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Astronautas da SpaceX retornam à Terra e pousam no mar

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Doug Hurley e Bob Behnken passaram dois meses em órbita. Pela 1ª vez, o voo tripulado foi realizado por uma empresa privada, a SpaceX, do empresário Elon Musk. Os astronautas americanos que passaram dois meses na Estação Espacial Internacional (ISS), transportados pela cápsula Crew Dragon, da Space X, retornaram para a Terra neste domingo (2). Este foi o primeiro voo tripulado feito por uma empresa privada, a SpaceX, de Elon Musk. Momento em que cápsula de astronautas pousa no mar Reprodução Quem é Elon Musk, o multimilionário fundador da Tesla que enviou seu carro ao espaço Por que lançamento inaugural de nave da SpaceX é histórico também para a Nasa A nave trazendo Doug Hurley e Bob Behnken pousou no mar por volta de 15h45 (de Brasília), no Golfo do México. Esta é a primeira missão tripulada da Nasa em solo norte-americano em quase uma década. Astronautas da Nasa que viajaram para a Estação Espacial Internacional no primeiro voo tripulado da SpaceX Nasa/Reprodução Pela 1ª vez, foguete tripulado de empresa privada entra em órbita Quem são os astronautas? Os astronautas Douglas Hurley e Robert Behnken foram os escolhidos para tripular a missão e viajar até a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês). Os astronautas da NASA Douglas Hurley e Robert Behnken posam para foto durante ensaio para o lançamento no Kennedy Space Center no Cabo Canaveral, na Flórida, EUA, neste sábado (23) Kim Shiflett/NASA/Divulgação via Reuters Behnken e Hurley são astronautas da Nasa desde 2000 e já foram ao espaço duas vezes em ônibus espaciais. Estão entre os membros mais experientes da equipe da agência, segundo a BBC, e foram treinados como pilotos de testes (o que tem sido crucial para preparar a nova aeronave). Hurley, de 53 anos, já passou 28 dias e 11 horas no espaço, e Behnken, de 49, acumula 29 dias e 12 horas, incluindo 37 horas de caminhada espacial (fora do veículo ou da estação). Ambos têm esposas astronautas: Behnken é casado com a oceanógrafa e engenheira aeroespacial Megan McArthur, que tem quase 13 dias de missões no espaço, segundo a Nasa. Já Hurley é casado com a ex-astronauta da agência Karen Nyberg, engenheira com 180 dias de missões espaciais.

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Cápsula da SpaceX com astronautas chega à Terra após dois meses na Estação Espacial

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Robert Behnken e Douglas Hurley pousaram de paraquedas no Golfo do México às 15h48. Esta é a primeira missão tripulada dos EUA em nove anos. Cápsula da SpaceX com astronautas chega à Terra A cápsula Crew Dragon, da SpaceX, com dois astronautas americanos, pousou com sucesso neste domingo (02) em Pensacola, no estado americano da Flórida, encerrando a primeira missão tripulada da Nasa em nove anos. Veja no vídeo acima a retirada dos astronautas da cápsula e, abaixo, o momento em que eles pousaram no mar Astronautas da SpaceX retornam à Terra e pousam no mar Robert Behnken e Douglas Hurley pousaram de paraquedas às 15h48 (de Brasília) e foram resgatados pelo navio Go Navigator. Eles ficaram dois meses na Estação Espacial Internacional (ISS) e realizaram testes no sistema de controle ambiental espaçonave, e também, nas telas, controles e propulsores de manobra. Próximas etapas Esta missão é considerada a etapa final do processo de validação de que a Crew Dragon pode ser operada de forma segura. Momento em que cápsula Crew Dragon com astronautas pousa no mar Nasa/Reprodução Após as análises, com a chegada dos astronautas, se a missão for considerada bem-sucedida, a SpaceX vai dar seguimento às seis missões "operacionais" até a ISS que fazem parte do contrato de US$ 2,6 bilhões (quase R$ 14 bilhões) com a Nasa. O processo de certificação deve levar cerca de seis semanas, segundo a Nasa. A Boeing também tem um contrato similar, estimado em US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões) para levar tripulantes à estação espacial usando seu veículo CST-100 Starliner. O que é a SpaceX? A SpaceX foi a primeira empresa privada a conseguir consistentemente retornar à Terra estágios do foguete a fim de serem reutilizados, e não descartados. Ela é uma empresa americana que fornece serviços de lançamento para governos e outras companhias utilizando seus foguetes Falcon 9 e Falcon Heavy. Elon Musk fundou a SpaceX em 2002 com o objetivo de reduzir custos de transporte aéreo e, por extensão, viabilizar a colonização de Marte. A empresa também está desenvolvendo uma aeronave maior para transportar humanos, batizada de Starship, que pode participar do processo de colonização de Marte. À frente, sem máscara, vice-presidente dos EUA, Mike Pence. Com máscara, o CEO da SpaceX, Elon Musk. Ambos assistiram ao lançamento da espaçonave Dragon Crew em maio Joe Skipper/Reuters

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Morris assenta as pedras de álbum construído a partir de exposição do artista chinês Ai Weiwei

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

♪ Cantor, compositor e músico paulistano, Morris Picciotto lança o segundo álbum neste segundo semestre de 2020 via YB Music. Intitulado Homem Mulher Cavalo Cobra, o disco já está pronto, tendo sido gravado sob direção artística de Romulo Fróes com 13 músicas no inédito repertório autoral. Cada faixa do álbum é caracterizada como uma “pedra” e ganha um número sequencial. Oito “pedras” já foram paulatinamente apresentadas em singles e/ou clipes com os quais Morris vem assentando os alicerces deste disco gerado a partir da ida do artista a uma exposição de Ai Weiwei, designer arquitetônico e artista plástico chinês. A visão da mostra retrospectiva de Weiwei – em cartaz em São Paulo (SP) em 2018 – inspirou Morris a compor as músicas Boia de pedra (ainda inédita) e Pátria bipolar (apresentada em junho). A partir da associação de Morris com Romulo Fróes, o conceito do disco foi expandido e estruturado em quatro blocos temáticos, preenchidos por parcerias de Morris com artistas associados à cena indie da cidade de São Paulo (SP). O bloco Morte compreende as composições Doía (Morris e Romulo Fróes), Espelho cego (outra parceria de Morris com Romulo) e Um dia lindo para morrer (Morris e Clima). O bloco Identidade abrange as músicas Alguma algum ninguém (Morris e Maurício Pereira), Longe da árvore (Morris e Juliana Perdigão) e O meu lugar nenhum lugar (Morris). Já o bloco Mitologia abarca as faixas Dois irmãos (parceria de Morris com Rodrigo Campos, programada para ser lançada na sexta-feira, 7 de agosto), a música-título Homem Mulher Cavalo Cobra (Morris) e Onça-çá (Morris e Clima). Por fim, o bloco Pessoas inclui Desalentado (Morris e César Lacerda) e Exausta (parceria de Morris com Alice Coutinho gravada com a voz de Juçara Marçal), além das já mencionadas faixas Boia de pedra e Pátria bipolar. O álbum Homem Mulher Cavalo Cobra foi formatado com os toques de músicos como Allen Alencar (guitarra), Igor Caracas (bateria), Felipe Roseno (percussão), Marcelo Cabral (baixo synth) e Rodrigo Campos (guitarra), além do próprio Morris (no violão de nylon).

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Discos para descobrir em casa – ‘…E no entanto é preciso cantar’, Carlos Lyra, 1971

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Capa do álbum '…E no entanto é preciso cantar', de Carlos Lyra José Maria de Mello ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – …E no entanto é preciso cantar, Carlos Lyra, 1971 ♪ Entre o fim dos anos 1960 e o início dos anos 1970, décadas antes de o Japão se tornar o país que mais valoriza a bossa nova, o México abrigou ícones do gênero que partiram do Brasil em exílios voluntários. Quando a bossa já não era soava tão nova aos ouvidos do público do Brasil, então mais atraído pelas inflamadas competições travadas nos festivais e pela rebeldia industrializada da Jovem Guarda, a saída foi o aeroporto. Grandes e fundamentais nomes da bossa nova – como Carlos Eduardo Lyra Barbosa, carioca nascido em 11 de maio de 1933 – tomaram um avião para os Estados Unidos. Dos EUA, alguns partiram para o México, onde se aclimataram. Foi o caso de Lyra, cantor, (excepcional) compositor e músico que morou lá de 1968 a 1971, tendo inclusive feito dois discos no México, sendo um álbum com repertório inédito produzido pelo violonista Rubén Fuentes, Carlos Lyra… Saravá!, gravado em 1969, lançado em 1970 naquele país e somente editado no Brasil em 2001. Nono dos 22 álbuns que compõem a discografia oficial de Carlos Lyra, …E no entanto é preciso cantar foi lançado em 1971 pela gravadora Philips e marcou a volta do artista ao Brasil. Produzido por Roberto Menescal, com arranjos do compositor e violonista Théo de Barros (parceiro de Geraldo Vandré em Disparada, para quem não liga o nome à música…) e com repertório inteiramente autoral, o álbum …E no entanto é preciso cantar alternou músicas inéditas – assinadas por Lyra sozinho ou com novos parceiros como Chico Buarque, Jésus Rocha e Ruy Guerra – com regravações de títulos marcantes do cancioneiro desse compositor que se impôs como o maior melodista da bossa nova depois do soberano Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994). Aliás, o próprio Jobim enaltecia publicamente as qualidades do colega. “Grande melodista, desenhista, harmonista, rei do ritmo, da síncope, do desenho, do desenho, da ginga, do balanço, da dança, da lyra. Lyrista e lyricista, romântico de derramada ternura, nunca piegas, lacrimoso ou açucarado. Formidável compositor”, derramou-se Jobim, jogando com as palavras no texto De Carlos a Carlos, escrito para o prefácio do Songbook Carlos Lyra (1993), livro de partituras produzido por Almir Chediak (1950 – 2003). Algumas dessas qualidades do compositor foram reveladas em disco em 1956 quando Sylvia Telles (1935 – 1966) deu voz macia à canção Menino, apresentada no ano anterior por Geraldo Vandré – sob o pseudônimo de Carlos Dias – com o título no gênero original (Menina) em festival de TV. Na sequência da gravação de Sylvia Telles, o conjunto Os Cariocas gravou o samba Criticando em disco lançado em 1957, somente três anos após Lyra ter se iniciado no ofício da composição com a criação da música Quando chegares. No embalo da revolução estética consumada em 1958 por João Gilberto (1931 – 2019), Carlos Lyra gravou o primeiro álbum em 1959, sintomaticamente intitulado Bossa nova, cujo repertório incluiu Maria ninguém, composição revivida por Lyra no disco de 1971 em que o cantor se reapresentou para o público do Brasil. Maria ninguém, cabe ressaltar, foi gravada por João Gilberto no mesmo LP de 1959 no qual o cantor baiano também registrou Lobo bobo, standard da parceria de Lyra com Ronaldo Bôscoli (1928 – 1994), composto em 1957. Por isso mesmo, Bossa nova foi título muito natural para o álbum de estreia de Carlos Lyra, cantor, compositor e violonista afinado com a estética do movimento. Só que Lyra sempre teve forte ideologia social – sinalizada no disco de 1971 no título …E no entanto é preciso cantar, indicativo dos tempos ditatoriais vividos pelo povo brasileiro na época – e politizou o cancioneiro a partir dos anos 1960. Esse tom socialista impresso ao cancioneiro de Lyra tem sido interpretado erroneamente como “ruptura” do compositor com a estética da bossa nova. No entanto, isso – a guinada rumo ao engajamento musical – também foi muito natural. Afinal, em 1960, ano que as músicas do álbum Bossa nova ainda estavam conquistando o Brasil, o compositor já criava a trilha sonora da peça A mais valia vai acabar, seu Edgar (1960), texto do dramaturgo e diretor paulistano Oduvaldo Vianna Filho (1936 – 1974), o também engajado Vianinha. Foi por isso que, ao reaparecer no mercado fonográfico brasileiro em 1971, Lyra regravou tanto canções apaixonadas – joias do alto quilate melódico de Minha namorada (introduzida a capella na regravação do disco antes de o violão do artista se fazer ouvir em registro minimalista) e Primavera, parcerias do compositor com o poeta Vinicius de Moraes (1913 – 1980), ambas apresentadas em 1964 – como músicas mais politizadas, caso da resistente Marcha da quarta-feira de cinzas (1963), de cuja letra foi extraído o título …E no entanto é preciso cantar para esse álbum de 1971 que se equilibrou entre o passado e o presente musical de Carlos Lyra. Composição inédita que abriu o disco, Identidade expôs questionamentos do artista diante da passagem do tempo e do fluxo inexorável da vida. “Vejo a imagem se apagando / Ouço a voz se transformando / E pergunto a quem não vejo: / Por que meu rosto no espelho / Já não reflete ninguém”, se indagou o artista. Com arranjo que evocou a leveza da bossa nova sem emular clichês do gênero, a canção em inglês I see my passing by reuniu o artista com a atriz e cantora Kate Lyra, parceira na composição e convidada da gravação. Norte-americana, Kate já era mulher de Lyra na época, tendo se casado com o compositor no México, anos após terem se conhecido no Brasil, quando Kate foi fazer teste para integrar o elenco de Pobre menina rica, musical de teatro que, a rigor, nunca foi encenado como peça, mas que legou para posteridade a bela trilha sonora de Lyra e Vinicius. A propósito, como Lyra regravou no disco de 1971 a mais sublime canção dessa trilha, Primavera, o confronto da melodia dessa composição com as de músicas inéditas como Lenda do Rio Vermelho resultou até cruel. Já o balanço do então inédito samba Até parece resultou imponente, o que tornou injusto o esquecimento desse samba nesse álbum de 1971 em que Lyra também deu voz a O pregoeiro – parceria então inédita com o compositor Jésus Rocha – antes de reavivar Canção que morre no ar (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli, 1960) com arranjo de tom lírico. Primeira e única parceria de Carlos Lyra com Chico Buarque, o samba Essa passou foi gravado com arranjo de cordas e com a adesão vocal de Chico, que nunca registrou a composição na própria discografia. Detalhe: Beth Carvalho (1946 – 2019) também gravou o samba de Lyra e Chico em raro single editado naquele ano de 1971. Da safra inédita do álbum …E no então é preciso cantar, a composição Mariana – parceria de Lyra com Ruy Guerra – se impôs, ao lado do samba Até parece, como a joia perdida neste disco de transição. Sem se intimidar com o glorioso passado como compositor, Carlos Lyra renovou o repertório autoral em álbuns posteriores como Eu & elas… (1972) e Herói do medo (1975). A partir dos anos 1980, o artista aderiu aos periódicos revivals do cancioneiro da bossa nova em discos e shows, fazendo eventuais álbuns de músicas inéditas como Carioca de algema (1994) e o estupendo Além da bossa (2019). Aos 87 anos, completados em maio de 2020, Carlos Lyra segue firme, com a consciência de que, no entanto, é preciso cantar…

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Missão histórica: astronautas americanos voltam à Terra após dois meses em órbita

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Veja lista de vídeos sobre a primeira viagem tripulada em nove anos dos EUA. Veja lista de vídeos sobre a primeira viagem tripulada em nove anos dos EUA.

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G1 Ouviu, podcast de música, chega ao episódio #100 com quase 3 milhões de downloads

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Programa tem análises e entrevistas sobre novidades musicais. Entre abril e maio, podcast foi o 5º mais ouvido da América Latina, com média de 213 mil downloads semanais. Pedro Sampaio, Niack, Any Gabrielly, Dua Lipa, Clairo, Bad Bunny, Marília Mendonça, Gloria Groove, Run The Jewels, Billie Eilish e Lauana Prado estão em top 100 do G1 Ouviu Divulgação O podcast G1 Ouviu chega ao episódio #100 nesta semana. Sempre aos domingos, o programa fica disponível com um guia de novidades musicais. Entre 13 de abril a 10 de maio de 2020, o G1 Ouviu foi o quinto podcast mais ouvido da América Latina, com média de 213 mil downloads semanais, segundo a empresa Triton Digital, que compila os dados. Entre agosto de 2018 e setembro de 2019, em sua primeira fase, o programa tinha os lançamentos musicais de cada semana comentados por Braulio Lorentz, Rodrigo Ortega, Gabriela Sarmento e a equipe de Pop & Arte do G1. A partir de setembro, o podcast passou a explicar um tema da música por semana, do proibidão ao gospel, sem preconceitos. O centésimo episódio do podcast é especial e traz uma lista com 100 músicas para entender os principais movimentos da música brasileira e internacional hoje. Contando as duas fases, o podcast tem quase 3 milhões de downloads. Foram explicadas tendências e contadas histórias dos hits que você ouve, com entrevistas e análises. Em suas cem edições, o G1 Ouviu já falou de temas como: O show mais surreal da história do Rock in Rio O que é playback e por que (quase) todo mundo usa? As várias facetas do funk: acelerado, consciente, global, rave Anitta x Ludmilla e outras disputas pelas autorias de hits Hits sobre depressão e ansiedade têm contraindicação? Qual é o legado do Skank? 'Voz do Google' desponta no pop brasileiro Pabllo Vittar, Anitta e a força do pop brasileiro fora daqui Desabafos e o peso da fama dos popstars sertanejos A dona da música mais ouvida no YouTube em 2019 Pisadinha, piseiro: a força do forró no teclado O brega-funk que veio da panela de uma avó Trilhas e personagens musicais do Big Brother Brasil Como nasce uma trilha digna de Oscar? Quais os hits do Carnaval 2020? LGBT fora do pop: Rap, fado e sertanejo em busca de diversidade O 'sertanejo jurídico' e a musa advogada de 'Liberdade provisória' O impacto da pandemia no mundo da música A era das lives: De Coldplay a Gusttavo Lima Cultura do cancelamento: Do Rei do Pop aos príncipes do funk Baladas à distância: como está a cena noturna na quarentena? Como hinos de louvor invadiram as lives mais vistas do Brasil? Sem shows, sem renda: o impacto da crise para músicos e técnicos Faixa a faixa dos novos álbuns de Lady Gaga, Bob Dylan e Pearl Jam Lives de pagode reavivam o amor dos brasileiros pelo ritmo São João 2020: lives, causos e a saudade das festas juninas Shows drive-in: estranhamento, buzinas e cachês mais baixos Você pode escutar o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar.

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Quem são os astronautas da Nasa (e melhores amigos) que viajaram ao espaço em nave da SpaceX

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Bob Behnken e Doug Hurley pousaram na Terra neste domindo. Eles são dois dos mais gabaritados membros da agência espacial americana e estão trabalhando há anos em projeto de transição para voos comerciais. Bob Behnken e Doug Hurley na Flórida em 20 de maio, quando lançamento precisou ser adiado por conta do mau tempo Reuters Neste domingo (02/08), os astronautas Doug Hurley e Bob Behnken se tornaram protagonistas de um capítulo importantíssimo da história da Nasa, a agência espacial americana. Após 64 dias em órbita na estação espacial, a dupla retornou à Terra, pousando no Golfo do México. A cápsula foi içada do mar para um navio de salvamento. O final bem-sucedido da missão inicia uma nova era para a agência espacial americana. No futuro, todas as suas necessidades de transporte para o espaço serão compradas de empresas privadas, como a SpaceX, do empresário Elon Musk. Cápsula da SpaceX com astronautas chega à Terra após dois meses na Estação Espacial Veja vídeos sobre a Space X A agência governamental afirma que contratar prestadores de serviços dessa maneira vai economizar bilhões de dólares. Doug Hurley e Bob Behnken quebraram um hiato de nove anos para a agência espacial. Desde 2011, a Nasa não lançava seus astronautas do próprio solo americano, quando seus ônibus espaciais foram aposentados. Após a tragédia com a missão Columbia em 2003, a agência revisou completamente sua operação com ônibus espaciais, comprando assentos para seus astronautas — a um custo de dezenas de milhões de dólares por voo — na nave russa Soyuz. Foi uma fase de transição até que o programa Commercial Crew & Cargo Program Office (C3PO) desse seus primeiros frutos. É aí que entra o bilionário Elon Musk, fundador e diretor da SpaceX. Sua empresa e a Boeing foram escolhidas pela Nasa para participar do projeto C3PO, que abriu oportunidades comerciais para transporte de astronautas e carga para o espaço. Desde 2014, as empresas vêm refinando e testando seus projetos, supervisionados pela Nasa. O veículo de Musk foi o primeiro a chegar no espaço. Hurley e Behnken viajaram para a Estação Espacial Internacional na elegante cápsula Crew Dragon. "Já passou da hora de lançar um foguete americano da costa da Flórida para a Estação Espacial Internacional, e estou certamente honrado em fazer parte disso", disse Hurley, 53 anos, no início de maio. Behnken, 49 anos, acrescentou: "No meu primeiro voo (para o espaço) eu não tinha um filho, então estou realmente empolgado em compartilhar esta missão com ele". A Nasa escolheu dois de seus astronautas mais experientes para ajudar a SpaceX a preparar o Crew Dragon para o lançamento. Os dois também são amigos de longa data. "Ter a sorte de voar com seu melhor amigo… acho que muitas pessoas gostariam disso", comemora Hurley. Quando pousaram neste domingo, suas parceiras ficaram muito atentas, não só por motivos pessoais, mas também profissionais. Ambas são astronautas também. A esposa do coronel Hurley, Karen Nyberg, já foi para o espaço duas vezes, a bordo do ônibus espacial da agência e da Soyuz, se aposentando da Nasa este ano. Eles têm um filho de 10 anos, Jack, cujos primeiros anos de vida foram comemorados em meio às incursões espaciais dos pais. Nyberg começou seu treinamento para uma missão na estação espacial apenas alguns meses após o nascimento de Jack. Enquanto isso, Hurley se preparava para seu próprio voo — pilotando a última missão de um ônibus espacial da Nasa. Às vezes, Nyberg levava Jack para a Rússia, outras vezes a criança ficava em casa no Texas. "Literalmente, desde que Jack tinha idade suficiente para compreender as coisas, ele estava viajando para a Rússia ou falando através do Skype com a mamãe", contou Hurley ao jornal Houston Chronicle em 2013. O coronel da Força Aérea Behnken é casado com Megan McArthur, que voou na última missão de serviço ao Telescópio Espacial Hubble, em 2009. Como membro ativo do corpo de astronautas, ela é uma candidata em potencial para ser a primeira mulher a pisar na Lua em 2024, segundo o cronograma da Nasa. O filho deles, Theo, tem seis anos. Hurley, Behnken, Nyberg e McArthur se formaram na mesma classe de astronautas (2000) e estiveram presentes nos casamentos uns dos outros. Sendo tão próximos, eles "conseguem prever, até por linguagem corporal, qual é a opinião ou a próxima ação" do colega, disse Behnken à rede CNN, sobre a parceria com Hurley. "Fazemos isso há tanto tempo que é como ter um segundo par de mãos". Hurley disse sobre Behnken: "Sei instantaneamente quando fiz algo errado. Ele não sabe esconder bem". Mas Behnken admite que Hurley é o mais organizado dos dois. O mais velho dos dois homens foi criado no vilarejo de Apalachin, no norte de Nova York. "Era apenas uma grande existência em uma cidade pequena… nós só tivemos semáforo quando eu estava na faculdade", contou Hurley em 2009. Behnken é de St Ann, um subúrbio de St Louis, Missouri. Em 2010, ele descreveu o lugar como "uma espécie de bairro de trabalhadores", acrescentando: "Acho que, na minha bagagem… sou mais uma pessoa da classe trabalhadora". Ele atuou na construção civil antes de decidir que trabalhar ao ar livre no calor do verão não era para ele. Os dois foram para a faculdade com bolsas militares e se formaram em engenharia. Enquanto Behnken concluiu o doutorado na Caltech — universidade de elite exibida na série de TV The Big Bang Theory —, Hurley tornou-se um oficial dos fuzileiros navais. Os dois treinaram posteriormente como pilotos de teste em escolas militares. Esta tem sido a trajetória padrão dos astronautas da Nasa. Candidatos a se tornarem astronautas, Hurley e Behnken foram selecionados três anos antes de o ônibus espacial Columbia se desintegrar em sua volta à Terra, matando os sete tripulantes. Após o desastre, a Nasa decidiu que aposentaria o ônibus, delegando o transporte à estação espacial para empresas privadas. Assim, quando os dois foram finalmente designados para seus lançamentos, o programa de ônibus espaciais estava em sua fase final. Suas missões se concentraram em cumprir os compromissos anteriores da Nasa de concluir a construção da estação espacial. Depois, a dupla foi incluída na equipe do programa Commercial Crew & Cargo Program Office (C3PO). Em agosto de 2018, Hurley e Behnken foram anunciados como a tripulação principal do Demo-2, o primeiro voo da espaçonave da SpaceX com humanos a bordo. "Bob e eu, nos últimos dois anos, vivemos essencialmente na Califórnia, trabalhando lado a lado com o pessoal da SpaceX para nos trazer a esse ponto", relatou Hurley recentemente. Eles tiveram que se acostumar com o controle por meio de tela sensível ao toque da Crew Dragon, depois de trabalhar com os botões dos painéis dos ônibus espaciais. Astronautas Bob Behnken e Doug Hurley no dia 27 de maio EPA/BBC Antes da viagem, Hurley disse que a experiência na avaliação de aeronaves militares como piloto de teste se mostrou crucial no trabalho com a SpaceX. "Isso, por si só, ajudou tremendamente a nós dois, porque durante todo o processo que você acompanha nas forças armadas, há atrasos, desafios técnicos, imprevistos com os quais vocês não espera ter que trabalhar." Os contratempos — incluindo duas explosões monumentais que destruíram um foguete e uma das cápsulas do Crew Dragon — viram o lançamento ser postergado por quase quatro anos. A data original era outubro de 2016. "Estávamos bem preparados para isso, então acho que o não cumprimento das datas de lançamento (originais) causou alguma frustração na Nasa", explicou Hurley. Apesar dos obstáculos, o entusiasmo de Behnken permaneceu: "Provavelmente é o sonho de todo piloto de teste em formação ter a oportunidade de voar em uma nave espacial nova".

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FGTS emergencial: Caixa libera novos saques para trabalhadores nascidos em junho nesta segunda; veja calendário

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Calendário seguirá mês de nascimento do beneficiário. Cada trabalhador poderá sacar até R$ 1.045 de contas ativas (do emprego atual) ou inativas (de empregos anteriores). A Caixa Econômica Federal libera nesta segunda-feira (3) o crédito dos novos saques do FGTS para os trabalhadores nascidos em junho. Os pagamentos serão feitos em poupança social digital da Caixa e, em um primeiro momento, os recursos estarão disponíveis apenas para pagamentos e compras por meio de cartão de débito virtual. Nesta etapa, poderão ser pagos até R$ 3,3 bilhões. Veja tira-dúvidas sobre novos saques do FGTS de até R$ 1.045 Veja como consultar o saldo e a data de liberação dos novos saques do FGTS O saque em espécie ou transferências, também dos aniversariantes de junho, estão liberados a partir de 3 de outubro (veja o calendário completo mais abaixo). A liberação dos créditos para os nascidos em janeiro começou em 29 de junho, e os saques para esse grupo começaram em 25 de julho. Essa nova liberação do saque do FGTS se deu em razão da pandemia do novo coronavírus, que afetou as atividades econômicas e a renda dos trabalhadores. Calendário Para evitar aglomerações nas agências, a Caixa fixou datas diferentes para a liberação do crédito em conta e para o saque em espécie ou transferência dos valores. O calendário considera o mês de nascimento do trabalhador. Veja as datas a seguir: Calendário saque emergencial FGTS Valor dos saques Terão direito aos saques os trabalhadores que tenham contas ativas (do emprego atual) ou inativas (de empregos anteriores) do FGTS. Cada trabalhador poderá sacar até R$ 1.045. Se o trabalhador tiver mais de uma conta de FGTS, o saque será feito primeiro das contas de contratos de trabalho extintos (inativas), iniciando pela conta que tiver o menor saldo. Depois, o dinheiro será sacado das demais contas, também iniciando pela que tiver o menor saldo. Independentemente do número de contas do trabalhador, o valor não pode passar de R$ 1.045. Assim, ninguém poderá tirar mais do que esse valor, ainda que tenha duas ou três contas com saldos superiores a essa quantia. A previsão é que a operação movimentará durante todo o calendário mais de R$ 37,8 bilhões para aproximadamente 60 milhões de trabalhadores. Poupança digital A movimentação do valor do saque emergencial poderá, inicialmente, ser realizada somente por meio digital com o uso do aplicativo Caixa Tem, sem custo. Veja passo a passo para abrir a poupança digital Logo após o crédito dos valores, será possível realizar compras em supermercados, padarias, farmácias e outros estabelecimentos com o cartão de débito virtual e QR Code. O trabalhador também poderá realizar o pagamento de contas de água, luz, telefone, gás e boletos em geral. A conta poupança social digital é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil. A partir da data de disponibilização dos recursos para saque ou transferência, os trabalhadores poderão transferir os recursos para contas em qualquer banco, sem custos, ou realizar o saque em espécie nos terminais de autoatendimento da Caixa e casas lotéricas. Consulta de saldo e informações de saque Saques do FGTS Divulgação A Caixa disponibilizou os seguintes canais de atendimento para o saque emergencial FGTS: Site fgts.caixa.gov.br: Consultar o valor do saque; Consultar a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, conforme calendário; Informar que não deseja receber o valor do saque; Solicitar o desfazimento do crédito feito na poupança social digital. Central de Atendimento CAIXA 111, opção 2: Consultar o valor do saque; Consultar a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, conforme calendário. Internet Banking Caixa: Consultar o valor do saque; Consultar a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, conforme calendário; Informar que não deseja receber o valor do saque; Solicitar o desfazimento do crédito feito na poupança social digital. APP FGTS – Clique aqui para baixar o aplicativo para celulares Android – Clique aqui para baixar o aplicativo para celulares iOS (Apple) Consultar o valor do saque; Consultar a data em que o recurso será creditado na poupança social digital, conforme calendário; Informar que não deseja receber o valor do saque; Solicitar o desfazimento do crédito efetuado na poupança social digital. Cancelamento e desfazimento do crédito automático Se o trabalhador não quiser receber o saque emergencial, pode informar essa opção pelo App FGTS com pelo menos 10 dias antes da data prevista para o crédito na poupança social digital, conforme o calendário. Após o crédito dos valores na conta poupança social digital, o trabalhador poderá solicitar o seu desfazimento. Os valores retornarão à conta do FGTS devidamente corrigidos, sem prejuízo ao trabalhador. A solicitação de desfazimento do crédito do saque emergencial não pode ser desfeita. Caso não haja movimentação na conta poupança social digital até 30 de novembro, o valor será devolvido à conta FGTS com a devida remuneração do período, sem nenhum prejuízo ao trabalhador. Se após esse prazo o trabalhador decidir fazer o saque emergencial, poderá solicitar pelo App FGTS até 31 de dezembro.

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Teatro on-line: companhias se reinventam em peças no Zoom com atores em casa

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Espetáculos na quarentena usam tecnologia para tentar recriar o jogo teatral e manter grupos ativos. Thiago Lacerda e diretores comentam experiências digitais acompanhadas pelo G1. 'A Arte de Encarar o Medo', do grupo Os Satyros, está em cartaz no Zoom Divulgação A sala do aplicativo Zoom tem se mostrado versátil nesta quarentena. Ela é usada para reuniões de trabalho, para aulas on-line, para festas de aniversário à distância, para baladas virtuais e agora virou palco de teatro. Sem poder aglomerar pessoas em salas ou teatros, artistas e companhias têm se reinventado durante o isolamento social e criado espetáculos transmitidos pela plataforma ou através de lives nas redes sociais (veja agenda de eventos abaixo). Em vez daquele burburinho das pessoas entrando no teatro, os momentos pré-espetáculo são de ajustes. Você precisa deixar o vídeo e o microfone desligados e marcar a opção de mostrar apenas quem está com a câmera aberta em destaque. Um dos "truques" de "A Arte de Encarar o Medo", do grupo paulistano Os Satyros, e de "Parece Loucura, mas Há Método", da Armazém Companhia de Teatro do Rio, é abrir e fechar câmeras. As narrativas vão se desenvolvendo e os atores ligam a câmera, fazem suas cenas em destaque, depois desligam e vão para a "coxia imaginária". Nos espetáculos com 18 e 10 atores, respectivamente, a movimentação é ágil. Além das boas atuações, as trilhas bem marcadas e efeitos visuais contribuem para o clima das peças. Peça virtual em que o público vota e decide o final do espetáculo Interatividade x falta do público no espaço Já que o calor do público não pode ser sentido presencialmente, os dois espetáculos vistos pelo G1 buscam se aproximar das pessoas pela interatividade na internet. Em "A Arte de Encarar o Medo", dois atores perguntam no começo quais são os medos do público. A peça se passa 5.555 dias depois do início da quarentena em uma sociedade ainda em isolamento. "A gente encontrou essa solução para poder ter um vínculo real com o público, manter a conexão que durasse no espetáculo", explica Rodolfo García Vázquez, um dos fundadores do Satyros e diretor da peça. Depois de cada sessão, os atores também convidam o público para ligar suas câmeras e participar de uma roda de conversa. "Acaba se tornado até mais caloroso e forte do que quando é presencial e não tem nenhuma ação depois", continua. "Apesar de tecnológica e não corpórea, está sendo uma experiência bastante humana e intensa", defende o diretor. Peça "Parece Loucura mas há Método" da Armazém Companhia de Teatro Divulgação Já em "Parece Loucura, mas Há Método", são nove personagens de Shakespeare que fazem "batalhas" de cenas e o público que vota em quem deve continuar. O desejo da participação das pessoas não é novidade para a companhia. "O público precisa experienciar algo que o transforme, que o coloque de forma ativa no processo do espetáculo", diz o diretor Paulo de Moraes. "A internet dá voz a todos, então, pensamos que o espetáculo precisaria dar também essa 'voz'. Fazemos uma brincadeira com essa cultura do 'cancelamento', propondo que o público escolha as histórias que quer continuar conhecendo e 'cancele” outras'", explica. Teatro em lives Thiago Lacerda em cena de 'Quem Está Aí? – Monólogos de Shakespeare' feita através de uma transmissão on-line Reprodução/YouTube/Sesc São Paulo Quem também fez uma peça on-line com textos de Shakespeare foi o ator Thiago Lacerda para o projeto Em Casa com o Sesc. A experiência, nesse caso, é diferente para quem faz e para quem assiste, porque é uma live em que o ator interpreta o texto para uma câmera. É bem mais limitado do que os espetáculos via Zoom, e talvez por isso a sensação para Lacerda nem é a de teatro. "Não acho que o que aconteceu tenha sido teatro. Talvez a gente precise encontrar um outro nome para o que é", diz o ator ao G1. "Ao mesmo tempo que foi estranho, foi desafiador, foi revelador, foi gratificante, foi poderoso, foi comunicativo". Ele interpretou "Quem Está Aí", uma montagem de três monólogos de Shakespeare, que já faz há 10 anos, e sentiu falta do público mesmo falando para mais de mil pessoas ao vivo. O espetáculo está disponível no canal de YouTube do Sesc, assim como peças e shows transmitidos anteriormente. É rentável financeiramente? Sem espetáculos e sem poder dar aulas ou oficinas, a renda de quem vive de teatro ficou bastante comprometida durante a pandemia. Além de manter os artistas ativos, o teatro on-line tem sido uma alternativa financeira viável para estes tempos difíceis. Ainda mais porque o público na internet tem potencial para ser muito maior. "A gente paga aluguel sem ter nenhum tipo de rendimento e a opção que nos resta é entregar o imóvel e começar nossa vida do zero", diz Vázquez, dos Satyros. O diretor diz que a bilheteria on-line fica em torno de 60% a 70% do que eles faturam no teatro na Praça Roosevelt em São Paulo, mas que houve picos perto da estreia que superaram a marca do teatro físico. "A gente pode ter até mil pessoas na sala do Zoom. Nossa sala só cabe 60 pessoas presencialmente. Então a gente tem capacidade para ter muito mais público", diz. A peça fica em cartaz por tempo indeterminado e a companhia se organiza para duas montagens internacionais: uma americana e outra europeia-africana com atores de 9 países diferentes. "É uma loucura pensar que a gente está ensaiando uma peça que as pessoas estão a 20 mil km de distância umas das outras e estão contracenando, criando cenas, criando emoções ao vivo", completa Vázquez. O monólogo "Todos os Sonhos do Mundo", com o ator Ivam Cabral e fundador do Satyros, também está em cartaz. Para Moraes, da Armazém Companhia de Teatro, estar fazendo teatro on-line também é simbólico: "Essa nossa estreia é uma tentativa de resistência, de reconstrução da possibilidade de viver do nosso trabalho". Concentração e frio na barriga No bate-papo pós-espetáculo, os atores dos Satyros falam que a experiência é próxima do teatro presencial e que dá até para sentir um leve ansiedade antes da transmissão. "O frio na barriga indica que o que a gente faz é teatro também. Acho que é uma ferramenta que veio para ficar, para nos acolher nessa resistência", diz o ator Fábio Penna. "O teatro não é mais regional, é para o mundo". Lidar com questões imprevisíveis e com o acaso também reforçam o fazer teatral no on-line. Vázquez diz que já houve sessões em que a internet caiu e o ator fez a cena com a internet do celular e, em outra, acabou a luz na casa e foi preciso acender velas. Peça "Parece Loucura mas há Método", da Armazém Companhia de Teatro, faz o público escolher qual personagem deve continuar em cena Divulgação Moraes também falou do estado de atenção dos atores mesmo em casa: "É uma concentração muito parecida. Falta o contato mais físico com os parceiros de cena, mas estamos todos conectados, em estado de atenção constante". "Cada um separou um canto de sua casa que virou um misto de camarim, coxia e palco", diz o diretor. Ele ensaiou com os atores separadamente em reuniões virtuais em que eles discutiam como seria o cenário e o figurino. Opção mais democrática? Toda a estrutura de um espetáculo em cartaz, com técnicos, cenógrafos, iluminadores e todos os outros profissionais dos bastidores, não é igual no teatro on-line, mas a alternativa democratizou de certa forma o acesso aos espetáculos dessas companhias. Nas salas de zoom, pessoas de todas as cidades do Brasil e do mundo podem ver o que os grupos de São Paulo e do Rio produziriam em suas cidades. "Nosso público mudou completamente. Passou a ser pessoas que moram na esquina da Praça Roosevelt, que já acompanham nosso trabalho há muito tempo, pessoas que estão em Manaus, no interior do Mato Grosso", diz Vázquez, do grupo Os Satyros. "É como se abrisse uma porta de um novo mundo, um mundo em que o artista não se sente incapaz. Essa pandemia nos colocou em uma posição muito vulnerável como artista", afirma o diretor. Peças em cartaz "Parece Loucura, mas há Método", da Armazém Companhia de Teatro Elenco: Charles Fricks, Isabel Pacheco, Jopa Moraes, Kelzy Ecard, Liliana de Castro, Luis Lobianco, Marcos Martins, Patrícia Selonk, Sérgio Machado e Vilma Melo. Quando: sextas e sábados, às 20h; domingos, às 18h Onde: Aplicativo Zoom Ingressos: a partir de R$ 10 no site. O espectador escolhe o valor do ingresso que quer adquirir. "A Arte de Encarar o Medo", da companhia Os Satyros Direção: Rodolfo García Vázquez Elenco: Ivam Cabral, Eduardo Chagas, Nicole Puzzi, Ulrika Malmgren, Diego Ribeiro, Dominique Brand, Fabio Penna, Gustavo Ferreira, Henrique Mello, Julia Bobrow, Ju Alonso, Marcelo Thomaz, Marcia Dailyn, Mariana França, Sabrina Denobile e Silvio Eduardo Quando: sextas e sábados, às 21h; domingos, às 16h Onde: Aplicativo Zoom Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), há ingresso solidário e também a opção de fazer uma doação para o grupo. "Todos os Sonhos do Mundo", da companhia Os Satyros Direção: Rodolfo García Vázquez Elenco: Ivam Cabral Quando: sextas e sábados, às 21h; domingos, às 16h Onde: Aplicativo Zoom Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), há ingresso solidário e também a opção de fazer uma doação para o grupo. Em Casa Com Sesc Canal de YouTube do Sesc transmite peças, shows e palestras semanalmente. A programação é postada nas redes sociais. Projeto ‘Teatro On-line’ vai arrecadar dinheiro para ajudar profissionais do teatro

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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 3 de agosto; inscrições são pela web

segunda-feira, 03 agosto 2020 por Administrador

Há oportunidades para funções, como almoxarife, empregada doméstica, mecânico, ferreiro, mestre de obras, entre outros. Entre as oportunidades no Sine Macapá para hoje, há para eletricista Pixabay O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego em Macapá para esta segunda-feira (3). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet, no e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para segunda-feira: almoxarife ajudante geral conferente caseiro empregada doméstica eletricista automotivo eletricista pedreiro ferreiro orçamentista mecânico florestal mestre de obra operador de transpalete promotor de vendas pintor representante comercial autônomo serralheiro técnico em edificações técnico em refrigeração automotiva técnico instrutor pleno vidraceiro vendedor externo Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá

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