Restituição do Imposto de Renda: Receita paga o 3º lote nesta sexta-feira
Pagamento a quase 4 milhões de contribuintes deve somar R$ 5,7 bilhões, segundo informou a Receita Federal. A Receita Federal paga nesta sexta-feira (31) o terceiro lote de restituição do Imposto de Renda de Pessoa Física 2020, relativo a 2019. Ao todo, serão pagos R$ 5,7 bilhões a 3,9 milhões de contribuintes.
As consultas podem ser feitas:
na página da Receita na internet;
pelo telefone 146;
no aplicativo da Receita para tablets e smartphones.
– clique aqui para baixar o aplicativo para celulares Android
– clique aqui para baixar o aplicativo para celulares com IOS (Apple)
Neste terceiro lote, a restituição será paga:
a 3.985.007 contribuintes;
no valor de R$ 5,7 bilhões.
Consulta ao terceiro lote do Imposto de Renda foi liberada
No terceiro lote também serão contemplados contribuintes com prioridade legal, no valor de R$ 2,05 bilhões:
idosos acima de 80 anos ( 88.420);
contribuintes entre 60 e 79 anos (646.111);
contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave (47.170 );
contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério (346.793).
Veja as novidades do IR 2020
Malha fina
Para saber se está na malha fina, os contribuintes podem acessar o "extrato" do Imposto de Renda no site da Receita Federal no chamado e-CAC (Centro Virtual de Atendimento).
Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.
Veja o passo a passo do extrato do IR
Após verificar quais inconsistências foram encontradas pela Receita Federal na declaração do Imposto de Renda, o contribuinte pode enviar uma declaração retificadora.
Quando a situação for resolvida, o contribuinte sai da malha fina e, caso tenha direito, a restituição será incluída nos lotes residuais do Imposto de Renda.
- Publicado em Negócios
Economia da Espanha encolhe 18,5% no segundo trimestre, maior contração desde 1970
País entra tecnicamente em recessão, após acumular queda no PIB por dois trimestres consecutivos. A economia da Espanha registrou uma queda histórica de 18,5% no segundo trimestre deste ano em relação ao primeiro, em consequência do confinamento decretado para interromper a epidemia do novo coronavírus, segundo dados desta sexta-feira (31) do Instituto Nacional de Estatística (INE).
A Espanha entra tecnicamente em recessão, após acumular queda no PIB em dois trimestres consecutivos.
Espanha registra recorde de casos de Covid-19 em 24 horas desde o relaxamento do lockdown
Esta é a maior contração desde que a série do INE começou, em 1970, e é 13,3 pontos superior à segunda maior queda trimestral da série, que foi de 5,2% no primeiro trimestre. O tombo na economia espanhola é mais forte do que a queda de 13,8% da França, que foi anunciada nesta sexta, e do que a queda de 10,1% da Alemanha, informada na quinta-feira (30).
A evolução do PIB entre abril e junho é consequência de uma contribuição negativa da demanda nacional (consumo e investimento) de 16,6 pontos e da demanda externa (exportações e importações) de 1,9 pontos.
O emprego medido em horas trabalhadas caiu 21,4%, uma redução superior à destruição de empregos equivalentes em período integral, que diminuiu 17,7%. A pandemia destruiu mais de um milhão de empregos na Espanha no segundo trimestre, principalmente no turismo e setor de serviços. A taxa de desemprego subiu a 15,3% em junho e o governo calcular que atingirá 19% até o fim do ano.
Com a economia estagnada por causa da pandemia, o consumo das famílias despencou 21,2%; investimento, 21,9%; investimento em habitação e construção, 25%; e o investimento em bens de capital, 25,8%.
As despesas das administrações públicas cresceram 0,4%, 1,4 ponto a menos que no trimestre anterior, mas ainda encadeando quatorze trimestres em alta. As importações caíram 28,8%, enquanto as exportações caíram 33,5%.
O único setor econômico que permaneceu positivo no segundo trimestre foi a agricultura, que cresceu 4,4% trimestralmente, enquanto a indústria afundou 18,5%; serviços, 19,1%; e construção, 24,1%. No setor de serviços, apenas as atividades financeiras e de seguros avançaram 3,4%, enquanto o comércio e transporte registraram a maior contração, 40,4%.
Na comparação anual, a queda do PIB atingiu 22,1%, comparada à queda de 4,1% no trimestre anterior, e é cinco vezes maior que a segunda maior da série, que foi de 4,4% no segundo trimestre.
Efeitos da pandemia
A Espanha foi um dos países mais afetados da Europa pela pandemia, com mais de 28.400 mortos, de acordo com o balanço oficial. Mas também será um dos principais beneficiários do plano europeu de estímulo anunciado pela União Europeia em 21 de julho.
O país deve receber, na forma de créditos e subsídios diretos, 140 bilhões de euros (166,245 bilhões de dólares) do total de EUR 750 bilhões (US$ 890,6 bilhões) do plano europeu.
A ministra da Economia, Nadia Calviño, afirmou que as medidas adotadas pelo governo para apoiar as atividades, incluindo um plano de desemprego temporário, a aprovação do Estado a créditos contraídos pelas empresas ou as ajudas a autônomos, permitiram evitar uma queda de mais de 25% do PIB. O custo das medidas, destacou, representa "20% do PIB previsto para 2020".
- Publicado em Negócios
Economia da França encolhe 13,8% no segundo trimestre
É a maior contração em 70 anos. Exportações caíram 25,5%, e as importações 17,3%. A economia da França sofreu um colapso histórico no segundo trimestre devido ao confinamento imposto pela pandemia do novo coronavírus, anunciou nesta sexta-feira (31) o Instituto Nacional de Estatística (INSEE).
A queda de 13,8% no Produto Interno Bruto (PIB) entre abril e junho, que ocorreu após a queda de 5,9% entre janeiro e março, é a maior desde o início da série histórica em 1949.
O PIB francês caiu 19% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, informou o INSEE, que ao mesmo tempo observou que o levantamento progressivo das restrições de maio permitiu uma "recuperação gradual "da atividade.
França gasta 20% do PIB em medidas de apoio à economia afetada pelo coronavírus
De fato, a queda no segundo trimestre é menos profunda do que o próprio INSEE havia previsto, que em meados de junho havia estimado que o desastre seria de 17%.
O fator que mais pesou no declínio econômico foi o consumo, com uma queda de 11%, muito mais profunda em serviços (-15,3%) do que em bens (-7, 1 %). Em relação ao comércio exterior, as exportações caíram 25,5%, e as importações 17,3%.
- Publicado em Negócios
Caixa vai abrir 83 agências no RJ no sábado para pagamento do Auxílio Emergencial
Na capital, serão 34 agências em 30 bairros. CET-Rio vai bloquear ruas do entorno das agências de maior movimento na cidade, de 1º a 7 de agosto. Auxílio emergencial . último dia para desbloqueio para nascidos em Abril e maio A partir deste sábado (1º), 7,4 milhões de beneficiários nascidos em fevereiro e março poderão sacar o Auxílio Emergencial. Para atender essa demanda e ajudar os clientes que tiveram dúvidas, a Caixa Econômica Federal (CEF) vai abrir 717 agências em todo o país. Saiba como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Tire dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL No Rio de Janeiro serão 83 agências funcionando das 8h ao meio-dia. E em algumas delas haverá bloqueio de ruas para evitar aglomerações. Só na capital, serão 34 agências divididas por 30 bairros. Centro, Campo Grande, na Zona Oeste, e Méier, na Zona Norte, serão os únicos bairros com duas agências funcionando. A lista completa e os endereços das agências que vão abrir neste sábado estão no site da Caixa (www.caixa.gov.br). Por volta das 6h desta sexta-feira (31), muitos trabalhadores aguardavam na fila para atendimento em uma agência Caixa em Rocha Miranda, na Zona Norte. Fila em agência da Caixa no Rio na manhã desta sexta-feira (31) Reprodução/ TV Globo Ruas interditadas Para quem vai até uma das agências da capital, neste sábado e também ao longo da semana, a CET-Rio vai montar um esquema especial de bloqueio no entorno das agências de maior movimento. Essa operação vai controlar o fluxo de veículos de 1º a 7 de agosto, das 6h às 16h. Serão 40 agentes da CET-Rio trabalhando para ajudar a evitar aglomerações. Serão interditadas as seguintes vias: Avenida Brás de Pina (entre a Rua Ibiapina e a Rua dos Romeiros) Avenida Cesário de Melo (interdição de uma faixa na altura do número 3.166) Rua Cardoso de Morais (entre a Rua Francisca Heiden e a Avenida Guilherme Maxwell) Rua Dias da Cruz (entre a Rua Vinte e Quatro de Maio e a Rua Ana Barbosa) Rua Euclides Faria (uma faixa entre a Rua Doutor Miguel Vieira Ferreira e a Rua Uranos) Rua Felipe Cardoso (uma faixa entre a Rua General Olímpio e a Avenida Isabel) Rua Padre Januário (entre a Rua Teixeira de Macedo e a Estrada Adhemar Bebiano) O Auxílio Emergencial poderá ser sacado em caixas eletrônicos, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. Também poderá ser transferidos para contas de quaisquer bancos, de acordo com o ciclo 1 do calendário de pagamentos. Esses ciclos de crédito em contas e liberação de dinheiro para saque seguirão até dezembro, com o pagamento de cinco parcelas para quem já era cadastrado no Cadúnico e para quem se cadastrou pelo aplicativo da Caixa ou pelo site do Auxílio Emergencial.
- Publicado em Negócios
PIB da Itália cai 12,4% no 2º trimestre e país entra em recessão
Itália, país mais afetado da Europa pela pandemia, impôs um confinamento drástico em março e abril que paralisou grande parte de sua atividade econômica. O Produto Interno Bruto (PIB) da Itália registrou queda de 12,4% no segundo trimestre devido à pandemia do coronavírus, o que levou o país à recessão, anunciou nesta sexta-feira (31) o Instituto Nacional de Estatísticas (ISTAT).
Com a queda sem precedentes, após a contração de 5,4% no primeiro trimestre, o PIB italiano "registra o menor valor desde o primeiro trimestre de 1995", destaca o ISTAT em um comunicado. Na comparação com o segundo trimestre de 2019, a queda da terceira maior economia da zona euro é ainda mais vertiginosa, de 17,3%.
No primeiro semestre do ano, a economia italiana teve contração de 14,3%.
A Itália, país mais afetado da Europa pela pandemia, impôs um confinamento drástico em março e abril que paralisou grande parte de sua atividade econômica. A península enfrenta este ano a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, com a previsão de queda do PIB de entre 8% e 14%, segundo analistas e diferentes cenários.
"As principais economias registram reduções de magnitude similar devido à propagação da pandemia", recorda o instituto.
Brasileira na Itália relata país voltando à normalidade após pico da pandemia
No segundo trimestre, o PIB dos Estados Unidos registrou contração de 32,9%, na Espanha de 18,5%, no México de 17,3%, em Portugal 14,1%, na França 13,8% e na Alemanha 10,7%.
Para estimular a recuperação econômica, o governo italiano injetará 25 bilhões de euros (US$ 29,6 bilhões) adicionais no orçamento de 2020, o que eleva o déficit público a 11,9% do PIB, o maior da zona do euro.
O aumento do orçamento, anunciado no dia seguinte ao histórico acordo concluído pela UE para estimular a economia, e do qual a Itália é uma das principais beneficiárias, levará a dívida italiana a 157,6% do PIB.
- Publicado em Negócios
Portugal entra em recessão após queda de 14,1% do PIB no 2º trimestre
Na comparação anual, o PIB no segundo trimestre teve um retrocesso de 16,5%, após uma queda de 2,3% no primeiro trimestre. O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal registrou contração de 14,1% no segundo trimestre na comparação com o trimestre anterior, devido à crise do coronavírus, anunciou nesta sexta-feira (31) o Instituto Nacional de Estatística (INE) em uma estimativa provisória.
Portugal entrou em recessão, pois no primeiro trimestre o PIB do país registrou contração de 3,8% em relação ao período anterior. A definição técnica de recessão implica dois trimestres consecutivos de queda do PIB.
Na comparação anual, o PIB no segundo trimestre teve um retrocesso de 16,5%, após uma queda de 2,3% no primeiro trimestre, segundo este critério, explica o INE, que destaca o "impacto econômico da pandemia".
Para o conjunto do ano de 2020, o governo prevê um retrocesso de 6,9% do PIB. Em 2021, Lisboa aposta em uma recuperação de 4,3%.
O Banco de Portugal é um pouco mais pessimista e prevê para este ano um retrocesso do PIB de 9,5%.
População de Portugal pode encolher mais da metade, diz estudo
- Publicado em Negócios
PIB da zona do euro cai 12,1% no 2º trimestre, e bloco entra em recessão
Agência oficial de estatísticas apontou que o resultado é 'de longe a queda mais acentuada desde o início da série, iniciada em 1995'. Em meio à pandemia do coronavírus, a economia da zona do euro registrou uma queda de 12,1% no segundo trimestre deste ano – "de longe" o maior recuo desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em 2015, segundo a Eurostat, a agência oficial de estatísticas do bloco. Considerando os 27 países que fazem parte da União Europeia, a queda foi de 11,9%. O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de abril a junho coloca o bloco econômico em recessão técnica (definida por dois trimestres seguidos de retração). No primeiro trimestre, a economia da zona do euro registrou queda de 3,6%, e a da União Europeia, contração de 3,2%. PIB da zona do euro – segundo trimestre de 2020 Economia G1 A Eurostat lembra que os dados são primeiras estimativas, baseadas em dados ainda incompletos, que poderão passar por revisões. A próxima estimativa está prevista para ser divulgada no dia 14 de agosto. OMS relaciona novos surtos de Covid-19 na Europa com comportamento dos jovens 2020 x 2019 Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o PIB da zona do euro recuou em 15%, enquanto o da União Europeia caiu 14,4%. No primeiro trimestre, as quedas foram de 3,1% e 2,5%, respectivamente, na mesma comparação. "Essas também foram de longe as maiores quedas desde o início da série em 1995", apontou a Eurostat. Países Entre os países cujas informações já foram divulgadas, a Espanha registrou a maior contração no trimestre, na comparação com os três meses anteriores: 18,5%. Em Portugal, a queda foi de 14,1%, na França, de 13,8%, e na Itália, de 12,4%. Desempenho do PIB dos países europeus Economia G1
- Publicado em Negócios
Ações da China registram maior alta mensal em 17 meses em meio a incerteza por coronavírus
Índice de Xangai encerrou julho com um aumento de 10,9%, seu maior ganho mensal desde fevereiro de 2019. As ações da China fecharam em alta nesta sexta-feira (31) em negociações agitadas em meio a incertezas sobre o ressurgimento do coronavírus, enquanto a liquidez e o entusiasmo dos investidores do varejo impulsionaram os principais índices a registrarem o maior aumento percentual mensal desde fevereiro do ano passado.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,84%, enquanto o índice de Xangai teve alta 0,71%.
O índice de Xangai encerrou julho com um aumento de 10,9%, seu maior ganho mensal desde fevereiro de 2019, enquanto o CSI300 teve seu maior ganho mensal desde fevereiro do ano passado, subindo 12,8%.
O subíndice do setor financeiro avançou 0,5%, o de consumo teve alta de 0,34%, o setor imobiliário subiu 0,18% e o subíndice de saúde avançou 1,39%.
As indústrias da China se recuperaram em ritmo mais acelerado em julho, com a melhora das perspectivas para produtos elétricos e farmacêuticos ajudando a sustentar uma recuperação mais ampla após interrupções anteriores causadas pelo coronavírus.
Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 2,82%, a 21.710 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 0,47%, a 24.595 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC ganhou 0,71%, a 3.310 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 0,84%, a 4.695 pontos.
Em Seul, o índice Kospi teve desvalorização de 0,78%, a 2.249 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 0,46%, a 12.664 pontos.
Em Cingapura, o índice Straits Times permaneceu fechado.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 recuou 2,04%, a 5.927 pontos.
- Publicado em Negócios
Inflação na zona do euro acelera em meio a contração recorde do PIB no segundo trimestre
Preços contrariaram as expectativas em meio à queda do PIB por conta das paralisações devido ao novo coronavírus. Zona do euro teve a queda mais forte do PIB desde que os registros começaram em 1995 Yara Nardi/Reuters A economia da zona do euro registrou a contração mais forte na história no segundo trimestre, mostraram estimativas preliminares nesta sexta-feira (31), com a inflação no bloco acelerando inesperadamente em julho. Entre abril e junho, o Produto Interno Bruto nos 19 países encolheu 12,1% na comparação com o trimestre anterior, informou a agência de estatísticas Eurostat em sua estimativa preliminar. PIB da zona do euro cai 12,1% no 2º trimestre, e bloco entra em recessão A queda mais forte do PIB desde que os registros começaram em 1995 aconteceu em meio às paralisações devido ao novo coronavírus que muitos países começaram a relaxar apenas a partir de maio. A expectativa do mercado era de uma contração de 12%, e segue-se a um recuo do PIB de 3,6% no primeiro trimestre do ano. Economias na Europa têm quedas recorde no 2° trimestre: acima de 10% Entre os países para os quais havia dados disponíveis, a Espanha registrou o pior resultado, com sua economia encolhendo 18,5% na base trimestral, apagando toda a recuperação da crise financeira dos últimos seis anos. O PIB na Itália e França também caiu com força mas menos do que o esperado, respectivamente 12,4% e 13,8%. A Alemanha registrou contração de 10,1% no segundo trimestre. Já a inflação deu continuidade a sua tendência de alta, contrariando expectativas de desaceleração e sustentando o cenário do Banco Central Europeu de que uma leitura negativa pode ser evitada. A Eurostat informou que os preços ao consumidor no bloco avançaram 0,4% em julho sobre o ano anterior, de 0,3% em junho e 0,1% em maio. Economistas consultados pela Reuters esperavam alta de 0,2% dos preços.
- Publicado em Negócios
Bradesco manterá funcionários trabalhando em casa uma semana por mês
Banco estima que rotatividade permitirá levantar até R$ 800 milhões com a venda de ativos imobiliários e gerar economia anual de R$ 100 milhões em aluguel. O Bradesco planeja ter seus funcionários trabalhando em casa em média uma semana por mês de forma permanente com o objetivo de economizar no aluguel e vender alguns imóveis, disse Octavio de Lazari Junior, presidente do banco, em entrevista. Os planos de trabalho remoto do Bradesco para seus quase 97 mil funcionários são o exemplo mais recente de como a pandemia de coronavírus faz com que as grandes empresas repensem seus ativos imobiliários e redefinam o local de trabalho. Bradesco tem queda 42% no lucro e deve fechar mais de 500 agências "O trabalho remoto em período integral não é produtivo, pois as pessoas precisam trocar ideias e entender a cultura do banco", disse Lazari, explicando o equilíbrio entre trabalhar em casa e no escritório. "Também tivemos que levar em conta que os brasileiros têm realidades diferentes. Nem todo mundo consegue cumprir uma jornada de trabalho integral em casa, às vezes mora com mais quatro ou cinco pessoas." Octavio de Lazari Junior,presidente do Bradesco, em imagem de arquivo Paulo Whitaker/Reuters O Bradesco estima que a nova rotatividade dos funcionários permitirá ao banco levantar entre R$ 600 milhões a R$ 800 milhões com a venda de ativos imobiliários e gerar uma economia anual de R$ 100 milhões em aluguel. Atualmente, 94% da equipe administrativa do Bradesco e metade dos funcionários da filial trabalham em casa por conta da pandemia. O próprio Lazari disse que agora trabalha na sede do banco apenas às segundas-feiras. Ele disse esperar que a maior parte da força de trabalho comece a retornar gradualmente aos escritórios em setembro ou outubro, dependendo da evolução do vírus no Brasil, atualmente o segundo pior do mundo depois dos Estados Unidos. O banco comprou meio milhão de testes de coronavírus para seus funcionários. O fim das mesas fixas para os funcionários permitirá o uso flexível do espaço restante do escritório durante o mês. O tempo que um funcionário passa no escritório dependerá de sua função. Os atendentes de telemarketing, por exemplo, devem ficar mais de uma semana por mês em casa, enquanto uma equipe de TI que esteja trabalhando num grande projeto, poderá passar mais tempo no escritório. A implantação do trabalho remoto faz parte de planos mais amplos de cortar custos entre 5% e 7% a partir do próximo ano, disse Lazari. Isso inclui diminuição do numero de seguranças nas agências e economia com transporte de dinheiro em carro-forte, entre outras coisas. O Bradesco renovará cerca de 700 de suas mais de 4.100 agências bancárias neste ano, com o objetivo de concentrar-se mais na geração de negócios, como venda de produtos e serviços, e não em transações como pagamentos de contas e transferências de dinheiro. Nos próximos 2 anos, mais agências serão renovadas. Lazari disse que essa reforma reduzirá os custos por agência, pois exigirá menos espaço, seguranças e carros blindados para transportar papel-moeda, já que as unidades focarão mais em fechar contratos. Ao anunciar os resultados do segundo trimestre na véspera, o Bradesco anunciou que fechará mais de 400 agências neste ano.
- Publicado em Negócios