Fernanda Takai expõe dilemas do mundo atual em álbum solo que cresce nas músicas inéditas
Canções de John Ulhoa e parceria da artista com Virginie Boutaud se destacam em repertório que inclui releituras nem sempre acertadas de sucessos de Amy Winehouse, Michael Jackson e Paulo Sérgio. Capa do álbum 'Será que você vai acreditar?', de Fernanda Takai Arte de Renato Larini Resenha de álbum Título: Será que você vai acreditar? Artista: Fernanda Takai Gravadora: Deck Cotação: * * * 1/2 ♪ Em Corações vazios, balada de autoria de John Ulhoa, Fernanda Takai alerta – endurecendo sem perder a ternura condizente com o tom da canção – para a inutilidade da “santa estupidez” dos que levam a vida com arrogância. Adverte a cantora, pela letra do compositor, que essa prepotência dura somente até cair o mundo esvaziado dessas mentes e corações endurecidos, seja por fome, sede (até de amor) ou solidão. Das 10 faixas do quarto álbum solo de estúdio da vocalista do Pato Fu, Será que você vai acreditar?, lançado em 10 de julho pela gravadora Deck, Corações vazios se impõe como um dos momentos mais interessantes deste disco idealizado e formatado em Belo Horizonte (MG) durante a pandemia do covid-19 com produção musical e arranjos de John Ulhoa. O álbum de Takai resulta mais relevante quando a cantora expõe questões, melancolias e dilemas surgidos nesse momento turbulento atravessado pela humanidade. Previamente apresentadas em singles, em maio e junho, as duas ótimas primeiras músicas do álbum – Terra plana (outra canção de John Ulhoa) e Não esqueça, título inédito em disco do cancioneiro do compositor gaúcho Nico Nicolaiewsky (1957 – 2014) – sinalizaram álbum alinhado com os dias de hoje, com um tempo de incertezas em que pais já em fase de maturidade se preocupam com os rumos dos filhos em mundo povoado pela insanidade das fake news e a insalubridade de vírus e ódios. Nesse sentido, em que pese a aura “música de brinquedo” da faixa, a recriação fofa de One day in your life (Sam Brown III e Renée Armand, 1975), sucesso na voz do cantor Michael Jackson (1958 – 2009), se alinha com o tom do disco, soando como mais um recado afetuoso de pais para filhos, reforçados pela ciência de que Fernanda Takai e John Ulhoa são casados e vivem os mesmos dilemas existenciais de todos os pais de 2020. A questão é que nem todas as faixas do álbum Será que você vai acreditar? se afinam com o espírito do disco. É inacreditável que, quase ao fim do álbum, apareça festiva faixa bilíngue, em português-japonês, de clima dance-pop-disco, Love song, gravada por Takai com Maki Nomiya, cantora japonesa revelada como integrante do duo Pizzicato Five (1985 – 2001). Maki é parceira de Takai e Ulhoa na composição. Também cai mal o arranjo eletrônico que embota as intenções da canção O que ninguém diz, parceria (já em si pouco sedutora) de Takai com o poeta Climério. Nesse ambiente de sons sintetizados, o destaque fica com Who are you? (Fernanda Takai), faixa de arquitetura eletrônica que ultrapassa os cinco minutos. Fernanda Takai dilui a intensidade da balada 'Love is a losing game', de Amy Winehouse Dudi Polonis / Divulgação Who are you? fecha o disco em inglês com abertura instrumental de um minuto e meio até que se ouve a voz de Takai em clima tão etéreo quanto sombrio, expondo perplexidade e procuras que reiteram as questões levantadas pelo álbum Será que você vai acreditar? ao longo das dez faixas. E o que ninguém talvez vá dizer é que, nesse mosaico delicado de sentimentos, a regravação de Love is a losing game (Amy Winehouse, 2006), em clima de bossa eletrônica, funciona como lance errado de Takai em jogo de azar. Takai pode ter acertado ao baixar os tons de One day in your life, mas dilui toda a intensidade da balada de Amy Winehouse (1983 – 2011), cujo repertório perde a veemência se for cantado por intérpretes sem vozes incandescentes. O que ninguém também deverá dizer é que, mesmo destilando desesperança afim com o tom deste momento turbulento do mundo, a lembrança de Não creio em mais nada (Totó, 1970), sucesso do cantor Paulo Sérgio (1944 – 1980) há 50 anos, soa meramente curiosa e moderninha, até porque Letrux já reviveu a canção recentemente em show com mais propriedade. É também curioso notar que Takai se sai melhor nas músicas inéditas como a bonita balada O amor em tempos de cólera, composta e cantada em português com Virginie Boutaud, com evocações da chanson francesa, com a delicadeza que caracteriza a discografia solo de Fernanda Takai. Tivesse resistido mais à tentação de abordar sucessos alheios, a cantora talvez estivesse apresentando um grande álbum solo – status quase alcançado por Será que você vai acreditar?, disco que, ainda assim, se impõe como um dos bons lançamentos deste insano ano de 2020.
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Após críticas por liberar fotógrafa em parto de filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, maternidade se manifesta
‘O referido fato está sendo devidamente apurado para adoção das devidas medidas disciplinares’, informou a Perinatal, que reforçou que a proibição para o registro de imagens segue mantida. Giovanna Ewbank mostra primeira foto de Zyan: 'Que a nossa jornada seja linda' Reprodução/Instagram Após receber diversas críticas por causa da liberação de uma fotógrafa para registrar o nascimento de Zyan, terceiro filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, a Maternidade Perinatal se manifestou através de suas redes sociais. Segundo o hospital, a política atual de não autorizar a presença de fotógrafos na sala de parto, devido à pandemia de coronavírus, está mantida. “Um gestor de uma de nossas unidades abriu uma exceção e autorizou entrada de um fotógrafo que apresentou um teste negativo para Covid-19, o que está em desacordo com o nosso protocolo." "O referido fato está sendo devidamente apurado para adoção das devidas medidas disciplinares”, declarou a maternidade. Giovanna Ewbank deu à luz Zyan na noite de quarta-feira (9). Dois dias depois, a apresentadora e o marido, o ator Bruno Gagliasso, usaram as redes sociais para mostrar o primeiro registro do bebê. Os dois já são pais de Titi, de 7 anos de idade, e Bless, de 5. A publicação das imagens deixou internautas indignados. Entre eles, familiares de pacientes que tiveram registros de partos proibidos. Após críticas por liberação de fotógrafo em parto de filho de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, maternidade se manifesta Reprodução/Instagram
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Mariana Rios revela que sofreu aborto: ‘Só quem passou por isso é capaz de mensurar a dor que estou sentindo’
Cantora e atriz havia anunciado no início de julho que estava grávida do primeiro filho. Mariana Rios revela que sofreu aborto Reprodução/Instagram Mariana Rios revelou, através de suas redes sociais, que sofreu um aborto. No início do mês de julho, a cantora e atriz, de 35 anos, compartilhou no Instagram que estava grávida do primeiro filho. Na foto, Mariana já mostrava a barriguinha da gestação. "Meu filho. Te recebi dentro de mim com todo meu amor. Seu coração, que batia acelerado e forte, de repente parou. Você precisou partir e não me sinto no direito de questionar a decisão de Deus. Apenas aceito e confio que tudo que acontece é para o nosso bem", escreveu a atriz na tarde deste sábado (11). "Só quem passou por isso é capaz de mensurar a dor que estou sentindo." "Você foi muito amado a cada segundo em que aqui esteve e sempre será. Te espero de coração aberto se desejar voltar sentindo-se preparado. Obrigada, meu Deus pela oportunidade de poder cuidar desse espírito o tempo em que ele precisou de mim. E fico aqui com a certeza de que o momento certo virá, se for a Sua vontade." Após o anúncio, Mariana recebeu muitas mensagens de carinho de seus seguidores, incluindo famosos como Thiaguinho, Camilla Camargo e Paloma Bernardi. Mariana é noiva do empresário Lucas Kalil. Os dois adiaram o casamento, que aconteceria em março, por causa da pandemia de coronavírus. Initial plugin text
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Polícia usa câmera e sonar na busca por Naya Rivera; veja imagens no fundo do lago
Atriz, que participou de 6 temporadas de 'Glee', está desaparecida desde a última quarta (8) após passeio de barco com o filho. Naya Rivera: autoridades fazem busca no lago Piru, na Califórnia, Ringo H.W. Chiu/AP Photo Imagens divulgadas pela polícia de Ventura, na Califórnia, mostram como estão as buscas pela atriz Naya Rivera, desaparecida desde a última quarta-feira (8) após passeio de barco com o filho. Sonares, câmeras e mergulhadores estão sendo utilizados no Lago Piru, onde ela foi vista pela última vez. Um vídeo mostra como a visibilidade, de uma câmera controlada remotamente, é baixa a 30 pés de profundidade — cerca de 9,1 metros. Naya Rivera, de 33 anos, participou de seis temporadas da série "Glee". O filho da atriz, de 4 anos, está bem e, segundo a revista People, está na companhia do pai, Ryan Dorsey. Naya Rivera, em foto de setembro de 2019 Xavier Collin/Image Press Agency/NurPhoto/NurPhoto via AFP/Arquivo Segundo autoridades, há muitas árvores e detritos no fundo do lago, fazendo com que nadadores e mergulhadores se enrosquem com facilidade. Veja imagens das buscas: Imagens das buscas de Naya Rivera, desaparecida em lago na Califórnia Reprodução/Twitter Initial plugin text Initial plugin text Histórico do desaparecimento de Naya Naya alugou um barco por volta das 13h do dia 8 de julho, e saiu para navegar com o filho de 4 anos. Joey foi encontrado pela polícia dormindo na embarcação e informou para as autoridades que mãe não retornou ao baco após mergulho. Na quinta (9), a polícia do condado de Ventura afirmou que acredita que a cantora e atriz tenha morrido em um "trágico acidente". As autoridades também divulgaram vídeo com imagens da atriz de 'Glee' deixando o carro na companhia do filho e entrando na embarcação horas antes de sumir durante mergulho. Câmeras mostram Naya Rivera alugando barco na com o filho nos Estados Unidos Relembre a carreira de Naya Rivera Naya Rivera ficou famosa por sua participação em 'Glee'
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Discos para descobrir em casa – ‘Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares’, Claudette Soares, 1968
Capa do disco 'Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares', de Claudette Soares Torok ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares, Claudette Soares, 1968 ♪ Claudette Soares resolveu inventar moda em 1968. Tirou um “t” do nome artístico e decidiu gravar somente músicas de Caetano Veloso, Chico Buarque e Gilberto Gil no quinto álbum da discografia que tinha sido iniciada pela cantora em 1954 com single de 78 rotações por minuto. Compositores projetados nacionalmente nas plataformas dos festivais da segunda metade dos rebeldes anos 1960, Caetano, Gil e Chico já começavam a entrar na mira da censura naquele ano de 1968 – o que gerou temores na gravadora Philips quando Claudette levou a ideia do disco a João Araújo (1935 – 2013), o executivo da indústria fonográfica que ajudara a cantora a se desembaraçar do contrato com a gravadora Mocambo – por onde a artista lançara os dois primeiros álbuns, Claudette é dona da bossa (1964) e Claudette Soares (1965) – para levá-la para a Philips. Contudo, o álbum Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares foi gravado e lançado sem sobressaltos, tendo se tornado ponto fora da curva na trajetória fonográfica dessa cantora nascida em 31 de outubro de 1937, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), e batizada com o nome de Claudette Colbert Soares. Dona de si, da bossa e do dom desde muito cedo, Claudette Soares entrara em cena aos 10 anos de idade, no programa de calouros Papel carbono, da Rádio Nacional, para imitar Emilinha Borba (1923 – 2005) no canto da rumba Escandalosa (Moacyr Silva e Djalma Esteves, 1947). Descontada a travessura infanto-juvenil, Claudette Soares iniciou a carreira para valer nos anos 1950, década em que foi coroada Princesinha do baião pelo próprio rei do gênero, Luiz Gonzaga (1912 – 1989). Só que Claudette abriu mão dessa nobreza nordestina porque percebeu que a maciez do próprio canto se alinhava mais com a modernidade da bossa antecipada por cantores como Dick Farney (1921 – 1987), com quem Claudette (não por acaso) viria a gravar disco nos anos 1970, década em que a discografia da cantora adquiriu tonalidade mais romântica no rastro da explosão da gravação original da canção De tanto amor (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), lançada pela artista em 1971. Com a intenção de se dissociar do baião, Claudette Soares foi então procurar a própria turma. E a encontrou entre a geração musical dos anos 1960 que levou adiante o legado da bossa nova. Até por isso um disco com músicas de Caetano, Chico e Gil soou fora do tom em 1968 na obra de Claudette Soares. Por mais que os três compositores também tenham bebido avidamente da fonte da bossa, eles transitavam por outros universos musicais, sendo que Caetano e Gil ainda estavam às voltas com a Tropicália naquele ano de 1968. Do alto do 1,49 metro que sempre fez dela uma das “menores” cantoras do Brasil, Claudette bancou a ideia do disco, gravado com produção musical orquestrada por Manoel Barenbein e com arranjos divididos entre Rogério Duprat (1932 – 2006), Julio Medaglia e César Camargo Mariano, pianista que já tinha trabalhado no primeiro álbum da cantora quando ainda dava os primeiros passos profissionais como músico e arranjador. De cada um dos três compositores, Claudette Soares escolheu – sem qualquer traço de obviedade – quatro músicas, sendo que, na disposição das 12 faixas do álbum Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares, Gil ficou com cinco músicas porque uma das quatro composições de Caetano, Lia (1968), também trouxe a assinatura de Gil e curiosamente nunca foi gravada por nenhum dos compositores. Com citações da ciranda de Lia de Itamaracá, a faixa Lia ostentou o complexo aparato orquestral típico da obra de Julio Medaglia como arranjador. Único arranjador creditado na magra ficha técnica do LP, talvez por ser o maestro oficial da Tropicália, Rogério Duprat teve impressa a forte assinatura orquestral do artista nos arranjos de músicas como Deus vos salve esta casa santa (1968), parceria de Caetano com Torquato Neto (1944 – 1972), poeta da Tropicália e autor de um dos três avalizadores textos escritos para a contracapa do LP, sendo que os outros dois foram redigidos pelo próprio Duprat e pelo jornalista Randal Juliano (1925 – 2006). “Claudette sempre foi assim, sempre esteve na linha de frente”, ressaltou Torquato no texto dele para a contracapa. Torquato Neto também foi o parceiro de Gil na tropicalista Domingou (1968), música gravada por Claudette e por Gil naquele mesmo ano de 1968 e desde então nunca mais alvo de registro fonográfico. De Caetano, Claudette também gravou o samba Remelexo (1967) – quase jogado dentro da roda baiana – e Clara (1968), música interpretada pela cantora com Gil. Gil também figurou com convidado de Claudette no canto de Iemanjá (1966), única parceria do compositor com o ator Othon Bastos. Iemanjá pareceu entrar na onda marítima e musical de Arrastão (Edu Lobo e Vinicius de Moraes, 1965), composição que projetara Elis Regina (1945 – 1982) em festival. Ao abordar o cancioneiro de Gil, Claudette acertou o passo ágil do Frevo rasgado (1968) – parceria do compositor com Bruno Ferreira – e caiu bem no samba Mancada (1967) com a habitual leveza vocal e com piano de César Camargo Mariano, arranjador dessa faixa cheia de bossa. Da obra de Chico Buarque, Claudette Soares gravou os sambas Desencontro (1968) – também com a bossa do piano de Mariano – e Januária (1968), este adornado com o contracanto de grupo vocal masculino não creditado na ficha técnica. Outro samba, Bandolim, descoberto no baú de Chico pelo produtor Manoel Barenbein, foi gravado em clima de sambalanço, com bossa e com toque de choro no arranjo criado por César Camargo Mariano e tocado pelo pianista com o baixista Sebastião Oliveira da Paz (o virtuoso Sabá, morto em 2010) e o baterista Toninho Pinheiro, músicos que formavam com Mariano o grupo Som 3. O curioso é que o samba-choro Bandolim jamais foi gravado por Chico e por nenhum outro intérprete, tendo permanecido esquecido neste álbum de Claudette Soares cuja capa deveria trazer foto da cantora com os compositores se contratempos nas agendas dos artistas não tivessem impedido a feitura da foto. Completando o lote mais melancólico de músicas de Chico abordadas pela cantora no disco, Lua cheia – parceria do compositor com Toquinho – foi iluminada em andamento evocativo das marchas-rancho e em clima de seresta no arranjo do maestro Julio Medaglia. Recebido com discrição pelo público da artista, o álbum Gil-Chico-Veloso por Claudete Soares ganhou status de disco cult com o tempo por ter marcado o encontro de Claudette Soares com os maestros Rogério Duprat e Julio Medaglia em incursões ousadas pelas obras de três compositores fundamentais na história da MPB. Foram abordagens feitas com a modernidade dessa cantora cheia de bossa que, como Torquato Neto observou no texto da contracapa do LP (nunca reeditado em CD no Brasil), atravessou os anos 1960 na linha de frente da música brasileira, mas que, em 1969, parou de inventar moda com a grafia de Claudette e reincorporou definitivamente o segundo “t” ao nome artístico.
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Lives de hoje: Diogo Nogueira, Margareth Menezes, Teresa Cristina e mais shows para ver em casa
Neste domingo (12), Salgadinho e Enzo Rabelo também fazem transmissões. Veja horários. Diogo Nogueira, Margareth Menezes e Teresa Cristina fazem lives neste domingo (12) Divulgação Diogo Nogueira, Margareth Menezes e Teresa Cristina fazem lives neste domingo (12). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Diogo Nogueira – 12h – Link Salgadinho – 16h – Link Enzo Rabelo – 17h – Link Margareth Menezes (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop
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Pianista Gilson Peranzzetta abre ‘Sorriso de luz’, disco feito em casa em apenas uma sessão de gravação
♪ Reforçando o time dos artistas que gravaram discos durante o período de isolamento social, o pianista, arranjador e compositor carioca Gilson Peranzzetta lança o álbum Sorriso de luz em edição digital. Gravado pelo engenheiro de som Didier Fernan na casa do músico, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), o disco apresenta reciclagens de 10 músicas do cancioneiro autoral de Peranzzetta. As faixas do álbum Sorriso de luz foram captadas em uma única sessão de gravação e transpostas para o disco sem emendas ou correções. Os temas são da lavra solitária do pianista, com exceções da música-título Sorriso de luz (Gilson Peranzzetta e Nelson Wellington, 1997) e de Obsession (1987), parceria de Peranzzetta com Dori Caymmi lançada em disco há 33 anos na voz da cantora norte-americana Sarah Vaughan (1924 – 1990), com letra em inglês escrita por Tracy Mann. Dessa produção solitária, o pianista rebobina no álbum Sorriso de luz as composições Braz de Pina, meu amor (2015, tributo do artista ao bairro carioca onde foi criado), Bruxo (2001), Céu de Itaúna (1988), Lá vai o cara (1993), Luiz, Eça é pra você (1997), Nós as crianças (1985), Paisagem brasileira (1986) e Quando te encontrei (2001).
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Sandy & Junior revelam capa do registro audiovisual do show da turnê ‘Nossa história’
♪ No embalo da repercussão da série documental Sandy & Junior – A história, estruturada em sete episódios e disponível com exclusividade na plataforma Globoplay, Sandy Leah e Junior Lima lançam na próxima sexta-feira, 17 de julho, o registro audiovisual do show da turnê Nossa história, apresentada no segundo semestre de 2019. Intitulado Nossa história – Ao vivo em São Paulo, esse registro teve a capa divulgada pelos irmãos em ações combinadas nas redes sociais no sábado, 11 de julho. Programada para entrar no ar no Globoplay e sem previsão de edição em mídia física, por ora, a gravação audiovisual perpetua o show que marcou a reunião da dupla Sandy & Junior após 12 anos de separação e que rodou o Brasil em rota que ganhou contornos internacionais e intercontinentais ao ser estendida para as cidades de Lisboa (Portugal) e Nova York (Estados Unidos) em outubro. Estreada em 12 de julho de 2019, em Olinda (PE), a turnê Nossa história totalizou 18 apresentações de grande porte ao ser encerrada em 9 novembro de 2019 após passar por 13 cidades. Rio de Janeiro (SP) e São Paulo (SP) – onde o show foi oficialmente captado em 12 e 13 de outubro em apresentações da dupla no ginásio Allianz Parque – tiveram três e quatro apresentações, respectivamente, para atender a grande demanda do público por ingressos.
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‘Sandy e Junior: A História’: Dupla diz que documentário da carreira é como ‘terapia aberta’
Primeiro episódio da série passa na Globo neste domingo (12). Dupla relembra momentos da carreira desde infância até turnê de 2019. Sandy e Junior lançam documentário ‘Sandy e Junior: A História’ nesta sexta (10) Reprodução A série documental "Sandy e Junior: A História" chegou ao Globoplay na sexta (10), mas neste domingo (12) os fãs da dupla vão poder ver o primeiro episódio na Globo depois de "Tamanho Família". Os irmãos abriram o baú de DVDs antigos da mãe Noely para contar o lado deles da carreira e de episódios polêmicos em sete episódios. Lançar o documentário com uma certa distância do fim da dupla, que aconteceu em 2007 com a turnê do Acústico MTV, é considerada importante para os cantores. "Agora a gente tem o distanciamento necessário para contar essa história, meio como quem vê de fora. Sem se abalar, sem correr riscos emocionais e tudo, sabe?", afirmou Sandy em entrevista coletiva por videoconferência. "Eu costumo falar que é como uma terapia mesmo. É muito precioso", completa a cantora, que hoje tem 37 anos. Assim como Sandy, Junior também se abre no documentário e mostra pontos sensíveis da carreira. "[Agora] É mais fácil falar desses assuntos até porque a gente teve tempo de amadurecer isso dentro da gente", diz o cantor e músico de 36 anos. "Acaba sendo uma terapia aberta quase, porque a gente acaba tocando em coisas muito profundas que a gente viveu, mas queira ou não são partes da história que trouxe a gente até aqui", completa. Sandy e Junior lançam documentário sobre carreira: 'A gente pode contar através dos nossos olhos' Ele até cita um período de depressão e pânico na coletiva. "Foram inevitáveis diante de tudo que a gente viveu. É uma história vitoriosa, consegui superar essas coisas, mas tem um lado negativo, como tudo na vida", explica o cantor. Além de depoimentos da família e da equipe, o documentário conta com entrevistas com executivos da música e artistas como Ivete Sangalo, Roberto Carlos, Laura Pausini e Fernanda Rodrigues. 'Lugar de cura' Sandy e Junior falam que, além do documentário, a volta para os palcos como dupla em 2019 serviu para "colocar certas coisas no lugar". "Ocupou um lugar de cura para gente voltar para essa tour, para esses palcos, voltar a encontrar os fãs", diz Junior. "Encontrar os fãs e encontrar a gente", completa Sandy. Sandy e Junior em show da turnê 'Nossa História' em São Paulo Fábio Tito/G1 "Foi desafiador, um ato de muita coragem revisitar tudo isso, mas uma vez que já tava lá foi delicioso", afirma Junior. Os irmãos percebem que a turnê renovou as energias para as carreiras solos. "Me deixou com mais vontades do que eu estava antes. Me lembrou de algumas coisas que talvez estivessem apagadas dentro de mim", lembra Junior. Para a cantora, a turnê do ano passado foi um momento de confirmação: "Confirmei para mim mesma como eu amo isso, como eu gosto disso". "O contraponto da mega turnê com a minha carreira solo, que tem outra vibe, outra cara, outro ritmo, também me mostra que esse é o meu lugar hoje. Eu gosto de estar aqui, eu escolhi estar aqui e quero voltar pra esse tipo de trabalho", explica. "Foi maravilhoso, eu amei viver aquilo, mas eu também estou muito pronta e com muita vontade de voltar para minha carreira solo", diz Sandy. Perrengues na turnê A adrenalina depois dos shows de 2019 era tamanha que eles contam que era difícil dormir depois das apresentações. "Eu saía com o peito desse tamanho de cada show e não conseguia dormir para processar. Foram noites e noites claro", lembra Junior. O cantor fez alguns shows com um dedo do pé quebrado e lembra das dificuldades principalmente para dançar. Ele também passou mal com o calor no show de Recife. Junior mostra que não é mais só 'irmão de Sandy' em show da dupla FOTOS: turnê em São Paulo Já Sandy fez os dois últimos shows em São Paulo, que foram gravados em DVD e entram no Globoplay na sexta (17), com rotavírus. "Eu tava até com medo de desmaiar no palco e teve um momento que eu senti que ia desmaiar", lembra. "O que o público fez comigo, a energia do público, eu tenho certeza que foi isso que me levantou". Eles comentaram que foi difícil sair do palco no último show, na cidade do Rock, no Rio de Janeiro e que lembraram muito da apresentação no Rock in Rio em 2001. Em clima de despedida, Sandy e Junior encerram turnê com show para 100 mil pessoas no Rio Marcos Serra Lima/G1 "Foi uma viagem no tempo dentro da minha própria cabeça, foi uma maluquice fazer esse show. Isso também fica contado um pouco no documentário", afirma Junior. "Demorou para gente processar tudo que tinha acontecido ali. Foi triste ter que se despedir, sabe? Era um misto de alívio que deu tudo certo e a tristeza por acabar", finaliza Sandy. Mais de 100 mil pessoas lotam Parque Olímpico para assistir show de Sandy e Júnior
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G1 Ouviu #97 – Shows em drive-in: estranhamento, buzinas e cachês mais baixos
Jota Quest, Ivo Meirelles, Leo Chaves, Turma do Pagode e Rastapé comentam experiência de tocar para fãs em carros. Podcast explica limitações do formato nos tempos de pandemia. Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação
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