Dólar opera em queda, com cautela no exterior
Na véspera, moeda norte-americana subiu 0,70%, vendida a R$ 5,3845. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar opera em queda nesta quinta-feira (16), num ajuste após o real figurar entre os piores desempenhos nos últimos dias, mas as operações seguiam vulneráveis à volatilidade em meio a um clima de cautela no exterior. Às 11h46, a moeda norte-americana caía 0,78%, vendida a R$ 3,3423. Veja mais cotações. Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,70%, a R$ 5,3845. O real foi destaque negativo em dia de queda global do dólar, com analistas comentando que a divisa brasileira mais uma vez foi alvo do trade "compra de bolsa/compra de dólar", reflexo da demanda do mercado por proteção a posições no mercado de ações, destaca a Reuters. Na parcial do mês, a moeda acumula queda de 1,01%. No ano, alta de 34,28%. Cenário local e externo Dados do Banco Central divulgados na quarta-feira revelaram acentuada piora nas saídas de recursos do Brasil nos últimos dias. O fluxo cambial ficou negativo em quase US$ 2 bilhões apenas na semana passada, elevando o déficit de julho a US$ 2,376 bilhões. No ano, a debandada é de quase US$ 15 bilhões. As saídas de capital afetam a liquidez do mercado, contribuindo para o intenso vaivém nas cotações percebido nas últimas semanas. Nesta quinta, o tom de maneira geral é mais cauteloso nos mercados globais, o que mantinha o risco de volatilidade no câmbio. Dados de varejo na China vieram piores que o esperado e ofuscavam o crescimento acima do esperado na atividade econômica no segundo trimestre. Além disso, a escalada de tensões entre EUA e China voltava a preocupar. A Casa Branca disse na quarta-feira que não descarta novas sanções contra as principais autoridades chinesas como forma de punir Pequim pela forma como lida com Hong Kong. A China disse que responderá às táticas de "bullying" de Washington, mas que seguirá com a Fase 1 do acordo comercial acertado entre os países no ano passado. No plano doméstico, analistas mantinham as atenções na retomada das discussões sobre a reforma tributária. Na véspera, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o projeto está pronto e espera apenas o processamento político. Na terça, o presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na terça-feira que a Casa iria retomar a discussão sobre a reforma tributária. Variação do dólar em 2020 Economia G1
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Quatro em cada dez empresas que paralisaram atividades o fizeram por conta da pandemia, diz IBGE
Mais de meio milhão de empresas, de todos os setores da economia, estavam com suas atividades paralisadas na primeira quinzena de junho. Cerca de 716 mil empresas fecharam as portas definitivamente no país, segundo levantamento inédito feito pelo IBGE Marcos Serra Lima/G1 Um levantamento inédito divulgado nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que quatro entre cada dez empresas que paralisaram as suas atividades na primeira quinzena de junho o fizeram por causa da pandemia do coronavírus. Ao todo, cerca de 1,3 milhão de empresas estavam com atividades encerradas temporária ou definitivamente na primeira quinzena de junho. Destas, 522,7 mil (39,4%) apontaram como causa as restrições impostas pela pandemia. "Esse impacto no encerramento de companhias foi disseminado em todos os setores da economia, chegando a 40,9% entre as empresas do comércio, 39,4% dos serviços, 37,0% da construção e 35,1% da indústria", destacou o IBGE. Os dados fazem parte da primeira divulgação da "Pesquisa Pulso-Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, criada pelo IBGE para avaliar os impactos da pandemia no mercado empresarial brasileiro. 70% sentiu impacto negativo da pandemia Entre 2,7 milhões de empresas em atividade na primeira quinzena de junho, 70% reportaram que a pandemia teve um impacto geral negativo sobre o negócio. Outros 16,2% declararam que o efeito foi pequeno ou inexistente. Em contrapartida, 13,6% afirmaram que a pandemia trouxe oportunidades e que teve um efeito positivo sobre a empresa. Por segmento, o maior percentual de empresas em que a Pandemia tem tido efeito negativo está no setor de Serviços (74,4%), seguido por Indústria (72,9%), Construção (72,6%) e Comércio 65,3%. “Os dados sinalizam que a Covid-19 impactou mais fortemente segmentos que, para a realização de suas atividades, não podem prescindir do contato pessoal, tem baixa produtividade e são intensivos em trabalho, como os serviços prestados às famílias, onde se incluem atividades como as de bares e restaurantes, e hospedagem; além do setor de construção”, avaliou Alessandro Pinheiro, Coordenador de Pesquisas Estruturais e Especiais em Empresas do IBGE. Pesquisa do IBGE mostra principais medidas tomadas pelas empresas diante da pandemia da Covid-19. Economia/G1 716 mil empresas fechadas definitivamente De acordo com o IBGE, na primeira quinzena de junho havia cerca de 4 milhões de empresas ativas no país. Destas, sendo 2,7 milhões (67,4%) estavam em funcionamento total ou parcial, enquanto 610,3 mil (15,0%) estavam fechadas temporariamente. Já cerca de 716,4 mil (17,6%) encerraram suas atividades em definitivo. “Muitas empresas relataram que já vinham em dificuldades desde 2019”, ponderou o coordenador de Pesquisas Estruturais e Especiais em Empresas, Flávio Mangheli. Das empresas que fecharam em definitivo, 715,1 mil (99,8%) eram de pequeno porte (com até 49 funcionários), enquanto outras cerca de 1,2 mil tinham porte intermediário (entre 50 e 499 pessoas ocupadas). Nenhuma grande empresa (com mais de 500 funcionários) fechou as portas. Entre os setores, o de Serviços foi o que apresentou a maior proporção de empresas encerradas em definitivo – foram 334,3 mil empresas fechadas. Em seguida, aparece o comércio, com 261,6 mil fechamentos, a construção, com 68,7 mil empresas fechadas, e a indústria, com 51,7 mil fechamentos. 70% teve queda nas vendas ou serviços prestados A pesquisa revelou, ainda, que para sete em cada dez empresas em atividade no Brasil, a pandemia implicou diminuição sobre as vendas ou serviços prestados na primeira quinzena de junho na comparação com o período anterior ao início do isolamento social. O IBGE destacou que as empresas de pequeno porte foram as mais impactadas negativamente. Entre os setores, a redução nas vendas foi maior na construção (73,1%) e nos serviços (71,9%), especialmente os serviços prestados a famílias (84,5%) e no comércio (70,8%), com destaque para a comercialização de veículos, peças e motocicletas (75,5%). Na indústria 65,3% das empresas reportaram redução nas vendas. Além disso, cerca de 60% das empresas relataram maior dificuldade na capacidade de fabricar produtos e de atendimento aos clientes. Outras 60,8% revelaram ter tido dificuldade no acesso aos fornecedores, com impacto maior no comércio (74,0%) especialmente na comercialização de veículos, peças e motocicletas (87,4%). Na indústria, esse impacto foi reportado por 62,7% das empresas em funcionamento. Preservação de empregos O levantamento mostrou, também, que cerca de 60% das empresas em funcionamento mantiveram o número de funcionários na primeira quinzena de junho em relação ao início da pandemia. Dentre as que reduziram o número de pessoal ocupado, 37,6% reportaram uma redução inferior a 25% do pessoal e 32,4% uma redução entre 26% e 50% do número de pessoal ocupado. “Não ocorreu alteração significativa no quadro de funcionários em relação ao início da pandemia, na construção, no comércio, na indústria e no atacado. Mesmo as pequenas empresas sinalizaram que mantiveram o quadro de funcionários, o que pode estar relacionado ao fato de terem colocado as pessoas em trabalho remoto ou terem obtido alguma linha de financiamento. O fato é que não houve uma queda acentuada na ocupação como num primeiro momento se esperaria”, destacou o coordenador de Pesquisas Estruturais e Especiais em Empresas, Flávio Mangheli. Cerca de 13% das empresas relataram ter conseguido uma linha de crédito emergencial para realizar o pagamento da folha salarial dos funcionários. Outras 44,5% empresas afirmaram ter adiado o pagamento de impostos, desde o início da pandemia. Como o home office tem mudado o trabalho no Brasil
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Prévia de sondagens da FGV sinaliza avanço de todos índices de confiança em julho
No período, melhora está sendo mais expressiva na indústria, com estabilidade no comércio, aponta entidade. A prévia extraordinária das sondagens setoriais do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV) sinaliza avanço de todos os índices de confiança em julho.
Em relação ao número final de junho, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) cresceria 7,3 pontos, para 87,7 pontos. Já o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiria 4,8 pontos, para 75,9 pontos.
“A prévia de julho sinaliza continuidade da tendência de alta da confiança iniciada em maio. Nestes três meses, houve recomposição de 78% das perdas sofridas no bimestre março-abril pelas empresas e de 60% da queda na confiança dos consumidores. O avanço de julho está sendo mais expressivo na indústria, com estabilidade no comércio, setor em que a confiança vinha subindo mais rapidamente até junho. A velocidade dessa retomada dependerá cada vez mais dos consumidores, que continuam insatisfeitos com a situação atual e, apesar de mais otimistas com as perspectivas da economia em geral, se mantêm cautelosos com relação aos gastos de consumo”, di Viviane Seda Bittencourt, coordenadora das sondagens da FGV-Ibre.
O aumento da confiança empresarial na prévia de julho decorreu principalmente da alta das expectativas, mas também de alguma melhora da percepção sobre a situação atual. Já para os consumidores, as condições do momento presente permaneceriam estáveis, enquanto as perspectivas para os próximos meses avançariam.
O Índice de Situação Atual dos Empresários (ISA-E) subiria 6,9 pontos, para 79,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas Empresarial (IE-E) aumentaria 8 pontos, para 90,4 pontos. Entre os consumidores, o índice que mede a percepção sobre a situação atual (ISA-C) avançaria 0,7 ponto, para 71,3 pontos, enquanto o indicador que capta as perspectivas para os próximos meses (IE-C) teria alta de 7,3 pontos, para 80,1 pontos.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV Ibre: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Neste mês, todos os setores apresentariam melhora da confiança, conforme os dados coletados até o dia 14. Como destaque, aparece a variação de 17,3 pontos da Indústria de Transformação, o que faz com que o setor apresente a maior recuperação das perdas observadas no bimestre março-abril, tanto em termos absolutos (36,7 pontos) quanto relativos (aproximadamente 85%).
Em segundo lugar, mesmo apresentando uma estabilidade observada no resultado preliminar, o Comércio recuperaria 24 pontos, ou 62%. Já para Serviços e Construção, no mesmo período, a devolução das perdas seria de 59%. Em médias móveis trimestrais, todos os setores apresentariam alta.
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Chefe do FMI alerta que economia global ainda ‘não está fora de perigo’
Georgieva disse que os custos fiscais de ações para conter a pandemia e mitigar as consequências econômicas estão elevando os já altos níveis da dívida, mas é prematuro começar a retirar as necessárias redes de segurança. Diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva Reuters A atividade econômica global está acelerando após um declínio sem precedentes este ano devido à pandemia de coronavírus, mas uma segunda onda de infecções pode desencadear mais problemas, disse a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva. Georgieva disse que os custos fiscais de ações para conter a pandemia e mitigar as consequências econômicas estão elevando os já altos níveis da dívida, mas é prematuro começar a retirar as necessárias redes de segurança. "Ainda não estamos fora de perigo", disse ela em uma postagem de blog antes de reunião virtual no sábado de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do G20. No mês passado o FMI reduziu ainda mais sua estimativa de crescimento global para 2020, prevendo contração de 4,9% e recuperação mais fraca do que o esperado em 2021. Georgieva disse que US$ 11 trilhões em medidas fiscais pelos membros do G20 e outros países, assim como fortes injeções de liquidez por bancos centrais, limitaram as perdas da economia global. Ainda assim, os perigos espreitam, disse ela, incluindo uma nova onda de infecções, exagero nos valores de ativos, preços voláteis de commodities, aumento do protecionismo e instabilidade política. Segundo a a diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), a crise provocada pela pandemia vai exigir a manutenção do gasto público para estimular a economia. Kristalina Georgieva estabeleceu uma linha de prioridades: manter e se necessário ampliar as medidas de proteção social, continuar com o gasto público para estimular a economia e aproveitar a oportunidade para construir um mundo mais "justo" e "verde". "Temos uma daquelas oportunidades que acontecem uma vez em um século de construir melhor: um mundo mais justo e mais equitativo, mais verde e sustentável, mais inteligente e, sobretudo, mais resiliente", completou Georgieva. O G20, grupo dos países mais desenvolvidos do planeta e das principais nações em desenvolvimento, se reunirá em um momento de grande incerteza, depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que a pandemia segue avançando e já provocou mais de 580.000 mortes. "Ainda não estamos fora de perigo. Uma segunda onda global da doença poderia provocar mais perturbações na atividade econômica", advertiu Georgieva. Georgieva admitiu que os crescentes e importantes níveis da dívida são uma preocupação séria, mas advertiu que, neste momento da crise, o custo de uma retirada prematura é maior do que a manutenção do apoio até quando for necessário. No momento em que muitos países iniciam a reabertura, a diretora gerente do FMI admitiu que o mundo está "em uma nova fase da crise", que vai exigir mais agilidade das políticas para assegurar uma recuperação duradoura e compartilhada.
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BCE dá pausa na política monetária mesmo com aumento das preocupações com pandemia
BCE está comprando enormes volumes de dívida e pagando aos bancos para emprestarem seu dinheiro, na esperança de salvar a economia do bloco até que a Europa esteja pronta para reabrir. O Banco Central Europeu deixou inalterada a política monetária como esperado nesta quinta-feira (16), dando uma pausa após série de medidas extraordinárias que testaram os limites e ajudaram a zona do euro a permanecer viva durante a recessão induzida pela pandemia de coronavírus.
Lidando com o maior colapso econômico na memória viva, o BCE já está comprando enormes volumes de dívida e pagando aos bancos para emprestarem seu dinheiro, na esperança de salvar a economia do bloco até que a Europa esteja pronta para reabrir após as paralisações sem precedentes por conta do coronavírus.
Mas muitas de suas decisões foram tomadas na pressa e em geral guiadas pelo esstresse do mercado, levando alguns críticos a pedir uma pausa para examinar a efetividade e qualquer efeito colateral não intencional da política monetária.
O BCE ainda deixou claro que está pronto para fazer mais a qualquer momento, reafirmando sua antiga orientação de impulsionar a economia.
"O Conselho continua pronto para ajustar todos os seus instrumentos, conforme apropriado", disse o BCE em comunicado, acrescentando esperar que as taxas de juros permaneçam nos níveis atuais ou mais baixos.
A pausa é sustentada por uma série de dados econômicos melhores do que o esperado após queda de dois dígitos no Produto Interno Bruto nos três meses até junho, sugerindo que a contração econômica da zona do euro pode não ter sido tão forte quanto alguns temiam.
Mas uma segunda onda da pandemia está levantando dúvidas sobre a velocidade da recuperação, ponto destacado pelo economista-chefe do BCE, Philip Lane, que argumenta que a Europa enfrenta uma recuperação do tipo "dois passos à frente, um para trás". Isso pode significar que dados melhores agora dão pouca orientação sobre a trajetória à frente.
Com a decisão desta quinta-feira, o BCE continua a caminho de comprar até 1,35 trilhão de euros em dívida até junho próximo segundo seu Programa Pandêmico de Compras de Emergência e até 1,8 trilhão de euros se outras comapras também forem incluídas.
Também manteve sua taxa de depósito na mínima recorde de -0,5%, quanto a principal taxa de refinanciamento permaneceu em zero.
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Emprego sofre queda histórica no Reino Unido
Número de vagas de emprego caiu para 333.000 entre abril e junho, um mínimo recorde resultante da crise da pandemia de coronavírus. O número de vagas de emprego no Reino Unido caiu para 333.000 entre abril e junho, um mínimo recorde resultante da crise da pandemia de coronavírus – anunciou o Escritório de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês) nesta quinta-feira (16).
O número é 23% inferior ao recorde histórico anterior de 2009, durante a crise financeira. Esses dados estatísticos começaram a ser coletados em 2001, indica o escritório.
Entre março e maio, a taxa de desemprego foi de 3,9%, um aumento de 0,1% em relação ao ano anterior, mas sem mudanças na comparação com o trimestre precedente.
Essa taxa não reflete, porém, o estado real do mercado de trabalho no país. O governo lançou ajudas em massa ao emprego, que beneficiaram mais de 9,3 milhões de postos de trabalho.
Essas ajudas indenizam 80% dos salários até 2.500 libras (cerca de US$ 3.100) por mês e serão cortadas, progressivamente, entre agosto e outubro.
Muitas empresas poderão, então, anunciar demissões, aumentando os milhares de empregos que já foram destruídos em setores como comércio, aviação, ou de automóveis.
O ONS observou ainda que, de acordo com suas primeiras estimativas, 649.000 pessoas a menos trabalhavam no Reino Unido em junho, em comparação com março.
Em plena recessão pelo coronavírus, a economia britânica viu seu Produto Interno Bruto (PIB) cair 19,1% entre março e maio, em comparação com o período entre dezembro e fevereiro.
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Auxílio Emergencial: duas semanas após fim de prazo para cadastro, mais de 1,5 milhão ainda não sabem se receberão benefício
Dataprev afirma que análise de 99,7% dos pedidos feitos foi concluída e enviada ao Ministério da Cidadania para validação e pagamento. Números da CEF apontam para mais de 2 milhões de pedidos aguardando resposta. Duas semanas após o fim do prazo para solicitar o Auxílio Emergencial, mais de 1,5 milhão de trabalhadores ainda não sabem se terão direito ao benefício. O prazo para cadastro terminou no último dia 2 de julho.
Veja o calendário completo de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600
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A Dataprev, empresa responsável pelo processamento dos cadastros para recebimento do benefício, informou ter concluído a análise de 1,5 milhão de contestações em relação ao Auxílio Emergencial (os pedidos em reanálise), e enviado os dados ao Ministério da Cidadania para validação e encaminhamento para pagamento.
Além disso, a empresa informou ter concluído o processamento de todos os pedidos feitos até o final do prazo de cadastro – sem informar quantos foram. Segundo a estatal, 99,7% dos pedidos feitos já foram processados – ainda falta analisar apenas 256.582 pedidos. Pelos dados da Dataprev, portanto, mais de 1,5 milhão de trabalhadores ainda aguardam a validação dos dados pelo Ministério da Cidadania para saber se irão receber o Auxílio Emergencial.
Os dados da Dataprev divergem dos apresentados pela Caixa Econômica Federal (CEF).
De acordo com a CEF, foram feitos 109,1 milhões de cadastros para recebimento do benefício até 2 de julho, quando se encerrou o prazo para solicitação. Deste número, fazem parte os beneficiários do Bolsa Família, trabalhadores inscritos no Cadastro Único e aqueles que se inscreveram no programa por meio do site ou aplicativo.
Até as 10h da quarta-feira (15), no entanto, 107,8 milhões de cadastros haviam sido processados – deixando portanto outros 1,3 milhão ainda à espera da primeira análise. Outros 894,1 mil pedidos aguardavam reanálise. Os dados da Caixa, portanto, apontam para 2,19 milhões de trabalhadores ainda aguardando resultado do pedido do benefício.
O G1 questionou a Caixa e o Ministério da Cidadania sobre os números e as datas de pagamento para esses beneficiários, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Processados, mas sem data de pagamento
Embora ainda não haja data de pagamento desses mais de 1,5 milhão de pedidos já processados pela Dataprev (porque ainda passarão pela homologação do Ministério da Cidadania), os que forem aprovados terão direito a todas as parcelas do Auxílio Emergencial.
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
Atuação restrita à primeira análise
Beneficiários do Auxílio Emergencial têm dificuldades de acesso ao aplicativo da Caixa
A Dataprev ressalta que a sua atuação está restrita apenas à primeira parcela do benefício. A reavaliação e autorização para pagamento das demais parcelas são realizadas pelo Ministério da Cidadania.
A empresa realiza o processamento dos dados autodeclarados pelo cidadão no aplicativo e portal da Caixa com as informações disponíveis e existentes nos registros oficiais do governo federal.
A gestão e manutenção das bases oficiais não são feitas pela Dataprev mas por órgãos federais. A empresa utiliza essas informações constantes nesses registros oficiais para fazer o reconhecimento do benefício.
"A Dataprev é parceira tecnológica do Ministério da Cidadania, que é o órgão responsável pela definição das regras de processamento e contestação, bases oficiais a serem utilizadas e valida todos os resultados dos cruzamentos executados", ressalta.
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Empresa de serenatas conquista clientes no Brasil e no exterior ao oferecer apresentações online
Empresária conta que descobriu uma nova empresa no meio da crise causada pela pandemia do novo coronavírus. Com 30 anos de existência, uma empresa de serenatas precisou se reinventar para enfrentar a crise causada pela pandemia no novo coronavírus. A equipe montou um pequeno estúdio e passou a oferecer serenatas online. A estratégia deu resultado, conquistou mais clientes e fez a empresa recuperar o faturamento pré-pandemia. “Melhorei a internet, comprei os equipamentos. Entendi que tinha que virar digital”, conta a empresária Maída Novaes. Maída percebeu que estava na direção certa quando vendeu 100 serenatas online, no Brasil e no exterior, para as celebrações do Dia das Mães. “Entendi que eu abri uma janela com milhões de possibilidades”. Como ficar parada não era uma opção, a estratégia da empresa foi a transformação digital Reprodução/ TV Globo As serenatas agora custam a partir de R$ 150. São várias opções e formatos que o cliente escolhe na loja virtual, criada também durante a pandemia. Os novos formatos garantem 80% do faturamento. O restante dos serviços oferecidos são presenciais, mas com todas as recomendações de segurança, como distanciamento e o uso de máscaras. “Vendo um produto que é o afeto para o mundo inteiro”, completa Maída. Veja a reportagem completa: Empresa de serenatas dá a volta por cima com apresentações online
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Lucro do Bank of America cai mais de 50% com impacto da pandemia; Morgan Stanley vê alta de 45%
Reflexos da pandemia sobre a economia tiveram fortes efeitos sobre os resultados dos bancos nos Estados Unidos no segundo trimestre. Os reflexos da pandemia sobre a economia tiveram fortes efeitos sobre os resultados dos bancos nos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano. Por um lado, provisões para perdas com empréstimos impactaram negativamente – por outro, a forte oscilação nos mercados de câmbio levou a ganhos nas áreas de trading.
Com isso, Bank of America e Morgan Stanley registraram resultados opostos entre abril e junho: enquanto o primeiro registrou queda de 50% no lucro, o segundo viu os ganhos crescerem 45% no mesmo período.
Disparada da Covid-19 nos EUA pode matar mais de 220 mil americanos até 1º de novembro
BOfA
O Bank of America reportou nesta quinta-feira (16) uma queda de mais de 50% no lucro do segundo trimestre, mesmo reservando apenas cerca da metade que seus rivais separaram em provisões contra uma potencial inadimplência causada pela crise do coronavírus, apontou a Reuters.
O lucro líquido aplicável aos acionistas ordinários caiu para US$ 3,28 bilhões, ou US$ 0,37 por ação, no trimestre encerrado em 30 de junho, ante US$ 7,11 bilhões, ou US$ 0,74 por ação, no ano anterior. Analistas esperavam, em média, US$ 0,26 por ação de lucro ajustado, de acordo com a Refinitiv.
As provisões do banco incluem uma reserva de US$ 4 bilhões para cobrir as perdas esperadas com empréstimos, uma vez que se preparou para a pior recessão em gerações causada pela pandemia de coronavírus.
Três dos maiores bancos dos EUA disseram na terça-feira que haviam reservado US$ 28 bilhões em provisões, lembrando que parte das consequências econômicas da pandemia ainda estão por vir.
"Os fortes resultados do mercado de capitais forneceram um importante contrapeso aos impactos relacionados ao Covid-19 em nossos negócios de varejo", disse o presidente-executivo, Brian Moynihan, chamando o trimestre de "o período mais tumultuado desde a Grande Depressão".
O lucro líquido da unidade de mercados globais do banco teve alta de 81%, para US$ 1,9 bilhão. A margem financeira (NII), que mede quanto os bancos podem ganhar com suas atividades de empréstimo, foi pressionada pela pandemia, conforme o Federal Reserve dos EUA reduziu as taxas de juros para níveis próximos de zero.
Morgan Stanley
O Morgan Stanley, por sua vez, reportou um aumento acima do esperado no lucro trimestral, impulsionado por fortes ganhos na área de trading, com a pandemia de coronavírus provocando oscilações recordes nos mercados financeiros globais.
A unidade de trading do banco registrou um salto de 68% na receita, liderada por um aumento de quase 168% nas negociações de títulos. A receita de negociação de ações aumentou 23%. Os resultados acompanharam os do rival Goldman Sachs, que registrou sua melhor receita de trading em uma década, de acordo com a Reuters.
O banco de investimento foi outro ponto positivo do Morgan Stanley, onde a receita aumentou 39%, pois as empresas continuaram acessando o mercado para se beneficiar do ambiente de taxas de juros mais baixas e aumentar a liquidez.
O Morgan Stanley reservou US$ 239 milhões em provisões para perdas de crédito, abaixo dos US$ 407 milhões no trimestre anterior.
O lucro do banco atribuível aos acionistas ordinários aumentou para US$ 3,2 bilhões, ou US$ 1,96 por ação, no segundo trimestre encerrado em 30 de junho, de US$ 2,2 bilhões, ou US$ 1,23 por ação, um ano atrás. Os analistas esperavam, em média, um lucro de US$ 1,12 por ação, segundo dados do Refinitiv do IBES.
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Bovespa opera em queda em meio a exterior menos positivo
Na quarta-feira, o Ibovespa teve alta de 1,34%, a 101.790 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta quinta-feira (16), em meio a um ambiente externo menos positivo, com números da China mostrando fraqueza no consumo naquele país, sem tirar a temporada de balanços nos Estados Unidos do radar. Às 11h47, o Ibovespa recuava 0,97%, a 100.801 pontos. Veja mais cotações. Na quarta-feira, a bolsa fechou em alta de 1,34%, a 101.790 pontos. A alta da bolsa no mês chega a 7,09%. Os ganhos ainda não compensam a queda pré-Covid e o ano continua com perda de 11,98%. Cenário Na China, o PIB subiu 3,2% no segundo trimestre ante mesmo período do ano anterior, melhor que previsão em pesquisa da Reuters de alta de 2,5%, mas dados de junho mostraram as vendas no varejo caindo 1,8%, ante expectativa de aumento de 0,3%. Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia
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