Globo ainda não tem definição sobre data para retomada de gravações de novelas
'A gente vem ajustando nossas previsões de acordo com um acompanhamento sistemático da evolução da pandemia no país', informa a comunicação da emissora. Cena da novela 'Amor de mãe', com Regina Casé, Thiago Martins e Nanda Costa Isabella Pinheiro/Gshow A Globo ainda não tem uma definição sobre a data de retomada das gravações das novelas. Em março, todas as filmagens foram paralisadas por causa da pandemia de coronavírus. A comunicação da emissora informou que está "trabalhando há meses com vários cenários, que nos apontam algumas possibilidades, mas sem condições ainda de definir datas". "A gente vem ajustando nossas previsões de acordo com um acompanhamento sistemático da evolução da pandemia no país." A emissora também informou que "durantes esses meses, fomos também nos adaptando à nova realidade e aprendendo outras formas de trabalhar." "Aliando o aprendizado adquirido com as nossas operações a inúmeros estudos de iniciativas adotadas por empresas de audiovisual de outros países, criamos um rigoroso Protocolo de Segurança para a retomada, com amplo e abrangente conjunto de medidas. Temos avançado aos poucos." Segundo a coluna da Patricia Kogut desta quinta (9), as gravações de "Amor de Mãe" podem ser retomadas em julho e os atores e equipe vão ficar isolados em hotel. Além disso, a novela de Manuela Dias deve ser encurtada e os capítulos serão adaptados à nova realidade. Adaptação no 'Encontro' e novos conteúdos Sobre esse avanço, ela cita o retorno do programa "Encontro" ao vivo, em estúdio e sem plateia, "com um formato diferente para atender as necessidades de segurança para a equipe". Outra adaptação à nova realidade é a gravação do programa "Diário de um Confinado" de forma remota. "Uma produção de dramaturgia gravada remotamente fora dos estúdios, com as equipes trabalhando de suas casas e com novas ferramentas desenvolvidas pela nossa tecnologia especialmente para esse período", explica. "Nas últimas semanas, temos compartilhado essas experiências e aprendizados e sobretudo o nosso Protocolo de Segurança com todas as equipes, para que todos conheçam, contribuam com as suas dúvidas e sugestões e se familiarizem com todas as medidas previstas para resguardar nossos profissionais, em todas as etapas de produção. E assim vamos avançando, até que o desdobramento da pandemia nos dê condições de confirmar próximos passos, datas e previsões", finaliza. 'A Força do Querer' vai ser reprisada? A Comunicação da Globo também informou não ter nenhuma confirmação sobre a entrada da reprise de "A Força do querer" para substituir "Fina Estampa" enquanto as gravações da novela "Amor de mãe" não são retomadas. "Não temos confirmações sobre essa ou qualquer outra reprise." A possibilidade do retorno da novela ao ar ganhou espaço nas redes sociais na última semana, animando fãs e elenco, incluindo Juliana Paes, protagonista da trama. "Criatura, você não brinque com meu coração! É sério? Rede Globo, me confirme! Nunca pedi nada", escreveu a atriz no Twitter. Globo amplia programação de jornalismo e exibir 'Fina estampa' no lugar de 'Amor de mãe'
- Publicado em Cultura
Maldição de ‘Glee’? Após desaparecimento de Naya Rivera, veja lista com outras tragédias e polêmicas da série
Programa musical também viu morte de dois atores, caso de violência doméstica envolvendo uma das estrelas e um ensaio fotográfico acusado de pedofilia. Naya Rivera em foto do último dia 18 de novembro Joshua Blanchard/Getty Images for Alliance of Moms/AFP O desaparecimento da atriz Naya Rivera, a Santana de "Glee", nesta quarta (8) é mais uma tragédia relacionada ao elenco do programa musical, sucesso entre 2009 e 2015. Veja, abaixo, essa e outras polêmicas envolvendo "Glee". Desaparecimento de Naya Rivera Atriz de 'Glee' Naya Rivera desaparece após passeio de barco em lago nos Estados Unidos Naya Rivera, de 33 anos, estrelou seis temporadas da série e é considerada desaparecida desde a noite desta quarta-feira (8). A americana sumiu após um passeio de barco no Lago Piru, na Califórnia. Equipes de resgate seguem à procura da atriz, informou a polícia local. Naya alugou um barco por volta das 13h, e saiu para navegar com o filho de quatro anos. Segundo o xerife do condado de Ventura, Eric Buschow, a atriz chegou a nadar no lago com o menino. Policiais encontraram o garoto dormindo no barco por volta das 17h e, de acordo com o site TMZ, ele informou para as autoridades que a mãe havia pulado na água, mas não voltou. Imediatamente, a equipe iniciou uma operação de buscas, que fez uma pausa durante a noite. Acusação de humilhações no set Samantha Marie Ware, da série 'Glee', diz que Lea Michele fez de sua estreia na TV 'um inferno' Reprodução/Instagram Samantha Marie Ware, conhecida por seu trabalho em "Glee", afirmou que Lea Michele fez de sua estreia na TV "um inferno". O desabafo de Samatha aconteceu em resposta a uma publicação de Lea sobre a morte do ex-segurança George Floyd, nos Estados Unidos. "George Floyd não merecia isso. Não foi um incidente isolado e isso deve acabar", escreveu Lea. Em resposta a publicação de Lea no Twitter, Samantha escreveu: "Rindo muito! Você se lembra de quando fez do meu primeiro trabalho na TV um inferno? Porque eu nunca vou esquecer. Acho que você disse para todo mundo que, se tivesse a oportunidade, 'cagaria na minha peruca’, entre outras pequenas agressões traumáticas que me fizeram me questionar sobre a carreira em Hollywood". Morte de ator e acusação de pornografia infantil Mark Salling em cena de divulgação de 'Glee' Divulgação O ator Mark Salling, o Noah "Puck" Puckerman da série "Glee", morreu em 2018. A descoberta do corpo de Salling pendurado em uma árvore perto do rio Los Angeles, em Sunland, aconteceu meses depois de o ator ter se declarado culpado pela posse de imagens de pornografia infantil. Ele chegou a ser preso em dezembro de 2015 após a polícia local encontrar centenas de registros "de menores de idade em condutas sexuais explícitas". Mas em outubro de 2017, conseguiu um acordo com o promotor para ser sentenciado a até sete anos de prisão, escapando de uma sentença que poderia chegar a 20 anos de reclusão. Em 2013, Mark Salling também foi acusado de agressão sexual por uma ex-namorada. Ela disse que o ator teve relação sexual com ela sem proteção, apesar dos pedidos para o uso de camisinha. Overdose do protagonista Cory Monteith e Lea Michele participam do 12º Balie Chrysalis Butterfly em 8 de junho de 2013, em Los Angeles, Califórnia AFP Em julho de 2013, o ator Cory Monteith, que fazia o galã Finn Hudson em "Glee", foi encontrado morto aos 31 anos em um hotel de Vancouver, no Canadá. As autoridades confirmaram que o protagonista da série morreu após injetar heroína e beber champanhe. Monteith era um dos personagens principais de "Glee" e par romântico na série (e na vida real) da atriz Lea Michele. Morte misteriosa Foto publicada em 13 de junho no Instagram da atriz de 'Glee' Becca Tobin, ao lado do namorado Matt Bendik, encontrado morto em hotel em Filadélfia Reprodução/Instagram/becbecbobec Cerca de um ano depois da morte de Cory Monteith, o namorado da atriz Becca Tobin, a Kitty de "Glee", foi encontrado morto em um hotel na Filadélfia (EUA). Na época, a investigação sobre a circunstância da morte do executivo Matt Bendik, de 35 anos, foi inconclusiva. Nenhuma droga, medicação ou arma foi encontrada em seu quarto, e o motivo do falecimento nunca foi esclarecido. Segundo o tabloide britânico "Daily mail", familiares de Bendik acreditam que ele tenha sofrido um ataque cardíaco devido a estresse. Violência doméstica Casal Ryan Dorsey e Naya Rivera no Golden Globes de 2015 Reprodução/Facebook Em novembro de 2017, a atriz Naya Rivera foi presa e acusada de agredir seu marido Ryan Dorsey. Em um vídeo divulgado na época por uma TV local, Rivera aparece algemada e vestida com um capuz e uma calça de moletom enquanto é questionada sobre o caso. Ela pagou uma fiança de US$ 1 mil e foi liberada. De acordo com reportagem da emissora WSAZ, Dorsey diz em sua acusação que foi atingido na cabeça e no lábio inferior enquanto levava os filhos para uma caminhada. Ele também teria dado à polícia um vídeo onde mostra que foi agredido. Acusação de pedofilia Lea Michele disse que não sabe como Terry Richardson os 'convenceram a fazer metade das coisas' Divulgação Era 2010, no boom de "Glee", um ensaio fotográfico para a revista "GQ" com os atores Cory Monteith, Lea Michele e Dianna Agron foi acusado de "beirar a pedofilia" por um conselho de pais que discute a programação da televisão americana. As imagens feitas pelo polêmico fotógrafo Terry Richardson, ainda investigado por denúncias de abusos sexuais, mostram Michele e Agron vestidas sensualmente, de minissaias ou apenas de calcinha. Na época, o Parents Television Council disse que era "inquietante que a 'GQ', que é uma revista explicitamente escrita para adultos, mostre fotos desse tipo de atrizes que interpretam estudantes em 'Glee'. Beira à pedofilia". Na época, Dianna Agron e Lea Michele tinham 24 anos, enquanto Monteith tinha 28. Morre ator Mark Salling, o Puck, de "Glee", aos 35 anos
- Publicado em Cultura
Banda punk Mercenárias, sucesso na cena indie dos anos 1980, ganha biografia em 2021
Trajetória transgressora do feminino quarteto paulistano é contada em narrativa concentrada no período 1982-1988. ♪ Em 1986, quando o grupo Titãs cresceu aos olhos do público e da crítica com Cabeça dinossauro, álbum de virulência punk, outra banda paulistana lançou álbum igualmente cheio de som e fúria punk com músicas que também alvejavam instituições sociais como a igreja e a polícia. Formada em 1982, essa banda era as Mercenárias, cuja formação clássica incluiu Rosália Munhoz (voz), Ana Maria Machado (guitarra e vocal), Sandra Coutinho (baixo) e Lou (bateria), sendo que o guitarrista Edgard Scandurra também integrou o grupo como baterista até ser substituído por Lou. Cadê as armas? era o título daquele disco punk lançado pelo selo indie Baratos Afins. Essa trajetória transgressora – encerrada em 1988 com a demissão das Mercenárias pela EMI-Odeon, gravadora pela qual a banda feminina lançou o segundo e último álbum, Trashland (1987) – será contada pelo jornalista paulistano Lucas Lima em biografia prevista para ser editada em 2021. Reativada nos anos 2000, a banda Mercenárias está em cena atualmente como power trio formado pela baixista-fundadora Sandra Coutinho com a baterista Michelle Abu e a guitarrista Marianne Crestani. Contudo, a narrativa encadeada por Lucas Lima no livro intitulado Somos sucesso – A biografia das Mercenárias está concentrada no período que vai de 1982 a 1988, partindo de 1977, ano em que integrantes da banda se conheceram em invasão em faculdade da cidade de São Paulo (SP) para fins políticos. A propósito, a biografia é resultado da expansão do texto apresentado pelo autor do livro em dezembro de 2019 como trabalho de conclusão de curso universitário. A pesquisa para a redação desse texto biográfico começou em 2018 e incluiu entrevistas com ex-integrantes da banda e com testemunhas oculares da história das Mercenárias. Cada capítulo do livro será aberto com ilustração de Paloma Miguel. Fotos da época áurea da banda também estarão nas páginas da biografia em que Lucas Lima pretende mostrar que, dentro do circuito alternativo do rock brasileiros dos anos 1980, as Mercenárias foram sucesso.
- Publicado em Cultura
Dinho Ouro Preto diz que precisou de sessões de fono para recuperar a voz após Covid-19
Em entrevista ao programa 'Encontro', cantor falou sobre os sintomas da doença e seu processo de recuperação. Dinho Ouro Preto diz que precisou de sessões de fono para recuperar a voz após Covid-19 Reprodução/Instagram Dinho Ouro Preto afirmou, durante entrevista ao programa "Encontro", que precisou passar por sessões de fonoaudiologia para recuperar a voz após a Covid-19. O cantor foi diagnosticado com a doença em março. Na época, relatou sentir "dor no corpo, febre e náusea". "Estou bem, já faz alguns meses", declarou Dinho nesta quinta-feira (9). "Num primeiro momento, tive algumas dificuldades ligadas à respiração. Tentei correr, por exemplo, e quase tive um troço. Tenho a impressão que a recuperação do pulmão foi um pouco mais demorada do que eu antecipava. Na verdade, durou duas semanas, fiquei com problemas nas cordas vocais, tive dificuldade de cantar. Cheguei a fazer umas sessões de fono para recuperar a minha voz". Dinho também afirmou que ainda não conseguiu voltar ao ritmo de corrida que tinha antes da doença. "Quanto à minha capacidade atlética, eu tinha o hábito de correr antes de contrair o vírus. Eu corria diariamente. Eu ainda não voltei à forma que eu estava antes." Apesar disso, o cantor diz que está tudo bem e considera que teve a versão moderada do vírus. "Não tive versão assintomática, não tive sequer uma versão leve. Acho que tive uma versão mediana. Tive 15 dias de febre, dificuldade de respirar no final. Mas me recuperei sem ser necessária a hospitalização. E o único remédio que tomei foi contra febre." Dinho ainda relembrou que, nos últimos anos, também superou os diagnósticos de dengue e gripe suína, além de se recuperar de uma queda de um palco de três metros de altura e uma infecção hospitalar que adquiriu durante a internação após o acidente. "Essa segunda coisa que acontece acabou sendo muito mais grave do que a queda em si. Aquele treco quase me mata", recordou o cantor. Saiba quais famosos já se curaram da Covid-19
- Publicado em Cultura
Auxílio Emergencial: 1,3 milhão de pessoas ainda aguardam primeira análise do benefício
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, banco também respondeu sobre falhas no app Caixa TEM. Auxílio emergencial Divulgação A Caixa Econômica Federal divulgou nesta quinta-feira (9) um novo balanço de beneficiários do Auxílio Emergencial, adicionando os cadastros dos últimos dias de inscrição do programa. (Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que 1,3 mil ainda aguardavam a primeira análise. O número correto é 1,3 milhão. A reportagem foi atualizada às 16h11) Até o dia 8 de julho, foram 109,1 milhões de cadastros no programa, dos quais 107,7 milhões foram processados. São 65,2 milhões de beneficiários que já receberam o Auxílio Emergencial dentro das parcelas 1, 2 e 3, totalizando R$ 121,1 bilhões. Cerca de 832 mil ainda esperam por reanálise, todos inscritos no app e site do auxílio, enquanto cerca de 1,3 milhão estão em primeira análise. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br. Veja o calendário completo de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL Caixa TEM Em coletiva nesta quinta, a Caixa endereçou a dificuldade de acesso por beneficiários do programa ao aplicativo Caixa TEM. Nas duas últimas semanas, foram muitos os registros de filas intermináveis para login na conta e erros no processamento de pagamentos. Segundo o banco, parte do problema se explica pela maior aderência de usuários aos pagamentos digitais feitos direto no aplicativo. Caixa TEM passa por atualização depois de uma semana de relatos de instabilidades pelas redes sociais Usuários do PicPay e Nubank reclamam de 'sumiço' de dinheiro do Auxílio Emergencial O histórico de transações por QR Code passou de 62 pagamentos em 28 de maio para um pico de 500 mil em 3 de julho, indica a Caixa. O banco cita também a maior utilização de operações de débito com cartão virtual no app, cujas transações somam 28 milhões desde o início das transferências de renda. Questionada pelos jornalistas sobre os problemas, o banco diz apenas que está trabalhando dia a dia para melhorar a interface do Caixa TEM. Novo pagamento Nesta quinta-feira (9) foram liberados os saques e transferências da primeira parcela do Auxílio Emergencial para os aprovados inscritos no aplicativo e site dentro do terceiro lote, e que aniversariam em abril – um total de 400 mil trabalhadores. Ao todo, o lote inclui 5,9 milhões de beneficiários. Os saques e transferências serão realizados conforme o mês de nascimento do trabalhador e vão até o dia 18 de julho. Esses trabalhadores já tiveram o dinheiro liberado na poupança social digital entre os dias 16 e 17 de junho. Veja calendário abaixo: São 400 mil trabalhadores nascidos a cada mês que poderão fazer o saque dentro desse lote, com exceção de dezembro, que soma 500 mil beneficiários. Já a segunda parcela para os aprovados do terceiro lote ainda não tem data definida. Terceiro lote auxílio emergencial – calendário Economia G1
- Publicado em Negócios
INSS reduz processos durante pandemia, mas atrasa análise de auxílios por incapacidade, diz TCU
Levantamento do tribunal indica que número total de processos caiu 8,4%, mas estoque de pedidos de auxílios por incapacidade aumentou 123%. TCU não fez recomendação ao governo. Levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) analisado nesta quarta-feira (8) indica que o estoque de processos do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) caiu 8,4% durante a pandemia do novo coronavírus.
Houve, no entanto, ainda de acordo com o levantamento, aumento de 123% no estoque de processos relacionados a auxílio por incapacidade. As perícias médicas estão suspensas.
Segundo o ministro Bruno Dantas, relator do caso, as agências do INSS foram "praticamente fechadas", levando os funcionários que faziam o atendimento a serem realocados para a análise de benefícios, o que ajudou a reduzir a fila de processos.
"O que se detectou nessa situação foi que, como as agências do INSS foram praticamente fechadas os funcionários que estavam alocados nesse atendimento estão trabalhando no processamento dos benefícios, o que ajudou a reduzir a fila", afirmou.
Para os processos não relacionados à incapacidade de trabalhar e ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), a queda no estoque foi de 28%.
Segundo o levantamento do TCU, o estoque era de 1.603.354 em fevereiro e passou para 1.147.021 em maio. No mesmo período, o tempo médio para análise dos processos caiu de 118 dias para 79 dias.
"Não é que o atendimento do INSS melhorou, é preciso frisar isso, a fila está sendo reduzida por outras circunstancias", disse.
Benefícios por incapacidade
A fila dos processos de benefícios por incapacidade aumentou 123% no período entre fevereiro e maio por causa da suspensão das perícias durante a pandemia.
O estoque desses pedidos passou de 244,8 mil em fevereiro para 545,9 mil em maio. O prazo para análise também aumentou, chegando a 146 dias em maio de 2020.
Segundo o relatório do TCU, 90% do estoque são pedidos de auxílio-doença. Dantas destacou que o aumento ocorreu mesmo com a decisão do governo de antecipar o pagamento do auxílio-doença. Segundo o ministro, o beneficiário pede o auxílio, não a antecipação. A antecipação é definida pelo INSS.
O processo alerta ainda que a antecipação do auxílio-doença e do BPC à pessoas com deficiência sem a necessidade de perícia pode elevar o risco de pagamento indevido. As medidas foram tomadas para enfrentar a pandemia do novo coronavírus.
- Publicado em Negócios
Saiba quem é Alana Passos, mulher mais votada para a Alerj; Facebook bloqueou contas falsas ligadas a seu gabinete
Deputada defende pautas como redução da maioridade penal, militarização em escolas e proteção jurídica para policiais. Há alguns dias, RJ2 mostrou que Alana deu cargo a empregada doméstica que na verdade faxinava a casa da parlamentar. Sobre o bloqueio, ela nega envolvimento com os perfis falsos. Alana Passos, deputada do Rio de Janeiro Divulgação Novata na Assembleia Legislativa, Alana Passos, de 32 anos, foi a deputada mulher mais votada no Rio de Janeiro nas eleições de 2018. Nesta quarta-feira (8), o Facebook anunciou a remoção de contas de funcionários do gabinete dela e do correligionário no Partido Social Liberal (PSL), e também deputado, Anderson Moraes, por "comportamento inautêntico e coordenado". "Ainda que as pessoas por trás dessa atividade tentassem ocultar suas identidades e coordenação, nossa investigação encontrou ligações a pessoas associadas ao Partido Social Liberal (PSL) e a alguns dos funcionários nos gabinetes de Anderson Moraes, Alana Passos, Eduardo Bolsonaro, Flávio Bolsonaro e Jair Bolsonaro", informou a rede social. Sobre a ação do Facebook, Alana declarou, em nota, não ter sido notificada pela rede social e sustentou que as contas que possui são verificadas. A deputada também disse não poder responder pelo conteúdo publicado em perfis de pessoas que trabalharam no gabinete dela (veja a íntegra do posicionamento de Alana no fim do texto). Alana Passos Divulgação/Arquivo pessoal "Nenhum funcionário teve a rede bloqueada por qualquer suposta irregularidade. Estou à disposição para prestar qualquer esclarecimento, pois nunca orientei sobre criação de perfil falso e nunca incentivei a disseminação de discursos de ódio", afirmou Alana. Origem militar Alana Passos em selfie com Flávio Bolsonaro Reprodução/Facebook Bolsonarista ferrenha, Alana comparte com o presidente Jair Bolsonaro a origem militar. Sargento do Exército Brasileiro há mais de uma década, deixou a farda e entrou na vida política fluminense angariando 106.253 votos – foi a mulher mais votada e a terceira entre todos os candidatos. Alana é a única representante mulher do PSL na Alerj, e continuou na legenda mesmo após o rompimento de Bolsonaro com o partido. Ao G1, dias após ser eleita, a deputada declarou que não sentia qualquer incômodo por ser a única mulher da bancada do PSL, que tem um total de 12 parlamentares. "Além da responsabilidade ser muito grande, é uma bandeira pela qual eu já luto há muitos anos, que é a igualdade [de gêneros]. Já servi em unidade em que eu era a única mulher no meio de mil homens", justificou, na época, Alana. Além da igualdade entre homens e mulheres, Alana citou outras bandeiras pelas quais pautaria o mandato: redução da maioridade penal, preservação de princípios religiosos, combate à "ideologia de gênero", militarização em escolas, defesa de uma escola sem partido, proteção jurídica para policiais e luta contra o crime organizado. As informações que Alana declarou ao Tribunal Superior Eleitoral no pleito de 2018 incluem que a deputada é natural de Queimados, na Baixada Fluminense e, ao se candidatar, declarou ter bens que, somados, chegavam a R$ 60,4 mil. Caderneta de poupança: R$ 15.003,00 Veículo automotor terrestre: caminhão, automóvel, moto, etc: R$ 34.000,00 Caderneta de poupança: R$ 11.438,00 Alana se declara Cristã e, segundo informações no site da Alerj, é casada com Robson de Souza. Ela também tem uma filha chamada Mikaella. Empregada doméstica nomeada em gabinete Deputada Alana Passos nomeia assessora para trabalhar como empregada doméstica no RJ Recentemente, a TV Globo mostrou que Alana Passos (PSL) nomeou como assessora parlamentar no próprio gabinete a empregada doméstica Fabiana Cristina da Silva. Embora ocupasse cargo de assessora parlamentar nível 9 na Alerj, a mulher, na verdade, fazia faxina na casa da deputada. A deputada negou que Fabiana Cristina fosse doméstica. Ao ser questionada sobre as afirmações da funcionária, ela disse que tem um escritório parlamentar dentro de casa. A reportagem mostrou que na folha de pagamento da Alerj, o salário da funcionária é de R$ 909,81. Além disso, ela ganha mais R$ 1.238 de verba indenizatória, a título de auxílio-educação. Íntegra da nota de Alana Passos "Em nenhum momento fui notificada pelo Facebook sobre qualquer irregularidade ou violação de regras das minhas contas, que são verificadas e uso para divulgar minha atuação como parlamentar e posições políticas. Quanto a perfis de pessoas que trabalharam no meu gabinete, não posso responder pelo conteúdo publicado. Nenhum funcionário teve a rede bloqueada por qualquer suposta irregularidade. Estou à disposição para prestar qualquer esclarecimento, pois nunca orientei sobre criação de perfil falso e nunca incentivei a disseminação de discursos de ódio".
- Publicado em Negócios
Senado aprova prioridade a mulher chefe de família no pagamento do auxílio emergencial
Texto também estende a pais solteiros a possibilidade de recebimento de duas cotas de R$ 600. Projeto segue para a sanção presidencial. O Senado aprovou nesta quarta-feira (8) um projeto que dá prioridade à mulher chefe de família no pagamento do auxílio emergencial quando houver informações conflitantes nos dados cadastrais.
O texto, já aprovado pela Câmara, seguirá agora para a sanção do presidente Jair Bolsonaro.
O projeto também estende a pais solteiros a possibilidade de receberem duas cotas do auxílio em três prestações – o que havia sido vetado por Bolsonaro ao sancionar lei que ampliava os beneficiários da renda emergencial.
A lei do auxílio emergencial prevê que o benefício de R$ 600 deve ser pago em dobro – isto é, R$ 1,2 mil – a mães que criam sozinhas os filhos.
No entanto, mulheres relataram que o CPF de seus filhos têm sido utilizado por outras pessoas, muitas vezes o pai das crianças, para acesso ao benefício.
“As mulheres que já sofrem com o machismo e com a violência por serem mulheres agora ficaram sem o benefício. Não podemos aceitar. Com a sanção desse projeto, mais de 19 mil mulheres já estarão contempladas imediatamente", disse a relatora da proposta senadora Rose de Freitas (Pode-ES).
Para barrar as irregularidades, o texto prevê, entre outros pontos, que a informação dada pela mulher deve ser priorizada, ainda que tenha sido feita posteriormente ao cadastro de outra pessoa, como o pai dos filhos.
Pela proposta, o pai que se sentir prejudicado pode relatar o problema na plataforma digital para o requerimento do benefício. Enquanto a situação é apurada, ele pode receber o auxílio de R$ 600, mesmo que em duplicidade com a mãe.
Ainda segundo o texto, os pagamentos feitos indevidamente ou em duplicidade devido a informações falsas deverão ser devolvidos pelo fraudador.
O projeto também prevê a criação de um canal de denúncia de violência ou dano patrimonial pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), voltado para situações em que a mulher tiver o auxílio emergencial recebido indevidamente por outra pessoa.
- Publicado em Negócios
Investigação aponta assessor de Bolsonaro como responsável por página de fake news derrubada pelo Facebook
Tercio Arnaud Tomaz trabalha com o presidente e integra o chamado 'gabinete do ódio'. Ele comandava a página 'Bolsonaro Opressor 2.0', que tinha mais de 1 milhão de seguidores. Facebook investigou apenas mensagens e posts divulgados nas páginas removidas Páginas que o Facebook derrubou na investigação que levou à remoção de uma rede de contas falsas relacionadas ao PSL e a gabinetes da família Bolsonaro Uma investigação sobre contas falsas removidas pelo Facebook ligadas ao presidente Bolsonaro apontou um assessor dele, Tercio Arnaud Tomaz, como administrador de alguns dos perfis que divulgavam fake news. Ele também é um dos integrantes do chamado "gabinete do ódio". A apuração foi feita pelo Laboratório Forense Digital DFR somente com mensagens e posts divulgados nas páginas removidas. O DFR mantém uma parceria com o Facebook desde 2018 para análise independente de remoções feitas pela rede social por comportamento inautêntico coordenado. Tercio Arnaud Tomaz teve sua página no Facebook excluída. Antes, tinha foto com o presidente Jair Bolsonaro Reprodução/DFRLab Tomaz foi o único responsável pelas páginas identificado na investigação que trabalha diretamente com o presidente. Ele também administrou as redes sociais de Jair Bolsonaro na eleição de 2018. Antes, trabalhou no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro no Rio de Janeiro no cargo de auxiliar de gabinete. Sua página no Facebook foi excluída. O assessor trabalha no Palácio do Planalto, em uma sala próxima do presidente, tem salário de quase R$ 14 mil por mês e apartamento funcional. Ele faria parte do "gabinete do ódio", junto com José Matheus Salles Gomes e Mateus Matos Diniz. O DFRLab aponta que Tomaz era o responsável por "Bolsonaro Opressor 2.0", uma página já removida que publicava conteúdos a favor do presidente, fazia ataques a adversários políticos, como o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, e até ex-ministros do governo, como Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro, e divulgava notícias falsas. A página tinha mais de 1 milhão de seguidores no Facebook. Moro comentou a decisão do Facebook. Disse que "foi alvo da rede de mentiras que age por motivos político-partidários. Pessoas que perderam qualquer senso de decência". Ainda, Tomaz era responsável pela página "@bolsonaronewsss" no Instagram, também derrubada pelo Facebook. Embora o dono da página fosse anônimo, a informação de registro em seu código-fonte mostra que ela pertence a ele, segundo a investigação. Ela tinha 492 mil seguidores e um total de 11 mil publicações. Procurado pelo G1, o Planalto não se manifestou até a publicação desta reportagem. Investigação A investigação também identificou dois assessores do deputado Eduardo Bolsonaro, filho do presidente, atuando na rede desses perfis. Um deles, Eduardo Guimarães, já foi apontado pela CPI mista das fake news como criador e administrador de páginas que faziam ataques contra adversários do presidente. Esses perfis já haviam sido retirados pelo Facebook. Nesta quarta, perfis pessoais de Eduardo Guimarães também foram apagados. Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu, é o outro assessor de Eduardo Bolsonaro apontado na investigação como um dos principais operadores dessa rede que Facebook derrubou. “O Eduardo Bolsonaro tem um assessor chamado Paulo Eduardo, conhecido como Paulo Chuchu, que fazia parte dessa rede. Ele registrou, por exemplo, um site que era um site teoricamente de notícias independentes, mas que na verdade era pró-Bolsonaro. Ele é um dos coordenadores da Aliança, o partido que o Bolsonaro está tentando formar", afirma Luísa Bandeira. chefe para a América Latina do DFRLab. "Ele é um dos coordenadores da Aliança em São Bernardo do Campo. Então, eles tinham um grupo no Facebook também, que faziam se passar por notícias independentes, por jornalismo independente, quando, na verdade, é um esforço de propaganda ligado, nesse caso, a um assessor do Eduardo Bolsonaro.” Mensagens dessa rede de apoio com perfis falsos ligada ao presidente Jair Bolsonaro começaram a ser divulgadas antes da eleição presidencial de 2018. Contudo, se intensificaram muito do fim de 2019, quando foram feitos sistemáticos ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal, ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e outras autoridades classificadas como adversárias políticas do presidente. Essa rede se manteve ativa mesmo depois da da instalação da CPI das fake news e da abertura dos inquéritos pelo STF. “É uma rede antiga, tem páginas que são bem antigas, bem antes da eleição, mas a atividade principal que a gente vê delas foi no final de 2019, início de 2020. Então, tem muitas coisas relacionadas à Covid-19. Tem muitas coisas como eu falei sobre o Congresso, sobre o STF, o que está acontecendo no Brasil agora, então essa rede estava atuando com muita força agora até ela ser retirada do ar pelo Facebook”, destaca Luísa. "A gente vê, todo brasileiro sabe disso, a gente vê no WhatsApp, tem muitos ataques às pessoas, a gente vê no Twitter, então não é só isso, a informação está sempre conectada. Então, o que se estava tentando fazer ali era criar uma narrativa e uma ideia de que aquelas pessoas eram pessoas que deveriam ser desqualificadas por vários motivos distintos." A relatora da CPMI das fake news, deputada Lídice da Mata, do PSB, disse que a retirada dos perfis ligados ao presidente Bolsonaro comprovam o que já mostraram as investigações do Congresso. A remoção das contas foi anunciada nesta quarta (6) peo Facebook e a medida também foi aplicada a perfis e contas de outros países. Veja o que o Facebook divulgou sobre ação no Brasil: Foram apagadas 35 contas, 14 páginas e 1 grupo no Facebook, além de 38 contas no Instagram; Cerca de 883 mil pessoas seguiam uma ou mais dessas páginas no Facebook; Em torno de 917 mil seguiam contas do grupo no Instagram; O grupo removido reunia cerca de 350 pessoas; Foram gastos US$ 1,5 mil em anúncios por essas páginas, pagos em real. A rede social não divulgou a relação dos perfis e do grupo removidos, mas, em imagens usadas pelo Facebook como exemplo dos conteúdos derrubados, é possível ver as páginas "Jogo Político" e "Bolsonaro News", no Facebook. Mesmo com os responsáveis tentando ocultar suas identidades, as investigações da rede social encontraram ligações de pessoas associadas ao PSL e a alguns dos funcionários nos gabinetes do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do senador Flávio Bolsonaro, do presidente Jair Bolsonaro, e também de Anderson Moraes e Alana Passos, ambos deputados estaduais pelo PSL no Rio de Janeiro. O Facebook afirmou que chegou ao grupo a partir de notícias na imprensa e por meio de referências durante audiência no Congresso brasileiro. "A atividade incluiu a criação de pessoas fictícias fingindo ser repórteres, publicação de conteúdo e gerenciamento de páginas fingindo ser veículos de notícias", disse o Facebook em comunicado. Segundo a empresa, os conteúdos publicados eram sobre notícias e eventos locais, incluindo política e eleições, meme políticos, críticas à oposição, organizações de mídia e jornalistas, e também sobre a pandemia de coronavírus. Ainda de acordo com a rede social, o grupo usava uma combinação de contas duplicadas e contas falsas para evitar a aplicação de políticas da plataforma. O Facebook afirmou que quando investiga e remove esse tipo de operação se concentra mais "no comportamento, e não no conteúdo – independentemente de quem esteja por trás dessas redes, qual conteúdo elas compartilhem, ou se elas são estrangeiras ou domésticas." Alguns dos conteúdos publicados por essa rede foram removidos automaticamente por terem violado a política interna da rede social, inclusive por discurso de ódio. Outro lado O G1 procurou as assessorias dos parlamentares citados pelo Facebook e a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), órgão da Presidência da República. Veja abaixo as respostas recebidas até a última atualização desta reportagem. Nota do PSL "A respeito da informação que trata da suspensão de contas do Facebook de alguns políticos no Brasil, não é verdadeira a informação de que sejam contas relacionadas a assessores do PSL, e sim de assessores parlamentares dos respectivos gabinetes, sob responsabilidade direta de cada parlamentar, não havendo qualquer relação com o partido. Ainda, o partido esclarece que os políticos citados, na prática, já se afastaram do PSL há alguns meses com a intenção de criar um outro partido, inclusive, tendo muitos deles sido suspensos por infidelidade partidária. Ainda, tem sido o próprio PSL um dos principais alvos de fake news proferidos por este grupo." Nota da assessoria do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ) "O governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio popular nas ruas e nas redes sociais e, por isso, é possível encontrar milhares de perfis de apoio. Até onde se sabe, todos eles são livres e independentes. Pelo relatório do Facebook, é impossível avaliar que tipo de perfil foi banido e se a plataforma ultrapassou ou não os limites da censura. Julgamentos que não permitem o contraditório e a ampla defesa não condizem com a nossa democracia, são armas que podem destruir reputações e vidas." Eduardo Bolsonaro, deputado federal (PSL-SP) Em uma rede social, o deputado Eduardo Bolsobaro escreveu que, mesmo sem definição do que seja crime de ódio, a rede de Mark Zuckerberg excluiu diversos perfis conservadores no Facebook e no Instagram. Nota da assessoria da deputada Alana Passos (PSL-RJ) "Em nenhum momento fui notificada pelo Facebook sobre qualquer irregularidade ou violação de regras das minhas contas, que são verificadas e uso para divulgar minha atuação como parlamentar e posições políticas. Quanto a perfis de pessoas que trabalharam no meu gabinete, não posso responder pelo conteúdo publicado. Nenhum funcionário teve a rede bloqueada por qualquer suposta irregularidade. Estou à disposição para prestar qualquer esclarecimento, pois nunca orientei sobre criação de perfil falso e nunca incentivei a disseminação de discursos de ódio". Nota da assessoria do deputado Anderson Moraes (PSL-RJ) "Tenho um perfil verificado, que não sofreu bloqueio ou qualquer aviso de ter violado qualquer regra da rede. Mas excluíram a conta de uma pessoa que trabalha no gabinete, uma pessoa com perfil real, não é falsa. A remoção da conta foi absurda e arbitrária, porque postava de acordo com ideologia e aquilo que acreditava. O Facebook em nenhum momento apontou o que estava em desacordo com as regras. Qual motivo excluíram? Falam em disseminação de ódio, mas será que também vão deletar perfis de quem desejou a morte do presidente? O governo Bolsonaro foi eleito com forte apoio nas redes sociais, perfis livres. Querem tolher a principal ferramenta da direita de fazer política. Estão atentando contra a liberdade de expressão e isso contraria princípios democráticos."
- Publicado em Negócios
Governo está atento a empresas em estado pré-falimentar, diz secretário
Segundo Waldery Rodrigues, governo está ciente da necessidade de o crédito chegar na ponta. Waldery Rodrigues, secretário de Fazenda do Ministério da Economia Clauber Cleber Caetano/PR O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira (8) que existe uma quantidade relativamente grande de empresas que estão em estado pré-falimentar e o governo está atento a isso para dar respostas rápidas. Segundo ele, o governo trabalha com um número de R$ 295 bilhões que seria o universo das empresas que estão em recuperação judicial ou que poderão estar. Bolsonaro sanciona lei que permite a redução da jornada de trabalho e de salários “A falência significa que empresas estão fechando as portas e não (significa) geração de empregos. Isso não é saudável para a economia e o governo está atento, temos os números”, disse Waldery em debate promovido durante lançamento da multiplataforma de negócios e investimentos chamada TrendsCE. “Isso está sendo tratado e analisado para que nós tenhamos mecanismos rápidos de respostas nessa conjuntura, que é um desafio enorme não só para o Brasil mas para todo mundo”, complementou. Muitos estabelecimentos ainda não reabriram por falta de ajuda financeira Durante o evento, transmitido online, o secretário destacou que o governo está consciente sobre a necessidade de o crédito chegar na ponta. Ele disse que isso não é simples, mas que o governo está trabalhando para isso. Segundo Waldery, várias medidas foram adotadas para injetar crédito na economia, citando como exemplo o Pronampe e a linha de crédito para financiamento da folha de pagamento. Estabelecimentos não reabrem apesar da flexibilização por falta de ajuda financeira “Tem um curva de aprendizagem. Não é fácil, não é simples fazer o recurso chegar na ponta. Estamos agindo de forma célere”, frisou. “O crédito tem que chegar na ponta e chegará porque o governo está totalmente consciente dessa necessidade”, complementou o secretário. Waldery reforçou o discurso de que o impacto das medidas adotadas pelo governo para minimizar o impacto da pandemia de covid-19 deve ficar concentrado neste ano e frisou que já foram gastos R$ 525 bilhões no enfrentamento do coranvírus. Ele destacou a necessidade do equilíbrio fiscal para a retomada da economia e do investimento, principalmente, o privado. Segundo ele, o investimento público no país é baixo (0,6% do PIB) e que é preciso incentivar o investimento privado. Para isso, é essencial o equilíbrio fiscal. Ele defendeu ainda a abertura da economia, o que é benéfica para a geração de emprego.
- Publicado em Negócios