TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Pandemia dificulta vendas de mamão no Espírito Santo

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Agricultores não estão conseguindo comercializar a fruta no mercado interno, e as exportações caíram 50%. Pandemia dificulta vendas de mamão no Espírito Santo
A pandemia tem dificultado as vendas para os produtores de mamão no Espírito Santo.
Em uma propriedade em Linhares, no norte do estado, por exemplo, 22% de toda a produção da fruta foi descartada. Os agricultores não estão conseguindo comercializar e os preços desabaram.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
A safra deste ano deve se manter no mesmo nível de 2019, em 354 mil toneladas.
E os impactos não se resumem somente ao mercado interno. As exportações de mamão do ES despencaram 50%.
Isso ocorreu, porque a fruta é transportada com as bagagens dos aviões comerciais. Como a pandemia provocou o cancelamento de muitos voos, os embarques do produto foram prejudicados.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

G1 Ouviu #100 – As cem músicas para entender o pop atual

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Centésimo episódio do podcast é especial e traz uma lista para entender os principais movimentos da música brasileira e internacional hoje; ouça. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Técnicos de som, luz e imagem de eventos se manifestam em SP por protocolos para volta ao trabalho

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Profissionais levaram cases que usam para guardar equipamentos e protestaram em frente à Alesp, neste domingo na Zona Sul. Organizadores dizem que pandemia trouxe 'apagão'. Profissionais da área técnica de eventos, shows, teatro e cinema promovem manifestação Passeata com Cases em São Paulo neste domingo (2) Van Campos/FotoArena/Estadão Conteúdo Profissionais da área técnica de eventos, conhecidos nos bastidores como "graxa", fizeram uma passeata de protesto neste domingo (2), na Zona Sul da cidade de São Paulo. Levando os cases que usam para trabalhar, eles cobraram uma definição dos protocolos de segurança para a retomada do setor ao trabalho durante a pandemia de coronavírus, entre outras coisas (veja abaixo). Segundo os organizadores, a pandemia do coronavírus trouxe "o verdadeiro pesadelo do apagão". A reivindicação do grupo é por um plano emergencial para a categoria e pela revisão das leis para o setor, que "não mais atendem a realidade e necessidades da Área Técnica". "Somos os profissionais que ninguém vê, mas, sem o nosso trabalho, nenhum artista sobe ao palco, nenhuma marca apresenta o seu produto, nenhum aplauso será ouvido. Sim, nós empurramos cases, mas também fazemos o show acontecer", escreveram os profissionais em um manifesto. Durante a passeata, os manifestantes levaram os cases usados nos bastidores para guardar os equipamentos para a montagem dos shows. Eles realizaram o ato em fila, com distanciamento entre os participantes, que usavam máscaras de proteção e seguravam cartazes. O grupo se reuniu na Avenida Pedro Álvares Cabral, nas imediações do Parque Ibirapuera, passou pelo Monumento às Bandeiras, e terminou em frente a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). Profissionais da área técnica de eventos pedem protocolos para retomada ao trabalho em protesto neste domingo (3), em São Paulo Van Campos/FotoArena/Estadão Conteúdo O que reivindicam As principais reivindicações dos manifestantes são: definição dos protocolos de segurança para a retomada do setor ao trabalho; auxílio emergencial até o fim do estado de calamidade pública ou até que seja autorizada a realização de eventos; cursos de capacitação para os profissionais, de modo que possam atuar como trabalhadores formais; criação de um Comitê de Eventos no Conselho Nacional de Turismo para identificar e discutir questões do setor de eventos; criação de uma linha de crédito voltada para o setor de eventos, visando, principalmente, o pagamento da folha de salários e das despesas das empresas.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

MC Kevinho anuncia edição de single com o funk ‘Avançada’

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

♪ MC Kevinho lança inédita música autoral menos de um mês após reaparecer como convidado de Festa, single lançado em julho pelo astro pop português David Carreira. Kevinho – nome artístico de Kevin Kawan de Azevedo, funkeiro paulista que ganhou visibilidade com o single Olha a explosão (2016) – está anunciando neste domingo, 2 de agosto, a edição do single Avançada. Funk de 150 BPM, Avançada será apresentado em single programado para a próxima sexta-feira, 7 de agosto, em edição simultânea com o clipe da música. A capa do single Avançada já pode ser vista nas redes sociais do artista, cujo último single solo, Te gusta, foi lançado em maio e alcançou bom desempenho nas paradas de Portugal.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Roberta Miranda vai atrás de ‘Ponto G’ para atingir sucesso com música da dupla Os Nonatos

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Cantora lança single com regravação da composição já conhecida no universo sertanejo nas vozes de Gusttavo Lima e de Edy Britto & Samuel. Capa do single 'Ponto G', de Roberta Miranda Divulgação ♪ Em sincronia com o Dia do orgasmo, celebrado em 31 de julho, Roberta Miranda lançou o single Ponto G com regravação dessa música de versos sensuais. Composição de Nonato Costa e Nonato Neto, Ponto G já tem longa trajetória de sucesso no universo sertanejo. A música foi lançada oficialmente em 2009 nas vozes de Os Nonatos – dupla que se dissolveu em agosto de 2018, 26 anos após ter sido formada em janeiro de 1992 pelo cearense Raimundo Nonato Costa com o paraibano Raimundo Nonato Neto – e teve o sucesso ampliado em 2013 na vozes da dupla Edy Britto & Samuel em gravação que reverberou sobretudo na região centro-oeste do Brasil. No ano seguinte, em 2014, foi a vez do então emergente cantor Gusttavo Lima incluir Ponto G no repertório do segundo álbum de estúdio do artista, Do outro lado da moeda. Seis anos depois, Roberta Miranda revitaliza Ponto G, em gravação valorizada pelo arranjo mais dançante, com a esperança de atingir mais uma vez o sucesso no universo sertanejo.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Por que os EUA têm os piores índices de pobreza do mundo desenvolvido

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

O país que conseguiu chegar à Lua e criou a revolução da internet tem 40 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza e pouco reduziu este índice desde 1963 — o que explica facetas tão distintas? 18 de abril: pessoas usando máscaras protetoras aguardam em fila por máscaras gratuitas e refeições pré-prontas em meio à pandemia de Covid-19 em Nova York, nos Estados Unidos. Jeenah Moon/Reuters Este é um dos grandes paradoxos dos nossos tempos: os Estados Unidos, país mais rico do mundo, têm alguns dos piores índices de pobreza no grupo dos países desenvolvidos. Mais de meio século depois que o presidente Lyndon B. Johnson declarou "guerra incondicional à pobreza", os EUA ainda não descobriram como vencê-la. Desde a declaração de Johnson, em 1964, o país teve conquistas surpreendentes, como chegar à Lua ou gestar a internet. Entretanto, nesse período, conseguiu uma tímida redução no índice de pobreza, que caiu de 19% para cerca de 12%. Isso significa que quase 40 milhões de americanos vivem abaixo da linha oficial de pobreza. O problema é muito maior e mais antigo do que se vê na atual pandemia do novo coronavírus, que também vem revelando e intensificando questões sociais do país — os EUA têm o maior número de casos de Covid-19 no mundo e agora enfrentam os piores níveis de desemprego desde a Grande Depressão de 1930. Até hoje, segundo estudiosos, o aumento da pobreza foi contido nos EUA graças a uma expansão histórica de subsídios do governo. Mesmo antes da crise na saúde, o país já destinava anualmente bilhões de dólares a programas de combate à pobreza, em quantias até maiores do que o Produto Interno Bruto (PIB) de alguns países da América Latina. "Essa é a ironia: seria uma coisa se fôssemos um país pobre e realmente não pudéssemos fazer muito a respeito. Mas temos os recursos", diz Mark Rank, professor da Universidade de Washington em St. Louis, considerado um dos maiores especialistas em pobreza nos EUA, à BBC News Mundo, o serviço em espanhol da BBC. Questão cultural: o tabu do fracasso individual Pesquisadores apontam para duas razões fundamentais por trás da pobreza nos Estados Unidos: uma tem a ver com simbologia e a outra é pragmaticamente econômica. Primeiro, os EUA carecem de uma rede de assistência social forte ou programas de apoio à renda como outros países. Os programas de assistência social que os Estados Unidos implementaram nas últimas décadas, como vale-alimentação ou seguro desemprego, permitiram reduzir em alguns pontos a pobreza, mas são considerados limitados. Fatores culturais são geralmente lembrados para explicar isso. "Nós tendemos a ver a pobreza nos EUA como um fracasso individual, ou seja, como se as pessoas não tivessem trabalhado duro o suficiente. Como se tivessem tomado decisões ruins ou não tivessem talento o suficiente. Assim, é algo como: cabe a você se erguer", afirma Rank. "O resultado é que realmente não fazemos muito em termos de políticas sociais para tirar as pessoas da pobreza." Somam-se a isso as desigualdades raciais: as minorias sofrem desproporcionalmente no país. Enquanto 11% das crianças brancas nos EUA vivem na pobreza, essa taxa chega a 32% para crianças negras e 26% para crianças latinas, segundo dados do censo levantados pelo Centro de Dados Kids Count. "A pobreza é frequentemente vista como um problema para os não-brancos, e isso também reduz a vontade de ajudar os outros", diz Rank. "Existem estudos mostrando que em países mais homogêneos em termos de raça e etnia, existe uma rede de segurança mais robusta, porque as pessoas veem os outros como semelhantes — tendo maior probabilidade de querer ajudar." Maior desigualdade Por outro lado, especialistas apontam para um fator econômico: a deterioração do mercado de trabalho americano para aqueles com salários mais baixos, que representam cerca de 40% do total e sofreram perdas em seus ganhos reais nas últimas décadas. As razões vão do enfraquecimento dos sindicatos às transformações tecnológicas. Assim, a desigualdade de renda e riqueza nos EUA aumentou e é maior do que em quase qualquer outro país desenvolvido, de acordo com o Council on Foreign Relations, um centro de pesquisas em Washington. Christopher Wimer, codiretor do Centro de Pobreza e Política Social da Universidade de Columbia, argumenta que, nos EUA, "as oportunidades no mercado de trabalho tendem a ir para pessoas com formação superior e que se beneficiaram do crescimento econômico". "E grande parte desse crescimento econômico não foi compartilhado nas faixas de renda ou escolaridade que vêm abaixo", contou à BBC News Mundo. 'Uma escolha política' Mas houve sim, nas últimas décadas, alguns avanços sociais — como níveis mais altos de escolaridade e queda na mortalidade infantil. Além disso, especialistas alertam que o cálculo do índice oficial de pobreza nos EUA se baseia apenas em renda, sem contar com auxílios do governo como créditos fiscais, cupons de alimentos ou assistência habitacional. Um estudo recente de Wimer e outros pesquisadores de Columbia projetou que, sem ajuda emergencial aprovada na pandemia de coronavírus, a taxa de pobreza do país teria saltado de 12,5% antes da crise para 16,3%. Mas esses benefícios, que incluem cheques semanais de US$ 600 a trabalhadores afetados pela pandemia, expiraram no final do mês. Sua continuidade depende de um acordo entre o Congresso e a Casa Branca. Antes da Covid-19, especialistas já alertavam que o país era condescendente com níveis muito altos de pobreza. "Os Estados Unidos são um dos países mais ricos, poderosos e tecnologicamente inovadores do mundo. Mas nem sua riqueza, nem seu poder, nem sua tecnologia estão sendo usados ​​para resolver a situação em que 40 milhões de pessoas continuam vivendo na pobreza", indicou no final de 2017 o então relator especial das Nações Unidas para a pobreza extrema e direitos humanos, Philip Alston. Entre outras coisas, Alston observou que os EUA tinham a maior mortalidade infantil no mundo desenvolvido, que a expectativa de vida de seus cidadãos era menor e menos saudável do que em outras democracias ricas. E também que sua pobreza e desigualdade estavam entre as piores no clube dos países ricos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além de uma taxa de encarceramento entre as mais altas do mundo. "No fim das contas", afirmou ele, "particularmente em um país rico como os EUA, a persistência da pobreza extrema é uma escolha política feita pelos que estão no poder". Luke Shaefer, diretor da iniciativa Poverty Solutions da Universidade de Michigan, defende políticas mais simples nos EUA e com uma abordagem mais universal. Um estudo realizado por ele e outros especialistas da universidade indicou que os Estados Unidos investem US$ 278 bilhões (mais de R$ 1,4 trilhões) por ano em programas governamentais de combate à pobreza, sem contar os gastos com saúde. Somando-se programas de saúde para os mais pobres, como o Medicaid, o investimento anual chega a US$ 857 bilhões (mais de R$ 4,4 trilhões), ou seja, mais do que o PIB da Argentina e do Chile somados. "Muitos desses dólares não estão indo realmente para os mais pobres", alerta Shaefer. As eleições presidenciais de novembro podem dar aos EUA uma nova oportunidade para repensar como melhorar esses gastos, acreditam aqueles que se dedicam ao tema há anos. "Existem pessoas da esquerda e da direita falando que essa abordagem (atual) não está funcionando. Temos que fazer algumas coisas de maneira diferente, precisamos simplificar", diz ele. "Tenho alguma esperança de que possamos progredir."

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Agricultores do sertão do Ceará retomam produção de algodão após quase 40 anos

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Na década de 1980, lavouras do estado foram destruídas pelo bicudo do algodoeiro e, agora, graças à pesquisa, produtores vão retomando a atividade. Agricultores do sertão do Ceará retomam produção de algodão após quase 40 anos
Agricultores do sertão do Ceará estão retomando a produção de algodão no estado com ajuda de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e governo estadual.
O Ceará já foi o maior produtor de algodão do Nordeste e um dos principais do país, mas, na década de 1980, a praga do bicudo-do-algodoeiro praticamente extinguiu a produção. Naquela época, o estado perdeu 1,2 milhão de hectares da cultura.
Por causa do trauma, a volta da cultura ainda é tímida. Para viabilizar o retorno da atividade, o governo do Ceará criou um projeto de modernização do algodão e a Embrapa faz testes para escolher as sementes mais apropriadas para a região.
A principal estratégia adotada foi o vazio sanitário. O governo cearense determinou que entre 1º de outubro e 31 de dezembro é proibido plantar algodão no estado.
Atualmente, Mato Grosso e Bahia são os principais estados produtores de algodão do país.
Saiba mais na reportagem completa no vídeo acima.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Bolsonaro diz que só haverá um novo imposto se não levar a aumento da carga tributária

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Para o presidente, eventual novo imposto deve ser acompanhado de alguma compensação, como desonerações ou extinção de impostos antigos. Bolsonaro causou aglomeração durante visita a padaria em Brasília
O presidente Jair Bolsonaro afirmou neste domingo (2) que a eventual criação de um novo imposto deve ser acompanhada de desonerações ou extinção de algum tributo atualmente em vigor. O presidente disse que o governo não pretende aumentar a carga tributária. Segundo ele, "ninguém aguenta pagar mais imposto".
A criação de um novo imposto vem sendo discutida pela equipe econômica do governo. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já sugeriu uma cobrança sobre transações eletrônicas, nos moldes da antiga CPMF.
Bolsonaro foi questionado sobre o tema por jornalistas durante uma visita a uma padaria em Brasília.
"Não tem aumento de carga tributária. Pode substituir imposto. Mas ninguém aguenta pagar mais imposto", afirmou o presidente.
Bolsonaro disse ainda que tem conversado com Guedes sobre compensações para o eventual novo imposto, como por exemplo a revisão na tabela do Imposto de Renda.
"O que eu falei com o Paulo Guedes. Pode ser o imposto que você quiser. Tem que ver do outro lado o que vai deixar de existir. Se vai diminuir a Tabela do Imposto de Renda, fazer desoneração, acabar com o IPI [Imposto sobre Produto Industrializado]. Tem que botar os dois lados da balança", completou o presidente.
Banco do Brasil
Bolsonaro também disse que está praticamente confirmado o nome do executivo André Brandão para a presidência do Banco do Brasil. A vaga foi aberta com a saída de Rubem Novaes do cargo, há dez dias. Brandão é presidente do HSBC no país. A informação de que o governo estava prestes a acertar com ele foi antecipada pela jornalista Cristiana Lôbo na GloboNews e no blog dela, no G1, na sexta-feira (31).
"Parece que está fechado. Falei hoje [domingo] com o Paulo Guedes", afirmou Bolsonaro.
Um repórter perguntou se o nome para a vaga será mesmo o de Brandão. "É. Vou falar com o Paulo Guedes amanhã. Você sabe que eu tenho total confiança no Paulo Guedes e ele que sabe como deve funcionar o Banco do Brasil", respondeu o presidente.
Crítica a governadores
Bolsonaro voltou a criticar governadores pelas medidas tomadas contra o coronavírus. Segundo o presidente, o isolamento social e o fechamento do comércio prejudicaram a economia de forma desnecessária. O presidente entende que deveria ter sido adotado um isolamento mais brando, ao contrário do que recomenda autoridades de saúde do mundo inteiro, como a Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Eu sempre falei que era vida e emprego. Vocês desceram o cacete em mim o tempo todo. Chegaram até a me chamar de genocida […] Os [trabalhadores] informais foram simplesmente dizimados", disse o presidente.
Ele afirmou ainda que não é possível o governo estender o pagamento do auxílio emergencial para trabalhadores informais afetados pela pandemia. Segundo Bolsonaro, isso seria "arrebentar" a economia do país. O auxílio começou a ser pago em maio. Inicialmente, teria três parcelas mensais, que foram estendidas para mais duas.
"Alguns [governadores] estão defendendo o auxílio emergencial indefinido. Esses mesmos governadores que quebraram seus estados. Só que por mês dá R$ 50 bilhões. Vou arrebentar com a economia do Brasil", concluiu Bolsonaro.
Às 13h deste domingo, o Brasil registrava 93.659 mortos por Covid-19 desde o início da pandemia.
Passeio de moto e visita a padaria
Bolsonaro saiu de moto da residência oficial do Palácio da Alvorada, andou por ruas da cidade até parar no comércio do Lago Norte, bairro nobre da capital.
Na padaria, o presidente cumprimentou apoiadores e causou aglomeração. Ele usava máscara, mas em alguns momentos colocou a mão no tecido, o que é apontado como incorreto pelos especialistas em saúde.
Desde que a pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil, entre o final de fevereiro e o início de março, se tornaram comuns as saídas do presidente pelas ruas da capital e cidades do entorno. Bolsonaro é contrário às medida de isolamento social tomadas pelos governos estaduais e distrital para conter avanço do vírus.
Ele já visitou padarias, farmácias, postos de gasolina. Nas ocasiões cumprimentou simpatizantes, causou aglomerações e, muitas vezes, não usava máscara.
Autoridades sanitárias em todo o mundo, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmam que o isolamento social é uma das principais formas de se evitar o contágio. Outra medida que os especialistas recomendam é o uso de máscara.
Há duas semanas, dias antes de anunciar que havia se curado da Covid-19, Bolsonaro andou de moto na área externa do palácio e, sem máscara, conversou com garis que limpavam o local.
Na quinta-feira (30), ele disse que estava tomando antibióticos para combater "um pouco de infecção" no pulmão.
Bolsonaro diz que teste de coronavírus deu negativo e passeia de moto por Brasília

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Em sete anos, PIB per capita cai e brasileiro fica 11% mais pobre

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Entre 2013 e 2020, PIB per capita do do Brasil deve recuar R$ 8.519 para R$ 7.559 e encolher 11,3%, de acordo com dados da consultoria LCA. Em um período de sete anos, o brasileiro caminha para ficar cerca de 10% mais pobre. A recessão observada entre o fim de 2014 e 2016, a lenta retomada da economia dos anos seguintes e a recente crise provocada pelo coronavírus fizeram o Brasil perder parte da sua riqueza. Entre 2013 – último ano de crescimento mais robusto da economia – e o fim de 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita passará de R$ 8.519 para R$ 7.559 e terá encolhido 11,3% no período, de acordo com cálculos da consultoria LCA. "A realidade é muito mais triste do que apenas esse dado. Nesse período, a média de crescimento do mundo foi de 4% ao ano", diz o economista da LCA Cosmo Donato. "É preciso levar em conta também o que o país deixou de crescer, sobretudo na comparação com os emergentes. O buraco é mais embaixo." Renda em queda Economia G1 O PIB per capital é a soma de tudo o que país produz dividido pela população e funciona como um importante termômetro para avaliar a riqueza de uma nação. Ele sobe quando a atividade econômica avança num ritmo mais rápido do que o crescimento populacional. O levantamento da LCA leva em conta estimativas para o PIB trimestral e utiliza a média móvel de quatro trimestres, o que permite uma comparação mais justa. Nos últimos anos, a economia brasileira enfrentou uma combinação de muita dificuldade. Entre o fim de 2014 e 2016, o país observou uma forte recessão causada por vários desequilíbrios macroeconômicos e pela turbulência política durante o governo Dilma Rousseff. Nos três anos seguintes, houve apenas uma tímida retomada, incapaz de apagar todos os estragos. Agora, a crise provocada pelo coronavírus se tornou mais um componente desse período conturbado. Em 2020, os analistas consultados pelo relatório Focus, do Banco Central, estimam uma queda do PIB de 5,77%. "A crise de 2015 e 2016 foi bastante profunda. Houve uma retração do PIB de 7% e só recuperamos metade disso mais ou menos", diz o sócio e economista da Kairós Capital, André Loes. "O final do ano passado prometia uma aceleração para este ano, talvez o país fosse crescer entre 2% e 2,5%, mas aí veio pandemia", afirma. Previsão para o PIB melhora, mas ainda é de queda Mobilidade interrompida O empobrecimento do Brasil também fica evidente quando se analisa o comportamento socioeconômico do país. Depois de ver o "boom" da chamada classe C no final da década passada e no início desta, o país tem registrado uma leve piora da mobilidade social nos últimos anos, de acordo com um levantamento feito pela Kantar. Em 2014, 27,5% dos lares brasileiros integravam a classe A e B. Ao fim deste ano, esse grupo deve recuar para 26,3%. Nesse período, a classe E vai passar de 24,7% para 25,2% dos lares. "No passado, muitas pessoas da classe D e E migraram para a classe C. Desde 2016, não existe mais esse movimento", diz o diretor de serviço ao cliente e novos negócios da Kantar, David Fiss. "E o que a gente começa a ver neste ano, como efeito da crise, é uma perda de importância de classe A/B e C e um crescimento da classe D/E." Melhora interrompida Economia G1 Desemprego em alta O desemprego tem sido uma das consequências mais perversas do desempenho ruim da economia e ajuda a explicar o empobrecimento do país. No ano passado, o mercado de trabalho até apresentou um esboço de melhora, mas muito calcado na informalidade. A crise provocada pelo coronavírus, no entanto, abortou qualquer expectativa de retomada. Em maio, a taxa de desocupação ficou em 12,9%. E a expectativa é que os números piorem ao longo dos próximos meses. Demitido há seis meses, o vigilante Wesley dos Santos Lima, de 29 anos, encara o desemprego pela segunda vez em pouco tempo – entre 2016 e 2017 também ficou sem trabalhar por sete meses. "A gente é aquele tipo de pessoa que tem de trabalhar ou fazer um bico para ter alguma coisa melhor na nossa casa", diz. Wesley e a esposa ficaram desempregados na crise e reduziram gastos Acervo pessoal Casado e com um filho de cinco anos, Wesley também viu a esposa perder o trabalho por causa da pandemia. Sem a renda do trabalho, a família teve de cortar itens supérfluos para ajustar seu orçamento. "Não temos contas atrasadas, damos prioridade para este pagamento" afirma. "Mas fizemos alguns cortes do que compramos e também no lazer." Wesley viveu quatro meses com recursos do seguro-desemprego e agora tenta uma recolocação num momento de bastante dificuldade da economia. "Há alguns anos eu via mais potencial de trabalho, principalmente na área de segurança. Mas agora, com a pandemia, está mais complicado." Agenda de curto e longo prazo Um enriquecimento do Brasil exige uma agenda de curto e longo prazo. No curto prazo, os analistas indicam que o país tem de mostrar, sobretudo, um comprometimento com a parte fiscal para evitar uma desconfiança dos investidores. Com a pandemia, o governo teve de aumentar os gastos para mitigar os efeitos da crise, o que vai elevar o endividamento do Brasil. Segundo analistas, será preciso retomar as medidas de ajustes depois que a pandemia for superada – o país já entrou nessa crise com um nível de endividamento bastante elevado para um país em desenvolvimento. "O país tem de passar rapidamente para o modo austeridade", diz Loes. "O Brasil tinha começado a debelar o crescimento da dívida, mas ela vai subir para algo como 97% do PIB este ano", afirma. Em 2019, a dívida bruta do Brasil correspondeu a 75,8% do PIB. No médio e longo prazo, a agenda do Brasil passa por medidas que envolvam a melhora da produtividade para permitir um maior crescimento potencial da economia. São necessárias, portanto, medidas que facilitem o ambiente de negócios com o objetivo de melhorar o quadro de investimentos, por exemplo, e investir na educação para ter uma mão de obra mais qualificada. "Medidas que facilitem o investimento vão fazer que esse mesmo trabalhador mais bem treinado, com melhor educação, produza mais, e o nosso PIB per capita vai crescer", afirma Loes.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments

Delivery de lição, improvisos e vídeos: como está a educação no campo durante a pandemia

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Globo Rural ouviu pais, alunos e professores de zonas rurais de 5 estados do Brasil para mostrar um panorama do ensino dessa população. Delivery de lição, improvisos e vídeos: como está a educação no campo durante a pandemia
A pandemia do novo coronavírus criou um grande desafio para alunos e professores de todo país. Na ausência da sala de aula, as escolas precisaram se fazer presente de outras formas, como o ensino à distância via internet. Mas, para quem vive na zona rural, nem sempre é possível.
Segundo último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2018, o número de casas que usam internet na zona rural não chega a metade (49,2%), principalmente porque o serviço não existe ou é muito caro.
Assista a todos os vídeos do Globo Rural
E, para quem tem acesso à internet, muitas vezes a conexão é ruim, a família nem sempre tem o equipamento necessário ou mesmo é insuficiente para que todos os filhos possam estudar online.
Diante disso, o Globo Rural acompanhou e entrevistou pais, alunos e professores de 5 estados brasileiros (AM, CE, MG, PA e SP) para saber como anda a educação no campo em tempos de pandemia.
Para conseguir chegar aos moradores da zona rural, a reportagem contou com a ajuda de professores e de integrantes de ONGs.
Sensação de abandono
Uma das comunidades "visitadas" fica em Gurupá, no Pará, onde a população local vive do extrativismo do camarão e do açaí.
“É a primeira vez que estão se preocupando em saber o que nós estamos sentindo”, diz a moradora Cleuciane Braz dos Santos.
A escola da região nem chegou a abrir em 2020. Cerca de 200 alunos do ensino fundamental estão sem qualquer atividade para dar continuidade aos estudos. Por conta própria, Cleuciane tenta manter as atividades dos filhos, Alice, de 14 anos, e Vítor, de 11 anos.
O secretário de Educação da cidade, Fabrício do Nascimento, disse que a Prefeitura chegou a pensar em distribuir materiais com atividades para ajudar os alunos, porém não poderia dar sem existir instruções e métodos para aplicá-los. Ou seja, sem material e sem estudo.
“A gente decidiu assegurar a saúde de nossos alunos e profissionais de educação de nosso município e retornar de acordo com o que for estabelecido pelo conselho estadual de educação”, afirma.
'Não podemos parar'
Na mesma região do Brasil, no município de Anori, no Amazonas, ao contrário do que acontece em Gurupá, tem professor preparando lição para os alunos não ficarem parados. A escola local também não chegou a começar o ano letivo porque passava por uma reforma.
“Ninguém vai deixar de levar a educação por causa da pandemia, nós não podemos parar o nosso trabalho, nós temos que ver nossos alunos contentes, pois eles estão tristes com isso”, afirma Osório Cavalcante de Almeida, professor de português.
Em uma comunidade de Anori, a cerca de 90 km do município, os rios são as estradas para levar educação aos jovens. Os barcos, que antes traziam as crianças até a escola, agora entregam as tarefas até os alunos pelo Rio Purus.
O professor Anderson Correia e outro colega têm essa rotina toda semana. São mais de 100 famílias visitadas e quase 200 alunos. Os estudantes entregam a lição da semana anterior já preenchida e recebem a nova.
Apesar de todo o esforço, a ausência de professores pesam para os alunos. A estudante Jaqueline Martins Laranjeira, de 16 anos e que cursa o 6º ano, mora com a avó, que não tem estudo. Como não consegue ajuda, a garota precisa fazer as lições sem ter alguém para tirar dúvidas.
“A vovó só me fala para fazer mais, mas, como ela não sabe, eu tenho que me virar”, conta Jaqueline.
Diante da dificuldade, a menina ainda vê um lado positivo. “Como eu estou me esforçando muito, aprendi a fazer coisas melhores.”
Os professores não estão do lado, mas estão de olho no aproveitamento dos alunos. Tanto que trazem as lições corrigidas de volta para os estudantes.
Delivery de atividades
Na zona rural de São José dos Campos, interior de São Paulo, as lições estão sendo impressas e entregues pessoalmente para os alunos.
“Nem todo mundo tem computador, não tem internet, às vezes, nem funciona a TV”, explica a vice-diretora Donaide Pinheiro Bittencourt.
Uma vez por semana, as professoras organizam tudo e a dupla de funcionárias Márcia e Maiara ficam responsáveis pela entrega das atividades – com carro próprio.
Com a proteção de máscaras e luvas, a dupla vai fazendo o delivery das tarefas semanais da criançada.
A estudante Giovana resume a grande descoberta da maioria dos alunos durante a pandemia. “Antes, eu achava que não precisava muito do professor, mas aí parou e falei ‘não, precisa… a gente tem dúvidas’.”
Parentes ajudam como podem
Muitos pais e avós querem ajudar os filhos e netos nos estudos, mas não podem porque não conseguiram terminar a escola.
No Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, Terezinha Luísa dos Santos cursou até a 3ª série apenas. Hoje, com 8 filhos, sendo 5 deles na escola, ela consegue ajudar somente com o que conseguiu aprender.
“A gente peleja, tá ensinando eles, só não sabe se tá certo porque eu não tenho muito estudo”, afirma Terezinha.
“Arrependi de ter saído da escola e falo para eles que procurem um jeito de estudar porque sem estudo a gente não é nada na vida.”
O estudante Ryan Batista Santos, de 12 anos e filho de Terezinha, está desanimado com a situação. “Me desanima por causa que a gente faz a lição em casa e nem sabe se tá certa ou tá errada. A gente não sabe se vai passar de ano ou repetir.”
Internet morro acima
Para manter o contato com os alunos e conseguir ajudar nas tarefas, a professora Natália Gomes Pereira, de Araçuaí, também em Minas, se esforça. Sem internet em casa, ela precisa subir em um morro próximo para conseguir sinal no celular.
“Uma hora pega, outra hora não pega, não é fácil… tem dia que não tem retorno nenhum. Eu estou me sentindo excluída. Porque é como se eu estivesse fora da realidade”, diz.
Professores vlogueiros
Onde a exclusão digital é menos gritante, o período sem escola não é tão sofrido. Em Brejo Santo, Ceará, tem até professores vlogueiros na zona rural.
“Você deixa de interagir com um grupo de crianças e passa a interagir com uma câmera, um objeto. É bem diferente”, explica o coordenador pedagógico do município Francisco Jucélio dos Santos.
“Uma aluna gravou um vídeo orientando uma professora a como gravar um vídeo. Então, alunos aprendem com professores e professores com os alunos”, completa.
Volta incerta
Neste momento, crianças e jovens continuam protegidos em suas casas. Governos de estados e municípios ainda estudam como e quando voltar às aulas com segurança, tudo vai depender do controle da pandemia.

Leia Mais
  • Publicado em Negócios
No Comments
  • 548
  • 549
  • 550
  • 551
  • 552
  • 553
  • 554

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO