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Governo usa tecnologia e apoio de 900 voluntários para garantir o monitoramento da safra

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Visitas a campo foram suspensas desde março por conta da pandemia. Já foram feitos 5 levantamentos mensais sobre a produção sem a presença de técnicos nas lavouras. Governo usa tecnologia e apoio de 900 voluntários para garantir o monitoramento da safra
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou mais um levantamento da safra de grãos que está terminando, e a expectativa é de que os agricultores brasileiros devam colher mais de 253 milhões de toneladas, 4,8% a mais que no último ciclo.
Para chegar a esses números, a Conab conta com 900 informantes espalhados pelo país. Um deles é Cláudio Malinski, agricultor e diretor de uma cooperativa agropecuária do Distrito Federal.
“Eu acompanho direto, do plantio à colheita, todas as lavouras e, em função disso, tenho bastante contato com os produtores. Passo as informações para a Conab, já que tenho uma ideia de como vai ser o comportamento de safra”, explica Cláudio, que não ganha nada por isso, ele é voluntário.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
O trabalho consiste na análise da lavoura, tanto visual quanto em números. A ideia é obter o dado de produtividade mais próximo da realidade. “Essa estimativa que nós fazemos, normalmente, dá uns 90% de acerto”, conta.
Além dos 900 voluntários, a Conab conta com 70 técnicos em todo o país, que iam a campo em busca de informações. Porém, desde março, com o início da pandemia do novo coronavírus, as visitas estão suspensas e as informações chegam somente por telefone.
Além disso, mais do que nunca, os profissionais contam com a tecnologia para acompanhar o andamento da safra. Um dos principais aliados é um satélite capaz de gerar imagens das principais regiões produtoras do Brasil.
“Essas imagens, cruzando com a condição da cultura e a localização dela, nos dá informações qualitativa com relação à cultura em si”, explica o superintendente de informações da Conab, Cleverton Santana.
Com o apoio dos informantes e da tecnologia, foi possível fazer – até agora – 5 levantamentos mensais sobre a safra de grãos sem precisar visitar as lavouras.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.

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Queimadas no pantanal de MS destroem plantações de ribeirinhos e vegetação nativa

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Incêndio provocado pela seca atingiu 45% de uma unidade de conservação ambiental, na cidade de Ladário. Queimadas no pantanal do MS destroem plantações de ribeirinhos e vegetação nativa
Queimadas no pantanal do Mato Grosso Sul destruíram a vegetação nativa e pequenas plantações de 40 famílias de ribeirinhos, que vivem na Apa Baía Negra, uma unidade de conservação na cidade de Ladário.
Répteis são os mais atingidos em incêndio no Pantanal
"Graças a Deus não aconteceu nada com nenhuma família nossa, porque a gente ficou dia e noite molhando as casinhas para não queimar. O fogo chegou nos centímetros das casas. Foi uma noite de terror, não foi uma noite, foram quatro dias assim consecutivos", diz a ribeirinha Júlia Gonzales.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
As chamas provocadas pela seca e o calor destruíram 45% da Apa. Grandes bancos de areia chegaram a se formar onde deveria ter água, resultado da combinação da falta de chuva e calor intenso. O Pantanal vive, atualmente, a pior seca dos últimos 50 anos.
Apenas as áreas onde ficam as baías foram poupadas pelo fogo.

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Boa safra de café anima produtores do sul de Minas Gerais

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Estado deve colher a segunda maior safra da história, atrás apenas da registrada em 2018. Boa safra de café anima produtores do sul de Minas Gerais
Os produtores de café do sul de Minas Gerais estão animados com a safra, a expectativa é de que a colheita será boa, com qualidade e bons preços.
O estado é o maior produtor do café tipo arábica do país, e deve ser uma safra em torno de 32 milhões de sacas. Se confirmado o resultado, será a segunda maior safra da história, atrás apenas de 2018.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
No Sul de Minas, a saca do café arábica foi vendida na última semana por R$ 580, aumento de 41,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
De janeiro a junho deste ano, o Brasil exportou 19,6 milhões de sacas de café, e, com o dólar mais alto, o retorno tem sido ainda melhor.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.

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Economista fala sobre o bom momento da agropecuária no Brasil

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Para José Roberto Mendonça de Barros, sócio-diretor da MB Associados, safras recordes e preços altos dos grãos e carnes são resultado de aumento de área e de produtividade, além da expansão da demanda. Economista fala sobre bom momento da agropecuária no Brasil
Em entrevista ao Globo Rural, o sócio-diretor da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros, afirma que a agropecuária brasileira vive o seu melhor momento, com safras recordes e preços elevados dos grãos e das carnes.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
Para ele, esse cenário é resultado do aumento de área e de produtividade, e da expansão da demanda. Saiba mais na entrevista completa no vídeo acima.

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Chuvas animam criadores de bezerros e ovelhas do sertão da Bahia

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Produtores estão conseguindo garantir ração para os animais até o fim do ano e, com isso, estão surgindo preços melhores pela carne. Chuvas animam criadores de bezerros e ovelhas do sertão da Bahia
Com a volta das chuvas ao sertão da Bahia depois de anos de seca, aumentaram os rebanhos de cabras e ovelhas, o que trouxe alívio para os criadores da região.
A chuva está garantindo a produção de milho e sorgo em Juazeiro, um dos municípios do sertão baiano. Isso significa ração para o rebanho todo até o fim do ano, quando costuma chover menos.
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Neste cenário, os produtores não têm pressa para vender, o que faz com que o mercado pague mais pelo quilo da carne.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.

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Produtores de leite de MG adotam medidas para conter disseminação do coronavírus entre os trabalhadores do campo

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Uso de máscaras, distanciamento e álcool em gel já virou rotina em muitas regiões do estado. Em Juiz de Fora, por exemplo, o fazendeiro Horácio Dias investe na higienização das casas dos seus funcionários e de todas as instalações da propriedade. Produtores de leite de MG adotam medidas para conter disseminação do coronavírus
Pequenos e grandes produtores de leite de Minas Gerais estão adotando medidas de segurança para evitar a contaminação de Covid-19 entre os trabalhadores do campo.
O fazendeiro Horácio Dias, proprietário de uma fazenda em Juiz de Fora, já investiu, por exemplo, R$ 3 mil em novos procedimentos de higiene e tem, hoje, um gasto mensal de R$ 200 para mantê-los.
Em sua propriedade, ele emprega 32 pessoas e produz cerca de 4 mil litros de leite por dia.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
Uma das mudanças na rotina da fazenda foi com relação ao momento de chegada das mercadorias. "O procedimento é o seguinte: a gente faz uma pré-desinfecção do caminhão com quaternário de amônia, a temperatura do motorista é checada e há uso de máscaras e luvas", diz o gerente da propriedade, Washington Luís Silva.
Além disso, todas as instalações e casas dos funcionários são higienizadas com desinfetante.
Para Horácio, todo esse investimento vale a pena. "Eu até aconselho os fazendeiros, produtores que possam cuidar sempre dos seus funcionários, isso valendo pro Brasil inteiro naturalmente, né? Vamos evitar que essa pandemia possa afetar muitos do meio rural", diz o fazendeiro.
Vizinho do Horário, na região de Juiz de Fora, o campo experimental da Embrapa Gado Leite também adota medidas de proteção, como o uso de máscaras, higienização constante das mãos e distanciamento entre as pessoas.
"A vaca em si ela não transmite o vírus pelo fato de ela ficar doente. Entretanto, se uma pessoa infectada chega perto do animal e entra em contato com o ele, esse vírus pode ficar no pelo do animal e ser transmitido para outro empregado", diz o veterinário da Embrapa, Guilherme.
Pequenos produtores
E não foram só as grandes fazendas que tiveram que se adaptar. A 90 km de Juiz de Fora, na zona rural de Rio Preto, produtores de leite de uma associação estão contando com o apoio da Emater para enfrentar a pandemia.
Além dos cuidados normais, como o uso de máscara e álcool em gel, os pequenos produtores estão sendo incentivados a utilizar novas tecnologias para comercializar leite e queijo.
É o caso da produtora Cristina que, no início da pandemia, teve medo de perder as suas vendas. Mas, ao contrário do que ela imaginava, as vendas de queijo cresceram depois que ela começou a divulgar os seus produtos em uma feira virtual.
Antes da pandemia, ela vendia cerca de cinco queijos na feira da cidade, por semana. Agora, ela chega a vender seis vezes mais.
"Com a internet, eu estou vendendo meus queijos até para o Rio de Janeiro. A gente teve uma visibilidade maior. Por esse lado foi bacana. Acho que depois dessa pandemia isso não vai mudar", diz Cristina
Falta de acesso à internet
Porém, nem todos os produtores da região têm acesso à internet. É o caso da Cecília Sueli e do Mizael. Eles tiram cerca de 80 litros de leite por dias, mas gostariam de fazer melhorias no sítio de 5 hectares.
Apesar de expansão, mais de 70% das propriedades rurais no Brasil não têm acesso à internet
Falta de infraestrutura de acesso à internet é entrave para agricultura digital para 61% dos produtores
Contudo, após a pandemia, ficou mais difícil para eles receberem assistência técnica no campo e, sem o acesso à internet, eles ficam impossibilitados de fazerem isso de forma remota.
"O governo tem que começar a pensar em uma política pública de universalização da internet, não só para o meio urbano, mas, principalmente para o meio rural, com um custo menor, propiciando que todos possam ter esse acesso à informação", diz Antonio Domingues, coordenador regional Emater/MG.

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CPFL Energia abre cerca de 80 vagas de estágio em Campinas e Indaiatuba; veja áreas

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Inscrições para processo seletivo podem ser feitas pela internet a partir desta segunda-feira (17). CPFL abre vagas de estágio em diversas áreas Fernando Pacífico/G1 A empresa CPFL Energia está com cerca de 80 vagas abertas a partir desta segunda-feira (17) para estágios de nível técnico e também para estudantes do ensino superior, em Campinas (SP) e Indaiatuba (SP). As inscrições para o processo seletivo devem ser feitas pela internet, no site da companhia, até 20 de setembro. As oportunidades são destinadas às áreas de ciências humanas e exatas [veja lista de áreas abaixo], e podem ser preenchidas por alunos matriculados no penúltimo ou no último ano de graduação, ou com formação técnica em 2021. Todas as fases da seleção serão online, por conta da pandemia do novo coronavírus, e ocorrem de outubro a novembro. A admissão dos candidatos selecionados será em fevereiro de 2021. "O processo seletivo será totalmente online, composto por uma prova de inglês, seguida por uma ​etapa de vídeo e ​dinâmica de grupo. O candidato ainda participa de um painel de negócios com os gestores, que analisam as competências e a aderência do perfil do estudante à vaga. O processo é finalizado com entrevistas individuais, também realizadas pelos gestores em ambiente digital.", informou a empresa. Pré-requisitos O estudante universitário ou técnico deve ter disponibilidade para a jornada de trabalho de 20, 24 ou 30 horas semanais. As atividades começam de forma remota e podem voltar a ser presenciais, de acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Cursos de ensino técnico: Eletrônica Eletrotécnica Eletroeletrônica Mecatrônica Automação Eletromecânica Telecom Cursos de ensino superior: Administração Análise de sistemas Arquitetura Ciência da computação Comércio exterior Comunicação social Ciências contábeis Direito Economia Engenharias (ambiental, controle e automação, civil, mecatrônica, elétrica, produção, computação, telecom, energia) Estatística Gestão de TI Jornalismo Psicologia Publicidade e propaganda Relações internacionais Relações públicas Formas erradas e corretas de usar máscara de proteção contra o coronavírus Arte/G1 Initial plugin text Veja mais notícias da região no G1 Campinas

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Distribuidora de energia elétrica do Alto Tietê abre inscrições para programa de estágio

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Ao todo são 55 oportunidades para diversas regiões no Brasil. No Alto Tietê, programa oferece três vagas nos municípios de Mogi das Cruzes e Poá. Uma distribuidora de energia elétrica que atende as cidades do Alto Tietê está com inscrições abertas para seu programa de estágio. Ao todo. são 55 oportunidades para diversas regiões no Brasil e três vagas nos municípios de Mogi das Cruzes e Poá.
Em Poá, os candidatos podem concorrer para as vagas de técnico de serviços de distribuição e segurança ou para técnico de serviços de distribuição técnico e comercial. Já em Mogi das Cruzes, a oportunidade é para técnico de serviços de distribuição.
O programa de estágio da EDP destinará 50% das vagas para estudantes negros. As etapas do processo seletivo serão realizadas de forma on-line e incluem inscrição, análise de requisitos, teste on-line, avaliação e entrevista. Os interessados podem se inscrever pelo site instituição até 13 de setembro.
Os candidatos escolhidos ingressarão na empresa em 2021. O programa de estágio tem duração de um ano, podendo ser renovado até o mesmo período. Os benefícios oferecidos são bolsa-auxílio compatível com o mercado, vale-refeição, vale-transporte, horário de trabalho flexível, seguro de vida e assistência médica.
Confira os requisitos para participar
Disponibilidade para estagiar de 20 a 30 horas semanais (a carga horária é relativa à necessidade da área);
Previsão de conclusão da graduação a partir de Dezembro/2021 e estar no mínimo no 2º ano do curso;
Pacote Office intermediário (Word, Excel e Power Point).

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A colônia de férias que forma futuros milionários

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Crianças aprendem a como ganhar e economizar dinheiro – além de ficar rico. A maioria das crianças em um acampamento de futuros milionários é de família de classe média a alta Getty Images via BBC Na sala alugada de uma igreja em um subúrbio de classe alta em Toronto, no Canadá, Hasina Lookman faz um rápido apanhado sobre os vários índices da bolsa de valores. "Me falem sobre o volume (indicador do fluxo de negociações)", ela dispara, depois segue dando uma explicação sobre capitalização de mercado. Os alunos, claramente interessados, parecem ansiosos para opinar sobre o que pode fazer o valor de uma ação flutuar. Mas este não é um curso para adultos ou uma turma de faculdade. É o Camp Millionaire, fundado por Lookman, onde ela dá aula para crianças de 10 a 14 anos. Quando ela apresenta o balanço financeiro da Disney, mostrando, entre outras coisas, uma forte queda no valor de mercado da companhia num passado recente, um dos garotos sussurra: "Aposto que foi quando lançaram Aladdin." Embora a turma tenha diferentes origens étnicas, Lookman diz que a maioria das crianças é de família de classe média a alta. A colônia de férias de uma semana custa C$ 275 (cerca de R$ 1 mil), mas a professora afirma que oferece bolsas a crianças de famílias de baixa renda. E elas geralmente não estão lá porque querem ficar ricas, acrescenta. "A tendência é ter crianças de famílias em que ambos os pais trabalham, então elas já entendem que você precisa trabalhar duro para ter uma vida boa”, explica. "O que elas vêm aprender é: 'Como posso garantir que terei dinheiro suficiente para pagar a universidade e ter uma vida tranquila?'" James Begin, que venceu o desafio da bolsa de valores, perdeu dinheiro antes de ganhar o prêmio principal CAMP MILLIONAIRE Uma nova geração de empreendedores? Quando muitos de nós se lembram das férias escolares, as imagens que costumam vir à cabeça são de horas brincando ao ar livre, jogando bola, nadando ou fazendo aula de teatro. Mas, nos últimos anos, um número cada vez maior de colônias de férias, além de livros e revistas, estão ensinando as crianças a como ganhar e economizar dinheiro – além de ficar rico. Há várias colônias de férias de educação financeira, como o Camp Millionaire, surgindo na América do Norte. Em Denver, nos EUA, há o Junior Money Matters, que ensina teoria do comércio internacional para pré-adolescentes. Em Austin, outra cidade americana, a Moolah U oferece uma colônia de férias em que as crianças criam um negócio, fabricam um produto e vendem por dinheiro de verdade. Já a Kids Biz Academy, em Hong Kong, administra uma colônia de férias em que crianças de 8 a 14 anos aprendem os pormenores básicos da administração de um negócio, do design de produtos ao capital de risco. E a Youngpreneurs, com sede em Calcutá, na Índia, coloca os adolescentes em contato com líderes empresariais da vida real. De volta ao Canadá, o Camp Millionaire ensina orçamento, poupança e tomada de decisão de investimento, além de conceitos financeiros mais complexos – por exemplo, como uma guerra comercial com a China pode afetar os resultados financeiros de um investidor canadense. Colônias de férias como essa levantam vários questionamentos interessantes. Qual é a educação financeira apropriada para uma criança de sete ou 13 anos? Até que ponto ganhar dinheiro se encaixa no espectro de valores que os pais esperam passar para os filhos? Será que esse tipo de colônia de férias simplesmente ajuda a reforçar um status quo classista ou pode ajudar crianças menos favorecidas a ganhar uma certa vantagem? E, no momento em que muitos pais lamentam sobre quão difícil é controlar as informações às quais seus filhos têm acesso, será que a gestão financeira e o sistema financeiro global deveriam estar na categoria “muita informação, muito cedo”? Evangelia Prokou participa de uma performance teatral com outros alunos da colônia de férias CAMP MILLIONAIRE 'Trabalhe duro para uma vida boa' O programa do Camp Millionaire incentiva uma educação financeira diferenciada que muitos adultos não têm, além de abordar tanto formas filantrópicas e socialmente responsáveis de gastar dinheiro. As aulas se concentram mais em como construir seu próprio patrimônio do que em redistribuição de riqueza, mas Lookman encoraja as crianças a fazerem conexões com o que está acontecendo em outros países – por exemplo, em como as mudanças climáticas podem afetar seus investimentos. "Falamos sobre as ondas de calor em Paris, e o que isso significa para as ações que você tem", explica. No chamado desafio da bolsa de valores, Lookman oferece a cada um dos alunos US$ 10 mil para investir. No primeiro dia, quando eles aprendem o básico sobre o mercado de ações – como funciona, moedas, horários de abertura e fechamento – ela diz que as crianças tendem a escolher ações de empresas que são familiares a elas, como Apple e Disney, sem pensar muito. Mas, após estarem familiarizados com dividendos e outras informações relevantes, elas começam a examinar as empresas com base em uma gama muito maior de variáveis. "Você vê as crianças evoluírem bastante em cinco dias", diz Lookman. Mas há aqueles que já começam com alguma vantagem. Alexandra Reeves, de 10 anos, diz que costumava ouvir podcasts de economia e já tinha vasculhado o site da Barron's (publicação financeira americana) em busca de uma ação de tecnologia a um preço acessível, antes mesmo do início da colônia de férias. Ela está interessada em como o Camp Millionaire pode ajudá-la a economizar dinheiro suficiente para pagar sua futura universidade. James Begin, 13 anos, perdeu dinheiro no desafio da bolsa de valores no primeiro dia investindo na Blockchain (empresa de criptomoeda), mas depois ganhou US$ 1 mil virtuais da noite para o dia investindo na Golden Star Resources, empresa canadense com minas em Gana. Begin diz que aprendeu como os bancos ganham dinheiro, mas ainda está confuso com a forma como os tuítes do presidente americano, Donald Trump, podem movimentar o mercado de ações. "É muito louco que uma pessoa possa afetar trilhões de dólares", diz ele. Após uma manhã discutindo a guerra comercial China x EUA, os alunos saíram para pegar um pouco de sol e tingir camisetas CAMP MILLIONAIRE A importância da gestão financeira É tentador interpretar essa tendência como um sinal da crescente ansiedade da classe média em relação ao seu futuro financeiro. "As dívidas de cartão de crédito e os empréstimos estudantis são enormes, e a maioria dos adultos não tem economias suficientes para se aposentar", afirma Liz Frazier, planejadora financeira e autora do livro "Beyond Piggy Banks and Lemonade Stands: How to Teach Young Kids About Finance", voltado para a educação financeira de crianças. “Muito disso é decorrente da falta de educação financeira. Acho que se tornou cada vez mais evidente que esse é um conhecimento que você precisa ter para a vida.” Alguns defensores desta teoria estão pressionando as escolas a incluir a educação financeira como parte essencial do currículo ou incorporá-la às aulas de matemática. Mas tiveram sucesso limitado até agora. E o fato é que esta lacuna de conhecimento pode ter sérias consequências. Um estudo recente da Universidade de Illinois, nos EUA, mostrou que quase um terço dos mais de 3 mil jovens adultos entrevistados tinham uma vida "financeiramente precária", em parte por causa dos escassos conhecimentos de gestão financeira. Benjamin Hui, gerente de produtos de software da IBM, vê a colônia de férias como uma grande oportunidade de preencher essa lacuna no ensino. A filha dele, Kiera, de 14 anos, participou do Camp Millionaire ano passado e hoje ajuda como monitora do curso. "Eles realmente não ensinam educação financeira e acumulação de riqueza (nas escolas)", diz ele. "E as crianças precisam ser capazes de fazer escolhas e entender os riscos e recompensas.” Hui gosta sobretudo da ideia do desafio da bolsa de valores, em que as crianças geralmente perdem grandes somas de dinheiro – algo a que muitos jovens de 10 a 14 anos não estão acostumados. "Isso os expõe à desvantagem do risco." Crianças aprendem como ganhar e economizar dinheiro em colônias de férias GETTY IMAGES via BBC ‘Aprenda agora, com uma rede de segurança’ E não se trata apenas de colônias de férias; há também cada vez mais assessorias financeiras para crianças e adolescentes. A nova geração de especuladores pode ter, por exemplo, um cofrinho de criptomoedas na startup Pigzbe. A revista Teen Boss traz reportagens na linha "Como construir sua marca sendo você". Frazier destaca que as crianças estão aprendendo sobre dinheiro, conscientemente ou não. "Os pais precisam tornar isso intencional, prestando atenção nas conversas que têm com os filhos", diz ela. As colônias de férias de educação financeira são uma maneira de tornar essas conversas intencionais e evitar dar conselhos ou ensinar com base na bagagem pessoal. "Você só quer que eles entendam o dinheiro como uma ferramenta", explica Frazier. “Isso não é bom ou ruim, é neutro. Eles precisam aprender a ideia de que os desejos vêm depois das necessidades, por que o dinheiro é importante e como ganhamos dinheiro." Embora os alunos do Camp Millionaire claramente dominem o significado de juros compostos, eles ainda são crianças. No intervalo, logo após uma conversa sobre a renegociação do Acordo de Livre Comércio da América do Norte, vários deles começaram a bater uns nos outros com uma grande bola de borracha. No fim da tarde, eles se juntaram no pátio para tingir camisetas. Na maioria das vezes, seus pensamentos sobre dinheiro são relativamente de curto prazo. Muitos gostam da ideia de apostar em ações, de poder ajudar a pagar pela universidade ou quem sabe comprar um carro um dia, mas eles não parecem ter grandes aspirações de poder ou ganância. "Todo mundo precisa de dinheiro para conseguir qualquer coisa na vida, independentemente de estar falido ou fazer parte do 1% (mais rico), e faz mais sentido aprender agora enquanto você ainda tem seus pais como uma rede de segurança", diz Abtin Abbaspour, de 16 anos, monitor do Camp Millionaire. Ele está aprendendo a dirigir e conta que costumava sonhar em comprar um carro de luxo. "Mas agora, quando penso no dinheiro que sai do meu bolso, vou me contentar com um carro mais modesto."

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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 17 de agosto; inscrições são pela web

segunda-feira, 17 agosto 2020 por Administrador

Entre as oportunidades, há funções de topógrafo, mestre de obras, motorista de caminhão, pedreiro, vigia, entre outros. Uma das vagas ofertadas é para a função de motorista de caminhão Divulgação/Sest Senat O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego em Macapá para esta segunda-feira (17). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet, no e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para segunda-feira: assistente financeiro almoxarife açougueiro auxiliar de cozinha carpinteiro desenhista técnico de topografia (topógrafo) pintor de obras salgadeiro eletricista de instalações de veículos automotores empregado doméstico nos serviços gerais mecânico florestal mestre doceiro mestre de obras motorista de caminhão operador de rolo compactador pedreiro servente (construção civil) técnico de refrigeração (instalação) torneiro mecânico zelador vigia Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá

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