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Discos para descobrir em casa – ‘Pérolas aos povos’, Rita Benneditto, 1999

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Rita Ribeiro', de Rita Benneditto Gal Oppido ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Pérolas aos povos, Rita Benneditto, 1999 ♪ Rita de Cássia Ribeiro – cantora e compositora nascida em 13 de junho de 1966, em São Benedito do Rio de Preto (MA), cidade do interior do Maranhão – ainda era Rita Ribeiro quando lançou em junho de 1999 o segundo álbum, Pérolas aos povos, disco produzido por Mário Manga sob direção artística de Marco Mazzola, cérebro e CEO da gravadora MZA Music. Tanto que a capa do CD original de 1999 expôs com destaque a identidade da artista na foto de Gal Oppido, autor do projeto gráfico do disco. Em 2012, a artista maranhense decidiu mudar o nome artístico para Rita Benneditto para homenagear tanto a cidade natal como o pai, Fausto Benedito Pinheiro, e sobretudo para evitar pendenga judicial com cantora homônima que registrara o nome Rita Ribeiro e reivindicara o direito ao uso exclusivo do nome. Mudou o nome artístico da cantora maranhense, mas permaneceu a limpidez da voz de emissão precisa, lapidada em 1986 em estudo de canto erudito no Chile. Na ocasião dessa temporada chilena, Rita já estava em cena há cerca de cinco anos em festivais e em apresentações na noite da cidade de São Luís (MA). Contudo, o primeiro show solo de caráter mais oficial, Cunhã, chegou à cena somente em 1989 sob direção musical de Zeca Baleiro. Conterrâneo, o maranhense Baleiro avalizou a colega debutante e produziu – juntamente com Mario Manga – o primeiro álbum da cantora, Rita Ribeiro, lançado em 1997 pela gravadora Velas. Baleiro forneceu as então inéditas canções Lenha (1997), Missiva (1997) e Olhozinho (1997) para o repertório deste disco em que Rita também apresentou Cocada (Antônio Vieira, 1997) e regravou a balada Impossível acreditar que perdi você (Márcio Greyck e Cobel, 1970), sinalizando faro para pescar pérolas no cancioneiro da música brasileira. No embalo da boa repercussão do álbum Rita Ribeiro, a cantora assinou contrato em 1998 com a MZA Music, gravadora por onde lançou dois álbuns, Pérolas aos povos e Comigo (2001), que fecharam o primeiro ciclo da carreira da artista. Entre um disco e outro, Rita teve o álbum Pérolas aos povos lançado em 2000 nos Estados Unidos e Canadá pelo selo Putumayo. Outro ciclo seria aberto na trajetória da artista com a estreia, em 2003, do show Tecnomacumba. Com abordagens calorosas de músicas que evocavam símbolos e divindades de religiões de matriz afro-brasileira, Tecnomacumba se tornou marco na carreira de Rita Benneditto, elevou a cantora a um novo patamar de popularidade, gerou álbum de estúdio em 2006 e ganhou registro audiovisual em DVD editado em 2009. Por mais que Rita tenha planejado cantar para subir, o show Tecnomacumba jamais saiu de cena, tendo norteado inclusive trabalhos posteriores da artista, como o álbum Encanto (2014), espécie de desdobramento do projeto afro-brasileiro. A devoção da cantora aos orixás sempre foi sincera e apareceu na discografia da artista desde o primeiro álbum. Em Pérolas aos povos, essa devoção foi reiterada na última das 14 composições do álbum, Na gira, música de acento afro assinada pela própria Rita Benneditto – compositora de produção eventual – e dedicada a Clara Nunes (1942 – 1983) e a Clementina de Jesus (1901 – 1987) na detalhada ficha técnica do encarte do CD. Inclusive por ter reforçado a conexão da cantora com o produtor musical Mario Manga, o álbum Pérolas aos povos soou como prolongamento do disco de estreia da artista. Compositor recorrente neste primeiro disco de 1997, Zeca Baleiro marcou tripla presença no repertório de Pérolas aos povos como parceiro de Rita na criação de Tô (1999) – música que abriu o álbum – e como único compositor da balada cool Muzak (1999) e do Mambo da dor (1999), este apresentado por Rita na forma de canção abolerada, diferentemente do que fez supor o título da música. Autor do já mencionado hit anterior Cocada, o compositor maranhense Antônio Vieira (1920 – 2009) cedeu o manemolente Banho cheiroso (1999) samba associado à festividade, Lelê de São Simão, popular no interior no Maranhão. Do estado natal, Rita também deu voz ao reggae Filhos da precisão (Erasmo Dibell, 1992), de temática social. Ainda na praia do reggae, ritmo forte em São Luís, a “Jamaica brasileira”, a cantora se banhou na cadência da música-título Pérolas aos povos, tema da compositora Isla Jay, com aguçado senso rítmico. O suingue da artista também valorizou a lembrança de Vendedor de bananas (Jorge Ben Jor, 1970), turbinada com citação de gravação da dupla paulistana de rap Thaíde & DJ Hum. Composição da paulista Vânia Borges, Há mulheres (1999) enfatizou, na gravação de Rita, um acento moderno de world music que pautou o álbum Pérolas aos povos e que certamente contribuiu para motivar o selo Putumayo (voltado para esse genérico gênero) a editar o disco fora do Brasil. Dentro ou fora das fronteiras musicais maranhenses, reforçadas no disco Pérolas aos povos com o registro de Mana Chica, aliciante cantiga de bailado de escravos do século XVIII embasada em baticum pressuroso, Rita Benneditto sempre soube cair no suingue com a mesma naturalidade com que costuma dar voz precisa a baladas românticas. Nessa serra, a cantora apresentou Déjà vu (1999) – composição em português da argentina Natalia Mello – e deu voz a uma das mais apaixonantes baladas de Chico César, Pensar em você, gravada pelo compositor no mesmo ano para o álbum Mama múndi (1999). O registro de Pensar em você por Rita evidenciou a fricção inusual das cordas no arranjo de Mario Manga, cujo incisivo toque da guitarra iluminou Eclipse em meia-lua (Carlos Careqa, Arrigo Barnabé e Adriano Sátiro, 1998). Em terreno mais popular, a cantora reapresentou a canção Jamais estive tão segura de mim mesma, composta em 1972 pelo futuro ídolo roqueiro Raul Seixas (1945 – 1989) para a cantora Núbia Lafayette (1937 – 2007) quando era conhecido como Raulzito e atuava na gravadora CBS como produtor musical de intérpretes associados à música dita cafona. Tão regionalista quanto contemporânea, Rita Benneditto cumpriu o que prometeu no título deste segundo álbum e ofereceu pérolas musicais aos povos dispostos a ouvir a música do mundo, se confirmando como uma das melhores e mais interessantes cantoras brasileiras projetadas na década de 1990.

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Lives de hoje: Marília Mendonça, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Novos Baianos e mais shows

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

Neste sábado (8), Edson e Hudson, Vitão, Barão Vermelho, Detonautas, Liniker, Russo Passapusso, Mastruz com Leite, Teresa Cristina e outros também fazem shows na internet. Marília Mendonça Divulgação Marília Mendonça, Chitãozinho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano e Novos Baianos estão entre os artistas que fazem lives neste domingo (9). A live dos Novos Baianos é uma homenagem a Moraes Moreira, que morreu no dia 13 de abril. Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Sábado (8) Barão Vermelho, Detonautas (Festival de Inverno Rio 2020) – 15h – Link From House to Disco, Gabi Bahia, Francesca, Miss Má, Larysss, Mari Rossi, Etcetera e Elisa Amaral (Festival Elas Que Lutem) – 16h – Link Vitão – 16h – Link Chitãozinho e Xororó – 17h – Link Novos Baianos – 17h30 – Link The Fevers – 18h30 – Link Zezé di Camargo e Luciano – 19h – Link Mastruz com Leite e Cavalo de Pau – 19h – Link Russo Passapusso (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Marília Mendonça – 20h – Link Edson e Hudson – 21h40 – Link Liniker – 22h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Bhaskar – 23h59 – Link Semana Pop mostra os momentos em lives que saíram do controle

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Caetano Veloso sintetiza dores e delícias do Brasil em live com filhos e tributo a Moraes Moreira

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

O frevo 'Coisa acesa' e o samba-choro 'Diamante verdadeiro' foram surpresas do roteiro do show transmitido pela plataforma Globoplay no dia em que o artista fez 78 anos. Caetano Veloso na live transmitida pelo Globoplay na noite de sexta-feira, 7 de agosto Reprodução / Vídeo Resenha de live Título: Caetano no Globoplay Artista: Caetano Veloso – com os filhos Moreno Veloso, Tom Veloso e Zeca Veloso Data: 7 de agosto de 2020, das 21h30m às 23h Cotação solidária: * * * * * ♪ Foi sintomático que Caetano Veloso tenha aberto a primeira live da carreira com Milagres do povo (1985), música que compôs para a trilha sonora da minissérie Tenda dos milagres (TV Globo, 1985), baseada no homônimo romance lançado em 1969 pelo escritor baiano Jorge Amado (1912 – 2001). Ao celebrar o povo negro que se ergueu além da dor da escravidão, descobrindo a crueldade do Brasil e pairando além da história com a força da pé, o compositor expôs poeticamente na letra o milagre de um país que sobrevive pela garra de um povo prodigioso cuja luz tenta ofuscar as sombras cotidianas. De Milagres do povo ao samba de roda How beautiful could a being be (Moreno Veloso, 1997), apresentado no encerramento do show transmitido com exclusividade pela plataforma Globoplay das 21h30m às 23h da noite de 7 de agosto de 2020, dia do 78º aniversário de Caetano, o cantor seguiu roteiro em que, acompanhando-se ao violão, sintetizou dores e delícias desse Brasil de contrastes. Sob a direção de Boninho, o artista se apresentou com os filhos músicos Moreno Veloso, Tom Veloso e Zeca Veloso na sala da casa em que está confinado desde março na cidade do Rio de Janeiro (RJ). A formação, a disposição do quarteto em cena e o clima familiar – acentuado pelos comentários informais feitos pelos artistas entre os números – reproduziram o molde do show Ofertório (2017 / 2019), mas a primeira aguardada live de Caetano Veloso seguiu roteiro distinto, com direito a novidades na voz do cantor, como as músicas Pardo (2019) e Talvez (2020). Inesperado, embora tenha sido gravado por Caetano em disco em tributo ao poeta Fausto Nilo lançado em 2010, o iluminado frevo Coisa acesa (1982) foi cantado para celebrar a vida e a obra de Moraes Moreira (1947 – 2020), parceiro de Nilo nessa composição cuja letra – escrita pelo poeta cearense – evoca nome (Chega nego) de praia de Salvador (BA), como sublinhou o intérprete na live. A luz de Moraes Moreira foi uma das delícias do roteiro assim como a negritude louvada em Pardo (2019), música em que o poeta fala do sexo à flor da pele preta. Inédita na voz de Caetano, a música – oferecida pelo compositor a Céu para o quinto álbum de estúdio da cantora, APKÁ! (2019) – ganhou mais cor e calor no registro do autor. Entre a exposição verborrágica de Podres poderes (1984), denúncia de dores ainda tão presentes no Brasil de 2020, e o discurso em favor da preservação de vidas e territórios indígenas, feito antes do canto de Luz do sol (1982) e de Um índio (1976), Caetano pegou Trilhos urbanos (1979) e seguiu pela via que o conduz habitualmente à cidade natal de Santo Amaro da Purificação (BA), eterno norte e porto seguro da obra do artista. Santo Amaro foi a terra que inspirou Caetano a pôr na roda o samba Reconvexo (1989), de ritmo marcado nas palmas e no prato e faca percutidos por Moreno (tal como fizera em Pardo). Reconvexo é samba de roda moldado para a teatralidade de Maria Bethânia, intérprete original (e definitiva) dessa composição e também do lapidar samba-choro Diamante verdadeiro (Caetano Veloso e Waly Salomão, 1978), tema raro e inesperado na voz do artista. Caetano comandou o show, mas cada um dos três filhos – de talentos musicais já comprovados – teve momentos de (co)protagonismo na live. Tom Veloso fez dueto com o pai em Talvez (2020), samba-canção de aura vintage em que assina a letra, escrita sobre melodia de Cezer Mendes. O dueto de pai e filho em Talvez está disponível em single lançado na sexta-feira, 7 de agosto, dia em que a live de Caetano deixou de ser lenda para virar realidade. Zeca Veloso lançou mão do falsete para solar Todo homem (2017), canção de autoria do próprio Zeca que ajudou a puxar o cordão umbilical que amarrou o conceito do já mencionado show Ofertório. Já Moreno, que fez o contracanto da canção O homem velho (1984), fez a primeira voz de Sertão (1998), parceria com o pai lançada na voz da madrinha Gal Costa. Caetano fez a segunda voz. Solo, Caetano se acompanhou ao violão em Nu com a minha música (1981), vislumbrando mais uma vez uma trilha clara para o Brasil, apesar da dor. Nessa trilha, a louvação da dura poesia concreta das esquinas de São Paulo (SP), uma das paisagens da canção Sampa (1978), pode bem ter simbolizado vertigem visionária, suavizada pela poesia realmente concreta do poema-partitura Pulsar (Caetano Veloso sobre versos de Augusto de Campos, 1979), cantado a seguir, no link mais sagaz do roteiro. É que, aos 78 anos, o soberano coração de Caetano Emanuel Viana Teles Veloso ainda é capaz de sentir e operar milagres na alma do Brasil ao sintetizar dores e delícias do país em live lendária.

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‘Sol da meia-noite’: O que a crítica anda dizendo sobre o novo livro da saga ‘Crepúsculo’

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

História ganha novo ângulo, com romance narrado pelo vampiro Edward Cullen. Mas será que vale a pena dar uma nova chance à série? Semana Pop te ajuda a decidir. Semana Pop explica o que a crítica anda dizendo sobre novo livro de 'Crepúsculo'
No meio de um ano difícil, a autora Stephenie Meyer deu aos fãs de "Crepúsculo" um alento: "Sol da meia-noite", novo livro da saga, lançado na terça-feira (4). Ele muda o ângulo a história e narra o romance de Edward Cullen e Bella Swan pela perspectiva do vampiro.
Mas será que vale a pena dar essa nova chance ao casal? O Semana Pop deste sábado (8) te ajuda a decidir, com o resumo do que os críticos andam dizendo sobre a obra.
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O Semana Pop vai ao ar toda semana, com o resumo do tema está bombando no mundo do entretenimento. Pode ser sobre música, cinema, games, internet ou só a treta da semana mesmo. Está disponível em vídeo e podcast.

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Taís Araújo e Lázaro Ramos falam sobre experiência em gravar série longe de equipe: difícil e prazeroso

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

Casal protagoniza um dos episódios da série ‘Amor e Sorte’, que estreia em setembro na Globo. Em "Amor e Sorte", Tais Araujo e Lazaro Ramos são Tabata e Cadu Divulgação/Globo Taís Araújo e Lázaro Ramos receberam câmera, equipamento de som, de luz, figurinos, materiais de arte e tudo o que é necessário em um set de filmagem. Mas eles mesmos tiveram que montar tudo com a ajuda de um direcionamento virtual para as filmagens. Tudo isso era para a gravação da série "Amor e Sorte". "A gente trabalhou duríssimo para colocar esse episódio na rua. O Lázaro tem muito mais knowhow do que eu tecnicamente, já dirigiu um filme, entende de lente e de coisas que eu não entendo. Tive que me esforçar para fazer e conseguir fazer", afirmou Taís em entrevista por videoconferência para a jornalistas. "Até montagem de microfone a gente fez. A equipe estava remota, nos ajudando muitíssimo, mas não estavam aqui. Eles nos ajudavam, mas dependiam muito do nosso empenho. Então, era empenho dos dois lados, da equipe e nosso. Foi muito bonito de ver esse trabalho colaborativo." Lázaro, que está na direção do filme "Medida Provisória" (em fase de produção), destacou o aprendizado nesse projeto. "Foi difícil porque é uma demanda muito diferente de quando trabalhamos com a equipe próxima. E, mesmo eu tendo experiência como diretor, tendo estudado um pouco para exercer minha profissão, tudo era muito diferente", analisou. "Os equipamentos que chegaram, a maneira de se relacionar e conversar com os técnicos, com o diretor de fotografia à distância, a gente teve que criar nosso próprio vocabulário para esse momento. Mas, ao mesmo tempo, foi tudo muito prazeroso. Porque nesse momento em que está difícil exercer a nossa profissão, porque é uma profissão que necessita muito de proximidade, poder estar em cena, decorar o texto, atuar… com um texto da qualidade do Alexandre Machado, trouxe alegria junto. Valeu muito a pena". Prevista para estrear em setembro, na Globo, "Amor e Sorte", vai retratar um pouco dos relacionamentos durante o período de isolamento social. Em um dos quatro episódios da série, Taís e Lázaro formam o casal Tabata e Cadu. Confinados, eles chegam a uma grande discussão matrimonial turbinada pelos nervos à flor da pele após divergirem sobre uma questão ideológica. O episódio é assinado por Alexandre Machado e traz uma homenagem a Fernanda Young. "Eu adorei! Foi um desafio animador, em meio a esses momentos tão difíceis. A dramaturgia serve para isso: fazermos uma reflexão sobre o que passamos, para que o trauma possa ser curado. Além disso, há muito tempo esperava uma oportunidade de escrever algo para o Lázaro e a Taís fazerem juntos", afirmou Alexandre.

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Tierry, compositor hitmaker que virou cantor, grava show com Gusttavo Lima, Marília Mendonça e Leo Chaves

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

Em espetáculo sem plateia em Goiânia, artista registra 16 músicas entre inéditas e sucessos como 'Cracudo' e 'Hackearam-me'. ♪ Na certidão de nascimento, expedida há 31 anos em Salvador (BA), consta o nome de Tierry de Araújo Paixão Costa. Já nos créditos das playlists mais massivas, frequentadas com assiduidade por este hitmaker cantor e compositor baiano, ele vem aparecendo atualmente apenas como Tierry. Mas já foi Tierry Coringa, por ser percebido na indústria da música como compositor versátil, um coringa, capaz de criar hits para artistas de universos musicais distintos. Na próxima terça-feira, 11 de agosto, Tierry sintetiza cinco anos de carreira como cantor – iniciada em 2015 no eixo Norte-Nordeste do Brasil no rastro do sucesso do artista como compositor – com a gravação audiovisual de show que será apresentado em Goiânia (GO), sem plateia, mas com as participações de Gusttavo Lima, Leo Chaves e Marília Mendonça. O fato de o time de convidados ser formado por cantores associados ao universo sertanejo diz muito sobre o momento atual do artista. No começo da carreira, Tierry ganhou visibilidade como compositor associado ao universo da axé music, sendo projetado mais precisamente em janeiro de 2013, mês em que Ivete Sangalo começou a promover Dançando, música de Tierry com Filipe Escandurras e Marcio Victor gravada pela cantora no álbum Real fantasia (2012). Aos poucos, com a habilidade de quem também sabe criar hits para artistas de forró e arrocha, Tierry migrou para o miscigenado universo sertanejo e atualmente coleciona sucessos nas vozes das maiores estrelas do gênero. Uma delas, Gusttavo Lima, estourou em 2019 com composição de Tierry, Cem mil, e participa da gravação do show de Tierry – de título ainda indefinido – fazendo dueto com o colega na música Acertou na mosca. Capa do álbum 'Acertou na mosca', de Tierry Reprodução A propósito, Acertou na mosca é a música-título do álbum autoral lançado por Tierry em fevereiro deste ano de 2020. Deste disco, o primeiro em que o artista deu voz às próprias composições, Tierry já emplacou músicas como Cracudo e Hackearam-me. Na gravação ao vivo, Hackearam-me contará com o reforço vocal de Marília Mendonça. Já Leo Chaves entrará em cena para cantar com Tierry a música Dá seus pulos coração, uma das oito inéditas de roteiro complementado com oito sucessos autorais desse artista baiano nascido em Salvador (BA), mas criado em Nilo Peçanha (BA), cidade do interior do estado. Com produção musical de Matheus Keneddy e arranjos do diretor Cássio Henrique, Tierry fará o registro audiovisual das músicas Acertou na mosca, Amava porra nenhuma, Choque térmico, Coração de espelho, Cracudo, Dá seus pulos coração, Disco arranhado, Eu já peguei coisa pior, Eu tô com uma puta, Profissional do amor, Hackearam-me, HB20, Prego e martelo, Super recaída, Tifany e Vende-se esta casa. Pelos títulos das músicas inéditas e pelo teor das já conhecidas, fica claro que Tiery seguirá roteiro autoral formado por composições de fácil assimilação, criadas pelo artista com fidelidade aos mandamentos da cartilha da indústria pop sertaneja que domina e padroniza atualmente o mercado de música do Brasil. O que explica, em parte, o êxito massivo desse compositor que virou cantor.

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Marcelo Falcão lança single com o rapper Filipe Ret enquanto prepara o segundo álbum solo

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

♪ Enquanto prepara o segundo álbum solo, prevendo que o sucessor de Viver (Mais leve que o ar) (2019) seja lançado no fim deste ano de 2020 ou no início de 2021, o cantor e compositor carioca Marcelo Falcão lança o inédito single Louco pra voltar – Jet & Ret com o rapper Filipe Ret. A dupla recicla música lançada há dois anos por Filipe Ret, nome artístico do cantor e compositor (também carioca) Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria. Em cena desde 2003, Ret apresentou Louco pra voltar (2.0) – música composta pelo rapper em parceria com Dallas e Thiago Anezi – em single editado em novembro de 2018. A nova abordagem da música com a adesão de Falcão foi formatada no estúdio carioca Toca do Bandido – na cadência do reggae e com toque de rap – com produção musical orquestrada por Felipe Rodarte, com a colaboração do próprio Marcelo Falcão. Capa do single 'Louco pra voltar – Jet & Ret', de Marcelo Falcão e Filipe Ret Divulgação

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Chica Xavier, atriz de ‘Sinhá Moça’ e ‘Renascer’, morre aos 88 anos

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

Atriz estava internada em um hospital no Rio e, segundo o neto, morreu na madrugada deste sábado (8), em consequência de um câncer. Ícone da TV, do teatro e do cinema, destacou-se como referência da representatividade negra na arte brasileira. Atriz Chica Xavier morre aos 88 anos no Rio A atriz Chica Xavier, conhecida por papéis marcantes em novelas como "Sinhá Moça" e "Renascer", morreu na madrugada deste sábado (8) aos 88 anos, vítima de câncer de pulmão. Ela estava internada no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. FOTOS: a carreira da atriz VÍDEOS: relembre a trajetória de Chica Xavier REPERCUSSÃO: famosos lamentam Nascida em Salvador em 22 de janeiro de 1932, Francisca Xavier Queiroz de Jesus mudou-se para o Rio em 1953, aos 21 anos e se consagrou como atriz de teatro, TV e cinema, ao longo de uma carreira de mais de seis décadas. Destacou-se como uma das maiores referências da representatividade negra na arte brasileira. Em 2010, recebeu o Troféu Palmares, entregue pelo extinto Ministério da Cultura, pelo trabalho de preservação e incentivo à cultura afro-brasileira. "Uma precursora, símbolo de gerações de atrizes e atores negros, de representatividade, que trazia em cada cena ou fala traços latentes de baianidade. Nunca negou a origem", disse a TV Globo em comunicado. Nos palcos, Chica Xavier esteve na montagem de 1956 de "Orfeu da Conceição", de Vinicius de Moraes. Atuou também em novelas como "Dancin' Days" (1978), "Pátria minha" (1994), "Cara & Coroa" (1995), "O rei do gado" (1996) e "Força de um desejo" (1999), além da minissérie "Tenda dos milagres" (1985). Seu último trabalho na TV foi "Cheias de charme" (2012). "Obrigado, Dona Chica, por inspirar e se doar como se doou. Obrigado pelo amor e talento que nos ofereceu", escreveu o ator Lázaro Ramos em uma rede social. A atriz Taís Araújo comentou: "O céu recebe hoje a nobreza. Entre nós vivia uma nobre, uma rainha elegante, sábia, afetuosa, agregadora, ombro e colo para muitos. Salve a rainha Chica Xavier!". Em 2013, Chica Xavier foi tema da biografia "Chica Xavier: Mãe do Brasil", escrita por Teresa Montero. A atriz deixa o marido, o também ator Clementino Kelé, com quem foi casada por 64 anos. Eles tiveram três filhos, Christina, Izabela e Clementino Junior, e três netos, Ernesto Junior, Luana Xavier e Oranyan. Chica Xavier, atriz de 'Sinhá Moça' e 'Renascer', morre aos 88 anos Artur Xexéo sobre Chica Xavier: ‘Representativa da luta do ator negro no Brasil’ 'Colocou amor em tudo que fez' Morre aos 88 anos, a atriz Chica Xavier "Em março deste ano, minha avó precisou passar por uma série de exames porque havia uma suspeita de pneumonia e por ser muito idosa, diabética e hipertensa, era bom cuidarmos disso com mais cautela. Por ser período de pandemia, a médica dela recomendou que esperássemos um pouco mais para podermos fazer uma investigação mais incisiva, mas não imaginávamos que seria tanto tempo de isolamento social", explicou a atriz Luana Xavier, neta de Chica Xavier. Segundo Luana, nesta quarta-feira (5), a respiração de Chica piorou bastante – diante desse quadro, médica e família decidiram levá-la à emergência. Exames feitos no hospital apontaram que ela havia sido acometida por um câncer de pulmão, já em metástase. Não houve diagnóstico de Covid-19. "Minha avó sempre colocou amor e fé em tudo o que faz. Ela teve uma carreira curta no teatro – justamente porque sempre quis cuidar da família. Minha avó tem muito de infinito e tenho certeza que tudo que ela fez vai ficar para sempre nas nossas vidas". Personagens marcantes Chica Xavier – com mais de 60 anos de carreira, destacou-se como uma dos maiores símbolos da representatividade negra na arte brasileira. Reprodução/Instagram Luana Xavier Ao todo, a atriz participou de 26 novelas na TV Globo. Esteve também em 11 minisséries e 10 programas especiais, como Caso Verdade, Caso Especial e Teletema. Participou ainda de produções no Canal Futura e nas TVs Bandeirantes, Manchete e Educativa. Chica ainda esteve presente em 11 filmes, entre eles o clássico do Cinema Novo "O assalto ao trem pagador", de 1962, dirigido por Roberto Farias. Sua primeira novela na Globo foi "Os ossos do barão" (1973), no papel de Rosa. De lá para cá, interpretou mais de 50 personagens da TV, com destaques para a Bá da primeira versão de "Sinhá Moça", a Inácia "Renascer" e a mãe-de-santo Magé Bassã da minissérie "Tenda dos Milagres". Chica Xavier em cena de "Duas Caras" com Renata Sorrah e Eri Johnson João Miguel Junior/TV Globo Chica Xavier com Sônia Braga na novela "Força de um desejo" Divulgação/Globo Chica Xavier com Marcos Palmeira, Chica Xavier e Cosme dos Santos em gravação de cenas de "Esperança" Zé Paulo Cardeal/TV Globo Chica Xavier em gravação da novela “A lua me disse” com Mary Sheila e Maurício Mattar Renato Rocha Miranda/TV Globo Chica Xavier em "Um só coração" Otávio Veiga/TV Globo Chica Xavier em gravação de "A lua me disse" Márcio de Souza/TV Globo

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Chica Xavier: FOTOS da carreira

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

Atriz morreu aos 88 anos neste sábado (8). Chica Xavier na varanda de sua casa em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Foto de junho de 2016 Marcos Serra Lima/G1 Chica Xavier Reprodução/Instagram Luana Xavier Chica Xavier em cena de "Duas Caras" com Renata Sorrah e Eri Johnson João Miguel Junior/TV Globo Chica Xavier em "Um só coração" Otávio Veiga/TV Globo Chica Xavier em gravação de "A lua me disse" Márcio de Souza/TV Globo Chica Xavier em gravação da novela “A lua me disse” com Mary Sheila e Maurício Mattar Renato Rocha Miranda/TV Globo Chica Xavier com Sônia Braga na novela "Força de um desejo" Divulgação/Globo Chica Xavier grava com Flávia Alessandra cena da novela “Duas Caras” João Miguel Junior?/TV Globo Chica Xavier com Marcos Palmeira, Chica Xavier e Cosme dos Santos em gravação de cenas de "Esperança" Zé Paulo Cardeal/TV Globo Chica Xavier foi Rosália em "Força de um Desejo" Divulgação/Globo

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Chica Xavier: famosos lamentam morte da atriz

segunda-feira, 10 agosto 2020 por Administrador

Atriz morreu neste sábado (8) aos 88 anos. Ícone do teatro, da TV e do cinema, ela foi símbolo da representatividade negra na arte brasileira. Morre aos 88 anos, a atriz Chica Xavier Lázaro Ramos, Taís Araújo, Érico Brás e Cacau Protásio foram alguns dos artistas usaram as redes sociais para lamentar a morte de Chica Xavier e prestar homenagens à atriz. Ícone do teatro, da TV e do cinema, ela morreu aos 88 anos na madrugada deste sábado (8). Ao longo de uma carreira de mais de seis décadas, tornou-se símbolo da representatividade negra na arte brasileira. FOTOS: a carreira de Chica Xavier VÍDEOS: relembre a trajetória da atriz Veja, abaixo, a repercussão da morte de Chica Xavier: Lázaro Ramos, ator "Hoje as lágrimas correm como um rio. Dona Chica Xavier é uma das pessoas mais especiais que conheci na vida. Quando ainda na Bahia eu sonhava em ser ator era ela uma das minhas inspirações. Cheguei ao Rio e tive o privilégio de trabalhar com ela e generosamente como fazia com todos ela me acolheu, me passou ensinamentos, me apresentou a sua linda família, e abriu as portas da sua casa para que eu soubesse que ali onde ela era yalorixa era um lugar de fé e acolhimento. Obrigado, Dona Chica, por inspirar e se doar como se doou. Obrigado pelo amor e talento que nos ofereceu. Obrigado por ser a prova da possibilidade de um amor duradouro como o seu com Seu kelé. Obrigado por inspirar e trazer pra nós seus netos e queridos amigos @luaxavier E @ernestoxavier. E obrigado por ser essa presença nobre que a senhora era em cada aparição na televisão. Pra um jovem sonhador foi o sinal que eu precisava para saber que era possível. Vou chorar muito, mas também terei a certeza de que a senhora, professor Jorge Portugal e professor Jaime Sodré estarão cumprindo as suas funções de ancestrais, cuidando de nós e nos inspirando. Axé, Mãe Chica." Initial plugin text Taís Araújo, atriz "O céu recebe hoje a nobreza. Entre nós vivia uma nobre, uma rainha elegante, sábia, afetuosa, agregadora, ombro e colo para muitos. Salve a rainha Chica Xavier! Que Deus conforte seu companheiro por mais de 60 anos, o senhor Clementino Kelé, seus netos @luaxavier, @ernestoxavier e toda a família de sangue e de santo, além de todos nós, admiradores dessa rainha." Initial plugin text Érico Brás, ator "Mais uma Rainha que se vai e deixa um legado incrível. Descanse em paz, Chica Xavier." Initial plugin text Cacau Protásio, atriz "Muita festa hoje no céu!!! A rainha Chica Xavier subiu, ela está agora ao lado do nosso senho Jesus Cristo. Eu cresci vendo essa mulher abrindo portas, ela me fez acreditar que seria possível. Vai com Deus! Obrigada." Initial plugin text Suzana Pires, atriz "Um grande ícone das artes, referência artística, espiritual e humana. Uma mulher que durante toda a sua vida trouxe paz e arte onde esteve. Construiu uma família linda, de pessoas honradas e comprometidas. Chica, que a gente siga honrando todo seu talento, sua garra e sua fé. Sua continuidade é fato. Obrigada por tudo. Axé." Initial plugin text Armando Babaioff, ator "Chica Xavier. Uma das maiores atrizes desse país. Obrigado por tanto, tanto." Initial plugin text Rodrigo França, ator "Dona Chica Xavier, obrigado por tudo. A senhora virou a minha ancestralidade. Que honra! Até, minha rainha. Que o Orum a receba. Axé! Uma das maiores atrizes desse país." Initial plugin text Julia Rabello, atriz "Viva Chica Xavier!! Grande atriz e mulher brasileira." Artur Xexéo sobre Chica Xavier: ‘Representativa da luta do ator negro no Brasil’ Chica Xavier Reprodução/Instagram Luana Xavier

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