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‘Medida de reabertura foi um baita alívio’, diz sócio de bar e escritório prejudicado pelo coronavírus

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Bar, no entanto, deve seguir fechado e apostando no delivery. Negócios do empresário Bruno Bernardo mostram melhora depois das medidas de flexibilização da quarentena. 'Medida de reabertura foi um baita alívio', diz sócio de bar e escritório
Sócio de um escritório que desenvolve conteúdo e faz consultoria de marcas e de um bar, o empresário Bruno Bernardo vê com alívio as medidas adotadas pela cidade de São Paulo que permitiram a flexibilização da quarentena.
Seus dois negócios – o Lab.Of e o INK Bar – foram duramente afetados pelas medidas de distanciamento social impostas no auge da quarentena para conter o avanço do coronavírus na cidade.
O G1 está acompanhando as histórias de empreendedores que estão tentando sobreviver à crise provocada pela pandemia do coronavírus e pelo fechamento dos negócios necessário para conter a disseminação da doença. Veja aqui o que os mesmos empresários contaram em abril; o que disseram em maio, e os novos depoimentos este mês:
Sem confiança em retomada e sem crédito, empresários relutam em reabrir negócios em meio à pandemia
'Sem expectativa de abertura para o próximo mês', diz dono de bar em São Paulo
'Quem está no clima para fazer festa?', diz dono de buffet sobre retomada
'Fiquei sem palavras', diz dono de bar no Rio que recebeu doação e reabriu após quase 4 meses
‘Está andando meio de lado, mas temos boas perspectivas’, diz empresário afetado pela crise
'Deu uma melhorada, mas não o suficiente', diz dona de rede de lavanderias no Rio
Com a reabertura, parte do trabalho realizado pelo LabOf – como filmagens na rua – pode ser retomada.
"O mês passado foi o pior mês da história do LabOf porque a gente começou a restringir muito a operação", diz Bruno. "Tinha muito trabalho que estava pré-agendado, mas ficou esperando. Essa medida de reabertura foi um baita alívio."
Durante a quarentena mais rígida, os sócios do Lab.Of trocaram o prédio da Vila Olímpia pelo home office. Na quarentena, para tentar mitigar os efeitos da crise, o escritório desenvolveu um curso online sobre criatividade dentro de casa e permitiu o aluguel de obras de arte.
Em junho, o Lab.Of conseguiu atingir apenas 50% da meta estipulada para o mês. Em julho, já num sinal de retomada, o escritório deve alcançar 120% da meta planejada.
No INK Bar, o pior também parece ter ficado para trás. O bar reduziu o cardápio, apostou na entrega de bebidas por delivery e deve seguir com essa estratégia, mesmo com a liberação para a volta do setor na cidade de São Paulo.
"Vamos continuar com o esquema de delivery e take away (leve embora) porque a gente acha perigoso abrir enquanto a situação (de saúde) não voltar ao normal", afirma Bruno. "O nosso serviço de delivery começou a ganhar tração. Vamos seguir desse jeito porque dá para pagar as contas."

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‘Sem expectativa de abertura para o próximo mês’, diz dono de bar em São Paulo

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

O Kaia, no centro de SP, permanece com entregas e 'barricadas' e prefere não abrir as portas até ter mais certeza de retorno de clientes e melhora no contágio de Covid-19. 'Sem expectativa de abertura para o próximo mês', diz dono de bar em São Paulo
Mesmo com a flexibilização da quarentena na cidade de São Paulo, o empresário Younes Bari, dono do bar Kaia, ainda não se sente seguro para reabrir ao público.
Além da preocupação com o aumento do contágio de Covid-19, ele avalia que não compensa investir em estoque, neste momento, sem ter certeza do nível de adesão de clientes e, portanto, de uma retomada das vendas.
O G1 está acompanhando as histórias de empreendedores que estão tentando sobreviver à crise provocada pela pandemia do coronavírus e pelo fechamento dos negócios necessário para conter a disseminação da doença. Veja aqui o que os mesmos empresários contaram em abril; o que disseram em maio, e os novos depoimentos este mês:
Sem confiança em retomada e sem crédito, empresários relutam em reabrir negócios em meio à pandemia
'Medida de reabertura foi um baita alívio', diz sócio de bar e escritório prejudicado pelo coronavírus
'Quem está no clima para fazer festa?', diz dono de buffet sobre retomada
'Fiquei sem palavras', diz dono de bar no Rio que recebeu doação e reabriu após quase 4 meses
‘Está andando meio de lado, mas temos boas perspectivas’, diz empresário afetado pela crise
'Deu uma melhorada, mas não o suficiente', diz dona de rede de lavanderias no Rio
Por enquanto, o dono do Kaia prefere continuar focado no sistema de delivery de refeições por aplicativo – implementado em abril – e nas "barricadas", um sistema de "pegue e pague" que é montado na porta do bar desde o início da pandemia.
"Ainda é muito difícil de prever e tomar decisões de curto prazo. Nós queremos manter a operação que a gente tem feito agora. Sem expectativa de abertura para o próximo mês".
Além disso, Younes e sua equipe têm usado o tempo para elaborar novas receitas para o cardápio da casa, composto por lanches e petiscos artesanais.
Funcionários
Dos 11 funcionários com carteira assinada, somente três voltaram ao trabalho depois do dia 6 de junho, quando terminou o fim do período de dois meses de redução proporcional de jornada e salário. Younes fez esse acerto com os empregados por meio do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, do governo federal.
Somente os três funcionários que voltaram ao Kaia continuam participando do programa. Os demais empregados estão em casa, mas remunerados com o salário de antes.
"Agora nós estamos pagando eles normalmente. Se a gente prorrogasse (a redução salarial e de jornada), teríamos que ficar quatro meses com eles contratados e a gente não sabe como isso vai ser no futuro".
O faturamento do Kaia, que caiu 80% no início da pandemia, não teve "uma recuperação significativa", segundo Younes. Para manter as suas operações, ele tomou um empréstimo de R$ 50 mil, em maio, que será pago em dois anos.

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Sem confiança em retomada e sem crédito, empresários relutam em reabrir negócios em meio à pandemia

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

G1 acompanha seis empresários e empreendedores durante a pandemia, no Rio de Janeiro e em São Paulo. G1 acompanha seis empresários durante a pandemia do coronavírus Foto G1 Quase quatro meses após fecharem as portas ou reduzirem suas operações por conta da quarentena, necessária para conter a expansão da pandemia de coronavírus pelo país, muitos negócios começaram a retomar suas atividades nas últimas semanas. Mesmo com o país longe de registrar queda no número de casos e mortes por coronavírus, governos já começaram a flexibilizar o funcionamento de parte das atividades econômicas. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, bares e restaurantes tiveram permissão para reabrir, ainda que sob diversas limitações e condições, para evitar uma piora na pandemia. Mas, diante do cenário de incerteza, empresários ouvidos pelo G1 preferem seguir sem receber clientes em suas mesas. E as dificuldades seguem, mesmo para quem reabriu: além das novas regras, que exigem distanciamento, horários de funcionamento mais curtos, máscaras e higienização constante, empresários reclamam da falta de recursos para refazer estoque e pagar salários. A situação é acentuada ainda pela dificuldade em obter crédito: poucos conseguem, e os que chegam lá recebem menos do que pediram. Economistas apontam que o país saiu do fundo do poço da crise, atingido em abril. Mas, com a lentidão da retomada e a falta de confiança, a recuperação parece distante de ser alcançada. Desde março, o G1 acompanha as histórias de empreendedores que estão tentando sobreviver à crise provocada pela pandemia do coronavírus e pelo fechamento dos negócios necessário para conter a disseminação da doença. Lembre aqui como eles estavam: no começo da pandemia; e dois meses depois, em maio. E veja os novos depoimentos abaixo: Sem confiança no retorno, portas fechadas 'Sem expectativa de abertura para o próximo mês', diz dono de bar em São Paulo Mesmo com a flexibilização da quarentena na cidade de São Paulo, o empresário Younes Bari, dono do bar Kaia, ainda não se sente seguro para reabrir ao público. Além da preocupação com o aumento do contágio de Covid-19, ele avalia que não compensa investir em estoque, neste momento, sem ter certeza do nível de adesão de clientes e, portanto, de uma retomada das vendas. Por enquanto, o dono do Kaia prefere continuar focado no sistema de delivery de refeições por aplicativo – implementado em abril – e nas "barricadas", um sistema de 'pegue e pague' que é montado na porta do bar desde o início da pandemia. Relembre: – em março, Younes contou que, para sobreviver, bar tentava se adaptar ao delivery e à 'barricada' – em maio, dono do bar precisou recorrer ao seu primeiro empréstimo Retomada com ajuda da família Após quase 4 meses, bar reabre em Botafogo com auxílio de vaquinha feita por clientes Após cerca de 100 dias de portas fechadas, o Bar do Bigode, no Rio, pôde voltar a funcionar. A reabertura foi garantida após a mobilização de clientes, que doaram R$ 12 mil ao dono do estabelecimento. A reabertura do bar, no entanto, não garantiu a volta dos funcionários. A alternativa encontrada por Irenildo Queiroz foi convidar um parente para reforçar o trabalho na cozinha, que está sendo comandada pela mulher do empresário, Solange, parceira de vida e dos negócios. Relembre: – em março, Irenildo Queiroz contou que faria de tudo para não demitir funcionários – em maio, empresário contou que havia precisado suspender contratos dos trabalhadores Volta cuidadosa 'Medida de reabertura foi um baita alívio', diz sócio de bar e escritório Sócio de um escritório que desenvolve conteúdo e faz consultoria de marcas e de um bar, o empresário Bruno Bernardo vê com alívio as medidas adotadas pela cidade de São Paulo que permitiram a flexibilização da quarentena. Com a reabertura, parte do trabalho realizado pelo escritório – como filmagens na rua – pode ser retomada. Já o bar deve seguir com o cardápio reduzido e a entrega de bebidas por delivery, apesar da liberação para a volta do setor. Relembre: – em março, Bruno Bernardo contou que teve de repensar toda a sua estratégia de negócios – em maio, negócios foram readaptado; bar passou a serviço de delivery e escritório a alugar obras de arte Sem planos de reabertura 'Quem está no clima para fazer festa?', diz dono de buffet sobre retomada Pelo cronograma de retomada do governo estadual, o Plano São Paulo, a realização de eventos e convenções devem ser liberados em outubro. Pedro Roxo, do buffet Manja Gastronomia, avalia que o seu negócio se enquadra neste grupo, porém ele ainda não tem planos de reabrir. Enquanto há mais incertezas do que garantias, Pedro prefere continuar focado no delivery e nas aulas de culinária on-line, apesar dessas atividades não gerarem o mesmo retorno financeiro que ele tinha quando o buffet estava aberto. Relembre: – em março, Pedro Roxo lamentava o fato do setor ser um dos mais atingidos pela crise – em maio, empresário implementou delivery de refeições, mas ainda usava reserva financeira Demissões e dificuldade de crédito ‘Está andando meio de lado, mas temos boas perspectivas’, diz empresário afetado por crise A loja de móveis Breton teve de demitir por conta da pandemia, alem de reduzir salário e jornada de parte dos funcionários. As medidas adotadas fizeram com que a empresa comandada por André Rivkind conseguisse sobreviver a sua pior crise em 53 anos. "Com a reabertura, as coisas estão andando meio de lado, mas a gente tem uma boa perspectiva", diz André. Rivkind afirma que está conseguindo pagar as despesas com algumas renegociações. "O que está difícil é acessar crédito, está praticamente impossível", lamenta. Relembre: – em março, Andre Rivkind disse que a crise do coronavírus é a mais grave pela qual já passou – em maio, empresário contou que sofria com dificuldade para obter crédito, mas que empresa 'iria sobreviver' Frustração com programa de crédito Dona de lavanderia do RJ diz continuar com faturamento muito baixo nesta fase da retomada Há três meses sem pró-labore [retirada mensal de recursos que os sócios fazem de um negócio], a empresária Cláudia Medeiros Mendes diz que a vida financeira pessoal está paralisada. Dona de uma rede de lavanderias na Zona Sul carioca, ela segue com foco na sobrevivência do seu negócio e se diz frustrada com o programa de crédito para pequenas empresas (Pronampe). Com três lojas em Copacabana, a rede de lavanderias de Cláudia não parou de funcionar desde o começo da pandemia. Com a retomada gradual, a demanda por serviços voltou a crescer. Mas, segundo a empresária, o faturamento não ultrapassa 40% do registrado antes do isolamento social e, com isso, “as contas não fecham”. Relembre: – em março, Cláudia Mendes já contava que o faturamento de suas lavanderias havia caído 70% – dois meses depois, empresária disse que precisou remanejar pessoal e deixar de pagar contas

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‘Prévia’ do PIB do BC indica alta de 1,31% na economia em maio, a maior desde junho de 2018

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Resultado foi registrado após forte tombo em abril. Na parcial do ano e em 12 meses até maio, o indicador do nível de atividade registra resultado negativo. Prévia do PIB indica alta de 1,31% na economia em maio
Após apresentar forte tombo em abril, a economia brasileira reagiu em maio, segundo números divulgados nesta terça-feira (14) pelo Banco Central.
O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou crescimento de 1,31% em maio, na comparação com o mês anterior. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes.
De acordo com informações do BC, essa foi a maior alta do indicador desde junho de 2018 – quando a economia voltou a crescer após a greve dos caminhoneiros. Naquele mês, a expansão foi de 3,30%.
O crescimento do indicador já era esperado em maio, quando a produção industrial registrou expansão de 7%. As vendas do comércio varejista também tiveram forte alta naquele mês, mas o setor de serviços ainda registrou queda, embora menor.
Os resultados do IBC-Br, neste ano, refletem os efeitos da pandemia do novo coronavírus, sentidos com maior intensidade na economia de março em diante. Apesar do crescimento em maio, a economia ainda não se recuperou do tombo registrado nos meses anteriores.
Em março, primeiro mês de impacto da Covid-19 na economia, o IBC-Br já havia registrado retração de 6,14% na comparação com fevereiro. Em abril, o recuo de 9,45% (número revisado) foi o maior desde o início da série histórica do BC, em 2003.
Na comparação com maio do ano passado, porém, o índice de atividade econômica do BC apresentou queda de 14,24%. Nesse caso, o índice foi calculado sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais.
No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, de acordo com a instituição, o índice de atividade econômica registrou uma redução de 6,08% – sem ajuste sazonal.
Em 12 meses até maio de 2020, os números do BC indicam uma queda de 2,08% na prévia do PIB – também sem ajuste sazonal.
Focus: nova projeção para PIB é de queda de 6,1% em 2020
Previsões para a economia
Em 13 de maio, o governo brasileiro estimou uma queda de 4,7% para o PIB de 2020, tendo como base a perspectiva de que as medidas de distanciamento social terminariam no fim daquele mês.
O Banco Mundial prevê uma queda de 8% do PIB brasileiro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um tombo de 9,1% em 2020.
Economistas do mercado financeiro estimaram, na semana passada, uma retração de 6,10% para o PIB brasileiro em 2020.
Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Nos três primeiros meses de 2020, foi registrada uma retração de 1,5% na economia brasileira.
PIB x IBC-Br
Os resultados do IBC-Br são considerados uma "prévia do PIB". Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto.
O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.
Atualmente, a taxa Selic está em 2,25% ao ano, na mínima histórica, e o Banco Central indicou, no comunicado da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que um "eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual".

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Dólar passa a subir e volta a alcançar R$ 5,45

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Na segunda-feira, moeda norte-americana subiu 1,28%, a R$ 5,3890. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar passou a subir nesta terça-feira (14), após uma abertura em queda. Prévia do PIB indicou alta na economia brasileira em maio, e em meio aos temores de novas restrições devido ao coronavírus e das tensões entre Estados Unidos e China. Às 11h27, o dólar subia 0,72%, a R$ 5,4277. Na máxima até o momento, chegou a R$ 5,4533. Veja mais cotações. Na véspera, o dólar subiu 1,28%, a R$ 5,3890. Na parcial do mês, a moeda acumula baixa de 0,93%. No ano, tem alta de 34,40%. x Cenário local e externo Dados do Banco Central mostram que a economia brasileira reagiu em maio. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou crescimento de 1,31%. Foi a maior alta do indicador desde junho de 2018 – quando a economia voltou a crescer após a greve dos caminhoneiros. Naquele mês, a expansão foi de 3,30%. No exterior, os investidores estão de olho nos resultados corporativos trimestrais de bancos dos Estados Unidos para fornecer pistas sobre as expectativas das empresas norte-americanas para o ritmo de recuperação econômica no segundo semestre do ano. A expectativa é que os números marquem o pior momento da crise e que os meses seguintes mostrem recuperação. Há ainda preocupações de que outro lockdown na Califórnia para conter as infecções por coronavírus possa desacelerar a recuperação econômica norte-americana e em relação às perspectivas econômicas chinesas e o relacionamento com os Estados Unidos. Variação do dólar em 2020 Economia G1

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Governo discute com o Congresso a extensão da desoneração, diz líder

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Setores que mais empregam pedem ao Congresso que seja mantida desoneração
Está em curso uma negociação entre Congresso e o governo para estender para além de 2020 a desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores intensivos em mão de obra.
A discussão tem sido articulada, no Senado, pelo líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO). A ideia é incluir nos debates integrantes da equipe econômica, contrária à extensão da medida, tomada em decorrência da pandemia de Covid-19.
A prorrogação da desoneração foi aprovada pelo Congresso, mas o presidente Jair Bolsonaro vetou. O veto do presidente ainda pode ser derrubado pelos parlamentares. Os setores para os quais se discute a extensão da desoneração são os que mais empregam no país.
Gomes afirmou ao blog nesta terça-feira (14) que se o veto for tratado como "par ou ímpar", isso é, sem uma negociação, há grandes chances de derrubada.
"A estratégia é negociar espaço fiscal para estender ao máximo a medida, já que ela preserva empregos e ajuda setores importantes da economia a lidar com a crise momentânea", disse.
As negociações devem se intensificar na próxima semana", completou Gomes.
Em reunião com empresários em maio, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse querer realizar uma desoneração emergencial de dois anos sobre a folha de salários, por conta dos impactos da pandemia sobre as empresas e empregos.
Desde o inicio do governo, Guedes tem afirmado que seria necessária a criação de um novo imposto sobre transações financeiras, nos moldes da antiga CPMF, para viabilizar a desoneração.
Recentemente, ele vem defendendo um tributo sobre transações digitais, que diz ser diferente da CPMF. A dificuldade é que qualquer novo imposto enfrenta sérias resistências no Congresso, ainda mais em ano de eleição.
Líderes na Câmara e no Senado ouvidos pelo blog afirmaram que as negociações com a equipe econômica podem ocorrer de forma semelhante àquelas sobre o auxílio emergencial, em que a proposta inicial era de R$ 200 e o valor final ficou em R$ 600, com aval do presidente da República.
Os setores produtivos dizem que estender a medida apenas por mais seis meses não atende às necessidades das empresas, fortemente impactadas pela pandemia. Lideranças do setor do agronegócio já levaram suas preocupações aos integrantes da bancada ruralista no Congresso.
Estender por apenas seis meses de 2021 também traria dificuldades técnicas, já que tributos estão sujeitos à anualidade.

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‘Brasil não é Bolsonaro’ e acordo Mercosul-UE trará ‘controle’ sobre Amazônia, diz relator do Parlamento Europeu

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Jordi Canãs, relator de acordo Mecrosul-UE, diz estar 'convencido de que a Amazônia estará mais protegida com acordo com UE do que com um não-acordo com uma China que não se importa em nada em como se exploram os recursos'. Relator de acordo Mercosul-UE no parlamento europeu diz que continente tem visão preconceituosa e estereotipada sobre América Latina Divulgação A missão do eurodeputado espanhol Jordi Cañas, relator do acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul no Parlamento Europeu, passou a enfrentar uma série de solavancos desde junho do ano passado, quando os dois blocos comemoraram um entendimento depois de 20 anos de idas e voltas comerciais. Acordo entre Mercosul e União Europeia: o que prevê o texto Resistência a acordo com Mercosul cresce na União Europeia De lá para cá, o Brasil se tornou alvo constante de críticas internacionais que miram especialmente a gestão ambiental do governo de Jair Bolsonaro. Os revezes no caminho do relator, que trabalha para que o acordo seja ratificado por todos os países dos dois blocos, começaram com a negação do presidente à onda de incêndios de 2019 na Amazônia — Bolsonaro, que dizia que não havia fogo, chegou a culpar ONGs pelas chamas — e ganharam corpo com o avanço do desmatamento, que alcançou recorde de mais de 10 mil km² nos primeiros nove meses de governo Bolsonaro e continua crescendo há 14 meses consecutivos segundo o Deter, sistema do governo que mede o ritmo da destruição de matas no país. Outra pedra no caminho do acordo foi a declaração do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobre aproveitar a pandemia para "passar a boiada" por meio do relaxamento de regras ambientais. Em junho, a fala foi criticada em uma carta assinada por dezenas de parlamentares europeus alarmados com as políticas ambientais no Brasil. E em pelo menos dois países, Áustria e Holanda, os Parlamentos locais aprovaram moções contrárias à ratificação do acordo. "Mais preocupante é que esses comentários apareçam em um momento em que as pessoas estão, de forma compreensível, distraídas com a pandemia de coronavírus", dizia o texto. "O Brasil não é Bolsonaro", diz Canãs — mais de uma vez — em entrevista por telefone à BBC News Brasil, em referência à natureza do acordo: um tratado entre países, não entre governos, com efeitos a longo prazo para além da situação política atual., À reportagem, critica Bolsonaro ("Por suas declarações, parece ir em linha contrária ao que acreditamos ser bom") e o presidente francês Emmanuel Macron, ("é preciso ser respeitoso com a independência e a autonomia de um país"), e diz que a ratificação do acordo significará um controle maior sobre a preservação da Amazônia. "Estou convencido de que a Amazônia estará mais protegida com um acordo com a União Europeia do que com um não-acordo com uma China que não se importa em nada em como se exploram os recursos". O eurodeputado também fala sobre o forte lobby de produtores europeus contrários ao acordo, os riscos do enfraquecimento do multilateralismo e faz uma mea culpa sobre a visão "muito carregada de preconceitos e informações estereotipadas" dos europeus sobre os latino-americanos. Leia os principais trechos da entrevista: BBC News Brasil – O anúncio do acordo acaba de completar um ano. Quais são as principais tensões e as discussões mais sensíveis neste momento? Jordi Cañas – Completa-se um ano de acordo, um ano muito intenso em todos os níveis. O acordo já está finalizado, a parte comercial foi assinada pelos dois lados. Tudo o que precisava ser acordado entre Mercosul e União Europeia foi acordado e neste momento acontece o processo de ratificação, por parte dos países dos dois lados. Há declarações políticas apontando que ainda se poderia modificar o acordo. Mas, não, o acordo, pode-se dizer no dia de hoje, está fechado definitivamente. Agora vamos ver como caminharão os próximos passos — há processos e burocracias em nível técnico e documental que podem tomar tempo, além do processo de ratificação. BBC – O chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, e a Alta Representante da UE para Política Externa e Segurança, Federica Mogherini (2019). EPA/Olivier Hoslet BBC News Brasil – Mas é necessária unanimidade para que se ratifique o acordo e imagino que existem várias tensões políticas neste momento. O presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, costuma ser citado por membros da União Europeia por tensões na área ambiental. Como as medidas tomadas por Bolsonaro desde o anúncio da assinatura do acordo, há um ano, reverberam hoje entre os países europeus? Jordi Cañas – Não podemos negar que o acordo e a ratificação enfrentarão dificuldades durante este ano. Como você disse, aconteceram muitas coisas: as declarações do presidente (Emmanuel) Macron no verão passado, por conta dos incêndios na Amazônia. Um tema que aparece recorrentemente é a questão do meio ambiente por parte do governo brasileiro. Algumas ideias merecem consideração: o acordo é entre blocos. É uma relação entre países, não entre governos. O Brasil não é Bolsonaro. Bolsonaro é presidente do Brasil, que assim decidiu em eleições democráticas. Mas o Brasil não é Bolsonaro. Bolsonaro é presidente, Brasil é um país. Pessoalmente, insisto muito neste conceito. Se me perguntar sobre Bolsonaro, eu posso ter uma opinião sobre suas declarações e sobre as decisões que seu governo adotou. Mas o que precisamos fazer é avaliar o que significa um acordo de associação entre os países da União Europeia e do Mercosul, uma associação estratégica, chave, que gera um vínculo transatlântico fundamental a curto, médio, e longo prazo, em nível político, comercial, social, econômico, sem dúvida, e em nível humano. Então precisamos ser justos ao analisar o acordo e dissociá-lo de situações políticas, de governos dos países que fazem parte. Não podemos confundir isso: se o fazemos, é com intensão política, evidentemente. BBC News Brasil – Um ano depois da assinatura, alguns países têm se mostrado resistentes ao acordo. Jordi Cañas – É lógico que há dinâmicas políticas nacionais na França, na Áustria, na Holanda, que refletem algumas das mudanças, ou posturas e opiniões que foram se desenrolando ao longo deste ano. Então, sim, temos que ter clareza de que temos visto uma intensificação do debate sobre meio ambiente. É fato que há uma sensibilidade especial sobre o meio ambiente e o impacto que os acordos comerciais têm sobre o mesmo. Mas também é certo que o acordo nos permite ter instrumentos de relação política que podem nos ajudar a tentar resolver ou abordar conjuntamente aspectos que não são comuns. Há algumas decisões do governo Bolsonaro que não compartilho, porém, o Brasil é um dos signatários do acordo (do Clima) de Paris. E no acordo de associação entre União Europeia e Mercosul o cumprimento do acordo de Paris (que prevê que os países signatários devem atingir metas de redução de emissões de CO2, eliminado na atmosfera especialmente pela queima de combustíveis fósseis e madeira, e responsável pelo aquecimento global) está especificamente destacado. E é vinculante. Então, frente às dúvidas legítimas que se suscitam: como poderemos garantir a defesa do meio ambiente, a defesa da Amazônia, a defesa das comunidades indígenas, o cumprimento e implementação de regras de trabalho e sanitárias? Com acordo ou sem acordo? E o comércio já existe! O Brasil, a Argentina e o Paraguai exportam soja para a Europa. O Brasil e a Argentina, exportam carne à Europa. Há muitos que parecem ignorar que o comércio existe. Oque o acordo comercial faz é reduzir tarifas alfandegárias, estabelecer cotas, dar garantias, definir um marco de regras comuns. Em um momento de instabilidade global, isso parece necessário. E ele também incorpora um capítulo político muito importante, que estabelece regras específicas sobre direitos humanos, direitos de minorias, respeito ao meio ambiente. E é evidente que se houver uma associação entre dois grupos, como UE e Mercosul, sera mais fácil estabelecer políticas comuns. E, sobretudo, teremos ferramentas para poder exigir o cumprimento de nossos compromissos. É melhor um acordo ou um não acordo? Como poderemos contribuir para controlar os incêndios na Amazônia? Com declarações e resoluções do Parlamento Europeu, ou com um instrumento que é um acordo político, comercial, como o que adotamos? Sinceramente, é muito melhor estar dentro de um acordo do que fora dele. Em 2019, União Europeia disse que proteção dos direitos de povos indígenas é um dos 'elementos essenciais' do acordo comercial. AFP BBC News Brasil – O senhor acredita que o acordo ajudaria a controlar ou evitar políticas excessivas em relação ao meio ambiente no Brasil? Jordi Cañas – É claro que todos nós estamos preocupados com o meio ambiente. Mas temos que entender que todos os países têm direito a ter desenvolvimento econômico. E todos queremos que este desenvolvimento seja sustentável, porque este é o único crescimento realmente capaz de trazer riqueza à população de um país. Para que este crescimento sustentável tenha elementos de controle, é muito melhor que haja um acordo. Mas não só para controlar, também para colaborar. Há palavras que são muito importantes: respeito, colaboração, acordos e discursos. Estou convencido que a maioria da população brasileira quer conservar sua riqueza ambiental, sua biodiversidade. E estou convencido que esta mesma população quer ter um desenvolvimento sustentável. Bom, a União Europeia tem que contribuir, ajudar, colaborar com isso. E é evidente que um acordo político-comercial, um acordo de associação, é um instrumento para ter espaços de diálogo, cooperação, debate e ajuda. BBC News Brasil – Pergunto isso porque o presidente Bolsonaro acusa países europeus de interferência na Amazônia. Por exemplo, já disse isso ao presidente Macrón, da França, que ele feria a autonomia e a soberania nacional do Brasil. “Controle” é um termo contra o qual o presidente brasileiro costuma reagir. Jordi Cañas – Vou dar minha perspectiva pessoal: eu não gostei das declarações de Macron. Não gostei. Não porque não se possa opinar sobre decisões políticas, mas porque é preciso que se seja sempre respeitoso com a independência e a autonomia de um país. Acho que é muito melhor ouvir do que tentar impor; é muito melhor contribuir, ajudar, compartilhar e respeitar. Isso sempre dá melhores resultados a longo prazo. Nós estamos preocupados com a evolução da questão da Amazônia, e estou convencido de que a maioria dos cidadãos brasileiros também. E há um governo que, por suas declarações, parece ir em linha contrária ao que acreditamos ser bom. Mas não o que é bom para a Europa: o que é bom para o Brasil e para o meio ambiente global. O Brasil possui os recursos, mas o Brasil é parte do mundo e este é um problema global. A questão do meio ambiente não é um problema que afeta o país, mas o conjunto do planeta. É evidente que todos temos que ser sensíveis à problemática ambiental, mas temos que ser realistas também. Países, governos e populações reagem mal frente à tutela e a palavras desajustadas. Em contrapartida, reagem bem à colaboração e à ajuda. Os brasileiros merecem um crescimento sustentável para gerar prosperidade e redução de desigualdades. E o acordo é um bom marco de relações. Temos que reconhecer que este acordo é o primeiro que incorpora o cumprimento das decisões do acordo de Paris como regra vinculante. Isso será suficiente? Podemos seguir avançando, claro, mas o acordo nos dá um marco e a partir desse marco poderemos aprofundar nossas políticas de colaboração, ajuda e debate. Isso é o bom de um acordo de associação: ele gera laços de união que nos permitem trabalhar para o futuro. BBC News Brasil – E se não houver ratificação? Jordi Cañas – Se a Europa decidir dizer não ao acordo com o Mercosul, haverá países como a China que ocuparão o espaço que a Europa ocuparia. E estou convencido que a Amazônia estará mais protegida com um acordo com a União Europeia do que com um não-acordo com uma China, que não se importa em nada em como se exploram os recursos, nem com sua destruição. É fundamental levar isso em conta. BBC News Brasil – Fala-se muito do lobby dos produtores na Europa. O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, acusou a França recentemente de “oportunismo”, “protecionismo” e “medo” da agricultura brasileira. A resistência em alguns países contra o acordo é fruto da pressão destes setores? Jordi Cañas – Veja que os debates que surgiram durante as discussões do TTIP (sigla em inglês para o Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, acordo comercial em discussão entre EUA e UE) não avançaram por decisão dos EUA. Os acordos comerciais hoje em dia estão sujeitos ao escrutínio público. Também são parte do debate nacional. É claro que, em muitos países, os setores agropecuários tem influência. Isso vai além da sua participação no PIB, mas tem a ver com o trabalho com a terra. Este trabalho tem relevância na opinião pública. É impossível excluir o debate sobre o Mercosul da lógica política de cada um dos países e também de seus ciclos eleitorais. Recentemente, por exemplo, houve eleições municipais na França e elas significaram uma derrota para Macron. Mas da mesma maneira que há lobbies que afetam o acordo negativamente, também seria bom explicar os lobbies ou o que pode significar um acordo para os cidadãos europeus. A Europa é um bloco exportador por natureza. Exporta quase 80% de sua produção industrial. É importante explicar o que significa fechar portas para um mercado de quase 400 milhões de habitantes. Todo acordo comercial tem partes positivas e negativas. Políticas devem ser construídas para mitigar as negativas. E há muitas positivas. Eu sei que os governos e as lógicas políticas nacionais tendem a focar no curto prazo, mas acho que temos que introduzir no debate público o curto, o médio e o longo prazos. E em um mundo tão complexo quanto o que estamos vivendo, com transformações tão aceleradas, com uma perda de relações multilaterais, é necessário estabelecer acordos entre blocos que deem garantias e certezas para todos. Porque, se não, se caminharmos para um mundo onde essas garantias e certezas desapareçam, todos perderemos. Inclusive aqueles que agora se queixam. Por isso digo que a pedagogia é importante. Explicar a importância não só comercial, mas também a política global e os vínculos e valores que os dois lados compartilham. Dou um exemplo: aqui, aprovou-se há pouco tempo um acordo comercial com o Vietnã. O Vietnã não é uma democracia. É uma ditadura comunista onde não há partidos políticos nem liberdade de imprensa. Não há direitos de trabalho, não pode haver sindicatos. E não houve problemas para que o acordo prosperasse. E o que vamos dizer aos nossos amigos, quase irmãos do Mercosul, que são democracias, têm separação de poderes, liberdade de imprensa, que com muito esforço conseguiram consolidar democracias. Não vamos querer ter um acordo de associação com eles? Eu não saberia explicar isso. BBC News Brasil – Quais são as suas expectativas pessoais? Quando deve acontecer essa ratificação? Jordi Cañas – Não tenho bola de cristal. Sou plenamente consciente das dificuldades, mas tenho certeza de que podemos superá-las. O acordo é bom não só para a Europa, mas também para o Mercosul. Eu espero que as decisões do acordo sejam feitas com inteligência, para que o debate possa ser centrado em aspectos próprios ao acordo, e não em aspectos de políticas nacionais que possam usar, de forma espúria, um acordo bom para todos simplesmente por uma visão míope e de curto prazo pautada por interesse políticos e de estratégias políticas pessoais. BBC News Brasil – Obrigado pela entrevista. Jordi Cañas – Eu que agradeço. É importante explicar isso porque, daqui da Europa, temos uma perspectiva muito equivocada sobre a realidade dos países, especialmente da América Latina. Muito carregada de preconceitos, de informações estereotipadas, e com falta de informações aprofundadas sobre as grandes transformações vividas por estes países nas últimas décadas. Temos que aprender a nos relacionar com respeito e amizade e de uma forma equilibrada, entre iguais, porque estes países ganharam este respeito. Se queremos contribuir, temos que fazer assim: dando-lhes o respeito que merecem, conhecendo sua realidade, e nunca confundindo governos com países, muito menos com seus cidadãos. Temos que ter uma visão mais ampla e mais respeitosa. Ombudsman da UE abre inquérito sobre acordo com Mercosul

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Reino Unido exclui Huawei de sua rede 5G após sanções dos EUA contra a chinesa

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Decisão atrasará a implantação do 5G no Reino Unido em até 3 anos e criará custos extras. Huawei e ZTE foram designadas como ameaças à segurança nacional dos EUA Hannibal Hanschke/Reuters O governo britânico anunciou nesta terça-feira (14) a proibição do uso de equipamentos da chinesa Huawei para suas redes 5G. As empresas de telecomunicação devem suspender a compra de novos equipamentos da marca e remover os já existentes até 2027. Com a exclusão, a rede de 5G sofrerá um atraso de até 3 anos e um custo extra de até 2 bilhões de libras (R$ 13,6 bilhões) no Reino Unido. A decisão marca uma volta atrás do governo britânico, que em janeiro havia concedido à empresa a possibilidade de participar na infraestrutura do 5G no país, ainda que de forma limitada. O motivo imediato para banir a Huawei é o impacto de novas sanções dos EUA sobre a tecnologia de chips, que Londres diz afetar a capacidade da empresa de se manter como fornecedora confiável no futuro. O anúncio feito por Oliver Dowden, ministro da Cultura e do Setor Digital, confirmou que a decisão foi tomada pela "incerteza" causada pelas sanções contra a Huawei pelos EUA. Em junho, o primeiro-ministro Boris Johnson havia dito que protegeria a infraestrutura crítica "fornecedores estatais hostis" Apesar da remoção dos equipamentos de 5G, as redes de 2G, 3G e 4G, além da banda larga, não deverão ser afetadas e poderão seguir utilizando itens da Huawei. O mesmo vale para a venda de smartphones e tablets, que seguirão permitidos. Vídeo: Bolsonaro se reuniu com gigante chinesa para discutir 5G Bolsonaro se reuniu com presidente de gigante chinesa para discutir 5G

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Lucro trimestral do Citigroup despenca 73% com salto em provisões

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Banco com base em Nova York teve lucro de US$ 1,32 bilhão no segundo trimestre do ano, US$ 3,5 bilhões a menos que no mesmo período de 2019. Citigroup tem sede em Nova York, nos Estados Unidos Divulgação O Citigroup divulgou nesta terça-feira (14) uma queda de quase 73% no lucro trimestral, conforme o banco reservou US$ 5,6 bilhões para se preparar para um potencial aumento na inadimplência decorrente da pandemia do novo coronavírus. O banco com base em Nova York teve lucro de US$ 1,32 bilhão, ou US$ 0,50 por ação, no segundo trimestre encerrado em 30 de junho, abaixo dos US$ 4,8 bilhões, US$ 1,95 por ação no ano anterior. A receita aumentou 5%, para US$ 19,77 bilhões. Analistas previam, em média, receita de US$ 19,12 bilhões, e lucro de US$ 0,28 por ação, segundo dados da Refinitiv. Não ficou claro imediatamente se as estimativas eram comparáveis com os números relatados pelo banco. Califórnia pausa reabertura das atividades após crescimento dos casos de Covid Como o terceiro maior emissor de cartões de crédito nos Estados Unidos, o Citi é especialmente suscetível a qualquer aumento na inadimplência, que tende a acompanhar de perto elevações no desemprego. Até agora, o Citi ofereceu tolerância em 2 milhões de contas de cartão de crédito, representando 6% dos saldos, informou o banco. Os depósitos no final do período subiram 18%, para US$ 1,23 trilhão, à medida que os programas de estímulo deixaram consumidores e clientes corporativos com mais dinheiro para ajudá-los a enfrentar as consequências econômicas da pandemia. O total de empréstimos, no entanto, caiu marginalmente para US$ 685 bilhões. As receitas com trading foram novamente um ponto positivo para o banco, uma vez que a volatilidade do mercado levou a mais atividades dos clientes, ajudando a compensar as taxas de juros mais baixas que dificultam os bancos a ganhar dinheiro com empréstimos. Houve aumento de 68% no segmento de renda fixa em relação ao ano anterior, ofuscando um declínio de 3% nas negociações com ações.

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Empresária oferece atendimento personalizado e lucra com a venda de roupas através de aplicativo de mensagens

terça-feira, 14 julho 2020 por Administrador

Com as lojas fechadas por causa da pandemia e sem atingir o retorno desejado através do site, o plano B foi entrar em contato com as clientes via WhatsApp. Investir em atendimento personalizado através do WhatsApp foi o caminho que a empresária Renata Mendonça encontrou para vender as roupas das suas cinco lojas durante a crise da pandemia do novo coronavírus. As clientes fazem os pedidos pelo aplicativo e retiram as peças na entrada da loja. A estratégia foi adotada após o baixo faturamento com as vendas através de um site recém-criado. “Imagine eu, com site novo, dez dias no ar, concorrendo com investimento de grandes marcas. O conteúdo que a gente gerava não atingia a nossa clientela. Tivemos que pensar num plano B”, conta Renata. O plano B foi entrar em contato com as clientes através do aplicativo de mensagens e entender que seria uma venda mais lenta. “Eu tinha uma carteira de 14 mil clientes. A gente começou a chamar e convidar uma a uma para fazer compras pelo WhatsApp. Cheguei a contratar blogueiras e fazer fotos ”. Setor de moda e acessórios foi um dos mais impactados pela crise do coronavírus Reprodução: TV Globo A estratégia deu certo. Com as lojas fechadas, as vendas pelo WhatsApp chegaram a 20% do faturamento. Após a reabertura das lojas, as vendas já cobrem 60% do faturamento. A ideia é contratar uma equipe especializada e manter o atendimento personalizado para as clientes. Veja a reportagem completa: Empresária se reinventa para manter loja de roupas em SP

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