Confiança da indústria tem nova alta, mas segue longe do pico pré-pandemia
A alta em julho, de 12,2 pontos, foi a segunda maior variação positiva da série histórica do indicador, que atingiu 89,8 pontos. A confiança da indústria brasileira voltou a subir em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A alta, de 12,2 pontos, foi a segunda maior variação positiva da série histórica do indicador, que atingiu 89,8 pontos – ainda abaixo do pico pré-pandemia, de 101,4 pontos. Confiança da indústria Economia G1 Segundo a economista do Ibre Renata de Mello Franco, a confiança da indústria de transformação segue avançando impulsionada pela diminuição do pessimismo para os próximos três meses. "Porém, os indicadores que medem a situação atual mostram que o grau de insatisfação com o momento presente permanece elevado", ressalta. "Chama a atenção a recuperação dos indicadores de produção prevista e emprego previsto sugerindo novamente que, na opinião dos empresários, o terceiro trimestre tende a ser melhor do que o anterior". Em julho, 18 dos 19 segmentos industriais pesquisados tiveram aumento da confiança. O resultado decorre de melhor avaliação dos empresários em relação ao momento presente e, principalmente, diminuição do pessimismo para os próximos três e seis meses. O Índice de Expectativas subiu 14,3 pontos, para 90,5 pontos enquanto o Índice de Situação Atual cresceu 9,9 pontos, para 89,1 pontos, ambos ainda se mantêm em nível abaixo de março. Nos últimos três meses, o IE recuperou aproximadamente 78% das perdas observadas em março e abril, enquanto o ISA apenas 65%.
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Telefônica Brasil lucra menos no 2º trimestre afetada por pandemia
Apesar da piora, resultado superou expectativas. A Telefônica Brasil informou nesta quarta-feira (29) que seu lucro líquido caiu 21,6% no segundo trimestre sobre igual período de 2019, mas ainda superou expectativas conforme a melhora do resultado financeiro parcialmente compensou receitas menores em meio à pandemia do novo coronavírus, além de mais gastos com depreciação e impostos. Tim, Vivo e Claro elevam proposta por ativos móveis da Oi para R$ 16,5 bilhões A subsidiária do grupo espanhol Telefónica, que no Brasil opera sob a marca Vivo, lucrou R$ 1,113 bilhão entre abril e junho, acima do consenso de estimativas compiladas pela Refinitiv de R$ 1,008 bilhão. O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente somou R$ 4,103 bilhões, 3,8% inferior ano a ano, mas superior à projeção média de R$ 4,2 bilhões apurada pela Refinitiv. Sede da Vivo, em São Paulo. REUTERS/Nacho Doce A margem Ebitda subiu 0,5 ponto percentual no período, a 39,8%. A maior operadora de telefonia móvel do Brasil teve queda de 5,1% na receita líquida trimestral, para R$ 10,3 bilhões, com o negócio fixo afetado pela redução em serviços de voz e TV por assinatura, enquanto o móvel sentiu o impacto da pandemia de Covid-19. As vendas de smartphones despencaram quase 41% com o fechamento das lojas por medidas de isolamento social, segundo o balanço. Já os custos operacionais diminuíram 5,9%, para R$ 6,2 bilhões, principalmente em razão dos menores gastos com as vendas de aparelho, e as despesas financeiras caíam 68,9% com a redução do endividamento em cenário de juros historicamente baixos. Gastos com depreciação e amortização, contudo, aumentaram 5,3% no período devido ao crescimento da base de ativos com a expansão da rede de fibra. A base total de clientes da Vivo encolheu 2,5% no segundo trimestre, para cerca de 92 milhões de usuários, com recuo de 14,6% na divisão fixa mais que ofuscando o tímido avanço de 0,9% no segmento móvel, onde a operadora atingiu participação de mercado de 33% em maio, maior nível em 14 anos. A Telefônica Brasil investiu R$ 1,909 bilhão entre abril e junho, 19,1% menos na comparação anual, com a maior parte dos recursos direcionada à ampliação da rede de fibra e da capacidade das redes 4G e 4.5G.
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Dólar opera em queda à espera de decisão sobre juros nos EUA
Na terça, moeda norte-americana recuou 0,02%, vendida a R$ 5,1567. O dólar opera em queda nesta quarta-feira (29), com os investidores à espera da decisão de política monetária dos Estados Unidos, prevista para as 15h. Às 11h24, a moeda norte-americana tinha queda de 0,32%, vendida a R$ 5,1400. Veja mais cotações. Na terça, a moeda fechou em queda de 0,02%, a R$ 5,1567. Na parcial do mês, o dólar acumula queda de 5,20%, mas segue com alta de 28,60% no ano. o Cenário externo Além da decisão sobre os juros, os investidores esperam pistas sobre um novo possível auxílio econômico do Federal Reserve, enquanto os Estados Unidos enfrentam um aumento nos casos de coronavírus. Dados recentes apontaram para uma possível desaceleração na atividade empresarial e na contratação em meio a um salto nas infecções nos três Estados mais populosos — Califórnia, Flórida e Texas — este mês. Os investidores acompanharão de perto como o banco central norte-americano vai lidar com esses riscos econômicos ao final de sua reunião de dois dias nesta quarta-feira. Tensões entre Estados Unidos e China têm se tornado mais frequentes: entenda as disputas Variação do dólar em 2020 Economia G1
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Em meio à pandemia, quase 200 mil empresas foram criadas em abril, diz indicador da Serasa Experian
O índice de nascimento de empresas apresentou queda de 25,7% em relação ao mesmo período de 2019; baixa foi puxada pelos setores de Comércio, Serviços e Indústria. Brasil tem mais de dez milhões de empreendedores formalizados como MEI
Em abril deste ano, 194.882 novas empresas foram criadas no Brasil. Destas, 84,7% fazem parte da categoria de microempreendedores individuais (MEIs), maior resultado desde fevereiro de 2019, revela levantamento da Serasa Experian. O setor de Serviços continua representando a maior parte das empresas recém-criadas, com 68,9%.
Em abril de 2019, a proporção dos MEIs era de 81,8%. Em março deste ano, era de 79,3%. Já o setor de Serviços correspondia a 67,8% do total em abril de 2019 e a 69,8% em março de 2020.
Os estados do Sudeste hospedaram 51,1% dos novos negócios, seguidos pelos das regiões Sul (17,6%), Nordeste (15,8%), Centro-Oeste (9,7%) e Norte (5,8%).
O índice de nascimento de empresas apresentou queda de 25,7% em abril em relação ao mesmo período de 2019. A baixa foi puxada pelos setores do Comércio, Serviços e Indústria, que registraram -33,1%, -24,5% e -20,2%, respectivamente. As regiões também tiveram retração na relação ano a ano: Sudeste (-28,7%), Sul (-26,0%), Nordeste (-25,0%), Centro-Oeste (-17,2%) e Norte (-7,3%).
“Apesar das incertezas econômicas e das medidas de distanciamento social, uma parcela considerável da população segue apostando em empreender por meio da criação de micro e pequenos negócios”, diz o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.
Ainda segundo ele, garantir renda com pouco investimento é uma necessidade. “Por isso, o setor de Serviços é preferível, já que nessa área podem ser criados ramos de atuação que não dependem da contratação de um espaço ou equipe de trabalho”, ressalta Rabi.
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Bovespa opera em alta, alinhada ao exterior
Na terça, Ibovespa teve queda de 0,35%, e fechou em 104.109 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quarta-feira (29), alinhado ao tom mais positivo em praças acionárias no exterior, em meio a expectativas para o desfecho da reunião do Federal Reserve, com a temporada de balanços no Brasil também no radar. À 11h24, o Ibovespa tinha alta de 1,02%, a 105.170 pontos. Veja mais cotações. Na terça-feira, a bolsa fechou em queda de 0,35%, a 104.109 pontos. No mês, a bolsa acumula alta de 9,58%, mas ainda tem perda de 9,93% no ano. s Cenário O comunicado da decisão do banco central norte-americano será divulgado às 15h (horário de Brasília) e o chair do Fed, Jerome Powell, dará entrevista à imprensa meia hora depois. Nenhuma nova projeção econômica será divulgada. Também não se espera grande decisão de política monetária. Na visão da equipe da CM Capital Markets, o banco central norte-americano deve confirmar o discurso 'dovish', ou seja, favorecendo estímulos à economia para reativar a atividade. No Brasil, balanços corporativos devem ocupar as atenções, entre eles Santander Brasil e Telefônica Brasil, que apresentaram seus números mais cedo, enquanto CSN, Cielo e Minerva reportaram na véspera, após o fechamento. Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia
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No 1º semestre, volume total do crédito bancário tem maior alta em 7 anos, mostra Banco Central
Em meio à pandemia do novo coronavírus, foram adotadas diversas ações para liberação emergencial de recursos. Analista diz que ajuda a pequenas empresas ainda não é suficiente. O volume total do crédito ofertado pelos bancos cresceu 4,2% no primeiro semestre deste ano, para R$ 3,624 trilhões, segundo números divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Banco Central. O crescimento do estoque foi de R$ 146,260 bilhões.
De acordo com os números da instituição, foi a maior alta do crédito bancário para o período desde 2013, ou seja, em sete anos. Nos seis primeiros meses daquele ano, o volume total do crédito bancário avançou 6,89%, para R$ 2,531 trilhões, uma alta de R$ 163,238 bilhões.
O aumento no crédito bancário, nos seis primeiros meses deste ano, está relacionado às medidas adotadas pelo Banco Central para liberar mais "liquidez", ou seja, recursos, para os bancos emprestarem em meio à pandemia do novo coronavírus.
A instituição anunciou a liberação de mais de R$ 1,2 trilhão para as instituições financeiras em março e, mais recentemente, novas ações foram divulgadas.
Ao mesmo tempo, o governo, em conjunto com o Banco Central, anunciou linhas de crédito emergenciais para as empresas. Porém, a liberação dos recursos só começou a deslanchar, com maior velocidade, nas últimas semanas. Entre as medidas anunciadas estão:
linha de crédito criada pelo governo para pequenas e médias empresas pagarem os salários de seus funcionários. Foi disponibilizado um total de R$ 40 bilhões, com juros baixos, de 3,75% ao ano. Uma das regras, porém, é que ela só pode ser acessada caso as empresas não demitam os trabalhadores. Os recursos são depositados diretamente nas contas dos funcionários. Como a adesão foi baixa, com R$ 4,52 bilhões em crédito contratados até o dia 30 de junho, quando expirou, o BC quer reformulá-la e estendê-la até outubro.
Outra linha de crédito anunciada foi o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). A linha de crédito foi sancionada pelo presidente da República em 19 de maio, para capital de giro (despesas como água, luz, aluguel, reposição de estoque, entre outras), para micro e pequenas empresas, com possibilidade de emprestar até R$ 18 bilhões. Os juros são de 1,25% ao ano, mais a taxa Selic (atualmente em 3% ao ano). A linha de crédito deslanchou nas últimas semanas e todos os recursos disponibilizados já foram emprestados.
O governo anunciou, no mês passado, por meio de Medida Provisória, uma nova linha de crédito para pequenas e médias empresas. Os empréstimos poderão ser buscados por empresas que tenham tido receita de R$ 360 mil a R$ 300 milhões no ano passado. A taxa de juros, porém, ainda não foi informada. Segundo o governo, até R$ 100 bilhões podem ser emprestados por meio dessa linha de crédito, mas, até o momento, somente R$ 1,26 bilhão foram contratados.
Neste mês, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nova linha de crédito emergencial, de até R$ 120 bilhões, sendo que ao menos 80% dos recursos do Programa de Capital de Giro para Preservação de Empresas (CGPE) serão direcionados a pequenas empresas. Porém, ainda falta regulamentação.
Falta de crédito para pequenas empresas
Segundo o diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, os dados do Banco Central sobre o comportamento do crédito bancário, no primeiro semestre deste ano, são positivos.
Ele avaliou que houve aumento do volume emprestado, queda nas taxas de juros e alongamento dos prazos, e acrescentou que os programas de crédito emergenciais geraram algum aumento do crédito bancário, em especial no caso do Pronampe. Entretanto, também fez ressalvas.
"A gente está acompanhando que há 'empoçamento' dos recursos [liberados pelo BC nos nas instituições financeiras]. Os bancos continuam sendo muito restritivos no crédito. As grandes empresas continuam tendo acesso fácil ao crédito, mas as pequenas ainda estão com muita dificuldade", declarou.
De acordo com o diretor da Anefac, os bancos vêem risco maior ao emprestar para as empresas de menor porte. "E não estão errados pois estão pensando em seu negócio. Se eles olham para frente e vêem que muitas empresas vão fechar, que vão pedir recuperação judicial, falência, não podem emprestar pois assumem o risco dessa inadimplência. Os bancos têm sido muito seletivos" concluiu.
No mês passado, o diretor de Política Econômica do BC, Fabio Kanczuk, admitiu que, apesar de o crédito para as pequenas e médias empresas do país estar "fluindo", a demanda por empréstimos durante a pandemia tem sido superior à oferta. Segundo ele disse na ocasião, os bancos não estavam conseguindo satisfazer o surto imenso de demanda por crédito bancário.
Juros bancários, 'spread' e inadimplência
De acordo com o BC, no primeiro semestre houve queda nos juros médios das instituições com recursos livres (sem contar BNDES, crédito rural e imobiliário):
a taxa média total (pessoa física e jurídica) passou de 33,4% ao ano em dezembro de 2019 para 27,9% ao ano em junho deste ano;
os juros nas operações com pessoas físicas passaram de 46% ao ano em dezembro de 2019 para 40,7% ao ano em junho deste ano;
a taxa média cobrada das empresas passou de 16,3% ao ano em dezembro de 2019 para 13% ao ano em junho deste ano;
a taxa média do cartão de crédito rotativo de pessoa física passou de 318,8% ao ano em dezembro de 2019 para 300,3% ao ano em junho deste ano. Mesmo com a queda, segue extremamente elevado, e a recomendação de analistas é que seja evitada.
a taxa média do cheque especial pessoa física passou de 247,6% ao ano em dezembro de 2019 para 110,2% ao ano em junho deste ano. Nesse caso, o BC adotou um teto para os juros.
A queda dos juros bancários médios e das operações com pessoas físicas acontece em um momento de recuo da taxa básica de juros da economia. No primeiro semestre deste ano, a Selic foi baixada pelo BC para 4,5% ao ano (dezembro do ano passado) para 2,25% ao ano (mínima histórica).
De acordo com o BC, o chamado "spread" bancário (diferença entre quanto bancos pagam pelos recursos e quanto cobram dos clientes) médio passou de 27,9 pontos percentuais, em dezembro do ano passado, para 23,4 pontos percentuais em junho – uma queda de 4,5 pontos percentuais.
Nas operações com pessoas físicas, houve redução de 40,2 pontos em dezembro de 2019 para 35,7 pontos em maio deste ano. Com isso, mesmo com a redução nos seis primeiros meses deste ano, o "spread" bancário ainda segue em patamar elevado para padrões internacionais.
O "spread" é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.
A taxa de inadimplência média dos bancos do crédito com recursos livres, por sua vez, permaneceu estável em 3,7% no primeiro semestre deste ano. No caso das operações com pessoas físicas, a inadimplência passou de 5% em dezembro de 2019 para 5,2% em junho, e nas empresas, caiu de 2,1% para 2% na mesma comparação.
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Mackenzie Scott, ex-mulher de Jeff Bezos, doa R$ 8,6 bilhões para instituições de caridade
A ativista também anunciou sua troca de sobrenome após a separação do fundador da Amazon. Mackenzie Scott, ex-mulher de Jeff Bezos Danny Moloshok/Foto de arquivo/Reuters Mackenzie Scott, ex-mulher de Jeff Bezos, revelou nesta terça-feira (28) que doou US$ 1,7 bilhão (R$ 8,6 bilhões) a instituições de caridade desde que se separou do fundador da Amazon, cumprindo uma promessa de que devolveria a maior parte de sua riqueza “à sociedade que ajudou a gerá-la”. Riqueza de bilionários dos EUA aumenta mais de meio trilhão de dólares durante pandemia Segundo a publicação de Mackenzie em um blog pessoal, que também oficializou o abandono do sobrenome de Bezos após a separação, ela doará a maioria de sua fortuna “até que o cofre esteja vazio”. “Como muitos, assisti ao primeiro semestre de 2020 com uma mistura de desgosto e horror”, escreveu na publicação. “O que me enche de esperança é o pensamento do que virá se cada um de nós refletir sobre o que podemos oferecer”, completou. Entre as organizações beneficiadas estão algumas voltadas à igualdade racial e de gênero (LGBTQ), mudanças climáticas, saúde pública e desenvolvimento global. “Embora esse trabalho esteja em andamento e durará anos, estou postando uma atualização hoje porque minha própria reflexão após acontecimentos recentes revelou um dividendo de privilégios que eu estava ignorando: a atenção que posso chamar para organizações e líderes que impulsionam a mudança”, escreveu. Mackenzie listou as doações já feitas até o momento: Equidade racial: US$ 586,7 milhões Equidade LGBTQ+: US$ 46 milhões Equidade de gênero: US$ 133 milhões Mobilidade econômica: US$ 399,5 milhões Empathy & Bridging Divides: US$ 55 milhões Democracia funcional: US$ 72 milhões Saúde pública: US$ 128,3 milhões Desenvolvimento global: US$ 130 milhões Mudanças climáticas: US$ 125 milhões A fortuna de Mackenzie De acordo com a Bloomberg, até esta terça-feira (28), Mackenzie Scott é a 13ª pessoa mais rica do mundo com uma fortuna avaliada em US$ 59,3 bilhões (R$ 304 bilhões) — equivalente a 938.997 vezes a renda familiar média dos Estados Unidos. A maior parte de sua fortuna vem da participação de 4% na Amazon, que foi acordada no divórcio com Jeff Bezos. Durante os primeiros meses da pandemia do coronavírus, a empresa viu seu lucro crescer exponencialmente, aumentando dia a dia a conta bancária de Mackenzie e seu ex-marido. Em um só dia, ele viu sua fortuna crescer US$ 13 bilhões. Ao todo, Jeff Bezos tem mais de R$ 1 trilhão.
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BR Distribuidora aprova proposta da Petrobras e aumenta dividendos de 2019
Serão distribuídos R$ 1,124 bilhão em dividendos, equivalentes a 50,8% do lucro líquido ajustado. BR Distribuidora Divulgação/Petrobras A BR Distribuidora informou que foi aprovada em assembleia geral uma proposta da acionista Petrobras que aumentou a distribuição de dividendos referentes ao exercício de 2019. Em comunicado na noite de terça-feira (28), a BR disse que serão distribuídos R$ 1,124 bilhão em dividendos, equivalentes a 50,8% do lucro líquido ajustado, sendo R$ 540,3 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) já declarados e R$ 583,85 milhões em dividendos. O dividendo será distribuído aos acionistas sem atualização monetária, devendo ser pago até o último dia útil de 2020, acrescentou a empresa. A proposta da administração divulgada anteriormente pela BR previa dividendos no valor de 49,86 milhões de reais, com retenção de R$ 533,98 milhões para reserva especial de dividendos não distribuídos. No comunicado, a BR disse que o CEO da companhia, Rafael Grisolia, "recebeu com tranquilidade a proposta feita pela Petrobras". A proposta anterior de criação de reserva especial visava criar flexibilidade para pagamento de dividendos acima do mínimo obrigatório em momento adequado, bem como a preservação das condições financeiras de liquidez e alavancagem da companhia, ainda segundo o documento. "Caso os índices de liquidez e alavancagem se deteriorem em função da imprevisibilidade que a humanidade passa com a Covid-19, a administração, dentro de seus deveres fiduciários, prontamente informará os acionistas para nova reflexão sobre o tema", acrescentou a BR. Apesar de ter vendido parte de sua fatia na BR Distribuidora por meio de uma oferta de ações no ano passado, deixando de ser controladora da empresa de combustíveis, a Petrobras ainda é a maior acionista da companhia, com 37,5% das ações.
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Piracicaba e Santa Bárbara d’Oeste oferecem 195 vagas de emprego nesta quarta
Há opções para alfabetizados, trabalhadores com ensino fundamental e médio e cursos específicos. Semtre em Piracicaba Carol Giantomaso/G1 O Centro de Atendimento ao Trabalhador (CAT) de Piracicaba (SP) e o Desenvolve Santa Bárbara d’Oeste (SP) oferecem, ao todo, 195 vagas de emprego com carteira assinada nesta quarta-feira (29). Há opções para alfabetizados, trabalhadores com ensino fundamental e médio e cursos específicos. Devido à pandemia do novo coronavírus, em Piracicaba os interessados nas vagas devem realizar o encaminhamento das entrevistas pelo telefone (19) 3437-2221 e informar ao atendente a vaga de interesse, o número do CPF e o e-mail pessoal. Já em Santa Bárbara d’Oeste, a maior parte das vagas é para um supermercado que será inaugurado entre agosto e setembro, em Americana (SP). Os candidatos devem ligar no telefone (19) 3499-1015 ou enviar um e-mail para empregos@santabarbara.sp.gov.br com o currículo anexo, informando a vaga desejada. Confira as opções nas duas cidades: Piracicaba Vagas para alfabetizados Pedreiro Vagas para ensino fundamental (1º grau) Jardineiro Motorista carreteiro Padeiro Repositor de hortifrúti Empacotador (PCD) Vagas para ensino médio (2º grau) Agente de crédito Ajustador mecânico Assistente de produção Encarregado se seção de perecíveis Vagas que exigem cursos Desenhista: curso tekla e autocad Vagas que exigem curso superior Biomédica Gestor de produção Carteira de trabalho Heloise Hamada/G1 Santa Bárbara d'Oeste Vagas para alfabetizado Acabador Açougueiro Auxiliar de cozinha Auxiliar de limpeza Azulejista Balconista de açougue Balconista de frios Balconista de padaria Confeiteiro Empacotador Empregada doméstica Gesseiro Marceneiro Motorista carreteiro rodoviário Padeiro Pedreiro Pintor Repositor de hortifrúti Revisor de tecido Serralheiro esquadria alumínio Vagas para ensino fundamental (1º grau) Cortador Encanador predial/industrial Repositor Telhadista Vagas para ensino médio (2º grau) Atendente (PCD) Auxiliar de marketing Auxiliar financeiro Auxiliar fiscal Conferente Encarregado de loja Encarregado de produção (confecção) Enfestador de tecidos Fiscal de caixa Fiscal de loja Gerente Líder de açougue Líder de hortifrúti Líder de mercearia Líder de padaria Mestre de obras Operador de caixa Operador de empilhadeira Operador de acabamento Orçamentista Serralheiro Serviços externos Subgerente Vendedor especialista Vagas que exigem cursos Jardineiro: curso de jardinagem Montador de acessórios automotivos: curso de mecânico automotivo Oficial de manutenção técnica: curso de eletricista Operador de pá carregadeira: curso de pá carregadeira Vigilante condutor de veículo emergência: curso de vigilante e curso de condutor de veículo de emergência Veja mais notícias da região no G1 Piracicaba
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Boeing registra fortes perdas no 2º trimestre
Figante aeroespacial sofreu uma perda de US$ 2,4 bilhões no segundo trimestre. A Boeing informou, nesta quarta-feira (29), uma perda maior do que o esperado e abre caminho para mais cortes na produção de aviões, devido à queda da demanda provocada pela pandemia de coronavírus. O gigante aeroespacial sofreu uma perda de US$ 2,4 bilhões no segundo trimestre, refletindo a queda nas entregas de aeronaves, em função das restrições impostas a voos comerciais. A receita caiu 25%, a US$ 11,8 bilhões. Um Boeing 777X decola durante seu primeiro voo de teste em base da empresa em Everett, Washington, no sábado (25) Reuters/Terray Sylvester O diretor-executivo Dave Calhoun disse que a empresa reduzirá sua carga horária de produção de aviões e deixará, progressivamente, de fabricar o icônico modelo 747. Alertou também que a empresa tem de "avaliar ainda mais o tamanho" de sua força de trabalho. Essas palavras abrem as portas para novas demissões. No início deste ano, a Boeing já havia anunciado um corte de 10% em seu quadro de funcionários. Calhoun também informou que a Boeing aumentará a produção do modelo 737 mais lentamente do que o previsto no plano anterior. As aeronaves 737 MAX da Boeing foram proibidas de voar desde março de 2019, depois de dois acidentes fatais. Ainda assim, a empresa retomou alguns trabalhos deste modelo em maio, após vários meses sem atividade. A Boeing também reduzirá a produção dos 777 e 787 e deixará de produzir o 747 em 2022. "Nosso compromisso com o cliente não termina na entrega, e continuaremos apoiando as operações e a manutenção do 747 no futuro", frisou Calhoun. Embora os negócios de aviões comerciais da Boeing tenham sido afetados pela pandemia, a empresa informou que manteve o mesmo volume de receita nos setores de defesa e espaço que no mesmo período do ano passado. Calhoun afirmou que essas áreas asseguraram "uma certa estabilidade no curto prazo", à medida que a empresa adota "medidas difíceis, mas necessárias" para se adaptar às "novas realidades do mercado", acrescenta o comunicado da Boeing.
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