Ministério da Agricultura deve liberar R$ 600 mil caso nuvem de gafanhotos chegue ao RS, diz secretaria
Recurso poderá ser usado para a compra de produtos para tratamento fitossanitário e contratação de serviços de aplicação. Plano do governo estadual conta com até 400 aviões para aplicação de agrotóxico. Ministério da Agricultura deve liberar R$ 600 mil caso nuvem de gafanhotos chegue ao RS A secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) do Rio Grande do Sul comunicou, nesta quarta-feira (22), que receberá R$ 600 mil do Ministério da Agricultura para auxiliar no combate à nuvem de gafanhotos, caso ela chegue até o estado. Os insetos estão atualmente na Argentina. De acordo com a secretaria, a promessa foi feita durante reunião realizada em Brasília entre a ministra da Agricultura Tereza Cristina e o secretário estadual, Covatti Filho. A SEAPDR informou que valor repassado pelo ministério poderá ser usado para compra de produtos para tratamento fitossanitário e contratação de serviços de aplicação. “Outra ideia apresentada é a busca por um acordo de cooperação com Argentina e Uruguai para auxiliar no controle dos insetos em seus territórios, de forma a permitir a entrada de aviões para aplicação de inseticidas na Argentina, por exemplo”, conta o secretário Covatti Filho. Gafanhotos não fazem mal a humanos, mas podem gerar grandes prejuízos econômicos Divulgação/Senasa Risco de chegada ao RS Segundo os sistemas de monitoramento do governo do estado, os insetos seguem se movimentando. Atualmente, eles estão a cerca de 10 km da fronteira da Argentina com o Uruguai. A distância até Barra do Quaraí, a cidade do RS mais próxima da fronteira, é de 100 km. O risco de chegar ao Rio Grande do Sul ainda existe, já que em um dia a nuvem pode se locomover mais de 150 km. Os fatores que propiciam a movimentação são as temperaturas altas e os ventos favoráveis, de acordo com os órgãos oficiais. A previsão do tempo para os próximos dias no estado indica uma queda na temperatura apenas a partir do fim de semana. Na sexta-feira (24), o vento deve virar e passar a soprar do Sul, o que cria condições para que o voo dos insetos seja direcionado ao estado. Até 400 aviões Rio Grande do Sul está em alerta por causa da aproximação de nuvem de gafanhotos O plano de combate aos insetos do governo do estado pode contar até 400 aviões . Cerca de 70 aeronaves, usadas para aplicação de inseticidas, já estão prontas para uso. A medida é possível devido a declaração de emergência fitossanitária, feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), no RS e em SC. Os aviões deverão aplicar inseticidas que nunca foram usados no Brasil e que agora são permitidos. As áreas de fronteira, onde há mais chance dos insetos aparecerem, já foram mapeadas e são monitoradas diariamente. "O setor está colocando à disposição e garantindo técnicos, agrônomos, pilotos, toda equipe das empresas preparadas. E cabendo às autoridades brasileiras o fornecimentos dos produtos caso for necessário seu uso", diz o diretor-executivo do sindicato nacional das empresas de aviação agrícola, Gabriel Colle. Nova nuvem surge no Paraguai e segue para a Argentina Nuvem de gafanhotos: como se forma e como combater Três nuvens Até o momento, são três nuvens de gafanhotos localizadas na América do Sul, sendo duas na Argentina e uma no Paraguai. A primeira nuvem foi localizada em maio, vinda do Paraguai para a Argentina. O fenômeno chamou a atenção de produtores brasileiros a partir da segunda quinzena de junho, quando passou a existir um risco real da entrada dos insetos no Brasil; No dia 16 de julho, uma nova onda de insetos foi localizada no Paraguai e que se encontra atualmente na região do Chaco, muito próxima da divisa com o território argentino. Técnicos dos dois países monitoram o deslocamento dos gafanhotos; Por fim, a terceira nuvem foi localizada pelo governo da Argentina nesta terça-feira, ainda existem poucas informações sobre esta onda de insetos.
- Publicado em Negócios
Bolsas dos EUA sobem em meio a balanços mistos e debate sobre estímulos
Democratas e republicanos do Congresso permaneceram divididos em relação aos detalhes de um novo pacote de estímulo. Os índice acionários dos Estados Unidos encerraram em alta nesta quarta-feira (22), após sessão de vaivém nos preços, com investidores digerindo resultados trimestrais mistos e controversas negociações sobre estímulo em Washington.
Os principais índices de ações oscilaram durante grande parte do dia, mas terminaram em terreno positivo. O Nasdaq registrou o menor ganho, limitado por uma queda de 1,2% das ações da Amazon.com Inc.
O Dow Jones subiu 0,62%, para 27.005,84 pontos, o S&P 500 ganhou 0,57%, para 3.276,02 pontos, e o Nasdaq valorizou-se 0,24%, para 10.706,13 pontos.
No acumulado do ano, o S&P 500 permanece em território positivo, com alta de 1,4%. O Nasdaq avança mais 19,3%, enquanto o Dow Jones permanece em queda de 5,4%.
"Os investidores estão famintos por renda e não conseguem isso no mercado de títulos, portanto estão mirando as ações", disse Peter Cardillo, economista-chefe de mercado da Spartan Capital Securities, em Nova York. "Mas, embora os índices estejam subindo, os investidores parecem estar ficando mais cautelosos."
Números mais recentes mostraram mais de 1 mil mortes nos Estados Unidos pela Covid-19 na terça-feira (21), elevando o número total de óbitos para quase 142 mil. Especialistas alertaram que o número aumentará ainda mais em razão do salto de novas infecções.
Trump admite que número de casos e mortes por Covid-19 pode piorar nos EUA
Democratas e republicanos do Congresso permaneceram divididos em relação aos detalhes de um novo pacote de estímulo, que deve custar US$ 1 trilhão ou mais. O embate ocorre menos de duas semanas antes que a ampliação de benefícios expirem para milhões de norte-americanos desempregados.
- Publicado em Negócios
Tecido antiviral de máscaras e camisetas oferece mais proteção contra o coronavírus
Startup que confecciona o tecido diz que ele é capaz de desativar até 99,9% do vírus em cinco minutos. Uma startup investiu R$ 800 mil para criar um tecido antiviral, usado para confeccionar camisetas e máscaras anticoronavírus. Antes da pandemia, a empresa vendia camisetas masculinas com tecido antibacteriano. De acordo com a startup, o tecido é capaz de desativar até 99,9% do vírus em cinco minutos. Para desenvolver o material, a startup tem dois parceiros: o laboratório de nanotecnologia que faz o produto que impede a proliferação de bactérias e vírus e a empresa que faz o tecido e aplica o produto nele. Antes de ir para a confecção, o tecido passa por um banho com o produto antiviral. Antes de começar a vender, a startup fez testes rigorosos pra comprovar a eficiência. Os testes foram realizados na Unicamp, obedecendo a norma que regula produtos têxteis antivirais. Startup fez testes rigorosos para comprovar a eficiência do tecido antiviral Reprodução TV Globo “No laudo, eu faço um estudo bem completo. Eles realmente foram bastantes eficazes contra o coronavírus”, afirma Clarice Arns, virologista da Unicamp. A camiseta custa R$ 99 e a máscara R$ 27. Em dois meses, foram vendidas 100 mil máscaras. “Fizemos muitos testes e o modelo mais confortável é com tira em cima da cabeça, que garante conforto maior sem apertar e sem puxar orelha e tem uma alça de apoio”, conta Yuri Gricheno. O cirurgião Ricardo Ikawura comprou a máscara com tecido antiviral como uma proteção a mais no seu consultório: “Nenhuma máscara dá garantia de se proteger contra o coronavírus, mas é uma proteção a mais, por diminuir a transmissão direta e indireta pelo toque. O vírus não fica depositado no tecido e você pode manuseá-lo”. Confira a reportagem completa: Startup cria camiseta e máscara anticoronavírus
- Publicado em Negócios
Economia argentina recuou 13,2% nos primeiros cinco meses de 2020
Em maio, a atividade econômica cresceu 10% em relação a abril, mas caiu 20,6% em relação ao mesmo mês de 2019. Notas de peso argentino AFP A economia da Argentina sofreu uma contração de 13,2% nos primeiros cinco meses de 2020 em comparação com o mesmo período do ano anterior. A queda acontece em meio ao confinamento devido à pandemia da Covid-19, informou o Instituto de Estatísticas nesta quarta-feira (22). Em maio, a atividade econômica cresceu 10% em relação a abril, mas caiu 20,6% em relação ao mesmo mês de 2019. Os setores mais atingidos em maio, em relação ao mesmo mês de 2019, foram hotéis e restaurantes (-74,3%), serviços comunitários, sociais e pessoais (-72,1%), construção (-62,2 %) e indústria de transformação (-25,7%). Somente a pesca apresentou crescimento (+ 61,5%). Alberto Fernández pede compreensão a credores e reitera que oferta argentina é a última A economia argentina sofreu o impacto da pandemia COVID-19, que levou o governo a ordenar o confinamento desde 20 de março, embora as medidas de isolamento tenham sido mais flexíveis. Em recessão desde 2018, a Argentina teve uma contração de 2,5% no Produto Interno Bruto no ano passado. Espera-se uma queda de 9,9% na atividade para 2020, de acordo com as últimas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI). A Argentina, terceira maior economia da América Latina, também está aguardando uma negociação para reestruturar a dívida de US$ 66 bilhões em títulos emitidos sob legislação estrangeira. Argentina e Chile começam a flexibilizar confinamento, após quase 4 meses de confinamento
- Publicado em Negócios
Executivos dos principais bancos propõem a Mourão medidas contra desmatamento da Amazônia
Vice-presidente recebeu executivos de Bradesco, Itaú e Santander. Eles propuseram ao governo dez medidas para preservação ambiental e desenvolvimento sustentável. 3 maiores bancos privados do país apresentam plano para evitar desmatamento da Amazônia
Executivos dos três maiores bancos do país pediram nesta quarta-feira (22) ao vice-presidente Hamilton Mourão medidas contra o desmatamento e para o desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Eles apresentaram a Mourão, presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, uma lista com dez itens que consideram importantes para proteger a região.
Desde o mês passado, investidores, empresas, ex-ministros do Meio Ambiente e da Fazenda alertam o governo sobre o risco de perda de investimento estrangeiro no país em razão da política ambiental do governo Bolsonaro. Mourão lidera um esforço do governo para conter o desgaste da imagem do país nos temas ambientais.
“São temas que são transversais e estão exatamente dentro do escopo que o Conselho Nacional da Amazônia Legal está fazendo para poder avançar na questão da proteção, da preservação e principalmente do desenvolvimento sustentável”, disse Mourão.
Em reunião no gabinete do vice-presidente, Sergio Rial, presidente do Banco Santander; Octavio de Lazari Junior, presidente do Bradesco; e Claudia Politanski, vice-presidente executiva do Itaú, pediram que o governo busque o desmatamento zero no setor de carnes e a implantação do sistema informatizado de registro de regularização fundiária.
Veja os dez pontos apresentados pelos executivos:
Atuar visando o desmatamento zero no setor de carnes, reforçando diligências internas, apoiando a transição e articulando empresas e associações para a criação de um compromisso setorial;
Estimular as monoculturas sustentáveis (exemplos: cacau, açaí, castanha, óleo de palma) por meio de linhas de financiamento diferenciadas, entre outras ferramentas financeiras e não financeiras;
Estimular o desenvolvimento de infraestrutura de transporte (exemplo: hidroviário) com metas ambientais, em troca de condições diferenciadas (exemplo: funding, exigências e parceiros);
Viabilizar investimentos em infraestrutura básica para o desenvolvimento social, tais como: energia, internet, moradia, saneamento;
Fomentar projetos que visem o desenvolvimento econômico e a conservação por meio de ativos e instrumentos financeiros de lastro verde, como por exemplo: pagamento por serviços ambientais (PSA), CBIOs e créditos de carbono;
Incorporar os impactos das mudanças climáticas nas políticas de crédito e investimentos de longo prazo, além de dar transparência em nossos reportes;
Ampliar o alcance de negócios que promovam a inclusão e orientação financeira na região;
Articular e apoiar a implantação do sistema informatizado de registro de regularização fundiária;
Articular a criação de um fundo para atores e lideranças locais que trabalhem em projetos de desenvolvimento socioeconômico na região;
Atrair investimentos que promovam parcerias e o desenvolvimento de tecnologias que impulsionem a bioeconomia.
Mourão disse que pediu aos dirigentes que pensassem em formas de ajudar no financiamento de projetos no campo da bioeconomia.
Segundo o vice-presidente, os executivos não reclamaram de perda de investimentos por causa da imagem ambiental do Brasil.
Ele também afirmou que não foi tomada nenhuma decisão no sentido de os bancos apoiarem o governo em ações de preservação ambiental. Mas disse que propostas mais objetivas podem surgir nesta quinta-feira (23), quando Mourão se reunirá com a diretoria do Banco Santander em São Paulo.
Fundo Amazônia
O vice-presidente disse que o precisa apresentar resultados positivos no combate aos crimes ambientais para que as contribuições ao Fundo Amazônia sejam retomadas.
Segundo Mourão, essa foi uma demanda dos principais países doadores para o fundo, Noruega e Alemanha.
“Nós temos certeza de que vamos apresentar estes resultados no segundo semestre e, a partir daí, a gente coloca novamente em funcionamento o comitê do fundo e destrava os recursos”, afirmou.
Após reunião do Conselho da Amazônia, Mourão anuncia medidas para proteção da floresta
- Publicado em Negócios
Petrobras aumenta em 5% valor de gás de cozinha a partir de quinta-feira
Preço médio às distribuidoras será equivalente a R$ 26,55 por botijão de 13 kg. A Petrobras informou nesta quarta-feira (22) que elevará em 5% o preço médio do GLP, também conhecido como gás de cozinha, a partir de amanhã.
Com isso, o preço médio da Petrobras às distribuidoras será equivalente a R$ 26,55 por botijão de 13 kg. Apesar do aumento, disse a Petrobras, no acumulado do ano o produto ainda registra queda de 4,5%, ou R$ 1,26 por botijão de 13 kg.
Petrobras tem decisão final favorável em disputa sobre PIS e Cofins pagos a mais
A Petrobras ressaltou que, desde novembro de 2019, igualou os preços de GLP para os segmentos residencial e industrial/comercial, e que o GLP é vendido pela Petrobras a granel.
"As distribuidoras são as responsáveis pelo envase em diferentes tipos de botijão e, junto com as revendas, são responsáveis pelos preços ao consumidor final", disse a assessoria de imprensa.
Força-tarefa da Lava Jato transfere R$ 75,5 milhões para Petrobras, Petros e Caixa
- Publicado em Negócios
Tesla cresce pelo 4º trimestre consecutivo, e Musk ganha ‘bônus’ de US$ 2,1 bilhão
Montadora de carros elétricos manteve meta de entrega de mais de meio milhão de veículos no ano. Com participação nas ações da empresa, Musk ganhou dividendos. Foto de arquivo de janeiro de 2020 mostra Elon Musk, da Tesla Joe Skipper/Reuters/Arquivo A Tesla publicou nesta quarta-feira (22) lucro pelo quarto trimestre consecutivo e manteve meta de mais de meio milhão de entregas de veículos no ano, apesar das interrupções causadas pela pandemia de coronavírus. O presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, dono de parte das ações companhia, qualificou-se na terça-feira para dividendo sem precedentes no valor de US$ 2,1 bilhões, seu segundo pacote de remuneração da fabricante de carros elétricos desde maio. A montadora também desafiou os céticos no início deste mês, superando as expectativas de Wall Street em relação ao total de vendas de veículos durante o trimestre. Em termos ajustados, a Tesla teve lucro de US$ 2,18 por ação. A receita caiu de 6,35 bilhões no ano anterior para US$ 6,04 bilhões, mas ainda ficou acima das previsões de analistas, de US$ 5,37 bilhões, segundo dados da Refinitiv. Relembre a falha na apresentação da CyberTruck: Tesla Cybertruck promete robustez, mas falha em teste ao vivo
- Publicado em Negócios
Soja será principal exportação do Brasil pelo 6º ano seguido
Lista é dominada por commodities nas dez primeiras posições, como petróleo e minério de ferro, diz a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Soja Divulgação A soja registrará em 2020 seu sexto ano consecutivo como principal produto de exportação do Brasil, em lista dominada por commodities nas dez primeiras posições, indicou nesta quarta-feira (22) a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Até a terceira semana de julho, 66,5 milhões de toneladas de soja haviam sido embarcadas pelo país no ano, ante projeção de 78,5 milhões de toneladas para 2020 completo, em meio à forte demanda pela oleaginosa — especialmente da China — e ao câmbio favorável às commodities, com o real desvalorizado frente ao dólar. O setor agropecuário foi um dos menos afetados pela pandemia de coronavírus, que puxou para baixo a participação dos produtos industrializados na lista de exportações. Segundo a AEB, as posições da soja e das outras duas principais commodities exportadas pelo Brasil (petróleo e minério de ferro) foram beneficiadas pela queda dos industrializados (manufaturados), "consolidando o peso das commodities nas exportações e no superávit comercial". Petróleo e minério de ferro As exportações de petróleo totalizam no ano, até a terceira semana de julho, 41,6 milhões de toneladas, enquanto os embarques de minério de ferro no período somam cerca de 166 milhões de toneladas, também puxados pela demanda chinesa, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Ainda assim, a receita com exportações de produtos básicos do Brasil deve recuar 7,2% em 2020 na comparação anual, a 109,65 bilhões de dólares, disse a AEB. No final do ano passado, antes dos impactos da pandemia, a entidade projetava o resultado em quase 116 bilhões de dólares. Entre os fatores, além dos impactos gerais da Covid-19 em vários segmentos, estão as fortes oscilações dos preços das principais commodities. "Apesar de fortes oscilações de preços e quantum dos três principais produtos da pauta de exportação, soja, petróleo e minério de ferro aumentarão sua representatividade para 34%, beneficiadas pela queda dos manufaturados", afirmou a AEB. As exportações de manufaturados foram projetadas em 56,3 bilhões de dólares em 2020, patamar que remete aos níveis de 2004, afetadas especialmente pela crise na Argentina e América do Sul. No total, as exportações brasileiras devem atingir 192,72 bilhões de dólares em 2020, queda de 14% na comparação anual e de 11,3% em relação às estimativas da AEB ao final do ano passado. Já as importações tendem a somar 145,25 bilhões de dólares, recuo de 18,1% no ano a ano e de 24% ante as projeções iniciais. "O superávit comercial projetado para o Brasil em 2020 (de 47,47 bilhões de dólares) será triplamente negativo, pois será obtido com queda das exportações, das importações e na corrente de comércio, com geração de redução da atividade econômica", afirmou a entidade.
- Publicado em Negócios
Maia diz que ‘grande desafio’ de 2021 será impedir mudanças na regra do teto de gastos
Emenda constitucional foi promulgada em 2016 e limita aumento dos gastos da União à inflação do ano anterior. Para presidente da Câmara, 'pressões serão grandes' para aumentar despesas. Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quarta-feira (22) que o "grande desafio" de 2021 será impedir eventuais mudanças na regra do teto de gastos. Maia fez a afirmação ao participar de uma transmissão ao vivo na internet. Sem ser questionado diretamente sobre o tema, o presidente da Câmara disse que as "pressões serão grandes" para que as despesas sejam aumentadas em 2021, ano pré-eleitoral. A emenda constitucional do teto de gastos foi promulgada pelo Congresso Nacional em 2016 e limita o aumento dos gastos da União (Executivo, Legislativo e Judiciário) à inflação do ano anterior. O texto vale por 20 anos, mas prevê que pode ser revisado com dez anos. "Abrir o teto de gasto, criar novo imposto para ter receita para gastar, aí olhando já a eleição, já desorganizou tudo que está sendo construído", declarou Rodrigo Maia nesta quarta. "Nosso grande desafio para o próximo ano é sentar em cima do teto de gastos e não deixar para ninguém mexer, porque as tentações são grandes", acrescentou. Para o presidente da Câmara, a eventual revisão da emenda constitucional só pode ser feita após a reorganização da estrutura da administração pública. "Depois que você desindexar o orçamento, garantir meritocracia, valorizar o servidor pelo serviço que está prestando, melhorar a produtividade do setor público, faz a [reforma] tributária. Aí você pode sentar e discutir quais são as condições para mexer no teto daqui a quatro, cinco, seis anos. Que, aliás, já e a previsão que está dada", afirmou. 'Antecipação' das eleições Na avaliação do presidente da Câmara, uma eventual flexibilização do teto de gastos e a criação de um novo imposto para bancar programas sociais, como defende o governo, é a "antecipação" das eleições de 2022. "Se isso prevalecer, significa que, infelizmente, a eleição de 2022 foi antecipada, e essa pressão prevaleceu, tanto do poder Executivo quanto do poder Legislativo. Eu espero que não", afirmou. Nos últimos dias, a equipe econômica defendeu a criação de um imposto sobre transações eletrônicas, que tem sido apelidado de "nova CPMF", para financiar o Renda Brasil, programa de transferência de renda que o governo planeja criar, substituindo o Bolsa Família. Maia voltou a criticar o retorno de um imposto aos moldes da antiga CPMF. "Eu sou contra, vou continuar contra e acho que não passa na Câmara, é o meu sentimento", afirmou. Segundo o presidente da Câmara, contudo, o debate "vai ter que ser feito" caso o presidente Jair Bolsonaro envie uma proposta. Rodrigo Maia adiantou, contudo, que vai "trabalhar" para que a eventual proposta seja derrotada já na comissão especial.
- Publicado em Negócios
Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 23 de julho; inscrições são pela web
Há oportunidades para funções como eletricista automotivo, mecânico florestal, técnico em refrigeração automotiva, auxiliar de vendas, e outros. Auxiliar de vendas é uma das vagas ofertadas através do Sine em Macapá Reprodução/EPTV O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego para Macapá na quinta-feira (23). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet, no e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para quinta-feira: babá empregada doméstica encarregado de obra eletricista automotivo ferreiro montador de móveis mecânico florestal operador de transpalete servente de obra técnico em refrigeração automotiva pedreiro técnico instrutor pleno vendedor externo auxiliar de vendas Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá
- Publicado em Negócios