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Veja páginas removidas pelo Facebook por promoverem desinformação e que foram apontadas em investigação

sexta-feira, 10 julho 2020 por Administrador

Laboratório de pesquisa diz que elas foram criadas por funcionários de gabinetes da Presidência, dos filhos de Bolsonaro e de outros políticos do PSL. Segundo a rede social, responsáveis tentavam esconder identidade. O Facebook removeu na última quarta-feira (8) uma rede de contas e perfis falsos que, segundo a empresa, estava organizada para gerar desinformação e enganar usuários na plataforma e que eram ligadas a funcionários de gabinete do presidente Jair Bolsonaro, dos filhos dele, Flavio e Eduardo Bolsonaro, e de políticos do Partido Social Liberal (PSL), pelo qual o presidente foi eleito. Foram derrubados 87 perfis e páginas do Facebook e/ou do Instagram, além de um grupo do Facebook. A rede social, no entanto, não divulgou os nomes das páginas e contas removidas. Mas elas foram apontadas em uma investigação feita pelo Laboratório de Pesquisa Forense Digital (DFRLab, na sigla em inglês). É um instituto associado à organização Atlantic Council, dos Estados Unidos, que, em 2018, iniciou uma parceria com o Facebook para avaliar grupos responsáveis por disseminar desinformação em eleições democráticas. Eles tiveram acesso a um total de 80 páginas e perfis antes que fossem removidas pelo Facebook. "Entre esses ativos estavam duplicatas e contas falsas que promoviam Bolsonaro e seus aliados em diversos grupos do Facebook, bem como páginas com centenas de milhares de seguidores, que publicavam memes pró-Bolsonaro e outros conteúdos depreciando seus críticos", afirmou o DFRLab em nota. Veja a lista das páginas removidas que constam do relatório do DFRLab e o que a investigação apontou sobre elas: 20 Oprimir – página foi relacionada com outra também removida, chamada Nordestinos com Bolsonaro AlanaOpressora – página de apoio à deputada estadual Alana Passos (PSL-RJ) alanaopressora (Instagram) – conta de suporte à deputada Alana Passos Anticomunismo Brasil (Facebook) – mesmo logo que a conta no Instagram anticomunismo_brasil (Instagram) – bio direciona para página no Facebook Arquivodoolavo – bio direciona para a página TV Anticomunismo Brasil Artilhariadobem – fazia menções aos deputados Anderson Moraes (PSL-RJ) e Alana Passos Avozdopovonews – fazia comentários na página Artilharia do Bem, também excluída Bolsogordos – conta do Instagram que seguia Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu, assessor do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) Bolsonaro 2026 – Algoritmo do Facebook sugeriu “Vanessa Navarro”, assessora do deputado Anderson Moraes, como página relacionada Bolsonaro News – página no Facebook da conta do Instagram criada por Tercio Arnaud, assessor da Presidência Bolsonarobravo – conta do Instagram que seguia as contas BolsonaroNews e Vanessa Navarro, assessora do deputado Anderson Moraes, como página relacionada Bolsonaronewsss – página do Instagram registrada por Tercio Arnaud, assessor da Presidência Bolsonaroni – conta que promovia o deputado estadual Anderson Moraes e a página Ideologia Brasil bolsonaropr2022 (Instagram) – páginas no Facebook linkavam para esta conta no Instagram bolsonaroprnoplanalto – DFRLab não deu mais informações Bolsonarorepost – link na bio da página AliancapeloBrasilZN ia para esta conta Bolsoneas (Facebook) – página de Leonardo Rodrigues de Barros Neto, ex-assessor da deputada Alana Passos Bolsoneas (Instagram) – página de Leonardo Rodrigues de Barros Neto, ex-assessor da deputada Alana Passos Casalbolsonaro – links na bio direcionavam para a página Bolsonéas no Facebook Comomeudinheironao – conta do Instagram que seguia Vanessa Navarro, assessora do deputado Anderson Moraes, como página relacionada Cúpula Conservadora – página relacionada a evento que aconteceu em dezembro de 2018, em que Eduardo Bolsonaro foi um dos organizadores Cupulaconservadora – conta no Instagram relacionada a evento que aconteceu em dezembro de 2018, em que Eduardo Bolsonaro foi um dos organizadores Didireita2018 – seguia a conta Bolsonaronewsss direitazonanorterj – era linkada pelas páginas AliançapeloBrasilZN e Arquivo do Olavo Extrema vergonha na cara – página era curtida por Tercio Arnaud, assessor da Presidência Fechadocombolsonar – sem informações dadas pelo DFRLab Gato Fingido – seguia Paulo Chuchu, assessor de Eduardo Bolsonaro Ideologiabrasil – conta de movimento que Leonardo Rodrigues de Barros Neto, ex-assessor da deputada Alana Passos, e o deputado Anderson Moraes afirmam fazer parte Jogo Político – página criada por Leonardo Rodrigues de Barros Neto jogopoliticobr – página criada por Leonardo Rodrigues de Barros Neto Nordestinos com Bolsonaro 2018 – Algoritmo do Facebook sugeriu “20 Oprimir” como página relacionada Notícias de São Bernardo do Campo – Grupo foi excluído Passarinhovoou – DFRLab não deu informações porqueobolsonaro – Conta do Instagram que segue Bolsonaronewsss e Bolsonéas The Brazilian Post – Página de site criada por Paulo Chuchu, assessor de Eduardo Bolsonaro, e Andre Benetti The Brazilian Post ABC – Página de site criada por Paulo Chuchu, assessor de Eduardo Bolsonaro, e Andre Benetti thebrazilianpost – Conta do Instagram de site criado por Paulo Chuchu e Andre Benetti Trumptrust9876 – DFRLab não deu informações tudoehbolsonaro – conta do Instagram que seguia Bolsonaronewsss tvanticomunismobrasil – conta do Instagram que tinha tags para Vanessa Navarro, assessora do deputado Anderson Moraes, e a página Bolsonéas Vim do Futuro pra Dizer que o Bolsonaro Virou Presidente – Página estava offline segundo o DFRLab Perfis apagados Além das 42 páginas e do grupo citados acima, o DFRLab também identificou perfis falsos e contas homônimas que eram ligados a essa rede. O Facebook já havia afirmado que os responsáveis pelas páginas derrubadas tentaram esconder suas identidades. O DFRLab teve acesso a 80 páginas e perfis, incluindo um grupo, de um total de 88 removidos pelo Facebook. Os pesquisadores não recebem a lista completa do Facebook, mas trabalham em parceria com a rede social, analisando a relação entre as diferentes contas e perfis. A conexão entre os perfis foi feita pelo laboratório observando os proprietários dos perfis, seus seguidores e padrão de curtidas entre essas páginas. Entre as contas e páginas divulgadas pelo DRFLab, há ainda menção a outros nomes e perfis, que não foram removidos pelo Facebook, e também a páginas antigas, já removidas. Rede que o DFRLab criou ao analisar as contas e páginas que foram removidas pelo Facebook. Reprodução/DFRLab De acordo com a investigação do DFRLab, algumas dessas contas eram criadas e mantidas por assessores de gabinetes da família Bolsonaro e dos deputados estaduais Alana Passos (PSL-RJ) e Anderson Moraes (PSL-RJ). Esses nomes foram citados pelo Facebook no anúncio de exclusão das páginas. O DFRLab identificou diversos perfis com nomes parecidos com os de assessores desses políticos, com abreviações ou mudanças de sobrenome. Foi o caso de Vanessa Navarro, funcionária do gabinete de Anderson Moraes, e de Leonardo Barros Neto, ex-assessor de Alana Passos. De acordo com o DFRLab, os dois tinham "uma estratégia similar de contas falsas, e aparentam estar conectados a 13 contas que usavam variantes de seus nomes. Essas contas eram usadas para postar conteúdo pró-Bolsonaro em diferentes grupos de páginas". Tercio Arnaud Tomaz, outro nome citado como administrador de contas falsas, é assessor da Presidência da República e faria parte do chamado "gabinete do ódio". Ele também administrou as redes sociais de Jair Bolsonaro na eleição de 2018. Antes, trabalhou no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro, no Rio de Janeiro, no cargo de auxiliar de gabinete. Sua página no Facebook foi excluída. O DFRLab aponta que Tomaz era o responsável por "Bolsonaro Opressor 2.0", uma página já removida que publicava conteúdos a favor do presidente, fazia ataques a adversários políticos, como o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e até ex-ministros do governo, como Luiz Henrique Mandetta (Saúde) e Sergio Moro (Justiça), além de divulgar notícias falsas. A página tinha mais de 1 milhão de seguidores no Facebook. Ainda, Tomaz era responsável pela página "@bolsonaronewsss" no Instagram, também derrubada pelo Facebook. Embora o dono da página fosse anônimo, a informação de registro em seu código-fonte mostra que ela pertence a ele, segundo a investigação. Ela tinha 492 mil seguidores e um total de 11 mil publicações. Outro nome que apareceu na apuração do DFRLab foi o de Eduardo Guimarães, assessor de Eduardo Bolsonaro. Ele já foi apontado pela CPMI das fake news como criador e administrador de páginas que faziam ataques contra adversários do presidente. Perfis pessoais dele foram apagados na última quarta. Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu, é o outro assessor de Eduardo Bolsonaro apontado na investigação como um dos principais operadores dessa rede que Facebook derrubou. “Ele registrou, por exemplo, um site que era um site teoricamente de notícias independentes, mas que na verdade era pró-Bolsonaro. Ele é um dos coordenadores da Aliança, o partido que o Bolsonaro está tentando formar", afirmou Luiza Bandeira, chefe para a América Latina do DFRLab, ao Jornal Nacional na última quarta. "Ele é um dos coordenadores da Aliança em São Bernardo do Campo. Então, eles tinham um grupo no Facebook também, que faziam se passar por notícias independentes, por jornalismo independente, quando, na verdade, é um esforço de propaganda ligado, nesse caso, a um assessor do Eduardo Bolsonaro.” Ainda segundo o relatório do DFRLab, Jonathan William Benetti, assessor do deputado Coronel Nishikawa (PSL-SP) também fazia parte da rede. Aviso de página removida no Facebook que aparece em páginas listadas pelo DRFLab. Reprodução Como agiam A rede social já tinha informado que decidiu derrubar as contas não com base no conteúdo que as elas compartilhavam, mas pelo comportamento e atividade conjunta, que, segundo a investigação, visava enganar outros usuários sobre quem são e o que estão fazendo. Mensagens dessa rede de apoio com perfis falsos ligada ao presidente Jair Bolsonaro começaram a ser divulgadas antes da eleição presidencial de 2018. Contudo, se intensificaram muito do fim de 2019, quando foram feitos sistemáticos ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e outras autoridades classificadas como adversários políticos do presidente. Essa rede se manteve ativa mesmo depois da instalação da CPI das fake news e da abertura dos inquéritos pelo STF. CPI mista das fake news quer pedir ao Facebook acesso aos dados de contas suspensas “É uma rede antiga, tem páginas que são bem antigas, bem antes da eleição, mas a atividade principal que a gente vê delas foi no final de 2019, início de 2020. Então, tem muitas coisas relacionadas à Covid-19. Tem muitas coisas como eu falei sobre o Congresso, sobre o STF, o que está acontecendo no Brasil agora, então essa rede estava atuando com muita força agora até ela ser retirada do ar pelo Facebook”, destacou Luiza. "A gente vê, todo brasileiro sabe disso, a gente vê no WhatsApp, tem muitos ataques às pessoas, a gente vê no Twitter, então não é só isso, a informação está sempre conectada. Então, o que se estava tentando fazer ali era criar uma narrativa e uma ideia de que aquelas pessoas eram pessoas que deveriam ser desqualificadas por vários motivos distintos." O que é o DFRLab? O Laboratório de Pesquisa Forênsica Digital é um grupo de pesquisa independente que anunciou uma parceria com o Facebook em 2018 para investigar o papel das mídias sociais em eleições e tentativas de disseminação de desinformação política. O grupo é parte menor de uma entidade chamada Atlantic Council, um instituto político norte-americano bipartidário baseado na capital dos EUA, Washington. Esse instituto faz pesquisa em política internacional e assuntos econômicos, com foco na região do Atlântico. Desde o anúncio da parceria, o DFRLab trabalha com informações do Facebook sobre remoção de grupos coordenados, responsáveis por promover o que a rede social chama de “conteúdo inautêntico” — quando um grupo de páginas e pessoas atuam em conjunto para enganar outros usuários sobre quem são e o que estão fazendo. O DFRLab afirma estar à frente de pesquisa em código aberto, com foco em governança, tecnologia, segurança e a interseção dessas áreas. “O DFRLab se mantém comprometido com identificar, expor e explicar a desinformação, onde e quando ela existir”, afirmou o Atlantic Council em comunicado que anunciou a parceria. Outro lado O G1 procurou as assessorias dos parlamentares citados pelo Facebook, os assessores Tercio Arnaud Tomaz, Eduardo Guimarães e Paulo Eduardo Lopes e a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), órgão da Presidência da República. Veja abaixo as respostas recebidas até a última atualização desta reportagem. Nota do PSL "A respeito da informação que trata da suspensão de contas do Facebook de alguns políticos no Brasil, não é verdadeira a informação de que sejam contas relacionadas a assessores do PSL, e sim de assessores parlamentares dos respectivos gabinetes, sob responsabilidade direta de cada parlamentar, não havendo qualquer relação com o partido. Ainda, o partido esclarece que os políticos citados, na prática, já se afastaram do PSL há alguns meses com a intenção de criar um outro partido, inclusive, tendo muitos deles sido suspensos por infidelidade partidária. Ainda, tem sido o próprio PSL um dos principais alvos de fake news proferidos por este grupo." Nota da assessoria do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ) "O governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio popular nas ruas e nas redes sociais e, por isso, é possível encontrar milhares de perfis de apoio. Até onde se sabe, todos eles são livres e independentes. Pelo relatório do Facebook, é impossível avaliar que tipo de perfil foi banido e se a plataforma ultrapassou ou não os limites da censura. Julgamentos que não permitem o contraditório e a ampla defesa não condizem com a nossa democracia, são armas que podem destruir reputações e vidas." Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP) Em uma rede social, o deputado Eduardo Bolsobaro escreveu que, mesmo sem definição do que seja crime de ódio, a rede de Mark Zuckerberg excluiu diversos perfis conservadores no Facebook e no Instagram. Nota da assessoria da deputada estadual Alana Passos (PSL-RJ) "Em nenhum momento fui notificada pelo Facebook sobre qualquer irregularidade ou violação de regras das minhas contas, que são verificadas e uso para divulgar minha atuação como parlamentar e posições políticas. Quanto a perfis de pessoas que trabalharam no meu gabinete, não posso responder pelo conteúdo publicado. Nenhum funcionário teve a rede bloqueada por qualquer suposta irregularidade. Estou à disposição para prestar qualquer esclarecimento, pois nunca orientei sobre criação de perfil falso e nunca incentivei a disseminação de discursos de ódio". Nota da assessoria do deputado estadual Anderson Moraes (PSL-RJ) "Tenho um perfil verificado, que não sofreu bloqueio ou qualquer aviso de ter violado qualquer regra da rede. Mas excluíram a conta de uma pessoa que trabalha no gabinete, uma pessoa com perfil real, não é falsa. A remoção da conta foi absurda e arbitrária, porque postava de acordo com ideologia e aquilo que acreditava. O Facebook em nenhum momento apontou o que estava em desacordo com as regras. Qual motivo excluíram? Falam em disseminação de ódio, mas será que também vão deletar perfis de quem desejou a morte do presidente? O governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio nas redes sociais, perfis livres. Querem tolher a principal ferramenta da direita de fazer política. Estão atentando contra a liberdade de expressão e isso contraria princípios democráticos." Nota da assessoria do deputado Coronel Nishikawa (PSL-SP) "Segundo noticiado pela imprensa o funcionário do gabinete Jonathan William Benetti teria contas canceladas ou suspensas pelo Facebook por postagens nas redes sociais com violações e discursos de ódio. Cumpre esclarecer que Jonathan William Benetti é funcionário do meu gabinete desde 18/03/2019 e que quando perguntado do ocorrido informou que sua conta pessoal na rede social foi bloqueada sem saber o motivo. Pauto meu mandato com lisura e honestidade, jamais compactuaria com tais práticas de disseminação de ódio ou Fake News, por isso, apesar de não ter controle sobre as redes sociais particulares dos funcionários, decidi retirar deste funcionário a administração de minhas redes sociais institucionais até que os fatos sejam apurados. Fico à disposição para qualquer esclarecimento adicional e continuo servindo a população do meu Estado de São Paulo referente ao mandato de Deputado Estadual que me foi confiado."

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Papatinho anuncia single duplo com músicas gravadas com will.i.am e Kevin O Chris

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Faixas integram álbum, 'Workaholic', em que o DJ e produtor carioca reúne nomes como Babu Santana e Ludmilla. ♪ Papatinho – nome artístico do DJ e produtor musical carioca Thiago da Cal Alves – tem se movimentado para ficar à frente dos holofotes com o lançamento, ainda neste ano de 2020, do primeiro álbum do artista, Workaholic. O próximo passo é a edição, em 24 de julho, de single duplo que reúne duas músicas inéditas, 5 estrelas e Macetin, gravadas por Papatinho com colaborações de will.i.am – rapper norte-americano projetado nos anos 1990 como integrante do grupo Black Eyed Peas – e do funkeiro carioca Kevin O Chris, entre outros nomes. Kevin e will.i.am figuram na ficha técnica da faixa 5 estrelas. Já a música Macetin foi formatada com as adesões do rapper fluminense Sodré, do MC paulistano Derek e de Matt Fuze, rapper norte-americano de ascendência mineira. Preparado pelo artista desde 2018, ano que Papatinho gravou com Ludmilla a música Meu baile (lançada em single em agosto daquele ano de 2018), o primeiro álbum do artista já gerou dois singles em 2020. O trap-funk Me faz um favor – gravado por Papatinho com MC Roger e com os rappers Orochi e Xamã – foi lançado em single em janeiro. Já Morrão – outro trap-funk, gravado por Papatinho com o cantor carioca Babu Santana e com o rapper carioca L7nnon – foi apresentado em single editado em junho, dando outra amostra do álbum Workaholic.

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‘Batwoman’ escala Javicia Leslie no papel da heroína

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Ela será primeira atriz negra a interpretar uma Batwoman na TV, e substitui Ruby Rose como protagonista da série. Javicia Leslie em cena de 'Killer Coach' Divulgação A atriz Javicia Leslie, de "God friended me", foi anunciada nesta terça-feira (8) como a nova protagonista da série "Batwoman". Ela interpreta uma nova versão da heroína da DC após a saída de Ruby Rose, em maio. "Estou extremamente orgulhosa de ser a primeira atriz negra a interpretar o papel icônico da Batwoman na televisão, e, como uma mulher bissexual, estou honrada em me juntar a este programa inovador, que tem sido pioneiro para a comunidade LGBTQ+", afirmou Leslie em nota. De acordo com o site da revista "Entertainment Weekly", ela vai interpretar uma personagem nova, Ryan Walder, que não existe nos quadrinhos. Pela descrição, ela será o oposto da Kate Kane vivida por Rose, com uma personalidade relaxada e agradável e um passado como traficante de drogas. A segunda temporada da série baseada nos quadrinhos da DC deve estrear nos Estados Unidos em janeiro de 2021. Ruby Rose em cena de 'Batwoman' Divulgação

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Discos para descobrir em casa – ‘Um pouco de ilusão’, Toquinho & Vinicius, 1980

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Um pouco de ilusão', de Toquinho & Vinicius Arte de Elifas Andreato ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Um pouco de ilusão, Toquinho & Vinicius, 1980 ♪ Um dos letristas mais diplomáticos da música brasileira, dono de obra que conciliou o peso dos dramas dos sambas-canção com a leveza do cancioneiro da bossa nova, o carioca multimídia Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes (19 de outubro de 1913 – 9 de julho de 1980) contribuiu para dar tom coloquial à poesia musical nacional. Parceiro fundamental de Antonio Carlos Jobim (1927 –1994) de 1956 até 1963, Vinicius de Moraes enfatizou essa coloquialidade na obra construída ao longo dos anos 1970 em dupla com Antonio Pecci Filho, cantor, compositor e violonista paulistano artisticamente conhecido como Toquinho. A parceria tinha sido iniciada casualmente na Itália, em 1969, ano em que Vinicius gravou com Toquinho um disco produzido por Sergio Bardotti (1939 – 2007) com o cantor Sergio Endrigo (1933 – 2005) e o poeta Giuseppe Ungaretti (1988 – 1970). Popularizada no Brasil dos anos 1970 com as gravações de sambas como A tonga da mironga do kabuletê (Toquinho e Vinicius de Moraes, 1970) e Tarde em Itapoã (Toquinho e Vinicius de Moraes, 1971), a dupla Toquinho & Vinicius atravessou com sucesso esse anos 1970 – com produção concentrada na primeira metade daquela década – e somente se desfez, forçosamente, com a saída de cena do poeta, cuja morte completa exatos 40 anos nesta quinta-feira, 9 de julho de 2020. Lançado em 1980 pela gravadora Ariola, com capa assinada por Elifas Andreato, o álbum Um pouco de ilusão foi o último álbum de Toquinho & Vinicius, dupla dona de discografia farta que incluiu álbuns gravados com cantoras – como Maria Bethânia, Maria Creuza, Marília Medalha e Ornella Vanoni – e LPs com trilhas sonoras originais das novelas Nossa filha Gabriela (1972), O bem amado (1973) e Fogo sobre terra (1974). Gravado com produção musical assinada por Marco Mazzola com Cayon Gadia e o próprio Toquinho, com arranjos do pianista José Briamonte, o álbum Um pouco de ilusão foi feito com Vinicius já fragilizado por problemas de saúde. Inteiramente inédito, o repertório destacou o samba que se tornou o último sucesso da dupla, Escravo da alegria, composição de Toquinho em parceria com Lupicínio Moraes Rodrigues, compositor gaúcho conhecido como Mutinho. Em parceria com Vinicius, Toquinho compôs para o disco sambas como Amigos meus, alocado no fecho do álbum Um pouco de ilusão. A letra versava sobre o fim de noite de boemia, mas, com a morte de Vinicius em julho daquele ano de 1980, passou a soar como simbólica despedida do poeta da vida. Vida celebrada por Vinicius de Moraes com alegria em muitas letras de cancioneiro autoral que ganhou impulso a partir de 1956, com a abertura da parceria com Tom Jobim, mas que tinha sido iniciado em 1928 com a escrita da letra de Loura ou morena para música de Haroldo Tapajós (1915 – 1994) lançada em disco em 1932 pela dupla Irmãos Tapajós. Poeta, compositor, dramaturgo e diplomata, Vinicius de Moraes foi também coloquial cantor de voz rústica, ouvida no álbum Um pouco de ilusão na valsa Gilda, composta somente por Vinicius em tributo a Gilda Mattoso, última mulher do poeta. Embora Toquinho tenha sido o solista vocal dominante nas onze músicas do disco, a voz já cansada de Vinicius se fez ouvir em segundo plano ao longo do álbum. No choro Caro Raul, a voz do poeta assumiu o domínio na parte falada da faixa, em que Vinicius saudou amigos e profissionais envolvidos na produção do álbum Um pouco de ilusão. Ainda que tenha mantido a leveza do som de Toquinho & Vinicius, o álbum Um pouco de ilusão resultou mais melancólico no confronto com discos anteriores da dupla. Essa melancolia reverberou pelas frestas do samba Oi lá! (Toquinho e Mutinho) – enquadrado em delicada moldura orquestral pelo arranjador José Briamonte – e foi acentuada no canto (por Toquinho) do samba-canção Por que será?, parceria da dupla com Carlinhos Vergueiro, e no clima do samba Minha luz apagou (Toquinho e Quico). Ritmo predominante no disco, a ponto de ter sido celebrado na cadência e na letra de Até rolar pelo chão (Mutinho em bissexta parceria com Vinicius), o samba dividiu espaço com valsas no inédito repertório do álbum Um pouco de ilusão. A Valsa do bordel (Toquinho e Vinicius de Moraes) foi cantada pelo grupo feminino creditado como As Moendas na ficha técnica original do LP de 1980. Já Samba pra Endrigo saudou a cidade do Rio de Janeiro (RJ) em ponte com a Itália, país-sede da origem da dupla. Outro samba, Golpe errado (Toquinho e Vinicius de Moraes), deu lição de moral para malandros que viviam fora-da-lei. Mas o recado foi dado com a informalidade de um papo de mesa de bar e com a leveza que caracterizou o cancioneiro de Toquinho com Vinicius de Moraes, poeta que, eventuais melancolias à parte, foi um feliz escravo da alegria.

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Lives de hoje: Vanessa da Mata, Ana Cañas, Arrigo Barnabé, Teresa Cristina e mais shows

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Nesta quinta (9), Biquini Cavadão vai transmitir show do disco 'Ilustre Guerreiro' gravado em São Paulo. Veja horários. Vanessa da Mata Alan Oliveira / Divulgação Vanessa da Mata, Arrigo Barnabé e Teresa Cristina fazem lives nesta quinta (9). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Bruna Caram – 18h – Link Arrigo Barnabé (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Vanessa da Mata – 20h – Link Ana Cañas canta Belchior – 21h – Link Biquini Cavadão – 21h – Link Onze20 – 21h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop

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Álbum de Teresa Cristina com Jussara Silveira e Rita Benneditto é revitalizado na volta ao catálogo

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Disco 'Três meninas do Brasil ao vivo' ganha edição digital com o registro integral do show estreado em dezembro de 2007. ♪ É provável que muitos Cristiners – como são denominados os espectadores fiéis das aclamadas lives noturnas de Teresa Cristina – desconheçam que, em 2007, a cantora e compositora carioca se juntou com Jussara Silveira e com Rita Benneditto no show Três meninas do Brasil, sob a batuta do violonista e maestro Jaime Alem, diretor musical do espetáculo. Idealizado por Rita em fevereiro e estreado em dezembro daquele ano de 2007, sob a direção artística de Jean Wyllys, convocado por Rita para o orquestrar em cena o então inédito encontro das cantoras, o show Três meninas do Brasil foi batizado com nome alusivo à música Meninas do Brasil, composta por Moraes Moreira (1947 – 2020) em parceria com Fausto Nilo e lançada pelo novo baiano em disco de 1980. Um dos melhores espetáculos de 2007, pela graça e harmonia resultantes do encontro dessas três ótimas cantoras, o show transitou pelo Brasil em 2008, ano em que foi registrado para a posteridade em apresentação captada em 24 de agosto em teatro da cidade fluminense de Niterói (RJ). Lançado em 13 de janeiro de 2009 pelo selo Quitanda, com distribuição da gravadora Biscoito Fino, o registro do show foi editado nos formatos de CD (com 16 músicas alinhadas em 15 faixas) e DVD (com o roteiro integral que encadeou 22 músicas em 21 faixas). Decorridos onze anos, o álbum Três meninas do Brasil ao vivo volta estendido ao mercado fonográfico em edição digital que chega às plataformas de áudio nesta sexta-feira, 10 de julho, com todas as 21 faixas captadas no Teatro Municipal de Niterói. Em ação combinada, o show também ficará disponível na íntegra no canal oficial da gravadora Biscoito Fino no YouTube. Para quem nunca viu ou ouviu Três meninas do Brasil, as dicas são as músicas que promoveram a interação cênica e musical de Jussara Silveira, Rita Benneditto e Teresa Cristina – casos de Deixa a gira girar (tema de domínio publico em adaptação de Mateus Aleluia, Dadinho e Heraldo Bozas, 1973), Divino (Rita Benneditto e Zeca Baleiro, 1997), Homem de saia (Enéas de Castro e Gatinho, 1979), Menina amanhã de manhã (O sonho voltou) (Tom Zé e Perna Fróes, 1972), Minha tribo sou eu (Zeca Baleiro, 2002), Mulher nova bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor (Zé Ramalho, 1982), Seo Zé (Carlinhos Brown, 1996) e de Meninas do Brasil (Moraes Moreira e Fausto Nilo, 1980), a composição inspiradora do título. Entre solos, duetos e trios, as cantoras desfiaram rosário de pérolas abrilhantadas pela mistura brasileira das vozes e dos sotaques de repertório que amalgamou sambas, baladas e temas forrozeiros com o charme e as vozes dessas meninas, senhoras cantoras brasileiras. É recomendável que, enquanto aguardam as lives de Teresa Cristina, os Cristiners ouçam o revitalizado álbum Três meninas do Brasil ao vivo.

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Naya Rivera, atriz de ‘Glee’, desaparece durante passeio de barco nos EUA

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Ela nadou com o filho de 4 anos em lago na Califórnia e não voltou para embarcação. Naya Rivera em foto do dia 18 de novembro Joshua Blanchard/Getty Images for Alliance of Moms/AFP Naya Rivera, de 33 anos, que estrelou seis temporadas da série "Glee", é considerada desaparecida desde a noite desta quarta-feira (8). A atriz americana sumiu após um passeio de barco no Lago Piru, na Califórnia. Equipes de resgate seguem à procura da atriz, informou a polícia local. Naya alugou um barco por volta das 13h, e saiu para navegar com o filho de 4 anos. Segundo o xerife do condado de Ventura, Eric Buschow, a atriz chegou a nadar no lago com o menino. Policiais encontraram o garoto dormindo no barco por volta das 17h e, de acordo com o site TMZ, ele informou para as autoridades que a mãe havia pulado na água, mas não voltou. Imediatamente, a equipe iniciou uma operação de buscas, que fez uma pausa durante a noite. Buschow informou que mergulhadores participam nesta quinta (9) da operação de buscas. A polícia informou que o filho da atriz está bem e já se encontra com familiares. A criança é da relação de Naya com Ryan Dorsey. O casal se separou oficialmente em 2018. Atriz de 'Glee' Naya Rivera desaparece após passeio de barco em lago nos Estados Unidos Naya Rivera em 'Glee' Divulgação Naya Rivera começou a atuar aos 4 anos na comédia da CBS "The Royal Family". Ela fez participações especiais em vários programas, incluindo "Um Maluco no Pedaço" e "Baywatch". Em “Glee’, Naya interpretou uma líder de torcida e apareceu em 113 episódios da série. Naya Rivera, em foto de novembro de 2019 David Livingston/Getty Images North America/Getty Images Via AFP/Arquivo Naya Rivera, em foto de setembro de 2019 Xavier Collin/Image Press Agency/NurPhoto/NurPhoto via AFP/Arquivo Carreira de Naya Rivera teve destaque com a participação em 'Glee'

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Vinicius de Moraes, o poeta que ouvia música nas palavras

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Morto há 40 anos, o compositor carioca está imortalizado pelas letras em que evidenciou a paixão pelo amor, pelas mulheres e pela vida. ♪ MEMÓRIA – “Eu sei que vou te amar / Por toda a minha vida eu vou te amar…”. Nesses versos escritos por Vinicius de Moraes para a canção Eu sei que vou te amar (1959), um dos clássicos eternos da parceria do compositor com Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994). o poeta pareceu se declarar mais ao amor do que à mulher amada. Poeta da canção que saiu de cena há exatos 40 anos, Marcus Vinícius da Cruz de Mello Moraes (19 de outubro de 1913 – 9 de julho de 1980) está imortalizado na história da música brasileira por ter exposto em letras de músicas a paixão pelo amor, a vida e as mulheres. Sim, Vinicius de Moraes foi movido a paixão. E esse arrebatamento pautou todo o cancioneiro autoral do compositor, cuja primeira letra de música foi escrita em 1928, aos 15 anos. Foi para fox-canção intitulado Loura ou morena, cuja melodia de Haroldo Tapajós (1915 – 1994) foi ouvida em disco pela primeira vez em single editado em 1932 com os versos de Vinicius na gravação da dupla Irmãos Tapajós. Artista multimídia que rodou o mundo, até pela carreira de diplomata vivenciada de 1943 a 1963, Vinicius de Moraes era carioca. E tinha de ser carioca! De outro modo, o poeta nunca teria traduzido com fidelidade a graça, a coloquialidade e a leveza da bossa nova nos versos de standards do gênero como os sambas Chega de saudade (1958), Garota de Ipanema (1962) e Ela é carioca (1963) – todos assinados com Tom Jobim em parceria fundamental aberta em 1956 para a composição da trilha sonora do musical de teatro Orfeu da Conceição (1956). Somente pelo cancioneiro da bossa nova – amplificado em escala planetária pela voz e pelo violão de João Gilberto (1931 – 2019) – Vinicius já teria lugar de honra no primeiro time da música brasileira. Contudo, Vinicius atravessou a bossa sem se restringir ao universo temático do sal, céu, sol e sul. Plural, o poeta soube carregar no tom do melodrama, em sambas-canção de melodias tristonhas, com a mesma habilidade com que traduziu em versos a incandescência afro-brasileira dos sambas que compôs com Baden Powell (1937 – 2000), parceiro também fundamental na construção da obra musical do letrista dos afro-sambas. Com Toquinho, Vinicius de Moraes iniciou em 1969, na Itália, parceria de tom mais informal que conquistou o Brasil ao longo dos anos 1970. Com generosidade exemplares, Vinicius saboreou a vida como a arte do encontro e teve a grandeza de se tornar parceiro de jovens compositores então iniciantes, caso do Francis Hime, com quem fez música em 1963, primeiro ano da carreira profissional do genial compositor. Com Carlos Lyra, o poeta aguçou a consciência social. Antes de todos esses parceiros, e mesmo de Tom, Vinicius exercitou o lirismo romântico na escrita dos versos do samba-canção Quando tu passas por mim (1953), parceria com Antonio Maria (1921 – 1964) – lançada na voz de Aracy de Almeida (1914 – 1988) – que marcou a retomada da produção musical do poeta após as incursões juvenis dos anos 1930. Vinicius de Moraes foi compositor plural, capaz inclusive de criar belas melodias, como atestaram obras-primas em que o poeta fez sozinho música e letra, como Serenata do adeus (1958) e a valsa Pela luz dos olhos teus (1960). “Fosse um só, teria sido Viniciu de Moral”, gracejou o bem-humorado cronista Sérgio Porto (1923 – 1968). Acima de tudo, Vinicius de Moraes foi poeta da canção que ouvia música nas palavras. E pôs essa música em letras escritas com paixão pelo amor, as mulheres e a vida.

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Rogério Flausino compara Cazuza com Emicida: ‘Pode falar de amor, mas consegue dar uma facada’

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Vocalista do Jota Quest e Sideral lançam 'Essas Canções de Amor', música feita a partir de poema de Cazuza. Desde 2015, eles fazem shows de tributo ao cantor que morreu há 30 anos. Rogério Flausino, do Jota Quest, e Sideral lançaram nesta terça-feira (7) "Essas Canções de Amor", música feita a partir de um poema de Cazuza. A morte do cantor completou 30 anos no dia do lançamento. Desde 2016, os dois irmãos fazem shows em homenagem a ele. O mesmo poema, "Não Reclamo", havia sido musicado por George Israel (ex-Kid Abelha), em 2004. A nova versão foi feita por Sideral, cantor e compositor de músicas como "Fácil", do Jota Quest. "Sideral sempre foi o compositor lá de casa. Ele pegou o livro de poemas e foi atrás com muita voracidade dessa influência muito forte pra nós do Cazuza, do Barão", recorda Flausino, em entrevista ao G1. Em 2015, o cantor mineiro de 48 anos se encontrou com Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, em Nova York, na casa da Paula Lavigne. Ele lembrou Lucinha que havia participado de um projeto com vários artistas musicando poemas do filho dela. O Jota Quest tinha musicado "O amor é brega". Hoje, Flausino e Sideral seguem nesse processo criar novas versões a partir de poemas de Cazuza. "Quando o Sideral apareceu com essa música, eu fiquei muito impressionado e começamos a cantar nos shows do nosso projeto", conta. Wilson Sideral e Rogério Flausino em show com homenagem a Cazuza Divulgação "As pessoas começaram a cantar essa música como se elas conhecessem. O refrão é muito forte e tudo mais. É muito emocionante para nós dois interpretar uma canção nova do Cazuza, inédita, e as pessoas se identificaram muito rapidamente com aquilo. " Flausino vê essa ideia de musicar poemas de Cazuza como "uma forma de homenageá-lo e de ficar mais perto dele". "Dessa figura tão bacana, forte, vigorosa", adjetiva. "A gente tem tentado emanar aquela vibração que existia, as influências de blues, de rock e depois a segunda fase do Cazuza, da MPB, da bossa nova e tal", explica o cantor. Fazendo shows ou lançando músicas, ele diz, o objetivo é seguir a "cartilha do Cazuza, de toda a obra, que começa com Barão e termina com Cartola". Outro letrista contundente Ao ser perguntando se as letras de Cazuza envelheceram bem, Flausino começa com uma resposta direta, mas depois divaga. "Elas continuam extremamente atuais. É uma coisa incrível, cada verso do Cazuza é uma facada, né?", responde. "Pra gente que vive de fazer música, de tentar evoluir poeticamente, tentar entender tudo isso, ele é muito genial, muito forte. Eu diria que é difícil encontrar hoje alguém que a gente pudesse enxergar com essa contundência do Cazuza. Eu gosto muito, por exemplo, do Emicida". Flausino diz que Emicida "é um menino que consegue externar isso de uma forma… tem uma caneta muito afiada". "É um menino muito inteligente e sensível, que consegue ter a sensibilidade. Ele pode falar de amor, de romance, de delicadeza, mas consegue dar uma facada e tal", completa. Mas mesmo citando o rapper paulistano, ele faz uma ressalva: "Não que a gente tenha que encontrar figuras de hoje que se pareçam com aquela. Eu gostaria muito de ter essa contundência que o Cazuza tem. Ter essa voracidade poética. Por isso a nossa vontade de estar o mais perto dele possível." "O Cazuza tem uma coisa de eternidade que é muito danada, velho", resume Flausino. Rogério Flausino e Sideral em capa do single 'Essas canções de amor' Divulgação

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Giovanna Ewbank dá à luz Zyan: ‘Não vejo a hora de apresentá-lo a seus irmãos’

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Apresentadora e Bruno Gagliasso celebraram a chegada do terceiro filho do casal na noite desta quarta-feira (8). 'Ele é uma alegria para nós.' Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso celebram a chegada de Zyan, terceiro filho do casal Reprodução/Instagram Giovanna Ewbank deu à luz Zyan, seu terceiro filho com o ator Bruno Gagliasso, na noite desta quarta-feira (8), no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela assessoria da apresentadora e compartilhada por eles nas redes sociais. "Mãe e o filho caçula se encontram bem", informou a assessoria. Zyan veio ao mundo de parto normal. O bebê pesa 2,9 quilos e mede 48 cm. "Eu não consigo explicar em palavras a emoção que sinto ao segurar o Zyan em meus braços e não vejo a hora de apresentá-lo a seus irmãos que estão ansiosos para conhecê-lo", disse a apresentadora. Giovanna e Bruno já são pais de Titi, de 7 anos de idade, e Bless, de 5. Segundo a assessoria de Giovanna, "por conta da pandemia do Covid-19, ela não pode receber visitas na maternidade e tem como único acompanhante o marido, Bruno Gagliasso". "O Zyan é lindo e chega rodeado de amor. Ele é uma alegria para nós e para Chissomo e Blessings, que viram seu crescimento na barriga do Gio com a mesma ansiedade que a minha", comemora o pai. Giovanna Ewbank Reprodução/Instagram A primeira notícia sobre o nascimento de Zyan foi dada pelo ator Helio de la Peña. Nesta quarta-feira (8), ele assumiu as redes sociais de Bruno e fez uma série de lives. Em uma delas, enquanto conversava com Paloma Santos, o ator anunciou a chegada de Zyan ao mundo. "Êêêêê seja bem vindo Zyan! Durante nossa live pós lives, recebemos a notícia maravilhosa do nascimento de Zyan. Parabéns, Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso", escreveu Helio. Horas antes do parto, Giovanna fez uma série de stories no Instagram para falar sobre uma versão solidária do chá de bebê do filho. Nas imagens, a atriz, por diversas vezes, parece estar sentindo dor com os chutes do bebê e as cólicas. Em um dos vídeos, a atriz coloca as mãos na barriga e pede "calma". Horas antes de parto, Giovanna Ewbank mostra barriguinha e relata chutes de Zyan e cólica Giovanna e Bruno anunciaram que a família iria crescer em dezembro de 2019. "A família cresceu! Agora somos cinco! Fomos pegos de surpresa e a ficha ainda está caindo", escreveu a atriz em sua conta no Instagram.

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