Auxílio Emergencial: Caixa libera saques e transferências dos aprovados no terceiro lote nascidos em abril
Nesta quinta-feira, poderão sacar o dinheiro os nascidos em abril, um total de 400 mil trabalhadores. Auxílio emergencial Divulgação A Caixa Econômica Federal libera a partir desta quinta-feira (9) os saques e transferências da primeira parcela do Auxílio Emergencial para os aprovados inscritos no aplicativo e site dentro do terceiro lote, e que aniversariam em abril – um total de 400 mil trabalhadores. Ao todo, o lote inclui 5,9 milhões de beneficiários. Veja o calendário completo de pagamentos do auxílio emergencial de R$ 600 Tira dúvidas sobre o Auxílio Emergencial SAIBA TUDO SOBRE O AUXÍLIO EMERGENCIAL Os saques e transferências serão realizados conforme o mês de nascimento do trabalhador e vão até o dia 18 de julho. Esses trabalhadores já tiveram o dinheiro liberado na poupança social digital entre os dias 16 e 17 de junho. Veja calendário abaixo: Terceiro lote auxílio emergencial – calendário Economia G1 São 400 mil trabalhadores nascidos a cada mês que poderão fazer o saque dentro desse lote, com exceção de dezembro, que soma 500 mil beneficiários. Já a segunda parcela para os aprovados do terceiro lote ainda não tem data definida. Balanço Segundo a Caixa, 65,2 milhões de beneficiários já receberam o Auxílio Emergencial dentro das parcelas 1, 2 e 3, totalizando R$ 121,1 bilhões. Dos 108,9 milhões de cadastros no programa, 107,7 milhões foram processados. Cerca de 832 mil ainda esperam por reanálise, todos inscritos no app e site do auxílio, enquanto cerca de 1,2 milhão ainda estão em primeira análise. Os trabalhadores podem consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo site auxilio.caixa.gov.br.
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57% das empresas exportadoras sofreram efeitos negativos da crise do coronavírus, aponta CNI
Levantamento realizado entre 2 e 10 de junho consultou 197 empresas exportadoras; 32% informaram que vendas não foram afetadas e 8% disseram que aumentaram. Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que 57% das empresas exportadoras tiveram as vendas ao exterior "afetadas negativamente" pela pandemia do novo coronavírus, enquanto 8% registraram aumento nas vendas para o exterior.
A CNI questionou as empresas sobre o "efeito da pandemia sobre a atividade de exportação até o momento". Os resultados foram:
'Foi afetada negativamente': 57%;
'Não foi afetada negativamente': 32%;
'As exportações aumentaram': 8%;
'Não sei': 3%.
De acordo com a CNI, a pesquisa foi feita entre os dias 2 e de junho e consultou 197 empresas exportadoras, importadoras e investidoras no exterior. O resultado abrange os meses de abril e maio.
Balança comercial mostra queda de exportações e importações
Outros resultados
Segundo a CNI, 40% das empresas informaram que a queda nas exportações foi superior a 50% no valor das vendas.
Em relação à expectativa das empresas exportadoras para os próximos dois meses, os resultados foram:
'Será afetada negativamente': 36%;
'As exportações foram afetadas no início da pandemia, mas estão se recuperando': 29%;
'Não será afetada negativamente': 20%;
'Não sei': 10%;
'As exportações aumentarão': 5%.
Com relação às empresas importadoras, 70% afirmaram que foram afetadas negativamente pela pandemia do coronavírus nos meses de abril e maio, enquanto 2% disseram que as importações aumentaram.
Das empresas que tiveram as importações afetadas 58% importavam da China e 29% dos Estados Unidos.
Segundo a CNI, empresas consultadas afirmaram que as maiores preocupações com relação ao impacto da pandemia nas importações e exportação estão relacionadas à redução das exportações e da produção e com o aumento de preço de matéria-prima.
Exportações do agronegócio brasileiro crescem 6% entre janeiro e abril
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Piora fiscal e descontrole do coronavírus podem empurrar economia brasileira para depressão
Depressão não está no cenário base de bancos e consultorias, mas quadro da atividade pode se agravar se o Brasil não conseguir reabrir a economia com segurança na saúde e, depois de superada a pandemia, retomar o controle das contas públicas. Prédio onde funciona o Ministério da Economia Marília Marques/G1 Já é dado como certo, nas projeções dos analistas, que a recessão enfrentada pelo Brasil em 2020 será a pior dos últimos 120 anos – pelo menos. Mas esse quadro pode se agravar mais. Uma eventual sinalização de que as contas públicas vão piorar de forma consistente, aliada à dificuldade do país em promover a reabertura segura da economia, sem controlar o coronavírus, têm força para levar a atividade econômica para um cenário de depressão. Por ora, a depressão econômica não está no cenário base de boa parte dos economistas – os dados até mostram que o fundo do poço já ficou para trás, apesar do cenário de grande incerteza. Mas um quadro de mais gravidade para a economia brasileira segue no radar de parte de bancos e consultorias. Entenda a diferença: A depressão econômica é caracterizada pela forte queda do Produto Interno Bruto (PIB) sem que haja uma retomada consistente nos anos seguintes. Em cenários de recessão, depois da retração da atividade, a economia consegue se recuperar com mais facilidade, ainda que de forma gradual. Com a crise provocada pelo coronavírus, o governo teve de ampliar fortemente os gastos públicos para mitigar os efeitos da pandemia no orçamento de empresas e famílias. Superada a crise sanitária, a piora das contas públicas terá de ser revertida, segundo analistas, para que o país não entre numa depressão. A crise fiscal brasileira se agravou em 2014 e, desde então, o Brasil acumula déficits primários e tem buscado realizar um ajuste fiscal. O resultado é que o Brasil se tornou uma país de elevado endividamento para uma economia ainda emergente, o que sempre provocou a desconfiança dos investidores. Nos últimos anos, o país conseguiu aprovar algumas medidas que ajudam no controle das despesas, como teto dos gastos e a reforma da Previdência. Mas os gastos realizados pelo governo para mitigar os efeitos da pandemia vão elevar o endividamento do país – a dívida bruta do Brasil deve chegar a 98,2% do PIB no final de 2020. Juliana Rosa: ‘FMI prevê queda de 9,1% do PIB brasileiro’ "A nossa maior preocupação é se o Brasil começar a brincar com o fiscal. E como seria isso? Se o país flexibilizar o teto de gastos, o que se traduziria em aumento mais expressivo da dívida”, diz a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro. No cenário-base da Tendências, o país deve colher uma recessão de 7,3% neste ano e um crescimento de 3,4% em 2021 e 2,1% em 2022. O cenário pessimista da consultoria, no entanto, que prevê um quadro de depressão, tem uma probabilidade de 40% de se materializar. Nesse cenário, o país abandonará o ajuste fiscal, o teto de gasto será revisto, e o PIB vai despencar 10% neste ano, com um crescimento de apenas 2,5% em 2021 e 1,8% em 2022. "É um quadro em que a economia cai e praticamente fica lá, volta muito pouco. Aí, é um cenário de depressão", diz Alessandra. Para dar conta de resolver a parte fiscal, o governo vai precisar de apoio político no Congresso para conseguir aprovar matérias importantes como, por exemplo, a PEC Emergencial e a reforma administrativa – duas medidas que podem ajudar na continuidade do ajuste das contas. "Sem o fiscal em ordem, no sentido de adotar regras mais duras, o país vai postergar esse cenário de atividade economia muito deprimida", diz Alessandra. Uma piora fiscal prolongada pode criar um ambiente de insegurança entre os investidores, o que tende a provocar uma fuga de capitais do Brasil. O país pode ser obrigado a subir a taxa básica de juros – hoje em 2,25% ao ano – para conter a saída de recursos estrangeiros, o que vai encarecer o custo do crédito para empresas e consumidores e, consequentemente, emperrar a recuperação econômica. Segunda onda O outro risco de o Brasil flertar com a depressão econômica é com uma eventual segunda onda do coronavírus, o que pode levar a um novo fechamento das economias para impor as medidas de isolamento social, consideradas fundamentais para o controle da doença. Por ora, as projeções para a atividade econômica não contemplam uma segunda onda da doença. Se ela ocorrer, as expectativas para a economia podem se tornar ainda piores. EUA batem recorde no número de casos diários de Covid-19 pelo terceiro dia seguido "Tem um risco que a gente discute bastante, de uma segunda onda", afirma o economista-chefe do BNP Paribas, Gustavo Arruda. "Com as economias reabrindo, as pessoas começam a relaxar, a usar menos máscara, e daqui a três meses, quando inverno voltar na Europa, a gente começa a ver uma escalada de casos, e a economia global tem de fechar de novo.” Uma eventual segunda onda, segundo o BNP, pode levar o PIB brasileiro a despencar 10% – a previsão atual é de uma queda de 7%. Nesse cenário mais pessimista do BNP, haveria uma piora da atividade econômica no fim deste ano, o que também inviabilizaria uma retomada futura. Dessa forma, em 2021 haveria um novo ano de recessão, com queda de 2% do PIB. "Isso dá para gente chamar de depressão", diz Arruda. Brasil com dificuldade e fragilizado O Brasil foi atingido pela crise provocada pelo coronavírus com uma economia já bastante fragilizada e também dá sinais de que enfrenta dificuldade para vencer a pandemia. Com coronavírus, Brasil deve colher sua primeira década de recessão Depois de encerrada a recessão de 2016, a economia brasileira apresentou taxa de expansão média anualizada de apenas 1,7% entre janeiro de 2017 e dezembro de 2019, de acordo com o Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getulio Vargas. Foi, segundo o órgão, o ritmo mais baixo de expansão da economia brasileira depois de um período recessivo. Antes disso, o pior ciclo de crescimento pós-recessão foi registrado entre o quatro trimestre de 2015 e o quarto trimestre de 2017, quanto a taxa média do PIB foi de alta de alta de 3,5%. "O Brasil já estava com um desempenho pífio", afirma o professor do Insper e integrante do Codace, Marco Bonomo. Em junho, o Codace avaliou a economia brasileira como estando em recessão. Para além de retomar a atividade, segundo Bonomo, o Brasil precisa transmitir uma confiança de que a doença está controlada para que seja possível reabrir a economia. O país já registra mais de 66 mil óbitos. "Eu acho que a gente que vai demorar mais para sair da recessão do que poderia", afirma Bonomo. "Isso se dará, em primeiro lugar, pela gestão de gestão da saúde. Sem a saúde estar resolvida, você não consegue resolver a atividade econômica."
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Latam Brasil entra no processo de recuperação judicial do grupo nos EUA
Latam Airlines e afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e EUA já tinham entrado em maio com pedido de proteção contra credores. Latam Brasil informou que tem uma dívida de R$ 7 bilhões; empresa segue negociando empréstimo do BNDES. Latam Brasil pede recuperação judicial nos Estados Unidos
A Latam Brasil anunciou nesta quinta-feira (9) que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos em razão dos impactos da crise do coronavírus nas operações da companhia.
O grupo Latam Airlines e suas afiliadas no Chile, Peru, Colômbia, Equador e Estados Unidos já tinham entrado em maio deste ano no processo de reestruturação de dívida sob a proteção do Capítulo 11 da lei de falências dos Estados Unidos, que permite um prazo para que as empresas se reorganizem financeiramente. Naquela ocasião, entretanto, a Latam Brasil tinha ficado de fora.
Em nota, o grupo informou que a entrada no processo de reestruturação financeira do grupo nos EUA visa "reestruturar sua dívida e gerenciar efetivamente sua frota de aeronaves, enquanto permite a continuidade operacional", mas garantiu que "continuará a voar sem nenhum impacto nas suas operações de passageiros, cargas, reservas, vouchers ou pontos".
“Tomamos esta decisão neste momento para que a empresa possa ter acesso a novas fontes de financiamento. Estamos seguros de que estamos nos movendo de forma responsável e adequada, pois temos o desafio de transformar a empresa para que ela se adapte à nova realidade pós-pandemia e garanta a sua sustentabilidade no longo prazo”, comenta Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil.
A Latam Brasil informou que tem uma dívida de R$ 7 bilhões, principalmente com empresas de leasing e bancos. Considerando o crédito em passagens pagas, mas não voadas, e outras provisões, a conta sobe para R$ 13 bilhões. O endividamento de todo o grupo é de US$ 10 bilhões. Incluindo as provisões futuras, a dívida salta para US$ 17,9 bilhões.
A Latam Brasil representa em torno de 50% das operações do grupo. A empresa informa deter atualmente no país uma frota de 160 aeronaves, sendo 31 aviões de grande porte (Boeing 777, Boeing 767 e Airbus A350).
Aporte de US$ 1,3 bilhão e negociação com o BNDES
O Grupo Latam Airlines informou nesta quinta que fechou um acordo de financiamento no valor de US$ 1,3 bilhão. Esse valor será repassado pela Oaktree Capital Management e suas empresas afiliadas. O novo empréstimo se soma aos US$ 900 milhões anunciados pelas famílias Cueto e Amaro e pela Qatar Airways quando a Latam entrou com pedido de recuperação judicial nos EUA, em 26 de maio. Esse valor pode ser aumentado em mais US$ 250 milhões pelos acionistas controladores da empresa, se for aprovada pelo tribunal de Nova York.
Já a Latam Brasil informou que continua negociando um empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Este movimento pode facilitar o financiamento que está em negociação com o BNDES, além de oferecer uma opção mais segura ao Banco, já que o DIP (Debtor-in-possession) tem prioridade em relação a outros passivos da empresa”, acrescentou Cadier. Ou seja, essa modalidade dá ao credor prioridade para quitar dívidas no processo de recuperação judicial.
A reestruturação sob a proteção do Capítulo 11 da lei de falência dos Estados Unidos e é um processo semelhante à recuperação judicial no Brasil. A recuperação judicial serve para evitar que uma empresa em dificuldade financeira feche as portas. É um processo pelo qual a companhia endividada consegue um prazo para continuar operando enquanto negocia com seus credores, sob mediação da Justiça.
Impactos da pandemia
A Latam Airlines é a maior companhia aérea da América Latina. Fruto da fusão entre a brasileira TAM e a chilena LAN, operava antes da crise 1.400 voos diários em 26 países, transportava 74 milhões de passageiros por ano e empregava 42 mil funcionários. Em abril, chegou a reduzir 95% de seus voos e em maio anunciou a demissão de 1.400 funcionários de suas filiais em Chile, Colômbia, Equador e Peru, como resultado da drástica redução de suas operações.
Entre as medidas adotadas pela companhia aérea em meio à crise decorrente da pandemia, está também a suspensão por tempo indeterminado das operação na Argentina.
Em meio à redução do número de voos, a participação da Latam Brasil no mercado doméstico foi de 25,2% em maio, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Latam suspende voos com passageiros em Viracopos e prevê demitir funcionários
Latam Brasil diz que continuará operando normalmente
A empresa informou ainda que:
● seguirá operando os seus voos de passageiros e de carga, assim como estão fazendo as operações das afiliadas do Grupo Latam que já ingressaram no processo nos EUA;
● serão respeitadas todas as passagens aéreas atuais e futuras, vouchers de viagem, pontos, reembolsos e benefícios do programa Latam Pass, bem como as políticas de flexibilidade e demais normas vigentes;
● os funcionários continuarão sendo pagos e recebendo os benefícios previstos em seus respectivos contratos de trabalho;
● os pagamentos dos materiais e serviços prestados por fornecedores a partir de 9 de julho e ao longo do processo fluirão nos termos do que ficar definido nos autos da reorganização;
● as agências de viagens e outros parceiros comerciais não sofrerão interrupções em suas interações com o Grupo Latam Airlines.
Associação prevê pior ano da história para o setor aéreo
Crise no setor em todo o mundo
A Latam Airlines foi a segunda companhia aérea da América Latina a buscar abrigo na legislação americana de falências, depois da Avianca Holdings.
As companhias aéreas, fortemente impactadas pela crise do coronavírus e sem perspectiva de recuperação em vários anos, iniciaram processos de demissão em massa, chegando a cortar milhares de empregos.
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) prevê um caminho longo de recuperação para o setor aéreo, após a crise provocada pela pandemia da Covid-19. Na avaliação da entidade, em 2025, o setor aéreo global ainda será 10% menor do que era no ano passado.
A associação, que reúne 300 empresas aéreas no mundo, estima que o mercado de voos domésticos não voltará aos níveis de 2019 antes de 2022. A recuperação do mercado de voos internacionais virá depois disso.
Em maio, a Alemanha aprovou uma ajuda de 9 bilhões de euros (US$ 9,8 bilhões) para socorrer a Lufthansa, em acordo que dá ao governo alemão poder de veto no caso de uma oferta de aquisição hostil da companhia aérea.
Outras companhias aéreas, incluindo o grupo franco-holandês Air France-KLM, as norte-americanas American Airlines, United Airlines e Delta Air Lines e as brasileiras Gol e Azul também têm buscado auxílio estatal.
Nesta semana, a Avianca Brasil (Oceanair Linhas Aéreas) pediu à Justiça para converter a recuperação judicial iniciada em 2018 em falência da companhia.
Gol prevê devolver 7 aviões no 2º semestre; aérea já devolveu 11 aeronaves
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Começa hoje a edição global da Campus Party; evento é on-line e gratuito
Serão mais de 5 mil palestras simultâneas em 31 países até este sábado (11). Organização espera 10 milhões de participantes. Campuseiro pilota um drone na arena de drones da Campus Party 2019, que fica na área aberta ao público Fábio Tito/G1 Começa hoje a edição global e on-line da Campus Party, que terá mais de 5 mil palestras simultâneas em 31 países. Por causa da pandemia do novo coronavírus, os organizadores do evento decidiram realizar todas as atividades de forma virtual este ano. Essa escolha permitiu que a edição de 2020 seja toda gratuita. As atividades podem ser acompanhadas pelo YouTube e pelo site do evento. No Brasil, a Campus Party será a partir de três lugares: Brasília, Amazônia e Goiás, com "palcos" temáticos e palestrantes. É possível assistir aos debates em outros países, mas eles serão transmitidas em língua local. Já no palco global, que terá grandes nomes da internet e do setor de tecnologia, as palestras serão em inglês. Nessa mesa, serão debatidos temas como automação, análise de dados e o futuro da rede. Todas essas palestras são em inglês. Veja os principais nomes do evento global, com data e hora: 09/07, às 11h: Don Tapscott, presidente executivo do Instituto de Pesquisa em Blockchain discute a segunda era da internet 10/07, às 10h: a engenheira Monique Morrow fala sobre o conceito de "realidade extendida", e como realidades aumentadas e virtuais irão expandir o conhecimento coletivo; 10/07, às 12h: Tim Berners Lee, um dos inventores da World Wide Web, Al Gore, político americano responsável por leis de expansão da internet nos EUA, e Vinton Cerf, co-desenvolvedor do protocolo TCP/IP discutem o futuro da internet 10/07, às 14h: Sharron McPherson, co-fundadora do Centro para Tecnologias Disruptivas, debate o futuro do aprendizado na África 11/07, às 11h: Edward Snowden discute o tema desta edição: “Como reiniciar o mundo”; 11/07, às 12h: Jon 'maddog' hall, presidente do conselho do Instituto Profissional Linux, discute o uso de open culture em novas empresas; 11/07, às 13h: Alishba Imran, Isabella Grandic e Nina Khera, três adolescentes envolvidas com empreendedorismo e pesquisa científica, discutem seus projetos e trabalhos e como ajudar a impulsionar a humanidade para o futuro; 11/07, às 14h: Phil Campbell, que já trabalhou como diretor de criação em franquias de filmes como O Poderoso Chefão e James Bond, fala sobre o processo de design durante uma pandemia; 11/07 às 15h30: Ricardo Cappra, renomado cientista de dados, debate como observar fatos e usar os dados para tomar decisões melhores. Os organizadores esperam cerca de 10 milhões de participantes este ano. Durante os três dias de atividades, os campuseiros poderão fazer doações para o Médicos Sem Fronteiras (MSF), através de uma parceria do evento desta edição. O MSF está na linha de frente contra a COVID-19 em quatro estados do Brasil e em mais de 70 países.
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Ainda é seguro usar o Windows XP?
Tira-dúvidas também responde perguntas sobre impacto de vírus no desempenho do computador e verificação em duas etapas no WhatsApp. Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.), envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores às quintas-feiras. Suporte ao Windows XP foi encerrado em abril de 2014 Reprodução Ainda é seguro usar o Windows XP? Li uma reportagem antiga no blog a respeito das atualizações do Windows XP. Sou usuária completamente leiga e preciso voltar a usar um note XP. Li também que houve uma atualização excepcional em 2020 e estou com esperanças de melhorar o meu note com ela, mas estou completamente perdida do que fazer. – Carla Leibel Carla, não é mais recomendável usar o Windows XP. Essa versão do Windows deixou de receber atualizações de segurança regulares em 2014 e, mesmo com alguns "remendos" emergenciais e excepcionais, ela simplesmente não tem condições de oferecer o mínimo de segurança necessária para navegar na internet, por exemplo. Existem casos muito específicos de sistemas que precisam funcionar e estão com versões antigas do Windows. Máquinas em hospitais que realizam operações muito específicas são um exemplo. Esses computadores não são usados em tarefas normais e ficam isolados na rede da instituição, o que ajuda a diminuir o risco. É apenas para esse tipo de caso que ainda são lançadas essas atualizações excepcionais. Elas não são suficientes para garantir a segurança no acesso à internet. Se você pretende utilizar o Windows XP em um notebook, provavelmente a intenção é utilizá-lo para tarefas gerais – edição de textos, pesquisas, navegação. Nesse caso, não há meio de garantir a segurança. Se o computador é muito antigo e não é compatível com o Windows 10, o ideal é recorrer ao Linux. Em computadores antigos, o Linux normalmente oferece compatibilidade adequada com o hardware e, portanto, não será difícil instalar e usar o sistema. O Lubuntu é uma alternativa excelente para esses casos, sendo compatível com máquinas com menos de 512 MB de RAM. Mesmo sendo leve, é um sistema moderno que recebe atualizações e vai garantir toda a sua segurança. Você não terá acesso a alguns programas do Windows, como o Microsoft Office, mas o Linux dispõe de alternativas de qualidade bastante semelhante e gratuitas. Se você precisa usar um computador antigo por alguma limitação financeira, é uma opção ainda melhor. O Linux pode ser um pouco diferente e requer um tempo de adaptação. Além disso, você provavelmente vai precisar de ajuda para conseguir trocar o sistema. Mas não desanime – você ainda pode aproveitar um computador antigo dessa forma. Se você tem absoluta certeza de que não vai usar esse computador para navegar na internet e nem mesmo para abrir arquivos em pen drives, você pode tentar usar o Windows XP. Há quem use o Windows XP dessa forma pela compatibilidade com jogos e programas antigos, por exemplo. Mas esteja ciente do risco: qualquer contato externo será sempre acompanhado de riscos muito maiores do que em sistemas atualizados e modernos. E vale lembrar: não adianta usar o Windows 7, já que essa versão também deixou de receber correções de segurança. Sendo assim, sua única opção hoje é o Windows 10, já que o Windows 8 não oferece vantagens em termos de desempenho. A não ser que a memória RAM esteja completamente esgotada, o consumo de memória raramente é um bom parâmetro para medir desempenho do computador Altieres Rohr/G1 Computador 'top' com desempenho ruim é sinal de vírus? Tenho uma máquina bem "top" e baixei umas coisas suspeitas. Acho que estou com vírus, pois, após ligar o PC e acessar o gerenciador de tarefas, o uso da memória já está em 40%. Comprei o PC há 2 meses. Se eu levar pra formatar, vai tirar todos os vírus? Há um jeito de eu ter certeza que minha máquina está com vírus? – João Gabriel Se você reformatar o disco e reinstalar o sistema operacional, os vírus devem ser removidos do seu computador. Mas a situação que você descreve não é necessariamente um indício de problema. A não ser que a sua memória esteja completamente esgotada (100% de uso), o uso da memória raramente vai ser útil para detectar problemas com o desempenho do computador. Embora muita gente pense que o uso elevado de memória seja um sinal de que o computador está lento ou que precisa de mais memória, esse nem sempre é o caso: quanto mais memória você tem disponível, mais memória os programas tentam usar para acelerar as tarefas que você realiza. Por exemplo: se você tem mais memória, seu navegador web pode tentar armazenar mais informações sobre as páginas visitadas para acelerar o carregamento quando você usa o botão "Voltar". Se você tem pouca memória, o navegador pode preferir liberar os dados ou transferi-los para o "arquivo de paginação". Isso libera parte da memória, mas deixa tudo mais devagar. O Windows faz algo parecido. Quando o sistema detecta que você tem mais memória, o Windows inicia serviços em segundo plano em "processos" diferentes, o que ajuda a evitar travamentos e facilita o isolamento de problemas. Resumindo essa história: não dá para comparar o uso de memória em dois computadores, a não ser que eles sejam exatamente iguais e tenham os mesmos programas instalados. Infelizmente, não dá para saber se esse uso de 40% é mesmo sinal de que há um problema com o seu computador. O problema é você ter baixado conteúdo que você mesmo considera suspeito – afinal, você provavelmente tinha algum motivo para suspeitar daquele conteúdo. Quanto à reinstalação do sistema, você mesmo pode realizar esse procedimento no Windows 10. Veja como: Clique no ícone do Windows (menu iniciar) Digite Fresh Start Clique na opção "Desempenho e integridade do dispositivo" Role para baixo até encontrar a opção "Fresh Start" Siga as instruções Windows 10 tem recurso que facilita a reinstalação do sistema Reprodução Lembre-se que reinstalar o sistema apaga todos os seus arquivos e programas. Copie os seus dados para um HD externo ou para serviços de armazenamento em nuvem antes de realizar esse procedimento. Verificação em duas etapas protege de golpe no WhatsApp? Passei, num golpe, o código do WhatsApp. Entretanto, eu já tinha ativado aquela verificação em duas etapas. Então significa que estou protegida? – Renata Borges Exatamente, Renata. Se você está com a verificação em duas etapas do WhatsApp ligada e não forneceu o seu PIN aos golpistas, eles não vão conseguir ativar a sua conta no celular deles. É até possível que você perca temporariamente o acesso ao WhatsApp em casos como esse, já que os criminosos podem iniciar o processo de ativação com o código do SMS informado por você. Porém, eles não vão conseguir passar da etapa que pede o PIN e logo você poderá recomeçar o processo de ativação e reaver o seu acesso, sem perder nenhuma mensagem. Ou seja: se você tem a verificação em duas etapas ativa e não informou o PIN, não é preciso se assustar. Mesmo que seu WhatsApp "caia" momentaneamente, os criminosos não conseguem concretizar o acesso. Dúvidas sobre segurança digital? Envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com
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Bolsas asiáticas fecham em alta e ações chinesas estendem rali
Mercados acompanharam ganhos das ações de tecnologia na véspera em Wall Street. As bolsas asiáticas fecharam em direção única de alta nesta quinta-feira (9), seguindo os ganhos das principais ações de tecnologia ontem em Wall Street.
O Nikkei, índice de referência da Bolsa de Tóquio, subiu 0,40%, a 22.529,29 pontos, enquanto o Kospi, da Bolsa de Seul, avançou 0,42%, a 2.167,90 pontos. Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,31%, a 26.210,16 pontos, apesar das tensões entre EUA e China em torno da lei de segurança imposta por Pequim ao território semiautônomo.
Na China continental, as bolsas de Xangai e Shenzen estenderam o rali da semana, que começou na segunda-feira depois que um jornal estatal publicou um editorial sinalizando que o governo chinês quer um “bull market saudável” para passar melhor pelo período difícil da pandemia global de covid-19.
China abre em Hong Kong nova agência de segurança nacional com segurança pesada
O índice Xangai Composto subiu mais 1,39% nesta quinta-feira, a 3.450,59 pontos, e o Shenzen Composto avançou 2,70%, a 2.257,95 pontos. Na semana, ambos acumulam ganhos perto de 10%.
“A melhora no sentimento parece não ter relação com nenhum fluxo de notícias específico, pois a maioria das histórias que circulam no mercado poderia ter sido aplicada igualmente nas últimas duas semanas. Por enquanto, parece que os investidores se contentam em percorrer faixas estreitas”. disse o estrategista-chefe da AxiCorp, Stephen Innes.
“Embora haja preocupações sobre o que está por vir, há extraordinariamente pouco interesse em deixar o movimento [de alta nas ações] se dissipar. Parece que estamos num lugar onde nada parece tão convidativo para comprar ou vender. A volatilidade também está diminuindo devido a uma combinação de atividade reduzida porque ninguém tem uma visão certa e os mercados de renda fixa, pelo menos dos papéis até dez anos, não estão indo a lugar algum no futuro próximo com o Fed com a taxa em 0%”, acrescentou Innes.
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Octavio Café fecha cafeterias em São Paulo
Rede decide encerrar operações das unidades da Avenida Faria Lima e do Shopping Cidade Jardim em razão da 'crise gerada pela pandemia e o cenário incerto de reabertura'. Octavio Café da Avenida Faria Lima foi inaugurada em 2007 e anunciado como 'a maior cafeteria da América Latina'. Reprodução/Octavio Café/Facebook A rede Octavio Café, da família Quércia, anunciou o encerramento das operações das suas cafeterias na Avenida Faria Lima e no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo. Em dezembro, o grupo já havia encerrado a outra unidade que tinha na cidade, localizada no Shopping Eldorado. "A crise gerada pela pandemia e o cenário incerto de reabertura das unidades foram fatores determinantes para a decisão de fechamento dos espaços. Lamentamos muito a saída dos colaboradores que nos deixam e ressaltamos que cumprimos com todos os direitos trabalhistas, oferecendo ainda um pacote de benefícios que vão além do que prevê a legislação", afirmou a rede em comunicado, informando que pretende iniciar em breve uma nova operação de delivery. "Apesar do fim destas operações, não abandonaremos o propósito de disseminar informação, educar e oferecer Cafés Especiais. Nossos produtos – em grãos, pó e cápsulas – continuarão sendo encontrados nos melhores supermercados, empórios e e-commerce do país", acrescentou. A unidade da Faria Lima foi inaugurada em 2007 em imóvel próprio do grupo e anunciada como "a maior cafeteria da América Latina", abastecida por produtos oriundos das fazendas cafeeiras da família Quércia em Pedregulho (SP). A rede foi batizada de Octavio, em homenagem ao pai do ex-governador de São Paulo, Orestes Quércia. Já a operação no Shopping Cidade Jardim foi iniciada em 2018. Agora, as únicas operações da rede em funcionamento são as de duas cafeterias no Aeroporto Internacional de Virapocos, em Campinas (SP). Segundo Bruno Azevedo, diretor de operações da rede, ainda não há uma decisão eventual encerramento destas unidades. Ele informou ao G1 também que o grupo já está negociando uma nova destinação para o imóvel onde funcionava o Octavio Café da Avenida Faria Lima. Octavio Café encerra operações em São Paulo Reprodução/Octavio Café/Facebook A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) lAbrasel, estima que ao menos 25% das empresas do setor vão fechar em definitivo no país em razão da crise provocada pela pandemia. O setor reunia até março quase 1 milhão de pontos comerciais e empregava cerca de 6 milhões de trabalhadores. "Na cidades onde já se deu a retomada (ou onde ela está começando agora, como SP), uma em cada quatro empresas do setor fecharam as portas em definitivo. Já nas cidades onde essa abertura não aconteceu – e em que não há previsão de retomada em julho – o índice é de uma em cada três empresas que não mais reabrirão", informou a associação. Comércio, construção, serviços domésticos, alimentação e alojamento são setores mais afetados pelo desemprego
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Justiça Federal no Pará suspende decreto de Bolsonaro que transferia concessão de florestas para o Ministério da Agricultura
De acordo com o MPF, o deslocamento do poder de concessão florestal para o Ministério da Agricultura é incompatível com a natureza e com as competências da pasta. Sentença suspende decreto que transferiu do MMA para o Ministério da Agricultura o poder de concessão de florestas públicas Tobias Jackson/Divulgação A Justiça Federal no Pará suspendeu nesta quarta-feira (8) o decreto do Governo Federal que transferia o poder de concessão de florestas públicas do Ministério do Meio Ambiente (MMA) para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A sentença, assinada pelo juiz federal Henrique Jorge Dantas da Cruz, atende uma ação popular reforçada pelo Ministério Público Federal (MPF). De acordo com o MPF, o deslocamento do poder de concessão florestal para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento é incompatível com a natureza e com as competências da pasta. O MMA repassou no dia 14 de maio para o Ministério da Agricultura todo o poder sobre o processo de concessão das florestas nacionais. A gestão das florestas já havia sido repassada ao Ministério da Agricultura com a mudança do Serviço Florestal Brasileiro para a pasta como uma das primeiras medidas do governo Bolsonaro. Mas, o MMA ainda precisava ser consultado para que concessões de extração sustentável de madeira pudessem ser autorizadas. A partir desse decreto, o Ministério da Agricultura seria o responsável por definir as áreas que serão submetidas à concessão florestal, estabelecer os termos das licitações e os critérios de seleção, escolher os selecionados e definir os termos de contrato. Na sentença, o juiz reforçou que a preferência pelo Ministério do Meio Ambiente, apesar de ser necessário que a gestão das florestas públicas seja feita de forma articulada com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, “é exatamente para que esse último não avance sem ruído, sem estrépito, de modo vagaroso na gestão das florestas públicas, e pouco a pouco escanteie o Ministério do Meio Ambiente”. O juiz entende que o meio ambiente é um patrimônio comum e cabe ao poder público protegê-lo para as gerações futuras. Ele destacou ainda a preocupação com medidas que, em nome do crescimento econômico, têm causado danos irreversíveis à natureza. Mudanças dependem da lei Ainda segundo o magistrado, cada presidente tem suas prioridades, mas que não é possível fazer mudanças que dependem da lei. O juiz explica que o Poder Executivo edita medida provisória e o Congresso Nacional é quem a converte em lei, por isso a competência e a estrutura básica de cada ministério devem ser previstas na legislação aprovada pelo Poder Legislativo, e não em decreto. Henrique Dantas da Cruz reforça que “atribuir a gestão de florestas públicas ao Ministério do Meio Ambiente foi uma decisão política do Poder Legislativo, que contou, inclusive, com a sanção do Poder Executivo. Sobra então para o Poder Executivo estabelecer as condições em que a lei deve ser executada e prover à melhor maneira de tornar efetivas as suas determinações, e não a alterar unilateralmente”, ressaltou.
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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 9 de julho; inscrições são pela web
Há oportunidades para funções como almoxarifado, operador de empilhadeira, e empregada doméstica. Há vagas para atuar em almoxarifado, em Macapá Aurélio de Freitas/ TV Gazeta O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego para Macapá na quinta-feira (9). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet, no e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para quinta-feira: Almoxarifado Auxiliar de crédito Operador de empilhadeira Técnico instrutor pleno Empregada doméstica Montador de móveis Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá
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