CMN aprova gasto extra de R$ 437 milhões para imprimir mais de R$ 100 bilhões em cédulas
Segundo secretário de Orçamento Federal, Banco Central identificou procura recorde de cédulas desde o plano Real. Pandemia e auxílio emergencial explicam o fenômeno, diz George Soares. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou neste mês um gasto extra de R$ 437 milhões para impressão de cédulas. A previsão é de que a Casa da Moeda imprima R$ 100 bilhões adicionais em dinheiro de papel, informou o secretário de Orçamento Federal do Ministério da Economia, George Soares.
Os valores foram incluídos no orçamento de 2020. Segundo Soares, o Banco Central informou em ofício ao CMN que a procura por cédulas bateu recorde do período pós plano Real – ou seja, nos últimos 26 anos.
"Falam que verifica-se, desde abril, um crescimento acima de qualquer padrão desde os 26 anos de real, ultrapassando R$ 335 bilhões ao final de julho, cerca de R$ 90 bilhões acima da previsão para o período", declarou o secretário.
Pesquisa mostra que brasileiros usaram auxílio emergencial para pagar água e luz
Ainda de acordo com Soares, o BC cita a crise do novo coronavírus como um dos motivos para o aumento da procura. A pandemia levou as pessoas a "entesourarem" recursos em casa, ou seja, manter reserva em cédulas.
Outro motivo apontado é a necessidade de fazer frente ao pagamento do auxílio emergencial – estimado em mais de R$ 160 bilhões considerando as cinco parcelas aprovadas. Boa parte dos beneficiários, sobretudo os de menor renda, preferiu sacar o benefício em espécie.
"Eles [BC] citam esse cenário desafiador, e encontram-se medidas em andamento com a Casa da Moeda, como antecipação de valores contratados, e solicitação de complementação da produção", concluiu Soares.
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Hospital Regional de Piracicaba abre vagas emergenciais na enfermagem e assistência social
Para interessados na vaga de técnico de enfermagem, inscrições vão até o dia 24 de julho; para os assistentes sociais, até 28 de julho. Hospital Regional de Piracicaba contrata novos funcionários Davi Negri O Hospital Regional de Piracicaba (SP) abriu vagas emergenciais e temporárias para técnico de enfermagem e assistente social. Para os técnicos de enfermagem as inscrições vão até o dia 24 de julho. Já para os assistentes sociais, até o dia 28 de julho. Os interessados devem enviar currículo atualizado e cópia do RG digitalizado para o e-mail processoseletivo@fascamp.org.br, preenchendo o campo assunto do e-mail com o edital correspondente. Não serão aceitos currículos presenciais no hospital. Para informações completas, os candidatos devem acessar o edital referente às vagas. Veja mais notícias da região no G1 Piracicaba
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Consumidor pode ver aumento de preços com proposta de reforma tributária; veja quem ganha e quem perde
Clínicas médicas, telecomunicações, escolas, telemarketing, plataformas digitais, hotelaria, companhias de transporte coletivo terão aumento de tributação com base no projeto do governo. A proposta do governo de unificar PIS e Cofins dando lugar a um único imposto federal, chamado Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), pode elevar a carga tributária para o setor de serviços e, na ponta, esse custo maior pode recair sobre o consumidor.
A lista de atividades de empresas do setor de serviços que deve observar um aumento na carga tributária inclui clínicas médicas, telecomunicações, escolas, telemarketing, plataformas digitais, hotelaria, companhias de transporte coletivo, entre outros.
Caso a primeira etapa da reforma tributária seja aprovada como propôs o governo:
Indústria poderá se beneficiar de mais deduções via crédito
Serviços devem ter aumento da carga tributária
Plataformas digitais devem ser mais tributadas
Bancos devem ser menos afetados
Paulo Guedes entrega primeira parte da reforma tributária ao Congresso
Hoje, o setor de serviços paga uma alíquota de PIS e Cofins de 3,65% num regime cumulativo e, portanto, não pode deduzir imposto ao longo da etapa de produção. A proposta do governo eleva a alíquota para 12%, mas num regime não cumulativo, ou seja, pode haver a dedução de impostos ao longo da cadeia de produção.
A proposta do governo também prevê uma alíquota de 12% para a indústria – hoje, é de 9,25% num regime não cumulativo.
O projeto da equipe econômica busca com que serviços, comércio e indústria tenham a mesma alíquota e tenta dar mais clareza para reduzir o sistema tributária brasileiro com o objetivo de reduzir disputas neste setor. Além de enquadrar serviços no regime não cumulativo, a proposta amplia o que pode ser deduzido via crédito para todos os setores. Com isso, a indústria pode se beneficiar de mais deduções e até ver uma redução no custo de produção.
"Haverá mais transparência", diz o pesquisador do Núcleo de Tributação do Insper e procurador da Fazenda Nacional, Leonardo de Andrade Rezende Alvim. "O tributo vai acompanhar toda a cadeia de produção até chegar ao consumidor final", diz
Há uma dúvida, no entanto, sobre o magnitude do aumento do preços em serviços, já que uma eventual redução no custo de produção da indústria pode a ajudar a mitigar o aumento da alíquota.
"O preço hoje é distorcido pela carga tributária. Pode aumentar para computador, descer para clínica de saúde. O modelo de tributação vai ficar uniforme e, em razão disso, ele provoca esse rearranjo da economia", afirma o coordenador do Núcleo de Estudos Fiscais da Fundação Getulio Vargas, Eurico de Santi.
O professor da FGV avalia, no entanto, que a alíquota de 12% pode ser considerada elevada e que agora deve haver um debate sobre o patamar dela. "Na minha leitura, é uma alíquota sobre-estimada. A receita é conservadora, não pode perder dinheiro de arrecadação e coloca a alíquota um pouco mais acima para poder negociar", diz de Santi.
Plataformas digitais
Em alta no país, sobretudo nessa pandemia, as plataformas digitais também devem ser mais tributas. Além do aumento da alíquota de PIS e Cofins, o projeto diz que elas "são responsáveis pelo recolhimento da CBS incidente sobre a operação realizada por seu intermédio nas hipóteses em que a pessoa jurídica vendedora não registre a operação mediante a emissão de documento fiscal eletrônico."
"As plataformas digitais, por incorporarem um atividade relativamente nova, carecem de uma regulação específica para a tributação", afirma o diretor e responsável pela área tributária da Mazars, Luis Carlos dos Santos.
Bancos
A proposta do governo também prevê uma alíquota menor de instituição financeiras, de 5,8%. A alíquota é menor do que a do proposta para as serviços e indústrias, mas ela será vai incidir sobre a receita bruta e o setor financeiro segue o regime cumulativo.
"Esse alíquota incide sobre a receita bruta das instituições financeiras, incluindo o spread, a maior receita do banco", afirma Eurico de Santi, da FGV. Hoje, de acordo com ele, a incidência na receita bruta dos bancos é de 4,65%.
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Caixa anuncia ampliação para seis meses da pausa no pagamento de prestações da casa própria
Prazo anterior era de quatro meses. Extensão não será automática e deve ser solicitada por app ou telefone. A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quinta-feira (22) que o período de suspensão da cobrança de financiamentos da casa própria será estendido de quatro para seis meses.
Segundo o banco, a prorrogação estará disponível a partir da próxima segunda (27). Trata-se da quarta prorrogação de contratos imobiliários desde o início da pandemia do novo coronavírus.
Ao todo, foram 2,4 milhões de contratos e R$ 8,6 bilhões em parcelas pausadas pela Caixa ao longo da crise. A previsão do banco é refinanciar mais R$ 4,46 bilhões com a medida.
Auxílio Emergencial: como liberar a conta bloqueada no aplicativo Caixa Tem
Desta vez, a prorrogação não é automática e deve ser solicitada pelo cliente, seja pelo atendimento telefônico ou pelo app Habitação CAIXA.
Os números são o 3004-1105 e o 0800 726 0505, opção 7. Para renegociação dos contratos, o cliente pode entrar em contato pelo telefone 0800 726 8068, opção 2 – 4. Até o momento, contudo, 87% das solicitações foram feitas pelo aplicativo para celular.
"Mais de 2 milhões de brasileiros pediram essa pausa pelo aplicativo o que demonstra essa maneira tecnológica e ágil da Caixa Econômica Federal. Seria impraticável essa pausa nas agências, teríamos aglomerações fortes", diz o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Prorrogações
Bolsonaro diz que Caixa ampliará para 4 meses pausa no pagamento das prestações da casa própria
Em 19 de março, a Caixa suspendeu a cobrança por dois meses. Porém, em 9 de abril, entrou em vigor a prorrogação para três meses.
Mais tarde, em 9 de maio, Guimarães disse que, diante da crise provocada pela pandemia, a suspensão poderia ser mantida por ainda mais tempo. A partir do dia 14, os contratos congelaram por 120 dias.
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Auxílio Emergencial: suspeita de fraude no benefício motivou 51% dos bloqueios das contas digitais, diz Caixa
Caixa bloqueou 'centenas de milhares' de contas poupança digital do banco por suspeita de fraude no recebimento do benefício. Ministério da Cidadania fala em 1,3 milhão de contas bloqueadas. Contas também foram problemas de cadastro. Suspeita de fraude no auxílio emergencial obriga verificação de mais de 1,3 milhão de CPFs O presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Pedro Guimarães, disse nesta quarta-feira (22) que 51% das contas bloqueadas pelo banco foram por suspeita de fraude no Auxílio Emergencial. No caso das demais, houve inconsistência cadastral. A suspeita de fraudes no pagamento do Auxílio Emergencial levou a Caixa a bloquear 'centenas de milhares' de contas poupança digital do banco, movimentadas pelo Caixa Tem e usadas para o crédito do benefício. Veja o calendário completo de pagamentos do Auxílio Emergencial Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL De acordo com Guimarães, a maioria das contas bloqueadas foram utilizadas por hackers, que se aproveitaram da liberação para utilizar um mesmo celular para cadastrar vários pedidos do Auxílio Emergencial. Ele ressaltou, no entanto, que pessoas honestas também foram penalizadas pela medida de bloqueio. O Ministério da Cidadania informou que 1.303.127 milhão de CPFs foram enviados à Caixa para para bloqueio e realização de uma verificação detalhada por suspeita de fraudes. Não é possível ainda afirmar que esses CPFs sejam considerados cancelados ou inelegíveis para receber o benefício. Fraudes X problemas em cadastros Mas, segundo o presidente da Caixa, há uma separação de fraudes constatadas pela Caixa e pelo Ministério. Segundo ele, os CPFs em questão têm problemas de natureza de cadastro e elegibilidade para o Auxílio Emergencial, e pertencem a um banco de dados que a Caixa não acessa. Guimarães diz que o banco apenas acata a decisão do Ministério para realizar pagamentos. Os bloqueios realizados pela Caixa são de fraudes operacionais, como criação de contas cujo dinheiro foi desviado. Guimarães não deu números de quantos beneficiários tiveram o acesso prejudicado às contas digitais. Como liberar a conta? Em resposta às fraudes identificadas, o banco dividiu as contas bloqueadas em dois grupos, que recebem mensagens diferentes pelo app de acordo com o problema identificado pelo banco. As fraudes propriamente ditas são 51% do total. As inconsistências cadastrais, 49%. As orientações para desbloqueio das contas valem a partir desta quinta-feira (23). Bloqueio completo por suspeita de fraude (51%) Suspensão do Caixa Tem por documentação pendente (49%) 1. Bloqueio completo por suspeita de fraude Os trabalhadores que tiveram as contas suspensas e receberam no aplicativo Caixa Tem a mensagem “É necessário regularizar o seu Acesso. Procure uma agência, de acordo com o seu calendário de recebimento”, devem seguir as datas de crédito do dinheiro em conta e procurar a agência para comprovar sua identidade. São essas as pessoas cujas contas estão sob suspeita de fraude. Tela que indica bloqueio de conta no app Caixa Tem Divulgação/CAIXA "Não adianta procurar se você nasceu em outubro neste momento que estamos pagando em janeiro. Não vai adiantar a liberação do Caixa Tem se o depósito só será feito daqui duas semanas, 20 dias. Isso é muito importante para que se evite qualquer aglomeração", diz o presidente da Caixa. Veja aqui o calendário completo. 2. Suspensão do Caixa Tem por documentação pendente O banco também bloqueou acesso de contas por inconsistências de documentação, que podem ser resolvidas pelo próprio app Caixa Tem. Esse grupo não precisa ir pessoalmente à agência e pode resolver pelo aplicativo. É preciso fazer um novo acesso ao Caixa Tem e enviar o restante da documentação pedida. No menu "Liberar Acesso", o beneficiário receberá uma mensagem dizendo "Para finalizar a validação do seu cadastro, vamos precisar que envie seus documentos pelo WhatsApp". Em seguida, um outra diz "Para iniciar a conversa, clique no link abaixo e mande a palavra CADASTRO". Mensagem para beneficiários que devem enviar documentos para a Caixa para regularização do Caixa Tem Divulgação/CAIXA O link em questão deve redirecionar para uma janela do WhatsApp, em que os documentos pendentes serão pedidos. "Fundamental que isso [mensagem com o link] só vale para o aplicativo do Caixa Tem. Nenhum outro aplicativo tem validade", reforça Guimarães. "O único aplicativo que essa informação é válida é o do Caixa Tem. Relevante isso para evitar qualquer tipo de envio de documentação dos clientes para qualquer pessoa que não esteja efetivamente analisando essa questão", diz. Caixa suspende contas do benefício por suspeita de fraude Initial plugin text
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Recursos já aprovados para repor arrecadação dos estados são suficientes, diz governo
Secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, aponta retomada da arrecadação local. Na terça, representante dos estados falou em ampliar pacote de socorro. O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira (22) que considera "suficientes" os recursos que já estão sendo repassados pela União para recompor as perdas de arrecadação de estados e municípios.
A medida provisória 938 entrou em vigor em 2 de abril e prevê o repasse de até R$ 16 bilhões aos estados e municípios para repor perdas de arrecadação, entre outros valores. O dinheiro vai recompor os fundos de Participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).
Segundo informações da área econômica, entre maio e junho, a União repassou aos estados algo como R$ 9,2 bilhões, além de suspender a cobrança de R$ 6,1 bilhões no pagamento de dívida dos estados e municípios.
No mesmo período, durante a pandemia do coronavírus, a queda de arrecadação dos estados é estimada em R$ 7,1 bilhões. De acordo com o governo, há ainda três parcelas programadas do auxílio federal.
"Mostrou-se a suficiência desse valor, até porque a arrecadação já está em fase de recuperação, em fase efetiva", acrescentou Waldery Rodrigues.
Estados pedem mais
Veja as medidas tomadas por estados e municípios no combate à pandemia
Na terça (21), durante audiência pública na comissão do Congresso Nacional que acompanha o enfrentamento à pandemia, o presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos estados (Comsefaz), Rafael Fonteles, afirmou que o pacote de auxílio do governo é "insuficiente para a grande maioria dos estados".
Ele pediu manutenção da recomposição de perdas até novembro – algo que já tinha sido solicitado em junho deste ano.
"Mesmo com a retomada das atividades econômicas, o efeito na queda da arrecadação continua. Porque a crise econômica não deriva apenas do fato de as atividades econômicas estarem suspensas, mas pelo pavor dos agentes econômicos que mudam seu comportamento, e isso se reflete na arrecadação. Nossas estimativas são de que essas perdas continuem nos próximos meses", afirmou Fonteles.
O presidente do Comsefaz pediu, ainda, o adiamento no pagamento da dívida dos estados para instituições financeiras internacionais, a suspensão no pagamento de precatórios, e reclamou do veto à Lei 14.007 – que destinava mais R$ 8,6 bilhões para os estados e municípios combaterem a pandemia.
'Emergência fiscal'
Apesar desse pedido, o secretário de Fazenda do Ministério da Economia afirma que a União está em "emergência fiscal". Waldery Rodrigues explica que o governo precisa de autorização anual do Congresso Nacional para emitir dívida, por conta de desequilíbrios na regra de ouro.
Essa regra impede que o governo contraia dívida para cobrir despesas correntes, como o pagamento de salário de servidores.
"Precisamos caminhar no sentido de consolidação fiscal. É preciso que gerações futuras não sejam penalizadas por decisões tomadas hoje. Fizemos a transferência voluntariamente da cessão onerosa aos estados e municípios. Fizemos a aprovação do auxilio emergencial, por meio da lei complementar 173, mais efetiva, com incentivos corretos. Não é a União, como garantidora universal de que os estados perderiam, ou municípios com INSS. Seria uma estruturação muito ruim, perversa", declarou.
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Número de produtores de cachaça e aguardente caiu 22% em 2019 no Brasil
Quantidade de estabelecimentos de aguardente despencou 41,5%, enquanto de cachaça teve retração de 6%. Entidade do setor diz que aumento de imposto em 2015 impactou empresas. Cachaça Shutterstock O número de estabelecimentos produtores de cachaça e aguardente registrados no Ministério da Agricultura chegou a 1.086 em 2019, uma queda de 22,26% em relação a 2018, quando havia 1.397 unidades. Os dados são do Anuário da Cachaça de 2020 publicado pelo governo federal. A diminuição do número de estabelecimentos foi puxada pelo setor de aguardente, que sofreu uma queda de 41,57% na quantidade produtores em 2019. Em 2018, havia 611 unidades que fabricavam a bebida, número que caiu para 357. O anuário mostrou ainda que Minas Gerais (81) e São Paulo (75) são os estados com o maior número de produtores de aguardente, colocando o Sudeste como região líder na produção da bebida, com 134 produtores, seguida da região Sul (55), Nordeste (46), Centro-Oeste (8) e Norte (5). Cachaça Já a redução no número de produtores de cachaça foi de apenas 6%, ao passar de 951 em 2018, para 89 em 2019. Minas Gerais continua o maior estado produtor de cachaça, sendo que o número de estabelecimentos registrados (375) é quase o triplo do segundo colocado, que é São Paulo (126). Por mais um ano, a região Sudeste liderou a produção da bebida, com 622 estabelecimentos registrados no Ministério da Agricultura. Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro concentram, aproximadamente, 70% dos produtores de cachaça . Já a região Nordeste tem 129 produtores de cachaça, seguida do Sul com (101), Centro-Oeste (33) e Norte (9). Impostos A diminuição dos produtores de cachaça e aguardente é vista como um reflexo da elevada tributação em cima das empresas do setor, na avaliação do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), entidade representativa do segmento. Para o diretor do Ibrac, o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 2015 trouxe "sérios impactos" para a cadeia produtiva. "Mesmo com a possibilidade de os produtores optarem pelo enquadramento no Simples Nacional a partir de janeiro de 2018, essa redução do número de produtores de cachaça demonstra que o setor ainda enfrenta diversos entraves para se recuperar. A adesão ao regime tributário simplificado parece ter chegado tarde para o setor da Cachaça. Estamos percebendo que a medida não foi suficiente", diz. Segundo Lima, a redução do número de estabelecimentos registrados pode indicar também um aumento da informalidade do setor. Um estudo de 2019 da entidade mostra que a cachaça é categoria mais impactada pela produção ilegal de bebidas no Brasil. "Por isso, a necessidade de reavaliação dos altos impostos, em especial nesse momento de discussão da reforma tributária", diz a entidade, em nota. Paulo Guedes entrega primeira parte da reforma tributária ao Congresso Festival Internacional da Cachaça de Salinas será pela internet, neste ano
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Seguro-desemprego: pedidos aumentaram 13,4% em 2020 na parcial até 15 de julho, diz governo
Segundo Ministério da Economia, foram registrados ao todo 4,23 milhões de pedidos neste ano, 502 mil a mais na comparação com o mesmo período de 2019. A Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia informou nesta quarta-feira (22) que o número de pedidos de seguro-desemprego até 15 de julho deste ano aumentou 13,4% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Ao todo, segundo o governo, foram apresentados neste ano 4,239 milhões de pedidos de seguro-desemprego, 502,1 mil a mais na comparação com o mesmo período de 2019.
Apesar do aumento no número acumulado do ano, o total de pedidos caiu 1,9% na comparação entre a primeira quinzena de julho de 2020 e a primeira quinzena de julho de 2019 (5.702 pedidos a menos).
'Fundo do poço' da economia
A queda nos pedidos de julho ocorre em um momento em que o governo tem afirmado que a economia tem dado sinais de recuperação.
Mais cedo, nesta quarta, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que "o fundo do poço" da economia brasileira foi no final de abril e começo de maio e que indicadores recentes mostram recuperação.
Campos Neto repetiu a avaliação de que a estimativa do BC para o PIB neste ano, com queda de 6,4%, é pessimista. Para ele, a perspectiva é melhor.
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Microsoft tem receita trimestral acima do esperado
Somente a receita do segmento Intelligent Cloud cresceu 17%, para US$ 13,4 bilhões dólares entre abril e junho, com um aumento de 47% no Azure. Sede da Microsoft em Redmond, Washington Ted S. Warren/AP Photo/Arquivo A Microsoft reportou nesta quarta-feira (22) que a companhia teve uma receita trimestral acima das expectativas do mercado. A receita do segmento Intelligent Cloud cresceu 17%, para US$ 13,4 bilhões dólares entre abril e junho, com um aumento de 47% no Azure. Os analistas esperavam, em média, receita de US$ 13,09 bilhões. A receita da divisão de computação pessoal da companhia, aumentou 14%, para US$ 12,9 bilhões, superando as estimativas dos analistas de US$ 11,46 bilhões. A unidade inclui o sistema operacional Windows, o console de videogames Xbox, publicidade online e computadores pessoais Surface. Já o lucro líquido da Microsoft caiu para US$ 11,20 bilhões, ou US$ 1,46 por ação, ante US$ 13,19 bilhões, US$ 1,71 dólar por ação, um ano antes. A receita aumentou 13%, para US$ 38,03 bilhões no trimestre encerrado em 30 de junho, superando as estimativas de US$ 36,5 bilhões.
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Preço do petróleo fecha quase estável, apesar de alta nos estoques dos EUA
Estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram em 4,892 milhões de barris na semana passada, para 536,58 milhões de unidade. Os contratos futuros do petróleo encerraram a sessão desta quarta-feira (22) próximos da estabilidade, apesar da alta inesperada na contagem semanal de estoques nos Estados Unidos e do novo episódio de tensões sino-americanas. Segundo analistas, apesar dos fatores negativos, a queda do dólar ajudou a limitar a queda nos preços da commodity. Fábrica de refino de petróleo no Texas Mark Felix/AFP Na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) para o mês de setembro encerraram a sessão em queda de 0,14%, negociados a US$ 41,90 o barril. Já os preços do Brent para entrega no mesmo mês recuaram 0,06%, a US$ 44,29 o barril na ICE, em Londres. Os estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram em 4,892 milhões de barris na semana passada, para 536,58 milhões de unidades, informou o Departamento de Energia (DoE) do país. O aumento contrariou as expectativas do mercado, que esperava um recuo de 1 milhão de barris no período. Já os estoques de gasolina recuaram em 1,802 milhão, para o total de 246,733 milhões de barris, em linha com o projetado por analistas consultados pelo Wall Street Journal. O volume estocado de destilados aumentou 1,074 milhão de barris na semana passada, de acordo com o DoE, para o total de 177,883 milhões de barris. O resultado veio acima do esperado pelo mercado, que projetava estabilidade no volume de destilados. Os estoques de petróleo em Cushing, Oklahoma, centro de distribuição do óleo negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), subiram 1,4 milhão de barris na semana passada, totalizando 49,2 milhões de barris. Já a taxa de utilização das refinarias caiu de 78,1% na semana anterior para 77,9%.
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