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Contratos com governo servirão de garantia para crédito, em potencial ajuda para PMEs

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Sistema que irá viabilizar as operações está em fase final de construção pela pasta e estará disponível a partir de 17 de agosto. Contratos fechados por empresas junto à administração pública poderão ser usados como garantia para empréstimos com bancos, numa nova forma de destravar o crédito que deve servir especialmente às micro e pequenas empresas, disse nesta quinta-feira (9) o secretário de Gestão do Ministério da Economia, Cristiano Heckert.
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O sistema que irá viabilizar as operações está em fase final de construção pela pasta e estará disponível a partir de 17 de agosto. Nas próximas semanas, o governo irá publicar um edital de credenciamento dos bancos.
Segundo Heckert, diversas instituições já demonstraram interesses, incluindo grandes bancos privados e fintechs.
"Nós esperamos uma grande competitividade nesse processo", afirmou o secretário à Reuters.Ele lembrou que só no poder Executivo federal, as compras públicas movimentam cerca de 48 bilhões de reais por ano.
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"As micro e pequenas empresas têm uma participação bastante significativa nesse bolo", disse Heckert, destacando a existência de uma lei complementar que reserva até 25% do volume comprado para as empresas desse porte.
Dependendo do tipo de compra, contudo, essa representatividade dos pequenos negócios no universo dos fornecedores é "bem maior", segundo o secretário.
O governo não tem uma perspectiva preliminar de o quanto poderá ser efetivamente liberado em crédito na ponta, já que isso dependerá da procura das próprias empresas, disse Heckert.
De qualquer forma, a expectativa é que a medida ajude principalmente os negócios de menor porte, que normalmente não contam com ativos de peso para obtenção de financiamentos baratos ou com condições mais facilitadas, e que têm buscado capital de giro em meio às dificuldades impostas pela crise com o coronavírus.
Instrução normativa publicada nesta quinta-feira determina que o valor da operação de crédito não poderá exceder 70% do saldo a receber dos contratos selecionados pelos fornecedores. Hoje, as empresas que prestam serviços para o governo recebem o pagamento após o chamado "ateste de faturas", o que pode demorar até 30 dias. Com a mudança promovida pelo governo, elas poderão solicitar uma antecipação do crédito a partir do contrato firmado com a administração pública.
A medida vem em meio a uma leva mais recente de ações voltadas para microempresas, além de pequenas e médias.
Entram nesse pacote o Pronampe, programa do governo de garantias para crédito a micro e pequenas empresas, e o Programa Emergencial de Acesso a Crédito a pequenas e médias empresas, que irá garantir parte dos empréstimos feitos por bancos a essas instituições mediante aporte de até 20 bilhões de reais do Tesouro no Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a ajuda a pequenas e médias empresas, que irá engatar de vez no segundo semestre, poderá representar um impulso para a atividade no pós-Covid, levando a um crescimento com continuação de melhora, "ainda que não seja totalmente em V, mas pelo menos com uma inclinação melhor".

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Produtores receberam R$ 341 milhões em indenizações de seguro com subsídios em 2019

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Além da seca, principais motivos para os pagamentos aos produtores foram a geada, granizo e a chuva excessiva. As indenizações pagas pelas seguradoras para os produtores rurais que participaram do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) chegaram a R$ 341 milhões em 2019. Das 95 mil apólices contratadas com o apoio do governo , cerca de 9 mil foram acionadas, informou o Ministério da Agricultura nesta quinta-feira (9).
As lavouras mais afetadas foram as da segunda safra de milho, soja, trigo, uva e maçã. No caso do milho safrinha, 2.639 apólices foram sinistradas, principalmente pela seca, o que resultou em R$ 102 milhões (30%) em indenizações pagas aos produtores.
Seca atrapalha o plantio de milho no norte do estado do Paraná
Seca, geada e chuva excessiva
Além da seca, que provocou indenizações de R$ 168,2 milhões no total, os principais eventos que motivaram os pagamentos para os produtores foram a geada (R$ 73,6 milhões), granizo (R$ 59,7 milhões) e a chuva excessiva (R$ 23,4 milhões).
O Diretor do Departamento de Gestão de Riscos do Mapa, Pedro Loyola, explica que o valor de R$ 341 milhões reflete apenas parte do total pago pelas seguradoras em 2019 e que metade das apólices contratadas no Brasil não tiveram acesso ao PSR naquele ano.
“Em 2019, as seguradoras pagaram R$ 1,9 bilhão em indenizações, porém parte dessas apólices não foram subvencionadas. Neste ano, devemos disponibilizar o orçamento de R$ 955 milhões para subvencionar a contratação das apólices, esperamos com isso atender quase toda a demanda por seguro”, explica.
O registro dos dados do mercado de seguros é realizado pela Superintendência de Seguro Privados (Susep) e difere do efetuado no PSR. Enquanto na Susep os dados de sinistros refletem os valores pagos em determinado período, independente do ano de emissão da apólice, no caso do PSR os valores são consolidados considerando o ano de emissão da apólice, independente de quando o pagamento foi realizado.
Em 2019, o valor total segurado com o incentivo do PSR foi de R$ 20 bilhões, o maior desde o início do programa em 2006, para 2020 a estimativa é que esse valor alcance R$ 43 bilhões.
De acordo com Loyola, esse montante reforça a importância do PSR no desenvolvimento do mercado de seguro rural no país e o consolida com uma das principais políticas agrícolas no momento.
“Por meio do seguro rural é possível proteger a atividade agrícola contra diversos riscos, principalmente os climáticos, ao mesmo tempo em que resguardamos o governo de eventuais riscos fiscais, na medida em que reduzimos a necessidade de refinanciamentos no crédito rural”, diz o diretor.
O clima é o principal fator de risco para a produção rural. Ao contratar uma apólice de seguro rural o produtor pode minimizar suas perdas ao recuperar o capital investido na sua lavoura. Desde o ano de 2006, o governo federal, por meio do PSR, auxilia o produtor na aquisição do seguro rural, pagando parte do valor da apólice (prêmio).

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Caixa e BB atingem limite do Pronampe, e CEF recebe acréscimo

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Limite da Caixa para empréstimos no programa subiu para R$ 4,24 bilhões. A Caixa informou que bateu nesta quinta-feira (9), às 12h, o marco de R$ 3,18 bilhões em créditos contratados por meio do Programa de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e esgotou o limite que havia sido liberado inicialmente para operar a linha. Com isso, recebeu do Ministério da Economia um acréscimo de limite, que passou a ser de R$ 4,24 bilhões.
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Na quarta-feira, o Banco do Brasil (BB) também atingiu a cota inicialmente reservada. O Pronampe tem R$ 18,7 bilhões reservados, dos quais R$ 15,9 bilhões foram aportados pelo Tesouro no Fundo Garantidor de Operações (FGO), gerido pelo BB, para garantir as operações.
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A Caixa informou ainda que já destinou mais de R$ 5 bilhões nas linhas voltadas às micro e pequenas empresas. Além do Pronampe, a instituição liberou R$ 1,8 bilhão por meio do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (Fampe), linha disponibiliza em parceria com o Sebrae.
“Os recursos estão disponíveis para contratação por clientes e não clientes, abrangendo empresas de diferentes portes. Aproximadamente 70% da demanda recebida pelo banco é proveniente de clientes que ainda não possuíam relacionamento com a Caixa”, diz o presidente da instituição, Pedro Guimarães, em nota.

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Redução de importações de carnes na China deve aumentar escassez de proteínas no país

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Pequim suspendeu importações de mais de 20 frigoríficos de carnes suína, bovina e de aves em junho, após funcionários dessas fábricas serem infectados pela Covid-19. Funcionários de frigorífico na China embalam cortes de porco Dominique Patton/Reuters O ritmo cada vez mais lento das importações de carne pela China, graças às medidas rígidas impostas pelo país no combate ao coronavírus, vai fornecer ainda mais suporte aos preços das proteínas, já impulsionados pela severa escassez local de carne suína, disseram analistas. Seis frigoríficos do Brasil têm exportações de carne suspensas para a China por preocupações com a Covid-19 MPT apura 206 denúncias e tem 114 inquéritos abertos por casos de Covid-19 entre funcionários de frigoríficos no Brasil As compras de carne de porco e outras proteínas dispararam neste ano, depois de a produção doméstica despencar 30% em função de um surto de peste suína africana, que devastou a criação de suínos da China desde o ano passado. Mas recentes medidas anticontaminação pelo coronavírus ameaçam reduzir as importações. Pequim suspendeu importações provenientes de mais de 20 unidades de processamento de carnes suína, bovina e de aves desde meados de junho, após funcionários dessas fábricas serem infectados pela Covid-19. Agora, estão presos nos portos chineses produtos enviados por alguns frigoríficos antes das suspensões, segundo Grace Gao, gerente da Goldrich International no porto de Dalian, que possui dois contêineres "travados". "Você não pode receber a entrega, mesmo se tiver um resultado negativo para o teste (de coronavírus)", disse ela. Embora centenas de outras fábricas mantenham suas aprovações para exportar para a China, os testes para o vírus estão atrasando a liberação dos contêineres nos portos do país asiático. Neste momento, as importações estão cerca de 15% mais caras do que no início de junho, de acordo com Shi Lei, diretor da importadora de carnes Beijing Hopewise International Trading. "Os carregamentos de carne bovina em junho caíram em torno de 30% a 40%", afirmou. O número menor de importações acompanha uma disparada nos preços domésticos de carnes desde meados de maio. As cotações atingiram o nível de cerca de 38 iuanes (5,44 dólares) por quilo de suínos vivos, aproximando-se do recorde verificado em outubro do ano passado. Analistas culpam a oferta reduzida pela forte alta nos preços, em momento em que o consumo começa a se recuperar.

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Lucro de estatais sobe 53% em 2019 na comparação com 2018, diz Ministério da Economia

quinta-feira, 09 julho 2020 por Administrador

Levantamento do Ministério da Economia mostrou também que número de funcionários das estatais caiu 3,7% em 2019. O lucro líquido das empresas estatais aumentou 53% em 2019 na comparação com 2018, segundo dados do Boletim de Estatais, divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Ministério da Economia. Ainda de acordo com o ministério, o lucro líquido das estatais passou de R$ 71,3 bilhões para R$ 109,1 bilhões em 2019.
No ano, o número de empresas estatais federais caiu de 209 para 200. Segundo o documento, 46 empresas são de controle direto da União e 154 são de controle indireto.
O número de funcionários caiu 3,7% ao longo do ano passado. Era de 494.919 em 2018 e foi para 476.644 em 2019.
As maiores reduções ocorreram nos Correios, onde foram desligados cerca de 5,9 mil empregados, e no Banco do Brasil, em que foram desligados 4,2 mil trabalhadores.
Segundo o ministério, a queda ocorreu principalmente por causa de Programas de Demissão Voluntária (PDV) e também pela desestatização de algumas empresas.
“Da redução total do quantitativo de pessoal das estatais, cerca de 3.500 posições decorreram das desestatizações do período, e o restante foi, em grande parte, resultado da implementação de programas de desligamento voluntário de empregados – PDVs, cuja estimativa de economia na folha de pagamentos é da ordem de R$ 2,10 bilhões”, afirmou o governo no boletim.
Os planos do secretário Salim Mattar para a desestatização no país
Estatais dependentes do Tesouro
Quando são analisados os números somente das estatais que são dependentes do Tesouro Nacional, houve prejuízo em 2019 na comparação com 2018. Em 2018, havia registrado lucro de R$ 1,1 bilhão. No ano passado, tiverem prejuízo de R$ 1,8 bilhão. Ao todo, 18 estatais são dependentes do Tesouro. Isso significa que dependem de dinheiro da União para funcionarem.
Segundo o secretário de governança das empresas estatais, Ricardo Faria, não é comum que as empresas estatais dependentes tenham lucro e que o resultado positivo pode ocorrer porque essas companhias receberam mais subvenção do Tesouro Nacional do que necessário e, por isso, apresentaram lucro residual no ano passado.
Essas mesmas estatais registraram prejuízos em 2016 (R$ 3,2 bilhões) e em 2017 (RS 2,7 bilhões).

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Halle Berry pede desculpas por cogitar papel de transgênero em filme

quarta-feira, 08 julho 2020 por Administrador

Atriz foi criticada por pessoas que defendem que tais papeis devem ser interpretados por artistas transgêneros, que têm pouco espaço no cinema. Halle Berry em cena de 'Kingsman: O Círculo Dourado' Divulgação A atriz ganhadora do Oscar Halle Berry divulgou um pedido de desculpas nesta segunda-feira (6) por cogitar aceitar o papel de um personagem transgênero em um filme não identificado. Ela foi alvo de críticas apontando que tais papeis devem caber a artistas transgêneros, que têm pouco espaço no cinema. Recuando de sua posição, ela disse no Twitter que cometeu um erro ao analisar o papel em potencial, que mencionou pela primeira vez na semana passada durante uma entrevista ao vivo no Instagram. Initial plugin text "A comunidade transgênero deveria, sem dúvida, ter a oportunidade de contar suas próprias histórias", escreveu ela na segunda-feira. O debate em que se questiona se atores não-LGBT+ deveriam interpretar personagens LGBT+ se intensificou, e alguns ativistas e artistas dizem que homossexuais e transgêneros, há tempos rejeitados pela indústria, deveriam receber tais papeis. "Eu poderia entender se isso fosse dez anos atrás, porque atores trans dignos de nota eram super raros. Mas hoje há atores trans que podem fazer o papel", escreveu um usuário do Twitter. Outro tuitou: "Deixem transgêneros interpretarem papeis de transgêneros. Simples assim. Sem desculpas". Em 2018, Scarlett Johansson também desistiu de um filme após ser criticada porque assumiria o papel de um personagem transgênero. Grupos de defesa dos LGBT+ aplaudiram o pedido de desculpas de Berry e incentivaram outros a seguirem seu exemplo. Mas há quem postule a visão mais tradicional de que, como artistas, atores deveriam poder interpretar qualquer papel e não se limitar às suas experiências pessoais e sua identidade.

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Vida da cantora argentina Mercedes Sosa inspira nova série

quarta-feira, 08 julho 2020 por Administrador

Minissérie argentina com 13 episódios tem estreia prevista para 2021. Mercedes Sosa em Buenos Aires em foto tirada em maio de 2000 Enrique Marcarian/Reuters A vida da cantora argentina Mercedes Sosa, cuja voz potente comoveu gerações de fãs da América Latina, chegará à televisão graças a uma minissérie de 13 episódios que percorrerá sua história de superação pessoal e de sucesso. A produtora audiovisual argentina Cinema 7 Films iniciou o desenvolvimento de "Mercedes Sosa – A Série", que conta com o apoio da família e da fundação que leva o nome da artista que morreu em 2009. "Enche-nos de orgulho e alegria poder levar à tela a vida de nossa avó Mercedes, uma mulher que superou todo tipo de dificuldades, convertendo-se em um símbolo de luta e em uma das vozes mais importantes de toda a América Latina", disseram Araceli e Agustín Matus, netos da cantora, em um comunicado da produtora, cuja série estreará em 2021. Mercedes Sosa, conhecida popularmente como La Negra, nasceu na pobreza, sofreu perseguição política e até uma depressão que quase a levou à morte. Mas ela conseguiu se transformar em uma das artistas mais reconhecidas do continente, conquistando a admiração de figuras como Pavarotti, Sting e Caetano Veloso. "Queremos retratá-la tal como era, com suas virtudes e suas tribulações, uma heroína de carne e osso. Não temos dúvidas de que o grande público se surpreenderá com esta série, principalmente o mais jovem", disse Rodrigo H. Vila, diretor, produtor e sócio fundador da Cinema 7 Films. A produtora já havia filmado o documentário "Mercedes Sosa, la voz de Latinoamérica" (2013), que abordava o legado da artista, mas agora se dedicará a uma reconstrução de sua vida.

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‘Faz Parte do Meu Show’ é música de Cazuza mais votada em enquete do G1

quarta-feira, 08 julho 2020 por Administrador

'O Tempo Não Pára' e 'Codinome Beija-Flor' também foram bem votadas na enquete feita nesta terça (7), dia em que o cantor morreu há 30 anos. Relembre hits. O cantor e compositor Cazuza Capa do álbum 'Cazuza', de 1985 A música "Faz Parte do meu Show", de Cazuza, foi a mais votada em enquete do G1 desta terça (7), dia que marca os 30 anos da morte do cantor. "O Tempo Não Pára" e "Codinome Beija-Flor" aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente. "Exagerado", "Ideologia" e "Brasil" também foram hits bem votados pelos leitores. MAURO FERREIRA: Cazuza, morto há 30 anos, permanece vivo na atualidade de obra corrosiva Cazuza esteve à frente do Barão Vermelho entre 1982 e 1985 e depois seguiu em carreira solo, com discos marcantes como "Exagerado", "O Tempo não Para" e "Ideologia". Relembre a vida e obra de Cazuza Veja resultado da enquete e relembre hits de Cazuza: 'Faz Parte do Meu Show' – 19,1 % 'O Tempo Não Pára' – 16,4 % 'Codinome Beija-Flor' – 14,1 % 'Exagerado' – 9,2 % 'Ideologia' – 5,5 % 'Brasil' – 5,4 % 'Bete Balanço' – 4,7% 'Eu Preciso Dizer que Te Amo' – 4,5% 'Todo o Amor que Houver nessa Vida' – 3,9% 'Blues da Piedade' – 3,5%

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Discos para descobrir em casa – ‘Dolores Duran canta para você dançar…’, Dolores Duran, 1957

quarta-feira, 08 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Dolores Duran canta para você dançar…', de Dolores Duran Reprodução ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Dolores Duran canta para você dançar…, Dolores Duran, 1957 ♪ Celebrada postumamente pelo inspirado cancioneiro autoral que abriu alas nos anos 1950 para impor a expressão artística da mulher na arte da composição, ofício então de dominante produção masculina, Dolores Duran foi também cantora. Foi como crooner de boates que a carioca Adiléia Silva da Rocha (7 de junho de 1930 – 24 de outubro de 1959) despontou primeiramente na música e na efervescente noite da cidade natal do Rio de Janeiro (RJ) dos anos 1950. Mesmo sem ter sido cantora de multidões como Angela Maria (1929 – 2018) e Dalva de Oliveira (1917 – 1972), estrelas contemporâneas da era do rádio, Dolores obteve o respeito dos colegas como crooner poliglota de voz atraente e, por ter vivido somente 29 anos, saiu precocemente de cena, no auge, sem ter recebido em vida as flores pelo cancioneiro delicado, sensível, por vezes dolente, sempre refinado. Segundo dos quatro álbuns lançados pela artista entre 1955 e 1959, Dolores Duran canta para você dançar… reiterou o talento da crooner ao ser posto no mercado em 1957 com o selo da Copacabana, gravadora na qual a cantora registrou toda a obra, composta por 75 fonogramas produzidos entre 1951 e 1959. Gravado com arranjos de Severino Filho (1928 – 2016), integrante do conjunto vocal Os Cariocas, Dolores Duran canta para você dançar…. foi disco de intérprete em que a cantora deu voz afinada e macia a uma espécie de playlist com sucessos cantados nas boates, clubes, festas e programas de rádio da época – como foi enfatizado pelo autor anônimo do texto escrito para a contracapa do álbum. Esse texto trazia a informação de que se tratava do terceiro LP da cantora porque, no ano anterior, a gravadora Copacabana lançara nesse novo formato uma compilação, Dolores Duran (1956), com gravações feitas pela artista para singles de 78 rotações por minuto. A rigor, o disco Dolores Duran canta para você dançar… foi o segundo LP com gravações inéditas da cantora, já que a artista lançara até então somente um álbum com fonogramas inéditos, Dolores viaja, editado em 1955, ano em que os LPs de dez polegadas começaram a se popularizar no mercado fonográfico brasileiro. Foi nesse segundo álbum que a autora da sublime canção A noite do meu bem (1959), derradeiro sucesso da compositora, gravou pela primeira vez uma música de lavra própria. E que música! Segunda das 14 músicas na disposição das faixas no LP, o samba-canção Por causa de você (1957) tinha a letra feita por Dolores em criação que se tornaria cercada de lendas, como a de que Dolores teria escrito a letra a batom, em alguns poucos minutos, assim que ouviu a música do parceiro Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994). E que teria implorado a Vinicius de Moraes (1913 – 1980), letrista preferencial de Tom desde 1956, a oportunidade de ser a coautora de Por causa de você, cuja melodia seria destinada aos versos do poeta. Embora sedutora, a história é inverossímil. Até porque, em 1955, Dolores já se iniciara na arte da composição tendo como parceiro o mesmo Jobim na criação da música Se é por falta de adeus. Lenda à parte, o que ninguém conseguiu jamais contestar foi a fina sintonia entre a música e a letra de Por causa de você, faixa que, no repertório poliglota deste álbum de 1957, se alinhou com o tom lacrimoso de outra música, Quem foi (Nestor de Holanda e Jorge Tavares, 1947), gravada em andamento de samba-canção, gênero então dominante nas boates, em supremacia ameaçada pelo reinado dos boleros no Brasil dos anos dourados. Nesse gênero, o samba-canção, Dolores rebobinou grande sucesso recente – Conceição (Dunga e Jair Amorim, 1956), blockbuster lançado no ano anterior na voz de Cauby Peixoto (1931 – 2016) – sem carregar no melodrama típico do ritmo. No reino do bolero, Dolores viajou na moldura mexicana do arranjo do bolero Que murmuren (Rafael Cárdenas e Rubén Fuentes), devidamente cantado em espanhol, idioma de outro bolero do disco, Mi último fracasso (Alfredo Gil). Aberto com a pitoresca gravação em ritmo de baião do sucesso italiano Scapricciatiello (Ferdinando Albano e Pacífico Vento), cantado pela crooner no idioma napolitano, o álbum Dolores Duran canta para você dançar… deu quase uma volta ao mundo nos 36 minutos em que a artista interpretou 14 músicas. Intérprete poliglota, a cantora mostrou fluência tanto no canto em italiano da música Oho aha (Heinz Gietz e Kurt Feltz) quanto no inglês romântico de Only you (Ande Rand e Buck Ram, 1955), sucesso do grupo norte-americano de doo-wop The Platters que Dolores gravou com toda a ternura da balada. Em bom português, a cantora também caiu com fluência e espirituosidade na cadência dos sambas Coisas de mulher (Francisco Nepomuceno de Oliveira, o Chico, e Baiano, 1956) – lançado no ano anterior pelo conjunto Titulares do Ritmo – e Feiura não é nada (1957). Feiura não é nada era um dos três temas então inéditos de Billy Blanco (1924 – 2011), compositor recorrente na discografia de Dolores. De Blanco, a cantora também gravou mais três sambas-crônicas – Camelô (1957), Estatuto de boite (1956) e Se papai fosse eleito (1957) – neste álbum de 1957. Camelô vendeu ideologia social em meio a um repertório predominantemente dançante. Já Estatuto de boite fechou o disco em grande estilo, com gravação exemplar que evidenciou a leveza e o senso rítmico do canto de Dolores Duran. Por mais que a rota da viagem musical da cantora poliglota tenha incluído algumas escalas exóticas, como a gravação em ritmo de rumba da canção francesa Viéns (Charles Aznavour e Gilbert Bécaud, 1953), o álbum Dolores Duran canta para você dançar… se configurou como retrato fiel ao espírito musical da época em que a crooner brilhou na noite carioca dos anos dourados. Se não tivesse partido tão cedo, vítima de anomalia congênita no coração, Dolores Duran certamente teria sido aclamada em vida como a compositora relevante que foi, em pioneirismo dividido com a contemporânea Maysa (1936 – 1977), e teria gravado álbuns mais autorais, condizentes com a sofisticação e a ternura de cancioneiro que sobreviveu ileso aos efeitos do tempo.

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Lives de hoje: Mumuzinho, Sepultura, Fabiana Cozza e mais shows para ver em casa

quarta-feira, 08 julho 2020 por Administrador

Nesta quarta-feira (8), Supla entrevista Frejat e Teresa Cristina segue programação de lives diárias. Veja horários. O cantor, comediante e ator Mumuzinho participa do Estação Rio neste domingo (18) em Tanguá, Região Metropolitana do Rio. Divulgação/Washington Possato Mumuzinho, Sepultura e Fabiana Cozza estão entre os artistas com lives programadas para esta quarta-feira (8). A apresentação do cantor carioca vai ser transmitida diretamente de um show em um drive-in no Rio. Shows drive-in têm buzinas no lugar de aplausos, cachês mais baixos e estranhamento Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Sepultura – 16h – Link Fabiana Cozza participação de Fi Maróstica (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Mumuzinho – 19h – Link Day – 20h – Link Supla convida Frejat – 22h – Link Teresa Cristina – 22h – Link Semana pop explica como o Black Lives Matter está mudando a cultura pop

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