Colheita do café no Sul de Minas segue cuidados para evitar o coronavírus
Região deverá produzir 17 milhões de sacas do grãos. Colheita do café no Sul de Minas segue cuidados para evitar o coronavírus
A colheita do café arábica avança nas fazendas do Sul de Minas, e a expectativa é que a produção na região seja de cerca de 17 milhões de toneladas. Em todo o país, a produção da variedade deve chegar próxima dos 45 milhões de sacas.
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Nesta safra, o trabalho nas lavouras é marcado pelos cuidados com o novo coronavírus. Se antes era comum ter várias pessoas no mesmo corredor fazendo a coleta dos grãos, agora cada área só pode ter um trabalhador. Também não se pode mais compartilhar peneiras e outros equipamentos.
Para ajudar o produtor, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) criou orientações quanto à segurança no campo, o que está sendo seguido à risca.
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Alta nos reservatórios do sertão da Paraíba estimula a pesca
Atividade era impensável há alguns anos, mas boa temporada de chuvas garantiu emprego e mais carne na região. Alta nos reservatórios do sertão da Paraíba estimula a pesca
O volume dos reservatórios públicos do semiárido brasileiro aumentou cerca de 25% desde o início deste ano. Na Paraíba, tanta água está movimentando uma atividade impossível de se imaginar há algum tempo: a pesca.
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Em Coremas, cidade com pouco mais de 15 mil habitantes, a fartura de água trouxe muito trabalho na região. O maior reservatório do estado fica neste município e está com mais de 60% do volume.
O pescador João Soares Neto comemora o bom ano. “São 10 anos de falta d’água, até para beber era difícil. Agora, a alegria é grande, a gente está o tempo todo dentro da água”, diz.
A atividade está gerando empregos na região e oferecendo fartura de carne nos mercados locais.
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Veja dicas para a produção de batatas
Publicação do Instituto Biológico de São Paulo traz informações sobre pragas e doenças da cultura. Veja dicas para a produção de batatas
O Globo Rural separou dicas para quem produz batata. O Instituto Biológico de São Paulo lançou um livro para este agricultor.
É a publicação “Cultura da batata: pragas e doenças”, que traz diversas informações sobre pragas, plantas daninhas e doenças que atingem essa cultura.
Para fazer o download, clique aqui.
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Produtores do centro-oeste de SP colhem safra de laranja
Estado de São Paulo é o maior produtor mundial da fruta. Produtores do centro-oeste de SP colhem safra de laranja Reprodução/TV TEM Nesta época do ano, toda a atenção se volta para a colheita nos laranjais do centro-oeste de São Paulo. Na fazenda de Ismael Boiani, no município de Iacanga (SP), encontramos 90 mil pés em 200 hectares. A região é uma das principais produtoras de citros do Brasil, mas a safra atual não será tão grande quanto a do ano anterior. É o que aponta um levantamento do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). A safra 2020/2021 deve ser de 287,76 milhões de caixas de 40,8 quilos no cinturão agrícola formado pelo estado de São Paulo e pelo Triângulo Mineiro. O número representa uma redução de 25%. Se por um lado a safra será menor, por outro o aumento do interesse pela laranja ajuda. O consumo de suco vem aumentando durante a pandemia. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 12/07/2020) Produtores do centro-oeste de SP colhem safra de laranja O engenheiro agrônomo Frauzo Sanches, que também é produtor de laranja, diz que o principal comprador do suco brasileiro é o mercado europeu, que registrou um aumento de cerca de 25% nas exportações. Devido ao clima, a fruta não está totalmente madura no pé e vai precisar ser colhida em três fases. A laranja verde deve demorar ainda três meses para ficar no ponto. As menores estão previstas para o fim do ano. Na fazenda, são 20 funcionários, além de 30 colhedores terceirizados. O pomar tem rendido até três caixas de laranja em cada árvore. São aproximadamente 40 toneladas por hectare. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo
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Grandes empresas do agronegócio assinam manifesto de combate ao desmatamento na Amazônia
47 companhias, como Cosan, BRF, Cargill e Bayer chancelaram o documento. Para empresários, descontrole ambiental prejudica natureza e imagem do Brasil. Grandes empresas do agronegócio assinam manifesto de combate ao desmatamento na Amazônia
Líderes de grandes empresas do agronegócio assinaram um manifesto que pede ações de combate ao desmatamento na Amazônia.
O documento já foi assinado por 47 companhias nacionais e estrangeiras de diversos setores, e mais cinco entidades de classe. Na lista de assinaturas, estão grandes empresas do agro, como Cosan, BRF, Cargill e Bayer.
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O manifesto foi enviado para o coordenador do Conselho Nacional da Amazônia Legal, o vice-presidente Hamilton Mourão. Na carta, o grupo expõe a "preocupação com o impacto nos negócios da atual percepção negativa da imagem do Brasil no exterior, em relação às questões socioambientais na Amazônia".
As empresas também se colocaram à disposição para ajudar em ações contra o desmatamento ilegal, inclusão social e econômica das comunidades locais e redução do impacto ambiental no uso de recursos naturais da floresta.
Números do desmatamento
Os alertas de desmatamento aumentaram 25% no primeiro semestre de 2020, em relação a igual período do ano passado, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Se comparado com o primeiro semestre de 2017, os números mais que que dobraram. Na ocasião, o mesmo sistema de alerta apontava para um desmatamento de um pouco mais de 1.300 km². E, em 2020, já passam de 3 mil km².
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Investidores estrangeiros pedem comprometimento do Brasil com preservação do meio ambiente
Um grupo de 29 instituições financeiras enviou uma carta aberta a embaixadas brasileiras, pedindo demonstrações de que o país está comprometido em acabar com o desmatamento. Investidores estrangeiros pedem comprometimento do Brasil com preservação do meio ambiente
Um grupo de 29 instituições financeiras de todo o mundo enviou uma carta aberta a diversas embaixadas brasileiras, pedindo demonstrações de que o país está comprometido em acabar com o desmatamento. Juntos, esses investidores administram recursos no valor de R$ 20 trilhões.
No texto, eles também demonstram preocupação com os relatos de desmanche das políticas ambientais e de direitos humanos e das agências de fiscalização no Brasil.
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O vice-presidente, Hamilton Mourão, negou essas acusações e disse que o país sofre pressão por ser um dos maiores produtores de alimento do mundo. "Óbvio que eles serão incomodados com isso, pelo avanço da produção brasileira. Eles buscarão impedir que essa produção evolua como ela vem ocorrendo", disse Mourão.
Os grupo de estrangeiros também chamou a atenção, na carta, para o projeto de lei 2.633/2020 que pretende regularizar ocupações de terras públicas. A carta afirma que, caso a proposta seja aprovada, ela levaria a novas ocupações e a uma expansão generalizada do desmatamento.
Segundo Mourão, o governo trabalha para atender às solicitações de empresários e investidores. Na última semana, grandes empresas do agronegócio também assinaram um manifesto contra o desmatamento na Amazônia.
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Expedição de alunos de agronomia pelo Brasil une ensino teórico e prático
Estudantes do Grupo de Experimentação Agrícola da Esalq-USP visitam, anualmente, fazendas e centros de pesquisas, para expandir o conhecimento além da sala de aula. Expedição de alunos de agronomia pelo Brasil une ensino teórico e prático
Em todo o mês de janeiro, os alunos do Grupo de Experimentação Agrícola (GEA) costumam realizar uma longa expedição por fazendas e centros de pesquisas do Brasil.
O objetivo viagem é expandir o conhecimento e colocar na prática o que foi aprendido em sala de aula. Com isso, o GEA, que é parte da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP (Esalq-USP), ajuda a preparar os futuros agrônomos para a realidade da profissão.
O fundador do GEA, o professor José Láercio Favarin, diz que as atividades do grupo são importante para tirar os estudantes da zona de conforto. "A hora em que ele começa a fazer, tira ele da zona de conforto, porque ele percebe que, apesar de ter passado por um conhecimento, não sabe aplicá-lo", diz.
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A estudante Ynayê Parente, que chegou a fazer um planejamento de milharal no GEA, vê o grupo como um lugar de intenso aprendizado. "A gente fez a teoria e aqui a gente aplicou a prática. Então, é gratificante demais isso".
Jornada
Em janeiro passado, antes da pandemia de coronavírus, 12 estudantes do grupo viajaram para laboratórios e fazendas dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
No total, eles percorreram 5,8 mil km, de Piracicaba (SP) até Passo Fundo (RS), o ponto mais distante da viagem.
No oeste paulista, os alunos encontraram o agrônomo Guido Aguilar Sanchez, consultor da Cooperativa Holambra, que contou a eles como a produção agrícola é capaz de transformar paisagens.
Guido testemunhou como o algodão atraiu a agricultura para a região que, antes, só exercia atividades pecuárias.
“Quando nós chegamos aqui, não tinha nem estrada asfaltada. Não tinha muitas lojas, não tinha hotel, não tinha nada. Hoje existem casas, existem lojas, tudo baseado nessa agricultura (do algodão)”, conta Guido aos alunos.
Na mesma região, os estudantes também puderam conversar com a antiga aluna da Esalq, Maira Sardi, que já fez o mesmo tipo de expedição. Ela administra, há dois anos, a fazenda da família focada na cultura do algodão.
Já durante a passagem pelo Paraná, os estudantes acompanharam a intensa movimentação de grãos em Paranaguá, o maior porto de exportação de produtos agrícolas do Brasil.
Em Passo Fundo (RS), por sua vez, conheceram a Embrapa Trigo, uma importante unidade de pesquisa para cultivos em locais frios. Lá, o melhorista Pedro Schering contou aos alunos a história do trigo na região e falou sobre o trabalho de pesquisa para aumentar a produção.
O passo a passo da expedição é sempre documentado por fotos e vídeos feitos pelos próprios estudantes. Na volta, eles sempre compartilham experiências com os demais alunos do curso.
Porém, com a chegada da pandemia, as trocas e os debates tiveram que ser todas por reuniões on-line.
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Com pandemia, fechamento de vagas formais atinge mais quem ganha de 1 a 2 salários mínimos
75,5% do total de vagas fechadas no ano estão nesse patamar de renda; ocupações com maior número de postos criados estão nas áreas de saúde, educação e agricultura. A pandemia mudou o cenário de criação de vagas no país. Se em 2018 e 2019 o saldo positivo de vagas formais era restrito às faixas salariais de até dois salários mínimos, em 2020, até o mês de maio, esses foram os patamares de salário com maior fechamento de postos de trabalho. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), enviados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho a pedido do G1. No acumulado de 2020, do total de 1,145 milhão de vagas fechadas, mais da metade foi na faixa salarial de 1,01 a 1,5 salário mínimo – um total de 635,1 mil postos de trabalho fechados. Essa faixa liderou o saldo de vagas criadas em 2018 e 2019. Já na faixa de 1,51 a 2 salários mínimos, foram 229,3 mil postos fechados até maio deste ano. Essas duas faixas corresponderam a 75,5% do total de vagas fechadas no ano. No caso da renda de 0,51 a 1,0 salário mínimo, que ficou na vice-liderança de criação de vagas em 2018 e 2019, foram fechadas mais de 45 mil vagas. A única faixa salarial com saldo positivo de vagas neste ano foi a de até meio salário mínimo: 24,2 mil vagas criadas. Veja no gráfico abaixo: Saldo de vagas por salário mensal Economia G1 Trabalhador menos qualificado será o mais atingido pelo desemprego; veja cenários para o mercado de trabalho pós-pandemia Brasil fecha quase 332 mil vagas de trabalho em maio; na pandemia, já são 1,487 milhão Organização Internacional do Trabalho afirma que trabalhadores vivem crise sem precedentes Setores e cargos com maior demanda A pandemia também mudou o ranking de ocupações que mais criaram vagas com carteira assinada nos primeiros meses de 2020. A predominância foi nas áreas de saúde, educação e agricultura. As medidas de restrição e isolamento social para reduzir a velocidade do avanço da doença provocaram a suspensão do funcionamento de serviços considerados não essenciais, o fechamento de boa parte do comércio e também de fábricas. Em janeiro, técnico de enfermagem e enfermeiro não apareciam entre os 30 cargos com maior saldo de vagas. No acumulado até maio, entretanto, ambos lideraram a lista de cargos, sendo responsáveis pela criação de quase 45 mil vagas (veja relação abaixo). Esse cenário tem relação com a demanda de profissionais para o tratamento da Covid-19. Já no ranking de ocupações que mais perderam vagas, vendedor de comércio varejista lidera, com 180.258 postos de trabalho fechados até maio. O quadro também tem relação com a pandemia, que levou ao fechamento de estabelecimentos. Em janeiro, o cargo também liderou o fechamento, com 28,8 mil vagas a menos. Entretanto, essa redução foi motivada principalmente pelo término de contratos temporários para as vendas de Natal. Vendedor com máscara em loja no Rio de Janeiro Pilar Olivares/Reuters Outras ocupações que fecharam vagas até maio, que têm relação com o encerramento de atividades devido à pandemia, são atendente de lanchonete, auxiliar de escritório, operador de caixa, cozinheiro geral e garçom. O comércio e serviços foram os setores que mais fecharam vagas até maio, o que explica o ranking de cargos com maior perda de postos. O setor agropecuário foi o único que registrou saldo positivo de vagas. Veja abaixo o saldo de vagas em cada setor no ano até maio: Comércio: -446.584 vagas Serviços: -442.580 vagas Construção: -44.647 vagas Indústria: -236.410 vagas Não identificado: -84 vagas Agropecuária: 25.430 vagas Ranking de ocupações que mais criaram vagas: Técnico de Enfermagem: 29.376 Enfermeiro: 15.501 Tratorista Agrícola: 12.635 Trabalhador Volante da Agricultura: 12.410 Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais): 12.301 Trabalhador da Cultura de Café: 9.867 Professor de Nível Superior do Ensino Fundamental (1ª a 4ª Série): 8.389 Auxiliar de Processamento de Fumo: 7.398 Magarefe: 6.582 Trabalhador Agropecuário em Geral: 5.655 Professor de Nível Médio no Ensino Fundamental: 5.482 Auxiliar de Desenvolvimento Infantil: 4.914 Operador de Máquinas de Beneficiamento de Produtos Agrícolas: 4.335 Professor da Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental (1ª a 4ª Série): 4.201 Trabalhador da Cultura de Milho e Sorgo: 3.965 Professor de Nível Superior na Educação Infantil (4 a 6 Anos): 3.488 Professor de Nível Médio na Educação Infantil: 3.441 Fisioterapeuta Geral: 3.131 Auxiliar de Enfermagem: 2.771 Analista de Desenvolvimento de Sistemas: 2.728 Professor de Nível Superior na Educação Infantil (0 a 3 Anos): 2.559 Professor de Ensino Superior na Área de Prática de Ensino: 2.511 Embalador à Mão: 2.491 Professor de Ensino Superior na Área de Didática: 2.313 Abatedor : 2.249 Operador de Colheitadeira: 2.199 Professor de Disciplinas Pedagógicas no Ensino Médio: 2.063 Professor de Língua Inglesa: 1.906 Inspetor de Alunos de Escola Pública: 1.861 Orientador Educacional: 1.761 Ranking de ocupações que mais perderam vagas: Vendedor de Comércio Varejista: -180.258 Atendente de Lanchonete: -45.170 Auxiliar de Escritório, em Geral: -42.775 Operador de Caixa: -40.682 Cozinheiro Geral: -38.963 Garçom: -34.171 Auxiliar nos Serviços de Alimentação: -33.774 Assistente Administrativo: -33.675 Trabalhador da Cultura de Cana-de-Açúcar: -30.985 Recepcionista, em Geral: -23.385 Faxineiro: -22.918 Atendente de Lojas e Mercados: -22.401 Almoxarife: -21.165 Trabalhador no Cultivo de Arvores Frutíferas: -17.496 Camareiro de Hotel: -16.962 Frentista: -16.046 Promotor de Vendas: -15.395 Alimentador de Linha de Produção: -14.960 Supervisor Administrativo: -14.815 Costureiro na Confecção em Série: -12.190 Ajudante de Motorista: -12.120 Assistente de Vendas: -10.415 Operador de Telemarketing Ativo e Receptivo: -10.233 Motorista de Ônibus Rodoviário: -9.851 Gerente Administrativo: -9.605 Costureiro, a Máquina na Confecção em Série: -9.460 Pedreiro: -9.458 Motorista de Ônibus Urbano: -9.279 Trabalhador Polivalente da Confecção de Calçados: -9.100 Vendedor em Comércio Atacadista: -9.068 Menos escolarizados são mais afetados O maior fechamento de vagas se deu entre níveis de escolaridade mais baixos, com exceção dos analfabetos, que foram os menos afetados. Lideram no saldo negativo de vagas os profissionais com nível médio completo, seguidos de quem tem fundamental incompleto e completo. Além dos analfabetos, o desemprego afetou menos os profissionais de nível superior. Saldo de vagas por nível de escolaridade Economia G1 Já em relação à faixa etária, profissionais de 30 a 39 anos foram os mais afetados: 368,2 mil vagas fechadas. A única faixa etária que teve saldo de vagas positivo foi até os 17 anos. Saldo de vagas por faixa etária Economia G1 Na crise, mais qualificados perdem menos Para Daniel Duque, pesquisador do FGV Ibre, os números apontam que os trabalhadores mais qualificados tiveram uma piora bem menos significativa. “Quanto ao salário de admissão do Caged, eles aumentaram. Isso significa que estão sendo expulsos do mercado de trabalho aqueles com menores rendimentos, e os empregos formais criados no período de pandemia são os de maior salário, então você vê uma mudança de composição do mercado de trabalho”, comenta. Juliana Inhasz, coordenadora da graduação em economia do Insper, afirma que os efeitos para o trabalhador desempregado com renda mais baixa serão mais perversos porque, no geral, ele possui qualificação menor e terão de disputar vagas com aqueles que têm qualificação maior. “A gente tem um mercado com muita gente desempregada, inclusive com mais qualificação, que se mostra disposta a trabalhar por salários menores do que ganhava quando deixou o mercado. E essas pessoas vão acabar sendo talvez mais atrativas do que as com baixa qualificação. Então esses trabalhadores de baixa renda vão ter uma dificuldade maior para se recolocar”, diz. Daniel Duque considera que, quando há uma crise no mercado de trabalho, os mais atingidos são os que têm menor qualificação, em especial os jovens com menos experiência e menos a oferecer. “Então as pessoas que têm menor escolaridade e menos qualificação terão mais dificuldade de se recolocar do que quem tem formação superior e especializações. Os jovens tiveram a possibilidade do serviço de entrega que foi um certo colchão”, afirma.
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Em rede social, transexuais reclamam de exclusão de perfil em aplicativo de paquera
Tinder afirmou que não bane usuários por conta da sua identidade de gênero, mas reconhece que a comunidade trans enfrenta desafios no aplicativo, 'incluindo ser injustamente denunciado por matches (parceiros) potenciais'. Imagem de tela de entrada do Tinder Divulgação/Kon Karampelas/Unslash Na manhã deste domingo (12), transexuais reclamaram em uma rede social da exclusão de seus perfis no Tinder, um dos aplicativos de paquera mais conhecidos. Na rede social, o Tinder tem uma conta na qual se diz que o aplicativo "é para todas nós, é para todos nós, é para todes nós" – essa expressão "todes" é empregada como forma de linguagem inclusiva para trans. A logomarca do aplicativo também estava nas cores do arco-íris, que representam a comunidade LGBTQI. No entanto, ativistas reclamaram que, frequentemente, o aplicativo exclui as contas de transexuais. Segundo Alina Dursi, de 20 anos, o Tinder não tem a categoria mulher trans ou homem trans. Ela diz que é comum o perfil ser excluído depois de denúncias de outros usuários do aplicativo – o que aconteceu com ela mesma em 2018, afirma. “Não conheço uma trans que não tenha passado por isso. Se se coloca na biografia que é trans, o perfil cai”, diz ela. Dursi afirma suspeitar que não há funcionários do Tinder que se certificam se são verdadeiras as denúncias de perfil falso no aplicativo de paquera. "É uma rede com muitos problemas e um suporte muito fraco", diz. Denúncias injustas e novas opções de identificação de gênero Em nota, o Tinder afirmou que não bane usuários por conta da sua identidade de gênero, mas reconhece que a comunidade trans enfrenta desafios no aplicativo, "incluindo ser injustamente denunciado por matches (parceiros) potenciais". "Esta é uma questão complexa e multifacetada e estamos trabalhando em estreita colaboração com organizações ao redor do mundo para melhorar constantemente nossas práticas." O aplicativo adotou novas opções de identificação de gêneros, mas as atualizações ainda estão acontecendo e devem levar algumas semanas, de acordo com a assessoria de imprensa da empresa. "Recentemente, anunciamos a chegada de identidades de gênero no Brasil em julho, expandindo as opções disponíveis para membros que se identificam além dos gêneros binários." A empresa pede a aqueles que consideram terem sido injustamente banidos entrar em contato pelo endereço de e-mail questions@gotinder.com. Live do G1 fala sobre a mudança dos relacionamentos durante a pandemia Deu match! Idosos que se conheceram pelo Tinder e se casam em SP
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Veja concursos e seleções com editais publicados na PB de 12 a 19 de julho
Seis editais com inscrições abertas oferecem 563 vagas. Divulgação/UBM Pelo menos 563 vagas são oferecidas em seis editais de concursos e seleções publicados na Paraíba, nesta semana de 12 a 19 de julho. Concurso da prefeitura de Capim Vagas: 126 + 30 CR Níveis: todos Salários: R$ 1.045 a R$ 2,8 mil Prazo de inscrição: até quarta-feira (15) Local de inscrição: site da organizadora, Facet concursos Taxas de inscrição: R$ 75 (fundamental), R$ 85 (médio/técnico) e R$ 115 (superior) Provas: 13 de setembro Edital do concurso da prefeitura de Capim Concurso da prefeitura de Poço Dantas Vagas: 24 Nível: fundamental, médio e superior Salários: a partir de R$ 1.045 até R$ 8 mil Prazo de inscrição: até 25 de julho Local de inscrição: site da organizadora, Facet concursos Taxas de inscrição: R$ 60 (fundamental), R$ 80 (médio) e R$100 (superior) Provas: 30 de agosto Edital do concurso da prefeitura de Poço Dantas Concurso para Guarda Municipal de Pitimbu Edital do concurso para Prefeitura de Pitimbu Provas: 27 de setembro de 2020 Taxas de inscrição: entre R$ 70 e R$ 130 Local de inscrição: site da organizadora, Idib Prazo de inscrição: até domingo (19) Salários: variam de R$ 1.045 a R$ 2.892,67 Nível: fundamental, médio e superior Vagas: 305 para contratação imediata e 305 para cadastro de reserva Edital do concurso para Guarda Civil de Pitimbu Concurso para Prefeitura de Pitimbu Provas: 20 de setembro de 2020 Taxas de inscrição: R$ 100 Local de inscrição: site da organizadora, Idib Prazo de inscrição: até domingo (19) Salários: R$ 1.045 Nível: médio Vagas: 10 (sendo 5 para cadastro de reserva) Concurso da prefeitura de Mogeiro Vagas: 72 Nível: fundamental, médio e superior Salários: a partir de R$ 1.045 até R$ 6,9 mil Prazo de inscrição: até 7 de agosto Local de inscrição: site da organizadora, Facet concursos Taxas de inscrição: R$ 75 (fundamental), R$ 85 (médio) e R$ 115 (superior) Provas: 13 de setembro Edital do concurso da prefeitura de Mogeiro Concurso da prefeitura de Matureia Vagas: 34 Nível: fundamental, médio, técnico e superior Salários: de R$ 1.045 até R$ 8 mil Prazo de inscrição: até 14 de agosto Local de inscrição: site da organizadora, Facet concursos Taxas de inscrição: R$ 65 (fundamental), R$ 85 (médio) e R$ 105 (superior) Provas: 20 de setembro Edital do concurso da prefeitura de Matureia
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