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Raymond Allen, da série ‘Sanford and Son’, morre aos 91 anos

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Segundo o site TMZ, ator foi encontrado inconsciente em uma instituição de longa permanência, na Califórnia. Raymond Allen, da série 'Sanford and Son', morre aos 91 anos Reprodução/YouTube Raymond Allen, ator do seriado "Sanford and Son", morreu aos 91 anos. Segundo o site TMZ, a informação foi confirmada pela família. Allen foi encontrado inconsciente em uma instituição de longa permanência, na Califórnia, EUA, na manhã de segunda-feira (10). O serviço de emergência tentou reanimar o ator, mas sem sucesso. O ator morreu devido a um problema respiratório. Segundo o site TMZ, não há relação com Covid-19. Allen morava na instituição de longa permanência desde 2016, quando teve uma grave crise de pneumonia. Na série "Sanford and Son", que foi ao ar na década de 1970, Allen interpretava o tio Woody. Ele também atuou em séries como "The Jeffersons", "Good Times" e "Starsky and Hutch".

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Wanda Sá festeja os 86 anos de João Donato em live com participação do compositor

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

♪ Na próxima segunda-feira, 17 de agosto, João Donato completa 86 anos de vida. Wanda Sá – cantora afinada com a latinidade cheia de bossa do repertório autoral deste compositor e pianista acriano – celebra em live o aniversário do artista. Intitulada Para Donato de Wanda Sá, a live acontece no próprio dia do aniversário de Donato, às 19h, no Instagram oficial de Wanda Sá (@wandasaoficial), com ingresso solidário. Com a autoridade de ser cantora habituada a dar voz às músicas do parceiro de Caetano Veloso em A rã (1974) e de inclusive ter gravado disco com o compositor, Wanda Sá com João Donato (2003), a artista terá a participação do próprio Donato na live para cantar e conversar. Entre números musicais e bate-papo, o público poderá ouvir na voz da cantora – com ou sem a adesão de Donato – composições como Minha saudade (João Donato e João Gilberto, 1959), Lugar comum (João Donato e Gilberto Gil, 1975), Nasci para bailar (João Donato e Paulo André Barata, 1982) e Pra sempre (João Donato e Carlos Lyra, 2014), entre outras músicas do compositor já gravadas em disco por Wanda Sá.

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Taxação de livros: como proposta de reforma tributária pode encarecer obras

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Projeto de reforma do governo federal prevê cobrança de contribuição para o setor de livros. Governo calcula alíquota de 12% para novo imposto. Clientes entram de máscara na Livraria da Travessa Divulgação/ Livraria da Travessa Uma campanha em defesa dos livros no Brasil movimenta as redes sociais nesta terça (11). O motivo é a proposta de reforma tributária do governo federal que prevê o fim da isenção de contribuição para livros. Proposta do governo prevê cortar 34% dos benefícios fiscais de PIS e Cofins Livrarias reabrem com vendas 70% menores, dívidas com editoras e 'socorro' digital Enviada para análise do Congresso em julho, a primeira parte da reforma propõe a unificação da cobrança do PIS/Pasep e do Cofins em um novo imposto sobre valor agregado, com o nome de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). A alíquota desse novo tributo seria de 12%, segundo o Ministério da Economia. Ministro da Economia entrega ao Congresso primeira parte da proposta de reforma tributária Entenda como o mercado editorial pode ser afetado: Como é a tributação do setor de livros? O setor não paga impostos e é protegido dessa cobrança pela Constituição Federal. No caso das Contribuições, como o Pis/Pasep e o Cofins, ele é protegido da cobrança pela Lei 10.865, aprovada em 2004, que isenta tributação sobre vendas e importações. O que muda com a proposta do governo? Na proposta de reforma tributária, essa isenção de contribuição deixa de existir. Com isso, as vendas de livros no Brasil estariam sujeitas à alíquota prevista de 12%. Consequentemente, o valor das obras para o consumidor final se tornaria mais alto. "[O valor aumento de preço] ainda não foi quantificado, até porque o encaminhamento da proposta ao Congresso é muito recente. Mas claro que haverá elevação no preço dos livros, que impacta o mercado editorial como um todo. Além disso, a taxação pode inviabilizar as atividades de livrarias e distribuidoras", diz Vitor Tavares, presidente da Câmara Brasileira do Livro, ao G1. O que dizem as entidades de livro no Brasil? A Câmara Brasileira do Livro, o Sindicato Nacional dos Editores de Livro e a Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares publicaram um "manifesto em defesa do livro", em que se posicionam contrárias à mudança. Para as instituições, essa cobrança aumentaria a desigualdade do acesso ao conhecimento e à cultura. "As instituições ligadas ao livro estão plenamente conscientes da necessidade da reforma e simplificação tributárias no Brasil. Mas não será com a elevação do preço dos livros – inevitável diante da tributação inexistente até hoje – que se resolverá a questão", diz o texto. Além disso, elas pretendem, a partir da próxima semana, iniciar "contatos com parlamentares para buscar essa sensibilização sobre o nosso pleito", segundo Tavares. Como está o mercado editorial brasileiro? Após amargar quedas nos primeiros meses da pandemia, com faturamento 48% menor em abril, o mercado editorial teve um bom resultado em julho em relação ao mesmo período de 2019. De acordo com dados de um estudo feito pela Nielsen, apresentados pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), ao longo de julho, houve um aumento de 0,64% em volume e 4,44% em valor, em comparação ao mesmo mês de 2019. Mas é preciso olhar com atenção para esses dados: o setor seguia em queda desde 2018, quando as redes de livrarias Cultura e Saraiva entraram com pedido de recuperação judicial e fecharam lojas pelo país. O setor sofreu impactos da pandemia? Segundo pessoas do mercado editorial ouvidos pelo G1, as livrarias foram as mais afetadas de setor editorial. Elas tiveram queda de 70% nas vendas durante os meses em que estiveram fechadas. E as pequenas tiveram pouca ou nenhuma conversão de vendas físicas para on-line. O desempenho das livrarias também impactou as editoras, que recebem pagamentos das lojas físicas e dos marketplaces. Com isso, muitas editoras não receberam das livrarias.

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Seu Jorge canta David Bowie: saiba como ver a live do cantor

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Apresentação vai ter versões em português de clássicos de David Bowie que Seu Jorge fez para a trilha do filme 'A vida marinha com Steve Zissou'. Show intimista terá venda de ingressos. Seu Jorge em cena de "A vida marinha com Steve Zissou" Reprodução Seu Jorge anunciou para o dia 15 de agosto, às 16h, uma live só com as versões em português de David Bowie que ele fez para o filme "A vida marinha com Steve Zissou". A transmissão intimista vai ter ingressos vendidos a partir de R$ 50 (veja abaixo como comprar com desconto). A trilha do filme do diretor Wes Anderson, lançado em 2004, tem releituras de canções como "Ziggy Stardust", "Changes" e "Rebel Rebel". No filme, ele é Pelé dos Santos e canta as versões, que foram aprovadas e elogiadas por Bowie. Seu Jorge anuncia live com músicas de David Bowie para o dia 15 de agosto Seu Jorge já havia atuado em "Cidade de Deus", e a participação no filme americano ajudou a dar projeção internacional à carreira do brasileiro. Ele fez uma turnê mundial para divulgar o álbum. Após a morte de Bowie, em 2016, voltou a fazer shows com as versões. Seu Jorge canta David Bowie Divulgação Seu Jorge apresenta 'The Life Aquatic Studio Sessions' Live com tributo a David Bowie Quando: 15 de agosto (sábado), às 16h Ingresso: R$ 50, pelo site Ingresse (use o cupom PROMO25 e ganhe R$ 25 de desconto)

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‘Halo Infinite’ é adiado para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Jogo estava previsto para o final de 2020. 'Não é sustentável para o bem-estar da nossa equipe ou para o sucesso geral do game lançar no fim do ano', afirmou chefe do estúdio. 'Halo Infinite' ganha primeiro trailer com gameplay; ASSISTA
"Halo Infinite" foi adiado para 2021 por causa da pandemia do novo coronavírus nesta terça-feira (11).
O game, um dos principais lançamentos da próxima geração de consoles do Xbox, estava previsto para ser lançado no final de 2020. A Microsoft também anunciou que o Series X vai ser lançado em novembro.
"Não é sustentável para o bem-estar da nossa equipe ou para o sucesso geral do game lançar no fim do ano", escreveu o chefe do estúdio 343 Industries, Chris Lee, em nota publicada no Twitter.
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"Tomamos a decisão difícil de mudar o lançamento para 2021, para assegurar que a equipe tenha o tempo adequado para lançar a experiência 'Halo' que combine com a nossa visão."
Além do Xbox Series X, "Halo Infinite" também será lançado para o Xbox One e para computadores. No lançamento do trailer, em julho, os gráficos apresentados foram criticados pelo público.
"Sabemos que isso é decepcionante para muitos de vocês e compartilhamos do sentimento. A paixão e o apoio que a comunidade nos mostrou ao longo dos anos foi incrível e inspirador", afirmou Lee.
"O tempo extra vai nos permitir terminar o trabalho crítico necessário para entregar o 'Halo' mais ambicioso já feito com a qualidade que sabemos que nossos fãs esperam."

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Xbox Series X vai ser lançado em novembro

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Microsoft anunciou que sua nova geração de consoles será lançado no mundo inteiro com cerca de 100 games otimizados. Xbox Series X vai ser lançado em novembro Reprodução/YouTube/Xbox A Microsoft anunciou nesta terça-feira (11) que seu novo console, o Xbox Series X, vai ser lançado em novembro. A notícia acontece junto do aviso de que "Halo Infinite", um dos principais lançamentos para a nova geração, vai ser adiado para 2021. Em publicação em no blog do Xbox, a Microsoft afirmou que o Series X vai ser lançado no mundo inteiro com mais de 100 games otimizados para o console. O preço ainda não foi revelado.

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Baixa contábil e doações pressionam lucro da Itaúsa no 2º trimestre

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Companhia anunciou nesta segunda-feira (10) que o lucro líquido de abril a junho somou R$ 598 milhões, queda de 75,4% ante mesma etapa de 2019. A Itaúsa, holding do Itaú Unibanco que também tem participações em empresas industriais, reportou forte queda no lucro no segundo trimestre, em meio a baixas contábil relativa à participação no Corpbanca e doações para combate à Covid-19. A companhia anunciou nesta segunda-feira (10) que seu lucro líquido de abril a junho somou R$ 598 milhões, queda de 75,4% ante mesma etapa de 2019. Itaúsa anunciou nesta segunda-feira que seu lucro líquido de abril a junho somou R$ 598 Nacho Doce/Reuters Mas mesmo excluindo os efeitos citados acima, considerados extraordinários, o lucro recorrente foi 40,7% menor ano a ano, para R$ 1,43 bilhão, refletindo sobretudo a queda no resultado do Itaú, devido a maiores provisões para perdas esperadas com calotes. "As empresas investidas do portfólio (…) experimentaram os impactos nas suas operações ao longo do trimestre, seja pelo aumento de provisão para perdas esperadas com operações de crédito, como no caso do Itaú Unibanco, ou pela redução das vendas e menor diluição de custos fixos em função das restrições impostas ao varejo e ociosidade das fábricas, como no caso da Alpargatas e Duratex", afirmou a Itaúsa no relatório. O impairment, ajuste contábil, sobre o investimento na unidade Corpbanca, no Chile, foi de R$ 543 milhões no trimestre. A holding doou R$ 50 milhões próprios e contabilizou outros R$ 312 milhões feitos pelo Itaú Unibanco para o programa "Todos pela Saúde", para combate aos efeitos da Covid-19

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Juiz dos EUA proíbe Uber e Lyft de classificar motoristas como prestadores de serviço

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Empresas são acusadas de violarem legislação que exige que os motoristas sejam considerados funcionários se há controle de como eles executam funções, ou se trabalho for parte normal de seus afazeres. Um juiz na Califórnia deu ganho de causa a um pedido do Estado norte-americano para impedir que Uber e rival Lyft classifiquem seus motoristas como prestadores de serviço em vez de funcionários.
A decisão do juiz Ethan Schulman, do Tribunal Superior de São Francisco, marca uma derrota para as empresas de transporte por aplicativo, que se defendem contra um processo de 5 de maio aberto pelo procurador geral Xavier Becerra e pelas cidades de Los Angeles, San Diego e São Francisco.
Uber e Lyft, que ainda não dão lucro, são acusadas de violarem legislação do Estado conhecida como "Assembly Bill 5 (AB5)", que exige que as empresas classifiquem os motoristas como funcionários se elas controlarem como eles executam suas funções ou se o trabalho for parte normal de seus afazeres.
Na decisão de 34 páginas que obriga as empresas a cumprirem com a legislação estadual, Schulman afirma que as partes acusadoras no processo mostraram uma "probabilidade esmagadora" de que podem provar que Uber e Lyft classificam os motoristas de maneira ilegal.
"Está é uma vitória retumbante para os milhares de motoristas Uber e Lyft que trabalham duro nesta pandemia, incorrendo em todo o tipo de risco diário para levarem renda para suas famílias", disse o procurador de Los Angeles, Mike Feuer, em comunicado.
Motoboys e entregadores na pandemia: como é a rotina no delivery
Schulman afirmou que sua decisão entre em vigor em 10 dias para permitir apelações, que a Lyft disse que vai encaminhar.
Os eleitores da Califórnia vão decidir em novembro, em uma votação, se os motoristas de aplicativos podem ser classificados como prestadores de serviço. O Estado é o maior mercado de Uber e Lyft nos EUA.
"Os motoristas não querem ser funcionários", afirmou a Lyft em comunicado. "Acreditamos que esta questão tenha que ser decidida pelos eleitores da Califórnia e que eles vão ficar do lado dos motoristas."
A Uber não comentou o assunto.
A legislação AB5 entrou em vigor em 1º de janeiro.
Schulman disse que o público poderá enfrentar prejuízo substancial se os motoristas não tiverem direito a benefícios trabalhistas como salário mínimo, licença remunerada em caso de doença, seguro desemprego e seguro.

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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 11 de agosto; inscrições são pela web

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Entre as oportunidades, há funções de salgadeiro, caseiro, carpinteiro, promotora de vendas, pintor, técnico em eletrônica, entre outros. Há vagas para carpinteiro no Sine Amapá Arquivo/ Secom-ES O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego em Macapá para esta terça-feira (11). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet, no e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para terça-feira: almoxarife caseiro carpinteiro mestre doceiro mestre de obras promotora de vendas pintor de obras salgadeiro técnico em eletrônica Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá

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Reforma tributária: proposta do governo prevê cortar 34% dos benefícios fiscais de PIS e Cofins

terça-feira, 11 agosto 2020 por Administrador

Fim dessa parcela de benefícios fiscais foi considerado no cálculo do governo para fixar em 12% — sem perda de arrecadação — alíquota da proposta de novo tributo, que unifica PIS e Cofins. A primeira parte da proposta de reforma tributária do governo federal, enviada para análise do Congresso no mês passado, prevê o corte de R$ 28,2 bilhões em benefícios fiscais concedidos a vários setores da economia, apontam números da Receita Federal.
Esse valor representa 33,8% de um total de R$ 83,7 bilhões de benefícios fiscais decorrentes de incentivos, por meio isenção ou redução de PIS e Cofins, a todos os setores beneficiados.
Para compensar a parcela dos benefícios fiscais que serão mantidos de maneira a não perder arrecadação, o governo calculou que será necessário aplicar uma alíquota de 12% no novo imposto que propõe criar, a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS). Esse novo imposto reúne PIS e Cofins em um só tributo.
Entre os benefícios que seriam extintos estão os direcionados a aerogeradores (usados na produção de energia eólica); ao biodiesel; às cadeiras de rodas e aparelhos assistivos; e a embarcações e Aeronaves (veja a lista completa ao final desta reportagem).
"Isso tudo vai acabar. Tem muita coisa que era puxadinho", disse a assessora especial do Ministério da Economia, Vanessa Canado, responsável pela proposta de reforma tributária juntamente com o secretário da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto. Segundo ela, essas exceções são um dos pontos que geram um sistema tributário complexo no Brasil.
O corte de benefícios proposto também equivale a 8,7% do valor total projetado para o próximo ano (R$ 325,704 bilhões). Além do PIS/Cofins, também há subsídios para o Imposto de Renda, como rendimentos isentos e deduções, além do IRPJ e do IPI. Esses pontos serão discutidos mais adiante, nas demais etapas da reforma tributária.
A equipe econômica do governo já anunciou a intenção de reduzir nos próximos anos o patamar de todos os gastos tributários pela metade, de cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) para cerca de 2% do PIB — percentual semelhante ao registrado em 2003 e em linha com outros países.
Ministro da Economia volta a prometer que a reforma tributária não aumentará impostos
Tributação elevada
Ao eliminar a maior parte dos benefícios fiscais do PIS/Cofins, explicou Vanessa Canado, o governo "calibrou" alíquota da futura CBS em 12% — com a premissa de que a arrecadação da União ficará estável ao redor de R$ 340 bilhões.
Se outros benefícios forem mantidos pelo Congresso Nacional, explicou Vanessa Canado, a alíquota do imposto federal terá de ser maior. Por outro lado, se mais incentivos forem eliminados, a alíquota poderá ser mais baixa.
Nesta segunda-feira (10), o ministro Paulo Guedes, da Economia, admitiu que poderá rever a alíquota de 12% caso se revele "exagerada".
Junto com o IVA dos estados e municípios, a alíquota total do tributo nacional estaria ao redor de 30% — patamar elevado na comparação internacional. A chamada "calibragem" do valor final da alíquota, porém, ainda está sendo discutida entre o governo e os estados.
Até o momento, as propostas em debate da tributação sobre o consumo mantêm o elevado peso dos impostos nessa base de tributação na comparação com o resto do mundo — o que penaliza os mais pobres.
Propostas no Congresso
As outras duas propostas de reforma tributária em tramitação no Congresso também alteram os benefícios fiscais.
A proposta da PEC 45, de autoria do Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) elimina mais benefícios ao manter apenas o Simples Nacional no formato atual. A redução dos benefícios seria progressiva, ao longo de dez anos. Para a Zona Franca de Manaus (ZFM), o texto prevê sua progressiva substituição pela alocação de recursos do fundo de desenvolvimento regional e, no caso da cesta básica, uma devolução de recursos para as famílias de menor renda através de crédito no cartão dos programas sociais.
A proposta da PEC 110, de autoria do ex-deputado Luiz Carlos Hauly, mantém os benefícios para o Simples Nacional e para a Zona Franca de Manaus (ZFM). Também fixa alíquotas menores para "itens essenciais", como alimentos, medicamentos, transporte público coletivo urbano, saneamento básico, educação, saúde, biocombustíveis, operações de seguro, produtos de higiene pessoal e gás de cozinha, entre outros. Os demais benefícios são eliminados.
Paulo Guedes entrega ao Congresso primeira parte da proposta de reforma tributária
Proposta do governo federal
Benefícios mantidos ou alterados
Pela proposta do governo, os seguintes benefícios fiscais referentes a PIS e Cofins seriam mantidos ou alterados:
Benefício para a cesta básica, no valor de R$ 16,054 bilhões, será mantido sem mudanças. Porém, o governo informou que pretende eliminá-lo mais adiante na reformulação dos programas de transferência de renda.
Simples Nacional continuará beneficiado, no valor de R$ 28,270 bilhões para 2021, mas sistemática mudará para permitir geração de crédito financeiro.
Zona Franca de Manaus: readequação e manutenção dos benefícios vinculados ao PIS/Cofins, no valor de R$ 9,59 bilhões no ano que vem.
Transporte metropolitano de passageiros: isenção das receitas decorrentes da prestação de serviços de transporte público coletivo municipal de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário, com impacto de R$ 694 milhões em 2021.
Agricultura e agroindústria: manutenção do crédito presumido para agroindústria na compra de insumos de produtor pessoa física ou pessoa jurídica em 15%, com impacto de R$ 804 milhões.
Benefícios extintos
Pela proposta do governo, os seguintes benefícios fiscais referentes a PIS e Cofins seriam eliminados:
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que vale até 2022.
Regime Especial Tributário para a Indústria de Defesa: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que vale até 2032.
Benefício para aerogeradores: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para biodiesel: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para cadeira de rodas e aparelhos assistivos: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para embarcações e Aeronaves: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para equipamentos para uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para gás natural liquefeito: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para a indústria Cinematográfica e Radiodifusão: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para livros: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para máquinas e equipamentos do CNPq: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para medicamentos: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para a indústria petroquímica: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para produtos químicos e farmacêuticos: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Programa Universidade para Todos (Prouni): renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Rede Arrecadadora: renúncia da Cofins, que não tem prazo para terminar.
Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infra-Estrutura (Reidi): renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para a termoeletricidade: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para o transporte escolar: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para trem de alta velocidade: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para evento esportivo, cultural e científico: renúncia de PIS/Pasep e COFINS, que não tem prazo para terminar.
Benefício para a Academia Brasileira de Letras (ABL): renúncia de PIS/Pasep, que não tem prazo para terminar.
Benefício para a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) – renúncia de PIS/Pasep, que não tem prazo para terminar.
Benefício para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) – renúncia de PIS/Pasep, que não tem prazo para terminar.

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