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Esposa de Fábio Porchat aparece de toalha durante live

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Nataly Mega até que tentou desviar da câmera, mas não deu certo. "Todo mundo te viu. Cara, e ela tá ainda pelada", brincou o humorista. Esposa de Porchat aparece pelada durante live Reprodução/Instagram Durante uma transmissão ao vivo na noite desta sexta-feira (03) com o político Guilherme Boulos, Fábio Porchat foi surpreendido quando a sua esposa, a produtora Nataly Mega, passou pela frente da câmera, com apenas uma toalha na cabeça. O momento foi compartilhado nas redes sociais pelo próprio humorista, que se divertiu com a situação e pediu desculpas para o convidado. "Todo mundo te viu. Cara, e ela tá ainda pelada", brincou Porchat. "Acho que o pessoal gostou, deu uma aumentada aqui. A live subiu legal". Assista: Initial plugin text

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Netos de Luiz Gonzaga divulgam ‘nota de nojo’ por uso de música do compositor em live de Bolsonaro

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Música 'Riacho do Navio' foi tocada pelo presidente da Embratur, que alterou versos para fazer referência a trecho da transposição do São Francisco inaugurado por Bolsonaro. Netos de Luiz Gonzaga repudiam uso de música do avô em live do presidente Bolsonaro Netos do cantor e compositor Luiz Gonzaga divulgaram uma "nota de nojo" na qual repudiaram o uso de uma música do avô em live do presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (2). Procurada pela TV Globo, a assessoria do Palácio do Planalto disse que não vai comentar a nota dos familiares do cantor. A música é "Riacho do Navio". Assina a composição, além de Luiz Gonzaga, Zé Dantas. Na abertura da live, a música foi tocada na sanfona e cantada pelo presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Gilson Dantas. Ele alterou alguns versos da letra original para fazer referência ao fato de Bolsonaro ter inaugurado um trecho da transposição do rio São Francisco, no Ceará. Os netos de Luiz Gonzaga que redigiram a nota são filhos do também músico Luiz Gonzaga do Nascimento Jr., o Gonzaguinha. "Diante da impotência e da impossibilidade de processo por propaganda indevida, por dupla apropriação, da canção de Luiz Gonzaga e Zé Dantas e do projeto do Rio São Francisco; nós, filhos de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, netos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, apresentamos uma NOTA DE NOJO diante deste governo mortal e suas lives", escreveram Amora Pêra Gonzaga do Nascimento, Nanan Gonzaga, Daniel Gonzaga. Bolsonaro apresentou uma live na quinta-feira (2), ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães (à esquerda), e do ministro do Desenvolvimento Regional (Rogério Marinho), à direita. Ao fundo, o presidente da Embratur tocou e cantou a música 'Riacho do Navio', com alterações da letra Reprodução Procurada, a assessoria de comunicação da Presidência da República ainda não havia se manifestado sobre a nota até a última atualização desta reportagem. Os netos de Luiz Gonzaga também afirmaram que não autorizam o uso de música do avô pelo governo federal. "Não estamos de acordo com o uso da canção Riacho do Navio, nem sua alteração, nem sua execução (com duplo sentido) pelo Senhor Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, em transmissão ao vivo pelo Senhor Presidente.E, AINDA QUE SIMBOLICAMENTE, não autorizamos ao Governo Federal o uso das canções assinadas por nenhum de nossos familiares, ou, ao menos, das respectivas partes que nos cabem", disse outro trecho da nota. O texto também traz críticas ao governo Bolsonaro. "Governo que faz todos os gestos ao seu alcance para confundir e colocar em risco a população do Brasil, enquanto protege a si mesmo e aos seus", afirmam os netos de Luiz Gonzaga. Veja a íntegra da nota: NOTA DE NOJO Diante da impotência e da impossibilidade de processo por propaganda indevida, por dupla apropriação, da canção de Luiz Gonzaga e Zé Dantas e do projeto do Rio São Francisco; nós, filhos de Luiz Gonzaga do Nascimento Jr, netos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão, apresentamos uma NOTA DE NOJO diante deste governo mortal e suas lives. Governo que faz todos os gestos ao seu alcance para confundir e colocar em risco a população do Brasil, enquanto protege a si mesmo e aos seus. Não estamos de acordo com o uso da canção Riacho do Navio, nem sua alteração, nem sua execução (com duplo sentido) pelo Senhor Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, em transmissão ao vivo pelo Senhor Presidente. E, AINDA QUE SIMBOLICAMENTE, não autorizamos ao Governo Federal o uso das canções assinadas por nenhum de nossos familiares, ou, ao menos, das respectivas partes que nos cabem. Sonhamos com o dia em que nosso país volte a ser e a ter respeito e honestidade em relação à sua história, suas injustiças e desequilíbrios. Sonhamos o dia em que se volte a reconhecer, dentro do país, a importância da Cultura, das artes Brasileiras, e seu imenso legado por gerações, assim como o é em todo o mundo. Sonhamos com o dia em que a informação e o conhecimento sejam distribuídos democraticamente à todes, para, apenas recomeçar, sanarmos essa doença que não faz distinção, além da social, como costuma ser na nossa violenta história. E depois, para que o poder e o espaço, em toda instância, possa ser equalizado e distribuído. Sonhamos dias sem mortos pela violência do Estado, seja ela direta ou indireta. Finalmente; sonhamos com quando poderemos dançar e cantar abraçados, sem medo, nos bailes de forró e nas tantas festas as quais o Brasil faz e das quais é feito. Trabalhamos todos os dias por realizar estes sonhos, que não são apenas por nós, mas por todas as gentes deste país. Por hora, trabalhamos em casa, cumprindo as indicações internacionais da Organização Mundial de Saúde e pedimos que, todos que possam, também o façam. 03/07/2020 Amora Pêra Gonzaga do Nascimento Nanan Gonzaga Daniel Gonzaga

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Kanye West volta a dizer que vai se candidatar a presidente dos EUA

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Não é a primeira vez que rapper promete concorrer à Casa Branca. Kanye West usa boné com frase símbolo da campanha de Trump durante encontro com presidente dos EUA no Salão Oval da Casa Branca, em 2018 AP Photo/Evan Vucci O rapper Kanye West voltou a dizer que pretende se candidatar ao cargo de presidente dos Estados Unidos, em publicação feita no Twitter neste sábado (4). "Devemos agora realizar a promessa da América [EUA] confiando em Deus, unindo nossa visão e construindo nosso futuro. Vou concorrer para presidente dos Estados Unidos", tuitou. Initial plugin text West não disse quando entraria na corrida eleitoral, mas publicou a hashtag #2020VISION. O magnata norte-americano Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, disse que apoiaria o amigo. "Você tem todo meu apoio", escreveu o empresário, marido da cantora Grimes. Initial plugin text Os EUA terão eleições presidenciais em novembro deste ano, e os partidos Republicano e Democrata estão praticamente confirmando as candidaturas de Donald Trump, atual presidente, e Joe Biden, ex-vice de Barack Obama. As primárias de ambos os principais partidos estão quase encerradas, mas as regras eleitorais norte-americanas admitem candidaturas independentes. Kanye West e a Casa Branca Donald Trump e Kanye West se reúnem em Nova York em 2016 REUTERS/Andrew Kelly Não é a primeira vez que o rapper diz que quer ser presidente dos EUA. Durante o MTV Video Music Awards de 2015, West disse que disputaria as eleições de 2020 — o que gerou até brincadeiras por parte do então secretário de Imprensa do governo Obama, Josh Earnest: "Estamos ansiosos pelo slogan de sua campanha". No ano passado, durante encontro com Trump na Casa Branca, o cantor mostrou a foto de um pôster que dizia: "Keep America Great #Kanye2024", insinuando que ele concorreria à presidência em 2024 com um slogan parecido com o de Trump.

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Discos para descobrir em casa – ‘Novo aeon’, Raul Seixas, 1975

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Novo aeon', de Raul Seixas João Castrioto ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Novo aeon, Raul Seixas, 1975 ♪ O tempo fez justiça a Novo aeon, quarto álbum solo de estúdio de Raul Seixas. Ao ser lançado em novembro de 1975, Novo aeon até foi bem recebido por alguns críticos, só que, apesar de todo o investimento da gravadora Philips na promoção do disco nas rádios e TVs, o LP nem de longe roçou as vendas e a repercussão do LP antecessor Gita (1974). Foi preciso tempo para que o álbum Novo aeon se impusesse como um dos melhores discos da trajetória acidentada de Raul Santos Seixas (28 de junho de 1945 – 21 de agosto de 1989), gerando sucessos imortais para esse roqueiro baiano que adotara o nome artístico de Raulzito quando, em 1968, lançou o primeiro LP como líder d'Os Panteras, grupo que formara em Salvador (BA), cidade natal do cantor. Projetado em escala nacional três anos antes da edição do álbum Novo aeon, ao defender em 1972 a música Let me sing, let me sing (parceria do artista com Nadine Wisner) na sétima e última edição do Festival Internacional da Canção (FIC), Raul Seixas impactou para valer o universo da MPB com a edição do primeiro álbum solo, Krig-ha, bandolo! (1973), A rigor, esse disco foi o segundo álbum solo de Raul, pois, embora o cantor tivesse tido o nome omitido nos créditos da edição original do LP Os 24 maiores sucessos da era do rock, editado em maio de 1973, dois meses antes de Krig-ha, bandolo!, era ele o intérprete desse genérico disco com regravações de sucessos do rock'n'roll. Tanto que, após a fama, Raul foi devidamente creditado nas edições posteriores produzidas a partir de 1975. E tudo então fez sentido, pois Raul Seixas queria somente cantar o rock'n'roll dele, mas à moda brasileira. Inovador, Raul ergueu ponte que ligou o baião e o nordeste de Luiz Gonzaga (1912 – 1989) ao uah-bap-lu-bap-lah-béin-bum da geração dos anos 1950 que, escorada na fina estampa de Elvis Presley (1935 – 1977), mostrou ao mundo como se dançava o rock'n'roll. Com o selo da Sociedade Alternativa estampado na capa (logotipo que somente reapareceria na capa do último álbum solo de Raul, A pedra do gênesis, editado em 1988), o álbum Novo aeon flagrou o artista imerso em universo místico e ampliou a parceria de Raul com Paulo Coelho, desenvolvida no álbum anterior Gita. Contudo, Marcelo Motta também apareceu bem no disco como parceiro de Raul na criação de cinco das 13 músicas então inéditas que compuseram o repertório autoral do álbum Novo aeon – com a curiosidade de que os dois parceiros letristas assinaram juntos, com Raul, as duas músicas que se tornariam as mais populares desse repertório, Tente outra vez e A maçã. Tente outra vez abriu o disco e se impôs de cara como grande power-balada, hino de fé na vida em que o cantor pregou mensagem de resistência sem cair no discurso pueril da autoajuda. Balada cantada em falsete por Raul, A maçã versou sobre a liberdade de amar e de liberar o ser amado para vida sexual desamarrada da moral cristã e social. Entre Tente outra vez e A maçã, o álbum Novo aeon apresentou Rock do diabo (Raul Seixas e Paulo Coelho), cuja batida explicitou a devoção de Raul à seminal batida do rock'n'roll dos anos 1950. Também na batida do rock, flamejante como um grito, a música Eu sou egoísta (Raul Seixas e Marcelo Motta) defendeu, em letra complexa e por vezes mal compreendida, o fortalecimento do ego e de convicções individuais como forma de escapar dos dogmas religiosos e dos padrões sociais. Vale mencionar a citação, ao fim da faixa, do “Por que não?” da letra da marcha pop Alegria alegria (1967), primeiro sucesso do conterrâneo tropicalista Caetano Veloso. “O caminho do risco é o sucesso”, sentenciou Raul em verso de Caminhos (Raul Seixas e Paulo Coelho), composição arranjada de início na forma de balada até cair no suingue do samba à moda baiana, em outro atestado da brasilidade da obra de aura roqueira construída pelo Maluco beleza a partir dos anos 1970. A letra de Caminhos reapareceu falada no lado B do álbum em faixa intitulada Caminho II e também creditada a Eládio Gilbraz. Faixa aliciante, introduzida e finalizada com ambiência de gravação ao vivo, Tu és o MDC da minha vida (Raul Seixas e Paulo Coelho) fechou o lado A do LP com fluente flerte com a música dita cafona, feito por Raul com a autoridade de quem já tinha colaborado, como compositor e/ou produtor, de discos de cantores populares como Jerry Adriani (1947 – 2017) e Diana. Na abertura do lado B, A verdade sobre a nostalgia (Raul Seixas e Paulo Coelho) reconduziu o LP Novo aeon ao trilho roqueiro básico. Na sequência, Para Noia (Raul Seixas) apresentou o arranjo mais inventivo do disco para embalar música em que Raul versou sobre medo e culpa católica. Já Peixuxa (O amiguinho dos peixes) (Raul Seixas e Marcelo Motta) evocou o clima de Ob la di, ob-la-da (John Lennon e Paul McCartney, 1968) sem configurar um plágio de Raul. Cantada em inglês, com a participação de Space Glow (pseudônimo da cantora norte-americana Gloria Vaquer, mulher de Raul na época) a balada Sunseed também evocou o universo musical dos Beatles, corroborando a influência do som dos Fab Four na obra de Raul Seixas. Bem mais original, inclusive pela ácida crítica social que desacreditava do milagre econômico propagado pelo governo brasileiro na época, É fim de mês (Raul Seixas) alternou batuque afro-brasileiro com a cadência de baioque, em mais uma prova da habilidade do artista de conectar Luiz Gonzaga a Little Richard (1932 – 2020). Fechado com a música-título Novo aeon (Raul Seixas, Cláudio Roberto e Mauro Motta), country-rock que anunciou vinda de outra era, esse álbum de 1975 foi sendo cada vez mais incensado ao longo desses 45 anos. Até porque, após um quarto álbum de inéditas na Philips, Eu nasci há dez mil anos atrás (1976), Raul Seixas assinou contrato com a gravadora WEA e, aos poucos, diluiu a força da obra por força das circunstâncias. Primeiro dos três álbuns feitos na WEA, O dia em que a terra parou (1977) ainda fluiu bem, mas a crise criativa do artista ficaria evidenciada em discos seguintes como Mata virgem (1978) e Por quem os sinos dobram (1978). Raul Seixas atravessou os anos 1980 às voltas com problemas de alcoolismo e com discografia irregular, embora lampejos da criatividade inicial tenham espoucado em faixas de álbuns como Metrô linha 743 (1984). Ao sair de cena, aos breves 44 anos, na semana do lançamento do álbum A panela do diabo (1989), gravado com o discípulo Marcelo Nova, Raul Seixas já tinha ficado na história. E, com o tempo, se tornou mito, cultuado por séquito fiel. Disco produzido por Marco Mazzola, arranjado pelo maestro uruguaio Miguel Cidras (1937 – 2008) e gravado com músicos do trio Azymuth, além de virtuoses como o pianista Antonio Adolfo e o próprio Raul Seixas ao violão, Novo aeon justifica o culto. O tempo fez justiça a esse álbum que o próprio Raul Seixas já chegou a eleger como o ponto culminante de discografia com a qual o lendário artista manteve heroicamente hasteada a bandeira do rock no Brasil sombrio dos anos 1970.

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Lives de hoje: O Grande Encontro, Fernando e Sorocaba, Harmonia do Samba e mais shows

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Neste domingo (5), Paula Fernandes, Detonautas, Psirico e Teresa Cristina também fazem transmissões. Veja horários. O Grande Encontro, Fernando e Sorocaba, Harmonia do Samba fazem lives neste domingo (5) Divulgação Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo, Fernando & Sorocaba, Harmonia do Samba fazem lives neste domingo (5). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Vou pro Sereno – 14h – Link Harmonia do Samba – 15h – Link O Grande Encontro – Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo – 16h – Link Fernando e Sorocaba – 16h30 – Link Paula Fernandes – 17h – Link Psirico (Samba de Roda do Psi) – 17h30 – Link Detonautas – 18h – Link Sapopemba (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Breno e Caio Cesar – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link As cenas de 'lives' da quarentena que já estão na história do entretenimento brasileiro

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Karol Conka retrata ‘Tempos insanos’ em single sombrio produzido por WC no Beat

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

♪ “Nem preciso dizer que eu tô no comando (é) / Nesse barco só fica quem estiver remando (vixi) / Carta na manga, já tenho os meus planos (hum) / Eu tô deslizando em tempos insanos” rima Karol Conka, no habitual tom empoderado, em versos de Tempos insanos. A artista apresenta essa música inédita em single lançado na sexta-feira, 3 de julho, simultaneamente com clipe produzido na cidade de São Paulo (SP) com efeitos visuais e intervenções gráficas, sob direção de Arthur Carratu e Haruo Kaneko, e com a colaboração do grafiteiro e escultor Jey 77 na direção de arte. Foi durante o isolamento social que Karol Conka compôs Tempos insanos, música que alude na letra a sentimentos da rapper curitibana durante a pandemia do covid-19. A batida sombria criada por WC no Beat valoriza a composição. Nome artístico do produtor e DJ capixaba Weslley Costa, WC no Beat deu forma ao single Tempos insanos em parceria com dois emergentes produtores norte-americanos, Ryan O’Neil e Xavi. Capa do single 'Tempos insanos', de Karol Conka Divulgação A música Tempos insanos é nova, mas a parceria de Karol Conka com o produtor de trapfunk já é recorrente. A artista integra o time de convidados do ainda inédito segundo álbum de WC no Beat, Griff, ao lado de nomes como Anitta e Ludmilla. No clipe de Tempos insanos, Karol Conka expõe notícias verídicas desse momento tenso do mundo através de recentes manchetes de jornais, vistas no clipe em espécie de colagem, como se os jornais fossem os papéis de parede de um ambiente fechado no qual a imagem da artista aparece sob diversas formas e cores, por conta de efeitos visuais. A ideia da artista com o single e o clipe de Tempos insanos foi “transmitir coragem e fé” nesse ano sombrio.

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Carmen Costa, cantora que desafiou a moral dos anos 1950, é revivida no centenário de nascimento

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Intérprete de melodramáticos sambas-canção e de sucessos carnavalescos, artista foi do profano ao sacro em discografia que inclui discos com temas religiosos. ♪ MEMÓRIA – “Ele é casado e eu sou a outra / Que o mundo difama / Que a vida, ingrata, maltrata / E, sem dó, cobre de lama”. Versos como o do samba-canção Eu sou a outra (Ricardo Galeno, 1953) soaram como afronta aos ouvidos da machista e hipócrita sociedade brasileira da década de 1950. Ao desafiar a moral da época com a gravação desse folhetinesco samba-canção, a cantora fluminense Carmen Costa deu voz a um dos maiores sucessos da carreira – iniciada nos anos 1930 com o incentivo do cantor Francisco Alves (1898 – 1952), para quem trabalhara como empregada doméstica ao se mudar para a cidade do Rio de Janeiro (RJ) – em feito notável. O registro de Eu sou a outra foi um dos muitos feitos da longeva trajetória de Carmelita Madriaga (5 de julho de 1920 – 25 de abril de 2007), artista revivida neste ano de 2020 pelo centenário de nascimento, festejado neste domingo, 5 de julho, dia em que entra em rotação, em página criada no Facebook para celebrar os 100 anos de Carmen Costa, série de depoimentos em vídeo sobre a artista. Uma das primeiras cantoras negras a fazer sucesso na era do rádio, Carmen Costa iniciou a carreira associada ao cantor e compositor paulista Henrique Felipe da Costa (1908 – 1984), o Henricão, com quem formou dupla em 1938. Henricão foi o autor – em parceria com Rubens Campos (1912 – 1985) – dos dois primeiros sucessos da carreira solo da cantora, Está chegando a hora (composição inspirada na canção mexicana Cielito lindo) e Só vendo que beleza (samba-choro mais conhecido como Marambaia), ambos lançados no mesmo disco de 78 rotações editado em 1942. Dois anos após esse início retumbante, Carmen voltou às paradas em 1944 ao dar voz à malícia sensual de Xamego, parceria do então desconhecido Luiz Gonzaga (1912 – 1989) com Miguel Lima, autor da letra da música inicialmente intitulada Vira e mexe. Carmen Costa foi uma das primeiras cantoras negras a fazer sucesso no Brasil na era do rádio Reprodução / Capa de disco Interrompendo essa fase áurea da carreira, Carmen Costa se casou em 1945 com o norte-americano Hans van Koehler e foi viver nos Estados Unidos, voltando ao Brasil nos anos 1950, década em que se uniu na vida e na música com o baterista e compositor capixaba Mirabeau Pinheiro (1924 – 1991), autor de alguns sucessos dessa segunda fase da carreira de Carmen. A marcha Cachaça (Mirabeau Pinheiro, Lúcio de Castro, Héber Lobato e Marinósio Filho, 1953) – sucesso eterno dos Carnavais – e o samba-canção Quase (Mirabeau Pinheiro e Milton de Oliveira, 1955) figuraram entre as mais expressivas contribuições de Mirabeau para o repertório da cantora. Intérprete original da Marcha do Bola Preta (Segura a chupeta) (Nelson Barbosa e Vicente Paiva, 1961), Carmen Costa animou muitos Carnavais, mas foi do profano ao sacro na discografia. Em fase de menor visibilidade, a cantora gravou temas religiosos nos álbuns Benditos, hinos e ladainhas (1983) e Com fé eu vou (1997). Este foi o derradeiro título de discografia que inclui álbum gravado ao vivo por Carmen com Agnaldo Timóteo e editado em 1981. Tombada em 2003 como patrimônio cultural do Brasil pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, a cantora deixou álbuns relevantes como o Carmen Costa de 1980, disco conceitual com canções sobre o universo da prostituição feminina. Outra proeza desta bela voz centenária que teve a coragem de se anunciar como “a outra” no áureo ano de 1953.

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Duo Prettos volta às tradições do samba com o frescor das regravações do álbum ‘Novo viver’

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Novo viver', do duo Prettos Arte de Bento Andreato Resenha de álbum Título: Novo viver Artista: Prettos Gravadora: Edição independente do artista Cotação: * * * * ♪ Em julho de 2019, a dupla Prettos retratou a força feminina nos versos do partido alto Dona do poder, samba composto pelos irmãos paulistanos Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira com Marcelo Mattos e Peu Cavalcante. Dona do poder foi o primeiro single de Novo viver, segundo álbum desta dupla de bambas que, de 1997 a 2014, hasteou alta a bandeira do samba da cidade de São Paulo (SP) como principais integrantes do Quinteto em Branco e Preto. Dissolvido o grupo, Magnu e Maurílio criaram o duo Prettos, cujo primeiro álbum, Essência da origem (2017), apresentou um samba renovado a partir das tradições do gênero. Essas tradições dão o tom de Novo viver, álbum que os Prettos põem no mercado na próxima quinta-feira, 9 de julho, com 12 sambas de molde mais convencional (mas nem por isso menos relevante ou interessante), sendo dez assinados por Magnu e Maurílio em dupla ou eventualmente com outros parceiros. A dupla fez os arranjos e tocou todos os instrumentos do disco, com as colaborações dos músicos Luizinho 7 Cordas no violão de sete cordas, Léo Carvalho na bateria e Cassiano Andrade na cuíca, repenique e congas. Como é baixíssimo o teor de novidade do repertório, formado por oito regravações e quatro músicas inéditas (ou três, se levado em conta que o já mencionado partido alto Dona do poder foi lançado no ano passado), o álbum Novo viver soa como síntese da rica contribuição de Magnu e Maurílio ao samba de Sampa. O foco está no passado, embora sambas inéditos da dupla – como Se pah, cujo título reproduz gíria recorrente nas quebradas – sinalizem futuro para os Prettos dentro ou fora das tradições. Declaração de amor ao samba, a música-título Novo viver – composta em 2001 e lançada dois anos depois no segundo álbum do Quinteto em Branco e Preto, Sentimento popular (2003) – exemplifica a inspiração dos bambas. Dupla formada por Magnu Souzá e Maurílio Oliveira anima a roda de samba com 'Quintal dos Prettos', faixa do álbum 'Novo viver' Alex Pires / Divulgação Não foi à toa que a carioca Beth Carvalho (1946 – 2019), cantora que sempre deu valor ao bom samba de São Paulo, ignorou preconceitos bairristas e amadrinhou o paulistano Quinteto em Branco e Preto, gravando Sempre acesa (Sombra e Luiz Carlos da Vila, 2000) no primeiro álbum do grupo, Riqueza do Brasil (2000), de cujo repertório a dupla também rebobina Reveses (Maurílio Oliveira e Edvaldo Galdino, 2000) e Desfez de mim (Magnu Sousá, Maurílio de Oliveira e Francisco Luiz, 2000) neste disco revisionista. Reveses é samba que chora pela natureza destruída. Já Desfez de mim se diferencia, no cancioneiro dos bambas, pela letra escrita sob ótica feminina. Todo esse repertório ressurge muito bem regravado no álbum Novo viver ao lado de Cabrochinha (Magnu Sousá e Maurílio de Oliveira, 2008), samba manemolente do terceiro álbum do Quinteto em Branco e Preto, Patrimônio da humanidade (2008). Desse disco, os Prettos também revivem com toda a propriedade Xequerê (2008) – parceria da dupla com o bamba carioca Nei Lopes – e o samba que batizou o álbum, Patrimônio da humanidade (Magnu Sousá e Maurílio Oliveira). Já Chama, samba da safra de 1993 da dupla (mas inédito em disco), bebe da fonte do pagode romântico. Fora da seara autoral, Prettos regravam Maria não volta mais (Chapinha e Nino Miau, 2012), partido lançado no álbum Quinteto (2012), quarto e derradeiro título da discografia do Quinteto em Branco e Preto. No fim do disco, o inédito e animado partido alto Quintal dos Prettos – batizado com o nome da roda de samba promovida dupla de bambas na cidade de São Paulo (SP) – anima o disco em clima de gravação ao vivo. Mesmo com repertório antigo, Novo viver é álbum com o frescor do samba dos Prettos.

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G1 Ouviu #96: Os jingles mais colantes da história: relembre 16 músicas de propagandas

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Compositores e cantores explicam o poder de um jingle de sucesso. Qual o segredo da cola que fez tantas músicas de propaganda grudarem na memória de quem assiste TV e ouve rádio? Você pode ouvir o G1 ouviu no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts ou no Apple Podcasts. Assine ou siga o G1 Ouviu para ser avisado sempre que tiver novo episódio no ar. O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado G1 ouviu, podcast de música do G1 G1/Divulgação

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O longo caminho dos super-heróis negros nos quadrinhos

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

A adaptação dos quadrinhos "Pantera Negra" foi um sucesso de bilheteria. Mas os personagens negros, relegados a coadjuvantes, começaram a protagonizar gibis americanos só a partir do final dos anos 1940. Montagem com os quadrinhos Luke Cage, Falcon e Pantera Negra Marvel/Reprodução Batman, Super-Homem, Asterix ou Lucky Luke – os heróis mais populares das histórias em quadrinhos são brancos, e personagens negros raramente são vistos nas séries mais famosas de gibis. Quando o fazem, eles são normalmente retratados com clichês, como os nativos com restrições linguísticas e estilizados em caricaturas estereotipadas no quadrinho 'Tintim no Congo', cujo ilustrador Hergé foi criticado por fazer um retrato racista do país africano. Agora, pela primeira vez, um afro-americano terá um papel de destaque em uma revista de histórias em quadrinhos de Lucky Luke. O conceito da nova série, anunciada para o outono do hemisfério norte, teria surgido antes da morte de George Floyd e dos atuais protestos do movimento Black Lives Matter. O gênero é particularmente popular nos EUA, mas, como os super-heróis negros são representados neste país? Revistas em quadrinhos Reprodução/TV Globo Um dos primeiros – senão mesmo o primeiro herói negro – é Lothar, de Mandrake, o Mágico (1934). Servo do mágico Mandrake, desenhado por Lee Falk, ele caçava criminosos em seu tempo livre. Em entrevista à DW, o especialista em quadrinhos Andreas Platthaus explica que, por um longo tempo, havia comparativamente poucos personagens negros proeminentes, também porque os artistas que fundaram os quadrinhos nos EUA vieram principalmente da Costa Leste – e havia uma proporção de população branca maior naquela região do que nos estados do sul. Além disso, todo o panorama da imprensa americana era "extremamente branco". Vestido com uma túnica de pele de leopardo e com um chapéu típico turco, Lothar, que falava um inglês acidentado, dava ao mágico a força muscular necessária para confrontos físicos. Em 1965, Lothar foi "modernizado" e, como companheiro do mágico, falava inglês corretamente e vestia uma camisa – embora muitas vezes com estampas de animais. O personagem Ébano Branco também era o principal ajudante de outro herói. Em 1940, Will Eisner o apresentou no quadrinho The Spirit. Seu nome era um trocadilho racista; sua aparência exterior com olhos grandes brancos e lábios grossos e avermelhados, bem como o uso de gíria, fizeram dele um exemplo perfeito de uma representação racista e estereotipada de negros na cultura dominante das histórias em quadrinhos. Mais tarde, Eisner afirmou que tinha desenhado deliberadamente o personagem dessa maneira e que ele correspondia ao humor da sociedade da época. O herói do título, o detetive Denny Colt, foi apoiado por Ébano Branco em muitas situações delicadas. Ao longo dos anos, mas especialmente nas últimas reinterpretações da série de quadrinhos, ele se desenvolveu para além do estereótipo. Mudança gradual de papéis No final da década de 1940 e durante os anos 1950, os personagens negros evoluíram de "ajudantes úteis" de heróis brancos para protagonistas únicos. Em 1947, foram publicadas as All-Negro Comics, a primeira revista conhecida criada exclusivamente por artistas afro-americanos, mas que também circulava apenas no seio da comunidade negra e não chegava ao grande público. A edição única apresentou histórias individuais, entre elas, a de Ace Harlem ou Lion Man, que são considerados alguns dos primeiros super-heróis negros de histórias em quadrinhos. Em 1954, a série em quadrinhos Contos da Selva (Jungle Tales) foi publicada pela Atlas Comics, a antecessora da Marvel Comics. Com ela nasceu a primeira "estrela" negra do grande público na revista em quadrinhos intitulada Waku, Principe dos Bantu. Waku era um chefe tribal africano inteligente e esclarecido que muitas vezes teve que defender sua posição de liderança e proteger seu povo do perigo. Tradicionalmente, ele carregava uma lança e um escudo tribal. O primeiro herói afro-americano com sua própria série em quadrinhos de mesmo nome (duas edições) foi Lobo (1965). Publicado pela Dell Comics, o pistoleiro lutou contra criminosos no Velho Oeste. A série foi rapidamente descontinuada devido a rumores de que muitos vendedores haviam rejeitado os quadrinhos. No final da década de 1960, o primeiro super-herói afro-americano apareceu em uma história de quadrinhos convencional: Falcão (nome real do personagem: Samuel Wilson). Ele, que voa com asas mecânicas e pode controlar os pássaros por telepatia, foi apresentado por Stan Lee e Gene Colan, em 1969, em Capitão América. O guardião do Harlem chega a usar por um tempo o traje do Capitão América. Marvel anuncia que Falcão assume identidade de Capitão América Divulgação/Marvel "No final dos anos 1960, as editoras de super-heróis tinham notado que estariam se dedicando completamente a um certo público de leitores se não permitissem a aparição de super-heróis negros – figuras de identificação que seriam completamente normais se pensarmos economicamente e dissermos que queremos que crianças negras também leiam nosso produtos", comenta Platthaus sobre o desenvolvimento das revistas em quadrinhos no final da década de 1960. Influência dos filmes "Blaxploitation" Na década de 1970, o gênero de filmes "Blaxploitation" [filmes protagonizados e realizados por atores e diretores negros principalmente para o público afro-americano] influenciou a literatura de revistas em quadrinhos. Com sua autoconfiança fortalecida pelo movimento dos direitos civis dos anos 1960, os heróis e heroínas negros conquistaram na época as salas de cinema com filmes explicitamente de baixo orçamento que frequentemente tematizava a realidade dos guetos negros. Esse desenvolvimento continuou nos quadrinhos, o que produziu predominantemente "estereótipos de gângsters do gueto" unidimensionais, como Luke Cage. Em 1972, Cage – um ex-presidiário com força sobre-humana e pele quase indestrutível – foi o primeiro super-herói negro a ter sua própria série de quadrinhos. Os anos 1970 também viram o aparecimento dos primeiros super-heróis negros: Núbia (1973), a irmã gêmea perdida da Mulher-Maravilha; Tempestade (1975), que nasceu com habilidades sobre-humanas e pode controlar o clima como uma mutante; e Abelha (1976) como parte dos Teen Titans. Miles Morales, o novo Homem-Aranha Divulgação/Marvel Comics Desde os anos 1980, as equipes de super-heróis eram difíceis de serem concebidas sem um personagem negro e os desenhos dos personagens eram muito mais diversificados. Apenas em 2011 houve um super-herói negro no primeiro esquadrão: em vez do branco Peter Parker, cuja série de quadrinhos também continua, a Marvel Comics criou o personagem Miles Morales que, com ascendência hispânica, se tornou um Homem-Aranha alternativo. O gênero de quadrinhos americano original, no qual os super-heróis correspondem ao protótipo de homens brancos e patriotas parece estar mudando cautelosamente. Pantera Negra e o futuro dos heróis negros O mais famoso e primeiro super-herói negro – literalmente – com capacidades sobrenaturais nos quadrinhos tradicionais americanos é o Pantera Negra, criado por Stan Lee e Jack Kirby. Ele apareceu pela primeira vez em 1966 como personagem coadjuvante nos quadrinhos Quarteto Fantástico, publicados pela Marvel. Cartaz do filme 'Pantera Negra', divulgado pela Marvel na Comic-Con San Diego 2017 Reprodução/Twitter/Marvel Pantera Negra – cujo nome verdadeiro é T'Challa e tem uma mente brilhante, reflexos sobre-humanos, força e capacidade de curar feridas – é o rei de Wakanda, uma nação fictícia, altamente desenvolvida e afrofuturista. Por ele ter aparecido na fase final e, ao mesmo tempo, no auge do movimento pelos direitos civis nos EUA, mesmo antes do Partido dos Panteras Negras, o super-herói sempre foi entendido como uma mensagem política. No entanto, ele só conseguiu sua própria série de quadrinhos em 1973 (Jungle Action). Mais de quatro décadas depois (2018), Pantera Negra entrou nas salas de cinema sob a direção de Ryan Coogler, o primeiro diretor negro de um filme da Marvel. A revista Rolling Stone se referiu ao filme como uma "obra-prima". A grande atenção que a obra recebeu poderia, em combinação com a continuação já anunciada para 2021 e a atual situação social e política nos EUA em torno do movimento Black Lives Matter, estimular ainda mais as histórias em quadrinhos. A morte de George Floyd e seu impacto na cultura de protesto foram fatores tão importantes nos dias de hoje que os quadrinhos não contornariam o tema e os problemas seriam vistos nos quadrinhos. Os novos heróis poderiam então crescer a partir de personagens coadjuvantes. Para que uma espécie de "autoconfiança negra" se torne ainda mais articulada nos quadrinhos, no entanto, são necessários mais quadrinistas negros. "Porque só assim algo verdadeiramente fundamental mudará", conclui Platthaus.

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