Cidades da região de Campinas iniciam semana com 244 vagas de emprego abertas; veja lista
Em Americana, 30 vagas são oferecidas para a função de motorista carreteiro (a). Durante a pandemia, unidades atendem pela internet, por telefone ou com horário agendado. Profissionais que buscam emprego com Carteira de Trabalho assinada podem ir aos postos públicos de apoio ao trabalhador. Minne Santos As unidades públicas de atendimento ao trabalhador de Americana (SP), Campinas (SP), Indaiatuba (SP), Itapira (SP) e Jaguariúna (SP) oferecem 244 oportunidades de emprego nesta segunda-feira (17). Em Americana, há 30 vagas para a função de motorista carreteiro (a). As vagas são destinadas a profissionais de todos os gêneros e abrangem diversos níveis de formação. A relação também inclui oportunidades exclusivas para pessoas com deficiências (PCDs). Veja a lista de cargos por município abaixo. Os Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) ressaltam que, por conta da pandemia do novo coronavírus, os horários e locais de atendimento podem mudar e, por isso, devem ser acompanhados nos canais oficiais do órgão ou das respectivas prefeituras. Além disso, as vagas podem ser encerradas ao longo do dia. Americana Há 72 vagas disponíveis por meio do PAT. Para se candidatar, é necessário realizar o cadastro do currículo no site da prefeitura. Assistente comercial – 1 vaga; Assistente de logística – 1 vaga; Auxiliar de contabilidade – 1 vaga; Auxiliar de expedição – 1 vaga; Auxiliar de limpeza – 1 vaga; Auxiliar de marketing – 1 vaga; Auxiliar fiscal – 1 vaga; Balconista de açougue – 1 vaga; Balconista de frios – 1 vaga; Balconista de padaria – 1 vaga; Confeiteiro (a) – 1 vaga; Conferente de mercadoria – 1 vaga; Consultor (a) de vendas de móveis planejados – 1 vaga; Contramestre – 1 vaga; Costureira (o) – 1 vaga; Cozinheiro (a) – 1 vaga; Encarregado (a) de escrita fiscal – 1 vaga; Esmerilador (a)/rebarbador (a) de metal – 1 vaga; Fiscal de caixa – 1 vaga; Fiscal de loja – 1 vaga; Garçom/garçonete – 1 vaga; Gerente – 1 vaga; Laqueador (a)/pintor (a) de móveis – 1 vaga; Mecânico (a) de manutenção de tear circular – 1 vaga; Montador (a) de móveis – 2 vagas; Motorista bitrem – 1 vaga; Motorista carreteiro (a) – 30 vagas; Operador (a) de calandra têxtil – 4 vagas; Passadeira (o)/acabamento – 1 vaga; Pizzaiolo (a) – 1 vaga; Porteiro (a) – 4 vagas; Serviços gerais – 1 vaga; Tecelã (o) – 4 vagas. Mudanças em relação às vagas e ao horário de atendimento podem ser consultadas na página da unidade. Campinas O Centro Público de Apoio ao Trabalhador (CPAT), em Campinas, tem 46 vagas de emprego disponíveis. Por conta da pandemia do coronavírus, os interessados devem agendar o atendimento previamente pelo telefone 156. Ajudante de obras – 10 vagas; Assistente comercial – 5 vagas; Assistente de vendas – 1 vaga; Auxiliar administrativo (a) – 1 vaga (exclusiva para PCDs); Auxiliar de corte – 1 vaga; Auxiliar de escrituração fiscal – 2 vagas; Auxiliar de expedição – 1 vaga; Auxiliar de limpeza – 3 vagas (exclusivas para PCDs); Costureira (o) de máquina industrial – 4 vagas; Estagiário (a) em engenharia elétrica – 1 vaga; Líder de recepção – 1 vaga; Motorista carreteiro (a) – 1 vaga; Motorista de caminhão – 1 vaga; Operador (a) de furadeiras – 1 vaga; Polidor (a) de automóveis – 1 vaga; Porteiro (a) – 1 vaga; Promotor (a) de vendas – 5 vagas; Técnico (a) de refrigeração – 1 vaga; Técnico (a) em manutenção de máquinas – 1 vaga; Torneiro (a) mecânico (a) – 1 vaga; Torneiro (a) repuxador (a) – 1 vaga; Vendedor (a) interno (a) – 1 vaga; Vigia – 1 vaga. Para acompanhar eventuais mudanças, acesse o site da unidade. Indaiatuba Há 78 oportunidades de emprego disponíveis no PAT de Indaiatuba. A unidade ressalta que, mesmo que continue com o atendimento presencial das 7h às 15h30, é preferível que os interessados entrem em contato pelo telefone (19) 3825-6622 enquanto durar a pandemia. Ajudante de eletricista – 1 vaga; Ajudante de obras – 2 vagas; Ajudante de serralheiro – 1 vaga; Analista de PCP – 1 vaga; Analista de recursos humanos – 1 vaga; Apontador (a) de produção – 1 vaga; Auxiliar administrativo (a) – 1 vaga; Auxiliar de cozinha – 2 vagas; Auxiliar de enfermagem – 1 vaga; Auxiliar de estoque – 1 vaga; Auxiliar de limpeza – 4 vagas; Auxiliar de marceneiro – 2 vagas; Auxiliar de mecânico de autos – 1 vaga; Chapista de lanchonete – 1 vaga; Chefe de cozinha – 1 vaga; Chefe de serviços de limpeza – 2 vagas; Corretor (a) de imóveis – 1 vaga; Cozinheiro (a) – 1 vaga; Desenhista projetista de moldes – 1 vaga; Eletricista – 1 vaga; Eletricista de manutenção industrial – 1 vaga; Encanador (a) – 1 vaga; Ferramenteiro (a) – 1 vaga; Ferramenteiro (a) de injeção plastico – 1 vaga; Fresador (a) universal – 1 vaga; Impressor (a) flexográfico (a) – 1 vaga; Instalador (a) de alarmes – 1 vaga; Lavador (a) de carros – 1 vaga; Marceneiro (a) – 2 vagas; Mecânico (a) de auto em geral – 1 vaga; Mecânico (a) de refrigeração – 1 vaga; Mestre de obras – 1 vaga; Montador (a) de mármore – 1 vaga; Montador (a) de móveis de madeira – 1 vaga; Motorista carreteiro (a) – 2 vagas; Motorista de caminhão – 3 vagas; Oficial de serviços gerais na manutenção – 1 vaga; Operador (a) de máquina elevador – 1 vaga; Operador (a) de retroescavadeira – 1 vaga; Operador (a) de torno com comando numérico – 1 vaga; Pedreiro (a) – 2 vagas; Pintor (a) de casas – 2 vagas; Pintor (a) de obras – 1 vaga; Preparador (a) de torno automático – 1 vaga; Projetista de móveis – 1 vaga; Repositor (a) de mercadorias – 1 vaga; Retificador (a) – 1 vaga; Serralheiro (a) – 1 vaga; Serralheiro (a) de alumínio – 1 vaga; Servente de obras – 1 vaga; Servente de pedreiro – 2 vagas; Sinaleiro (a) de campo – 1 vaga; Soldador (a) – 1 vaga; Supervisor (a) de cozinha – 1 vaga; Técnico (a) de enfermagem – 1 vaga; Torneiro (a) mecânico (a) – 1 vaga; Torneiro (a) repuxador (a) – 2 vagas; Vendedor (a) – 5 vagas; Vigilante – 1 vaga. Itapira Itapira oferece 29 vagas de emprego por meio do PAT. Os interessados devem enviar o currículo para postoatendimentoitapira@gmail.com, com o nome da vaga no campo "Assunto", além do número do PIS. O telefone, em caso de dúvidas, é o (19) 3843-4564. Alimentador (a) de linha de produção – 2 vagas; Analista de departamento pessoal – 2 vagas; Analista de estação de tratamento de efluentes – 1 vaga; Analista de logística – 1 vaga; Analista de relacionamento I – 1 vaga (exclusiva para PCD); Auxiliar de pessoal – 1 vaga; Auxiliar operacional de logística – 1 vaga; Balconista – 1 vaga; Estagiário (a) técnico (a) em segurança do trabalho – 1 vaga; Diretor (a) pedagógico (a) – 1 vaga; Eletricista automotivo (a) – 1 vaga; Empregada (o) doméstica (o) – 5 vagas; Estoquista – 1 vaga; Mecânico (a) de auto – 1 vaga; Motorista de caminhão – 1 vaga; Oficial de serviços gerais – 1 vaga; Operador (a) de empilhadeira – 1 vaga; Operador (a) de telemarketing I – 1 vaga (exclusiva para PCD); Operador (a) de torno CNC – 1 vaga; Soldador (a) – 1 vaga; Torneiro (a) mecânico (a) convencional – 1 vaga; Vendedor(a)/atendente de ótica – 1 vaga; Vendedor (a) no comércio varejista – 1 vaga. Jaguariúna O PAT de Jaguariúna oferece 19 vagas de emprego. Os interessados devem encaminhar o currículo para pat.jaguariuna@gmail.com, colocando no campo "Assunto" a oportunidade pretendida. Auxiliar de serviços gerais de cozinha industrial – 1 vaga; Auxiliar de limpeza – 1 vaga; Auxiliar de mecânico de auto – 1 vaga; Balconista para loja de produtos naturais – 1 vaga; Biomédico (a) – 1 vaga; Confeiteira (o) – 1 vaga; Controlador (a) de acesso – 1 vaga; Cozinheiro (a) – 1 vaga; Doméstica (o) – 1 vaga; Motoboy – 1 vaga; Motorista de caminhão – 1 vaga; Motorista de carreta – 1 vaga; Operador (a) de injetora – 1 vaga; Operador (a) de transpaleteira – 1 vaga; Serralheiro (a) – 1 vaga; Técnico (a) agrícola ou agrônomo (a) – 1 vaga; Técnico (a) de enfermagem – 1 vaga; Técnico (a) eletricista ou eletromecânico (a) – 1 vaga; Técnico (a) em farmácia – 1 vaga. Coronavírus: dicas para organizar a vida durante o isolamento Formas erradas e corretas de usar máscara de proteção contra o coronavírus Arte/G1 Initial plugin text Veja mais oportunidades da região no G1 Campinas
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Piracicaba e Santa Bárbara oferecem 195 vagas de emprego e estágio a partir de segunda-feira
Há opções para alfabetizados, trabalhadores com ensino fundamental e médio e cursos específicos. As vagas podem ser encerradas sem aviso prévio. Desenvolve Santa Bárbara fica em shopping na Rua do Ósmio Comunicação/Prefeitura de Santa Bárbara d'Oeste Os centros de Atendimento ao Trabalhador de Piracicaba (SP) e de Santa Bárbara d’Oeste (SP) oferecem, ao todo, 195 vagas de emprego com carteira assinada e estágio nesta segunda-feira (17). Há opções para alfabetizados, trabalhadores com ensino fundamental e médio e cursos específicos. As vagas podem ser encerradas sem aviso prévio. Devido à pandemia de coronavírus, em Piracicaba os interessados nas vagas devem fazer o encaminhamento das entrevistas por e-mail: entrevistacatpiracicaba@gmail.com. É necessário enviar os RG, CPF e demais documentos que comprovem os requisitos das vagas. Já em Santa Bárbara d’Oeste, os candidatos devem ligar no telefone (19) 3499-1015 ou enviar um e-mail para empregos@santabarbara.sp.gov.br com o currículo anexo, informando a vaga desejada. Confira as opções nas duas cidades: Piracicaba Vagas para alfabetizado Faxineiro (a) Vagas para ensino fundamental Açougueiro (a) Ajudante de obras Atendente de restaurante Auxiliar de limpeza Empacotador (a) (PCD) Laboratorista Motorista de carga Operador (a) de máquinas de limpeza Vagas para ensino médio Ajudante de mecânico de máquinas Ajudante de serralheiro Atendente de loja Atendente recepcionista em restaurante Auxiliar de cozinha Auxiliar de reposição Chefe de manutenção Controlador (a) de acesso Encarregado (a) de limpeza Encarregado (a) de loja Encarregado (a) de loja Fiscal de caixa Fiscal de loja Mecânico (a) de automóvel Montador (a) de cilindro hidráulico Operador (a) de caixa Operador (a) de caixa (PCD) Operador (a) de máquina de usina de asfalto Pintor (a) industrial Representante comercial Técnico (a) em manutenção de filtros de água Vagas que exigem cursos Mecânico (a) de máquina industrial: curso de mecânica industrial Estágio Estágio para administração Vagas para graduação Gerente de serviço de limpeza: qualquer graduação Santa Bárbara d'Oeste Vagas para alfabetizado Acabador (a) Auxiliar de expedição Gesseiro (a) Marceneiro (a) Meio oficial marceneiro Motorista truck Padeiro (a) Pedreiro (a) Serralheiro (a) esquadria alumínio Vagas para ensino fundamental Auxiliar de limpeza Cortador (a) Costureira (o) Operador (a) de dobradeira Telhadista Vagas para ensino médio Auxiliar de marketing/Mídia digital Desenhista de arte final Encarregado (a) de loja Motorista Serralheiro (a) Serviços externos Soldador (a) Vagas que exigem cursos Açougueiro (a): curso de corte e manipulação de carnes Auxiliar de produção (PCD): deverá possuir curso técnico em química Operador (a) de pá carregadeira: curso de pá carregadeira Tosador (a): curso e banho e tosa Vagas para graduação Analista de comunicação Veja mais notícias da região no G1 Piracicaba
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Produção agropecuária no Paraná bate recorde ao atingir R$ 97,7 bilhões em 2019, diz governo
Mesmo com problemas climáticos, soja gerou R$ 19,9 bilhões no Valor Bruto Produção (VBP) paranaense, garantindo-se como o produto com maior participação, de cerca de 20%. VBP da soja teve variação negativa de 16%, mas continuou como o principal do estado Divulgação/ Governo do Paraná A produção agropecuária paranaense bateu recorde histórico ao atingir R$ 97,7 bilhões em 2019, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná. O crescimento real, descontando a inflação do período, foi de 3% no comparativo com 2018, informou o governo. Naquele ano, o faturamento foi de R$ 89,7 bilhões. O resultado do Valor Bruto da Produção (VBP) consta no boletim semanal de Deral, publicado na sexta-feira (14). O índice de frequência anual é calculado com base na produção agrícola municipal e nos preços recebidos pelos produtores do estado. O VBP engloba cerca de 350 produtos da agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo vegetal, olericultura, fruticultura, plantas aromáticas, medicinais e ornamentais, pesca, entre outros. A soja gerou faturamento de R$ 19,9 bilhões no VBP paranaense, garantindo-se como o produto com maior participação, fechando em cerca de 20%, ainda que o clima tenha afetado a cultura. Principais produtos agropecuários do Paraná O relatório aponta que as condições climáticas da safra 18/19 não foram favoráveis para algumas das principais lavouras paranaenses, como a da soja e a do trigo. No entanto, tais fatores não foram prejudiciais às safras de milho e feijão. No agregado, o faturamento em termos nominais dessas culturas foi próximo ao valor registrado na safra anterior, informou o Deral. A soja registrou queda de 16% no valor total, enquanto o milho subiu 37%. O VBP da suinocultura aumentou 16% e o da avicultura teve crescimento de 12%. Na avaliação do chefe do Deral, Salatiel Turra, o resultado recorde se deve principalmente aos preços. Para ele, outro fator que contribuiu positivamente foi a diversificação característica da agropecuária paranaense. “O Paraná tem pequenos e médios produtores cada vez mais capacitados para produzir melhor e em maior quantidade", afirmou. As regiões com maior participação no VBP em 2019 foram, respectivamente, oeste (23%), norte (14%), sudoeste (12%) e noroeste (9%), conforme o Deral. Expectativa para 2020 Segundo o secretária de agricultura, Norberto Ortigara, neste os números devem ser ainda mais expressivos, porque o agronegócio, na contramão de outros setores da economia brasileira, está em crescimento. “Nossa expectativa é de que, com a grandeza da safra de grãos e o crescimento consistente no setor da pecuária, os números do VBP poderão superar R$ 110 bilhões”, indicou. Veja mais notícias do estado no G1 Paraná.
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PIB do Japão sofre queda histórica no segundo trimestre
Queda foi de 7,8% na comparação dos meses de abril, maio e junho deste ano com o trimestre anterior. Homem lê jornal em uma rua de Tóquio, no Japão Charly Triballeau / AFP O PIB do Japão caiu 7,8% na comparação do segundo trimestre deste ano (abril, maio e junho) com o trimestre anterior (janeiro, fevereiro e março) devido ao impacto da pandemia da Covid-19. É o pior resultado para o período, considerando os dados disponíveis na série histórica, desde 1980. A contração de 7,8% no segundo trimestre, de acordo com dados preliminares divulgados nesta segunda-feira pelo governo japonês, foi a terceira seguida, após as registradas no primeiro trimestre (-0,6%) e nos últimos três meses de 2019 (-1,9%), que levaram a terceira maior economia do mundo à recessão. Esta é a primeira recessão do Japão desde 2015, definida por uma contração da economia durante dois trimestres consecutivos. A sigla PIB se refere a Produto Interno Bruto e é uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num período de tempo (atividade econômica). O objetivo é medir a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região. Quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo. Japão registra queda histórica do PIB no segundo trimestre Menos afetado que Europa e EUA A economia do arquipélago, que já estava em dificuldades no último trimestre de 2019 pelo aumento do IVA em outubro, foi impactada pela pandemia nos primeiros três meses de 2020. No segundo trimestre, as atividades sofreram com o estado de emergência decretado no país em abril e maio, que provocou um revés para o consumo, que teve contração de 8,6% no período, enquanto os investimentos das empresas caíram 0,2% (bens imóveis) e 1,5% (outros setores). As exportações também caíram 18,5% e as importações 0,5%, enquanto os investimentos públicos registraram contração no primeiro trimestre, mas aumentaram 1,2% entre abril e junho. O Japão, com balanço de quase 54.000 casos e cerca de mil mortes provocadas pela COVID-19, foi menos afetado que a maioria dos países europeus e os Estados Unidos. O impacto do estado de emergência nipônico, que apelou à cooperação voluntária dos cidadãos e empresas, também foi menor que em outros países ricos. A zona do euro registrou contração de 12,1% do PIB no segundo trimestre, afetada sobretudo por quedas expressivas das economias da França, Itália e Espanha, enquanto o PIB dos Estados Unidos desabou 32,9% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, o pior desempenho da economia americana desde o início dos registros em 1947. Apesar do aumento de novos casos diários de infecção desde julho, o governo japonês reluta em recorrer a um novo confinamento, por temer os efeitos negativos na economia. A queda do PIB no segundo trimestre é atribuída em particular ao estado de emergência de abril e maio. Os dados mostram resultados melhores a partir de junho, destacam analistas, que acreditam no início de uma recuperação no período julho-setembro. Para atenuar o impacto econômico da pandemia, o governo japonês anunciou dois planos de recuperação de dimensão histórica, que incluem 100.000 ienes (US$ 939) para cada residente no país. O auxílio tinha como objetivo estimular o consumo durante o verão. Apesar das medidas, Naoya Oshikubo, economista do SuMi Trust, acredita que a recuperação será "modesta" e apenas em 2022 o PIB deve recuperar o nível anterior ao coronavírus. A recuperação também pode ser prejudicada pela enfraquecida demanda por exportações japonesas nos países duramente afetados pela pandemia.
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Auxílio Emergencial: Caixa paga parcela a 4 milhões de nascidos em setembro nesta segunda; veja quem recebe
Saques e transferências para quem receber o crédito nesta quarta serão liberados em 5 de setembro. A Caixa Econômica Federal (CEF) paga nesta segunda-feira (17) uma nova parcela do Auxílio Emergencial para 4 milhões de beneficiários nascidos em setembro. Entre deles, estão 97 mil beneficiários que fazem parte do grupo de novos aprovados (6º lote) ou trabalhadores que receberam a primeira parcela em abril, mas tiveram o benefício suspenso. Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL Criminosos usam aplicativo para aplicar golpe em beneficiários do auxílio emergencial A ajuda de R$ 600 será creditada em conta poupança social digital da Caixa, que poderá ser usada inicialmente para pagamento de contas e compras por meio do cartão virtual. Saques e transferências para quem receber o crédito nesta segunda serão liberados em 5 de setembro. Trabalhadores que fazem parte do Bolsa Família vão receber a quinta e última parcela do benefício a partir de 18 de agosto. VEJA QUEM RECEBE NESTA SEGUNDA-FEIRA: Trabalhadores do Cadastro Único e inscritos via site e app, nascidos em setembro: aprovados no 1º lote recebem a quarta parcela; aprovados no 2º lote recebem a terceira parcela; aprovados no 3º e 4º lotes recebem a segunda; aprovados no 5º e 6º lotes recebem a primeira parcela; aprovados no 1º lote, cujo benefício foi suspenso, recebem a terceira e quarta parcelas. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Calendários de pagamento do Auxílio Emergencial Veja abaixo os calendários de pagamento da parcela atual. Clique aqui para ver o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial. BENEFICIÁRIOS FORA DO BOLSA FAMÍLIA Lote 1, Parcela 4 Economia G1 Lote 2, Parcela 3 Economia G1 Lotes 3 e 4, Parcela 2 Economia G1 Lote 5, Parcela 1 Economia G1 Auxílio Emergencial, Lote 6 Parcela 1 Economia G1 Auxílio Emergencial, Lote 1 (retomada), Parcelas 3 e 4 Economia G1 Auxílio emergencial evitou que 23,5 milhões de brasileiros caíssem na linha de pobreza
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Entenda a proposta de reforma tributária entregue pelo governo ao Congresso
Governo Bolsonaro propõe reunir PIS-Cofins em uma mesma contribuição com alíquota única de 12%. Veja o que muda se proposta for aprovada e quais os impactos na tributação de empresas. A primeira parte da proposta de reforma tributária encaminhada pelo governo Bolsonaro ao Congresso prevê a unificação do PIS e da Cofins (incidente sobre a receita, folha de salários e importação), e a criação de um novo tributo sobre valor agregado, com o nome de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). Se aprovado o projeto de lei, o tributo terá alíquota única de 12% para as empresas em geral, unificando o modelo de tributação entre diferentes setores, além de cortar benefícios e eliminar mais de uma centena de situações de alíquota zero de PIS/Cofins. Para não esbarrar na Constituição Federal, a CBS ficará restrita à arrecadação federal, sem mexer no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, estadual) e no Imposto sobre Serviços (ISS, municipal). A proposta de criação da CBS é a primeira etapa das mudanças que o governo planeja enviar ao Congresso para simplificar e reorganizar o complexo sistema tributário brasileiro. O projeto de lei será incorporado à Comissão Mista da Reforma Tributária do Congresso, que desde o ano passado já discute outras propostas de emendas constitucionais (PECs), que discutem a revisão da tributação no país. Para avançar e sair do papel, além do apoio de deputados e senadores, a reforma terá que enfrentar a resistência de alguns setores, além das dificuldades relacionadas ao contexto de pandemia de coronavírus e proximidade das eleições municipais. Embora o governo garanta que a proposta não eleva a carga tributária global, economistas e empresários alertam que diversos setores e empresas podem vir a pagar mais tributo com a criação da CBS, mas reconhecem ganhos de simplificação e transparência. Estudo do Observatório de Política Fiscal, do Ibre/FGV, aponta que a criação da CBS com alíquota de 12% elevaria a arrecadação federal em cerca de R$ 50 bilhões. Em meio às críticas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já admitiu rever a alíquota, caso essa se mostre "exagerada". Veja abaixo os principais pontos da proposta e o que pode mudar na tributação das empresas sobre operações com bens e serviços: Entenda a reforma tributária Arte G1 Benefícios que serão mantidos e isenção que serão extintas A proposta prevê o fim de desonerações e tributos diferenciados para vários setores que, na avaliação do governo, não se justificam. Entre os benefícios que seriam extintos estão a renúncia fiscal de PIS/Pasep e Cofins para livros, biodiesel, cadeiras de rodas e aparelhos assistivos, embarcações e aeronaves, indústria cinematográfica, entre outros. Veja aqui lista. Livro, artigo de luxo? Quanto custa e quanto pode custar um livro no Brasil Por outro lado, o projeto mantém alguns benefícios e regimes especiais. Ou seja, exceções à regra geral. Entre os benefícios fiscais referentes a PIS e Cofins que seriam mantidos estão os direcionados à Zona Franca de Manaus, aos Simples Nacional e à cesta básica. Ficarão livres também do pagamento da CBS igrejas, partidos políticos, sindicatos, fundações, entidades representativas de classe, serviços sociais autônomos, instituições de assistência social. De acordo com o Ministério da Economia, a nova contribuição incidirá sobre a receita de venda de bens e serviços e, portanto, as pessoas jurídicas que não exercem atividade econômica não serão tributadas. Proposta prevê cortar 34% dos benefícios fiscais de PIS e Cofins Quem ganha e quem perde com a reforma Arte G1 Reforma Tributária avança e setor de serviços reclama de aumento de impostos Quem deve pagar mais imposto e quem deve pagar menos Pela proposta, a empresa só pagará a alíquota de 12% sobre o fator que efetivamente agregou ao produto ou serviço. Já a base de cálculo da CBS passará a ser a arrecadação bruta, descontados outros impostos pagos no processo produtivo como ICMS e ISS. Alguns setores, porém, podem vir a pagar mais e outros menos do que atualmente. Setores com maior percentual de empresas que hoje estão no regime cumulativo, no lucro presumido e com menor cadeia de insumo tendem a ser os mais afetados. Em especial, o setor de serviços, que é intensivo em mão de obra (que não gera crédito) e costuma ter menor gasto com insumos para deduzir imposto. Estudo divulgado pelo Itaú estima que quase 40% dos setores podem ter um aumento de alíquota acima de 1 ponto percentual com a substituição do PIS/Cofins pela CBS. O banco avalia, porém, que os impactos não invalidam a proposta, em razão dos "ganhos de simplificação e eficiência", além de "menor margem para contestações jurídicas". A lista de atividades de empresas do setor de serviços que deve observar um aumento na carga tributária inclui clínicas médicas, telecomunicações, escolas, telemarketing, hotelaria, setor de ventos, companhias de transporte coletivo, entre outros. Já as plataformas digitais devem ser mais tributadas ao passar a ter uma regulação específica. Simulações simplificadas feitas pelo especialista em tributação Lucas Ribeiro, CEO da Roit Consultoria e Contabilidade, mostram que quanto menor o percentual de insumos na cadeia de produção ou prestação de serviços, maior tende a ser o o aumento de tributação com a criação da CBS. Veja exemplos abaixo: Simulações mostram impactos da reforma tributária e da criação da CBS Arte G1 Segundo economistas e tributaristas, a queda ou aumento da tributação e, consequentemente, do preço final de produtos e serviços, dependerá da realidade de cada setor e, em rigor, da forma como as empresas farão o planejamento tributário caso a CBS seja aprovada, em razão da sistemática de base de cálculo do tributo e da possibilidade de maior aproveitamento de créditos . "O impacto deve ser maior quando a prestação do serviço ocorra diretamente ao consumidor final", afirma Felipe Fleury, sócio da área tributária do Zockun & Fleury Advogados. "Se o serviço for prestado a uma pessoa jurídica, esta terá direito ao crédito da CBS destacada pelo prestador do serviço, o que elimina o impacto do aumento da alíquota", acrescenta. Ainda que a alíquota de 12% e CBS tenda a elevar o valor do imposto pago por diversos tipos de empresas, o setor industrial deverá ser beneficiado pelo novo modelo, uma vez que não terá mais restrições para tomar crédito de despesas que hoje não podem ser deduzidas do valor de tributo cobrado. "Para a indústria é provável que a carga efetiva reduza porque hoje não pode tomar créditos de PIS e Cofins sobre tudo que ela adquire. Não toma crédito de despesas publicitárias, de honorários advocatícios e contáveis, por exemplo, porque esses itens não são considerados insumos para a produção", explica Ribeiro. "Por outro lado, folha de pagamentos não dará créditos e comprar de empresas do Simples não dará crédito cheio de 12%, o que prejudicará diversas atividades". O que diz a equipe econômica Segundo o governo, as regras propostas para a CBS visam adotar no Brasil uma sistemática de tributação consagrada mundialmente para permitir uma maior produtividade e crescimento econômico. Em nota, a Receita Federal informou ao G1 que o novo modelo afetará cada pessoa jurídica de modo inteiramente particular, "pois dependem das condições do mercado em que inserida (maior ou menor concorrência, elasticidades econômicas), da estrutura de custos e das opções tributárias da pessoa jurídica (Simples Nacional, lucro presumido, regimes especiais de tributação, etc)". "A eliminação de regras diferenciadas de tributação, como regimes especiais e reduções de alíquotas, etc., será compensada pela enorme ampliação das hipóteses de creditamento (crédito financeiro), pela completa monetização dos créditos (possibilidade de compensação com outros tributos e de ressarcimento), e pelo cálculo por fora de outros tributos e da própria contribuição", acrescentou. Ministro da Economia volta a prometer que a reforma tributária não aumentará impostos Initial plugin text
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País tem 85 concursos públicos abertos para preencher mais de 9,5 mil vagas
Nesta segunda-feira, ao menos oito órgãos abrem inscrições para quase 260 vagas. Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade. Há oportunidades para todo os níveis de escolaridade Editoria de arte/G1 Pelo menos 85 concursos públicos estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (17) no país para preencher mais de 9,5 mil vagas. Há oportunidades para todos os níveis de escolaridade. CONFIRA AQUI A LISTA COMPLETA DE CONCURSOS E OPORTUNIDADES Nesta segunda-feira, ao menos oito órgãos abrem inscrições para quase 260 vagas. Na Prefeitura de Vargem Bonita, Santa Catarina, o salário chega a R$ R$ 16.714,75. Em São Sebastião do Anta, Minas Gerais, são 95 vagas em disputa. Fim dos auxílios federais pode aumentar taxa de desemprego Veja detalhes dos concursos abertos nesta segunda-feira: Prefeitura de Lagoa Dourada (MG) Inscrições: até 15/09/2020 47 vagas Salários: até R$ 7.313,60 Cargos de nível fundamental, médio e superior Veja o edital Prefeitura de Ferraz de Vasconcelos (SP) Inscrições: até 17/09/2020 20 vagas Salários: até R$ 1.594,94 Cargo de nível médio Veja o edital Prefeitura de São Sebastião do Anta (MG) Inscrições: até 17/09/2020 95 vagas Salários: até R$ 9.711,00 Cargos de nível fundamental, médio e superior Veja o edital Prefeitura de Ipiranga de Goiás (GO) Inscrições: até 20/09/2020 64 vagas Salários: até R$ 2.014,23 Cargos de nível fundamental, médio e superior Veja o edital Câmara Municipal de Santa Amélia (PR) Inscrições: até 15/09/2020 2 vagas Salários: até R$ 1.200,00 Cargos de nível fundamental e médio Veja o edital Prefeitura Municipal de Vargem Bonita (SC) Inscrições: até 21/08/2020 1 vaga Salários: até R$ 16.714,75 Cargos de nível superior Veja o edital Prefeitura Municipal de Campina Verde (MG) Inscrições: até 28/08/2020 25 vagas Salários: até R$ 1.400,00 Cargos de nível médio Veja o edital Prefeitura Municipal de Santo Antônio do Pinhal (SP) Inscrições: até 04/09/2020 4 vagas Salários: até R$ 4.390,75 Cargos de nível médio e superior Veja o edital
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De onde vem o que eu como: líderes na produção de hortaliças e frutas, agricultores familiares usam a internet para manter a atividade na pandemia
Setor leva comida saudável à mesa dos brasileiros e se destaca nos cultivos do morango, alface, pepino e batata-doce. Porém, mesmo com novas estratégias de venda, muitas famílias de produtores ainda não recuperaram renda. Família de agricultores familiares de Rondônia Wenderson Araujo/Divulgação CNA Quem tem uma alimentação saudável, com certeza tem produto da agricultura familiar na mesa. É que ela é responsável por dois terços da produção de frutas, verduras e legumes da horticultura no Brasil. Somente nos cultivos de morango e pepino, por exemplo, os agricultores familiares participam em 80%. E na produção de alface, batata-doce, pimentão e couve, em mais de 60%. Calendário da feira: agosto tem laranja, morango, gengibre e inhame Nas lavouras de ciclo longo, lideram o cultivo da uva e do maracujá e, nas temporárias, os destaques ficam com a mandioca e o abacaxi. Atualmente, os agricultores familiares representam 67% dos 15 milhões de produtores rurais do país e ocupam 77% das fazendas brasileiras. Apesar disso, participam em apenas um quarto de toda a produção agropecuária nacional, segundo o último Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Seus ramos e identidades são diversos: além da pecuária e da agricultura, atuam como extrativistas e pescadores, e muitos são assentados da reforma agrária ou vivem em comunidades indígenas e quilombolas. A terra onde plantam é, ao mesmo tempo, a sua moradia e a principal fonte de renda e de alimentação. O que é Agricultura Familiar Arte/G1 Vendas durante a pandemia As feiras livres são o principal canal de venda da agricultura familiar, mas muitas foram interrompidas ou tiveram redução de feirantes e de consumidores durante a pandemia do coronavírus. E, mesmo com a reabertura delas em muitos pontos do país, tem agricultor que prefere continuar em casa com receio de contaminação, utilizando as estratégias de venda implementadas após a chegada da Covid-19. É o caso da agricultora familiar de Macapá (AP), Marlene Conceição de Jesus, que trabalha junto com o esposo e o filho. Com a paralisação das feiras, de onde vinha toda a renda familiar, eles começaram a fazer entregas nas casas dos clientes, montaram uma tenda na frente de casa para expor os produtos e passaram a divulgar os alimentos da horta no WhatsApp e em uma página no Facebook. Na propriedade, eles plantam maracujá, laranja, mamão, feijão verde, alface, pepino, entre outros. Produtora rural de Macapá (AP), Marlene Conceição de Jesus, trabalha junto com seu marido e filho Arquivo Pessoal “Antes eu nem me ligava em redes sociais. Mas foi uma forma de continuar. É meu filho quem me ajuda agora com a internet. Tudo que é de redes sociais, ele que faz”, diz Marlene. O coordenador de inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Matheus Ferreira, conta que a nova geração das famílias de agricultores tem tido um papel importante na inserção de novas tecnologias no campo. “Muitos produtores ainda são resistentes e avessos ao comércio digital”, diz. Por outro lado, uma pesquisa da Embrapa apontou que 61,4% dos trabalhadores rurais indicam que a falta de infraestrutura de conectividade no campo é um entrave para a digitalização do setor. Segundo o IBGE, mais de 70% dos 5 milhões de estabelecimentos rurais do Brasil ainda não possuem acesso à internet. Mais de 70% sem internet Aumento da produção Se muitos tiveram perdas durante a pandemia, teve também quem precisou aumentar a produção para conseguir atender a expansão da demanda local. Foi o caso da família do Michael Douglas dos Santos, de Palmeiras de Goiás (GO). Uma boa parte dos alimentos consumidos no município vinha de cidades vizinhas, mas, com a pandemia, muitos produtores deixaram de ir para as feiras de Palmeiras, com medo não vender ou de se contaminar. Família do Michael Douglas dos Santos, que cultiva hortaliças em Palmeiras de Goiás (GO) Divulgação/Senar Como a chácara da família de Michael fica dentro da cidade, o número de clientes cresceu. E, para dar conta da demanda, ele, sua esposa e o seu cunhado expandiram em 30% o plantio de alface e aproveitaram a oportunidade para divulgar melhor os produtos nas redes sociais. "Quem não é visto não é lembrado", diz Michael. Eles criaram uma página no Instagram onde divulgam o dia a dia da horta e aumentaram a divulgação pelo Whatsapp. Diminuição na renda Apesar da diversificação das estratégias de venda, muitos agricultores não conseguiram recuperar os seus ganhos. A renda da família da Marlene, por exemplo, ainda é 30% menor do que antes da pandemia. O mesmo aconteceu com a agricultora alagoana da cidade de Delmiro Gouveia, Erivânia Martins Limas. Depois da pandemia, a renda da sua família caiu 40% sem as feiras, mesmo com as vendas que ela e o seu companheiro começaram a fazer pelo WhatsApp e com as entregas nas casas dos clientes. Na propriedade de Erivânia, que fica em um assentamento rural, ela planta milho-verde, coentro, alface, couve, cebolinha, pimentão, batata-doce, entre outros. De onde vem o que eu como: milho vai além da pipoca e alimenta a economia do país Erivânia Martins Limas e seu companheiro na horta em Delmiro Gouveia (AL) Arquivo Pessoal Em junho, metade dos agricultores familiares perdeu, em média, um terço da renda, segundo um estudo feito pelo professor Mauro DelGrossi, da Universidade de Brasília (UNB), com base em uma pesquisa do IBGE sobre impactos da Covid-19. Em alguns estados, como no Amazonas (44%) e no Amapá (43%), a redução dos ganhos foi quase pela metade. Alimentação garantida Produtos orgânicos produzidos pela agricultura familiar Mateus Pereira / GOVBA Apesar do menor rendimento, Erivânia faz parte dos 36% do total de agricultores familiares que conseguiu receber o Auxílio Emergencial, o que tem ajudado a família a pagar as contas. “Já com a nossa alimentação, está tudo bem, graças a Deus. Comemos o que tem na roça”, diz ela. E quando falta algum alimento que ela não plantou, ela pega com o vizinhos. “Somos uma comunidade muito unida”. Essa capacidade de assegurar a própria alimentação é um dos diferenciais dos agricultores familiares em relação a muitos trabalhadores dos centros urbanos, comenta o professor Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Eduardo Magalhães. “Se você comparar um agricultor familiar com um trabalhador urbano com o mesmo grau de escolaridade, você vai perceber que, em geral, os agricultores têm mais condições de se protegerem (em momentos de crise)", diz. Eles têm uma capacidade enorme de auto-abastecimento alimentar, pois a sua produção é altamente diversificada e há muita troca de alimentos entre produtores vizinhos. É claro que existe pobreza no campo, mas a agricultura familiar tem uma retaguarda extremamente sólida”. Desemprego e política pública O maior acesso dos agricultores familiares a alimentos não exclui, porém, a necessidade do fortalecimento de políticas e programas públicos, diz o agrônomo Denis Monteiro, secretário executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Além da diminuição da renda, em junho, 1,1 milhão de agricultores familiares procuravam emprego ou queriam trabalhar, com destaque para os estados da Bahia (176 mil), Pará (106 mil) e Minas Gerais (101 mil), segundo o levantamento de DelGrossi. Para ele, isso tem ocorrido devido à diminuição da produção em uma boa parte das fazendas dessas famílias. Para reduzir os impactos da crise provocada pela pandemia, uma das ações defendidas pela ANA é a extensão do auxílio emergencial para agricultores familiares que ainda não receberam o benefício. A medida é prevista em um projeto de lei já aprovado pela Câmara e pelo Senado Federal e, agora, aguarda sanção presidencial. Câmara dos Deputados aprova auxílio emergencial para feirantes e pequenos agricultores Programa de Aquisição de Alimentos Uma outra ação do governo federal para o setor foi a liberação, por meio de uma medida provisória (MP) em abril, de R$ 500 milhões ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) para compras de alimentos de agricultores familiares organizados em cooperativas. Desse total, R$ 220 milhões foram repassados para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que, até o momento, já reservou R$ 84 milhões para os projetos selecionados. Do café ao feijão, quase metade da produção do campo passa por cooperativas Os alimentos adquiridos pela Conab serão repassados para pessoas em situação de vulnerabilidade nutricional. Os outros R$ 280 milhões liberados para o PAA estão sendo executados de forma descentralizada pelos governos estaduais, afirma o Ministério da Cidadania. “No momento os projetos estão em fase de cadastramento”, diz. Por outro lado, a MP ainda não passou por votação no Congresso e perderá a validade no dia 24 de agosto. "Se não houver votação da MP, o que está contratado está garantido. E o que não estiver, infelizmente, nós temos um receio de que possa não acontecer", diz o secretário de política agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Antoninho Rovaris. Merenda Escolar vira cesta básica Kits de alimentação escolar distribuídos às escola de Santarém, no Pará Agência Santarém/Divulgação Uma outra política importante para o setor é o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que prevê que estados e municípios utilizem, no mínimo, 30% dos recursos do programa para comprar alimentos da agricultura familiar. Porém, logo no início da pandemia, quando as escolas foram fechadas, as compras públicas, em geral, pararam e muitas famílias tiveram perda da produção. Na tentativa reduzir o impacto, o governo promulgou, no início de abril, a lei 13.987/2020 que prevê a distribuição dos alimentos do Pnae, em forma de cesta básica, para as famílias dos alunos da rede pública de ensino. Antes mesmo da promulgação da lei, o estado do Paraná, por exemplo, se adiantou e não parou as compras do Pnae. Uma reportagem do Globo Rural mostrou que essa atitude chegou a beneficiar 23 mil pequenos agricultores. Veja mais no vídeo abaixo. Compra de alimentos da merenda fora do período de aula garante renda de pequeno agricultor Porém, essa não é uma realidade de todas as cidades, comenta a assessora técnica da Comissão Nacional de Empreendedores Familiares Rurais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Marina Zimmermann. Em algumas prefeituras, nem mesmo a entrega das cestas básicas está ocorrendo, como já foi noticiado, por exemplo, em Olinda (PE), Paulista (PE), Ipixuna do Pará (PA), Queimados (RJ) e no Rio de Janeiro, onde 48% das famílias afirmam que não estão recebendo nenhum auxílio de alimentação escolar. Zimmermann diz que, historicamente, os governos sempre compraram pouco da agricultura familiar. Os dados mais recentes do Ministério da Educação (MEC) são de 2017 e mostram que estados e municípios direcionam, em média, 21% dos recursos do Pnae para os agricultores familiares. No Distrito Federal (DF), esse percentual chega a 9,47%, enquanto Rondônia se descola do restante do país, ao direcionar 78,85%. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), ainda não foi possível estimar quantos e em que medida os governos têm comprado da agricultura familiar. Segundo o órgão, isso só será possível com o envio da prestação de contas, que acontece no início de cada ano. Brasil tem 15 milhões de pessoas trabalhando no campo Initial plugin text
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Programas de encaminhamento ao emprego do Alto Tietê oferecem mais de 280 vagas nesta segunda-feira
As oportunidades são para as cidades de Suzano, Mogi das Cruzes, Guararema, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba, em diversas funções e níveis escolares. Alto Tietê tem 284 vagas de emprego abertas nesta segunda-feira, 17 Reprodução / TV Globo Nesta segunda-feira (17), os programas de encaminhamento ao emprego da região do Alto Tietê estão oferecendo 284 oportunidades. As vagas são para as cidades de Suzano, Mogi das Cruzes, Guararema, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba, em diversas funções e níveis escolares. PATs Os Postos de Atendimento ao Trabalhador das cidades de Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba estão com 17 oportunidades de emprego abertas. Os interessados devem acessar os aplicativos Sine Fácil ou CTPS Digital para realizar o cadastro. Para mais informações, o contato pode ser feito pelo e-mail suporte.sd@sde.sp.gov.br. Vagas em Ferraz de Vasconcelos: Auxiliar de escritório em geral (1 vaga); Serralheiro (1 vaga); Operador de máquinas fixas em geral (1 vaga); Mecânico de manutenção de automóveis (1 vaga). Vagas em Itaquaquecetuba: Cartazeiro (1 vaga); Vendedor em domicílio (5 vagas); Tratorista agrícola (6 vagas); Operador de máquinas ferramenta convencionais (1 vaga). Balcão de Emprego de Guararema Em Guararema há 18 vagas de emprego. Os interessados devem ligar nos telefones 4693-1717 ou 4693-1432. Confira as oportunidades em Guararema: Auxiliar de serviços gerais; Auxiliar de recursos humanos; Vendedor; Caseiro (casal); Controlador de acesso; Auxiliar de produção; Empregada doméstica; Auxiliar de produção temporário; Auxiliar de serviços gerais temporário; Orçamentista; Assistente de comércio exterior; Motorista; Motorista de transporte de passageiros; Desenhista projetista; Estágio em arquitetura. Emprega Mogi Nas três unidades do programa de encaminhamento ao emprego de Mogi das Cruzes há 62 oportunidades. Os interessados devem acessar a plataforma do Emprega Mogi para realizar o cadastro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 4699-1900, (11) 4699-2784, (11) 4798-6315 ou pelo WhatsApp (11) 97422-4273. Oportunidades em Mogi das Cruzes: 1/2 Oficial marceneiro (1 vaga); Analista de negócio (1 vaga); Analista de segurança da informação (1 vaga); Apontador de produção (1 vaga); Assistente administrativo (2 vagas); Assistente administrativo de vendas (1 vaga); Auxiliar de mecânico diesel (1 vaga); Auxiliar de motorista (1 vaga); Auxiliar PCD em confecção (1 vaga); Auxiliar de serviços gerais PCD (4 vagas); Borracheiro (1 vaga); Caseiro (1 vaga); Coordenador de cobrança (1 vaga); Eletricista veicular diesel (1 vaga); Estoquista (1 vaga); Fonoaudióloga (4 vagas); Marceneiro (1 vaga); Mecânico de máquina de sopro (1 vaga); Mecânico de suspensão (1 vaga); Motorista de caminhão fora de estrada (1 vaga); Motorista de carreta (1 vaga); Operador de laminadora de pentes (1 vaga); Operador de motoscraper (2 vagas); Operador de rolo (1 vaga); Operador de telemarketing (20 vagas); Operador de telemarketing PCD (2 vagas); Perfurador de roto pneumática (1 vaga); Prensista de parafuso dupla ação (1 vaga); Sondador de solos (2 vagas); Supervisor de equipe call center (1 vaga); Técnico de enfermagem (1 vaga); Técnico em mecatrônica (1 vaga); Zelador (1 vaga). Para mais informações sobre as vagas e requisitos para o processo seletivo, acesse a plataforma do Emprega Mogi. Suzano Mais Emprego Já em Suzano há 187 vagas e os interessados podem encaminhar os currículos para o e-mail suzano.vagas@gmail.com ou deixar presencialmente no Centro Unificado de Serviços, localizado na Rua Paulo Portela, 210, Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 4745-2264 ou pelo e-mail suzanomaisemprego@gmail.com. Vagas em Suzano: Consultor de negócios – ativo de vendas/ Home Office (150 vagas): Ser maior de 18 anos; Ensino médio completo; Ter conhecimentos em informática; Não é necessário experiência; Ter computador ou notebook, sistema operacional Windows 7, Processador i3 e acesso à internet banda larga; Para candidatar-se acessar: rh.tmktbrasil.com.br/candidato Mecânico de motos (1 vaga): Ensino médio completo; Experiência de pelo menos seis meses com comprovação em carteira; Local de trabalho: Suzano/SP; Possuir CNH A; Salário: R$ 1.500 + vale-transporte. Zelador (1 vaga): Ensino médio completo; Experiência de pelo menos 6 meses, com comprovação em carteira; Possuir CNH B; Local de trabalho: Mogi das Cruzes/SP. Corretor de imóveis (2 vagas): Ensino médio completo; Experiência de pelo menos seis meses, sem comprovação em carteira; Possuir CNH B e carro próprio; Local de trabalho: Suzano/SP. Funileiro industrial (1 vaga): Escolaridade: indiferente; Experiência de pelo menos seis meses, com comprovação em carteira; Local de trabalho: Suzano/SP. Técnico de assistência técnica (1 vaga): Escolaridade: ensino médio completo; Experiência de pelo menos 6 meses, com comprovação em carteira; Local de Trabalho: Suzano/SP. Mecânico de manutenção temporário (5 vagas): Escolaridade: ensino médio completo; Experiência de pelo menos 6 meses, com comprovação em carteira; Local de Trabalho: Suzano/SP. Caldeireiro (10 vagas): Escolaridade: ensino médio completo; Experiência de pelo menos 6 meses, com comprovação em carteira; Local de Trabalho: Suzano/SP. Operador de varredeira (2 vagas): Escolaridade: ensino fundamental completo; Experiência de pelo menos 6 meses, com comprovação em carteira. Doméstica (2 vagas): Escolaridade: ensino fundamental completo; Experiência de pelo menos 6 meses, com comprovação em carteira. Vendedor autônomo (10 vagas): Escolaridade: ensino médio completo; Não é necessário experiência; Residir em Suzano, Poá, Ferraz, Itaquá, Mogi, Ribeirão Pires, Guarulhos – Zona Leste, SBC. Motorista entregador autônomo (2 vagas): Escolaridade: ensino médio; Experiência de pelo menos 6 meses, sem comprovação em carteira; Residir em Suzano e cidades próximas.
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Bolsas da China fecham na máxima em 5 semanas com novas injeções de recursos do BC
No Japão, índice Nikkei caiu 0,83% após tombo de 7,8% do PIB no segundo trimestre. Os índices acionários da China fecharam no nível mais alto em mais de um mês nesta segunda-feira (17) depois que o banco central injetou novos fundos no sistema financeiro do país.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu 2,35%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 2,34%. Ambos chegaram ao maior nível de fechamento desde 13 de julho.
O subíndice do setor financeiro avançou 3,58%.
As ações de corretoras avançaram depois que a Bolsa de Valores de Shenzen informou na sexta-feira que o primeiro grupo de empresas registradas para listagem no índice de start-ups ChiNext de acordo com um sistema renovado de oferta pública inicial fará sua estreia em 24 de agosto.
Animando ainda mais o sentimento, o banco central da China emitiu empréstimos de médio prazo no valor de 700 bilhões de iuanes (100,86 bilhões de dólares) para instituições financeiro nesta segunda-feira, rolando cerca de 500 bilhões de iuanes com vencimento em agosto e injetando outros 150 bilhões. O banco central deixou os custos de empréstimos inalterados.
Veja as cotações de fechamento das principais bolsas da Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,83%, a 23.096 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 0,65%, a 25.347 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 2,34%, a 3.438 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 2,35%, a 4.815 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 1,23%, a 2.407 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,26%, a 12.956 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES desvalorizou-se 0,38%, a 2.571 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,81%, a 6.076 pontos.
Japão registra queda histórica do PIB no segundo trimestre
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