Congresso dos Estados Unidos continua negociações por pacote de estímulo a pequenas empresas
Discussões seguem enquanto milhões de trabalhadores perderam os pagamentos complementares por desemprego, de US$ 600, na última sexta-feira. Democratas e republicanos continuaram nesta segunda-feira (3) as negociações sobre o programa de auxílio a pequenas empresas nos Estados Unidos, para que elas atravessem a pandemia do novo coronavírus.
Executivos de grupos como Walmart, Facebook, Microsoft, Google e Starbucks alertaram para os danos "catastróficos" aos negócios e empregos motivados pela interrupção das atividades em combate à disseminação do coronavírus.
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A presidente da Câmara dos Representantes, a democrata Nancy Pelosi, se reuniu novamente com o secretário do Tesouro Steven Mnuchin, uma reunião chamada de "produtiva" pela Casa Branca.
Segundo o líder da minoria democrata no Senado, Chuck Schumer, os partidos "estão se aproximando". Ele acrescentou, porém, que depois de revisar os números que cada lado quer adicionar ao novo pacote de ajuda, "há um monte de questões pendentes".
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No momento, não há expectativa de que um acordo seja alcançado rapidamente. Enquanto o debate continua, milhões de trabalhadores nos EUA acabaram de perder seus pagamentos complementares por desemprego, de US$ 600, que expiraram na última sexta-feira. Além disso, muitas famílias correm o risco de perder suas casas após o fim de uma suspensão de despejos.
Pelosi voltou a rejeitar a proposta republicana de reduzir o benefício a US$ 200, valor que ela considera insuficientes para suprir as necessidades das famílias norte-americanas.
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"Milhões de crianças em nosso país estão em insegurança alimentar. Milhões de pessoas em nosso país estão preocupadas em serem despejadas. Dezenas de milhões de pessoas estão recebendo seguro-desemprego", disse a democrata.
Ela indicou, no entanto, que as negociações estão avançando. "Temos ainda nossas diferenças, estamos tentando ter um entendimento mais claro de quais são as necessidades."
Em uma carta aos líderes do Congresso, os diretores de grandes corporações americanas afirmaram que pequenas empresas, em sua maioria, não têm dinheiro em caixa para esperar pela vacina contra o coronavírus. Por isso, enfrentam "uma potencial ruína financeira que fará com que a atual crise econômica da nação dure por anos a mais do que o necessário".
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Preços dos imóveis acumulam alta real de 0,93% no ano, aponta FipeZap
Em julho, preço de venda dos imóveis residenciais em 50 cidades monitoradas avançou em média 0,28%. O preço de venda dos imóveis residenciais em 50 cidades monitoradas avançou em média 0,28% em julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira (4) pela FipeZap. A variação ficou abaixo da alta esperada para a inflação no período, de 0,36% – resultando em queda de 0,08% no preço real dos imóveis, caso a taxa de inflação seja confirmada.
De janeiro a julho, no entanto, os preços de venda dos imóveis residenciais tiveram alta acumulada de 1,39%, ante inflação de de 0,46%. Se a variação do IPCA de julho for confirmada, os preços dos imóveis terão alta real (considerada a inflação) de 0,93%.
Nos últimos 12 meses, o valor dos imóveis acumula alta nominal de 1,13%, e uma queda real de 1,15%.
Maiores altas e baixas nas capitais
Dentre as 16 capitais monitoradas pelo Índice FipeZap, as que apresentaram maior elevação de preço médio no último mês foram:
Brasília (+1,92%)
Belo Horizonte (+0,60%)
João Pessoa (+0,51%).
Já as maiores quedas foram:
Recife (-1,72%)
Campo Grande (-0,12%)
Rio de Janeiro (-0,10%)
Preço médio de venda
O preço médio dos imóveis chegou a R$ 7.328 por metro quadrado (m²) entre as 50 cidades monitoradas. Rio de Janeiro se manteve como a capital monitorada com o preço do m² mais elevado (R$ 9.313/m²), seguida por São Paulo (R$ 9.167/m²) e Brasília (R$ 7.635/m²).
Já entre as capitais monitoradas com menor valor médio de venda residencial por m², foram Campo Grande (R$ 4.251/m²), Goiânia (R$ 4.3209/m²) e João Pessoa (R$ 4.334/m²).
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Bolsonaro veta indenização de R$ 50 mil para profissionais de saúde incapacitados por coronavírus
Presidente informou que projeto é inconstitucional. Proposta aprovada no Congresso beneficiava quem teve Covid-19 e ficou permanentemente incapacitado. Bolsonaro veta indenização a agentes da saúde incapacitados pela Covid-19
O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o projeto de lei que previa R$ 50 mil para trabalhadores da saúde incapacitados pela Covid-19. O veto foi publicado na edição desta terça-feira (4) no "Diário Oficial da União" (DOU).
Bolsonaro informou ter decidido pelo veto por "contrariedade ao interesse público e inconstitucionalidade" porque prevê “benefício indenizatório para agentes públicos e criando despesa continuada em período de calamidade no qual tais medidas estão vedadas”.
O Congresso ainda precisará analisar o veto e decidir se o mantém ou o derruba.
O projeto havia sido analisado pela última vez pela Câmara dos Deputados, e aprovado no dia 14 de julho, após mudanças feitas pelo Senado. Pelo projeto, teriam direito à indenização profissionais que, atuando no combate à pandemia, se infectaram com o novo coronavírus e ficaram permanentemente incapacitados.
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Na justificativa do veto, Bolsonaro também aponta que o projeto é "incompatível" com três artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal, "cuja violação pode acarretar responsabilidade para o Presidente da República".
O projeto havia sido aprovado pelos deputados em maio, mas, quando passou no Senado, em junho, sofreu modificações. Por isso, precisou de nova análise na Câmara.
Os senadores aprovaram emendas que ampliariam o rol dos contemplados pela indenização. Inicialmente, o texto aprovado pela Câmara contemplava profissionais da área de saúde, agentes comunitários e trabalhadores de estabelecimentos da saúde.
O Senado ampliou a lista das categorias que poderiam receber a compensação, como a dos trabalhadores de necrotérios, da assistência social e de coveiros.
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71% das queimadas em imóveis rurais neste ano na Amazônia ocorreram para manejo agropecuário, diz IPAM
Dados são referentes ao primeiro semestre de 2020. Incêndios florestais (24%) e desmatamento recente (5%) são as outras causas do fogo neste tipo de propriedade na região amazônica. Em novo relatório com base na plataforma Modis, da agência especial americana (Nasa), o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) informa que 71% das queimadas em imóveis rurais entre janeiro e junho de 2020 ocorreram para manejo agropecuário. Outros 24% foram incêndios florestais e 5% decorrentes de desmatamento recente. Tipos de fogo na Amazônia Para manejo agropecuário – tipo mais comum na região, ele serve para fazer a limpeza do pasto e reaproveitar o terreno para agricultura e/ou pecuária; Incêndios florestais – fogo que atinge a floresta em pé ou vegetação nativa não-florestal; normalmente, escapa de áreas próximas já atingidas pelas queimadas, como desmatamento e manejo agropecuário; Desmatamento recente – queima de árvores derrubadas após desmatamento, uma técnica barata e rápida para limpeza do terreno. Além disso, metade dos focos de calor detectados no primeiro semestre deste ano ocorreram em imóveis rurais de médio e grande porte – nesta categoria, o fogo para manejo agropecuário também foi o tipo mais comum. "Esses números demonstram como o fogo é ainda amplamente utilizado no manejo de pastos e áreas agrícolas, independentemente do tamanho do imóvel, do lote e do negócio, e a despeito da existência de técnicas mais modernas que o substituem", apresenta o relatório. Pantanal tem o mês de julho com mais focos de incêndio desde início das medições feitas pelo Inpe Queimadas em julho superam mesmo período de 2019 e Amazônia teve dia com recorde de focos dos últimos 15 anos para o mês Dados entre 2016 e 2019 Considerando os dados entre 2016 e 2019, 64% dos focos de calor foram detectados em áreas recém-desmatadas (22%) ou convertidas para uso da agropecuária (42%). Outros 36% estavam relacionados aos incêndios florestais. "Em 2019, o fogo na Amazônia se distribuiu de forma relativamente equilibrada entre os três tipos mais comuns. As queimadas associadas ao manejo agropecuário e o fogo ligado ao desmatamento recente responderam por 36% e 34%, respectivamente, enquanto os incêndios florestais responderam por 30% dos registros", explicou o Ipam, com um recorte mais específico para o ano passado. Os focos de calor detectados pela Nasa são do satélite Aqua – o mesmo usado como referência pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) – e capturam registros de fogo de no mínimo 30 metros de extensão ocorrendo em uma área de 1 km². Por isso, independente de serem pequenos focos de fogo ou um grande incêndio florestal, será contabilizado como apenas uma queimada neste espaço delimitado. O Ipam ressalta que 90% do fogo da Amazônia é contabilizado historicamente entre julho e outubro, com o pico em setembro. A região passa pelo início da temporada de queimadas. O Pantanal, no entanto, teve o mês de julho com mais focos de incêndio desde início das medições feitas pelo Inpe, em 1998. Foram 1.684 pontos no bioma. Dados do Inpe de julho Polícia flagra desmatamento e queimada em áreas com cerca de 16 hectares no interior do AC Arquivo/PM-AC O Inpe detectou um aumento de 27,9% nas queimadas em julho deste ano em relação ao mesmo mês de 2019 na Amazônia. Além disso, na última quinta-feira (30), 1.007 pontos de calor foram incluídos no sistema de monitoramento – segundo dia que mais queimou em julho nos últimos 15 anos. Agora, o recorde é de 1º de agosto deste ano, com 1.275 focos. Total de focos de queimadas na Amazônia: Julho de 2019 – 5.318 Julho de 2020 – 6.803 Queimadas e desmatamento As queimadas são apenas uma das etapas do ciclo de uso da terra na Amazônia. Depois do desmate, se nada de novo acontecer, a floresta pode se regenerar. Uma floresta secundária, no entanto, nunca será como uma original, mesmo que uma parte da biodiversidade consiga se restabelecer. Na prática, o que acontece é que a mata não tem tempo de crescer de novo. Uso da terra no Brasil Roberta Jaworski/G1 De acordo com ambientalistas ouvidos pelo G1, há muito mais a ser queimado ainda na Amazônia, já que novos recordes de desmate foram batidos neste ano. "O fogo é uma das principais ferramentas utilizadas para o desmatamento, especialmente por grileiros e agricultores, que o usam para limpar áreas para uso agropecuária ou especulação. Isso é mais uma prova que esse governo não tem uma política de proteção ambiental e tenta, de maneira desorganizada, passar a imagem que está tentando resolver o problema", disse Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace. O bioma registrou 1.034,4 km² de área sob alerta de desmatamento em junho, recorde para o mês em toda a série história, que começou em 2015. No acumulado do semestre, os alertas indicam devastação em 3.069,57 km² da Amazônia, aumento de 25% em comparação ao primeiro semestre de 2019. Os alertas até junho de 2020 apontam: sinais de devastação em 3.069,57 km² da Amazônia neste ano aumento de 25% de janeiro a junho, comparado ao mesmo período do ano anterior aumento de 64% no acumulado dos últimos 11 meses, comparado ao período anterior (a um mês do fechamento oficial de desmatamento, alertas apontam tendência de aumento na devastação) O número de junho é 10,6% maior do que o registrado no mesmo mês em 2019 Na comparação com maio, houve aumento de 24,31% em relação ao mesmo mês de 2019, que também havia sido recorde para o período. Os dados servem de indicação às equipes de fiscalização sobre onde pode estar havendo crime ambiental. Os números não representam a taxa oficial de desmatamento, que é medida por outro sistema, divulgado uma vez ao ano. Aumento das queimadas no Pantanal Queimadas no Pantanal de Mato Grosso ICV/Assessoria O Pantanal mato-grossense teve um aumento de 530% nos registros de queimadas no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Os focos de calor em alta durante o período chuvoso no bioma alertam para um cenário crítico com a chegada da seca em todo o estado, época mais suscetível às queimadas. Em entrevista ao Jornal Nacional, pesquisadores relacionam o aumento das queimadas no Pantanal também ao desmatamento na Amazônia – é da floresta que vem a maior parte da umidade que alimenta o Pantanal, explicam. "Essa baixa quantidade de chuvas fez com que nós tivéssemos, este ano, a menor cheia dos últimos 47 anos. E, segundo as nossas estimativas, é bem provável que nós teremos também a maior seca desse mesmo período", avaliou Carlos Padovani, da Embrapa. Pesquisadores ligam as queimadas no Pantanal ao desmatamento da Amazônia A floresta lança no ar a umidade que é levada pelas correntes até esbarrar na Cordilheira do Andes. Volta, então, distribuindo chuva para toda uma região que vai até o Sul do Brasil. Quando esse maciço verde começa a ser fragmentado, não lança tanta umidade assim e falta chuva no Centro-Oeste. “Nestas condições, não ocorre a recarga dos aquíferos que viabilizam o retorno dessa umidade estocada na bacia para a formação de nuvens. Então, se a chuva de 600 milímetros acontecesse somente em outubro e novembro, os demais meses ficam secos e a estiagem será maior”, explicou Ivan Bergier, da Embrapa. Initial plugin text
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Agências fechadas do INSS dificultam vida do segurado; veja que situações dependem de avaliação presencial
Segurados à espera de benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e amparo assistencial ao deficiente e ao idoso precisam, necessariamente, de uma avaliação presencial para que seus pedidos de benefícios sejam concedidos pelo INSS. As mais de 1,5 mil agências do INSS fechadas desde o final de março por causa da pandemia do coronavírus estão previstas pra reabrir apenas a partir do dia 24 de agosto. A reabertura já foi adiada duas vezes. Com isso, foi prorrogado o atendimento por meio dos canais remotos até o dia 21 de agosto.
De acordo com Adriano Mauss, advogado e diretor de processo administrativo do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), segurados à espera de benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e amparo assistencial ao deficiente e ao idoso precisam, necessariamente, de uma avaliação presencial para que seus pedidos de benefícios sejam concedidos pelo INSS.
"Serão cinco meses sem nenhuma perícia médica, nenhuma avaliação social e nenhum atendimento presencial. Milhares de requerimentos pendentes necessitando de uma avaliação", comenta.
Presidente do INSS, Leonardo Rolim, fala sobre reabertura de agências
Mauss explica que os benefícios que precisam de perícia médica e avaliação social presencial são os seguintes:
Auxílio-doença
Benefício Assistencial ao Deficiente Físico
Aposentadoria por Invalidez
Aposentadoria da pessoa com deficiência por idade e por tempo de contribuição
Avaliação de Filho Maior Inválido para pensão por morte
Acréscimo de 25% para aposentadorias por invalidez
Perícias para Isenção de Imposto de renda
O advogado esclarece que os benefícios de auxílio-doença requeridos e que ainda não tiveram as perícias realizadas estão sendo antecipados, porém, com valor fixo de um salário mínimo (R$ 1.045). A antecipação pode ser de até três meses, mas o diretor do IBDP afirma que, na prática, cada benefício concedido tem um mês de vigência e, se o requerente quiser receber os 3 meses, terá que requerer 3 benefícios diferentes.
Já os Benefícios Assistenciais ao Deficiente Físico que necessitam não só de perícia médica, mas também de avaliação social, são antecipados no valor de R$ 600 por três meses.
“Temos clientes aguardando para fazer a perícia propriamente dita para poder receber o valor correto do benefício, se ele é de mais de um salário mínimo, e também se o benefício ultrapassa mais de um mês de necessidade”, afirma.
Segundo ele, ainda existem casos em que essa antecipação foi negada por várias vezes, em função de falhas no preenchimento do atestado ou porque o requerente tem problemas no cadastro do INSS.
Outros benefícios, por exemplo, como aposentadoria de deficiente e pensão por morte para filho maior inválido estão aguardando a realização de perícia médica e social, sem nenhuma possibilidade de serem concedidos antes da abertura física das agências, já que a antecipação é para apenas dois tipos de benefícios (auxílio-doença e benefício assistencial ao deficiente).
“Ainda assim, há inúmeros processos de outras espécies de benefícios, que não dependem de perícia, mas que aguardam o INSS reabrir para poder cumprir exigências, ou seja, apresentar algum documento que está faltando para que o servidor possa concluir o pedido. Para esses requerimentos, o atendimento remoto não é efetivo e não resolve a situação”, salienta.
O advogado se refere aos casos dos benefícios encaminhados pelos canais remotos do INSS que estão em exigência. Nesse caso, a pessoa não sabe ou não consegue cumprir a exigência nos canais remotos e precisa ir às agências.
Além disso, após análise, servidores do INSS podem requerer que o beneficiário vá até uma agência e apresente o documento fisicamente. “Há casos de clientes que têm pedidos parados, aguardando a agência abrir, porque o servidor do INSS coloca textualmente na exigência que é necessário ir até uma agência apresentar a documentação”, diz Mauss.
Dificuldades no acesso remoto
O advogado lembra ainda que muitos segurados do INSS não têm acesso à internet ou não sabem acessar as plataformas remotas do INSS (site e telefone 135), por isso, dependem do atendimento presencial de um servidor para poder encaminhar o seu benefício ou resolver algum problema relacionado ao seu pagamento. “Todas essas pessoas precisam das agências abertas para poder dar andamento a suas solicitações”, diz.
Mesmo após a reabertura, o tempo de funcionamento das agências será parcial, com seis horas contínuas, e o atendimento presencial será restrito exclusivamente:
aos segurados e beneficiários com prévio agendamento pelos canais remotos (Meu INSS e Central 135);
e a serviços que não possam ser realizados por meio dos canais de atendimento remotos, a exemplo da perícia médica, avaliação social, reabilitação profissional, justificação administrativa e cumprimento de exigências.
Auxílio-doença pode ser liberado com atestado enviado pela internet
Previdência não atualiza dados
O diretor do IBDP ressalta que o último Boletim Estatístico da Previdência Social de maio, disponível no site do governo federal, não traz os números de requerimentos de benefícios em análise pelo INSS dentro do período de até 45 dias (prazo determinado por lei) e acima desse período. O boletim também não informa os pedidos que estão à espera da primeira avaliação dos requerimentos e os que já passaram pela análise e necessitam cumprir exigências do INSS para serem pagos.
Questionada, a Secretaria Especial de Trabalho e Previdência informou que os dados publicados no Boletim Estatístico são fornecidos por sistemas do INSS e que, até a data da publicação, eles ainda não estavam disponíveis.
O boletim informa que o número de processos concedidos no mês de maio foi 25,06% menor (339.658 benefícios) do que em abril (453.249), enquanto os benefícios indeferidos subiram 15,42%. “Isso demonstra que os critérios de análise estão cada vez mais rigorosos”, observa Mauss.
O INSS informou ao G1 que em junho havia 1.380.871 requerimentos de benefícios previdenciários aguardando análise pelo INSS, queda em relação a maio, quando eram 1,423 milhão. Do total em junho, 463.344 esperavam pela primeira avaliação dos seus requerimentos e 917.527 já haviam passado pela análise e necessitavam que o segurado cumprisse exigências do INSS para serem pagos.
O tempo médio de concessão de benefícios no país era de 46 dias em junho, queda em relação a maio, quando eram 57 dias. Segundo o INSS, a queda no estoque de pedidos em análise e no tempo médio de concessão foi devido ao fechamento das agências por causa da pandemia. Assim, os servidores do atendimento foram realocados na análise de benefício. Isso permitiu acelerar a análise e reduzir o tempo médio de conclusão e o estoque.
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Calendário da feira: agosto tem laranja, morango, gengibre e inhame
G1 vai mostrar, todo mês, quais alimentos estão na safra e, por isso, podem ficar mais em conta. Agosto também é mês de carambola, mexerica, batata-doce, ervilha e mandioca. Calendário da feira: veja as frutas e legumes do mês Arte G1 Chegou agosto e com ele a época da safra de laranja, morango, gengibre e inhame. Neste mês, eles estão em pleno período de colheita e, por isso, podem ser encontrados com maior facilidade nos mercados e feiras. Na série Calendário da Feira, o G1 vai mostrar, todo mês, quais alimentos estão na safra e, por isso, podem ficar mais em conta. Calendário da feira: veja o mês que cada alimento está disponível Arte G1 A seguir, confira o período de safra das frutas e legumes que são destaques do mês de agosto, além de saber como comprar, conversar e outras curiosidades. Laranja Laranja TV TEM/Reprodução Algumas das frutas de inverno, como a laranja, tangerina e mexerica, são ricas em vitamina C, que tem ação antioxidante e ajuda a fortalecer o sistema imunológico, contribuindo para a prevenção de gripes e resfriados comuns, explica Lígia dos Santos, nutricionista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. Pandemia faz Brasil dobrar exportações de frutas ricas em vitamina C O Brasil produz hoje uma grande variedade de laranjas, mas algumas das mais comuns na mesa do brasileiro são a lima, a pera e a bahia. As três variedades são classificadas como laranjas de tipo doce e, por isso, são muito utilizadas para fazer suco ou para consumo na forma fresca. São Paulo e Minas Gerais lideram a produção da fruta, atualmente, sendo que a safra 2019/2020 dos dois estados chegou a ter crescimento de 35,3% e foi a quinta maior dos últimos 30 anos, segundo o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Por outro lado, a expectativa é de que a safra 2020/2021 tenha uma quebra de 25,6% em relação à temporada anterior, devido à menor reserva nutricional das plantas e a condições climáticas desfavoráveis, como a redução no volume de chuvas. Como Comprar: opte pelos frutos mais firmes e pesados. A casca deve ser fina e de cor brilhante. A recomendação das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) é de que se evite as laranjas com aparência de amolecimento ou com bolor esbranquiçado nos extremos. Neste link, a Ceasa Minas disponibiliza mais informações de compra de frutas e legumes. Como Conservar: tem maior duração sob refrigeração, por até sete dias. Tipos de laranja Laranja Bahia Laranja Bahia é conhecida como laranja de umbigo pelo seu formato Divulgação Auge da safra é maio, junho e julho. Pode ser escrita como laranja-da-baía e é conhecida também como laranja-de-umbigo, devido ao seu formato. Ela leva esse nome por ter se originado em Salvador (BA), no bairro do Cabula, apesar de a sua produção estar concentrada hoje em SP e MG. A bahia se difere das demais laranjas por praticamente não ter sementes. Ela é mais cascuda e não é muito valorizada para o suco, mas, sim, para o consumo de forma fresca, sendo considerada saborosa e crocante, conta Eduardo Girardi, pesquisador Embrapa e parceiro da Fundecitrus. Laranja Lima Auge da safra é julho, agosto e setembro. É um produto de mesa e o seu suco, por não conter acidez, é usualmente ingerido por crianças e idosos. Laranja Pera Safra começa em julho e costuma ter uma boa oferta até novembro. É versátil e pode ser usada tanto para o consumo na forma fresca quanto para suco. Morango Morangos Associação do Morango O auge da safra é julho e agosto. Os principais estados produtores são Minas Gerais e São Paulo. Com a seca, a safra de morango pode ser menor este ano. Em SP, por exemplo, a colheita de Atibaia e Jarinu, que começa sempre em julho, atrasou e a fruta começou a ser colhia somente agora em agosto, conta o produtor Osvaldo José Maziero, presidente da Associação dos Produtores de Morango da região. É uma fruta versátil, que é consumida na tanto na forma fresca, como em suco, sobremesas, bolos e até mesmo saladas. É rica em fibras e vitaminas C, A, B5 e B6, conta Milene Massaro Raimundo, diretora do Centro de Segurança Alimentar (Cesans) do governo do Estado de SP. Como comprar: deve estar firme, todo vermelho e sem partes amolecidas. Como conservar: devem ser guardados por no máximo três dias na geladeira. Só lavar na hora de consumir. Falta de frio faz com que produção de morango caia no Sul de MG Gengibre Gengibre Divulgação A safra vai de abril a agosto. Principais estados produtores são o Espírito Santo e São Paulo. O clima favoreceu a cultura do gengibre neste ano, conta a agricultora Ivanete Borba, de Tapiraí, principal município produtor de São Paulo. Ela diz que, nesta safra, com apenas um pacote de sementes conseguiu produzir 15 caixas de 20 quilos, sendo que a média normal é 10 caixas. Como comprar: devem estar limpos, firmes e sem pontos pretos e gelatinosos. Não devem ter manchas, mofos ou marcas de apodrecimento. Como conservar: sob refrigeração, em saco plástico, por 2 a 3 dias. Inhame Inhame de produtores da Associação dos Produtores de Inhame São Bento do Espírito Santo (Apisbes) Divulgação/Apisbes A safra vai de junho a agosto. O principal estado produtor é o Espírito Santo. As chuvas acima da média em Alfredo Chaves, principal município produtor do ES, favoreceram a safra deste ano, conta o agricultor Jandir Gratieri, presidente da Associação dos Produtores de Inhame São Bento do Espírito Santo (Apisbes). A água proporciona uma maior liberação de nutrientes que ajudam o tubérculo a crescer. Como comprar: escolha os de menor tamanho e que não estejam com brotos. Como conservar: a melhor temperatura é em torno de 10ºC, em ambiente bem ventilado. Pode ser conservado em local fresco e ventilado por até 30 dias. Por que consumir alimentos da safra? Com a modernização das técnicas agrícolas, hoje já é possível encontrar uma grande variedade de frutas, legumes e verduras o ano inteiro nos mercados e nas feiras. Porém, consumir produtos de época pode ser uma opção mais barata e saudável. Com o crescimento da oferta nos períodos de safra, a tendência é os preços caírem. Mas isso nem sempre é uma regra. Como a produção de hortaliças depende muito de fatores climáticos, qualquer mudança muito intensa na temperatura e umidade do ar, por exemplo, pode impactar a oferta. Além disso, o consumo de alimentos de época tende a ser mais saudável, pelo menor uso de agrotóxicos em seu cultivo. Como reduzir a chance de ingerir agrotóxicos nos alimentos, segundo especialistas Por que a produção de alimentos depende tanto de agrotóxicos? "Para terem um bom desenvolvimento fora do seu ciclo natural de produção, é necessário uma intervenção mais intensa de químicos durante o preparo do solo, por exemplo", ressalta Lígia dos Santos, do São Camilo. Além disso, quando estão em seu ciclo natural de produção, sem a necessidade de tanto uso de agrotóxico, os alimentos ficam com o seu sabor natural mais acentuado.
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Governo estuda prorrogar auxílio emergencial até dezembro
Ana Flor comenta as propostas do governo de reforma tributária e o futuro do auxílio emergencial
Com a demora nas discussões sobre a criação do novo programa social do governo – batizado de Renda Brasil –, e sob o impacto dos ganhos de popularidade do presidente da República, Jair Bolsonaro, a equipe econômica já trabalha com a possibilidade de estender o Auxílio Emergencial até o fim do ano.
O estudo da prorrogação do benefício foi revelado nesta segunda-feira (3) pelos jornais "O Globo" e "Estadão" e o blog confirmou.
Para evitar que o rombo nas contas públicas neste ano atinjam R$ 1 trilhão, a ideia do governo é negociar com o Congresso um valor menor, entre R$ 200 e R$ 300. Mas, para modificar o repasse, é preciso aval dos parlamentares.
Na semana passada, economistas do mercado financeiro viam nas viagens de Bolsonaro um sinal de que não haveria clima para encerrar o auxilio emergencial. O benefício foi criado em meio à pandemia do novo coronavírus e trouxe popularidade ao governo em um grupo em que o presidente tinha pouca entrada.
Um dos argumentos da equipe econômica para reduzir o valor do benefício é o de que já há sinais de retomada para muitos setores.
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Bolsas da China fecham em alta com ganhos de bancos
Índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,09%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,11%. O mercado acionário da China fechou em alta nesta terça-feira (4), sustentado por fortes ganhos em bancos uma vez que investidores comemoraram a medida de Pequim de aliviar a pressão sobre as instituições financeiras do país.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,09%, enquanto o índice de Xangai teve alta de 0,11%.
Os bancos lideraram os ganhos, com o índice bancário do CSI300 em alta de 2,6% e o Bank Of Chengdu saltando 10%.
Os valores dos bancos chineses estão agora em níveis mínimos históricos com margem de segurança e valor de alocação suficientes, disseram analistas do Northeast Securities em relatório.
A China vai prorrogar o período de tolerância para implementação de regras amplas de gerenciamento de ativos para o fim de 2021, disse o banco central na sexta-feira.
A prorrogação de um ano vai ajudar a aliviar o impacto da pandemia sobre os negócios de gerenciamento de ativos das instituições financeiras, disse o banco central.
Veja as cotações de fechamento das principais bolsas da Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 1,70%, a 22.573 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 2,00%, a 24.946 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 0,11%, a 3.371 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 0,09%, a 4.775 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,29%, a 2.279 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 1,57%, a 12.709 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,24%, a 2.515 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,88%, a 6.037 pontos.
Sete autoridades de saúde da China Continental chegam a Hong Kong
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Argentina anuncia que fechou acordo com grupos de credores sobre dívida para tirar país do calote
País busca reestruturar US$ 65 bilhões em dívida não paga. A Argentina afirmou nesta terça-feira (4) que chegou a um acordo com três grupos credores para reestruturar US$ 65 bilhões em dívida soberana não paga. Com isso, poderá ser capaz de sair da inadimplência – o país está em default desde que deixou de pagar juros da dívida no primeiro semestre.
"Hoje, chegamos a um acordo que permitirá que membros dos grupos de credores e outros detentores apoiem a proposta de reestruturação da dívida da Argentina e concedam à Argentina um alívio significativo da dívida", afirmou o ministério.
Economia argentina recuou 13,2% nos primeiros cinco meses de 2020
Alberto Fernández pede compreensão a credores e reitera que oferta argentina é a última
O acordo com o Ad Hoc Group of Argentine Bondholders, o Argentina Creditor Committee, o Exchange Bondholder Group e outros detentores de títulos importantes permitirá que esses grupos apoiem uma reestruturação e concedam ao país alívio significativo da dívida, disse o Ministério da Economia.
A Argentina entrou em default (calote) ao deixar de pagar os juros de títulos. Cinco dos títulos sujeitos à troca estão inadimplentes, pois a Argentina não pagou juros de US$ 500 milhões em maio e outros US$ 600 milhões na semana passada. A dívida pública da Argentina totaliza US$ 324 bilhões, quase 90% de seu Produto Interno Bruto.
No último dia 20, os mesmos credores haviam rejeitado uma oferta de reestruturação apresentada pela Argentina e feito nova proposta. "A oferta da Argentina está aquém do que os grupos de credores podem aceitar", disseram eles na ocasião. O presidente do país, Alberto Fernández, havia afirmado que a oferta era "a última".
Em comunicado, o Ministério da Economia disse que ajustará algumas datas de pagamento e cláusulas legais para abrandar o que foi apresentado como sua proposta "final" no início de julho, sem aumentar o pagamento de principal ou de juros.
Prorrogação
O governo disse que irá prorrogar o prazo original para alcançar um acordo desta terça-feira (4) para 24 de agosto para finalizá-lo.
O país estava em um impasse com os credores, que incluem grandes fundos como BlackRock e Ashmore, sobre a reformulação da dívida antes do prazo desta terça-feira.
A economia argentina caminha para uma contração estimada de 12% da economia este ano, na esteira de dois anos de recessão.
Não houve uma confirmação imediata do acordo por parte do grupo de credores, de acordo com a Reuters. Mas os investidores comemoravam.
"É bom que os detentores de títulos possam deixar isso para trás e bom para a Argentina, pois ela pode agora retornar a uma ficha limpa", disse um detentor de bônus da Argentina não afiliado a nenhum grupo, que pediu para não ser identificado.
Como parte do acordo, o governo disse que ajustará algumas datas de pagamento para os novos títulos estabelecidos na oferta enviada aos credores em 6 de julho. Isso não aumentará o valor agregado do principal ou dos juros para a Argentina, mas melhorará o valor da proposta para os credores, afirmou o país.
A Argentina oferecia pagar em torno de US$ 53,5 por cada US$ 100 de dívida, enquanto os credores exigiam pelo menos US$ 56,5 a cada US$ 100. A nova proposta coloca a recuperação acima de US$ 54 por cada US$ 100, melhorando os prazos de pagamento e sem mexer na oferta econômica em si, segundo a AFP.
Na última proposta formal, o período de carência sem pagamentos foi reduzido de três anos para um. Com isso, a Argentina começaria a honrar os vencimentos em setembro de 2021. Os credores queriam encurtar esse período ainda mais, para até setembro deste ano.
Sob o acordo, as datas de pagamento dos novos títulos serão 9 de janeiro e 9 de julho, em vez de 4 de março e 4 de setembro. Os novos títulos começarão a ser amortizados em janeiro de 2025 e vencerão em julho de 2029.
Argentina avança na reabertura apesar do aumento de casos
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Com tombo do petróleo, BP tem prejuízo de US$ 16,8 bilhões no 2º trimestre
Grupo britânico não registrava um resultado tão negativo desde a explosão da plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México há uma década. O grupo britânico BP anunciou nesta terça-feira um prejuízo líquido de US$ 16,8 bilhões no segundo trimestre, consequência da grande depreciação de ativos relacionada com a crise do mercado de petróleo.
Desde a explosão da plataforma Deepwater Horizon no Golfo do México há uma década, o grupo britânico não registrava um resultado tão negativo.
A BP assumiu em suas contas do segundo trimestre impostos excepcionais de 20 bilhões de dólares e também anunciou uma redução do dividendo com o objetivo de preservar as finanças e adaptar-se à queda do preço do petróleo provocado pela pandemia.
A BP, que até agora mantinha seus dividendos, anunciou uma queda de 50% em seu valor, de 10,50 centavos a 5,25 centavos por ação.
A decisão deve permitir ao grupo preservar suas finanças diante de uma crise que já levou à demissão de 10.000 trabalhadores, 15% de sua força de trabalho.
O preço do petróleo sofreu uma queda histórica em março, chegando a um valor negativo em abril, mas depois se estabilizou em quase 40 dólares por barril, nível muito inferior que o registrado no ano passado.
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Petrobras registra prejuízo de R$ 2,7 bilhões no segundo trimestre de 2020
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