TVK Web Cultural

  • CULTURA
  • TURISMO
  • NEGÓCIOS
  • POLÍTICA
  • GALERIA
  • CONTATO

Sertanejo Davi, da dupla com Durval, morre aos 63 anos em hospital de Campinas

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Cantor estava internado no Ouro Verde e teve hemorragia, diz irmão. Dupla tem três discos de ouro e virou referência para artistas como Chitãozinho & Xororó e Zezé di Camargo e Luciano. Sertanejo Davi, da dupla com Durval, morre aos 63 anos em hospital de Campinas O cantor sertanejo Davi, da dupla com Durval, morreu na madrugada deste domingo (5), em Campinas (SP), após sofrer uma hemorragia, segundo o irmão. Ele tinha 63 anos, estava internado no Hospital Ouro Verde e fazia uso controlado de medicamentos há dois anos por causa de uma cirurgia cardíaca. A dupla nasceu em Goianésia (GO), mas mora em Campinas (SP) desde a década de 1990. Os músicos iniciaram carreira em 1971 e ao longo da trajetória foram referência e admirados por outros artistas do gênero, incluindo famosos. Em uma rede social, os músicos que se apresentam como "ídolos dos ídolos" têm entre os 6,9 mil seguidores os cantores Zezé di Camargo e Luciano. Já a dupla Chitãozinho & Xororó prestou uma homenagem para Davi nesta tarde – veja abaixo mensagem. Chitãozinho e Xororó prestaram homenagem para Davi, por meio de rede social Reprodução / Instagram de Chitãozinho & Xororó 'A vida toda' "O Davi fez um transplante de válvula do coração e tomava medicamento para controlar espessura do sangue. Não poderia engrossar senão teria AVC [acidente vascular cerebral], e também tinha o risco da hemorragia se afinasse", falou Durval. Davi, nome artístico de Expedito José Rocha, deixa 4 filhos e morava desde 1997 na Vila Industrial. O irmão se emociona ao falar sobre as lembranças da carreira. "São 47 anos juntos, nossos sonhos, realizações. A vida toda", ressalta. Davi, à esquerda, e Durval durante entrevista à EPTV Reprodução / EPTV Conhecidos por interpretar canções como "Buscando a felicidade", "Meu Natal sem mamãe", "Cachoeira da Saudade" e "Mistério", Davi e Durval gravaram um CD em 2008 com participações de César Menotti e Fabiano e João Bosco & Vinícius. Eles receberam três discos de ouro na carreira. De acordo com Durval, Davi estava internado desde a quinta-feira. Antes disso, o irmão também chegou a ficar hospitalizado por quase duas semanas durante o mês de junho. Procurada pelo G1, a assessoria da prefeitura informou que o hospital não pode mencionar detalhes sobre a morte do cantor. O sepultamento ocorreu 15h30 no Cemitério Parque das Aléias. Initial plugin text Coronavírus: infográfico mostra principais sintomas da doença Foto: Infografia/G1 Coronavírus: diferenças entre máscara cirúrgica, de pano, N95 e face shield Initial plugin text Veja mais notícias da região no G1 Campinas.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Dorgival Dantas grava participação em projeto que homenageia Elino Julião

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Cantor e compositor é atração do terceiro e último vídeo de tributo realizado pelo Som Sem Plugs. Dorgival e Elino são potiguares e têm história de sucesso no forró Dorgival Dantas participa de homenagem a Elino Julião Emanuel Tadeu/Medow O cantor e compositor Dorgival Dantas é o convidado especial para o terceiro e último vídeo do "Especial de São João – Tributo a Elino Julião", realizado pelo projeto Som sem Plugs. Ele vai interpretar a canção "O Rabo do Jumento", composta pelo homenageado. O lançamento do vídeo está marcado para quarta-feira (8), às 17h, no canal do YouTube do Som Sem Plugs. O projeto tem como objetivo levar o melhor da música nordestina à casa das pessoas de forma virtual, neste período de isolamento social. A gravação contou com a participação de Jubileu Filho (violão 7 cordas, bandolim e direção musical), Zé Hilton (sanfona), Sérgio Preto (contrabaixo) e Wagner Tsé (percussão), que são músicos da formação original da banda do homenageado. "O Rabo do Jumento" caiu no gosto popular e foi um dos maiores sucessos de Elino, atraindo o olhar de Luiz Gonzaga e de muitos outros forrozeiros, levando o nome do compositor potiguar a romper várias fronteiras. Assim como Elino Julião, Dorgival Dantas ultrapassou as barreiras do Rio Grande do Norte e da região Nordeste para abraçar o Brasil. "O Poeta", como é chamado carinhosamente, tem composições interpretadas por grandes artistas como Bruno e Marrone, Jorge e Mateus, Flávio José, Alexandre Pires, Michel Teló e Xand Avião. Também tem créditos em trilhas de novelas da Rede Globo, com "Barriguinha", em Malhação, gravada pelo Aviões do Forró; a consagrada "Você Não Vale Nada", hit da personagem Norminha (Dira Paes), na novela Caminho das Índias, com a banda Calcinha Preta; "Pode Chorar", trilha sonora de Araguaia, e "Amor Covarde", em "Fina Estampa", ambas nas vozes da dupla Jorge e Mateus. Vídeos do Tributo a Elino Julião já lançados: Khrystal Zé Sanfoneiro e Zé Filho

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Morre o escritor Antonio Bivar com Covid-19 em SP

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Bivar tinha 81 anos e estava internado desde o dia 23 de junho no Hospital Sancta Maggiore, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo. O escritor e dramaturgo Antônio Bivar, em entrevista ao Programa do Jô em 2013 Reprodução/TV Globo O escritor e dramaturgo Antonio Bivar morreu neste domingo (5) de Covid-19, aos 81 anos, em São Paulo. Ele estava internado desde o dia 23 de junho no Hospital Sancta Maggiore, em Pinheiros, na Zona Oeste da capital paulista. Segundo a instituição, Bivar teve complicações respiratórias. Escritor e dramaturgo paulista Antônio Bivar morre aos 81 anos, vítima de Covid O escritor é autor de clássicos do teatro nacional, entre suas principais obras estão as peças “Abre a Janela e Deixa Entrar o Ar Puro e o Sol da Manhã” (1968), “Cordélia Brasil” (1967) e o “O Cão Siamês ou Alzira Power” (1969). Bivar também escreveu livros como "Yolanda", que conta a história de Yolanda Penteado, e "o que é punk", sobre o movimento punk. Em setembro de 2019 lançou seu último livro intitulado "Perseverança", o qual conta parte de sua trajetória. Initial plugin text

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Discos para descobrir em casa – ‘Verde que te quero rosa’, Cartola, 1977

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Capa do LP 'Verde que te quero rosa', de Cartola Ivan Kligen ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Verde que te quero rosa, Cartola, 1977 ♪ É incrível que um compositor da dimensão de Cartola somente tenha tido oportunidade de gravar e lançar um álbum solo em 1974, quando já contabilizava 66 anos de vida e quase 50 de carreira iniciada na segunda metade da década de 1920. Criado em abastados bairros cariocas como Catete e Laranjeiras, mas diplomado bamba no Morro de Mangueira, Angenor de Oliveira (11 de outubro de 1908 – 30 de novembro de 1980) ao menos compensou o tempo perdido e, antes de sair de cena, aos 72 anos, lançou outros três álbuns em que registrou o suprassumo de cancioneiro lapidado intuitivamente com requinte melódico, harmônico e poético. Produzido por Sérgio Cabral, o álbum Verde que te quero rosa foi o terceiro dos quatro LPs lançados por Cartola entre 1974 e 1978. Se os dois primeiros essenciais álbuns do artista – ambos intitulados Cartola e lançados em 1974 e em 1976 – foram editados pela gravadora independente Discos Marcus Pereira, Verde que te quero rosa marcou a estreia de Cartola na gravadora RCA-Victor ao ser lançado em 1977. Mesmo sem enfileirar standards do cancioneiro do compositor como os LPs que o antecederam, o álbum Verde que te quero rosa roçou o alto nível artístico dos dois discos anteriores e legou para a posteridade ao menos um clássico do compositor, Autonomia, samba então bem recente – composto por Cartola em julho daquele ano de 1977 – que ganharia cerca de 25 regravações desde o registro original feito por Cartola com o toque do piano de Radamés Gnattali (1906 – 1988), criador do arranjo orquestral da faixa, a única formatada por Radamés entre as 12 do disco. Tingido com as cores vivas dos arranjos tradicionais de Horondino José da Silva (1918 – 2006), o extraordinário violonista conhecido no meio musical como Dino Sete Cordas, o álbum Verde que te quero rosa abriu com o samba-título, composto em 1976 em exaltação à Estação Primeira de Mangueira, agremiação carnavalesca de inusitada combinação de cores sugeridas pelo próprio Cartola na fundação da escola em 1928. Nesse álbum de 1977, a Mangueira também foi louvada pelo bamba fundador nas cores da foto da capa do disco – imagem antológica do fotógrafo Ivan Klingen – e na também icônica abordagem de Pranto de poeta (1957), samba da nobre parceria de outro bamba mangueirense, Nelson Cavaquinho (1911 – 1986), com Guilherme de Brito (1922 – 2006). Nelson participou simbolicamente da gravação, dando a voz roufenha a um verso do samba, em conexão histórica com o colega da mesma estirpe, em encontro de bambas que acabou ofuscando a gravação anterior de Pranto de poeta feita por Cartola em 1968 com Clementina de Jesus (1911 – 1987) e Elizeth Cardoso (1920 – 1990). Com o canto rústico que embutia profundas emoções reais, corroborando a tese de Vinicius de Moraes (1913 – 1980) de que “o samba é a tristeza que balança”, Cartola se confirmou grande intérprete no álbum Verde que te quero rosa, inclusive de obras alheias, ao cair no suingue do buliçoso samba Escurinha (Geraldo Pereira e Arnaldo Passos, 1952). Das pérolas autorais, o samba-canção A canção que chegou – composto por Cartola com Nuno Veloso em 1971, mas lançado somente nesse disco de 1977 – foi joia rara que reluziu no álbum Verde que te quero rosa. A canção que chegou é relíquia que merece ser redescoberta, embora o samba-canção já tenha merecido registros de Cida Moreira e de Moyseis Marques, ambos lançados em 2008, ano do centenário de Cartola, artista que permanecera esquecido nas décadas de 1940 e 1950 – após ter composições gravadas nos anos 1930 por cantores do porte de Francisco Alves (1898 – 1952) – até ser resgatado nos anos 1960. Contudo, cabe ressaltar que, em 1958, anos antes da (re)descoberta de Cartola, Jamelão (1913 – 2008) – cantor consagrado como o mais potente intérprete de sambas-enredos da Mangueira – deu voz solitária ao compositor ao gravar o samba Grande Deus, revivido por Cartola no álbum Verde que te quero rosa. Entre os sete sambas até então inéditos em disco, o álbum de 1977 apresentou Desfigurado – samba lembrado por Ney Matogrosso em disco em tributo a Cartola lançado em 2002 – e Que é feito de você?, samba composto por Cartola em 1958, como informou o jornalista Lúcio Rangel (1914 – 1979) em texto escrito para o encarte do LP original de 1977 e reproduzido na edição em CD do álbum, lançada em 2001 na série RCA 100 anos de música. No tom nostálgico de Tempos idos (1968), parceria de Cartola com Carlos Cachaça (1902 – 1999), outro bamba que plantou sementes que deram em Mangueira, o artista rememorou a saga vitoriosa do samba para driblar preconceitos sociais na travessia do morro para o asfalto ao regravar essa composição que já registrara no álbum coletivo Fala Mangueira! (1968), dividido por Cartola com Carlos Cachaça, Clementina de Jesus, Nelson Cavaquinho e Odete Amaral (1917 – 1984). Até então inédito na voz de Cartola, o samba Fita meus olhos – parceria do compositor com Osvaldo Vasques, o Baiaco – tinha sido lançado em 1933 em gravação do cantor Arnaldo Amaral (1912 – 1970). Já Nós dois, samba-canção que fechou o álbum Verde que te quero rosa, tinha sido composto por Cartola em 1964 – pouco antes do casamento com Euzébia Silva do Nascimento (1913 – 2003), a Dona Zica – mas ficou no baú até ser apresentado neste disco de 1977. Esquecido no álbum, o então inédito samba Desta vez eu vou completou o repertório de Verde que te quero rosa, disco gravado com músicos do naipe do flautista Altamiro Carrilho (1924 – 2012), do ritmista Mestre Marçal (1930 – 1994), do violonista Meira (1909 – 1982) e do baterista Wilson das Neves (1936 – 2017). Mesmo sem repertório tão lapidar quanto os álbuns Cartola (1974) e Cartola (1976), Verde que te quero rosa afirmou Cartola como mestre da delicadeza, criador de sambas depurados que sempre soaram atemporais. Por nunca ter sido moderno, Cartola nasceu, viveu e morreu eterno.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Fernanda Takai canta hits de Amy Winehouse e Michael Jackson em álbum solo

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Veja a capa e conheça as dez músicas do disco produzido e arranjado por John Ulhoa. ♪ Em tese, a suavidade cool do canto de Fernanda Takai é a antítese da intensidade passional do canto de Amy Winehouse (1983 – 2011). Sem se importar com essa aparente falta de sintonia, a cantora brasileira inclui composição da artista inglesa, Love is a losing game (2006), entre as 10 músicas do álbum solo que lança na próxima sexta-feira, 10 de julho, com arte de Renato Larini na capa assinada por Hardy Design. Balada promovida como quinto single do consagrador segundo álbum de Amy, Back to black (2006), Love is a losing game figura no disco Será que você vai acreditar? ao lado de outro sucesso internacional. Takai também regrava a balada One day in your life (Sam Brown III e Renée Armand, 1975), hit na voz de Michael Jackson (1958 – 2009) em gravação feita para o quarto álbum solo do cantor norte-americano, Forever, Michael (1975). Produzido, arranjado gravado e mixado por John Ulhoa no estúdio 128 Japs, em Belo Horizonte (MG), o álbum Será que você vai acreditar? também apresenta no repertório uma parceria de Takai com o poeta Climério Ferreira, O que ninguém diz, e músicas compostas sem parceiros pela artista (autora da canção, Who are you?, que fecha o disco) e por John Ulhoa (compositor de Corações vazios e de Terra plana). Além de ter atuado como produtor, arranjador e compositor na confecção do disco, Ulhoa tocou todos os instrumentos ouvidos em Será que você vai acreditar? – álbum que sucede o projeto O Tom da Takai (2008) na discografia solo da vocalista do grupo Pato Fu. Capa do álbum 'Será que você vai acreditar?', de Fernanda Takai Hardy Design com arte de Renato Larini ♪ Eis, na disposição do disco editado pela gravadora Deck, as dez músicas que compõem o repertório do álbum Será que você vai acreditar? : 1. Terra plana (John Ulhoa, 2020) 2. Não esqueça (Nico Nicolaiewsky, 2020) 3. Não creio em mais nada (Totó, 1970) 4. One day in your life (Sam Brown III e Renée Armand, 1975) 5. O amor em tempos de cólera (Fernanda Takai e Virginie Boutaud, 2020) – com participação de Virginie Boutaud 6. Love is a losing game (Amy Winehouse, 2006) 7. Corações vazios (John Ulhoa, 2020) 8. O que ninguém diz (Fernanda Takai e Climério Ferreira, 2020) 9. Love song (Japanese version) (Fernanda Takai, John Ulhoa e Maki Nomiya, 2020) – com participação de Maki Nomiya 10. Who are you? (Fernanda Takai, 2020)

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Nick Cordero, ator da Broadway, morre após complicações por causa do coronavírus

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Artista estava internado há mais de 3 meses em um hospital de Los Angeles e precisou amputar a perna. Ele tinha 41 anos e deixou a esposa e um filho. Ator Nick Cordero morreu vítima de coronavírus Charles Sykes/AP O ator Nick Cordero, de 41 anos, morreu no domingo (5), em um hospital de Los Angeles (EUA), com complicações médicas após contrair Covid-19. Ele estava internado no hospital Cedars-Sinai há mais de 3 meses. Durante internação, Nick precisou amputar a perna direita. O ator teve problema de coagulação e medicamentos afetaram seu intestino. Amanda Kloots, mulher do ator, confirmou a morte de Nick em suas redes sociais. Ela usava diáriamente o Instagram para dar notícias sobre o estado de saúde do marido. Em maio, ela noticiou que Nick havia acordado do coma, mas estava fraco. "Deus tem outro anjo no céu agora. Meu querido marido morreu esta manhã. Ele esteve cercado de amor por sua família, cantando e orando enquanto ele deixava gentilmente este mundo." "Estou sem acreditar e completamente destruída. Não consigo imaginar nossas vidas sem ele. Nick era iluminado. Era amigo de todo mundo, amado por ouvir, ajudar e especialmente falar. Era um ator e músico incrível. Ele amava sua família e amava ser pai e marido. Elvis e eu vamos sentir sua falta em tudo, todos os dias", escreveu Amanda. Cordero era especialista em interpretar durões na Broadway e estrelou espetáculos como "Garçonete", "Um Conto do Bronx" e "Bullets Over Broadway". O ator também atuou em produções na TV norte-americana. Além da esposa, Amanda Kloots, Cordero também deixou um filho de dez meses. Initial plugin text

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Ennio Morricone, maestro e compositor italiano, morre aos 91 anos

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Ele ganhou duas estatuetas no Oscar e outros prêmios por músicas de filmes como 'Três Homens em Conflito', 'Os Intocáveis', 'Cinema Paradiso', 'Ata-me!' e 'Os Oito Odiados'. Ennio Morricone durante sessão de fotos em dezembro de 2013 AP Foto/Michael Sohn, arquivo Ennio Morricone, maestro e compositor de trilhas sonoras que marcaram a história do cinema, morreu aos 91 anos, nesta segunda-feira (6), na Itália. Morre na Itália Ennio Morricone, um dos maiores compositores da história do cinema Ele estava internado há 10 dias em uma clínica em Roma após sofrer uma queda e fraturar o fêmur. Um comunicado divulgado por Giorgio Assuma, advogado e amigo do artista, informa que o maestro italiano morreu "nas primeiras horas de 6 de julho no conforto de sua família". Relembre as trilhas famosas Morricone escreveu o próprio obituário Famosos e autoridades lamentam morte De acordo com a nota, Morricone "permaneceu lúcido e com grande dignidade até o fim" e "se despediu de sua amada esposa Maria". Ainda segundo Assuma, Ennio escreveu o próprio obituário. No texto, Morricone se despese de sua esposa, Maria Travia, — a quem cita a "despedida mais dolorosa" — de seus filhos, netos, amigos e do diretor de cinema Giuseppe Tornatore. "Ennio Morricone está morto. Anuncio a todos os amigos que sempre estiveram próximos de mim e também aos que estão um pouco distantes e os saúdo com muito carinho", escreveu o maestro. Relembre a trajetória de Ennio Morricone, criador de trilhas famosas no cinema O funeral será organizado de forma privada para respeitar "o sentimento de humildade que sempre inspirou os demais", disse Assuma. Morricone deixa a esposa, Maria, e quatro filhos, Andrea, Giovanni, Marco e Alessandra. Centenas de trilhas, dezenas de prêmios Morricone nasceu em 10 de novembro de 1928, em Roma, e começou a compor aos seis anos. Em 1961, aos 33 anos, estreou no cinema com a música de "O Fascista", de Luciano Salce. Ele escreveu para filmes, programas de televisão, canções populares e orquestras, mas foi sua amizade com o diretor italiano Sergio Leone que lhe trouxe fama. Ele se dedicou muito às canções para o gênero "spaghetti westerns" que consagraram Clint Eastwood na década de 1960. Entre as mais de 500 trilhas sonoras para cinema e televisão em seu currículo, há composições para filmes como "Três Homens em Conflito", "A Missão", "Era uma Vez na América", "Os intocáveis", "Cinema Paradiso", entre outros. "A música de 'A Missão' nasceu de uma obrigação. Tinha que escrever um solo oboé, se passava na América do Sul no século XVI, e tinha a obrigação de respeitar o tipo de música do período. Ao mesmo tempo, eu tinha que compor uma música que também representasse os índios da região. Todas as obrigações me prendiam. Mas também fizeram com que saísse algo claro", recordou o compositor à agência France Presse em 2017. De acordo com ele, a música dos filmes italianos era medíocre e sentimental. Ele desejava renová-la com um estilo mais próximo de Hollywood. Ao longo da carreira, Ennio ganhou dois prêmios no Oscar e dezenas de outros prêmios, incluindo Globos de Ouro, Grammys e BAFTAs. Mario Sérgio Conti comenta obra de Ennio Morricone Em 2007, recebeu um Oscar honorário por sua carreira musical. Na ocasião, dedicou o prêmio à esposa Maria Travia, com quem era casado desde 1956 e considerava sua melhor crítica. "Ela não tem treinamento formal em música, mas julga meu trabalho como o público o faria. Ela é muito rígida." Seu outro Oscar foi em 2016, com a trilha sonora de "Os Oito Odiados", de Quentin Tarantino. Inicialmente, Ennio recusou o trabalho, mas depois cedeu, exigindo que Tarantino lhe permitisse uma "ruptura total com o estilo dos filmes ocidentais". Além de Leone e Tarantino, Ennio também trabalhou com nomes como Roman Polanski, Terrence Malick e os italianos Giuseppe Tornatore e Bernardo Bertolucci. Ennio Morricone conduz a Orquestra Filarmônica Nacional Húngara em apresentação em julho de 2009 AP Photo/Boris Grdanoski, arquivo No início de junho, Morricone foi anunciado o vencedor, ao lado do também compositor John Williams, do prêmio Princesa das Astúrias das Artes na Espanha. A entrega do prêmio aconteceria em uma cerimônia, em outubro. Famosos e autoridades lamentam Nas redes sociais, famosos e autoridades lamentaram a morte de Ennio Morricone. "Sempre nos recordaremos, e com um reconhecimento infinito do gênio artístico, do maestro Ennio Morricone. Nos fez sonhar, nos emocionou e fez pensar, escrevendo notas inesquecíveis que ficarão para sempre na história da música e do cinema", escreveu o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte. A morte de Morricone "nos priva de um artista distinto e genial", lamentou o presidente italiano Sergio Mattarella. O ator Antônio Banderas também lamentou a morte: "É com grande tristeza que nos despedimos do grande mestre do cinema. Sua música continuará tocando em nossas memórias. Descanse em paz." Ao lado de Clint Eastwood, o compositor italiano Ennio Morricone recebe o Oscar Honorário por sua contribuição à arte da música cinematográfica, em 2007 AP Photo/Mark J. Terrill, arquivo As principais trilhas 1964: "Por um Punhado de Dólares" de Sergio Leone 1965: "Por uns Dólares a Mais" de Sergio Leone 1966: "Três Homens em Conflito" de Sergio Leone 1966: "A Batalha de Argel" de Gillo Pontecorvo 1968: "Teorema" de Pier Paolo Pasolini 1968: "Era uma Vez no Oeste" de Sergio Leone 1969: "Os Sicilianos" de Henri Verneuil 1970: "O Pássaro das Plumas de Cristal" de Dario Argento 1971: "Quando Explode a Vingança" de Sergio Leone 1971: "Decameron" de Pier Paolo Pasolini 1971: "A Classe Operária vai para o Paraíso" de Elio Petri 1971: "Sacco e Vanzetti" de Guiliano Montaldo 1974: "Medo sobre a Cidade" de Henri Verneuil 1975: "Saló ou os 120 Dias de Sodoma" de Pier Paolo Pasolini 1976: "1900" de Bernardo Bertolucci 1978: "Cinzas no Paraíso" de Terrence Malick 1978: "A Gaiola das Loucas" de Edouard Molinaro 1981: "O Profissional" de Georges Lautner 1984: "Era uma Vez na América" de Sergio Leone 1986: "A Missão" de Roland Joffé 1987: "Os Intocáveis" de Brian de Palma 1987: "Busca Fenética" de Roman Polanski 1989: "Cinema Paradiso" de Giuseppe Tornatore 1989: "Ata-me!" de Pedro Almodóvar 1989: "Pecados de Guerra" de Brian de Palma 1991: "Bugsy" de Barry Levinson 1992: "A Cidade da Esperança" de Roland Joffé 1998: "A Lenda do Pianista do Mar" de Giuseppe Tornatore 2000: "Vatel, um Banquete para o Rei" de Roland Joffé 2000: "Missão: Marte" de Brian de Palma 2015: "Os Oito Odiados" de Quentin Tarantino O compositor italiano Ennio Morricone posa para um retrato durante entrevista em Londres, na Inglaterra Dylan Martinez / Reuters

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Zé Renato saúda Moraes Moreira através de João Gilberto

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Cantor lança single com versão inédita da primeira e única parceria dos compositores, 'Vamos curtir o amor', em clima de bossa nova. ♪ Zé Renato estava no salão de embarque de aeroporto do Paraná, aguardando a chamada para o voo que o levaria de Curitiba (PR) para a cidade do Rio de Janeiro (RJ), quando encontrou Moraes Moreira (1947 – 2020). Enquanto conversavam à espera do embarque, o artista baiano lançou no ar a ideia de fazer música com Zé para abrir a parceria dos compositores. Convite aceito, Moraes nem perdeu tempo. Assim que se acomodou na poltrona do avião, Zé Renato já recebeu uma letra de Moraes pelo celular. Quando Zé musicou os versos, nasceu a canção Vamos curtir o amor, primeira e única parceria dos compositores. Apresentada por Zé Renato no álbum Bebedouro (2018), com aura de bossa nova baiana e com a participação do parceiro na gravação, Vamos curtir o amor ressurge em single nesta quarta-feira, 8 de julho, dia em que Moraes Moreira faria 73 anos, com versão inédita de Zé Renato. Capa do single 'Vamos curtir o amor', de Zé Renato Arte de Philippe Leon Com capa que expõe arte de Philippe Leon, o single Vamos curtir o amor será lançado simultaneamente com clipe que será disponibilizado nos perfis oficiais de Zé Renato em redes sociais. Nesta nova gravação, feita por Zé a sós com o próprio violão para a série ONErpm studios sessions, a canção Vamos curtir o amor soa ainda mais sedutora e tem a aura de bossa nova acentuada pelo toque do violão deste artista de origem capixaba e de vivência e alma musical cariocas. A inspiração dessa regravação foi João Gilberto (1931 – 2019), cantor e violonista baiano, referência primordial tanto para Moraes Moreira quanto para Zé Renato. “Ao lançar o single com esta versão, (me) vem uma imensa saudade do parceiro”, confidencia Zé Renato. “Mais do que nunca é preciso curtir o amor, pois, como disse Moraes na letra, o amor é irresistível”, ressalta o cantor. Irresistível também é a saudação a Moraes Moreira feita por Zé Renato através de João Gilberto, cuja morte completa um ano nesta segunda-feira, 6 de julho.

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

Retratos da pandemia ou fuga? Como isolamento pode influenciar cinema nos próximos anos

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Cineastas e roteiristas ouvidos pelo G1 imaginam quais serão os reflexos da época do novo coronavírus nas histórias contadas nos filmes e na TV. A pandemia do novo coronavírus adiou ou interrompeu gravações de filmes em todo o mundo. Com as pessoas em casa e aglomerações evitadas a todo o custo, a crise teve um profundo efeito sobre o calendário de estreias e das principais premiações do cinema e da TV. Mas, depois de meses de isolamento social e de quarentena, enquanto algumas produções começam a voltar aos trabalhos, não é difícil imaginar que sua influência deve ir além, com reflexos nas próprias histórias que serão contadas pelos próximos anos. "É claro que uma situação como essa vai influenciar a cabeça de quem cria histórias. Saindo de um período como esse temos duas questões principais. A primeira é o que o público vai querer ver depois de ficar trancafiado em casa por meses?", diz o diretor e roteirista André Ristum ("A voz do silêncio"). "Outra reflexão, que pode ser um olhar mais simplista, é que ninguém vai querer nada mais denso, sobre a pandemia. Fazendo um paralelo sobre a Segunda Guerra Mundial, quanto tempo demorou para aparecer o primeiro filme sobre a guerra?" O questionamento tem como base todas as vezes em que o cinema foi influenciado por momentos de grandes tensões ou conflitos ao longo da história. A indústria ainda era jovem quando teve de sobreviver à última pandemia, da gripe espanhola, em 1918. Reflexos de tensões Assim como com a Covid-19, a doença primeiro foi subestimada por Hollywood, que com o tempo teve cinemas fechados e produções encerradas. O astro de filmes mudos Harold Lockwood foi uma das vítimas do vírus. Depois de se recuperar, a indústria americana, que se tornava a principal do mundo, enfrentou outros períodos de instabilidade. Com a Segunda Guerra, passou a apostar em filmes mais introspectivos, reflexo de veteranos voltando ao país e da adaptação à vida após o conflito. Na Europa aconteceu movimento semelhante. "Se pensarmos no caso do Neorrealismo, um movimento do cinema italiano pós-Segunda Guerra, vamos identificar que ali os filmes passaram a fazer um retrato da nova realidade social e econômica de uma Europa de terra arrasada, com uma estética que aproximou os filmes de ficção dos documentários", afirma o roteirista George Moura. O escritor de filmes como "Linha de Passe" (2008) e "O grande circo místico" (2018) desenvolve a série "Onde está meu coração", para o Globoplay, com o também roteirista Sérgio Goldenberg. "Em primeiro lugar, teremos a difícil missão de manter o cinema de pé, da produção à exibição. Foi uma das áreas mais afetadas. Temos que fazer de tudo para evitar naufrágios que começam a acontecer, de empresas e também de profissionais, que atingiram um alto padrão de qualidade e foram obrigados a parar", diz Goldenberg, que tem no currículo séries como "Onde nascem os fortes" e "O rebu". O antagonismo que atrai Para o psiquiatra Adriano Segal, a ficção deve retratar as possibilidades que não tiverem se realizado durante a pandemia. "O que as artes vão explorar vai ser o que é antagônico ao que aconteceu de verdade. Se voltarmos ao status anterior, no qual o egoísmo era o dono do convívio, por exemplo, vai ser explorado um aspecto mais bonito", afirma Segal. Já se a população passar a tomar mais cuidado com os demais, como ao usar máscaras para diminuir o risco de contaminação dos outros quando estiver doente, ele acredita que histórias distópicas devem dominar. "A busca que a gente tem quando vê coisas de ficção é o complemento da realidade. Então, uma coisa muito realista tem muito menos impacto nas grandes massas do que algo fantasioso. Vai ter uma busca pelo 'twist', pela quebra de enredo, senão fica muito pasteurizado." Veja abaixo as principais possibilidades que as histórias do cinema e da TV podem seguir após a pandemia, de acordo com cineastas e roteiristas ouvidos pelo G1: Escapismo primeiro Histórias leves, que transportem o espectador para outra realidade podem virar comuns depois da pandemia Wagner Magalhães/G1 Sérgio Goldenberg, roteirista de "Onde nascem os fortes" "Passados os efeitos da pandemia, acho que o público vai precisar respirar um pouco. Ver histórias que nada têm a ver com o que estamos vivendo, como já acontece no streaming. O meu último filme, 'Um Casal Inseparável', em fase de edição (terminamos de filmar na semana do Carnaval), se encaixa nesse perfil. Mas, depois, ainda veremos muitos filmes sobre esse período da história, por vários anos. Momentos como esse criam novas tensões, antes impensáveis, em casa, na rua, na internet. Do casal que compartilha a guarda dos filhos à ambulante que tem que trabalhar exposta ao vírus porque precisa botar dinheiro em casa, tudo é novo, urgente e dramático. É o que alimenta a ficção e as narrativas que ainda vãos ser criadas, de um jeito ou de outro. E, por mais absurda e inesperada que seja a realidade, a ficção – e o cinema, em específico – tem uma capacidade única de reinventar a vida e nos mostrar novos ângulos, que nos aproximam do outro e de nós mesmos. A esse pesadelo global, cheio de histórias dramáticas, que nos fazem chorar e, quem sabe, um dia, nos levarão a rever algumas de nossas escolhas, soma-se o nosso, verde e amarelo, talvez ainda pior, fruto de um populismo retrógrado, que quer destruir a arte e a ciência. Mas não vai conseguir. É um pesadelo que também vai passar e somos nós quem contaremos essa história, ajudando os espectadores a entender o que aconteceu e jamais permitir a volta desse mal maior." Mais empatia Histórias focadas na empatia, que reflitam a maior preocupação do público com os demais, são outra opção no cinema e na TV pós-isolamento Wagner Magalhães/G1 André Ristum, diretor e roteirista de 'A voz do silêncio' "Indo um pouco além do raciocínio mais óbvio e simplista, fico tentando avaliar de uma maneira positiva para a humanidade como esse momento despertou um senso cívico maior, uma humanidade maior. Um olhar para o outro maior. Porque essa questão da máscara é um símbolo da relação entre humanos. O uso dela não significa só não querer se contaminar, mas querer proteger o outro. Esse período nos proporcionou de maneira geral, não todo mundo, mas tem uma boa parte das pessoas que pode entrar em uma fase mais reflexiva, mais observadora. Talvez isso seja uma oportunidade para fazer surgir um cinema mais complexo, um cinema que traga uma maior reflexão. Esse tipo perdeu espaço nas últimas décadas, chegou a ter uma glória comercial nos anos 1950 e 1960, foi perdendo espaço, e na última década foi parar nos guetos do cinema muito rebuscado. Mas fico na esperança se talvez esse momento de maior aprofundamento nas questões, esse olhar para o outro não vão despertar nessa nova geração um interesse maior por produtos que entreguem mais do que um puro momento de relaxamento e diversão. Não que isso seja ruim, eu adoro, mas acho que não precisa ser só isso. Talvez, com um pouco de esperança, a gente consiga encontrar um espaço para um audiovisual, não só no cinema, mas também séries, que tragam um olhar mais interessado no humano. A gente tem ondas muito fortes que vêm depois de períodos difíceis. Quem sabe isso não pode se repetir?" Nada vai mudar Obras que reflitam a realidade devem continuar existindo após a pandemia, de acordo com roteiristas Wagner Magalhães/G1 Paulo Morelli, diretor e roteirista de 'Malasartes e o Duelo com a Morte' "Não sei se vai mudar. O que estou escrevendo agora não vai mudar. O que pode mudar é, nos projetos futuros, uma cena que reflita o que estamos vivendo. Mas eu não pretendo fazer um filme de final feliz só porque as pessoas estão precisando. Não acho que se as pessoas passaram por um período difícil, então precisamos fazer histórias mais solares. Se eu apostasse fichas em uma mudança não estaria fazendo nada mais que uma aposta, e até um pouco leviana. Talvez o comportamento das pessoas mude, mas não sei se as obras de arte vão mudar. Talvez as pessoas olhem mais pros outros, isso pode mudar. Talvez a empatia esteja aumentando. Mas é difícil dizer o quanto isso vai se reverter nas obras de arte, elas são mais complexas. Não acho que isso vai ser tão direto. Os autores querem contar algo. E às vezes pode acontecer por lados opostos. Você pode falar sobre solidariedade mostrando finais sobre ela, mas também pode passar a mesma emoção mostrando o oposto, a não-solidariedade. A diversidade é muito importante e vai continuar predominando. O que vai predominar, e sempre predominou, são boas histórias." George Moura, roteirista de 'O Grande Circo Místico' "Estamos tão imersos na crise do coronavírus e do próprio país, com um governo de ações erráticas, que é difícil arriscar uma previsão. Se o futuro já era difícil de prever, com a pandemia, ele parecer ser um eterno futuro do pretérito. É como se não existisse amanhã. Mas, em nome da sanidade mental, temos que acreditar que vai passar. Acredito que a maior mudança do cinema pós-pandemia não estará nos filmes, mas estará em nós, que mudamos, de alguma maneira, ao viver este momento agudo. Não acredito que vamos fazer filmes numa única direção, sejam comédias escapistas ou distopias que ecoem a crise da Covid-19. Cada filme, seja o roteiro e a direção, vai reagir de uma maneira singular a esse trauma mundial. Para mim a grande questão é: que histórias ainda têm sentido de serem contados depois de uma vivência tão radical? Não tenho a resposta e acho difícil que ela exista agora. Mas vislumbro que as novas histórias vão precisar passar ainda mais pelo humano e pelo afeto."

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments

‘Estrela-Guia’ chega ao Globoplay com Sandy e astrologia

segunda-feira, 06 julho 2020 por Administrador

Novela de Ana Maria Moretzsohn falou sobre fanatismo e paranormalidade; relembre a trama e veja curiosidades e fotos. Guilherme Fontes e Sandy em 'Estrela-Guia' Marcela Haddad/Globo "Estrela-Guia" estreou no começo dos anos 2000 misturando a comunidade hippie dos anos 1980 e o mundo dos negócios do novo século. A novela, protagonizada pela cantora Sandy, chega ao Globoplay nesta segunda (6). Para ajudar a entrar no clima, o G1 publica curiosidades sobre a novela, com dados do Memória Globo. Escrita por Ana Maria Moretzsohn, a novela acompanhou o choque de realidades por meio do amor do workaholic Tony (Guilherme Fontes) e a adolescente Cristal (Sandy). Trama falou sobre fanatismo, radicalismo e paranormalidade. Estrela-Guia: Cristal e Tony, os opostos Na primeira fase, no início dos anos 1980, o estagiário da bolsa de valores Paulo Roberto (Marcos Winter) abandona o Rio de Janeiro e viaja para os Estados Unidos. Lá conhece Catherine (Maitê Proença) em uma comunidade alternativa da Califórnia. De volta ao Brasil, eles fundam a comunidade Arco da Aliança, no interior de Goiás. Após a morte dos pais, a adolescente vai morar com o padrinho Tony no Rio de Janeiro. Os dois se apaixonam, mas precisam enfrentar a namorada dele (Carolina Ferraz), a mãe do rapaz (Rosamaria Murtinho), o aproveitador Carlos Charles (Rodrigo Santoro) e o mimado Bernardo (Thiago Fragoso). A personagem também cantava e precisava lutar contra a exploração do dono de sua gravadora (Gabriel Braga Nunes). Estrela-Guia: Arco da Aliança A comunidade Arco da Aliança concentrava a crítica ao fanatismo e radicalismo. A personagem Su-Sukham (Mônica Torres) é taróloga e a mais radical do grupo. É também onde está a vilã da história, Daphne Aroeira (Lilia Cabral). O cantor Junior atuou na novela, interpretando um menino de origem pobre que deixa o Nordeste para sustentar a família. Marcos Winter e Maitê Proença em 'Estrela Guia' Cristiana Isidoro/ Globo Veja curiosidades e bastidores da trama Gravada em meio à natureza, a presença de animais selvagens era comum nas gravações. Na comunidade Arco da Aliança, não faltaram araras, tucanos, saguis, bichos-preguiças e canários da terra, em contraste com as cobras, gaviões, onças e urubus-reis da fazenda de Daphne (Lilia Cabral). Mais de 150 borboletas aparecem nas cenas em que Cristal medita, dança e canta mantras. Os hábitos da comunidade Frater Unidade, em Pirenópolis, foram base para a equipe de produção de arte na ambientação dos cenários. Os produtores pesquisaram o artesanato e a culinária da comunidade, assim como seu ritmo de trabalho, a divisão de tarefas e a prática da meditação, para reproduzir tudo na trama. O astrólogo e professor de meditação Pedro Tornaghi atuou como consultor da equipe, dando orientações sobre a posição correta de objetos e a disposição de flores, tecidos, cores e símbolos. Workshops sobre astrologia, antropologia, mantras e sociedade alternativa fizeram parte da fase de preparação do elenco de Estrela-Guia. Mônica Torres e Fernanda Rodrigues receberam noções de fabricação de joias e aprenderam a jogar tarô. A autora Ana Maria Moretzsohn criou a personagem Cristal especialmente para Sandy. A atriz teve uma dublê na trama, a jovem Luciana Maria Guerra Vieira. Sandy aprendeu os mantras com o musicoterapeuta Tomaz Lima, cantor e compositor conhecido pelo nome artístico de Homem de Bem. As tradicionais Cavalhadas, manifestação folclórica de 1826, foram reproduzidas na cidade goiana especialmente para a trama, em fevereiro de 2001. Na Festa do Divino feita a cidade, o Rei dos Mouros foi interpretado por Rodrigo Santoro. O ator teve de aprender as coreografias da batalha, em que os cavaleiros mouros vestem vermelho, e os cristãos se apresentam de azul, com 12 integrantes de cada lado. A encenação contou com mais de 120 cavalos. Fernanda Rodrigues e Sandy em 'Estrela Guia' Cristiana Isidoro/Globo Sandy, Sergio Marone e Fernanda Rodrigues em 'Estrela-Guia' Marcela Haddad/Globo Guilherme Fontes, Sandy, Nelson Xavier e Thiago Fragoso em 'Estrela-Guia' Marcela Haddad/Globo Rodrigo Santoro em 'Estrela-Guia' Marcela Haddad/Globo Lilia Cabral era a vilã de 'Estrela-Guia' Cristiana Isidoro/Globo Junior interpretava um malabarista em 'Estrela-Guia' Cristiana Isidoro/Globo Fernanda Rodrigues e Monica Torres em 'Estrela-Guia' Cristiana Isidoro/Globo

Leia Mais
  • Publicado em Cultura
No Comments
  • 657
  • 658
  • 659
  • 660
  • 661
  • 662
  • 663

Destaques

  • Câmara de Campo Grande aprova projetos sobre cultura, meio ambiente e inclusão de estudantes com TEA

    Na sessão ordinária desta terça-feira, 13 de ma...
  • Semana Nacional de Museus 2025: Programação especial em Campo Grande homenageia Lídia Baís

    A 23ª Semana Nacional de Museus acontece entre ...
  • Porto Geral de Corumbá recebe Festival América do Sul 2025 com atrações nacionais e celebração da cultura regional

    Entre os dias 15 e 18 de maio, o histórico Port...
  • Campão Cultural 2024 traz programação intensa e gratuita até 6 de abril

    O Campão Cultural está de volta, levando uma pr...
  • Casa de Cultura de Campo Grande oferece cursos gratuitos em música e dança

    A Casa de Cultura de Campo Grande está com insc...
TOPO