5 empresas selecionam para 500 vagas de emprego
Entre áreas com vagas estão marketing, financeiro, desenvolvimento de negócios e tecnologia. Jovens são os que mais perderam emprego durante a pandemia
As empresas Take, Hotmart, Méliuz, Grupo GR e Ypê selecionam para cerca de 500 vagas de emprego e estágio. Veja abaixo os detalhes dos processos seletivos:
Veja mais vagas de emprego no país
Take
A Take, empresa de soluções conversacionais e chatbots, está com mais 50 vagas abertas para São Paulo e Belo Horizonte, além de opções de trabalho remoto. Para conferir todas as vagas, acesse https://take1.recruitee.com/
Hotmart
A Hotmart, especializada em educação online, abriu 144 vagas para diversas áreas, como marketing, financeiro, desenvolvimento de negócios e tecnologia. As oportunidades são para as cidades de Belo Horizonte, São Paulo, Bogotá (Colômbia), Cidade do México (México) e Amsterdam (Holanda). Para conferir todas as vagas e se candidatar é só acessar: https://www.hotmart.com/jobs/pt/vagas
Méliuz
O Méliuz, empresa que devolve ao consumidor, em dinheiro, parte do valor das compras, está com 15 vagas disponíveis para áreas como Administrativo/Financeiro, Estratégia, Produto e Engenharia, nas cidades de Belo Horizonte e Manaus. Todas as informações das vagas e candidaturas estão disponíveis no site do Méliuz.
Grupo GR
O Grupo GR abriu 263 vagas para o cargo de vigilante na Grande São Paulo. Os pré-requisitos são ensino médio completo, formação de vigilante e reciclagem em dia. Os interessados devem se candidatar online por meio do site https://grupogr.pandape.com.br/ — a candidatura à vaga é somente online. As entrevistas serão por meio de ferramentas virtuais.
Ypê
A Ypê, empresa de produtos de limpeza e higiene, abriu as inscrições para o seu Programa de Estágio 2021. Podem se candidatar estudantes de 19 a 25 anos no penúltimo ou último ano da graduação em 2021. As inscrições podem ser feitas por meio do site www.estagioype.com.br até 30/09/2020. As vagas são para as unidades de Amparo (SP), Salto (SP), Anápolis (GO), Goiânia (GO), Simões Filho (BA) e São Paulo (SP). O trabalho começa no início de 2021.
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Em dez anos, brasileiro reduz consumo de arroz e feijão e aumenta o de adoçante e açaí, aponta IBGE
Levantamento realizado entre 2017 e 2018 mostra piora na qualidade da alimentação no Brasil, com queda na frequência de ingestão de frutas e a alta na de alimentos ultra processados, como pizzas. Adoçante foi o item com maior aumento. Itens básicos da culinária brasileira, arroz e feijão tiveram queda no consumo diários entre os domicílios do país Reprodução/Jornal Nacional A alimentação do brasileiro perdeu qualidade nutricional – embora mantenha o básico arroz, feijão e carne – uma vez que houve alta no consumo de produtos industrializados. É o que sugerem os dados divulgados nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o consumo alimentar no Brasil. Em uma década, caiu o consumo de produtos in natura ou minimamente processados, como frutas e vegetais, enquanto aumentou a frequência de ingestão de alimentos processados e ultra processados, como pizzas, salgadinhos e adoçante. Entre os dados da pesquisa, destacam-se: o consumo calórico diário se manteve estável entre os brasileiros 53,4% das calorias ingeridas eram de alimentos in natura ou minimamente processados caiu a frequência de consumo de arroz, feijão, pão de sal, carne bovina e ovos aumentou a frequência de consumo de aves, pizzas, salgadinhos, açaí e salada crua o brasileiro substituiu a batata-inglesa pela batata-doce diminuiu a ingestão diária de gorduras saturadas, fibras e proteínas consumo de carboidratos se manteve estável 53,8% dos brasileiros ingerem sódio acima do limite recomendável adição de açúcar em alimentos prontos se mantém elevada aumentou a proporção de pessoas que não adoçam bebidas caiu o consumo de cerveja; homens bebem três vezes mais que as mulheres O levantamento foi realizado entre 2017 e 2018 por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Foram realizadas entrevistas em 57,9 mil domicílios, sendo que 20,1 mil pessoas foram selecionadas para responder ao bloco de consumo alimentar em duas entrevistas. De acordo com o IBGE, quem respondeu a essa parte do questionário precisou registrar todos os alimentos consumidos, com suas respectivas quantidades, durante 24 horas. No geral, além de identificar a queda no consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, o IBGE apontou o brasileiro manteve o hábito de adicionar açúcar em bebidas e alimentos e colocar sal em preparações prontas. “Nossa alimentação ainda é baseada no feijão, arroz e carne, e isso é positivo, mas temos que melhorar o consumo de frutas e legumes e diminuir o açúcar e o sódio em excesso", apontou o gerente da pesquisa, André Martins. Considerando a ingestão calórica diária, variou pouco a quantidade de calorias ingeridas pelos brasileiros quando comparado com a pesquisa anterior, realizada dez anos antes, entre 2008 e 2009 – em torno de 1,9 mil kcal por dia. Entre os grupos etários, no entanto, aumentou a quantidade de calorias ingeridas pelas pessoas com idade entre 19 e 59 anos – passou de 1969 kcal em 2009 para 2022 em 2018. Do total de calorias consumidas por dia, entre 2017 e 2018, 53,4% eram provenientes de alimentos in natura ou minimamente processados, 15,6% de ingredientes culinários processados, 11,3% de alimentos processados e 19,7% de alimentos ultraprocessados. Na pesquisa anterior, entre 2008 e 2009, o IBGE não levantou estes dados, o que não permite comparar se houve mudança na origem calórica dos alimentos consumidos. O IBGE destacou, porém, que “os indivíduos que relataram o consumo de sucos, pizza e sanduíches, doces, biscoito doce, frios e embutidos e bebidas com adição de açúcar [processados e ultraprocessados] apresentaram médias de ingestão de energia de 10% ou mais acima da média populacional. Por outro lado, a ingestão média de energia dos indivíduos que consumiram arroz integral e biscoito salgado foi menor que a média populacional”. Todavia, ao se observar a frequência de consumo diário dos alimentos, o IBGE identificou que, no geral, o brasileiro reduziu o consumo de item básicos da culinária do país, como o arroz e feijão, assim como o de frutas e demais vegetais, enquanto aumentou a frequência de ingestão de alimentos processados e ultraprocessados, como sanduíches, salgadinhos e pizzas. Mudanças à mesa De acordo com a pesquisa, entre 2017 e 2018, em 75,3% dos domicílios houve consumo diário de arroz, enquanto o feijão esteve presente na mesa de 59,9% dos lares. Dez anos antes, estes percentuais eram de, respectivamente, 84,1% e 73% – uma queda de 10 pontos percentuais (p.p.) do consumo diário de arroz e de 18 p.p. de feijão. No mesmo período, caiu em 12 p.p. o consumo diário de ovos, em 21 p.p. de pão de sal (pão francês), em 22 p.p. de carne bovina, em 38 p.p. de tomate (comum ‘vilão da inflação’ do país) e em 50 p.p. de leite integral. Dentre as frutas, caiu em 24 p.p. a ingestão de melancia, 30 p.p. de abacaxi e 40 p.p. de laranja. Cai o consumo de cerveja no Brasil; homens bebem três vezes mais que as mulheres, diz IBGE Em contrapartida, nestes dez anos aumentou em 11 p.p. o consumo diário de aves, 21 p.p. de pizzas, 33 p.p. de outras carnes, 35 p.p. de salada crua, 38 p.p. de salgadinhos tipo chips, 58 p.p. de sanduíches, 52 p.p. de feijão de corda ou verde, 68 p.p. de carne suína e 86 p.p. de açaí. O item que teve o maior aumento na frequência diária de consumo foi o adoçante, cuja presença na mesa brasileira teve alta de 9,1 mil p.p. em dez anos – passou de 0,1% dos domicílios para 9,2% entre 2009 e 2018. Pesquisa mostra mudanças nos hábitos de consumo alimentar dos brasileiros Guilherme Pinheiro/Editoria de Arte G1 Batata por batata Ainda observando a frequência diária de consumo, foi possível notar que o brasileiro parece ter substituído a batata-inglesa pela batata-doce. A primeira teve queda de 31 p.p. entre os domicílios do país, enquanto a segunda teve alta de 109 p.p.. Outro tubérculo também considerado, ao contrário da batata-inglesa, de baixo índice glicêmico, que teve alta no consumo foi a mandioca, que passou de 2,8% dos domicílios para 3,6% – uma alta de 29 p.p.. Também aumentou em 20 p.p. o consumo de oleaginosas, como as castanhas, e de 21 p.p. de óleos e gorduras diversas. Menos gordura e menos fibra A pesquisa mostrou, também, que houve queda no consumo diário de gorduras saturadas, que passou da média de 20,7 gramas por dia em 2009 para 19,7g em 2018 – queda de 1g no período. De acordo com a médica e consultora da pesquisa, Rosely Sichieri, essa redução é positiva e pode ser atribuída à redução no consumo de carne bovina apresentada no Brasil entre 2008 e 2018. O conteúdo em fibra na dieta também caiu na década, passando de 27,9 g por dia para 24,2 g, o que representa uma redução de 3,7 g. Para a consultora, essa queda indica deterioração da qualidade da alimentação e corresponde à queda no consumo de feijão. “O feijão um dos alimentos da dieta brasileira que proporciona grande parte das fibras alimentares”, explicou a médica Rosely Sichieri. O consumo de proteínas também teve relativa queda, passando de 87,9 g para 86,4 g por dia – uma redução de 1,5 g. Já o consumo de carboidratos se manteve estável em, aproximadamente, 254 g por dia. Adição de açúcar e sal O IBGE enfatizou que se manteve entre os brasileiros “a alta frequência de consumo de açúcar e sal”. Para adoçar bebidas e comidas, 85,4% da população afirmou colocar açúcar, abaixo do registrado dez anos antes, quando esse percentual chegou a 90,8%. No mesmo período, porém, aumentou de 1,6% para 6,1% o percentual da população que afirma não adicionar nem açúcar nem adoçante nos alimentos. Já o sal era adicionado em comidas prontas por 13,5% da população e, com isso, o sódio foi ingerido acima do limite por 53,5% dos brasileiros, índice mais elevado em homens adultos (74,2%) e menor em mulheres idosas (25,8%). “A pesquisa mostra que o brasileiro continua com níveis de consumo de sódio acima do limite tolerável, levando em considerações as recomendações médicas. É um ponto que temos que prestar atenção”, apontou o gerente da pesquisa, André Martins.
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Bolsonaro sanciona lei que cria linha de crédito para profissionais liberais
Linha de crédito com valor máximo de R$ 100 mil pode ser contratada no âmbito do Pronampe, com juros de até 7% ao ano e prazo de pagamento de até 36 meses. O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta sexta-feira (21), com vetos, o projeto de lei que cria linha de crédito para profissionais liberais, que atuam como pessoa física, no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
A lei prevê que o limite do crédito terá o valor máximo de R$ 100 mil, e que a taxa de juros será de até 7% ao ano, com prazo de pagamento de até 36 meses – sendo oito de carência (com cobrança de juros).
Profissionais liberais são pessoas físicas que exercem, por conta própria, atividade econômica com fins lucrativos, tanto de nível técnico quanto de nível superior. A categoria é diferente dos autônomos, que podem atuar mesmo sem qualificação específica.
Segundo o governo, a linha de crédito foi criada em decorrência da crise econômica gerada pela atual pandemia. A medida considera como especialmente vulneráveis os profissionais liberais, que não têm salários fixos e que, com a paralisação da economia e incapazes de exercer suas atividades, encontram-se desamparados sem uma fonte de receitas.
"Os profissionais liberais ainda não haviam sido agraciados por linhas de crédito ofertados pelos bancos oficiais e também não se encaixaram nos benefícios oferecidos em medidas anteriores. Por este motivo, A sanção presidencial traz alívio imediato ao setor", informou a Secretaria Geral da Presidência da República.
O governo informa, pela internet, detalhes sobre como os recursos podem ser contratados e as instituições financeiras habilitadas a operar a linha de crédito do Pronampe.
De acordo com a Secretaria Geral da Presidência, os vetos do presidente Jair Bolsonaro "se referem essencialmente a dispositivos que já constam em projetos de lei sancionados ontem, e que estavam em conflito ou que repetiam normas já sancionadas".
O que diz a lei
O empréstimo, de até R$ 100 mil, tem uma taxa de juros anual máxima é igual à Taxa Selic (atualmente em 2% ao ano), acrescida de 5% ao ano. A taxa total, portanto, é de até 7% ao ano.
Prazo de 36 meses para pagamento com oito meses de carência. As empresas poderão começar a pagar o empréstimo oito meses depois da formalização da operação, com a cobrança de juros, de acordo com a Secretaria Geral da Presidência da República.
Os que aderirem ao programa podem usar os recursos obtidos para investimentos, pagar salário dos funcionários ou para o capital de giro, com despesas como água, luz, aluguel, reposição de estoque, entre outras. É proibido o uso do dinheiro para distribuição de lucros e dividendos entre os sócios do negócio.
A linha de crédito corresponderá a até 30% da receita bruta anual do profissional liberado, calculada com base no exercício de 2019. Caso a empresa que tenha menos de um ano de funcionamento, o limite do empréstimo corresponderá a até 50% do seu capital social ou a até 30% de 12 doze vezes a média da sua receita bruta mensal apurada no período, desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso.
Bolsonaro sanciona nova linha de crédito para pequenos negócios com vetos
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Bovespa opera em queda acompanhando exterior
Na quinta-feira, índice subiu 0,61%, a 101.467 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (21), mesmo após o Congresso confirmar a manutenção do veto presidencial ao reajuste dos servidores públicos, com um tom de cautela vindo do exterior pesando no lado negativo. Às 12h19, o Ibovespa recuava 0,56%, a 100.892 pontos. Veja mais cotações. Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,61%, 101.467 pontos. Com o resultado, passou a acumular queda de 1,40% na parcial do mês. No ano, o Ibovespa tem baixa de 12,26%. Paulo Guedes fala da importância do respeito ao teto de gastos Cenário Um sentimento de cautela internacional pesava mais sobre o Ibovespa nesta sexta-feira, com pesquisas da zona do euro mostrando que a recuperação econômica fraquejou este mês. A falta de otimismo dos investidores é atribuída a sinais de desaceleração na recuperação empresarial na Europa, indicada nos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) do IHS Markit, e ao recente crescimento no número de casos de covid-19 na região. Na cena doméstica, a Câmara dos Deputados manteve, na noite de quinta, o veto do presidente Jair Bolsonaro à concessão de reajuste a servidores públicos. A decisão, que evita um impacto superior a R$ 120 nas contas públicas, foi tomada depois que o Senado votou no dia anterior pela derrubada da proibição, em uma derrota para o governo. O Ministério da Economia comemorou a votação, afirmando que uma derrubada do veto traria "graves consequências". Na quarta-feira, o ministro Paulo Guedes havia dito que o Senado deu "um péssimo sinal" e classificou a decisão como "um crime contra o país". Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia
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Empresa de telecomunicação chega a Maceió e abre mais de 500 vagas de emprego
Cargos são para áreas administrativa e operacional; 70 vagas são para contratação imediata. Brisanet chega em Maceió e oferta 500 vagas de emprego Assessoria A empresa de telecomunicação e provedora de internet brasileira Brisanet vai se instalar em Maceió com oferta de mais de 500 vagas de emprego, 70 delas para contratação já a partir de setembro. As funções são para áreas administrativa e operacional. Para se candidatar, os interessados devem se cadastrar no site da empresa, na seção ‘Trabalhe Conosco', onde também fica a descrição de cada vaga. A expectativa é de que até o final do ano todas as 500 vagas estejam preenchidas. “Todas as contratações irão passar por treinamento, a maioria em Maceió mesmo. A equipe que vai iniciar o processo de colocação de fibra são colaboradores que virão de outras cidades, mas pretendemos ter toda mão de obra local após a ativação, o que soma mais de 500 vagas até o final do ano de 2020”, explicou José Vasconcelos, gerente de Comunicação e Marketing da Brisanet. Veja quais são as vagas disponíveis: instalador e reparador de telecomunicações; emendador de cabo de fibra óptica; técnico de redes; técnico de telecomunicações; agente de coletas; promotor de vendas; recepcionista; atendente; operador de caixa; auxiliar administrativo; auxiliar de supervisão; analista de Recursos Humanos. A Brisanet Telecom atua como provedora de internet via fibra óptica, TV a cabo, telefonia fixa e móvel. De acordo com a empresa, Maceió será a quarta capital nordestina atendida, que já opera em Fortaleza, João Pessoa e Natal. A expansão para Alagoas se dá pela crescente procura por serviços de qualidade em acesso à internet. Criada no estado de Ceará, seu objetivo é promover inclusão social e tecnológica e, atualmente, já atende em mais de 200 cidades nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, totalizando mais de meio milhão de assinantes, com uma estrutura de rede firmada em seu próprio cinturão digital de fibra óptica. Veja mais notícias da região no G1 Alagoas
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Paralisação realizada por indígenas na BR-163 já afeta setor de grãos, diz Abiove
O recebimento dos insumos importados é outro ponto de atenção, segundo a associação, já que o plantio da próxima safra começa em setembro. Indígenas Kayapós fecham trecho da BR-163 para pedir retomada de fiscalizações em terras indígenas Divulgação /PRF Um grupo de indígenas kayapós protestam no km 302 da BR-163 desde segunda-feira, em Novo Progresso (PA), e essa manifestação já afeta o transporte de grãos na região. A rodovia é uma importante rota de transporte de commodities agrícolas do Centro-Oeste para o Arco Norte, e a sequência de paralisações ocorridas nesta semana tem limitado a chegada da produção aos canais de exportação, em pleno período de escoamento da segunda safra de milho 2019/20. Por enquanto, os estoques do complexo soja e de milho nas imediações do Porto de Miritituba (PA), que recebe os produtos transportados pela BR-163, ainda garantem os volumes de exportações previstos para os próximos dias, disse em nota a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). "Mas a interrupção do tráfego na rodovia está inviabilizando o transporte da produção, já que os transportadores estão se recusando a fazer o serviço em função da ausência de previsão sobre o fim da paralisação", ressaltou a entidade. A Abiove reivindica a atuação do governo federal, por meio da Casa Civil, para identificar uma solução que libere definitivamente a pista. "Caso isso não aconteça, as consequências futuras serão o desabastecimento em Miritituba e as dificuldades relacionadas ao recebimento de insumos importados, como combustíveis e fertilizantes", afirmou a associação. O recebimento dos insumos importados é outro ponto de atenção, de acordo com a Abiove, visto que são fundamentais nos preparativos para o plantio da safra 2020/21, que começa em setembro. Nesta semana, associação já havia alertado que uma paralisação na BR-163 tem potencial para impactar as exportações de cerca de 50 mil toneladas de soja e milho que passam diariamente pela rodovia rumo ao porto de Miritituba. Indígenas Kaiapós mantém interdição na BR-163 pelo terceiro dia Quanto aos insumos, todos os dias, o Porto de Barcarena (PA) recebe 1,5 milhão de litros de combustíveis e 300 toneladas de fertilizantes, que são depois transportados para as áreas produtoras de grãos. Na mesma linha, o diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, vinculado à associação de agricultores de Mato Grosso Aprosoja-MT, Edeon Vaz Ferreira, ressaltou a preocupação do setor agrícola, principalmente, em função do escoamento da safrinha. "Toda paralisação complica o escoamento, a programação das barcaças e dos navios", disse. Os indígenas reivindicam a renovação do Plano Básico Ambiental (PBA), pedem mais atenção para a saúde devido à pandemia de Covid-19 e se posicionam contra a construção da ferrovia Ferrogrão sem que eles sejam ouvidos, uma vez que o projeto prevê a construção dos trilhos perto de suas terras. Segundo a PRF de Sorriso (MT), houve uma reunião nesta quinta-feira com Doto Takaire, um dos líderes do movimento indígena, sobre o andamento das negociações da Fundação Nacional do Índio (Funai) com os kayapós. O protesto acontece apesar de a Justiça Federal ter concedido na última segunda-feira decisão para reitegração de posse do local, a pedido da União, para a liberação da rodovia. Na quarta-feira, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, contra ordem de reintegração de posse, alegando que tem o dever constitucional de proteger direitos indígenas e precisaria ter sido intimado sobre o pedido para ter oportunidade de se manifestar.
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Marinha abre novo concurso para 56 vagas
Os candidatos, de ambos os sexos, devem ter ter idade entre 18 e 24 anos em 1º de janeiro de 2021 e nível técnico. A Marinha abriu novo concurso de admissão ao Curso de Formação para Ingresso no Corpo Auxiliar de Praças da Marinha (CP-CAP) em 2020, com 56 vagas.
Veja o edital no site da Marinha
Os candidatos, de ambos os sexos, devem ter ter idade entre 18 e 24 anos em 1º de janeiro de 2021, altura mínima de 1,54m e a máxima de 2m e nível técnico nas seguintes áreas:
Contabilidade: 8 vagas
Eletrônica: 3 vagas
Enfermagem: 5 vagas
Estatística: 5 vagas
Geodésia e Cartografia: 3 vagas
Gráfica: 4 vagas
Marcenaria: 4 vagas
Mecânica: 4 vagas
Metalurgia: 4 vagas
Meteorologia: 4 vagas
Motores: 4 vagas
Processamento de Dados: 4 vagas
Química: 4 vagas
As inscrições devem ser feitas de 9 a 28 de setembro pelo site www.ingressonamarinha.mar.mil.br. A taxa é de R$ 46.
O concurso terá provas escritas objetivas de conhecimentos profissionais, redação, verificação de dados biográficos, inspeção de saúde, teste de aptidão física de ingresso, verificação de documentos, avaliação psicológica e procedimento de heteroidentificação complementar à autodeclaração.
O candidato aprovado fará o curso de formação será no Centro de Instrução Almirante Alexandrino (CIAA) no Rio de Janeiro. O candidato será matriculado como Praça Especial, no grau hierárquico de Grumete, e ao ser aprovado no curso, que terá a duração de até 17 semanas, será nomeado Cabo do CAP.
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Cai o consumo de cerveja no Brasil; homens bebem três vezes mais que as mulheres, diz IBGE
Em média, houve redução de 9 pontos percentuais no consumo diário de cerveja nos domicílios do país. De toda a cerveja consumida, 51% era adquirida e bebida fora de casa. Cerveja é o produto mais consumido fora de casa entre os brasileiros, mas sua ingestão teve queda entre 2009 e 2018 Divulgação Dados divulgados nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) indicam que caiu o consumo de cerveja entre os brasileiros. A pesquisa revela, também, que os homens consomem a bebida três vezes mais que as mulheres. Em 10 anos, brasileiro reduz consumo de arroz e feijão e aumenta o de adoçante e açaí, diz IBGE O levantamento foi realizado entre 2017 e 2018 por meio da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). Foram realizadas entrevistas em 57,9 mil domicílios, sendo que 20,1 mil pessoas foram selecionadas para responder ao bloco de consumo alimentar. Entre os principais resultados, a pesquisa mostrou mudanças nos hábitos alimentares no Brasil entre 2009 e 2018. O arroz, feijão e carne se manteve com o principal prato consumido no país. No entanto, caiu a frequência de consumo diário desses alimentos, enquanto aumentou a ingestão de produtos industrializados, indicando perda da qualidade nutricional. De acordo com a pesquisa, entre 2017 e 2018, a cerveja era consumida diariamente em 3% dos domicílios do país. Dez anos antes, entre 2008 e 2009, esse percentual era de 3,3%, o que indica uma queda de 9 pontos percentuais (p.p.) da média de consumo diário da bebida em dez anos. Mais da metade da cerveja consumido pelos brasileiros era comprada e bebida fora de casa (51% do total consumido). Entre os adolescentes, porém, 65,4% do consumo de cerveja ocorria fora do domicílio. O IBGE destacou que "alto percentual de quantidade consumida fora do domicílio, em relação ao total consumido, também foi observado para as bebidas destiladas (44,1%) e outras bebidas não alcoólicas (40,1%). Considerando a ingestão diária per capita de cerveja, a média de consumo dos homens foi de 54,5 gramas por dia, contra 16,4 g consumidas pelas mulheres. Ou seja, os homens bebem, três vezes mais cerveja que as mulheres no Brasil. Menos refrigerante, refrescos e sucos industrializados A pesquisa mostrou que também caiu no país o consumo de refrigerantes, refrescos e sucos industrializados. A queda no consumo diário de refrigerantes foi de, aproximadamente, 34 pontos percentuais, enquanto o de sucos e refrescos industrializados foi de 42 p.p. Em 2018, os refrigerantes foram consumidos diariamente em cerca de 16,6% dos domicílios do país. Dez anos antes, esse percentual chegava a 25,2%. Já o de sucos e refrescos caiu de 7,9% para 4,6% dos domicílios no mesmo período. Pesquisa mostra mudanças nos hábitos de consumo alimentar dos brasileiros Guilherme Pinheiro/Editoria de Arte G1
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Atividade empresarial dos EUA sobe a níveis do início de 2019, mostra PMI
Retomada dos setores de manufatura e serviços acontece mesmo em meio à alta persistente de casos de Covid-19 em todo país. Rua vazia em Nova York, nos Estados Unidos, durante pandemia do novo coronavírus John Minchillo/AP Photo A atividade empresarial dos Estados Unidos saltou a seu nível mais alto desde o início de 2019 este mês, com a retomada de pedidos de empresas dos setores de manufatura e serviços nos novos pedidos mesmo em meio à alta persistente de casos de Covid-19 em todo o país, mostrou uma pesquisa com gerentes de compras nesta sexta-feira (21). A empresa de dados IHS Markit disse que o índice PMI Composto preliminar dos EUA subiu para 54,7 este mês, seu maior nível desde fevereiro de 2019, após leitura de 50,3 em julho. Seu índice preliminar para o setor manufatureiro atingiu o nível mais alto desde janeiro de 2019, enquanto o do setor de serviços foi a uma máxima desde março de 2019. Uma leitura acima de 50 indica crescimento na produção do setor privado. Convenção democrata termina e confirma Biden como candidato à presidência dos EUA
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Argentina monitora 10 nuvens de gafanhotos; risco de entrada no Brasil é baixo
Frio intenso no Sul e na Argentina contém avanço dos insetos. Além disso, argentinos emitem alerta contra espécie de gafanhoto que é quase 3 vezes maior dos que estavam perto da fronteira com o Brasil. Gafanhotos voando sobre uma lavoura na Argentina Senasa/Divulgação A Argentina continua monitorando pelo menos 10 nuvens de gafanhotos no país. A boa notícia é que o grupo de insetos mais próximo ao Brasil está controlado e o risco de chegada é baixo. O Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Alimentar (Senasa) considera que, das 10 nuvens, 2 já estão controladas: uma é a da fronteira entre Argentina, Brasil e Uruguai e outra no centro do país. Já 8 nuvens continuam ativas e estão mais para a região central e para o norte da Argentina, perto da fronteira com o Paraguai, que é o local de origem da formação das nuvens de gafanhotos. Essas estão consideravelmente longe do Brasil. Mapa mostra a situação das nuvens ("manga", em espanhol) na Argentina Senasa/Divulgação Nessas áreas, técnicos do Senasa e produtores rurais vão atuando no controle da praga. Na fronteira com o Brasil, como os gafanhotos já são considerados como “controlados”, fica apenas um sinal de alerta para a região (veja o mapa acima). “A nuvem detectada em Corrientes e Entre Rios (fronteira com o Brasil) já está controlada há algumas semanas (…) Continuamos com a vigilância, mas, até agora, nenhuma nova ocorrência foi registrada. Essa área foi rebaixada da categoria de risco vermelho para amarelo, o que significa cautela”, diz um comunicado da Senasa. E, se depender do frio intenso que o Sul do país registra nos últimos dias, a nuvem não deve avançar. Isso porque gafanhotos costumam "adormecer" no frio. A condição ideal para eles se reproduzam e voem ocorre no calor. "O frio também está intenso na Argentina, Paraguai e Uruguai, com temperaturas muito baixas e negativas. Na teoria, o frio diminui a atividade dos gafanhotos", disse a Somar Meteorologia à RBS TV. Outro motivo é que os gafanhotos não costumam resistir muito ao frio, o que pode levar também à morte natural deles. Alerta contra 'gafanhoto gigante' Além do monitoramento das nuvens, a Argentina declarou emergência fitossanitária contra uma espécie de gafanhoto que é quase 3 vezes maior do que os insetos que já estão no país. O alerta é contra a praga Tropidacris collaris Stoll (conhecida como “tucura quebrachera”). Tucura quebrachera: espécie de gafanhoto pode chegar até 13 cm Senasa/Divulgação Para se ter uma ideia, a espécie Schistocerca cancellata, que é a que está espalhada nas diversas nuvens pelo país e que chegou perto da fronteira com o Brasil tem entre 5,5 e 6,5 cm, enquanto a “tucura quebrachera” tem cerca de 13 cm. De acordo com o fiscal agropecuário Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, não existe risco para o Brasil no momento. "As informações que temos é que estão aparecendo na Argentina, então o Senasa já emitiu o alerta a fim de antecipação. Mas no momento não oferecem nenhum risco para nós", diz Feliceti. O inseto gigante foi visto em 4 províncias e aumento de população em mais 6 distritos do país, causando danos às lavouras de soja, milho, algodão e sorgo, bem como florestas nativas e pastagens. Segundo a Senasa, tucuras são insetos polífagos, que se alimentam de quase todas as plantas, incluindo plantações, pastagens e flora nativa. Por isso, podem afetar diretamente a atividade agropecuária e indiretamente a atividade pecuária. Porém, eles não têm a característica de se reunirem em nuvens, a exemplo da Schistocerca cancellata. O estado de emergência argentino vai 31 de março de 2021 e visa “implementar medidas abrangentes de manejo coordenado para reduzir o impacto da praga”. Repórter do Fantástico mostra árvore repleta de gafanhotos pousados na Argentina * Colaboração de Fabiana Bonugli, do G1 RS
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