Rio de Janeiro. Hoje mora em um apartamento quarto e sala no mesmo prédio em que sua mãe morava no Leblon. "Moro na esquina na casa do meu pai e ele não tá mais aqui. Penso que pena que só morei aqui agora. Mas eu nunca ia imaginar que estaria nesse apartamento, nesse prédio, foi tudo uma coincidência", explica. Na entrevista, ela se diz uma pessoa muito espiritual e sente a presença dos pais, principalmente quando Ella começa a latir insistentemente olhando para um canto específico da casa. Isso aconteceu no dia anterior da entrevista ao G1. "Eu já estou convencida que são eles. Eles vieram visitar a gente. Eu sempre dou uma rezadinha de noite, sinto que eles estão perto." Bebel Gilberto sobre o pai, João Gilberto: 'O que importa é o que ele deixou'
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Seita sexual que se infiltrou em Hollywood é exposta na série ‘The Vow’
Série documental da HBO detalha como culto atraiu pessoas ambiciosas e vulneráveis, escravizou mulheres e levou à cadeia atriz de 'Smallville' Allison Mack. Allison Mack comparece a evento em Nova York, em 2010 Bryan Bedder/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP Revelar a sujeira por trás de boas aparências é um mérito em documentários. Mas a série "The Vow" conta um esquema tão escabroso que começa pelo lado oposto: explica, com detalhes, a fachada limpa que encobria a seita sexual Nxivm. Como um falso "grupo de autoajuda" baseado na violência existiu durante vinte anos e se infiltrou em Hollywood? O lado podre já é conhecido: a atriz Allison Mack, atriz de 'Smallville', foi presa por recrutar escravas sexuais para o "coach" da seita. Elas tinham o peso controlado, eram chantageadas com fotos eróticas e até marcadas a ferro. Mack se declarou culpada em 2019. O mérito inicial de "The Vow" é mostrar, através dos depoimentos longos de dois ex-integrantes da seita, o seu lado falsamente positivo e sedutor. O primeiro episódio da série é só amor e esperança. A atriz da série "Smallville", Allison Mack, que participou do sistema de "escravo e mestre" do Nxivm Getty Images O diretor Mark Vicente e a atriz Sarah Edmondson foram atraídos para o culto e tinham perfis semelhantes: artistas lutando por destaque na indústria de entretenimento dos EUA. Cheios de ambições e de frustrações, eram alvos perfeitos da seita manipuladora. Os novatos viam vídeos e paletras que os ensinavam a abandonar suas "crenças limitadoras" e, depois, recrutar novos integrantes para subir na hierarquia. Por trás do mistério, a tal seita Nxivm era um misto de autoajuda e esquema de pirâmide. Eles descrevem e o encantamento pelo líder, Keith Raniere, que posava de intelectual e mentor de ricos e famosos. Ao seguir seus mandamentos, se sentiam mais poderosos e seguros. A chave para entender o mecanismo do culto aparece no final do episódio. É quando aparece a mulher de Mark, a australiana Bonnie Piesse. Ela atuou nos filmes da saga "Star Wars" do início dos anos 2000 como a jovem Beru Lars. Bonnie Piesse como Beru Lars em 'Star Wars, Episódio II: Ataque dos Clones (2002)' Divulgação O perfil de Bonnie é o mesmo dos outros dois ex-integrantes: artista ambiciosa, mas frustrada – na época, tentava sem sucesso ser cantora. Aí fica claro como este tipo de seita seduziu Hollywood, um lugar movido a vaidade, cheio de pessoas vulneráveis ao tal "coach". Alison Mack aparece mais tarde, vista como estrela. Mas, apesar de atuar numa série em alta, na pele da melhor amiga do jovem Clark Kent, não era uma atriz consagrada. Seu maior prêmio foi de atirz coadjuvante no Teen Choice Awards de 2001. Perfil não muito diferente dos outros. Após a boa estreia, a série ainda tem oito episódios para entrar nos detalhes sórdidos: como a seita conseguiu criar um ramo que se dizia feminista e estabeleceu ali um humilhante sistema de "escrava e mestre" entre as integrantes. Saiba mais: Escândalo da NXIVM: por que é tão difícil parar uma seita "The Vow" tem direção do egípcio-americano Karim Amer e da libanesa-americana Jehane Noujaim, dupla indicada ao Oscar em 2014 pelo eletrizante documentário político "The Square", sobre os protestos da Primavera Árabe no Egito. Se conseguir destrinchar a parte corrupta tão bem quanto a fachada de autoajuda, "The Vow" tem potencial para ser uma série consagrada – algo que, no fim das contas, nem um integrante da seita conseguiu. Semana Pop #95: Lembre de tragédias que envolveram atores de 'Glee', como Naya Rivera
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Festa do Peão faz live com provas de montaria e shows de Gusttavo Lima e duplas sertanejas
Apresentações no final de semana serão transmitidas do Parque do Peão de Barretos (SP). Felipe Araújo, Rionegro & Solimões, Matogrosso & Mathias e Edson & Hudson também estão no line-up. Gusttavo Lima na Festa do Peão de Barretos em 2019 Érico Andrade/G1/Arquivo A Festa do Peão de Barretos faz uma live no próximo final de semana com shows de sertanejos e provas de montaria. As apresentações pela internet comemoram os 65 anos da festa, que aconteceria em agosto, mas precisou ser adiada por conta do coronavírus. Os shows acontecerão no palco do Parque do Peão de Barretos (SP), que já está sendo montado. Participam da live os cantores Gusttavo Lima e Felipe Araújo, além das duplas Rionegro & Solimões, Matogrosso & Mathias e Edson & Hudson. As provas de montaria vão abrir a festa no sábado (29), com transmissão a partir das 18h no canal do YouTube da Festa do Peão. Às 21h, começam os shows musicais, que serão transmitidos no canal do cantor Gusttavo Lima. No domingo (30), o rodeio continua com as provas de montaria a partir das 17h no canal da Festa do Peão. A estrutura do evento está sendo montada com atenção às medidas de distanciamento e higiene necessárias para o combate à Covid-19, de acordo com a organização. Felipe Araújo na Festa do Peão de Barretos de 2019 Ricardo Nasi/G1/Arquivo Festa adiada A Festa do Peão, que aconteceria entre 20 e 30 de agosto, foi reagendada para acontecer entre 28 de outubro e 2 de novembro. Com a mudança, o rodeio terá duração reduzida de 11 para seis dias. Os ingressos já estão à venda pela internet. Veja a programação. 28 de outubro: Alexandre Pires 29 de outubro: Bruno & Marrone e Matogrosso & Mathias 30 de outubro: Jorge & Mateus, Marília Mendonça e Pedro Sampaio 31 de outubro: Zé Neto & Cristiano, Edson & Hudson, César Menotti & Fabiano e Rionegro & Solimões 1º de novembro: Gusttavo Lima Rionegro & Solimões na Festa do Peão de Barretos Matheus Rigola/G1/Arquivo Veja mais notícias da região no G1 Ribeirão Preto e Franca
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Millie Bobby Brown procura mãe desaparecida em trailer de ‘Enola Holmes’; ASSISTA
Henry Cavill, Helena Bonham-Carter e Sam Claflin também estão no elenco. Filme estreia em 23 de setembro. Trailer de 'Enola Holmes' Millie Bobby Brown é a estrela de "Enola Holmes", filme inspirado na irmã mais nova do famoso detetive Sherlock Holmes. No trailer oficial da produção, divulgado nesta terça (25), a personagem está em busca da mãe desaparecida. A atriz, conhecida por interpretar Eleven (ou Onze, em português) na série "Stranger Things", estrelará uma série de filmes dedicada à personagem. Longa estreia em 23 de setembro na Netflix. Henry Cavill interpreta Sherlock Holmes, Helena Bonham-Carter faz o papel da mãe e Sam Claflin interpreta Mycroft Holmes. A direção é de Harry Bradbeer, vencedor de dois Emmys pela comédia "Fleabag". Millie Bobby Brown estrela filme 'Enola Holmes' Divulgação/Netflix Os filmes serão baseados nos livros escritos por Nancy Springer, que têm Enola Holmes investigando diversos mistérios.O primeiro deles, "O caso do marquês desaparecido", foi lançado originalmente em 2006 e deu início à série que conta mais cinco publicações. Nele, Enola ainda tinha 14 anos quando sua mãe desaparece. 20 anos mais jovem que Sherlock, ela foge quando descobre que seus irmãos mais velhos planejam mandá-la para um internato.
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