Anitta canta música de Sam Smith em álbum para o mercado internacional
Entenda a conexão empresarial que fez com que a artista ganhasse composição do astro inglês. ♪ Em janeiro de 2019, o cantor e compositor inglês lançou música, Dancing with a stranger, feita e gravada com a cantora norte-americana Normani com a colaboração de Stargate, dupla de compositores e produtores musicais sediados em Los Angeles (EUA). Um ano e meio depois, neste mês de julho de 2020, Anitta revela – em entrevistas para promover o recém-lançado single Tócame – que há música de Sam Smith no repertório do álbum que gravou com produção executiva de Ryan Tedder para o mercado internacional e que pretende lançar até o fim de 2020. Aparentemente desconexos, os dois fatos estão ligados e são produtos de conexões empresariais recorrentes na indústria do disco. Em bom português, ao decidir ter a carreira gerenciada pelo empresário Brandon Silverstein, Anitta teve o contato facilitado com Sam Smith – e não foi por acaso que o cantor inglês começou a seguir a artista brasileira em rede social em novembro de 2019. É que Silverstein também empresaria a cantora Normani, tem contato com Smith e está abrindo (outros) caminhos para Anitta no mercado externo. Ou seja, é por conta dessa rede de contatos empresariais que Anitta ganhou música de Sam Smith, artista aclamado mundialmente em 2014 pelo teor emocional das canções do álbum de estreia do cantor, In the lonely hour, lançado em maio daquele ano de 2014. Moral da história: tudo parece espontâneo na corrente mainstream do universo pop, mas as colaborações no mundo do disco são cada vez mais frutos de conexões empresariais.
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Aishwarya Rai, estrela de Bollywood, testa positivo para o coronavírus
Atriz e Miss Mundo 1994 recebeu diagnóstico após confirmação de teste positivo do sogro, o também ator Amitabh Bachchan, que está internado com Covid-19. Aishwarya Rai, estrela de Bollywood, testa positivo para o coronavírus Reprodução/Instagram A superestrela de Bollywood Aishwarya Rai testou positivo para o novo coronavírus. O anúncio foi feito por uma fonte oficial de Mumbai, um dia depois do sogro da atriz, o ator Amitabh Bachchan, ter anunciado sua internação no hospital por COVID-19. Em suas redes sociais, Amitabh Bachchan pediu para que todas as pessoas que estiveram próximas a ele nos últimos 10 dias façam o teste para detectar a doença. Seu filho, Abhishek — ator e marido de Aishwarya Rai –, também testou positivo. Aaradhya, de oito anos, filha de Aishwarya Rai, também foi infectada, informou um porta-voz da Corporação Municipal de Brihanmumbai, que pediu anonimato. Vencedora do Miss Mundo em 1994, Aishwarya Rai foi eleita a mulher mais atraente do planeta em uma enquete realizada pela revista "Hello" em 2003, à frente de atrizes como Nicole Kidman, Catherine Zeta-Jones e Gwyneth Paltrow. Initial plugin text
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Rapper Lil Marlo é morto a tiros nos EUA, diz site
Segundo o TMZ, a polícia foi chamada para atender um acidente de carro, mas chegando ao local, descobriu que o cantor havia sido baleado. Rapper Lil Marlo é morto a tiros nos EUA, diz site Reprodução/Instagram O rapper Lil Marlo foi morto a tiros em Atlanta, nos Estados Unidos, segundo o site TMZ. De acordo com a publicação, policias atenderam a um chamado na madrugada de domingo (12) que inicialmente informava sobre um acidente de carro. Porém, quando a polícia chegou, encontrou o rapper baleado. Ele foi declarado morto no local. Segundo o TMZ, policiais informaram que, aparentemente, Lil foi baleado enquanto dirigia e que estão trabalhando nas investigações. Ainda segundo a publicação, os médicos legistas já confirmaram que o corpo é de Rudolph Johnson, nome verdadeiro do rapper. Os legistas também informaram que o rapper tinha 30 anos, e, não 27 como alguns veículos noticiaram. O rapper Lil Yachty lamentou a morte do artista nas redes sociais e informou que os dois haviam acabado de fazer uma canção juntos Initial plugin text
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Da prisão a Hollywood, a incrível história de Danny Trejo, o ator que ganha a vida morrendo na tela
Ele superou juventude problemática para se tornar um dos vilões favoritos do cinema e da televisão dos Estados Unidos. Danny Trejo é o ator que mais morreu em filmes de Hollywood Organic via BBC Danny Trejo foi baleado, esfaqueado, esmagado e torturado… inúmeras vezes. "O Caçador de Zumbis", "Con Air – A Rota da Fuga" e "O Ataque do Tubarão de 3 Cabeças" são apenas três dos filmes em que ele acabou morto. E se você é fã da série "Breaking Bad", ele é o cara cuja cabeça termina em cima de uma tartaruga. Este homem de 76 anos morreu na tela mais vezes do que qualquer outro ator. "Isso mostra que eu tenho trabalhado bastante", brinca Trejo, em entrevista à BBC. E mesmo que você não soubesse o nome dele antes de ler esta reportagem, não há dúvida de que você se lembrará de seu rosto nas centenas de filmes e programas de televisão em que ele apareceu. Nos filmes, Trejo geralmente exibe seus longos cabelos amarrados, a tatuagem que tem no peito e provavelmente carrega uma arma. "Quando estava começando a me tornar famoso, um amigo meu me disse: 'Todo mundo pode pensar que você é uma estrela de cinema, mas você não pode.' Eu não quero ser uma estrela de cinema. Quero ser um bom ator", diz ele. Ele brinca que quando começou a atuar, sempre recebeu o papel de "detento número um" devido à sua atitude e aparência física. Mas muitos não sabem que, antes de sua carreira cinematográfica ter início, Trejo passou um tempo na prisão. É isso que muitos de seus fãs vão descobrir agora em seu novo documentário Inmate #1: The Rise of Danny Trejo (" Inmate # 1: A Ascensão de Danny Trejo"). "É um milagre, porque não deveria viver além dos anos 1960", diz ele. Trejo teve juventude problemática Tony Gentile/Reuters Campeão de boxe Trejo cresceu no Estado americano da Califórnia, onde começou a usar drogas pesadas na adolescência e entrou e saiu da prisão várias vezes na década de 1960, sob várias acusações, incluindo assalto à mão armada. Ele acabou conhecido dentro do sistema penitenciário ao se tornar campeão de boxe na famosa Cadeia Estadual de San Quentin, a mais antiga da Califórnia. No "Inmate #1", Trejo se lembra de como viu um companheiro de prisão sendo esfaqueado nas costas. "Ele estava andando pelo pátio superior, procurando a faca e tossindo sangue; e todos começaram a rir. Que lugar louco", diz ele. Trejo também passou um tempo em outras duas cadeias, Soledad e Folsom, e admite que "viajar no tempo" para o documentário foi "doloroso". "Lembro-me de estar em um centro de detenção juvenil e pensando que minha vida havia terminado. Você fica internado ali. Tentei dizer a mim mesmo: 'Não, espere um minuto. Não acabou. Não acabou. Você está apenas começando'", diz ele. Ele decidiu mudar de vida, parar de se meter em problemas e deixar de usar drogas. Trejo acabou se tornando palestrante contra as drogas e decidiu usar sua experiência pessoal para ajudar os outros. Foi seu trabalho em um set de filmagem que o levou a atuar na década de 1980. No documentário, Trejo retorna à prisão para dar palestras motivacionais aos presos Organic via BBC Desde então, ele tenta "fazer o bem" porque mede o sucesso "acordando e se sentindo bem" em vez de contar prêmios e reconhecimentos. Ele sabe que sua fama influencia outros e espera que sua história inspire fãs mais jovens : "Não importa onde você começa, mas sim onde você termina". No documentário, Trejo é visto indo às prisões para contar aos presos sobre sua própria experiência. Ele afirma que sente um misto de "medo e ansiedade" toda vez que entra em uma penitenciária. "Eu saio e sonho que ainda estou na prisão. É um lembrete para você não sair do caminho certo", diz. Com a idade, o ator tem cada vez mais trabalho. Alguns anos atrás, enquanto estava no set do filme de Adam Sandler, "The Ridiculous 6", alguém perguntou quando ele se aposentaria. "Estava fazendo o papel de cowboy. Não me vejo aposentado tão cedo. Estou me divertindo muito", conclui. Trejo diz não pensar em se aposentar Organic via BBC
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Discos para descobrir em casa – ‘Falange canibal’, Lenine, 2002
Capa do álbum 'Falange canibal', de Lenine Jim Brandenburg ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Falange canibal, Lenine, 2002 ♪ Em março de 2002, quando lançou o terceiro álbum solo de estúdio, Falange canibal, Lenine explicou, em texto escrito para o encarte da edição em CD, que o título do disco era fruto de memória afetiva que o remetia a grupo de agitadores culturais que, no fim dos anos 1980, se reuniam semanalmente em bar do bairro carioca da Lapa para devorar música, poesia e teatro. Lenine também frequentava esse efervescente point cultural carioca quando ainda era (quase) mais um na multidão de cantores e compositores em busca de visibilidade no vasto (mas de acesso restrito) mundo da música. De todos os cantores e compositores projetados na música pop brasileira dos anos 1990, Osvaldo Lenine Macedo Pimentel foi o que demorou mais tempo para ser efetivamente notado pelo público, diferentemente dos contemporâneos Chico César (voz vinda da Paraíba) e Zeca Baleiro (de origem maranhense), ambos popularizados logo nos respectivos primeiros álbuns. Lenine precisou esperar uma década para começar a ser (paulatinamente) ouvido. Nascido no Recife (PE) em 2 de fevereiro de 1959, o artista pernambucano poderia perfeitamente ser considerado sucessor natural da geração de cantores e compositores nordestinos que migraram para o eixo Rio de Janeiro-São Paulo ao longo dos anos 1970. Até porque Lenine sempre demonstrou a mesma habilidade para dar polimento pop contemporâneo a ritmos pernambucanos como frevo, maracatu, caboclinho e ciranda – como o antecessor Alceu Valença fazia, com a eletricidade do rock, nos anos 1970. Contudo, ao lançar em 1983 o primeiro álbum, Baque solto, dividido com o parceiro conterrâneo Lula Queiroga, nada aconteceu. Dez anos depois, em 1993, Olho de peixe – álbum de natureza acústica, dividido por Lenine com o percussionista Marcos Suzano – deu (alguma) visibilidade ao artista, evidenciando o requinte instrumental que moldava obra autoral em que os arranjos sempre se configuraram tão fundamentais quanto as composições em si. Com Olho de peixe, os críticos e o público mais antenado puderam vislumbrar a assinatura pessoal do violão e do cancioneiro de Lenine. Foi nesse disco de 1993 que rugiu pela primeira vez Leão do Norte, caboclinho de Lenine – com letra de Paulo César Pinheiro – que seria amplificado na voz de Elba Ramalho em gravação de 1996. Foi pela voz de Elba, aliás, que Lenine começou a ter escoada a produção autoral em fase de entressafra. Em 1989, seis anos após o então já esquecido LP Baque solto, a valente cantora paraibana fez A roda do tempo (Lenine e Bráulio Tavares) girar no álbum Popular brasileira. Em 1991, Elba fez Feitiço (Lenine) entrar no disco Felicidade urgente. Em 1992, Miragem do porto (Lenine e Bráulio Tavares) sobressaiu em outro álbum, Encanto, da cantora. A abertura dessas janelas autorais na discografia de Elba foi importante para Lenine se manter em cena até ter a chance de – contratado pela gravadora BMG – gravar o primeiro álbum solo, O dia em que faremos contato, lançado em 1997. Com capa que expôs imagem do fotógrafo norte-americano Jim Brandenburg, o álbum Falange canibal foi o terceiro título dessa nobre linhagem aberta com o álbum solo de 1997 – alavanca para que Lenine sedimentasse, enfim, a carreira com discos e shows feitos em intervalos regulares – e continuada dois anos depois com o álbum Na pressão (1999). “Falange canibal é o encontro musical de muitos amigos, tendências e nações. É fruto direto do exercício da troca, do tal 'livre trânsito', uma zona franca!”, conceituou Lenine no já mencionado texto do encarte da edição em CD do álbum lançado pela gravadora Sony BMG em 2002 e gravado no segundo semestre de 2001 na ponte Brasil-Estados Unidos. O heterogêneo time de convidados do disco – formado pela banda norte-americana Living Colour, Velha Guarda da Mangueira, Eumir Deodato, a cantora norte-americana Ani DiFranco, o elenco do musical de teatro Cambaio (2001) e por músicos das bandas O Rappa e Skank, além de aparições virtuais (em gravações sampleadas) de Frejat, José Miguel Wisnik e do grupo russo Farlanders – evidenciou na prática o que Lenine explicou na teoria. Foi como se, falando para o mundo do Rio de Janeiro (RJ), cidade para onde migrara na virada dos anos 1970 para a década de 1980, Lenine estivesse servindo banquete antropofágico em Falange canibal, álbum de título também evocativo das orgias tropicalistas feitas em 1922 e revividas no binômio 1967 / 1968 por novos baianos. Formatado com alta dose de eletrônica, concentrada nas programações do duo Vulgue Tostoi e de Tom Capone (1966 – 2004), produtor do disco ao lado de Mauro Manzoli e do próprio Lenine, o repertório inteiramente autoral do álbum Falange canibal encadeou 12 músicas compostas por Lenine a sós e com sete parceiros. Da parceria com Carlos Rennó, Lenine apresentou Ecos do ão – reflexos de tensões urbanas – e Quadro-negro, música de fortes tintas sociais que ajudou a dar o tom por vezes corrosivo e sombrio da poesia do disco. Já a parceria com Bráulio Tavares foi ampliada com Sonhei (composta com a adesão de Ivan Santos), Umbigo – faixa egoica de batida funkeada com versos em inglês cantados por Ani DiFranco e com o toque do piano elétrico (e do Hammond B-3) de Eumir Deodato – e Lavadeira do rio, música mais identificada com o cancioneiro anterior do compositor e, talvez por isso mesmo, já apresentada previamente por Elba Ramalho no álbum Flor da Paraíba (1998). Músicos do Skank, o tecladista Henrique Portugal e o baterista Haroldo Ferretti tocaram na faixa e atuaram como coprodutores no registro de Lavadeira do rio por Lenine. Da lavra do compositor com Dudu Falcão, parceiro habitual de Lenine na criação de baladas líricas moldadas para rádios e trilhas sonoras de novelas, apareceram na voz do autor duas canções já previamente lançadas em discos de cantoras. Hit do álbum Falange canibal, até por ter sido incluída na trilha sonora da novela O clone (TV Globo, 2001 / 2002), a balada O silêncio das estrelas tinha sido apresentada (sem repercussão) há nove anos por Fátima Guedes no álbum Pra bom entendedor… (1993). Com Lenine, a balada ganhou cordas, o toque singular do violão do artista e um tom meio espacial que valorizou a melhor gravação de O silêncio das estrelas. Já Nem o sol, nem a lua, nem eu tinha sido cedida no ano anterior para Maria Bethânia incluir a canção no álbum Maricotinha (2001). Feita em tom suave, a abordagem de Lenine acentuou o lirismo da balada. Da parceria com Sérgio Natureza, Lenine rebobinou Caribantu – música lançada pela cantora Miriam Maria no álbum Rosa fervida em mel (2000) – e Encantamento. Samba calcado no toque do tambor, Caribantu harmonizou o canto do elenco do musical de teatro Cambaio com o coro da Velha Guarda da Mangueira, sem explorar todas as cores dos bambas da escola de samba verde-e-rosa. Já Encantamento traduziu o espírito antropofágico do álbum Falange canibal com enxertos na faixa de trechos de gravações de José Miguel Wisnik, de Lenine com Frejat – Pagode russo (Luiz Gonzaga e João Silva, 1947) – e do grupo Farlanders. Parceria inédita com Paulo César Pinheiro, No pano da jangada ecoou o moderno toque nordestino da obra de Lenine em gravação formatada somente com a voz e o batuque produzido com o percurtir dos pés do cantor. Da parceria com Lula Queiroga, Lenine reapresentou Rosebud (O verbo e a verba), composição lançada no ano anterior por Queiroga no álbum Aboiando a vaca mecânica (2001). Música funkeada da lavra solitária de Lenine, O homem dos olhos de raio X completou, com a batida do rock do grupo Living Colour, o repertório de Falange canibal, álbum cuja safra autoral resultou menos imponente no confronto com os cancioneiros dos dois discos anteriores do artista sem que isso tenha tornado o álbum menos vigoroso. Até porque, como já dito, importa muito na obra de Lenine a forma como as músicas são modeladas no estúdio com a alquimia deste artista que, com os pés nas raízes da música pernambucana e os ouvido nas antenas que captam sinais do mundo, vem produzindo som universal com voracidade antropofágica.
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Dia Mundial do Rock: Planet Hemp e Raimundos se reúnem em live para comemorar data
Transmissão nesta segunda (13) é às 20h, com repertório clássico das bandas. D2 fala sobre álbum novo: 'Esperando o momento certo para se reunir e finalizar o álbum'. Planet Hemp se prepara para lançar disco novo após o período de pandemia do novo coronavírus Divulgação Esta segunda-feira (13), Dia Mundial do Rock, vai ser de estreia para Planet Hemp e Raimundos. As duas bandas se reúnem pela primeira vez para apresentarem uma live, transmitida pelo canal Festival Planeta Brasil, a partir das 20h. "É a nossa primeira apresentação desde que começou a pandemia, com todos juntos, tocando. Vai ser como a galera se reencontrando depois de muito tempo e levando um som. E a gente vai lá para tocar com vontade mesmo, como se tivéssemos tocando para 100 mil pessoas, como é em um festival tradicional", conta Digão, vocalista do Raimundos. Para Digão, as lives são uma boa opção não só para o período da pandemia do novo coronavírus: "As pessoas conseguem ver até melhor você, o palco, o que acontece ali, as brincadeiras entre os músicos. E a interação mesmo com o público, eles vão falando, a gente pode conversar com eles, receber perguntas, essas coisas, então é muito bacana." A banda Raimundos se apresenta com o Planet Hemp para comemorar o Dia Mundial do Rock Divulgação Músicas novas, disco novo Para a live, que vai arrecadar doações que serão destinadas aos profissionais que atuam nos bastidores de eventos, Marcelo D2, vocalista do Planet Hemp, já adianta o que os fãs podem esperar. Sem contar um disco novo, que está a caminho. "A gente está com o disco quase pronto", adianta D2. "O Planet Hemp é uma parada muito intensa para todos da banda, porque fizemos tudo juntos e ficou meio sem sentido finalizar o disco separados. A gente segue trocando ideia, se falando quase todo dia, mas estamos esperando o momento certo para se reunir novamente e finalizar o álbum. Mas, a rapaziada pode se preparar para fazer muito barulho com a 'Ex-Quadrilha' e, quem sabe, ouvir uma ou duas músicas do disco novo nessa live." Já sobre o período de ficar em casa durante a pandemia, ele conta que tem aproveitado o momento de introspecção para criar e estar com a família. "Tem sido um momento de se cuidar e cuidar dos nossos, de ficar com a família. Estou aproveitando esse tempo fora da estrada e dos palcos para pesquisar, estudar e criar." "Tem dias que eu produzo num ritmo frenético, mas também tem dias que é difícil até levantar da cama. E está tudo bem… Acho que o momento é de se respeitar, respeitar seu ritmo, seu corpo e nutrir a mente com bons conteúdos", diz D2. Confira os melhores momentos do show do Planet Hemp no Festival de Verão
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Celia & Celma revisam (mais de) 50 anos de vida musical em disco ao vivo
Renato Teixeira, Simoninha e Claudette Soares figuram entre os convidados do álbum da dupla mineira formada por irmãs gêmeas. ♪ Se for levado em conta que as irmãs gêmeas Celia Mazzei e Celma Mazzei – nascidas em 2 de novembro de 1952 na cidade mineira de Ubá (MG) – entraram em cena pela primeira vez aos cinco anos de idade, para cantar músicas sertanejas e italianas em circo armado na terra natal das garotas, o título do álbum lançado pela dupla neste ano de 2020, Celia & Celma 50 anos – Duas vidas pela arte, deveria aludir a mais de seis décadas de trajetória artística. Até porque Celia & Celma nunca mais saíram de cena após a seminal apresentação circense. Atrações mirins locais de rádio de Ubá (MG), terra natal de Ary Barroso (1903 – 1964), compositor conterrâneo cuja obra seria abordada pela dupla no álbum Ary mineiro (1997), Celia & Celma formaram na adolescência, nos anos 1960, o Conjunto Garotas, alardeado com o primeiro grupo instrumental feminino do Brasil. Celia tocava bateria no conjunto enquanto Celma pilotava o contrabaixo acústico. De todo modo, a trajetória profissional das irmãs foi de fato intensificada a partir dos anos 1970 e é essa caminhada adulta que o álbum Celia & Celma 50 anos – Duas vidas pela arte – lançado pela gravadora Kuarup no formato de CD e em edição digital – celebra com a gravação ao vivo de show feito pela dupla em 6 de junho de 2018 no Teatro Itália, na cidade de São Paulo (SP), com participações de Altemar Dutra Jr., As Galvão, Claudette Soares, Renato Teixeira e Wilson Simoninha. Produzido por Thiago Marques Luiz, sob direção musical do pianista Aluízio Pontes, o álbum ao vivo de Celia & Celma tem repertório selecionado pela dupla e perpetua 14 números do roteiro apresentado pelas cantoras no show de 2018, feito 50 anos após as irmãs terem sido admitidas, em 1968, como vocalistas do grupo O som psicodélico de L.C.V., do pianista carioca Luiz Carlos Vinhas (1940 – 2001). Embora transitem pela urbanidade de canções como Até quem sabe (João Donato e Lysias Ênio, 1973) e Sá Marina (Antonio Adolfo e Tibério Gaspar, 1968), regravadas pela dupla com Claudette Soares e Simoninha, respectivamente, Celia & Celma dão vozes no disco sobretudo a um repertório mais interiorano – opção já sinalizada com a interpretação de Brasil poeira (1996), parceria de Almir Sater com Renato Teixeira, na abertura do álbum. Teixeira forma trio com Celia & Celma para sustentar Pê de Ipê (Tonico e Osvaldo Rielli, 1953) e refazer Romaria (Renato Teixeira, 1977). Dentro desse refinado universo ruralista, a dupla também revive No rancho fundo (1931), parceria do conterrâneo Ary Barroso com Lamartine Babo (1904 – 1963), em disco que festeja a união cinquentenária (a rigor, já sexagenária…) das irmãs em nome da arte.
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Benjamin Keough, neto de Elvis Presley, morre aos 27 anos
Informação foi confirmada por representante da mãe dele, Lisa Marie Presley. Site TMZ diz que ele cometeu suicídio. Benjamin Keough em foto de janeiro de 2010 Mark Humphrey/Arquivo AP O neto do cantor Elvis Presley, Benjamin Keough, morreu aos 27 anos em Calabasas, no estado da Califórnia, informou a mídia americana. Roger Widynowski, representante da mãe dele, Lisa Marie Presley, anunciou a morte do jovem no domingo (12), embora ele não tenha dado mais detalhes sobre as circunstâncias ou a data em que a morte ocorreu. O site TMZ ressalta que o neto do Rei do Rock pode ter aparentemente se suicidado, atirando na própria cabeça, algo que a polícia está investigando. Lisa Marie Presley compartilhou uma foto de família nas redes sociais e muitos de seus fãs destacaram a semelhança física entre avô e neto. A mãe do jovem está "completamente devastada, inconsolável", disse Widynowski em um comunicado, "mas tentando permanecer forte por seus gêmeos de 11 anos e pela filha mais velha Riley". "Ele era o amor da vida dela", disse Widynowski à mídia local. O pai de Benjamin era o músico Danny Keough.
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Atriz Kelly Preston, mulher de John Travolta, morre aos 57 anos
Kelly tratava um câncer de mama há dois anos. Atriz ficou conhecida por papéis em filmes como 'Irmãos Gêmeos' e 'Jerry Maguire'. Kelly Preston em foto de maio de 2018 Eric Gaillard/Arquivo Reuters A atriz Kelly Preston, mulher de John Travolta e conhecida por seus papéis em filmes como "Irmãos Gêmeos" e "Jerry Maguire: A Grande Virada", morreu neste domingo (12) de complicações por um câncer de mama, informou a edição online da revista People. Ela tinha 57 anos. "Na manhã de 12 de julho de 2020, Kelly Preston, uma amada esposa e mãe, faleceu após uma batalha de dois anos contra o câncer de mama", disse um representante da família à publicação. "Depois de decidir realizar sua luta em particular, ela passou por tratamento médico por um tempo, ajudada por sua família e amigos mais próximos", continuou o representante. "Ela era uma alma brilhante, preciosa e amorosa, que se importava profundamente com os outros e trouxe vida a tudo o que tocou", acrescentou. Atriz Kelly Preston morre aos 57 anos Travolta confirmou a morte de sua esposa através de uma mensagem no Instagram. "Lamento muito informar que minha linda esposa Kelly perdeu sua luta de dois anos contra o câncer de mama. Ele lutou com coragem e o amor e apoio de muitos (…) o amor de Kelly e sua vida sempre serão lembrados", escreveu o ator. Preston e Travolta têm dois filhos: Ella, 20, e Benjamin, 9 anos. Em janeiro de 2009, eles sofreram a perda de seu filho Jett, aos 16 anos. Os atores se casaram em setembro de 1991, quando a atriz estava grávida de Jett. Kelly Preston e John Travolta em foto de 2015 Danny Moloshok/Arquivo Reuters Carreira A carreira de Preston começou em 1985 com um papel no filme "A Primeira Transa de Jonathan" e ela ficou famosa em suas aparições em "Irmãos Gêmeos" (1988), "Jerry Maguire: A Grande Virada" (1996) e "Por Amor" (1999). Mais tarde, ela apareceu em "A reconquista" (2000), "Sentença de morte" (2007) e "Surpresa em Dobro" (2009). Ela também apareceu no videoclipe da música "She Will Be Loved", do Maroon 5. Sua última interpretação nos cinemas foi em "Gotti: O Chefe da Máfia" (2018), ao lado de Travolta, onde ela interpretou a esposa do mafioso John Gotti.
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Marselha de ‘La casa de papel’ diz que gravações voltam em 2020 e quer seguir salvando Professor
Ao G1, Luka Peroš diz que ficou surpreso com repercussão do personagem e que deve gravar cenas em setembro. Casado com brasileira, ele treina português em casa e pode atuar no Brasil. Ator croata Luka Peros interpreta o personagem Marselha de 'La casa de papel' Divulgação/Luka Peros a Os planos mirabolantes do Professor em "La casa de papel 4" não foram pelos ares graças à ajuda de um assaltante quieto, mas assertivo: Marselha. Enquanto fãs da série comemoraram as ações precisas do personagem, o ator Luka Peroš celebrou a repercussão e seu crescimento na trama. Relembre a quarta temporada de 'La casa de papel Como presente, o ator croata de 43 anos ganhou a confirmação de sua volta para a quinta temporada, que ele garante que terá e já tem previsão para iniciar as gravações: entre agosto e setembro. A assessoria da Netflix diz que ainda não há confirmação sobre uma nova temporada da série. Peroš torce para que o personagem continue crescendo na trama, mas disse que os atores só ficam sabendo das cenas poucos dias antes das filmagens. "Os criadores não nos dizem nada. As possibilidades são muitas nessa série, me disseram três dias antes que eu iria entrar no helicóptero no fim da quarta temporada. Além disso, os diretores sempre vão mudando as coisas durante as gravações." Os louros colhidos pela participação na série chegaram com um sabor agridoce: quatro convites para filmes, mas três paralisados ou suspensos com a quarentena. "Já faz seis semanas que os produtores querem voltar a gravar em Madrid, mas há uma fila de projetos atrasados. Muitos têm que continuar filmes ou séries que estavam parados para só então começar os novos", conta. Elenco de 'La casa de papel' Divulgação/Netflix Casado com uma brasileira há oito anos e capaz de entender tudo que a esposa e a sogra falam pelas costas, o ator tem vontade de participar de filmes no país. Conhece as novelas feitas no Brasil e fez da parte da fixação da Croácia (seu país de origem) por "A Escrava Isaura" nos anos 1990. Veja a entrevista de Luka Peroš ao G1 (contém spoilers): G1 – Como foi gravar a quarta temporada de 'La Casa Papel' e construir a história do lado de fora do assalto? Luka Peroš – Foi muito divertido. Houve dias de filmagem bem complicados pelo desafio técnico. Para fazer bem as cenas com o carro, houve algumas brigas. Foi duro fazer perfeito, mas eu me diverti muito e estou muito feliz trabalhando com a equipe técnica e criativa e também com os atores. Nos ajudamos muito. G1 – Vai ter quinta temporada? Se tiver, o que os fãs podem esperar do Marselha, que se mostrou um personagem essencial para o plano? Luka Peroš – Só posso dizer que os criadores da série não nos dizem nada. As possibilidades são muitas. Me disseram três dias antes que eu iria entrar no helicóptero para salvar Lisboa. Os diretores vão mudando as coisas durante as gravações sempre. Não sei, espero que ganhe mais espaço. G1 – Arriscaria que pode haver uma sexta também? Luka Peroš – Não sei. Se eu fosse o produtor de um projeto tão grande, iria querer seguir porque tem muito sucesso, mas não se pode destruir tudo, logo perde a qualidade e a ideia. É um pouco complicado para eles. Graças a Deus, sou apenas um ator. G1 – A série tem muitos personagens e às vezes fica difícil ter tempo de tela suficiente para todos. Com a morte da Nairóbi, surge uma oportunidade para o crescimento de outros? Luka Peroš – Concordo que alguém pode se destacar, ou mesmo o conjunto, com todo mundo contando um pouco mais de suas histórias. Mas a verdade é que ninguém pode superar Alba Flores e como ela construiu Nairóbi. Ela ganhou o mundo com sua personagem, é uma personagem bem escrita e feita por ela. Acho difícil que alguém desponte com esse mesmo destaque. G1 – Você atuou muito próximo ao Professor. Como era a relação com o Álvaro Morte? Luka Peroš – Alvaro é um ator de teatro. E eu também, minha formação foi de atuação para teatro, então nos demos muito bem. Ele estava fazendo muitas besteiras sozinho nas primeiras temporadas. Agora, ganhou um companheiro. Nós riamos o tempo inteiro e apoiamos um ao outro. Foi fácil construir situações mais densas, como a história do cachorro de Marselha. Ele é um ator que dá muita segurança. G1 – 'La Casa de papel' virou uma superprodução depois do sucesso global. Qual foi a maior mudança estrutural desse investimento? Luka Peroš – Eu conheço o Darko Perić (Helsinque) há muitos anos, somos amigos há oito anos. Quando eu voltei à Barcelona, ele tinha acabado de gravar as primeiras temporadas de "La casa de papel", antes que estourasse. E ele estava muito cansado porque fizeram com menos dinheiro, mas em um ritmo intenso, gravavam durante horas e horas para fazer a mesma cena várias e várias vezes. Hoje, ainda são muitas horas de trabalho, mas não há tanta pressão no set. Porque já deu certo. G1 – Você disse que queria expandir os países em que atua. O Brasil faz parte dos planos? Você conhece nossas produções? Luka Peroš – Conheço as telenovelas brasileiras. Na Croácia, houve um boom de novelas nos anos 1990. Me lembro de "A escrava Isaura", as pessoas viam como loucas. Mas não conheço muito mais do que isso sobre televisão. Gosto de filmes, alguns muito bons. Eu sou casado com uma brasileira há oito anos, mas nunca visitei o país. É uma vergonha muito grande da minha parte. Então preciso primeiro conhecer mais, sem dúvidas. E sei falar português com sotaque brasileiro. Falo muito mal, mas entendo. Minha mulher e minha sogra não podem falar mal de mim. G1 – E quais filmes muito bons você viu? Luka Peroš – Os clássicos "Cidade de Deus", "Tropa de Elite" e "Central do Brasil". G1 – Além do Brasil, o que mais está nos planos? Luka Peroš – Agora, o que eu mais quero é fazer a quinta temporada. Não sei quanto tempo vai levar para acabar. Fiz um filme há 3 semanas em Madrid, se chama "El arte de volver". Tenho um personagem muito interessante, com muita emoção, gosto desse tipo de papel. É um filme de arte, vai para festivais. E ainda tenho dois para gravar. Os dois são em inglês, mas com equipes espanholas. Faz três anos que não trabalho em inglês, vai ser divertido porque controlo melhor minha dicção e o texto, aí consigo relaxar mais. Com os outros idiomas, sofro um pouquinho. G1 – Isso é interessante. Você é croata, se formou nos Estados Unidos, agora mora em Barcelona. Por que escolheu a Espanha para morar e fazer carreira? Luka Peroš – Moro em Barcelona por uma carioca. Nos apaixonamos na Croácia há 10 anos. Ela já morava aqui, então eu vim. Mas amo Barcelona. É ideal porque é grande e cosmopolitana, tem mutas religiões e muitas raças, mas é uma cidade pequena também. Tem produção cultural, filmes, séries. É a cidade ideal. G1 – Pensa em atuar na Croácia de novo? Luka Peroš – Quero ir só para visitar meus amigos e família ou visitar 4 lugares que gosto muito lá. Fora isso, já não tenho nada a ver com esse país. O mundo do cinema na Croácia é muito fraco. Estou saturado com eles, têm uma mentalidade de povoado pequeno. Todo mundo é amigo, primo ou sobrinho de alguém, é difícil entrar nesse mundo. Não me receberam bem há 23 anos, depois há 16 anos, depois há 11 anos. Então agora sou eu que digo já chega. G1 – A Espanha viveu momentos críticos da pandemia, com pico de mortes, pessoas trancadas em casa. Como você passou por esse momento? Luka Peroš – Eu acho que a reação do governo espanhol demorou para acontecer, mas foi enérgica. Fecharam tudo. Foi um bom plano, que outros países não conseguiram, como Brasil e Estados Unidos, e agora vemos as repercussões. Meu irmão mora na China e recebi informações um mês e meio antes de que o assunto dominasse os noticiários internacionalmente. E pelo menos tive a oportunidade de falar com meus filhos e minha esposa para nos prepararmos para esse tempo em casa. E nos organizamos muito bem, usamos esse tempo para a família, aproveitar os filhos. Depois de um tempo, você fica agoniado, mas é normal. No final, vivemos um choque, mas passamos bem. Espero que vocês [brasileiros] passem os próximos três meses com muito cuidado. Não é uma coisa pequena, mas isso passará um dia. Espero que continuem a dançar, desfrutar e comer bem. Elenco de ‘La casa de papel’ comenta sucesso e relação dos personagens
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