Índices da China fecham em baixa após sanção dos EUA
Presidente dos Estados Unidos determinou fim do status especial de Hong Kong para responsabilizar a China pela lei de segurança nacional que impôs à ex-colônia britânica. Os índices acionários da China encerraram em baixa nesta quarta-feira (16) após uma sessão volátil já que as ações dos Estados Unidos contra Hong Kong afetaram o sentimento do mercado.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,29%, enquanto o índice de Xangai teve queda 1,56%.
O subíndice do setor financeiro do CSI300 perdeu 2,26%, o de consumo subiu 0,93%, o imobiliário caiu 2,88% e o de saúde ganhou 1,78%.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na terça-feira que determinou o fim do status especial de Hong Kong para responsabilizar a China pela lei de segurança nacional que impôs à ex-colônia britânica, e assinou um projeto de lei aprovado pelo Congresso para penalizar os bancos que fazem negócios com autoridades chinesas que implementaram a nova lei de segurança.
A China afirmou nesta quarta-feira que vai impor sanções retaliatórias a pessoas e entidades dos EUA após a ação de Trump.
Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 1,59%, a 22.945 pontos.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,01%, a 25.481 pontos.
Em Xangai, o índice SSEC perdeu 1,56%, a 3.361 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzen, retrocedeu 1,29%, a 4.744 pontos.
Em Seul, o índice KOSPI teve valorização de 0,84%, a 2.201 pontos.
Em Taiwan, o índice Taiex registrou baixa de 0,05%, a 12.202 pontos.
Em Cingaoura, o índice Straits Times valorizou-se 1,10%, a 2.648 pontos.
Em Sydney, o índice S&P/ASX 200 avançou 1,88%, a 6.052 pontos.
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IGP-10 acelera a alta a 1,91% em julho sob peso de combustíveis, diz FGV
Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, passou a subir 0,50% em julho, após deflação de 0,33% em junho. Os preços dos combustíveis pesaram tanto no atacado quanto no varejo e o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) acelerou a alta a 1,91% em julho, de 1,55% no mês anterior, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (15) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
“Os três índices componentes do IGP-10 contribuíram para o avanço da taxa deste indicador. A aceleração do IPA e do IPC contou com a alta dos combustíveis", destacou o coordenador de índices de preços da FGV, André Braz.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve em julho alta de 2,54%, contra avanço anterior de 2,35%.
Gasolina deve ficar mais cara a partir do próximo mês
No IPA, a alta dos Bens Intermediários acelerou a 2,47% de 0,86% em junho, pressionado principalmente pelo subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de 0,22 para 12,30%.
Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, passou a subir 0,50% em julho, após deflação de 0,33% em junho. O destaque ficou para a alta de 1,37% do grupo Transportes em julho depois de queda de 1,01%, com a gasolina subindo 4,17% de queda de 3,49% em junho.
O Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) acelerou a alta a 0,62% no período, de 0,21% em junho. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
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Setor aéreo pede ‘de joelhos’ ajuda aos passageiros, diz diretor da IATA
Em dificuldades, empresas pedem que passageiros aceitem bônus de troca de passagem, em vez de solicitar reembolso por voos cancelados durante a pandemia. As companhias aéreas pedem "de joelhos" a ajuda dos passageiros para que aceitem bônus de troca de passagem, em vez de solicitar reembolso pelos voos cancelados durante a crise sanitária – disse o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), Alexander de Juniac.
"Pedimos a ajuda dos passageiros (…), é verdade, e pedimos de joelhos", afirmou Juniac, em entrevista ao canal de televisão francês BFM Business.
Ano de 2020 será o pior da história das companhias aéreas, diz associação
Apoiadas pela França e por vários outros países europeus, as companhias aéreas reembolsam os bilhetes de voos cancelados apenas "na forma de ativos". Ao mesmo tempo, prometem um reembolso em dinheiro, se os consumidores reclamarem, mas com, pelo menos, nove meses de atraso para preservarem suas finanças prejudicadas pela crise.
As normas europeias dão aos passageiros, porém, o direito a um reembolso dentro de duas semanas.
A posição das empresas do setor foi atacada por associações de defesa dos consumidores. Bruxelas iniciou um procedimento de infração contra 10 países da União Europeia para defender o direito de reembolso dos passageiros em caso de cancelamentos devido ao coronavírus.
"Ainda estamos tentando obter da Comissão Europeia a possibilidade de apresentar bônus de mudança de passagens para adiar o reembolso", disse Juniac, reconhecendo que é uma posição "difícil e não apreciada por todos".
"Por quê pedimos? Não por prazer. Nossa atividade é mimar os passageiros e não apresentar dificuldades e problemas, em particular problemas financeiros. Mas … as contas das empresas se encontram em um estado absolutamente apocalíptico", disse o ex-presidente da Air France-KLM.
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Empresário que abriu fábrica de pães durante a pandemia foca no delivery e fatura R$ 18 mil em um mês
Ricardo Tahan conquistou os clientes ao fazer a divulgação e a venda dos pães artesanais pelas redes sociais e WhatsApp. Para ele, desistir do negócio não era uma opção. Quando o advogado Ricardo Tahan pensou em abrir uma fábrica de pães, a ideia inicial era focar em restaurantes, hotéis e bares. Nos últimos meses, ele investiu R$ 70 mil em cursos e equipamentos para abrir a loja. Mas com a pandemia do novo coronavírus, o pequeno empresário mudou a estratégia e focou no delivery. “O planejamento já estava todo feito, não teve como correr para trás”, conta Tahan. Em pleno isolamento social, Ricardo enfrentou a crise e abriu uma fábrica de pães artesanais em casa. Ele conquistou clientes ao fazer a divulgação e a venda de pães pelas redes sociais e WhatsApp. “Acho que as pessoas valorizam esse tipo de trabalho artesanal”, diz o empresário. Os preços vão de R$ 9 a R$ 23 cada. Em junho, o empresário faturou R$ 18 mil. A produção segue as regras de higiene e a entrega é feita por um motoboy contratado. Em SP, o ritmo de abertura de empresas caiu 72% do início de abril a maio deste ano Reprodução: TV Globo Ricardo está lançando também um plano de assinatura. “Agora vou fazer uma promoção com fondue de queijo para o inverno. Estou trazendo o pessoal que vende vinho para parceria. E assim vai”. Veja a reportagem completa: Nascidos na pandemia: a tensão de quem abriu empresa no meio da crise do coronavírus
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Dólar opera sem direção definida
Na véspera, moeda fechou em queda de 0,78%, vendida a R$ 5,3470. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar opera instável nesta quarta-feira (15), com os investidores esperançosos diante de sinais de avanço no desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19. Às 11h19, a moeda norte-americana subia 0,13%, a R$ 5,3542. Veja mais cotações. Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,78%, a R$ 5,3470. Na máxima ao longo do dia, chegou a R$ 5,4533. No mês, a moeda acumulou de queda de 1,7%, e no ano, alta de 33,35%. v Cenário local e externo Investidores se mostram esperançosos diante de sinais de avanço no desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19, deixando de lado taxas recordes diárias de mortes em alguns Estados norte-americanos e novas tensões com a China. A norte-americana Moderna produziu uma vacina experimental contra o Covid-19 que provocou respostas imunológicas em todos os 45 voluntários saudáveis. Isso fortaleceu esperanças de que a pandemia possa ser controlada e, assim, economias possam avançar em processos de reabertura. "Os mercados na madrugada receberam uma injeção de ânimo ao serem informados dos avanços da vacina da Moderna", disse Pablo Spyer, diretor de operações da Mirae Asset. No Brasil, o mercado analisava ainda dados de inflação medida pelo IGP-10 de julho, que saltou 1,91% sobre junho, quando avançou 1,55%. Segundo a Infinity Asset, o índice superou o topo das projeções do mercado. O dado ajuda a frear apostas de que o Banco Central promova corte residual da Selic no próximo mês, expectativa que na véspera havia ganhado suporte com a leitura mais fraca do IBC-Br. Com isso, reduz-se a pressão sobre o câmbio, devido à menor perspectiva de nova diminuição nos diferenciais de juros entre o Brasil e o mundo, um dos fatores citados por analistas para explicar a falta de apetite pela moeda brasileira. Dólar em 14.07.2020 Economia G1
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Apple ganha disputa sobre pagamento de 13 bilhões de euros à Irlanda
O veredito do Tribunal Geral da União Europeia pode ser objeto de recurso e a decisão final será anunciada apenas em 2021. Apple é a 1ª empresa da história a valer US$ 1 trilhão AP Photo/Mark Lennihan Os juízes europeus deram razão à Apple, nesta quarta-feira (15), e anularam a decisão da Comissão Europeia que obrigava a empresa americana a devolver 13 bilhões de euros (US$ 14,8 bilhões) à Irlanda em impostos atrasados. A decisão é um grande revés para o Executivo comunitário, responsável por garantir a concorrência na União Europeia (UE), em sua batalha para limitar a transferência de lucros das multinacionais e o poder dos grandes grupos americanos do setor de tecnologia. "Celebramos o veredicto do tribunal europeu", afirmou o Ministério das Finanças da Irlanda em um comunicado. O texto destaca que "nunca houve tratamento especial" para a Apple. A empresa também afirmou que está satisfeita com a decisão. O veredito do Tribunal Geral da UE pode ser objeto de recurso e a decisão final será anunciada apenas em 2021. "É pouco provável que a sentença desta quarta-feira encerre a história", disse Alfonso Lamadrid, advogado da consultoria Garrigues. O processo A disputa começou em agosto de 2016, quando uma decisão histórica da comissária da Concorrência, Margrethe Vestager, colocou a UE no mapa como "carrasco" do Vale do Silício, ao acusar a Irlanda de permitir que a Apple economizasse impostos entre 2003 e 2014. De acordo com Bruxelas, a empresa americana se beneficiou das "vantagens fiscais" da Irlanda, onde chegou a contar em 2014 com uma taxa de imposto de 0,005%, para declarar a receita obtida na Europa, África, Oriente Médio e Índia. A Comissão considerou que isto concedia uma vantagem sobre outras empresas, ao permitir que a Apple evitasse o pagamento de quase 13 bilhões de euros durante o período, e declarou que a Irlanda concedeu uma "ajuda estatal" ilegal. O CEO da Apple, Tim Cook, chamou a decisão na época de "lixo político" e de tentativa de alterar a forma como as multinacionais pagam impostos. A Irlanda considerou a medida uma interpretação "assombrosa" da lei fiscal. O presidente americano, Donald Trump, acusou Vestager, que em 2019 renovou o mandato como comissária da Concorrência por mais cinco anos, de "odiar" os Estados Unidos e a chamou de "senhora dos impostos", em função das multas aplicadas às empresas do país. Alguns analistas expressaram dúvidas sobre o caso Apple. Eles questionaram se a UE estava usando as regras antimonopólio para adotar medidas enérgicas contra as estratégias de otimização fiscal das multinacionais. Imposto global em ponto morto Em casos similares, o mesmo tribunal anulou uma ordem de Bruxelas para que a rede Starbucks devolvesse 30 milhões de euros à Holanda. Em outra decisão, porém, a corte confirmou que a Fiat deveria pagar aproximadamente a mesma quantia a Luxemburgo. A decisão foi anunciada no momento em que a UE tenta encontrar maneiras de taxar de modo mais eficiente os gigantes digitais, para que as empresas paguem os impostos nos locais onde realizam os negócios. Alguns países do bloco são contrários à ideia. Tove Ryding, especialista em impostos da Rede Europeia sobre Dívida e Desenvolvimento (Eurodad), destaca o que considera o "elefante na sala": alguns países da UE têm "sistemas fiscais repletos de lacunas" que colocam à disposição das multinacionais. Holanda, Chipre, Malta e Luxemburgo executam práticas similares às da Irlanda, de acordo com Ryding. O ex-comissário europeu da Economia Pierre Moscovici chamou estes países de "buracos negros fiscais". Embora os países da UE condicionem a adoção de um imposto digital a um pacto internacional, as negociações na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) estão paralisadas pela oposição de Washington.
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Auxílio Emergencial: Dataprev conclui processamento de 1,5 milhão de contestações
Com isso, 1,5 milhão de requerimentos do Auxílio serão enviados à Caixa Econômica Federal para pagamento. São trabalhadores que recorreram e passaram por nova análise nos três últimos meses. Liberado saque da 1ª parcela do auxílio emergencial para quem se inscreveu em maio
A Dataprev informou que todas as contestações em relação ao Auxílio Emergencial por trabalhadores que pediram o benefício pelo aplicativo e site foram encaminhadas no último dia 9 ao Ministério da Cidadania para homologação. Com isso, 1,5 milhão de requerimentos serão enviados à Caixa Econômica Federal para pagamento. São trabalhadores que recorreram e passaram por nova análise nos três últimos meses.
Veja o calendário completo de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600
Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial
SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL
Ainda não foi divulgado quando o pagamento desses 1,5 milhão de pedidos será liberado, porque ainda passarão pela homologação do Ministério da Cidadania, mas os aprovados terão direito a todas as parcelas do Auxílio Emergencial.
Além disso, a Dataprev informou que concluiu na semana passada o processamento dos últimos requerimentos feitos entre 17 de junho e 2 de julho nos canais da Caixa. O conjunto de informações foi enviado no último dia 7 para homologação do Ministério da Cidadania.
Até 2 de julho, 65,4 milhões de cidadãos foram considerados elegíveis, segundo dados da Dataprev. Outros 42,5 milhões foram considerados inelegíveis para receber o Auxílio.
Atuação restrita à primeira análise
Beneficiários do Auxílio Emergencial têm dificuldades de acesso ao aplicativo da Caixa
A Dataprev ressalta que a sua atuação está restrita apenas à primeira parcela do benefício. A reavaliação e autorização para pagamento das demais parcelas são realizadas pelo Ministério da Cidadania.
A empresa realiza o processamento dos dados autodeclarados pelo cidadão no aplicativo e portal da Caixa com as informações disponíveis e existentes nos registros oficiais do governo federal.
A gestão e manutenção das bases oficiais não são feitas pela Dataprev mas por órgãos federais. A empresa utiliza essas informações constantes nesses registros oficiais para fazer o reconhecimento do benefício.
"A Dataprev é parceira tecnológica do Ministério da Cidadania, que é o órgão responsável pela definição das regras de processamento e contestação, bases oficiais a serem utilizadas e valida todos os resultados dos cruzamentos executados", ressalta.
Balanço
Segundo a Caixa, 65,2 milhões de beneficiários já receberam o Auxílio Emergencial dentro das parcelas 1, 2 e 3, totalizando R$ 121,1 bilhões.
Dos 109,1 milhões de cadastros no programa, 107,8 milhões foram processados. Cerca de 860 mil ainda esperam por reanálise, todos inscritos no app e site do auxílio, enquanto cerca de 1,3 milhão ainda estão em primeira análise.
Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
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Em rede social, Subway se desculpa por pizza que viralizou
Rede incluiu item em seu cardápio este mês. Imagens mostram pizzas com pouco recheio e irregulares. A rede de fast food Subway incluiu pizzas em seu cardápio no último dia 10 de julho – e o produto viralizou, mas não da melhor maneira.
Nas redes sociais, um consumidor, identificado como Tiago Luiz, postou uma foto de uma pizza da rede com uma aparência 'atípica'. Até a manhã desta quarta-feira (15), a postagem tinha mais de 13 mil compartilhamentos.
Outros consumidores também reclamaram do pedido. As imagens mostram pizzas com pouco recheio e irregulares.
Diante da repercussão, o Subway pediu desculpas aos consumidores por meio de sua rede social.
"Pedimos desculpas e já estamos apurando o ocorrido. Fomos surpreendidos com o seu caso e gostaríamos de esclarecer que esta pizza não está nas especificações que acreditamos serem as ideais", escreveu o Subway.
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Serviço de delivery cresceu muito durante a pandemia
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Bovespa opera em alta seguindo exterior
Na terça-feira, o Ibovespa subiu 1,77%, a 100.440 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quarta-feira (15), após voltar a superar os 100 mil pontos na véspera, tendo de pano de fundo novos sinais de avanço no desenvolvimento de vacina contra o novo coronavírus.
Às 11h20, o Ibovespa tinha alta de 0,49%, a 100.929 pontos. Veja mais cotações.
Na terça, a bolsa fechou em alta de 1,77%, a 100.440 pontos, acumulando alta de 5,66% no mês. O ano continua, contudo, com perda de 13,14%.
Cenário
No exterior, o dia é de ganhos com os investidores esperançosos diante de sinais de avanço no desenvolvimento de uma vacina para a Covid-19, deixando de lado taxas recordes diárias de mortes em alguns Estados norte-americanos e novas tensões com a China.
A vacina experimental para a Covid-19 produzida pela norte-americana Moderna provocou respostas seguras em todos os 45 voluntários saudáveis, de acordo com estudo em etapa inicial.
Além disso, notícias positivas sobre os testes iniciais da potencial vacina para Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford com a biofarmacêutica AstraZeneca podem ser anunciadas na quinta-feira, disse o jornalista político da emissora ITV Robert Peston, citando uma fonte.
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Governo mantém projeção de queda de 4,7% para o PIB em 2020
Estimativa para a economia brasileira é melhor as previstas pelo mercado financeiro, pelo FMI e Banco Mundial. Previsão reflete os efeitos da pandemia do novo coronavírus. Valdo Cruz: novas previsões do PIB devem apontar melhora
A equipe do Ministério da Economia manteve em 4,7% a estimativa para o tombo da economia brasileira em 2020.
O número foi divulgado nesta quarta-feira (15) por meio Boletim Macrofiscal do orçamento de 2020, uma publicação da Secretaria de Política Econômica.
Essa é a mesma previsão que foi divulgada em maio.
Em março, no início da pandemia do novo coronavírus, a previsão era de estabilidade no PIB.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
O Ministério da Economia estima crescimento de 3,2% da economia no ano que vem; de 2,6% em 2022; de 2,5% em 2023; e também de 2,5% em 2024.
A estimativa de queda do PIB neste ano é reflexo de medidas restritivas e de distanciamento social para frear a pandemia do novo coronavírus. As ações levaram, por exemplo, ao fechamento de boa parte do comércio e de fábricas ligadas a áreas consideradas não essenciais. Esses serviços, porém, estão sendo gradativamente reabertos em todo país.
Os reflexos da pandemia têm derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma forte recessão.
A nova estimativa do governo para o PIB deste ano está melhor do que a previsão dos economistas do mercado financeiro, colhida na semana passada pelo Banco Central, segundo a qual a economia terá uma retração de 6,1% em 2020.
Também é mais otimista do que a previsão do Banco Mundial, de uma queda de 8% do PIB brasileiro neste ano, e do Fundo Monetário Internacional (FMI) – que estima um tombo de 9,1% em 2020.
O que diz o governo
Segundo o Ministério da Economia, apesar da extensão do isolamento social, a projeção do crescimento do PIB para 2020 foi mantida em 4,7% de retração "diante da melhoria dos indicadores, refletindo um efeito positivo das políticas adotadas até então".
"Embora o período de isolamento social no país seja um dos mais prolongados no mundo, o Brasil foi um dos países com políticas econômicas mais focadas dentre os emergentes. Como resultado a atividade tem mostrado sinais de recuperação mesmo durante o isolamento", afirmou o governo.
De acordo com o ministério, enquanto abril foi o mês das maiores quedas dos indicadores econômicos, os meses seguintes já apresentaram recuperação, "indicando que a velocidade de retomada tende a ser maior que a prevista anteriormente".
A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia avalia que, mesmo diante da "perda substancial de empregos e redução de salários", as políticas adotadas pelo governo elevaram a massa salarial ampliada no período e têm sido "importantes para garantir demanda a diversas firmas e setores durante esse período, minimizando o risco de falência".
De acordo com o governo, o auxílio emergencial e o programa de manutenção do emprego, em conjunto com a liberação de saques emergenciais do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), resultaram em "elevação da massa salarial ampliada" e, com isso, "diversos setores da economia estão se adaptando para sobreviver durante esse período [de pandemia]".
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