Produção industrial cresce em 14 dos 15 locais pesquisados em junho, aponta IBGE
Frente a maio, apenas Mato Grosso teve queda (-0,4%). Maiores altas foram no Amazonas (65,7%) e no Ceará (39,2%). Na comparação com junho de 2019, porém, 12 regiões tiveram baixas. A produção industrial cresceu, na passagem de maio para junho, em 14 das 15 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme dados divulgados nesta terça-feira (11). Na comparação com maio, apenas a indústria de Mato Grosso teve queda (-0,4%). Os maiores avanços foram no Amazonas (65,7%) e no Ceará (39,2%). Rio Grande do Sul (12,6%), São Paulo (10,2%) e Santa Catarina (9,1%) também tiveram expansões acima da média nacional. No resultado geral do país, a produção industrial cresceu 8,9% em junho, na comparação com maio, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE. Foi a segunda alta seguida do setor, mas ainda insuficiente para eliminar a perda de 26,6% acumulada nos meses de março e abril, quando o setor atingiu o nível mais baixo já registrado no país. No 2º trimestre, a indústria teve queda de 17,5%, na comparação com os 3 primeiros meses do ano e tombo de 19,4% contra o mesmo trimestre do ano passado. Produção industrial mensal Economia G1 Indústria ainda não recuperou perdas com pandemia Segundo o IBGE, o resultado de junho reflete a ampliação do movimento de retorno à produção (mesmo que de forma parcial) de unidades produtivas que interromperam seus processos produtivos, por conta dos efeitos causados pela pandemia. Na comparação com junho do ano passado, a indústria teve queda em 12 dos 15 locais pesquisados pela PIM, mesmo com o chamado “efeito-calendário” sendo positivo, uma vez que junho de 2020 teve dois dias úteis a mais. Para Almeida, esse resultado mostra que, apesar de uma retomada progressiva, o ritmo da produção industrial no país permanece reduzido, ainda influenciado pelos efeitos do isolamento social. "A indústria, desde maio, segue um crescimento no intuito de compensar as perdas. Ainda estamos na pandemia, ainda há isolamento, mas no caminho para um retorno da produção nos patamares anteriores”, avaliou Bernardo Almeida, analista da pesquisa. Com o resultado de junho, o setor ainda está 27,7% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011 e acumula uma perda média no país de 13,5% na pandemia. Indústria tomba quase 20% no segundo trimestre em relação ao mesmo período em 2019 Destaques do mês Amazonas (65,7%) e Ceará (39,2%) assinalaram os maiores avanços na comparação com maio, com ambos marcando a segunda taxa positiva consecutiva e acumulando ganhos de 95,1% e 42,5% nesse período, respectivamente. Veja o resultado em cada um dos locais pesquisados: Amazonas: 65,7% Pará: 2,8% Região Nordeste: 8% Ceará: 39,2% Pernambuco: 3,5% Bahia: 0,6% Minas Gerais: 5,8% Espírito Santo: 0,4% Rio de Janeiro: 0,7% São Paulo: 10,2% Paraná: 5,2% Santa Catarina: 9,1% Rio Grande do Sul: 12,6% Mato Grosso: -0,4% Goiás: 0,7% Média Brasil: 8,9% Amazonas teve a segunda maior influência da taxa de junho e eliminou a perda acumulada durante os meses de abril e maio, quando teve queda de 55,1%. No confronto com junho de 2019, entretanto, o estado da Região Norte mostrou perda de 10,4%, e o Ceará recuo de 22,1%. Já a queda no Mato Grosso, segundo o IBGE, foi influenciada pelo setor de alimentos, bastante atuante na indústria do estado. A taxa negativa veio após um crescimento de 3,6% em maio. Maior parque industrial do país, São Paulo seguiu puxando a média nacional, com alta de 10,2% em comparação com maio. Apesar da segunda taxa positiva consecutiva, a indústria paulista ainda tem perda de 14,2% no acumulado do ano. No acumulado em 12 meses, 12 dos 15 locais seguem no vermelho, e 10 intensificaram suas quedas frente a maio. As maiores perdas são na indústria do Espírito Santo (-19,6%), Rio Grande do Sul (-8,9%) e Minas Gerais (-8,8%).
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Conselho do FGTS deve decidir nesta terça se distribui parte do lucro de 2019 entre trabalhadores
No ano passado, Bolsonaro vetou distribuição de 100% do lucro, mas deixou percentual a cargo do colegiado. Tema é um dos itens da reunião desta terça. O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) se reunirá nesta terça-feira (11) por videoconferência e deve decidir se distribui parte do lucro de 2019 entre os trabalhadores.
O jornal "O Globo" informou que o governo deve autorizar a distribuição de R$ 7,5 bilhões, e serão beneficiados os cotistas com saldo na conta vinculada em 31 de dezembro de 2019.
A reunião está prevista para acabar por volta de 13h30.
Distribuição de 100% do lucro
Em dezembro, ao sancionar a lei que permitiu o saque imediato das contas do FGTS, o presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar a distribuição de 100% do lucro do FGTS aos trabalhadores, prevista na medida provisória que deu origem à lei.
Na ocasião, o governo decidiu que ficaria sob responsabilidade do Conselho do FGTS a definição do percentual a ser distribuído a cada ano.
Ainda na ocasião, a assessoria da Presidência informou que o percentual do lucro passaria a depender da "saúde financeira do fundo".
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Safra de grãos no Brasil deve crescer 4,8% e alcançar recorde de 253,7 milhões de toneladas
Dados são da temporada iniciada em 2019 e que termina em setembro deste ano. Milho e soja foram os responsáveis pelo resultado positivo. Safra de graõs deve bater recordes neste ano e ultrapassar 253 milhões de toneladas A safra de grãos do Brasil, a principal do país, deverá atingir 253,7 milhões de toneladas na temporada 2019/2020, de acordo com o penúltimo levantamento do ciclo divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (11). Se confirmado, o resultado será 4,8% maior, ou o equivalente a 11,6 milhões de toneladas sobre a produção da safra passada. O carro-chefe dos grãos é comandado pela soja e milho, que garantem quase 90% da produção nacional. Colheita de soja em Mato Gosso Secom-MT/ Divulgação Com o final próximo da colheita da primeira e segunda safra das commodities, o estudo passa a analisar as culturas de terceira e de inverno, de olho no comportamento climático que vem favorecendo as lavouras até agora. A soja, principal produto do agronegócio brasileiro, já tem garantida a produção recorde estimada em 120,9 milhões de toneladas, com ganho de 5,1%, segundo a Conab. As safras de milho também estão recorde assegurado de 102,1 milhões de toneladas. A colheita da primeira safra já encerrou enquanto a segunda está em reta final, dependendo de 1,5% da contribuição das lavouras cultivadas na região do Sealba (Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia). Produção de milho movimenta economia de cidade do Mato Grosso O levantamento desta terça segue em linha com o divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A diferença é que o levantamento da Conab leva em conta o calendário de safra, que começa no segundo semestre de um ano e termina no início do segundo semestre do ano seguinte. Já o IBGE considera o que é produzido nos 12 meses do ano. Trigo, aveia e afins Enquanto isso, as culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada trigo e triticale) finalizam o plantio neste mês, diz o governo. A estimativa é de crescimento de 12,1% na área plantada, com destaque para o trigo, que sinaliza um crescimento de 14,1% e alcance de 2,33 milhões de hectares. A depender da ajuda climática, a produção deve chegar a um recorde de 6,8 milhões de toneladas. O Brasil só ultrapassou a marca dos 6 milhões de toneladas de trigo em 4 ocasiões na série histórica, sendo esta a maior, caso se confirmem as estimativas. Os demais produtos que integram a cadeia de grãos, como algodão, arroz e feijão, caminham também para a finalização da colheita, com um desempenho de produção acima do produzido no último período. O arroz deve crescer 6,6% e colher 11,2 milhões de toneladas. Dessas, 10,3 milhões em áreas de cultivo irrigado. Por sua vez, o algodão aumenta 5,4%, prevendo uma produção de 2,93 milhões de toneladas de pluma. E o feijão total cresce 5,4%, alcançando 3,18 milhões de toneladas, dependendo da terceira safra que está em fase de colheita. Mais da metade dessa colheita (1,9 mi t) é da espécie comum cores.
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Ecorodovias mantém queda em tráfego de rodovias
Dado sugere ligeira melhora frente à queda de 16,9% apurada de 16 de março a 2 de agosto. O tráfego de veículos em estradas administradas pela Ecorodovias recuou 16,1% no acumulado de 16 de março a 9 de agosto ante período similar de 2019, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (11) pela companhia. O dado sugere ligeira melhora frente à queda de 16,9% apurada de 16 de março a 2 de agosto. Trecho de serra da rodovia dos Imigrantes, na semana passada Ecovias Na rodovia dos Imigrantes, um dos principais ativos da empresa, a redução no tráfego passou de 18,3% para 17,5% na mesma base de comparação, informou a companhia.
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Candidatos formam fila de dobrar quarteirões para concorrer a vagas de emprego em rede de supermercados de Americana
Parte dos trabalhadores chegou por volta de 22h de segunda-feira no local, segundo a rede de supermercados. Currículos podem ser entregues até quarta-feira (12). Trabalhadores formaram fila desde 22h de segunda-feira (10) para entregar currículos em rede de supermercado de Americana José Cena da Silva Trabalhadores formaram fila de dobrar quarteirões para entregar currículos e concorrer às 120 vagas de emprego abertas por uma rede de supermercados em Americana (SP) na manhã desta terça-feira (11). A entrega presencial começou nesta terça e segue até quarta-feira (12). Segundo a rede, os primeiros candidatos chegaram ao local por volta de 22h de segunda-feira. A empresa montou uma estrutura para atender os trabalhadores com protocolos para evitar a contaminação por Covid-19. Os contratados vão atuar em uma nova unidade de Americana. Imagens recebidas pela EPTV, afiliada da TV Globo, mostram os candidatos com máscaras e parte segue o distanciamento recomendado pelas autoridades de saúde durante a pandemia do novo coronavírus. O morador que enviou os vídeos para a EPTV, José Cena da Silva, informou que a fila chega a quatro quarteirões. A faixa salarial das vagas varia de R$ 1,4 mil a R$ 4,5 mil. Serão contratados, por exemplo, açougueiros, auxiliares de limpeza, auxiliares financeiros, auxiliares fiscais, balconistas, confeiteiros e empacotadores. Veja todos os cargos abaixo. Quem não puder comparecer poderá enviar o documento para o e-mail rh@davitasupermercado.com.br entre 13, 14 e 15 de agosto. Fila de trabalhadores que vão concorrer às vagas de rede de supermercado em Americana José Cena da Silva Vagas Açougueiro (a) Auxiliar De Limpeza Auxiliar Financeiro Auxiliar Fiscal Balconista Açougue Balconista De Frios Balconista De Padaria Confeiteiro (a) Conferente Empacotador (a) Encarregado (a) Açougue Encarregado (a) Hortifruti Encarregado (a) Marcearia Encarregado (a) Padaria Fiscal De Caixa Fiscal De Loja Gerente Operador (a) De Caixa Padeiro (a) Repositor (a) Repositor (a) Hortifrúti Subgerente Veja mais notícias sobre emprego na região de Campinas
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Eventual prorrogação do estado de calamidade para ampliar gasto público ‘não prospera’, diz Maia
Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (11) ao blog que a eventual prorrogação do estado de calamidade pública em 2021, com o objetivo de permitir a ampliação dos gastos públicos, "não prospera". Maia reforçou ainda que qualquer iniciativa nesse sentido precisa do aval do Congresso Nacional. O estado de calamidade em razão da pandemia do novo coronavírus vale até 31 de dezembro. Na prática, no estado de calamidade, o governo não precisa cumprir a meta de déficit primário, a regra de ouro e o teto de gastos públicos, que impede o crescimento dos gastos além da inflação. O debate sobre a eventual prorrogação surgiu na reunião da Junta de Execução Orçamentária, há cerca de três semanas. Na mesma reunião, debateu-se uma consulta ao Tribunal de Contas da União (TCU) para permitir recursos para obras a partir de gastos extraordinários, que não passariam pela regra do teto. Ambas ideias tiveram oposição da área econômica. Áreas técnicas do governo afirmam que estender o estado de calamidade tem entraves jurídicos, já que teria de ser feita por um ano, eliminando a obrigatoriedade de estabelecer a meta fiscal, uma das âncoras que indicam se o governo está ou não comprometido com o ajustes nas contas públicas. A meta inicial para 2020 era de déficit de R$ 124 bilhões, mas deve ultrapassar R$ 800 bilhões em razão dos gastos com a pandemia, autorizados pelo Congresso, que aprovou o estado de calamidade.
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Produção de grãos no Brasil em 2020 deve chegar a 250,5 milhões de toneladas, diz IBGE
Se confirmado, resultado representa um aumento de 3,8% na comparação com a colheita de 2019, com mais 9 milhões de toneladas. Colheita do milho safrinha avança em Mato Grosso do Sul Aprosoja-MS/Divulgação A safra de grãos em 2020 deverá alcançar 250,5 milhões de toneladas e bater um novo recorde, de acordo com as estimativas de julho divulgadas nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se confirmado, isso representa um aumento de 3,8% na comparação com a colheita de 2019, com mais 9 milhões de toneladas. A soja deve ter crescimento recorde de 5,9%, o que corresponde a 120,1 milhões de toneladas. “A produção da leguminosa só não deve ser maior devido à produção gaúcha, que caiu em 7,3 milhões de toneladas, em relação ao ano passado, por conta da estiagem prolongada. A produção de soja no Rio Grande do Sul foi estimada em 11,2 milhões de toneladas”, disse em nota o analista do IBGE Carlos Antônio Barradas. A produção do milho é outro destaque que, embora menor que a do ano passado, deve chegar a 99,8 milhões de toneladas em 2020. Barradas também lembra que a estimativa de produção de trigo está 41% maior e deve gerar 7,4 milhões de toneladas. Paraná se prepara para colher safra maior de trigo este ano, mas seca preocupa Ele afirma que as perdas decorrentes das estiagens em algumas regiões devem ter influenciado produtores a aumentar os investimentos nas lavouras de inverno, como forma de recuperar os prejuízos. “Com a valorização do dólar, os preços do trigo no mercado interno aumentaram, melhorando as perspectivas quanto à rentabilidade do produto”, explicou o analista de Agropecuária do IBGE. Na comparação mensal, a variação de 1,3% da safra de grãos decorre do milho 2ª safra (2,2 milhões de toneladas), do trigo (416,7 mil toneladas), da soja (231,3 mil toneladas), do arroz (196,0 mil toneladas), da aveia (70,5 mil toneladas) e do feijão 3ª safra (48,5 mil toneladas). O levantamento desta terça segue em linha com o divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A diferença é que o levantamento da Conab leva em conta o calendário de safra, que começa no segundo semestre de um ano e termina no início do segundo semestre do ano seguinte. Já o IBGE considera o que é produzido nos 12 meses do ano.
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Bovespa oscila apesar de melhora nos mercados globais
Na segunda-feira, bolsa subiu 0,65% e fechou a 103.444 pontos. Painel da B3, a bolsa brasileira Estadão Conteúdo/Cris Faga .se O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera sem direção definida nesta terça-feira (11), apesar da melhora do apetite a risco no mercado global, em meio ao anúncio da Rússia sobre vacina contra o Covid-19 e apostas de mais estímulos econômicos nos Estados Unidos. Às 15h02, o Ibovespa tinha alta de 0,13%, a 103.577 pontos. Veja mais cotações. Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 0,65%, a 103.444 pontos. O acumulado do mês é de alta de 0,52%. No ano, o Ibovespa tem queda de 10,55%. Cenário "O dia está amanhecendo com mais um movimento de 'risk-on' generalizado, com bolsas em alta, dólar fraco, commodities metálicas não preciosas em alta e metais preciosos em queda", observou o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, de acordo com a Reuters. Ele destacou em comentários a clientes que o destaque da manhã é a notícia de que a Rússia teria aprovado a primeira vacina contra o Covid-19 e já estaria vacinando a sua população. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira que o país tornou-se o primeiro do mundo a dar aprovação regulatória para uma vacina contra a Covid-19 depois de menos de dois meses de testes em humanos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que está discutindo com autoridades de saúde da Rússia o processo para uma possível pré-qualificação pela OMS da vacina. O chefe do fundo soberano da Rússia, Kirill Dmitriev, disse que a vacina será produzida no Brasil e a fabricação dela na América Latina começará em novembro, desde que obtida aprovação regulatória. Nos EUA, o dia é positivo com esperanças de um acordo sobre ajuda federal para os 30 milhões de norte-americanos desempregados. O presidente norte-americano, Donald Trump, escreveu em uma rede social que os principais democratas do Congresso querem se reunir com ele para discutir estímulos, após negociações entre democratas e Trump não avançarem na semana passada. Do lado das commodities, os futuros de referência do minério de ferro na bolsa chinesa de Dalian fecharam em alta, mesmo viés adotado pelos preços do petróleo. Investidores do mercado brasileiro também analisam a ata da última reunião do Copom, na qual o Banco Central reduziu a Selic a 2%. No documento, o BC disse que a Selic está perto do limite e novos cortes podem ser temporalmente espaçados. Da temporada de balanços, BTG Pactual divulgou mais cedo queda de 4,1% no lucro líquido recorrente do segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para US$ 987 milhões. Na noite da véspera, a Cosan reportou prejuízo de R$ 174,4 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro de um ano antes; e Itaúsa mostrou queda de 75,4% no lucro, a R$ 598 milhões. Tensões entre Estados Unidos e China têm se tornado mais frequentes: entenda as disputas Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia
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Grandes empresas dos EUA formam grupo para aumentar contratação de minorias em Nova York
Grupo pretende contratar 100 mil pessoas de comunidades negras, latinas e asiáticas de baixa renda até 2030. Líderes de grandes empresas dos Estados Unidos, incluindo bancos e gigantes da tecnologia, formaram um grupo com o objetivo de aumentar a contratação de indivíduos de comunidades minoritárias em Nova York.
O grupo, chamado de New York Jobs CEO Council, que conta com presidentes-executivos de 27 empresas, pretende contratar 100 mil pessoas de comunidades negras, latinas e asiáticas de baixa renda até 2030.
Jamie Dimon, CEO do JPMorgan Chase, Arvind Krishna, da IBM e Julie Doce, da Accenture vão copresidir o grupo.
Nos EUA, pretos, hispânicos e outras minorias estão entre os mais atingidos pela Covid-19
O grupo ainda inclui empresas como Amazon, Google, Microsoft e Goldman Sachs, de acordo com um comunicado à imprensa.
"A crise econômica de hoje está exacerbando a desigualdade econômica e racial e expondo barreiras sistêmicas às oportunidades", disse Dimon em um artigo no Wall Street Journal na segunda-feira.
"Os jovens de comunidades de baixa renda e de minorias são os que mais sentem esse fracasso. A menos que trabalhemos ativamente para fechar a lacuna, o Covid-19 vai piorar as coisas", disse o artigo em coautoria com Félix V. Matos Rodríguez, reitor da City University of New York.
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Demanda interna por bens industriais avançou 5,2% em junho, diz Ipea
Resultado confirma a tendência de recuperação da atividade econômica ante a flexibilização do isolamento social. A demanda interna por bens industriais avançou 5,2% de maio para junho, informou nesta terça-feira (11) o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O resultado confirma a tendência de recuperação da atividade econômica ante a flexibilização do isolamento social.
Produção industrial cresce em 14 dos 15 locais pesquisados em junho, aponta IBGE
Em maio, o indicador já havia subido 2,2% perante o mês anterior. Apesar dos índices positivos, houve recuo de 19,6% no indicador na passagem do primeiro para o segundo trimestre. O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais considera a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno acrescida das importações.
Desagregando o indicador, sem ajuste sazonal, a produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) aumentou 16,2% em junho ante maio, e as importações de bens industriais recuaram 22,5% na mesma base de comparação.
Indústria tomba quase 20% no segundo trimestre em relação ao mesmo período em 2019
Ante junho de 2019, a demanda interna por bens industriais se retraiu 12,4%. Com isso, o segundo trimestre do ano apresentou queda de 19,7% em relação ao verificado no mesmo período do calendário anterior.
Com relação às categorias econômicas, o desempenho de junho foi "bastante disseminado", na definição do Ipea. Só a demanda por bens de capital recuou 13,9%, enquanto a demanda por todas as demais categorias variaram positivamente na margem. O destaque ficou por conta da demanda por bens de consumo duráveis, com alta de 72,1%. Na comparação interanual, porém, o resultado é negativo para todas as categorias, refletindo as dimensão da crise sobre a indústria.
Já para as chamadas classes de produção, o Ipea detectou aumento da demanda interna por bens da indústria de transformação, que avançou 2,8% em junho sobre maio. A indústria extrativa mineral avançou 59,7% na margem, afetada por um forte crescimento das importações de petróleo e gás natural.
Ao todo, 15 dos 22 segmentos investigados avançaram. Entre aqueles com peso relevante, o destaque positivo ficou por conta do segmento veículos, que registrou alta de 72,4% na comparação com maio, em linha com o que já havia apontado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE).
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