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Especialistas alertam para falha no Zoom que pode ser explorada no Windows 7

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Versões mais novas do Windows são imunes. Zoom já trabalha em atualização para corrigir a brecha. Erro na interação do Zoom com o Windows 7 deixa usuários expostos a ataques. Outras plataformas, como celulares e versões mais novas do Windows, são imunes Altieres Rohr/G1 Especialistas da empresa Acros Security alertaram para uma falha "dia zero" (ainda sem correção oficial) que existe no aplicativo de videoconferência Zoom para Windows. A vulnerabilidade permite invadir um computador em que o Zoom estiver instalado se a vítima realizar alguma atividade comum, como abrir o vídeo em uma conferência ou até um documento. A existência do problema foi confirmada na versão mais recente do Zoom para Windows (5.1.2) e em versões anteriores do programa. Apesar de grave, a falha funciona apenas no Windows 7. Versões mais novas do Windows (como a 8 e a 10) impedem o ataque de funcionar. O Windows 7 é considerado obsoleto desde janeiro, quando a Microsoft encerrou a distribuição de atualizações para os consumidores. De acordo com a statcounter, que contabiliza a audiência de sites na internet, 19,79% dos usuários de Windows ainda estão usando o Windows 7. Muitos desses sistemas não recebem mais atualizações de segurança. Embora uma parcela desses computadores seja de empresas que mantêm contratos de suporte estendido com a Microsoft para receberem atualizações, esses aprimoramentos não são suficientes para contornar a vulnerabilidade, segundo a Acros Security. Ou seja, todos os usuários de Windows 7 – com ou sem um contrato de suporte estendido – estão mais vulneráveis a ataques nesse caso. Em comunicado ao blog, o Zoom afirmou que já está preparando uma atualização de software para corrigir a falha. "O Zoom leva a sério todos os relatórios de possíveis vulnerabilidades de segurança. Recebemos um relatório de um problema que afeta os usuários que executam o Windows 7 ou mais antigo. Confirmamos esse problema e atualmente estamos trabalhando em um patch para resolvê-lo rapidamente", disse a empresa. De acordo com a Acros Security, as informações sobre a falha foram recebidas de um pesquisador independente que não entrou em contato com o Zoom. A companhia de segurança decidiu enviar os detalhes do problema para o Zoom nesta quinta-feira (9). A Acros Security desenvolve um produto chamado "0patch Agent" que aplica "microcorreções" para evitar a exploração de falhas que ainda não tiveram solução oficial. O aplicativo também ajuda usuários que não têm acesso às soluções oficiais, como no caso do Windows 7. A ferramenta é grátis. Mesmo assim, esse tipo de solução não é capaz de compensar outras melhorias de segurança que fazem parte das versões mais novas dos sistemas operacionais. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

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Investidores estrangeiros não vão ser convencidos só por retórica ambiental do governo, diz pesquisador

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Doutor em biologia e ex-secretário-executivo do Observatório do Clima, Carlos Rittl diz que movimento do governo brasileiro para acalmar investidores fracassará se for baseado só em marketing. Angelim Vermelho: maior árvore da Amazônia localizada na fronteira do Amapá e do Pará Rafael Aleixo/Setec O governo brasileiro não conseguirá evitar a saída do país de investidores estrangeiros preocupados com o aumento do desmatamento apenas mudando de retórica sobre o assunto, sem tomar medidas concretas contra a destruição. A avaliação é do ambientalista e pesquisador Carlos Rittl, doutor em biologia tropical e ex-secretário-executivo do Observatório do Clima, uma das principais organizações brasileiras sobre mudança climática. Atualmente, Rittl pesquisa a relação entre economia global e desmatamento. Nos últimos dias, o governo brasileiro tem trabalhado para tentar acalmar representantes de fundos de investimentos estrangeiros, que têm demonstrado preocupação com o aumento do desmatamento na porção brasileira da Floresta Amazônica. Na manhã de quinta-feira (09), por exemplo, o vice-presidente Hamilton Mourão realizou uma videoconferência com investidores para apresentar iniciativas do governo na área ambiental. Participaram do encontro os ministros Braga Netto (Casa Civil), Tereza Cristina (Agricultura), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), e Fábio Faria (Comunicação), além do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Os fundos que estavam representados na videoconferência somam US$ 4,6 trilhões em ativos. No fim de junho, um grupo de investidores estrangeiros enviou carta aberta a embaixadas brasileiras no Japão, nos Estados Unidos e em diversos países europeus, manifestando preocupação com a política ambiental do país. Atualmente, Carlos Rittl é pesquisador sênior visitante da Universidade de Potsdam, na Alemanha — a pesquisa dele é sobre o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. A ratificação deste instrumento está agora em risco, diz ele, diante da política atual do Brasil para o meio ambiente. "Hoje, o Brasil representa inclusive o oposto do que pôs no acordo. O acordo traz obrigações como o não retrocesso ambiental; o respeito aos direitos dos povos indígenas, o respeito aos direitos humanos, o respeito aos direitos trabalhistas e o compromisso de cada uma dos países com a implementação do acordo de Paris. Nós estaremos muito mal, se alguém olhar aquilo com que o Brasil se comprometeu com os demais países, e aquilo que está acontecendo no chão", diz ele. "Os investidores sabem disso e não vão ser convencidos por uma retórica, ou uma estratégia de comunicação. Não é o marketing que vai conseguir mascarar o que os satélites mostram", afirma o pesquisador. "Ainda assim, o governo ainda insiste que o esforço de comunicação é mais importante que o combate ao crime e ao desmatamento e à violência contra os povos indígenas. Isso não vai gerar resultados", diz Rittl. A seguir, os principais trechos da entrevista. BBC News Brasil – O que mudou do começo do ano para cá, para motivar este movimento de investidores estrangeiros? Carlos Rittl – A gente já teve vários recados, desde o ano passado. Redes de supermercados britânicas e em outros países da Europa protestando quando a gente teve aquele aumento das queimadas de 2019, quando tivemos o 'Dia do Fogo', e a briga do governo Bolsonaro com o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais); naquele momento, esses recados começaram a surgir. Houve também grupos de investidores que demonstraram preocupação e fizeram declarações públicas. A diferença deste momento para agora, para a carta das 29 instituições financeiras e fundos de pensão, é a de que agora se trata de uma mensagem direta (…). A fala da 'boiada' é o ponto de inflexão (refere-se à divulgação do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, na qual o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, fala em aproveitar a pandemia do novo coronavírus para 'passar a boiada', revogando a regulamentação ambiental). Se tornou algo tão escancarado que eu acho que motivou o movimento dos investidores. Aquela fala imoral do ministro do Meio Ambiente, de que 'vamos aproveitar a oportunidade de que toda a imprensa tá falando só de pandemia de covid-19, do novo coronavírus, para ir passando a boiada', de que 'vamos aproveitar este momento em que estamos contando corpos aos milhares para ir flexibilizando tudo ou destruindo a legislação ambiental', acho que isso foi a gota d'água. Foi isso que deu o empurrão final a esses investidores. BBC News Brasil – Em que medida este tipo de pressão de investidores estrangeiros põe em risco o acordo comercial que está sendo finalizado entre o Mercosul e a União Europeia? Rittl – No último mês, houve, em pelo menos uma reunião plenária do Parlamento Europeu, uma discussão sobre grilagem e desmatamento, na qual mais de 20 eurodeputados se manifestaram com críticas severas ao que estava acontecendo (no Brasil) e com críticas à fala do ministro (Ricardo Salles) sobre 'passar a boiada'. E com uma preocupação enorme de que os países europeus poderiam estar se associando a essa destruição ambiental em curso (…), se o acordo comercial for ratificado. Alguns parlamentos (nacionais), entre eles o da Áustria e o dos Países Baixos, já aprovaram moções contrárias à ratificação do acordo. Não é uma decisão definitiva, mas é uma demonstração de que há oposição dentro daqueles parlamentos ao acordo, que depende do Legislativo de cada um dos países para entrar em vigor. Para que os produtos brasileiros possam se beneficiar, no futuro, de isenções de impostos e de cotas de exportação. Então, existe hoje um ambiente muito negativo hoje para o progresso deste acordo. A gente está numa fase de finalização dos textos legais — a tradução em termos jurídicos daquilo que foi prometido no texto geral do acordo, com direitos e obrigações para todos os futuros signatários. E depois disso é que teríamos a ratificação do Parlamento Europeu e de cada um dos países do bloco. No caso do Mercosul, por causa de um acordo local, seria preciso apenas que o Congresso Nacional (brasileiro) aprovasse (…). E aqui (no Brasil), acho que vai haver bastante debate, até por causa de outros elementos do acordo. Por que (beneficiar) apenas produtos da agricultura brasileira e não outros produtos de maior valor agregado, que poderiam se beneficiar das isenções de impostos para chegar à Europa? Por que apenas algo de economia mais primária? A gente vai trocar boi por carros, na verdade. Por que não poderia incluir produtos mais estratégicos e de maior valor agregado? BBC News Brasil – Esta semana, um grupo de 40 empresários e representantes de entidades empresariais brasileiras entregou uma carta a Hamilton Mourão pedindo providências contra o desmatamento. Como este movimento se compara a iniciativas parecidas no exterior? Rittl – Quando o presidente Trump foi eleito nos Estados Unidos (em 2016), houve lá aquele movimento chamado "We Are Still In" (Nós Continuamos Dentro, em tradução livre). Como Trump ameaçava sair do Acordo de Paris, esse era um movimento formado por empresas, universidades e governos estaduais e prefeituras. Que diziam 'não importa o que Washington vai fazer, nós assumimos o compromisso de implementar o Acordo de Paris na nossa alçada'. Hoje, são mais de 2,2 mil empresas nos EUA que são signatárias deste compromisso, e muitas delas assumindo metas. Aqui no Brasil, essa carta deste ano talvez seja o primeiro movimento coletivo, e ainda pequeno, de atores cobrando o governo de maneira mais direta sobre o que ele precisa fazer, mas não quer, que é combater o desmatamento. Mas esse movimento brasileiro carece ainda de algo que pra mim é fundamental. O que é que as próprias empresas e associações estão ainda fazendo em relação àquilo que estão cobrando do governo? Quais delas assumiram metas de desmatamento zero, de emissões zero no longo prazo? Quem foi que assumiu o compromisso de não ter nenhum de seus negócios associados a áreas de conflito (fundiário)? Nenhuma delas. BBC News Brasil – Em 2018, parte do mercado financeiro brasileiro se entusiasmou com a candidatura de Bolsonaro. No primeiro ano de mandato dele, o Ibovespa ultrapassou os 100.000 pontos. O investidor brasileiro não percebeu que a agenda ambiental traria problemas? Rittl – Houve uma aposta muito alta no liberalismo a qualquer custo. Tudo o mais seria de menor importância se houvesse desregulamentação, reformas econômicas importantes, uma menor participação do Estado na economia brasileira, um poder menor do Estado sobre o mercado. Isso acabou sendo uma aposta em nome da qual se deixou tudo mais de lado. Inclusive o Bolsonaro não foi eleito só por gente da agenda antiambiental. Talvez tenha recebido (voto) de uma meia dúzia, que são os poucos que lucram com o desmatamento. Agora, desde o ano passado, no mínimo, quando o presidente Bolsonaro fez sua estreia internacional em Davos (na reunião do Fórum Econômico Mundial, em janeiro de 2019), já estava muito claro que o mercado e os agentes financeiros globais identificavam dentre os maiores riscos a questão climática e a questão ambiental. Tanto é, que Bolsonaro faz um discurso de que ia buscar conciliar a preservação ambiental com o desenvolvimento econômico. Na prática, porém, ele não mudou uma vírgula da sua visão do século 17 sobre o meio ambiente, sobre a Amazônia. Por isso, o desmatamento subiu. Por isso, ao longo de todo o ano passado, ele e vários de seus ministros continuaram se reunindo com grileiros, com madeireiros ilegais (…). BBC News Brasil – No começo deste ano, o vice-presidente Hamilton Mourão se tornou presidente do Conselho da Amazônia. De lá para cá, ele vem se tornando a principal voz do governo em questões ambientais. O que mudou com esse novo protagonismo do Mourão? Evoluímos? Rittl – Por enquanto, o que a gente teve foi uma mudança muito pequena no discurso, que veio com a mudança do nome responsável pela agenda do governo para a Amazônia. Antes a gente tinha uma pessoa completamente irresponsável, o ministro do Meio Ambiente (Ricardo Salles), que não tenha nenhuma intenção de promover o desenvolvimento sustentável ou a proteção da Amazônia, muito pelo contrário. Quando o general Hamilton Mourão assume a coordenação desse Conselho, já é uma resposta às pressões e aos riscos (de perda de investimentos) que o Brasil vinha correndo. O Fórum Econômico Mundial de Davos deste ano enfatizou, entre os riscos globais, a questão ambiental e a mudança climática. O ministro Paulo Guedes (Economia) ouviu esse recado, lá. De que não adianta simplesmente mudar as regras ou fazer reformas econômicas para o Brasil se tornar atrativo para os investimentos internacionais. É preciso promover uma agenda compatível com o momento em que a gente está, século 21. Guedes estava lá (em Davos), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também (…). A agenda antiambiental do governo começou a se mostrar um grande problema para a economia. BBC News Brasil – Algumas pessoas acreditam que existem visões distintas no governo: Ricardo Salles seria mais radical, enquanto outros, como a ministra Tereza Cristina (Agricultura) seriam mais moderados. O que o sr. acha disso? Rittl – Na verdade, a visão (do governo para a área ambiental) é a mesma. É conveniente que você tenha um ministro do Meio Ambiente que é contra o meio ambiente porque ele faz o serviço de todo mundo (…). Mas por detrás desta agenda antiambiental não está única e exclusivamente o ministro Ricardo Salles. O Salles é só, digamos, quem está entregando tudo. Mas tem outras pessoas também: Tereza Cristina; o ministro Tarcísio (Gomes de Freitas, da Infraestrutura), que defende que as obras corram soltas, sem os estudos de impacto ambiental e sem medidas para mitigar impactos. Tereza Cristina, por sua vez, estava por detrás da proposta de anistia a crimes ambientais e a desmatamento na Mata Atlântica (em abril, Ricardo Salles assinou a anistia a proprietários rurais que desmataram antes de julho de 2008), como o próprio Salles reconheceu. Foi também a Tereza Cristina quem viabilizou a liberação de mais de quinhentas substâncias pesticidas, agrotóxicos, somente em 2019. Novas substâncias que estão no nosso prato, na nossa mesa. Foi dela que veio a pressão para que áreas desmatadas na Mata Atlântica fossem anistiadas. Então é uma agenda comum, contra o meio ambiente. Mourão participa de reunião com investidores que criticaram política ambiental brasileira Desmatamento e queimadas na Amazônia podem levar a colapso no sistema de saúde na região

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Governo antecipa saques da 1ª parcela do Auxílio Emergencial para 2 milhões de beneficiários do 3º lote

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Medida beneficia nascidos entre agosto e dezembro. Eles teriam direito ao saque de R$ 600 entre a terça-feira e o sábado da próxima semana, mas poderão sacar já na segunda e na terça-feira. Auxílio emergencial de R$ 600 reais para trabalhadores informais CAIO ROCHA/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO O governo federal divulgou um novo calendário de saque da primeira parcela do Auxílio Emergencial de R$ 600 para o terceiro lote de beneficiários, inscritos no aplicativo e site entre 1º e 26 de maio. Com a mudança, serão antecipados os saques e transferências para os nascidos entre agosto e dezembro. Esse grupo, de 2 milhões de pessoas, terá acesso ao benefício a partir da próxima segunda-feira (13). Veja calendário ao final da reportagem. O novo calendário foi divulgado em portaria do "Diário Oficial da União" desta sexta-feira (10), e revoga a portaria com o calendário anterior, anunciado em 15 de junho. Veja o calendário completo de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL O saque do terceiro lote começou na última segunda-feira (6) para quem é nascido em janeiro. De lá para cá, a cada dia da semana, o saque foi sendo disponibilizado para nascidos nos meses seguintes. Nesta sexta, por exemplo, o saque ficou disponível para nascidos no mês de maio. Ao todo, o lote inclui 5,9 milhões de beneficiários. De acordo com o calendário inicial, na próxima segunda (13), somente os 400 mil inscritos no programa que nasceram em julho teriam direito ao saque. No entanto, o novo calendário garante o saque também para quem nasceu nos meses de agosto e setembro, que só teriam acesso ao benefício a partir de terça e quarta-feira, respectivamente. Ao todo, 1,2 milhão de pessoas poderão sacar no mesmo dia. Além disso, os nascidos em outubro, novembro e dezembro, que receberiam os benefícios quinta (16), sexta-feira e sábado, respectivamente, poderão todos fazer os saques a partir de terça-feira (14). Em vez dos 400 mil nascidos em agosto que poderiam fazer o saque a partir de terça, agora mais 800 mil beneficiários do terceiro lote terão acesso ao saque no mesmo dia. Veja abaixo como ficou o calendário: INSCRITOS VIA APP E SITE – TERCEIRO LOTE Economia G1 Já a segunda parcela para os aprovados do terceiro lote ainda não tem data definida. Balanço Segundo a Caixa, 65,2 milhões de beneficiários já receberam o Auxílio Emergencial dentro das parcelas 1, 2 e 3, totalizando R$ 121,1 bilhões. Dos 109,1 milhões de cadastros no programa, 107,7 milhões foram processados. Cerca de 800 mil ainda esperam por reanálise, todos inscritos no app e site do auxílio, enquanto cerca de 1,3 milhão ainda estão em primeira análise. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Initial plugin text

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Bolsas da China interrompem sequência de altas por cortes de participações e tensão com EUA

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Na semana, porém, índice CSI300 avançou 7,5%, melhor marca semanal em mais de 5 anos. Os índices acionários da China encerraram em baixa nesta sexta-feira (10) pela primeira vez desde 29 de junho, depois que os fundos estatais do país anunciaram cortes de participações em empresas e com sinais de renovadas tensões com os Estados Unidos.
O período de ganhos no mercado, encorajado pela mídia estatal, foi alimentado por sinais de recuperação econômica da China após o coronavírus, reformas do mercado de capital e aceleração da entrada de fundos estrangeiros.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 1,81%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 1,95%. O índice de start-ups Chinext avançou 0,75%.
O People's Insurance Co (Group) of China e três empresas de tecnologia listadas na China disseram que seus principais acionistas estatais planejam reduzir suas participações, afetando o sentimento do investidor.
A decisão acontece depois de reguladores reprimirem as margens de financiamento e depois de a mídia oficial chinesa pedir aos investidores de varejo que sejam prudentes.
O mercado pode enfrentar risco de coreção no curto prazo, disseram em nota analistas da Everbright Securities.
Afetando ainda mais o sentimento estavam notícias de que os EUA adotou sanções a autoridades chinesas de alto escalão devido a supostos abusos de direitos humanos contra a minoria muçulmana Uighur Muslim minority.
Na semana, o rali das ações permaneceu forte. O SSEC ganhou 7,3% na semana, enquanto o CSI300 avançou 7,5%, ambos registrando a melhor semana em mais de cinco anos.
Em TÓQUIO, o índice Nikkei recuou 1,06%, a 22.290 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG caiu 1,84%, a 25.727 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC perdeu 1,95%, a 3.383 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, retrocedeu 1,81%, a 4.753 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve desvalorização de 0,81%, a 2.150 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou baixa de 0,98%, a 12.073 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES permaneceu fechado.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 recuou 0,61%, a 5.919 pontos.
China abre em Hong Kong nova agência de segurança nacional com segurança pesada

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Mais de 80 servidores da Serra, ES, receberam auxílio emergencial de R$ 600

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Entre os servidores, estão pessoas com salários de R$ 2,8 mil. Caso seja comprovado que tiveram conduta ética inadequada, eles poderão ser penalizados e até dispensados dos cargos. Prefeitura da Serra, ES, identifica 80 servidores recebendo auxílio emergencial
A Prefeitura da Serra, na Grande Vitória, identificou que mais de 80 servidores do município receberam o auxílio emergencial de R$ 600 de forma indevida, já que um dos critérios para o recebimento do dinheiro é justamente o de que o beneficiado não tenha um emprego formal ativo.
Entre os beneficiados, estão servidores com salários de até R$ 2,8 mil. Caso as investigações concluam que os pedidos foram feitos de má-fé, com conduta ética inadequada, esses funcionários poderão ser penalizados e até mesmo dispensados de suas funções.
De acordo com a controladora-geral da Serra, Magaly Nunes, a Prefeitura descobriu o recebimento indevido do benefício através de um cruzamento de dados feito pela subsecretaria de Transparência e Combate à Corrupção. O processo de checagem ocorre em todo o Brasil e é orientado pela Controladoria-Geral da União (CGU).
Os casos foram encaminhados à Secretaria Municipal de Administração da Serra para a abertura de processos administrativos, nos quais será analisado, entre outros aspectos, se eles tiveram ou não a intenção de fraudar o sistema.
Magaly pontuou que os servidores identificados serão ouvidos para prestar esclarecimentos e que todos serão orientados a devolver os valores indevidamente recebidos por meio do canal que é disponibilizado pelo Ministério da Cidadania.
A controladora ressaltou que há também a possibilidade de que o nome dos servidores tenha sido usado por terceiros, com a intenção de fraudar o sistema e receber o benefício.
No entanto, ela destaca que caso seja comprovada a má-fé por parte dos servidores, todos serão responsabilizados.
"O servidor tem que manter uma conduta ética, íntegra e de transparência", pontuou Magaly.
As prefeituras de Vitória, Cariacica e Vila Velha também foram procuradas para falar sobre o assunto. Somente a Prefeitura de Cariacica informou que 48 de seus servidores também receberam o auxílio emergencial indevidamente.
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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 10 de julho; inscrições são pela web

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Há oportunidades para funções como babá, empregada doméstica, motorista, vendedor externo e outros. Há vaga para motorista categoria D no Sine Macapá Ive Rylo/ G1 O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego para Macapá na sexta-feira (9). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet, no e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para sexta-feira: Babá Empregada Doméstica Montador de Móveis Motorista Categoria "D" Pedreiro Técnico em Informática Técnico Instrutor Pleno Vendedor Externo Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá

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Hackers da Coreia do Norte estão atacando lojas on-line para roubar dados de pagamento, diz empresa

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Grupo é notório pelo interesse em ganho financeiro. Ações foram associadas a atividades mapeadas por outros especialistas. Criminosos modificam páginas de pagamentos para capturar informações digitais por clientes de lojas on-line. Alfred Muller/Pixabay A empresa de segurança Sansec identificou diversos elos entre os ataques que desviam dados de cartões de crédito no processo de pagamento em lojas on-line, que são monitorados pela companhia, e operações que outros especialistas atribuíram a hackers norte-coreanos. A fraude nas lojas, conhecida como "web skimming" ou "javascript skimming", é realizada com a adulteração da página de pagamentos de lojas on-line. Quando modificada, a página passa a capturar os dados do consumidor e enviá-los a outro site que pertence aos criminosos. A compra ainda ocorre na página oficial, sem sofrer qualquer interferência, mas os dados estarão na mão de criminosos. O golpe também é conhecido pelo nome de "Magecart", em alusão ao próprio código responsável por extraviar a informação, e possivelmente ao software de e-commece Magento, que é frequentemente atacado nessas fraudes. Segundo especialistas, vários grupos de hackers distintos estariam envolvidos na atividade criminosa. Hackers abusam do serviço de rastreamento Google Analytics para coletar dados de pagamento em sites invadidos A Sansec diz que encontra de 30 a 100 lojas infectadas com esse código por dia. Só uma parcela desses ataques seria de responsabilidade dos hackers norte-coreanos. O elo foi estabelecido com base nos endereços web usados para abrigar as ferramentas de ataque e dados roubados da operação criminosa. Alguns desses endereços são os mesmos que já foram atribuídos a operações de um grupo de hackers conhecido como Lazarus ou "Hidden Cobra". O Lazarus é conhecido por atacar o sistema bancário no mundo todo, além de realizar fraudes com criptomoedas e espionar alvos sul-coreanos. Especialistas consideram que o grupo seja patrocinado pelo governo norte-coreano e tenha a finalidade de obter recursos para o regime. Segundo a Sansec, os hackers norte-coreanos podem ter começado a utilizar a técnica em maio de 2019. Isso significa que os norte-coreanos não estavam envolvidos nas primeiras fraudes desse tipo, que começaram em 2017 e se intensificaram em 2018 com a adulteração de sites como o da fabricante de celulares OnePlus e da companhia aérea British Airways. A consultoria Gemini Advisory informou que um grupo conhecido como Keeper, que atua com ataques de Magecart desde 2017, já adulterou pelo menos 570 lojas. Elo de infraestrutura O rastreamento de ataques cibernéticos raramente é uma ciência exata. Especialistas procuram indícios em arquivos para determinar o horário de atividade dos invasores e a configuração do sistema usado, mas esses detalhes podem ser forjados para criar uma operação de "bandeira falsa", em que um país tenta incriminar outro. Por essa razão, especialistas procuram associar a infraestrutura das ações. Quando um grupo de hackers realiza uma invasão mais simples de ser atribuída – pelos detalhes técnicos nos arquivos ou pelas características do alvo -, outros ataques que utilizam a mesma infraestrutura digital podem ser mapeados e relacionados. Esse foi o caminho usado pela Sansec. A empresa descobriu que ações contra certas lojas usaram as mesmas infraestruturas de ataque expostas em relatórios das empresas de segurança Rewterz, EST Security, Fortinet e Netlab360. Cada uma dessas empresas detalhou ataques diferentes, mas todas apontaram semelhanças técnicas com ações anteriormente atribuídas ao Lazarus. Grupo tentou desviar US$ 1 bilhão e criou o WannaCry Hackers patrocinados por governos normalmente têm interesses políticos e, por isso, focam em espionagem. O Lazarus, da Coreia do Norte, é conhecido por seu interesse financeiro, semelhante a gangues criminosas comuns. O governo dos Estados Unidos, que se refere ao grupo pelo nome de "Hidden Cobra", alertou que esses invasores realizaram saques em pelo menos 30 países depois de conseguirem acesso a sistemas responsáveis por intermediar a comunicação entre os caixas eletrônicos e o banco, dispensando a verificação de saldo. Com isso, o golpe "FASTcash" causou um prejuízo de milhões de dólares com saques de contas falsas praticamente zeradas. Em 2016, o grupo teria sido o responsável por uma tentativa de desviar US$ 1 bilhão de uma conta mantida pelo Banco Central de Bangladesh no Federal Reserve em Nova York. A movimentação aconteceria em 35 transferências, mas ao menos 30 delas foram bloqueadas após um erro de digitação levantar suspeitas nos operadores em Nova York e no Deutsche Bank, que atuava como intermediário. Mesmo assim, os invasores conseguiram transferir US$ 81 milhões a um banco nas Filipinas, onde o montante foi sacado antes da conta ser congelada. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, por meio do FBI, acusou o programador norte-coreano Park Jin Hyok de envolvimento no roubo. O mesmo programador, segundo a autoridade policial americana, teria sido responsável pelo vírus de resgate WannaCry. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com

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Combustíveis sobem e inflação fica em 0,26% em junho, após dois meses de deflação

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Grupo com maior impacto no resultado do IPCA de junho, no entanto, foi alimentação e bebidas, com alta de 0,38%. Inflação: Preços sobem 0,26% no mês de junho O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, ficou em 0,26% em junho, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado interrompe uma sequência de dois meses de deflação, em meio às consequências da pandemia de coronavírus – 0,31% e 0,38% em abril e maio, respectivamente. Veja itens cujos preços mais subiram e mais caíram em junho A taxa foi influenciada pelo aumento nos preços dos combustíveis após reduções nos últimos quatro meses, em especial da gasolina. Com alta de 3,24%, o combustível exerceu o maior impacto individual sobre o índice, de 0,14 ponto percentual. Desde o início de maio, a Petrobras anunciou oito altas no preço da gasolina nas refinarias. Os combustíveis vinham impactando negativamente o IPCA nos meses anteriores. No ano, o IPCA passou a acumular 0,10%, e em 12 meses, de 2,13%. IPCA junho/2020 Economia G1 “Houve uma alta nos preços dos combustíveis que chegou nas bombas e impactou o consumidor final. Isso alterou o grupo de Transportes e influenciou no IPCA”, detalha Pedro Kislanov, gerente da pesquisa. O pesquisador acrescentou que "o maior impacto no mês foi o da gasolina, exatamente o oposto do observado nos últimos meses, quando era o item de maior peso negativo no índice". Gasolina foi o item de maior peso na inflação de junho, segundo o IBGE Alan Chaves/G1 Etanol (5,74%), o gás veicular (1,01%) e óleo diesel (0,04%) também registraram alta, elevando o preço dos combustíveis em 3,37%, frente à variação de -4,56% registrada em maio. Questionado o indicador no campo positivo em junho aponta pressão da demanda do consumo, Kislanov ponderou que os serviços seguem impactados pela pandemia. "Esse resultado positivo de junho tem muito a ver com a gasolina e dos combustíveis em geral. Os serviços continuam com deflação. Então, é difícil falar em retomada. Precisamos aguardar os próximos meses para saber como vai se comportar esse indicador", enfatizou. Alimentos têm maior impacto entre os grupos O grupo com maior impacto no resultado do IPCA de junho foi alimentação e bebidas, com alta de 0,38%. Os itens já vinham em uma sequência de altas, em parte ligada à alta demanda durante a pandemia, segundo o IBGE. Em maio, o grupo já havia registrado alta, de 0,24%. “As medidas de isolamento social, que fizeram as pessoas cozinharem mais em casa, por exemplo, ainda estão em vigor em boa parte do país. Isso gera um efeito de demanda e mantém os preços em patamar mais elevado”, explica Kislanov. O IBGE destaca, entre os alimentos, as altas registradas em: Carnes: +1,19% Leite longa vida: 2,33% Arroz: 2,74% Feijão carioca: +4,96% Queijo: 2,48% Já as maiores quedas entre os alimentos vieram de: Tomate: -15,04% Cenoura: -8-88% Artigos de residência têm maior taxa com alta em eletrodomésticos Entre os grupos pesquisados pelo IBGE, a maior taxa foi registrada em artigos de residência, de 1,30%, em função da alta dos eletrodomésticos e equipamentos (2,92%) e dos artigos de tv, som e informática (3,80%). Já itens de mobiliário tiveram queda de 1,33%. Em transportes, na contramão dos preços dos combustíveis, houve queda em passagens aéreas, de 26,01%, que contribuíram com o maior impacto individual negativo no IPCA de junho (-0,11 p.p.). Caiu também o item transporte por aplicativo (-13,95%), após alta de 5,01% em maio. Já o subitem metrô teve alta de 1,43%, refletindo o reajuste de 8,70% nas passagens no Rio de Janeiro. A maior variação negativa entre os grupos foi registrada em vestuário, de -0,46%. As roupas femininas (-0,95%), infantis (-0,41%) e os calçados e acessórios (-0,61%) registraram recuo nos preços, enquanto as joias e bijuterias subiram 0,54%, acumulando alta de 6,50% no ano. Já em habitação, houve queda de 1,41% nos preços do gás de botijão, e de 0,34% na energia elétrica residencial. Veja as taxas de variação dos grupos pesquisados Alimentação e Bebidas: 0,38% Habitação: 0,04% Artigos de Residência: 1,30% Vestuário: -0,46% Transportes: 0,31% Saúde e Cuidados Pessoais: 0,35% Despesas Pessoais: -0,05% Educação: 0,05% Comunicação: 0,75% Serviços segue com deflação Ao contrário dos produtos, os serviços tiveram nova deflação em junho, de -0,26%, mas menos intensa que a observada em maio, que foi de -0,45. “Pode ser um reflexo do relaxamento das medidas de isolamento social, mas precisamos aguardar para apontar se houve, de fato, aumento da demanda”, apontou o gerente da pesquisa. Em março, os serviços já haviam apresentado deflação, de 0,14%, refletindo o início da paralisação das atividades econômicas no país em decorrência da pandemia do coronavírus. Em abril, no entanto, o indicador teve alta de 0,25%. “Essa alta de abril foi puxada pela alta de 15,1% nas passagens aéreas, lembrando que a coleta de preços para as passagens aéreas é feita com dois meses de antecedência, ou seja, essa alta foi medida em fevereiro”, ponderou Kislanov. Deflação em quatro regiões do país Das 16 regiões pesquisadas pelo IBGE, quatro registraram deflação em junho: São Luís (-0,35%), Belém (-0,18%), Rio de Janeiro (-0,01%) e Porto Alegre (-0,01%). Em contrapartida, sete regiões tiveram inflação maior que a média do país, sendo a maior observada em Curitiba (0,80%) "por conta da alta nos preços da gasolina (7,01%) e do etanol (10,35%)", destacou o IBGE. (veja as taxas de todas as regiões no gráfico abaixo) Taxa de inflação em junho por região pesquisada pelo IBGE Economia/G1 Pesquisa remota Para o cálculo do IPCA de junho, foram comparados os preços coletados no período de 29 de maio a 30 de junho de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de abril a 28 de maio de 2020 (base). "Cabe lembrar que, em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail", esclareceu o IBGE. Perspectivas e meta de inflação A meta central do governo para a inflação em 2020 é de 4%, e o intervalo de tolerância varia de 2,5% a 5,5%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou corta a taxa básica de juros da economia (Selic) – atualmente em 2,25%, seu menor patamar da história. A expectativa de inflação do mercado para este ano segue bem abaixo do piso da meta. Os analistas das instituições financeiras projetam uma inflação de 1,63% em 2020, conforme a última pesquisa Focus do Banco Central. As estimativas são mantidas baixas em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado as economias brasileira e mundial, e colocado o mundo no caminho de uma recessão – e o Brasil, em risco de uma depressão. LImites da inflação Arte G1 Regiões Entre os locais pesquisados, quatro tiveram deflação no mês passado, com destaque para São Luis, de 0,35%. Já a maior alta, de 0,80%, foi registrada em Curitiba. Curitiba: 0,80% Salvador: 0,68% Vitória: 0,56% Recife: 0,51% Brasília: 0,46% Fortaleza: 0,34% São Paulo: 0,29% Campo Grande: 0,23% Rio Branco: 0,21% Goiânia: 0,10% Belo Horizonte: 0,05% Aracaju: 0,03% Porto Alegre: -0,01% Rio de Janeiro: -0,01% Belém: -0,18% São Luís:-0,35% Consórcio de imprensa vai divulgar a média móvel dos casos de coronavírus INPC tem inflação de 0,30% em junho O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é usado como referência para reajustes salariais e benefícios previdenciários, ficou em 0,30% em junho, após -0,25% em maio. No ano, a variação acumulada foi de 0,36% e, nos últimos doze meses, o índice apresentou alta de 2,35%, acima dos 2,05% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2019, a taxa foi de 0,01%.

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Setor de serviços recua 0,9% em maio e tem 4ª queda consecutiva com pandemia

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Setor passa a acumular perda de 19,7% em 4 meses, mostra IBGE. Na comparação com maio do ano passado, houve queda recorde de 19,5%. Serviços de informação e comunicação e de profissionais, administrativos e complementares foram os destaques de queda em maio, segundo o IBGE Reprodução/TV Globo Após tombo recorde em abril, o volume de serviços prestados no Brasil registrou queda de 0,9% em maio, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a quarta queda mensal consecutiva do setor, que passa a acumular uma perda de 19,7% em meio à crise do coronavírus, embora os efeitos da pandemia só tenham sido evidenciados a partir do final de março, pesando sobre uma atividade que já vinha mostrando dificuldades em engrenar uma recuperação. “Essa taxa de -0,9% mostra um aprofundamento de um cenário que já era muito desfavorável para o setor de serviços. Ter um resultado ainda negativo quando a comparação é feita com abril, mês que tivemos o pior resultado da série histórica (-11,9%), é bastante significativo”, afirmou o gerente da pesquisa Rodrigo Lobo. O IBGE também revisou o resultado de abril para um tombo de 11,9%, ante leitura inicial de queda de 11,7%. Veja gráfico abaixo: Volume de serviços mês a mês Economia G1 Na comparação com maio do ano passado, a queda foi de 19,5%, a terceira taxa negativa consecutiva e o maior tombo desde o início da série histórica, em janeiro de 2012, evidenciando que o setor segue como um dos mais afetados pela pandemia e com pior desempenho em 2020. O resultado contrariou as expectativas. As projeções em pesquisa da Reuters eram de alta de 5,2% no mês e de contração de 14,3% no ano. "Essa crise provocada pelo fechamento das empresas transborda agora para os serviços de empresas prestados às empresas. Mesmo que a gente tenha observado taxas positivas para os serviços prestados às famílias e nos serviços de transportes, elas foram insuficientes não só para eliminar as perdas acumuladas em março e abril, como para colocar o setor no campo positivo", destacou o pesquisador. 'Vale ficou ainda mais profundo' Com mais uma queda em maio, o volume de serviços no país ficou 27,9% abaixo do pico histórico, "indicando que o vale ficou ainda mais profundo", uma vez que, em abril, essa distância era de 27%, destacou Lobo. No acumulado no ano, o setor de serviços tem queda de 7,6% e, nos últimos 12 meses, perda de 2,7%. O IBGE também informou que a receita nominal de serviços (que não desconta a inflação) recuou 0,7% em maio, frente ao mês imediatamente anterior. Quando comparado ao mesmo mês de 2019, houve queda de 18,8%. No ano, acumula baixa de 6% e, em 12 meses, tem perda de 0,1%. Isolamento De acordo com Lobo, o afrouxamento das medidas de isolamento social não será suficiente para o setor de serviços no país recuperar-se, uma vez que a crise provocou fechamento de negócios e reduziu a demanda entre empresas no país. “Há atividades com bastante peso dentro dos serviços que não dependem apenas de uma liberalização da quarentena para retornarem. Dependem de um grau de confiança maior e um maior fluxo de negócios”, disse o pesquisador. “A volta do setor vai ter algum grau de novos protocolos, pessoas perderão emprego. Então, a retomada do setor de serviços tem caráter problemático”. O que mais pesou no resultado O recuo de 0,9% no volume de serviços, na passagem de abril para maio, foi acompanhado por 3 das 5 atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para os setores de serviços de informação e comunicação (-2,5%), que acumula perda de 8,9% nos primeiros cinco meses do ano, e de profissionais, administrativos e complementares (-3,6%), que registrou queda de 20,6% nos últimos oito meses. "São segmentos que dependem de uma dinâmica econômica ativa. Antes, havíamos sentido o impacto da crise principalmente nos serviços prestados às famílias, agora os serviços prestados por empresas para outras empresas começam a sentir efeitos importantes”, destacou Lobo. Já entre as altas, os serviços prestados às famílias avançaram 14,9%, recuperando apenas pequena parte da perda acumulada de 62,7% nos três meses anteriores. Os serviços auxiliares aos transportes e correio tiveram alta de 4,6%, após acumular retração de 25% entre março e abril. Veja a variação do volume de serviços em maio, por atividade e subgrupos: Serviços prestados às famílias: 14,9% Serviços de alojamento e alimentação: 4,1% Outros serviços prestados às famílias (salões de beleza, academias, reparos, etc): 1,3% Serviços de informação e comunicação: -2,5% Serviços de tecnologia da informação e comunicação: -1,7% Telecomunicações: -1% Serviços de tecnologia da informação: -2,6% Serviços audiovisuais: -4,1% Serviços profissionais, administrativos e complementares: -3,6% Serviços técnico-profissionais: -5,9% Serviços administrativos e complementares: -1,8% Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 4,6% Transporte terrestre: 6,6% Transporte aquaviário: -1,7% Transporte aéreo: 9,2% Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: -1,9% Outros serviços: -4,6% 59% de restaurantes e bares de SP têm receio de abertura durante a pandemia Queda em 16 estados Regionalmente, 16 das 27 unidades da federação tiveram retração em maio de 2020, em relação ao mês imediatamente anterior, com destaque para São Paulo (-1,5%) e Distrito Federal (-13,9%). Outras pressões negativas relevantes vieram de Minas Gerais (-0,9%) e do Rio de Janeiro (-0,4%). Já os principais resultados positivos vieram do Rio Grande do Sul (5,2%), de Santa Catarina (6,4%) e da Bahia (4,7%). Índice de atividades turísticas cresce 6,6% Um destaque positivo no mês de maio foi o índice das atividades turísticas, que cresceu 6,6% na comparação com abril, recuperando uma parcela da queda acumulada entre março e abril (-68,1%). Já na comparação com maio do ano passado, o índice recuou 65,6%, registrando a terceira queda seguida, pressionado, principalmente, pela queda de receita de transporte aéreo, restaurantes, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê. Perspectivas Economistas avaliam que o pior da crise já ficou para trás e que já há sinais de reação da economia, mas alertam para incertezas ainda elevadas e riscos de piora fiscal e descontrole do coronavírus. Na quarta-feira, o IBGE mostrou que as vendas do comércio varejista cresceram 13,9% em maio, acima do esperado, recuperando parte das perdas registradas em março e abril. Já a produção industrial cresceu 7% em maio, após 2 meses de queda e de um tombo recorde em abril (-18,8%). Comércio, construção, serviços domésticos, alimentação e alojamento são setores mais afetados pelo desemprego Indicadores de maio e junho apontam reação da economia brasileira O Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avalia que o Brasil entrou em recessão já no 1º trimestre, sem ter recuperado todas as perdas da recessão de 2014-2016. A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostra que a expectativa do mercado é de retração de 6,50% para a economia brasileira este ano, indo a um crescimento de 3,50% em 2021. Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos. Nos três primeiros meses de 2020, foi registrada uma retração de 1,5% na economia brasileira.

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Desemprego tem 1ª queda após quatro semanas consecutivas de alta diante da pandemia, aponta IBGE

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Entre a segunda e a terceira semana de junho, caiu em 100 mil o número de desempregados no país. Retomada de atividades econômicas a partir de junho garantiu a volta de muitos trabalhadores a seus postos de trabalho Marina Demori/TV Anhanguera Após quatro semanas consecutivas de alta, o desemprego diante da pandemia do novo coronavírus teve a sua primeira queda. É o que aponta o levantamento divulgado nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o IBGE, 11.753 milhões de pessoas estavam desempregadas na terceira semana de junho, 100 mil a menos que na semana anterior. Na comparação com a primeira semana de maio, no entanto, houve uma alta de aproximadamente 2 milhões de desempregados no país. Número de desempregados na pandemia do coronavírus teve a primeira queda após 4 semanas seguidas de alta Economia/G1 O levantamento foi feito entre os dias 14 e 20 de junho por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil. Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas. Na última divulgação, a Pnad Contínua mostrou que, entre abril e maio, cerca de 7,8 milhões de postos de trabalho foram fechados no Brasil, chegando 12,7 milhões o número de desempregados no país. Os dados de junho serão divulgados pelo IBGE no dia 27 de julho. Informalidade tem nova queda A informalidade, que vinha segurando a ocupação no mercado de trabalho brasileiro, teve queda pela segunda semana seguida. De acordo com a pesquisa, 28,4 milhões de brasileiros trabalhavam informalmente na terceira semana de junho – cerca de 800 mil a menos que na semana anterior. O IBGE considera como trabalhador informal aqueles empregados no setor privado sem carteira assinada, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes. A da taxa de informalidade caiu de 35% para 33,9% entre a segunda e a terceira semana de junho, o que o IBGE considera como estabilidade do indicador. Afastamentos do trabalho seguem em queda A pesquisa mostrou que se manteve em queda o número de trabalhadores afastados do local de trabalho devido ao isolamento social. Na terceira semana de junho 11,1 milhões estavam afastados – cerca de 1,3 milhão a menos que na semana anterior – o que corresponde a 13,3% da população ocupada no país naquela semana. Afastamentos do trabalho por causa do isolamento social têm queda semanalmente, segundo o IBGE Economia/G1 "Esse movimento se repete na terceira semana de junho em relação à segunda semana, indicando uma continuação do retorno dessas pessoas às suas atividades de trabalho”, apontou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. Na primeira semana de maio, chegava a 16,6 milhões estavam afastadas temporariamente do trabalho, o que representava 19,8% da população ocupada à época.

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