Dólar opera instável em semana marcada por sobe e desce
Na quinta-feira, moeda norte-americana fechou em queda de 0,18%, a R$ 5,3397. Notas de dólar Reuters/Dado Ruvic O dólar tem mais uma sessão de sobe e desce nesta sexta-feira (10), com a cautela dando o tom dos mercados em meio a números recordes de casos de Covid-19 nos Estados Unidos. Às 14h46, a moeda norte-americana tinha queda de 0,07%, vendida a R$ 5,3358. Na mínima até o momento foi a R$ 5,3231 e, na máxima, chegou a R$ 5,3942. Veja mais cotações. Na quinta, o dólar fechou em queda de 0,18%, vendida a R$ 5,3397, passando a acumular alta de 0,40% na semana. Na parcial do mês, o dólar acumula baixa de 1,84%. No ano, tem alta de 33,17%. e Brasil registra 1.199 mortes por Covid em 24 horas e passa de 69 mil vítimas Cenário local e externo Na cena externa, a cautela prevalecia mais uma vez nos mercados nesta sexta, após o aumento recorde nos casos de coronavírus nos EUA ter levantado temores de outro impacto às empresas, com vários Estados adiando o relaxamento das restrições. Mais de 60.500 novas infecções por coronavírus foram relatadas nos Estados Unidos na quinta-feira, a maior contagem de casos em um único dia em qualquer país desde que o vírus surgiu no final do ano passado na China. E no Brasil a pandemia também segue resiliente. Foram mais 1.220 mortes informadas na véspera, com o número agregado passando de 69 mil. "Frente ao aumento dos riscos do cenário, investidores optam por manter posições mais cautelosas", disse em nota Alejandro Ortiz Cruceno, da equipe econômica da Guide Investimentos e chamando atenção para a queda nos yields dos Treasuries e alta do ouro, ativos demandados em tempos de incerteza. Por aqui, os mercados também avaliam uma série de dados divulgados mais cedo pelo IBGE. Depois de dois meses de deflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,26% em junho. Os serviços, por sua vez, tiveram a quarta contração consecutiva, encolhendo 0,9% em maio. No lado positivo, a Pnad Covid-19 apontou a primeira queda no desemprego após quatro semanas de piora no indicador. Indicadores econômicos de maio e junho indicaram uma reação da economia e sinalizaram que o pior da crise pode ter ficado para trás, mas economistas alertam para incertezas ainda elevadas e riscos de piora fiscal e descontrole do coronavírus. Variação do dólar em 2020 Economia G1
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Bovespa opera em alta e busca novo ganho semanal
Na quinta, a bolsa fechou em queda de 0,61%, aos 99.160 pontos. Ibovespa é o principal índice da B3, a bolsa brasileira Amanda Perobelli/Reuters O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta sexta-feira (10), buscando um novo ganho semanal, com investidores atentos ao avanço dos casos de coronavírus, bem como potenciais reflexos no ritmo de recuperação das economias. Às 14h47, o Ibovespa subia 0,50%, a 99.660 pontos. Veja mais cotações. Entre os destaques do dia, Via Varejo e Cogna subiam mais de 9%. Na quinta, a bolsa fechou em queda de 0,61%, aos 99.160 pontos, depois de voltar a alcançar os 100 mil pontos durante o pregão pela primeira vez em quatro meses. No mês, a bolsa acumula alta de 4,31%; no ano, a perda é de 14,25%. Veja mais cotações. e Inflação: Preços sobem 0,26% no mês de junho Análise Na visão do BTG Pactual digital, o viés mais negativo no exterior reflete a preocupação dos investidores com o avanço dos casos de coronavírus e com o consequente ritmo de recuperação da economia, conforme publicado em sua conta no Twitter. Por aqui, os mercados também avaliam uma série de dados divulgados mais cedo pelo IBGE. Depois de dois meses de deflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 0,26% em junho. Os serviços, por sua vez, tiveram a quarta contração consecutiva, encolhendo 0,9% em maio. No lado positivo, a Pnad Covid-19 apontou a primeira queda no desemprego após quatro semanas de piora no indicador. Investidores também aguardam o começo da temporada da balanços no Brasil neste mês, que deve mostrar o efeito do período mais agudo da crise provocada pelo coronavírus. Ibovespa – 09.07.2020 Economia G1
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Preço de passagens aéreas caiu 26,01% em junho; veja itens que mais subiram e mais caíram no mês
Maiores altas foram registradas nos preços da abobrinha (15,66%) e da manga (13,83%). Depois de dois meses de deflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a ficar positivo em junho, com taxa de 0,26%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10).
Os alimentos ficaram entre as maiores altas no mês, enquanto as passagens aéreas tiveram a queda mais acentuada, de 26,01%.
O IBGE destaca que, ao contrário dos outros itens, a coleta de preços das passagens aéreas é realizada dois meses antes. Ou seja, a queda de 26,01% ocorreu nos preços praticados em abril.
Inflação: Preços sobem 0,26% no mês de junho
Veja abaixo os itens que mais caíram – e os que mais subiram no mês.
Maiores quedas no mês:
Passagem aérea:-26,01%
Tomate: -15,04%
Transporte por aplicativo: -13,95%
Cenoura: -8,88%
Repolho: -4,76%
Laranja-pera: -4,57%
Laranja-lima: -4,45%
Couve-flor: -4,22%
Banana-d'água: -4,16%
Banana-prata: -3,79%
Mudança: -3,73%
Conserto de televisor: -3,61%
Perfume -3,52%
Laranja – baía: -3,41%
Doce de frutas em pasta: -3,35%
Brinquedo: -3,29%
Peixe-sardinha: -3,26%
Mandioca (aipim): -3,02%
Goiaba: -2,76%
Couve: -2,65%
Abacaxi: -2,27%
Seguro voluntário de veículo: -2,25%
Bijuteria: -2,23%
Móvel para copa e cozinha: -2,12%
Café solúvel: -1,94%
Móvel para sala: -1,94%
Alface: -1,79%
Limpador multiuso: -1,79%
Blusa: -1,72%
Inhame: -1,65%
Maiores altas no mês
Abobrinha: 15,66%
Manga: 13,83%
Banana-da-terra: 12,36%
Pepino: 10,81%
Fígado: 9,58%
Pimentão: 9,01%
Limão: 8,7%
Feijão-mulatinho: 7,1%
Feijão-preto: 6,75%
Banana-maçã: 6,02%
Melancia: 5,76%
Etanol: 5,74%
Flores naturais: 5,08%
Feijão-carioca (rajado): 4,96%
Computador pessoal: 4,53%
Pera: 4,31%
Videogame (console): 3,78%
Peixe-serra: 3,68%
Televisor: 3,38%
Refrigerador: 3,37%
Fogão: 3,27%
Gasolina: 3,24%
Máquina de lavar roupa: 2,99%
Revista: 2,96%
Feijão-macáçar (fradinho): 2,88%
Alcatra: 2,84%
Carne-seca e de sol: 2,82%
Melão: 2,8%
Arroz: 2,74%
Produto farmacêutico dermatológico: 2,64%
Pesquisa remota
Para o cálculo do IPCA de junho, foram comparados os preços coletados no período de 29 de maio a 30 de junho de 2020 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de abril a 28 de maio de 2020 (base).
"Cabe lembrar que, em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail", esclareceu o IBGE.
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FMI adverte que cortar o gasto público muito rápido pode prejudicar a recuperação
Fundo alerta sobre obstáculos para impedir um colapso da economia em consequência da pandemia, especialmente se acontecer uma segunda onda de contágios. Logo do FMI em Washington, EUA Reuters/Yuri Gripas A dívida pública global vai atingir o máximo histórico em 2020 devido aos esforços dos governos para impedir um colapso da economia em consequência da pandemia de coronavírus, mas o FMI adverte que cortar o gasto público muito rápido pode prejudicar a recuperação. Gita Gopinath, economista chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), e Vitor Gaspar, diretor do Departamento de Finança Públicas, alertaram que será necessário que os gastos públicos continuem "como apoio e que sejam flexíveis até que uma saída duradoura da crise seja garantida". Apesar das taxas de juros em um nível mínimo em todo o mundo, a dívida pública atingirá em 2020 um recorde histórico e vai ultrapassar o tamanho da economia global, enquanto o déficit dos Estados deve ser cinco vezes maior do que o que era calculado para o ano antes da pandemia. A crise de saúde e o confinamento para conter um vírus, para o qual não existe vacina, demandaram uma "imensa resposta fiscal", próxima dos US$ 11 trilhões para ajudar as famílias e impedir a falência de empresas. "Mas as políticas de resposta contribuíram para que a dívida global alcance o nível máximo na história e supere 100% do PIB global", destacam os especialistas do FMI. E ambos alertam: "Ainda não estamos fora de perigo". A instituição multilateral com sede em Washington, que historicamente defende os cortes dos gastos públicos, está em uma posição pouco habitual de pedir aos governos para dar liquidez à economia e, ao mesmo tempo, advertir sobre os obstáculos que restam pelo caminho, especialmente se acontecer uma segunda onda de contágios. "Embora a trajetória da dívida possa continuar aumentando (…) uma redução da presença fiscal mais cedo do que o justificado representa um risco ainda maior para a recuperação, com custos fiscais mais elevados no futuro", acrescentam os economistas. FMI prevê queda de 9,1% para o PIB do Brasil neste ano Governo prevê encerrar 2020 com rombo de R$ 828,6 bilhões nas contas públicas Economia global deve encolher 4,9%, diz FMI
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Pessimismo do empresário da indústria cai pelo 3º mês seguido, aponta CNI
Índice de Confiança subiu 6,4 pontos em julho, alimentado expectativas de recuperação da economia após queda histórica com pandemia. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) melhorou, em julho, pelo terceiro mês consecutivo, após queda histórica em abril deste ano em virtude do auge da crise para o setor produtivo diante dos problemas com doenças de coronavírus.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Icei subiu 6,4 pontos para 47,6 pontos. Apesar da elevação, ainda situa-se abaixo da linha de 50 pontos, o que nessa pesquisa, aponta pessimismo.
De acordo com a CNI, o Icei se recuperou principalmente devido às expectativas para os próximos seis meses. O Índice de Expectativas subiu 6,2 pontos e alcançou 54,1 pontos.
Já a situação econômica atual, de acordo com a percepção dos empresários industriais, continua pior que a dos últimos seis meses. O Índice de Condições Atuais chegou a 34,5 pontos. A alta de 6,8 pontos ante a última pesquisa mostra uma percepção menos negativa com o cenário atual dos negócios.
“O início da reabertura das atividades econômicas na maioria das cidades brasileiras tem alimentado as expectativas de recuperação da economia, embora a atividade industrial continue desacelerada”, afirmou o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca.
CNI: 57% das empresas exportadoras relatam queda nas vendas durante a pandemia
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Financiamentos de veículos caem 20% no 1º semestre de 2020
De acordo com a B3, o último mês teve crescimento de 44% em relação a maio, mas foi o pior junho desde 2016. Loja de carros usados em São Paulo Fábio Tito/G1 Os financiamentos de veículos novos e usados caíram 20% no Brasil em 2020, quando comparados com o mesmo período de 2019. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (10) pela B3, a bolsa de valores brasileira. De janeiro a junho deste ano, foram financiados 2,29 milhões de veículos leves, pesados e motos, contra 2,87 milhões do acumulado do ano passado. Emplacamento de veículos tem queda de 38% no 1º semestre Considerando apenas junho, que teve 385.774 financiamentos e foi o pior resultado do mês desde 2016, a queda em relação ao mesmo período de 2019, com 452.499, foi de 14,7%. Na comparação com maio, com 268.057 unidades, houve crescimento de 43,9%, indicando uma recuperação. Pesados tiveram melhores resultados Os veículos pesados tiveram os melhores resultados entre as categorias divulgadas pela B3, com crescimento entre todas as comparações. Em relação a junho do ano passado, eles cresceram 6,1% e, em relação a maio, 37,6%. Os números refletem os bons resultados do segmento também na produção brasileira, divulgada pela Anfavea. Motos e automóveis tiveram bons efeitos especialmente comparando maio e junho, puxados por negociações em veículos novos. Os primeiros viram os financiamentos subirem 48,2% e, os segundos, 43,8%. Modalidades e prazo médio Segundo a B3, o número de automóveis usados de 9 a 11 anos (chamados de "maduros") aumentou em relação a 2019, passando à frente dos usados de até 3 anos (seminovos) e ficando em terceiro lugar. Assim como no ano passado, os modelos de 4 a 8 anos de uso (usados "jovens) permanecem em primeiro lugar, seguidos dos zero quilômetro. Já o prazo médio dos financiamentos passou de 42,7 meses em junho de 2019 para 44 meses no mesmo mês de 2020. O prazo para carros novos, usados "jovens" e "maduros" cresceu, enquanto os seminovos e os "velhinhos" (com mais de 12 anos de uso) tiveram queda.
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Após abuso de hackers, Mozilla suspende serviço de compartilhamento de arquivos Firefox Send
Medida é temporária. Hackers se aproveitaram dos recursos de privacidade para ocultar rastros de ataques. Mensagem avisa sobre suspensão temporária do Firefox Send. Reprodução A Mozilla, mais conhecida como responsável pelo navegador Firefox, suspendeu temporariamente o funcionamento do Firefox Send, um serviço criado em 2017 para facilitar o compartilhamento de arquivos grandes entre duas pessoas. De acordo com o site "ZDNet", a organização pretende aprimorar recursos para coibir o abuso da ferramenta por parte de criminosos. O Firefox Send se diferencia das soluções de armazenamento em nuvem, como Google Drive, Dropbox ou Mega, porque armazena arquivos por no máximo 24 horas. Se o arquivo for baixado, ele é apagado ainda antes desse prazo. Dessa forma, o Firefox Send elimina o risco de arquivos compartilhados por engano ou de links "esquecidos" na web. Ele serve apenas para enviar arquivos grandes de uma pessoa para outra, substituindo anexos de e-mail, por exemplo. O conteúdo é criptografado já durante o envio – mesmo que os servidores da Mozilla fossem invadidos por hackers, eles não teriam acesso aos arquivos. Apesar do nome, não é preciso ser usuário do navegador Firefox para utilizar o Firefox Send. O serviço não exigia nem o cadastramento de uma conta Firefox. Embora o Firefox Send tenha protegido os dados dos usuários e evitado ataques de hackers, criminosos ficaram interessados em usar a ferramenta para despistar profissionais de segurança. Pelo menos desde o ano passado, diversos arquivos maliciosos foram enviados ao Firefox Send, principalmente para ampliar as capacidades de invasões que já estavam em andamento. Como os arquivos são apagados logo após o download, especialistas têm encontrado dificuldades para seguir o rastro de hackers que enviam programas de ataque para o Firefox Send. As ferramentas de segurança usadas por empresas normalmente também não bloqueiam esses downloads, porque enxergam o site como legítimo. O prazo de 24 horas, a utilização sem cadastro e a ausência de uma opção para denunciar abuso têm tornado pouco eficaz as tentativas de derrubar os arquivos maliciosos enviados ao serviço. De acordo com a Mozilla, um dos aprimoramentos planejados é a inclusão de um link para realizar essas denúncias. No entanto, é possível que a organização tenha de repensar o funcionamento do Firefox Send para que hackers percam o interesse no serviço. Não foi informado um prazo para que o Firefox Send volte ao ar. Dúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com
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Trump diz não estar pensando em Fase 2 do acordo comercial com a China
Relação com a China foi severamente danificada, diz presidente norte-americano. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (10) que não está pensando no momento em negociar a Fase 2 do acordo comercial com a China no momento em que as relações entre os dois países piora devido à pandemia de coronavírus e outras questões. O presidente dos EUA Donald Trump durante o evento 'Diálogo nacional sobre reabertura segura das escolas americanas' na Casa Branca, em Washington, nesta terça-feira (7) Alex Brandon/AP Questionado por repórteres a bordo do Air Force One sobre a possibilidade de uma segunda fase do acordo comercial após a implementação da Fase 1 este ano, Trump disse: "não penso nisso agora", acrescentando que tem muitas outras coisas na cabeça; "A relação com a China foi severamente danificada. Eles poderiam ter impedido essa praga, poderiam ter parado ela. Não pararam", completou.
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Mercado acionário europeu fecha em alta e interrompe três dias de perdas
Indicadores positivos da indústria da Itália e da França levantaram esperanças de uma recuperação econômica. Os índices acionários europeus avançaram nesta sexta-feira (10) após dados positivos da indústria da Itália e da França levantarem esperanças de uma recuperação econômica, embora os ganhos tenham sido limitados pelo aumento de casos de coronavírus em todo o mundo.
Interrompendo três dias de perdas, o índice pan-europeu STOXX 600 fechou em alta de 0,9%, com as ações italianas saltando 1,3%.
As ações de Milão foram sustentadas pela alta de 42,1% na produção industrial italiana em maio sobre o mês anterior, quase o dobro do que os economistas previam.
"A última série de dados é um pouco confortante", disse Paolo Pizzoli, economista sênior do ING.
"Tanto os dados de produção quanto vendas no varejo de maio mostraram que a reabertura após as severas restrições foi rápida. Isso deve, em princípio, reduzir o risco de uma contração extrema do PIB no segundo trimestre."
O índice francês CAC 40 subiu pela primeira vez em quatro sessões depois que a produção nas fábricas, minas e usinas de tratamento de água da França saltou 19,6% em maio, taxa sem precedentes.
O STOXX 600 ganhou apenas 0,4% esta semana pressionado por temores de mais fechamentos de empresas, particularmente nos EUA, onde mais de 60 mil novos casos de infecções pelo coronavírus foram informados na quinta-feira.
Estados Unidos chegam à marca de três milhões de casos de Covid-19
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,76%, a 6.095 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 1,15%, a 12.633 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 1,01%, a 4.970 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,34%, a 19.767 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 1,16%, a 7.321 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,77%, a 4.464 pontos.
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Bolsonaro nomeia indicados de Weintraub no CNE e abre espaço para nome político no MEC
O presidente Jair Bolsonaro nomeou para o Conselho Nacional da Educação (CNE) indicados pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e, assim, abriu caminho para entregar o comando do Ministério da Educação a um nome politico, que agrade aliados no Congresso Nacional. A informação foi confirmada por assessores do presidente.
A escolha do novo ministro está no centro de uma disputa que já dura semanas, desde a saída de Carlos Alberto Decotelli, que não chegou a tomar posse.
Os nomes indicados por Weintraub, quase todos aprovados por Bolsonaro, agradam a ala ideológica que apoia o presidente. São perfis conservadores, do movimento Escola Sem Partido, nomes próximos do escritor Olavo de Carvalho ou que defendem a ampliação do ensino a distância.
O presidente deve definir entre esta sexta-feira (10) e os próximos dias o nome do novo ministro. Entre os mais cotados, estão dois com apoio do chamado Centrão: o ex-deputado Alex Canziani e o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).
Nomes de perfil conservador, mais alinhados à ala ideológica, não estão descartados. Mas Bolsonaro tem sinalizado que prefere alguém de fora desse grupo, porque não quer mais polêmicas em torno do Ministério da Educação.
O CNE é um órgão de assessoramento do Ministério da Educação (MEC), responsável por propor políticas públicas na educação. Os pareceres do conselho são submetidos ao ministro, que pode aprovar ou vetar parte das orientações. Ao todo são 24 membros, com mandato de quatro anos, podendo ser prorrogado por mais dois.
O conselho está envolvido em decisões importantes, como volta às aulas presenciais e a reorganização do calendário escolar.
Nomeações para o conselho
Os novos integrantes do CNE foram nomeados em decreto assinado por Bolsonaro e publicado no "Diário Oficial da União" nesta sexta. Foram reconduzidos ao cargo os presidentes da Câmara de Educação Básica, Sueli Menezes, e da Câmara de Educação Superior, Luiz Roberto Curi.
Entre os 11 novos nomes, não há nenhum representante do Conselho de Secretários Estaduais de Educação (Consed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
Em nota conjunta, as entidades afirmaram que repudiam "os critérios utilizados pelo Governo Federal para a nova composição do CNE."
"Ignorar as indicações das instituições responsáveis pela gestão dos sistemas públicos de educação e desconsiderar as representações de 27 redes estaduais e 5.568 redes municipais vai na contramão da instituição do Sistema Nacional de Educação", afirmam, em nota.
Entre os novos integrantes está Aristides Cimadon, um dos cotados para ser ministro, que passa a integrar a Câmara de Educação Superior. Também passa a fazer parte do CNE o ex-chefe de gabinete de Ricardo Vélez, Tiago Tondinelli.
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