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Banco do Brasil tem lucro de R$ 3,2 bilhões no 2º trimestre, queda de 23,7%

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Banco aumentou as provisões para empréstimos inadimplentes em meio à crise desencadeada pelo coronavírus. Com menor uso de cartão de crédito e cheque especial, carteira de crédito recuou 0,5% na comparação com o 1º trimestre. Homem passa por agência do Banco do Brasil na Zona Sul de São Paulo Marcelo Brandt/G1 O Banco do Brasil registrou lucro líquido contábil de R$ 3,2 bilhões no 2º trimestre, segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (6). O resultado representa uma queda de 23,7% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 4,2 bilhões). Já o lucro líquido ajustado do banco, que exclui itens extraordinários, somou R$ 3,3 bilhões no período entre abril e junho, queda de 25,3% na comparação anual. No comparativo semestral, o lucro líquido somou R$ 6,4 bilhões, com queda de 21,9% na comparação com os 6 primeiros meses de 2019. Segundo o BB, o resultado foi influenciado, principalmente, "pela resiliência da margem financeira bruta, pressão nas receitas com prestação de serviços, diminuição das despesas com risco legal e aumento da PCLD (Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa)". Aumento das provisões para empréstimos inadimplentes As despesas totais com provisões para créditos de liquidação duvidosa atingiram R$ 5,907 bilhões no 2º trimestre, com alta de 42,4% na comparação anual e de 51,8% no semestre. Em meio à pandemia de coronavírus, as receitas de tarifa e prestação de serviços caíram 6,4% na comparação anual, a R$ 6,9657 bilhões no trimestre encerrado em junho. Já as despesas administrativas totalizaram R$ 7,850 bilhões, uma alta de 2,6%. O retorno sobre o patrimônio líquido do Banco do Brasil, um indicador da lucratividade dos bancos, caiu ainda mais e atingiu 11,9% no período entre abril e junho, ante 12,5% trimestre imediatamente anterior e 17,6% no 2º trimestre de 2019. Em fato relevante separado, o BB comunicou que seu conselho diretor aprovou o valor de R$ 1,257 bilhão de reais em remuneração aos acionistas sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP) relativos ao primeiro semestre de 2020. Menos uso de cartão de crédito e cheque especial A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 721,6 bilhões no final de junho, alta de 5,1% na comparação com junho de 2019. Houve, entretanto, redução de R$ 3,6 bilhões (0,5%) comparação com março (R$ 725,1 bilhões). Segundo o banco, o recuo se deve principalmente à "queda da carteira de cartão de crédito para pessoas físicas, fruto do menor consumo com esse meio de pagamento com redução de R$ 3,5 bilhões ou 12,1%". A linha de cheque especial do segmento também sofreu retração, de 17% ou R$ 291 milhões. O menor consumo em cartão de crédito pelas famílias impactou também as linhas de recebíveis das empresas, com queda de R$ 6,2 bilhões (40,9%), segundo o BB. Por outro lado, houve aumento de 7,5% nas linhas capital de giro, sendo que desse movimento, 36,8% foi realizado pelos clientes MPME. Já os segmentos de grandes empresas e agroindustrial apresentaram queda de R$ 5,8 bilhões (5,6%) e R$ 426 milhões respectivamente na comparação com março. O índice de inadimplência INAD+90d (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada) caiu para 2,84% em junho, ante 3,17% em março. . André Brandão aceita convite do governo para ser o novo presidente do Banco do Brasil Outros bancos tiveram queda maior no lucro Apesar do lucro menor no 2º trimestre, a queda registrada pelo Banco do Brasil foi menos intensa do que a sofrida pela concorrência. O Itaú informou nesta segunda-feira (3) que registrou lucro líquido contábil de R$ 3,424 bilhões no segundo trimestre de 2020. O resultado representa uma queda de quase 50% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o banco reportou ganhos de R$ 6,815 bilhões. O Bradesco reportou lucro líquido contábil de R$ 3,506 bilhões no segundo trimestre de 2020, uma queda de 42% em relação ao mesmo período de 2019 (R$ 6,042 bilhões). Já o Santander reportou lucro líquido societário de R$ 2.025,6 bilhões no segundo trimestre, o que representa uma queda de 40,76% em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 3,41 bilhões). Expectativa para anúncio do presidente do Banco do Brasil e da nova CPMF

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Índice de Xangai fecha em alta pela 5ª sessão seguida

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,43%, a 22.418 pontos. O índice acionário de Xangai fechou em alta nesta quinta-feira (6) pela quinta sessão seguida, uma vez que os ganhos nos setores financeiro e de matérias-primas compensaram preocupações com as tensões com os Estados Unidos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, teve variação negativa de 0,3%, enquanto o índice de Xangai subiu 0,26%.
O subíndice do setor financeiro do CSI300 ganhou 1,48%.
A alta foi uma questão de fundamentos, disse Zhang Gang, analista da China Central Securities. As empresas de matérias-primas também avançaram, lideradas por mineradoras de ouro uma vez que os preços do metal atingiram novas máximas. A Zijin Mining subiu 8,78% e a Juling Gold saltou 9,98%.
Mas as tensões sino-americanas continuaram a pesar sobre o sentimento, enquanto a realização de lucros pressionou setores que avançaram recentemente.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 0,43%, a 22.418 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 0,69%, a 24.930 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,26%, a 3.386 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 0,30%, a 4.762 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,33%, a 2.342 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,87%, a 12.913 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,04%, a 2.559 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 0,68%, a 6.042 pontos.

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BC britânico vê recuperação econômica mais lenta do impacto do coronavírus

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Banco central do Reino Unido projeta contração de 9,5% em 2020 e avalia que economia do país não irá se recuperar para níveis pré-pandemia até o final de 2021. O banco central britânico afirmou que a economia do Reino Unido provavelmente levará mais tempo para voltar ao tamanho pré-pandemia do que se imaginava antes, mas ainda avalia os riscos de cortar os juros abaixo de zero para impulsionar o crescimento.
Ao anunciar decisão unânime de suas autoridades para manter a taxa de juros em 0,1% e não realizar mudanças em seu enorme programa de compra de títulos, o Banco da Inglaterra disse que sua economia não irá se recuperar para níveis pré-pandemia até o final de 2021.
Em maio, ele havia dito acreditar que a economia poderia voltar ao tamanho anterior ao coronavírus na segunda metade de 2021.
"Francamente, estamos prontos para agir, se isso for necessário", disse a repórteres o presidente do banco central, Andrew Bailey.
Sobre juros negativos, Bailey afirmou: "Eles fazem parte de nossa caixa de ferramentas…Mas no momento não temos planos de usá-los."
As projeções do Banco da Inglaterra para 2020 são menos sombrias do que em maio. O desemprego deve chegar ao pico de 7,5% no final deste ano, quase o dobro da taxa mais recente mas abaixo da estimativa anterior de pouco menos de 10%.
A economia geral deve sofrer contração de 9,5% este ano. Esse seria o pior desempenho em 99 anos mas menos que o cenário de maio do banco central de uma queda de 14%, que teria sido o pior em mais de três séculos.
As projeções também mostraram que a inflação deve ir abaixo de zero este mês antes de retornar para perto da meta de 2% ao longo dos próximos anos, e subir para 2,2% em 2023.
Reino Unido investe na testagem como forma de prevenção contra a Covid-19

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Com porto destruído, Líbano vive temor de desabastecimento e fome

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Pelo porto de Beirute, o local da explosão, passam 60% das importações do país; mais de 100 pessoas morreram e outras 5 mil ficaram feridas. Silo ficou destruído em explosão no porto de Beirute, no Líbano Hussein Malla/AP Mergulhado na pior crise econômica em décadas, o Líbano já passava por problemas de desabastecimento que, agora, devem se acentuar ainda mais com a megaexplosão que devastou grande parte de sua capital, Beirute. Isso porque pelo porto de Beirute, o local da explosão, passam 60% das importações do país. Além disso, ali ficam o maior elevador de grãos da cidade, além de importantes estruturas. Após explosão, Líbano tem reservas de grãos para menos de um mês O elevador de grãos é uma torre contendo um elevador de caçamba, que recolhe o grão, se ergue, e então usa a gravidade para despejar os grãos em um silo ou outra forma de depósito. Explosão em Beirute deixou mais de 130 mortos e 5 mil feridos Nas imagens após a explosão, pode-se ver que a instalação foi seriamente danificada assim como estruturas menores adjacentes, praticamente reduzidas a escombros. Os silos têm capacidade total para estocagem de 120 mil toneladas de grãos, segundo Elena Neroba, analista de mercado da Maxigrain. Essas estruturas têm importância estratégica para o Líbano, com cerca de 85% dos cereais do país sendo armazenados nas instalações, segundo a consultoria Mena Commodities. No entanto, acredita-se que os silos não continham grandes quantidades de grãos no momento da explosão, já que o país tentava suprir a falta de pão que surgiu recentemente devido à atual crise financeira, acrescentou a consultoria. "O Líbano, que vive uma crise financeira, depende da importação de trigo para garantir o abastecimento alimentar, já que a produção nacional cobre apenas 10% do consumo do país. A demanda local do Líbano por trigo varia de 35 mil a 40 mil toneladas por mês", informou um relatório da agência de rating Standard & Poor's. Embora a maioria das importações de trigo seja feita por moinhos privados, o governo libanês considerou no início deste ano importar trigo pela primeira vez em seis anos em meio a crescentes preocupações com a oferta devido à pandemia do coronavírus. A maior parte do trigo do Líbano vem da Rússia e da Ucrânia. O trigo é responsável por mais de 80% das importações agrícolas do Líbano, seguido por milho e cevada. A maior parte do trigo entra no país pelo terminal que foi atingido. Sendo assim, cresceram os temores de insegurança alimentar generalizada. O futuro do próprio porto está em dúvida devido à destruição causada. O porto de Beirute também tem significado histórico para o Brasil pois foi a porta de saída para milhares de libaneses em busca de uma melhor condição de vida. A imigração em massa ocorreu ao fim da 1ª Guerra Mundial. Causa Segundo autoridades locais, 2.750 toneladas de nitrato de amônio, armazenadas de forma insegura em um armazém no porto, teriam motivado a explosão. Pelo menos 137 pessoas morreram e outras 5 mil ficaram feridas, enquanto dezenas ainda estão desaparecidas. Um estado de emergência de duas semanas foi decretado. Enquanto ainda se recupera da tragédia sem precedentes, a população clama por justiça. Muitos acusaram as autoridades de corrupção, negligência e má gestão. "Beirute está chorando, Beirute está gritando, as pessoas estão histéricas e cansadas", diz à BBC o cineasta Jude Chehab. "Governo incompetente" Chadia Elmeouchi Noun, moradora de Beirute atualmente hospitalizada, disse: "Sempre soube que éramos liderados por pessoas incompetentes, governo incompetente […] Mas lhe digo uma coisa – o que eles fizeram agora é absolutamente criminoso." Na quarta-feira (5), o governo anunciou que vários funcionários do porto de Beirute foram colocados em prisão domiciliar enquanto se investiga a explosão. O Conselho Supremo de Defesa do país reforçou que os responsáveis enfrentariam a "punição máxima". Enquanto isso, as ONGS Anistia Internacional e a Human Rights Watch defenderam uma investigação independente sobre a explosão. A HRW disse que tinha "sérias preocupações sobre a capacidade do judiciário libanês de conduzir uma investigação transparente e confiável por conta própria". Resgate As forças de segurança isolaram uma grande área ao redor do local da explosão e os socorristas continuam a procurar corpos e sobreviventes sob os escombros, enquanto barcos vasculham o litoral. O ministro da Saúde Pública do Líbano, Hamad Hassan, disse que o país está sem leitos e não possui o equipamento necessário para tratar os feridos e cuidar de pacientes em estado crítico. Cerca de 300 mil pessoas ficaram desabrigadas com a explosão, disse o governador de Beirute, Marwan Aboud. "Beirute precisa de comida, Beirute precisa de roupas, casas, materiais para reconstruir casas. Beirute precisa de um lugar para os refugiados, para seu povo", afirmou ele à BBC. Vários países ofereceram assistência humanitária. Três aviões franceses deverão chegar com 55 equipes de resgate, equipamentos médicos e uma clínica móvel equipada para atender 500 pessoas. Nesta quinta-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, tornou o primeiro líder mundial a visitar o país, uma ex-colônia da França, desde a tragédia. Presidente francês, Emmanuel Macron, visita local de explosão no Líbano União Europeia, Rússia, Tunísia, Turquia, Irã e Catar estão enviando suprimentos de emergência. O Reino Unido também está pronto para enviar especialistas médicos e ajuda humanitária , disse o secretário de Relações Exteriores Dominic Raab. Na quarta-feira (5), o presidente Jair Bolsonaro disse que telefonou ao embaixador do Líbano no Brasil, Joseph Sayah, e ofereceu ajuda. Bolsonaro, entretanto, não especificou o tipo de auxílio que pretende prestar ao Líbano. 'Momento delicado' A explosão ocorre em um momento delicado para o Líbano. Com as infecções por Covid-19 em alta, os hospitais já estavam sobrecarregados. Agora, têm que tratar milhares de feridos. O país também está passando pela pior crise econômica desde a guerra civil de 1975-1990, e as tensões já eram altas com manifestações de rua contra o governo. Libaneses precisam lidar com cortes diários de energia, falta de água potável e saúde pública limitada. O presidente Aoun anunciou que o governo liberaria 100 bilhões de liras (R$ 350 bilhões) em fundos de emergência, mas espera-se que o impacto da explosão na economia seja duradouro. A explosão aconteceu perto do local de um enorme atentado a bomba que matou o ex-primeiro-ministro Rafik Hariri em 2005. Um veredicto do julgamento de quatro homens acusados de orquestrar o ataque deveria acontecer na sexta-feira em um tribunal especial na Holanda, mas acabou adiado para 18 de agosto por respeito às vítimas da explosão.

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Mercado de trabalho brasileiro segue mostrando recuperação em julho, diz FGV

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Indicador recuperou, nos últimos três meses, cerca de metade das perdas do trimestre de fevereiro a abril. O mercado de trabalho brasileiro mostrou continuidade em sua recuperação em julho ao registrar sua terceira alta mensal consecutiva, de acordo com o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) da Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgado nesta quinta-feira (6). O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve alta de 9,2 pontos em julho, para 65,9 pontos, recuperando nos últimos três meses cerca de metade das perdas do trimestre de fevereiro a abril. Indicador antecedente de emprego Economia G1 "A terceira alta consecutiva do IAEmp sugere continuidade no movimento de recuperação do mercado de trabalho", disse em nota o economista da FGV Ibre Rodolpho Tobler. "Contudo, apesar das altas significativas, o indicador se mantém em níveis muito baixos em termos históricos, sugerindo cautela das empresas para contratar em função da elevada incerteza e da dificuldade em se vislumbrar uma retomada rápida da economia", acrescentou. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, teve variação negativa de 0,2 ponto, para 97,2 pontos. O comportamento do ICD é semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Segundo Rodolpho Tobler, o ICD está acomodado em um patamar elevado, mas, "depois de registrar piora no início da pandemia, o indicador vem recuperando parte do que foi perdido sugerindo ligeira melhora na taxa de desemprego."

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Magazine Luiza compra Canaltech e Plataforma Inloco Media de olho em publicidade online

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Transações marcam a entrada da empresa no segmento de publicidade online, informou a varejista. O Magazine Luiza comunicou nesta quinta-feira (6) aquisição das empresas Unilogic Media Group e Canal Geek Internet (Canaltech) e da plataforma Inloco Media, unidade de negócio da Inloco Tecnologia da Informação, em movimento que marca a entrada da companhia no segmento de publicidade online. "As transações marcam a entrada do Magalu no segmento de publicidade online, combinando a geração de conteúdo e audiência com a plataforma para comercialização de mídia digital", afirmou a varejista em comunicado ao mercado. Unidade do Magazine Luiza no Ribeirão Shopping Divulgação O Canaltech é uma plataforma multimídia com foco na produção de conteúdo de tecnologia em texto, áudio e vídeo, incluindo análises de produtos, podcasts, temas corporativos e cobertura do noticiário diário. O portal atinge mensalmente 24 milhões de visitantes únicos. A Plataforma Inloco Media, por sua vez, é a divisão da empresa Inloco focada na comercialização de publicidade digital e a sua aquisição irá acelerar o crescimento do MagaluAds. Uma equipe de 12 desenvolvedores e especialistas que atuavam nessa divisão na Inloco passarão a compor o time do MagaluAds.

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Desemprego sobe para 13,3% em junho e país tem nova queda recorde no número de ocupados

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

País perde 8,9 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses e número de ocupados no Brasil atinge menor nível da série histórica. IBGE: Brasil tem 12,8 milhões de desempregados no país A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 13,3% no trimestre encerrado em junho, atingindo 12,8 milhões de pessoas, com um fechamento de 8,9 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses em meio aos impactos da pandemia de coronavírus. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma alta de 1,1 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em março (12,2%) e de 1,3 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12%). Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em maio de 2017, quando também ficou em 13,3%. E o desemprego só não foi maior porque muita gente simplesmente deixou de procurar emprego ou não estava disponível para trabalhar em meio à pandemia de coronavírus. Desemprego em junho/2020 Economia G1 A taxa de desemprego em junho ficou ligeiramente abaixo da mediana de 30 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, de 13,4%. Confira os principais destaques da pesquisa do IBGE: Brasil registra maior taxa de desemprego em 3 anos (13,3%) País perdeu 8,9 milhões de postos de trabalho em 3 meses. Desse total, 6 milhões eram informais e 2,1 milhões no comércio Ocupação no mercado de trabalho atingiu o menor nível histórico Número de desalentados chegou a 5,7 milhões, novo recorde Atualmente, tem mais gente sem trabalhar do que trabalhando no país Queda de 2,9 milhões de empregados com carteira assinada Queda de 2,4 milhões de trabalhadores sem carteira assinada Queda de 2,5 milhões de trabalhadores por conta própria A taxa de informalidade (33,9%) é a menor da série histórica População subutilizada atingiu o recorde de 31,9 milhões de pessoas Massa de rendimentos encolhe 5,6%, o que representa uma perda de R$ 12 bilhões no volume em circulação na economia Queda recorde no número de ocupados O número de pessoas ocupadas no Brasil teve redução recorde de 9,6% em relação ao trimestre encerrado em março, superando o recorde anterior registrado no trimestre encerrado em maio, quando a queda foi de 8,3%. "A população ocupada (83,3 milhões de pessoas) chegou ao menor nível da série histórica iniciada em 2012, com redução de 9,6% (8,9 milhões de pessoas a menos) em relação ao trimestre anterior e de 10,7% no confronto com o mesmo trimestre de 2019 (10 milhões de pessoas a menos)", informou o IBGE. Apesar da alta da taxa de desocupação, o número de desempregados apresentou estabilidade na comparação com o trimestre de janeiro a março (12,9 milhões de pessoas) e também com igual trimestre do ano anterior (12,8 milhões de pessoas). De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, a taxa de desemprego subiu por causa da redução da força de trabalho, que soma as pessoas ocupadas e desocupadas. “Essa taxa é fruto de um percentual de desocupados dentro da força de trabalho. Então como a força de trabalho sofreu uma queda recorde em função da redução no número de ocupados, a taxa cresce percentualmente mesmo diante da estabilidade da população desocupada”, explica. Pela metodologia do IBGE, só é considerado desempregado o indivíduo sem ocupação e que tenha procurado trabalho no último mês. Inicialmente, a pesquisa estava prevista para ser divulgada no dia 29 de julho, mas foi adiada em razão da maior dificuldade do IBGE realizar a coleta por telefone. Recorde de 5,7 milhões de desalentados A população desalentada (que desistiu de procurar emprego) atingiu novo recorde de 5,7 milhões de pessoas, com alta de 19,1% (mais 913 mil) em relação ao trimestre anterior e de 16,5% (mais 806 mil) em relação ao mesmo trimestre de 2019. A população fora da força de trabalho atingiu a marca recorde de 77,8 milhões de pessoas, alta de 15,6% na comparação com o trimestre anterior. Com isso, a soma do número de desempregados e de pessoas fora da força de trabalho (90,5 milhões) superou mais uma vez o de ocupados no país (83,3 milhões). Ou seja, atualmente tem mais gente sem trabalhar do que trabalhando no país. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) caiu 5,6 pontos percentuais frente ao trimestre anterior (53,5%), atingindo 47,9%, o menor da série histórica. Nesse segundo trimestre, segundo o IBGE, 5,2 milhões de pessoas entraram na força de trabalho potencial, que soma as pessoas em idade de trabalhar que não estavam nem ocupadas nem desempregadas, mas que possuíam potencial para estarem na força de trabalho. Agora esse grupo soma 13,5 milhões de pessoas, incluindo os desalentados. “Há um aumento da força potencial de pessoas que apesar de não estarem procurando trabalho, elas até gostariam e quando a gente observa internamente as razões por essa não procura por trabalho, um grande contingente alega motivos ligados à pandemia”, afirma Beringuy. Já população subutilizada somou 31,9 milhões, atingindo também um novo recorde, com alta de 15,7% (4,3 milhões pessoas a mais) frente ao trimestre anterior (27,6 milhões) e de 12,5% (3,5 milhões de pessoas a mais) na comparação anual. País perde 8,9 milhões de postos de trabalho em 3 meses Economia G1 Postos de carteira assinada atingem mínima histórica A categoria dos empregados no setor privado com carteira de trabalho foi estimada pelo IBGE em 30,2 milhões de pessoas, menor nível da série histórica, o que representa uma queda de 9,2% (menos 3,1 milhões) na comparação com o o mesmo trimestre de 2019. O número de empregados sem carteira assinada (8,6 milhões de pessoas) também atingiu mínima histórica, com queda de 2,9 milhões de pessoas (-24,9%) em 1 ano. Já o número de trabalhadores por conta própria caiu para 21,7 milhões de pessoas, uma redução de 10,3% (2,4 milhões de pessoas) comparado tanto ao trimestre anterior quanto a igual período de 2019. Comércio lidera perda de vagas Variação de vagas por setor Economia G1 Com exceção da administração pública, todos os setores econômicos sofreram queda em relação ao número de ocupados. O comércio foi o setor mais atingido: 2,1 milhões de pessoas perderam suas vagas no mercado de trabalho, uma redução de 12,3% em relação ao último trimestre, seguido por alojamento de alimentação (-25,2% ou perda de 1,3 milhão de postos). Já o setor de serviços domésticos perdeu 1,3 milhão de ocupados, indústria, 1,1 milhão (-9,4%) e construção, outros 1,1 milhão de pessoas (-16,6%). O contingente de pessoas ocupadas na categoria administração pública teve alta de 1,6%, ou 264 mil postos adicionais. Massa de rendimento encolhe e informalidade cai O rendimento médio aumentou 4,6% no trimestre encerrado em junho, chegando a R$ 2.500, o maior desde o início da série histórica, influenciado principalmente pela queda mais acentuada no número de trabalhadores informais. Já a massa de rendimento real do trabalho teve redução de 5,6%, o que representa uma perda de R$ 12 bilhões no volume em circulação na economia. “No segundo trimestre, com uma redução importante da população ocupada, a maior parte dessa redução vem dos trabalhadores informais, que são os de menor rendimento. Isso faz com que a média do rendimento acabe aumentando. Com relação à massa de rendimento, por mais que o rendimento médio aumente, sempre acaba pesando mais essa redução bastante forte da população ocupada”, explicou a pesquisadora. Em meio aos impactos da pandemia, a taxa de informalidade no país caiu para 36,9% da população ocupada, ou 30,8 milhões de trabalhadores, a menor da série, iniciada em 2016. Há 1 ano atrás, estava em 41,2%. Os trabalhadores informais somam os profissionais sem carteira assinada (empregados do setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores e por conta própria) e sem remuneração. Impacto da pandemia e perspectivas Depois do forte tombo em março e abril, em meio às medidas de isolamento social e de contenção da pandemia de coronavírus, a economia tem mostrado sinais de recuperação, mas a incerteza ainda permanece elevada e o país continua perdendo postos de trabalho, apesar do alívio oferecido por programas como o auxílio emergencial e do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), que permite a suspensão do contrato ou redução da jornada de trabalho para que o empresário evite demissões. Segundo dados divulgados na semana passada pelo Ministério da Economia, o Brasil perdeu 10,9 mil vagas formais de trabalho no mês passado. Assim, o semestre fechou com recorde de 1,2 milhão de postos eliminados durante a crise. A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostra que a expectativa do mercado é de retração de 5,66% para a economia brasileira este ano. Fim de programas de auxílio devem sobrecarregar busca por vagas Economia brasileira perdeu 10.984 empregos com carteira assinada em junho, segundo Caged

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Dólar opera em alta após novo corte na taxa de juros

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Na quarta-feira, a moeda norte-americana subiu 0,14%, vendida a R$ 5,2926. Nota de US$ 5 dólares REUTERS/Thomas White O dólar abriu em alta nesta quinta-feira (6), após decisão do Banco Central de reduzir a taxa básica de juros do país para novo piso histórico de 2% ao ano. Às 11h15, a moeda norte-americana subia 0,78%, vendida a R$ 5,3338. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 0,14%, a R$ 5,2926. Na parcial da semana e do mês, já subiu 1,45%. No ano, tem alta de 31,99%. Copom volta a cortar taxa básica de juros de 2,25% para 2% ao ano Cenário externo e local Na cena externa, os investidores aguardam o mais recente relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego para avaliar o ritmo de uma recuperação no mercado de trabalho, ao mesmo tempo em que aguardam um novo projeto de estímulo fiscal. Segundo a Reuters, os números oficiais devem mostrar que cerca de 1,4 milhão de norte-americanos entraram com pedido de auxílio-desemprego na última semana, uma pequena queda após duas semanas consecutivas de grandes saltos que geraram temores sobre uma estagnação na recuperação do mercado de trabalho. O IBGE também divulga nesta quinta números sobre o mercado de trabalho brasileiro no trimestre encerrado em junho. Por que o dólar continua acima de R$ 5 mesmo quando se enfraquece no mundo? Na véspera, após o fechamento dos mercados, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira de 2,25% para 2%. Esse foi o nono corte seguido na Selic. Na avaliação de economistas ouvidos pelo G1, o comunicado do BC deixou, mais uma vez, a porta aberta para cortes na taxa básica de juros. A particularidade da nova carta é que a bola está, agora, com o governo. Novas reduções, dependeriam, segundo indicou o Copom, do prosseguimento da agenda de ajustes fiscais. Muitos analistas citam o ambiente de juros baixos como um dos principais fatores para a disparada do dólar em 2020, uma vez que reduz rendimentos locais atrelados à Selic, prejudicando o investimento estrangeiro e, consequentemente, o fluxo cambial. Variação do dólar em 2020 Economia G1

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Bovespa opera em alta na contramão do exterior

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Na quarta-feira, bolsa subiu 1,57%, a 102.801 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (6), na contramão do mau humor nos mercados acionários no exterior, enquanto a pauta doméstica incluía redução da Selic a 2% e alta na taxa de desemprego para 13,3%. Às 11h17, o Ibovespa tinha alta de 0,54%, a 103.253 pontos. Veja mais cotações. Na quarta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,57%, a 102.801 pontos, acumulando queda de 0,11% na semana. A redução anual do índice ainda é de 11,11%. Cenário Da temporada de balanços trimestrais, o destaque fica para o resultado de Banco do Brasil , com queda de 25% no lucro líquido recorrente, para R$ 3,3 bilhões, em meio ao aumento das provisões para quase R$ 6 bilhões. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central cortou na quarta-feira a taxa básica de juros em 0,25 ponto, em linha com expectativa majoritária do mercado, e manteve a porta aberta para novos ajustes à frente. Nesta sessão, mais cedo, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 13,3% nos três meses até junho, de 12,9% no trimestre encerrado em março. No exterior, o dia é negativo em meio a movimentos mais cautelosos antes do relatório semanal de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, enquanto aguardam novidades sobre um novo projeto de estímulo fiscal nos EUA. Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia

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Número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA cai e é o menor desde março

quinta-feira, 06 agosto 2020 por Administrador

Apesar do recuo, número segue várias vezes superior à média anterior à pandemia. O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego registrou queda na última semana, para o menor patamar desde meados de março, quando teve início a escalada dos pedidos. Na semana encerrada em 1º de agosto, o número de pedidos foi de 1,186 milhão, 249 mil a menos que na semana anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (6) pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O número de pedidos da semana terminada em 25 de julho foi revisado para 1,434 milhão. Apesar da queda, o número ainda é várias vezes superior à média anterior de pedidos. Na semana encerrada em 14 de março – antes da disparada de pedidos – foram 282 mil. Pedidos semanais de seguro desemprego nos EUA Economia G1 Com o resultado da semana passada, o número total de novos pedidos desde meados de março, quando houve uma aceleração brusca do indicador, já soma 55,3 milhões. Contração recorde A economia dos Estados Unidos sofreu uma contração recorde de 32,9% no segundo trimestre de 2020, segundo dados anualizados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo escritório oficial de estatísticas do Departamento do Trabalho (BEA). No trimestre anterior, a queda havia ficado em 5%. Foi a maior contração desde a Grande Depressão, no início do século passado, conforme a pandemia atingiu fortemente os gastos das famílias e das empresas. A queda também representa mais do triplo do recuo de 10% registrado no segundo trimestre de 1958 – a maior queda já vista desde então.

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