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Tensões entre EUA e China pressionam índices acionários europeus nesta sexta

sexta-feira, 24 julho 2020 por Administrador

Investidores também se preocupam com aumento de casos globais de Covid-19. Os índices acionários europeus registraram sua maior queda diária em um mês nesta sexta-feira (24), uma vez que o sentimento global piorou depois que Pequim ordenou aos Estados Unidos que fechem seu consulado em uma cidade chinesa em retaliação a uma ação semelhante de Washington.
Com todos os setores tendo operado no vermelho, as ações de tecnologia, como da SAP e da ASML, lideraram as perdas após uma liquidação em seus pares dos Estados Unidos.
China ordena fechamento de consulado americano em Chengdu
Às 13:32 (horário de Brasília), o índice FTSEEurofirst 300 caía 1,74%, a 1.430 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdia 1,7%, a 367 pontos.
O índice de referência registrou perda semanal pela primeira vez em quatro semanas. O aumento de casos globais de Covid-19 também pesava sobre o sentimento, uma vez que os investidores preocupavam-se com as medidas de contenção que poderiam reverter uma recuperação na atividade empresarial.
Dados de PMI desta sexta-feira mostraram que o setor manufatureiro da Alemanha evitou uma contração pela primeira vez em 19 meses em julho, enquanto dados da zona do euro mostraram que a atividade empresarial do bloco voltou a crescer.
"O forte aumento no PMI Composto da zona do euro é um sinal encorajador de que a recuperação econômica continuou em um ritmo decente no início do terceiro trimestre", disse Jack Allen-Reynolds, economista sênior para a Europa na Capital Economics.
Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 1,41%, a 6.123 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 2,02%, a 12.838 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 1,54%, a 4.956 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,85%, a 20.075 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 1,22%, a 7.294 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,02%, a 4.492 pontos.

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Instituto de tecnologia em Campinas abre 42 vagas para profissionais de TI

sexta-feira, 24 julho 2020 por Administrador

Por conta da pandemia do coronavírus, processo de entrevistas e contratações será feito virtualmente. Interessados devem mandar currículo pelo site. Vagas são voltadas à área da Tecnologia da Informação Heloise Hamada/G1 O instituto de tecnologia SiDi, em Campinas (SP), divulgou ao menos 42 vagas abertas para profissionais da área da tecnologia da informação (TI). Devido à pandemia do coronavírus, todo o processo de entrevistas de candidatos e de contratação será feito de forma virtual. Em nota, o instituto destacou que, de modo geral, os candidatos devem ter formação em curso superior de ciência da computação, engenharia da computação, ou áreas correlatas, bem como conhecimentos do idioma inglês (intermediário ou avançado). Os interessados devem enviar seus currículos para o site da instituição. Todos os colaboradores trabalharão em sistema home office até o fim de 2020, para evitar o contágio da Covid-19. Há algumas vagas, no entanto, para trabalho remoto permanente. Confira a relação das vagas Analista de engenharia de software PL – 1 vaga Analista de experiência e interface do usuário (UX/UI) – JR ou PL – 1 vaga Criador de conteúdo JR/PL – Inglês EUA (Nativo) – 1 vaga Data engineer JR/PL – 1 vaga Data engineer SR – 1 vaga Desenvolvedor de software Android – JR/PL – 2 vagas Desenvolvedor de software Android – JR/PL (Vaga Interna) – 2 vagas Desenvolvedor de software Android – PL – 2 vagas Desenvolvedor de software Android – SR – 1 vaga Desenvolvedor de software Backend – JR ou PL – 1 vaga Desenvolvedor de software Backend – JR/PL (Vaga Interna) – 1 vaga Desenvolvedor de software Cloud-Backend JR – 1 vaga Desenvolvedor de software Cloud-Backend SR – 1 vaga Desenvolvedor de software Cloud Frontend JR/PL – 1 vaga Desenvolvedor de software Cloud Frontend Master – 1 vaga Desenvolvedor de software Frontend – JR/PL – 1 vaga Desenvolvedor de software JR – 2 vagas Desenvolvedor de software JR, PL e SR – 1 vaga Desenvolvedor de software – JR/PL/SR – 1 vaga Desenvolvedor de software – JR/PL/SR (Vaga Interna) – 1 vaga Desenvolvedor de software JR (vaga interna) – 1 vaga Desenvolvedor de software Machine Learning – JR ou PL – 1 vaga Desenvolvedor de software Machine Learning JR/PL/SR – 1 vaga Desenvolvedor de software Machine Learning – Master – 1 vaga Desenvolvedor de software (NLP) PL – 1 vaga Desenvolvedor de software para Processamento de Linguagem Natural (NLP) – 1 vaga Desenvolvedor de software PL – 2 vagas Desenvolvedor de software SR – 1 vaga Desenvolvedor de software – SR/Master – 1 vaga Desenvolvedor de software (Unity) – JR/PL – 1 vaga Desenvolvedor de software (Windows) – JR/PL – 1 vaga Desenvolvedor de software (Windows) – SR – 1 vaga Desenvolvedor de testes de SW – Inglês EUA (Nativo) – TR/JR – 1 vaga Desenvolvedor Fullstack – JR – 1 vaga Desenvolvedor Fullstack – JR (Vaga Interna) – 1 vaga Estágio em desenvolvimento de software PC – 1 vaga Estágio em desenvolvimento de software – Windows e Android – 1 vaga Coronavírus: dicas para organizar a vida durante o isolamento Formas erradas e corretas de usar máscara de proteção contra o coronavírus Arte/G1 Initial plugin text Veja mais oportunidades da região no G1 Campinas

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Credores da Latam Airlines se opõem a proposta de empréstimo

sexta-feira, 24 julho 2020 por Administrador

Desconfiança se dá porque acreditam que a Latam deveria explorar empréstimos mais baratos e questionam os valores anunciados. Latam Airlines estreia marca global Divulgação Uma proposta de empréstimo de US$ 2,45 bilhões para a Latam Airlines, a ser feito pela Oaktree Capital Management e pelos acionistas da empresa, encontrou oposição dos credores, que afirmam que o financiamento é muito caro. A companhia aérea está em recuperação judicial. A objeção ao empréstimo foi encaminhada na quinta-feira ao tribunal que supervisiona a recuperação judicial da Latam em Manhattan, segundo documentos vistos pela Reuters. "É uma proposta muito grande, muito cara e não é apoiada por um processo de divulgação justo e adequado", afirmou um comitê que representa credores sem garantia da companhia aérea nos documentos. Latam Brasil entra no processo de recuperação judicial do grupo nos EUA Os credores afirmam que a Latam deveria explorar empréstimos mais baratos. Eles também questionaram se a Latam precisa mesmo dos US$ 2,45 bilhões, citando que os assessores financeiros recomendaram US$ 2,15 bilhões em financiamento para a continuidade das operações da empresa. Os credores também afirmaram que a Oaktree e outros participantes do financiamento proposto terão direito a converter a dívida que possuem junto à Latam em participação na empresa com um desconto implícito de 32% quando a companhia aérea deixar o processo de recuperação. Depois que a Latam assegurou um financiamento inicial de US$ 900 milhões junto aos acionistas Cueto Group e Qatar Airways, a companhia fez um novo anúncio dizendo que tinha como objetivo levantar até US$ 2,45 bilhões para suas operações. Demanda por voos domésticos tem queda de 85% para o mês de junho A empresa então anunciou o financiamento de US$ 1,3 bilhão junto à Oaktree neste mês, junto com um potencial adicional de US$ 250 milhões de outros acionistas. A Latam está buscando reestruturar US$ 18 bilhões em dívida. A empresa é a maior companhia aérea do mundo até agora a buscar proteção contra credores na justiça como consequência das medidas de isolamento social contra a Covid-19. Representantes da Latam e da Oaktree não comentaram o assunto. Ana Flor: CEO da Latam Brasil diz que pedido foi motivado por crise sanitária prolongada

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Em carta ao Itamaraty, Weintraub indicou intenção de viajar para os EUA com a ‘brevidade possível’

sexta-feira, 24 julho 2020 por Administrador

Documento foi recebido pelo Itamaraty em 18 de junho, dois dias antes de o ex-ministro chegar aos EUA, a fim de assumir cargo de diretor-executivo do Banco Mundial. A carta que o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, apresentou ao ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, informando a sua indicação para o cargo de diretor-executivo do Banco Mundial data de 17 de junho, um dia antes de ele aparecer ao lado do presidente Jair Bolsonaro, anunciando a sua saída do governo. No dia 20, ele chegou a Miami, na Florida.
Na comunicação, Weintraub solicitou "os bons ofícios do Ministério das Relações Exteriores para requerer visto de entrada nos Estados Unidos", segundo respondeu a pasta à TV Globo após pedido feito pela por meio da Lei de Acesso à Informação.
Ainda de acordo com a explicação do ministério, o então ministro indicou na carta a intenção de viajar a Washington "com a brevidade possível".
No mesmo dia em que recebeu o documento, 18 de junho, o ministério enviou à Embaixada dos Estados Unidos em Brasília solicitação de visto para Weintraub.
O Itamaraty afirmou também que o pedido de visto já continha os dados do passaporte diplomático de Weintraub e indicava, como período da missão, o “restante do ano de 2020”.
Banco Mundial confirma recebimento de indicação de Weintraub
O governo chegou a publicar dois decretos de exoneração de Weintraub. O primeiro com a data de 20 de junho, quando Weintraub já se encontrava nos Estados Unidos. Depois, com a data de 19 de junho. A retificação aconteceu um dia depois de o Ministério Público pedir para o Tribunal de Contas da União (TCU) apurar a atuação do Itamaraty na viagem de Weintraub aos EUA.
O cargo de diretor-executivo do Banco Mundial para o qual Weintraub foi indicado exige a realização de eleição, processo cuja duração é de um mês. A previsão é que o resultado seja divulgado no dia 31. Depois disso, o eleito assume a posição em mais quatro semanas.
O atual mandato termina no dia 31 de outubro, quando será necessária nova nomeação do governo brasileiro e nova eleição.
A vaga para a qual o governo decidiu mandar Weintraub faz parte de um conselho de diretores, que abriga representantes de um grupo de países. O grupo específico que o Brasil integra reúne Colômbia, Filipinas, Equador, República Dominicana, Haiti, Panamá, Suriname e Trinidad e Tobago.
A associação de funcionários do Banco Mundial chegou a enviar uma carta aberta ao Comitê de Ética da instituição, pedindo suspensão da nomeação do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para um cargo de diretor executivo .
Na carta enviada ao Comitê de Ética, os funcionários do banco se dizem preocupados com declarações tidas como preconceituosas de Weintraub sobre os chineses e sobre minorias.
Associação de funcionários do Banco Mundial pede suspensão da nomeação de Weintraub

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Preços do porco batem recordes no Brasil com baixa oferta e demanda aquecida, diz Cepea

sexta-feira, 24 julho 2020 por Administrador

Reabertura comercial em importantes regiões consumidoras fez a procura aumentar recentemente, enquanto as exportações seguem fortes. Criação de porcos em Santa Catarina, principal estado produtor Angélica Luersen Os preços do suíno vivo alcançaram recordes no Brasil no acumulado de julho, disse nesta sexta-feira (24) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Na parcial deste mês (de 30 de junho a 23 de julho), o Indicador Cepea/Esalq do suíno subiu expressivos 40% em Santa Catarina, ao atingir R$ 5,93 por quilo na quinta-feira, o maior patamar real para a série histórica iniciada em 2002. O estado é líder nacional em produção da proteína. Ganho semelhante foi visto no Paraná, segundo maior Estado produtor, onde a cotação atingiu R$ 6,05 por quilo na quinta-feira, avanço de 42% no mês e pouco abaixo do recorde real de outubro de 2014. Segundo o Cepea, a reabertura comercial em importantes regiões consumidoras após as medidas de isolamento forçadas pela pandemia de coronavírus fez a demanda local aumentar recentemente, enquanto as exportações seguem fortes, limitando ainda mais a oferta doméstica. Até a terceira semana de julho, o Brasil embarcou 53,2 mil toneladas de carne suína, média de 4,1 mil toneladas por dia, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Mercado de suínos segue com tendência de valorização no país Em todo o mês de julho de 2019, as exportações foram de 61,5 mil toneladas, com média diária de 2,7 mil toneladas. "(Neste cenário) em algumas regiões, especialmente nas de Santa Catarina, os valores médios diários do suíno atingiram patamares recordes reais da série histórica do Cepea… Já em termos nominais, ou seja, sem considerar a inflação, o animal é negociado nas máximas da série do Cepea em praticamente todas as praças", disse o instituto em comunicado. Em Minas Gerais e São Paulo, as altas no mês foram um pouco mais modestas –de 32% e 34%, respectivamente — mas também se aproximam das máximas registradas em novembro de 2014. Segundo a série histórica do Cepea, os preços do suíno vivo no país atingiram as mínimas do ano em abril, auge do isolamento social no Brasil, quando o quilo chegou a ser cotado a cerca de 3,50 reais nas principais praças. "Mesmo com as valorizações intensas do suíno, o custo de produção da atividade também está em alta", afirmou o Cepea, destacando os preços elevados do farelo de soja e milho, utilizados nas rações, e a alta nos valores de insumos importados, puxada pelo câmbio. VÍDEO: Consumo carne de frango anima criadores de SC Consumo e exportações aquecidas de carne de frango animam criadores de SC

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Amber Heard diz ter dado soco na cara de Johnny Depp para impedir que ele empurrase irmã da escada

quinta-feira, 23 julho 2020 por Administrador

No 2º dia de depoimentos na disputa entre os atores, Amber Heard diz que temia que que o ex-marido Johnny Depp empurrase sua irmã da escada, assim como teria feito com Kate Moss. Johnny Depp e Amber Heard deixam tribunal após depoimentos na quinta-feira (16) REUTERS/Hannah McKay Nesta terça-feira (21), segundo dia de depoimentos da atriz Amber Heard em processo iniciado por Johnny Depp na justiça britânica, ela admitiu ter dado um soco na cara do ex-marido em uma briga em 2015. Mas Heard alega que tentava impedir que Depp empurrasse a irmã dela, Whitney Henriquez, da escada. Ela diz que ela se lembrou dos relatos de tabloides britânicos de que Depp teria empurrado da escada Kate Moss, com quem também já foi casado. Segundo Amber Heard, naquela ocasião Johnny Depp já tinha agredido ela e sua irmã. Ela disse à Suprema Corte de Londres que ele a agrediu por anos e que ela nunca tinha revidado até aquele momento. Johnny Depp nega acusações No primeiro dia do depoimento, ela disse que Depp ameaçou matá-la. Ela está testemunhando contra o ex-marido na ação. O ator está processando a News Group Newspapers, editora do jornal Sun, devido a uma reportagem de 2018 em que foi chamado de "espancador de mulheres" e que questionou sua escolha para atuar na franquia "Animais Fantásticos e Onde Habitam". Johnny Depp disse ao tribunal, na semana passada, que todas as alegações de Heard de abuso físico e verbal eram falsas. Ele nega ter sido violento com ela ou com qualquer outra mulher. Em uma declaração por escrito juramentada ao tribunal, divulgada quando ela começou a depor no banco das testemunhas, Heard afirmou que foi seriamente abusada por Depp. "Alguns incidentes foram tão graves que eu tinha medo que ele fosse me matar, intencionalmente ou mesmo perdendo o controle e indo longe demais", disse ela no comunicado. Semana Pop #95: Lembre de tragédias que envolveram atores de 'Glee', como Naya Rivera

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Kanye West candidato à Casa Branca: loucura, golpe publicitário ou desejo de incomodar?

quinta-feira, 23 julho 2020 por Administrador

Em lançamento de campanha presidencial, rapper chorou ao falar sobre aborto e criticou a abolicionista Harriet Tubman. Kanye West chora ao falar sobre aborto durante comício nos EUA Lauren Petracca Ipetracca/The Post e Courier via AP O lançamento caótico da improvável campanha do rapper americano Kanye West para substituir Donald Trump na Casa Branca provocou raiva, preocupação com sua saúde mental e dúvidas sobre sua seriedade. Vestindo um colete à prova de balas que dizia "segurança", West, 43 anos, chorou durante um discurso longo e disperso no domingo (19) em Charleston, Carolina do Sul, que deveria inaugurar sua campanha. Seus comentários controversos sobre a famosa abolicionista da escravidão Harriet Tubman ultrajaram muitos, provocaram desprezo e deixaram cientistas políticos em dúvida sobre as verdadeiras motivações do rapper. Com a inscrição "2020" raspada na cabeça, West fez um discurso de uma hora, dizendo que certa vez queria que sua esposa, Kim Kardashian, fizesse um aborto quando estava grávida de sua filha mais velha, North. Depois revelou que seu pai queria que sua mãe fizesse o mesmo quando estava grávida dele. "Minha mãe salvou minha vida", disse West, chorando. Então gritou: "Eu quase matei minha filha! Eu quase matei minha filha!". E propôs que "toda pessoa que tem um bebê receba um milhão de dólares". Entretanto, foram seus comentários de que "Harriet Tubman nunca realmente libertou escravos, apenas fez escravos trabalharem para outras pessoas brancas", que conquistou a maioria das manchetes e provocou indignação. Semana Pop lembra de famosos que se arriscaram na carreira política nos Estados Unidos West "enlouqueceu", tuitou a historiadora Kate Clifford Larson, autora de um livro sobre Tubman. A abolicionista é conhecida por ajudar dezenas de negros a escapar da escravidão montando uma rede de ativistas e casas seguras. Ela também era uma espiã da União na Guerra Civil. Diferentemente do que acontece com o maior agitador da história política americana, Donald Trump, também um "outsider" da política antes da campanha de 2016, Kanye West não tem uma mensagem forte. Se tivesse um eixo claro "ele teria a oportunidade de transformar o que é uma farsa em uma campanha importante", diz Robert Yoon, professor de jornalismo da Universidade de Michigan e especialista em campanhas eleitorais. Tecnicamente, Kanye West não tem chances de ser eleito presidente, porque os registros já foram encerrados no Texas e na Flórida, dois estados-chave nas eleições presidenciais de 3 de novembro. Embora ele tenha se registrado como candidato em Oklahoma, sua equipe não enviou as 10.000 assinaturas necessárias para se registrar na Carolina do Sul antes do meio-dia de segunda-feira (20), confirmou um porta-voz da comissão eleitoral daquele estado à agência France Presse. Para Yoon, isso não significa, no entanto, que tudo esteja resolvido para West, ou que ele não possa tirar votos do previsível candidato democrata Joe Biden. "Com seus meios pessoais, sua visibilidade e sua capacidade comprovada de atrair a atenção da mídia, ele pode ser um curinga em lugares suficientes para ter um impacto nas eleições", disse o especialista. Problemas de bipolaridade "Acho que ele será um ator menor na corrida, admitindo que seja um", diz Jeffrey McCune, professor da Universidade de Washington em St. Louis. O acadêmico, que ministrou um curso sobre Kanye West, está mais interessado em como esse rapper pode revolucionar o discurso político. Ele também está preocupado em ver a cena política e a mídia ocupada por dois candidatos, Kanye West e Donald Trump, "inconsistentes a ponto de impedir todo debate substancial". Outros temem que sua candidatura seja um novo sinal da bipolaridade do artista. Produtor musical de classe mundial, rapper de estilo único, milionário graças aos seus tênis Yeezy para a Adidas, Kanye West é um dos principais criadores dos últimos 20 anos. Ele teve, contudo, vários episódios estranhos, como seu monólogo incoerente de vários minutos no salão oval de Donald Trump, em outubro de 2018. Uma amiga íntima de sua esposa, Kim Kardashian, disse à revista "People" que a estrela teme que seu marido esteja passando por um novo episódio bipolar. Kim Kardashian revelou em 2019 que Kanye West estava se recusando a tomar remédios para regular seus problemas comportamentais e acredita que isso enfraqueceu sua energia criativa. Há também uma chance de que tudo possa ser um golpe publicitário antes do lançamento de um novo álbum, "Donda", anunciado na sexta-feira (17). Initial plugin text

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David do Pandeiro, uma voz do Carnaval que se cala aos 61 anos

quinta-feira, 23 julho 2020 por Administrador

Morte do intérprete de samba-enredo enluta as agremiações do Rio de Janeiro. David do Pandeiro Divulgação / Acadêmicos do Sossego ♪ OBITUÁRIO – Descendente da linhagem vocal de intérpretes carnavalescos que teve Jamelão (1913 – 2008) como maior expoente do gênero, o cantor carioca David dos Santos (13 de janeiro de 1959 – 20 de julho de 2020) – ou melhor, David do Pandeiro, como o artista era conhecido no meio do samba – foi essencialmente uma voz da folia e do samba-enredo. Uma grande voz do Carnaval que se calou aos 61 anos com a morte do cantor na noite de segunda-feira, 20 de julho, após se sentir mal na casa em que vivia na zona norte da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ). Como intérprete de samba-enredo, ofício fundamental para animar o público nos ensaios e nos desfiles das escolas de samba, David do Pandeiro passou por várias agremiações em trajetória que, nesse sentido, se confunde um pouco com a do cantor e compositor carioca David de Araújo (1934 – 2019), o homônimo bamba carioca também conhecido artisticamente como David do Pandeiro e mais ligado à Portela. Em carreira iniciada nos anos 1980, David do Pandeiro – o David dos Santos – passou por agremiações como Mocidade Independente de Padre Miguel, Tupy de Brás de Pina, Grande Rio, Estácio de Sá, Unidos de Lucas, São Clemente, Unidos da Tijuca, Flor da Mina, Acadêmicos de Santa Cruz, Unidos do Viradouro e Acadêmicos do Sossego, entre outras escolas de samba que tiveram como intérprete o David conhecido pelo bordão “Arrebenta!”. Por isso mesmo, várias dessas escolas lamentaram em redes sociais o fato de ter se calado a voz desse intérprete que se destacou especialmente ao cantar o samba-enredo O dono da terra, com o qual a escola Unidos da Tijuca desfilou no Carnaval de 1999.

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Pinto do Acordeon, autor de ‘Neném mulher’, deixa obra arretada ao morrer aos 72 anos

quinta-feira, 23 julho 2020 por Administrador

Trajetória do sanfoneiro paraibano exemplifica a força de artistas nordestinos que constroem carreiras calcadas na fidelidade do público da região. Pinto do Acordeon deixa cancioneiro gravado por cantores como Genival Lacerda, Flávio José, Elba Ramalho e Fagner Divulgação ♪ OBITUÁRIO – Musicalmente, o Nordeste sempre se portou como nação independente do Brasil. Embora muitos cantores, compositores e músicos da região tenham obtido a merecida consagração nacional, sempre houve artistas nordestinos que construíram sólida carreira dentro das fronteiras locais, aclamados por fãs fiéis, sem precisar do aval do público e da mídia do eixo Rio-São Paulo. Foi o caso do cantor, compositor e músico paraibano Francisco Ferreira Lima (19 de fevereiro de 1948 – 21 de julho de 2020), o Pinto do Acordeon, artista que morreu aos 72 anos, vítima de complicações decorrentes de câncer na bexiga, na cidade de São Paulo (SP), na madrugada desta terça-feira, 21 de julho. A rigor, Pinto do Acordeon teve um momento de visibilidade nacional na carreira iniciada nos anos 1970. Foi em 1989 quando o sanfoneiro teve a música Paixão de beata, composição de autoria do artista, veiculada na trilha sonora da novela Tieta (TV Globo) em gravação do próprio Pinto do Acordeon. Tratava-se da música originalmente intitulada Neném mulher, lançada pelo Trio Nordestino cinco anos antes no álbum Com amor e carinho (1984) e depois propagada na voz de Elba Ramalho em gravação feita para o álbum Remexer (1986). Nascido no município de Conceição, cidade interiorana do sertão paraibano do Vale do Piancó em que Elba Ramalho também veio ao mundo em 1951, Pinto do Acordeon deixa álbuns como Forró cocota (1978), Me botando pra roer! (1986), Na quentura do forró! (1987), A voz do sertão (1989) e De língua (2000) em discografia arretada que perpetua obra tornada Patrimônio Cultural e Imaterial da Paraíba em julho de 2019. Como compositor, Pinto do Acordeon teve músicas gravadas por cantores nordestinos como Fagner (Vem viver essa paixão, em disco ao vivo de 2002), Flávio José e Genival Lacerda, entre outros nomes da independente nação musical nordestina.

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Discos para descobrir em casa – ‘O som do sim’, Herbert Vianna, 2000

quinta-feira, 23 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'O som do sim', de Herbert Vianna Reprodução ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – O som do sim, Herbert Vianna, 2000 ♪ Projetado em escala nacional a partir de 1983 como vocalista e guitarrista do power trio carioca Paralamas do Sucesso, Herbert Vianna contribuiu decisivamente para a consolidação da banda por ser o principal compositor desse grupo que nasceu em 1981 entre as cidades de Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF). A trajetória profissional deste paraibano de João Pessoa (PB) – nascido em 4 de maio de 1961 – é indissociável da carreira do trio que, após início com ecos da banda inglesa The Police, imprimiu as próprias digitais em obra tão sólida quanto pioneira na derrubada dos muros altos que, nos anos 1980, separavam o rock da MPB. Ao mesmo tempo, Herbert Lemos de Souza Vianna se descolou eventualmente dos Paralamas como compositor de canções de bom acabamento pop. Sozinho ou com parceiros, o artista forneceu baladas sedutoras para os repertórios de cantoras como Marina Lima (Nada por mim, parceria com Paula Toller que se tornou hit do álbum Todas em 1985), Dulce Quental (Caleidoscópio, sucesso de 1987), Fernanda Abreu (Um amor, um lugar, canção de 1997) e Ivete Sangalo (Se eu não te amasse tanto assim e A lua Q eu T dei, baladas românticas feitas com Paulo Sérgio Valle e lançadas pela cantora baiana em 1999 e 2000). Por conta dessa fina sintonia da obra do compositor com o canto feminino, soou natural a reunião de tantas cantoras – Cássia Eller (1962 – 2001), Daúde, Érika Martins, Fernanda Abreu, Fernanda Takai, Luciana Pestano, Nana Caymmi, Sandra de Sá e Zélia Duncan – no vasto time de convidados do terceiro álbum solo de Herbert Vianna, O som do sim, lançado em setembro de 2000 pela EMI, gravadora que editou todos os discos dos Paralamas do Sucesso e de Herbert até ser encampada pela Universal Music em 2013. Mais pop do que os dois antecessores álbuns da espaçada discografia solo do artista, o experimental Ê batumaré (1992) e o acústico Santorini blues (1997), O som do sim se revelou álbum de espírito gregário e flagrou Herbert Vianna já maturado como compositor. Nada menos do que cinco produtores musicais – Beto Villares, Carlo Bartolini, Chico Neves, Liminha e Tom Capone (1966 – 2004), este creditado sob o pseudônimo de Capitão Antônio – foram arregimentados para dar forma às 11 faixas deste disco de repertório (quase) inteiramente inédito e autoral. Se o ouvinte começasse a audição de O som do sim pela utópica canção Vamos viver (1996), talvez supusesse equivocadamente que se tratava de álbum de baladas. Sim e não. Entre baladas como Vamos viver, gravada por Herbert com Sandra de Sá, cantora que apresentara a canção há quatro anos no álbum A lua sabe quem eu sou (1996), o compositor disparou petardos como História de uma bala (2000), música – cantada pelo autor com Fernanda Abreu – sobre a morte que explode em becos escuros que abafam a violência da selva das cidades. Essa violência também ergueu O muro (2000), faixa sombria que abriu o disco com a voz e o discurso do rapper Gustavo Black Alien. Em clima bem mais ameno, a canção Partir, andar (2000) clareou a madrugada e, com arranjo luminoso do maestro Eumir Deodato, anunciou a alvorada em dueto de Herbert com Zélia Duncan que seria bisado no ano seguinte no próximo álbum da cantora Sortimento (2001). E, quando o disco já estava claro, Nana Caymmi entrou em cena para dividir com o compositor a interpretação de canção ambientada no clima leve da bossa carioca, Hoje canções (2000), parceria de Herbert com Paulo Sérgio Valle cuja gravação tentou emular o tom da bossa nova com direito ao toque do piano de Marcos Valle. Álbum que se alimentou dos contrastes entre tons claros e escuros, O som do sim ficou mais encorpado quando Cássia Eller trovejou com alma e voz de cantora de blues sobre o rock Mr. Scarecrow (2000), faixa gravada com a marcação da bateria de Bacalhau (então na banda Rumbora) e o toque do baixo de Marinho (do grupo de rap Pavilhão 9). Também houve eco do blues no toque da gaita e no canto de Luciana Pestano, convidada da música Eu não sei nada (2000). A aspereza das guitarras de Herbert Vianna e de John Ulhoa contrastou com a maciez da voz de Fernanda Takai em A mais, música em que o compositor e o parceiro Pedro Luís expuseram o sonho de dias de paz na paisagem urbana em canção feita dias antes de a irmã de Pedro, Margot Mahrnada, ser assassinada no Rio de Janeiro naquele ano de 2000 – fato triste que fez com que a gravação de A mais fosse dedicada a Margot, poeta e também cantora carioca. Faixa com a voz (e o sopro do trompete) de Moreno Veloso e o toque inventivo de músicos do vanguardista grupo carioca Mulheres que Dizem Sim (Domenico Lancellotti, Maurício Pacheco e Pedro Sá), Um truque transitou entre a bossa e a experimentação noise, mostrando a intenção de Herbert Vianna de invadir com o álbum O som do sim territórios musicais inexplorados pelos Paralamas do Sucesso. Essa impressão foi reiterada pela moldura eletrônica de Une chanson triste (1997), música que encerrou o álbum com a adesão vocal de Daúde – cantora que apresentara a música no segundo álbum, #2 (1997), em dueto com o próprio Herbert – e com dedicatória a Renato Russo (1960 – 1996), colega e amigo de geração do dono do disco. Única composição sem a assinatura de Herbert Vianna, In between days (Robert Smith, 1985) era sucesso do grupo inglês The Cure que ganhou abordagem feita pelo cantor brasileiro com Érika Martins. Em essência, Herbert Vianna reafirmou habilidades em O som do sim, mas não teria tempo para exercitá-las no embalo da edição do disco. Em fevereiro de 2001, o artista sofreu acidente de ultraleve que o deixou paraplégico, mas, ao contrário dos prognósticos mais pessimistas, Herbert Vianna voltou à cena como cantor, compositor e guitarrista, dando continuidade, em outro ritmo criativo, à trajetória dos Paralamas do Sucesso e apresentando, em 2012, um quarto álbum solo, Victoria, em que regravou as canções que dera para cantoras. Contudo, decorridos 20 anos, o álbum O som do sim permaneceu como o título de melhor acabamento e de maior ousadia da discografia solo desse grande compositor da geração pop dos anos 1980.

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