Filho de Leonardo cita ‘susto’ após acidente de carro; cantor agradece apoio e diz que ‘está tudo certo’; vídeos
Matheus e João Guilherme, filhos do cantor, e Leandro, sobrinho, estavam no veículo com um motorista. Parentes deles e famosos, como Cláudia Leitte e César Menotti, publicaram mensagens de gratidão e apoio. Leonardo fala sobre acidente com filhos agradece por ninguém ter se ferido O cantor Leonardo publicou, na madrugada desta quinta-feira (2), um vídeo falando sobre o acidente que os filhos João Guilherme e Matheus Vargas e o sobrinho Leandro sofreram em Goiás na noite anterior. O carro em que eles estavam caiu em um rio. Apesar do susto, ninguém se feriu gravemente. Matheus também publicou um registro falando que o acidente "foi feio" e sobre o "susto" que passou (veja abaixo). "Para felicidade de todos nós, o córrego estava com pouca água. […] Graças a Deus os caminhoneiros ajudaram eles a saírem de dentro do carro. Só o Leandrinho teve uma dor no pulso, mas está tudo certo. Muito obrigado, meu Brasil, por tudo", disse Leonardo. Filho do cantor Leonardo, Matheus fala que estão todos bem após acidente em Goiás Matheus também fez uma publicação nas redes sociais contando que "está todo mundo bem", mas disse que se impressionou com o "susto" (vídeo abaixo). "Foi um acidente feio, mas graças a Deus e à blindagem do carro, está tudo bem. Desacreditado até agora do susto que a gente passou. Muito obrigada por todas as mensagens. 'Tamo junto'", disse. Leonardo tranquiliza todos após acidente com filhos a caminho de fazenda em Goiás Reprodução/Instagram Carro no rio O carro em que eles estavam capotou e caiu no Rio do Boi. O acidente aconteceu a 40 km de uma fazenda do artista, na tarde de quarta-feira (1º). Um vídeo mostra quando o carro é retirado da água (veja abaixo). Segundo a assessoria de Leonardo, eles seguiam para a propriedade rural, localizada em Jussara, quando aconteceu o acidente. O motorista do carro tentou desviar de uma carreta que estava na pista e capotou. O caminhoneiro ajudou no socorro das vítimas. Os filhos do cantor Matheus e João Guilherme, juntamente com o motorista, foram levados para uma unidade de saúde, mas não apresentaram ferimentos e foram liberados. Carro com filhos do cantor Leonardo cai dentro de rio em Goiás Apoio e gratidão na web Após o acidente, várias pessoas ligadas a Leonardo e à família publicaram mensagens nas redes sociais agradecendo a Deus por todos estarem bem, apesar do acidente. Esposa do cantor, Poliana fez um post falando sobre o fato. Esposa de Leonardo, Poliana posta nas redes sociais uma mensagem de agradecimento Reprodução/Instagram Mãe de João Guilherme, um dos filhos de Leonardo que sofreu o acidente, Naiara Ávila também publicou nas redes sociais uma mensagem de agradecimento por todos que se preocuparam e perguntaram sobre o filho dela. "Graças a Deus, podemos ficar em paz, pois nada aconteceu a nenhum deles", escreveu. Naiara Ávila agradece por filho João Guilherme estar bem apesar de ter sofrido o acidente Reprodução/Instagram Liz Vargas, mãe do Matheus, publicou uma mensagem de gratidão a Deus pelo fato de o filho estar bem, apesar do acidente. Ela também agradeceu a todos que mandaram mensagens preocupados. "Foi um susto daqueles, mas Deus é Pai e a Nossa Senhora Aparecida sempre está com meu menino quando eu não posso protegê-lo", escreveu. Sobrinha de Leonardo e filha do Leandro, Lyandra Mota Costa também falou sobre acidente Filha do cantor Leandro, que fazia dupla com Leonardo, Lyandra Mota Costa também tranquilizou os seguidores que perguntavam pelo estado do irmão dela – Leandrinho – e dos primos. No vídeo, ela contou que ficaram muito preocupados com a gravidade do acidente, mas celebra o fato de todos estarem bem. "Está tudo bem, graças a Deus. Só ficamos um pouco em choque. Desde quando aconteceu eu não consegui parar de agradecer a Deus porque foi um acidente muito grave e foi Deus que protegeu os meninos. Não tem explicação. Eles caíram de uma ponte muito alta", disse. Cláudia Leite, João Bosco e Vinícius, Cesar Menotti, Thiago Brava e vários outros artistas comentaram na publicação do vídeo de Leonardo demonstrando felicidade com a boa notícia de que ninguém se ferira. Famosos comentam em vídeo de Leonardo que mostra filhos e sobrinho bem após acidente Reprodução/Instagram Acidente com Pedro Leonardo Outro filho de Leonardo já havia sofrido um acidente automobilístico bem mais grave, há oito anos. No dia 20 de abril de 2012, o então cantor Pedro Leonardo perdeu o controle de seu carro e capotou na MGC-452, próximo à cidade de Tupaciguara (MG), na divisa com Goiás. Ele foi socorrido pelo Samu e levado a um hospital. Pedro foi colocado em coma induzido por causa da gravidade de seu estado de saúde. Ele teve politraumatismo na cabeça, que resultou em um pequeno edema cerebral. Pedro também fraturou o fêmur esquerdo. João Guilherme e Matheus Vargas, filhos do cantor Leonardo Reprodução/Instagram Após sofrer duas paradas cardíacas, uma delas de seis minutos, Leonardo decidiu pela transferência do filho para o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. A viagem de avião para a capital paulista ocorreu em 24 de abril de 2012. Para a remoção, foi necessário que as doses dos medicamentos que o mantinham sedado fossem aumentadas como medida de segurança. Pedro foi embarcado em um avião com UTI em Goiânia e fez um voo de cerca de uma hora e meia até o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. No fim da tarde, ele chegou ao Hospital Sírio-Libanês, na região central, e foi encaminhado para a UTI. Ele não sofreu complicações na viagem. Ele foi evoluindo com o tratamento, período em que perdeu 27 kg. Ele recebeu alta quase três meses depois, em 9 de julho do mesmo ano. Carro em que cantor Pedro Leonardo viajava quando se acidentou Polícia Rodoviária Estadual/Divulgação Veja outras notícias da região no G1 Goiás.
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Astros britânicos se mobilizam e pedem apoio do poder público para salvar indústria de shows e festivais
Dua Lipa, Coldplay, Eric Clapton, Sam Smith, Rod Stewart, entre outros astros da música, enviaram carta aberta ao ministro da Cultura com pedido de plano de apoio. Dua Lipa no American Music Awards 2019 Chris Pizzello/Invision/AP De Annie Lennox aos Rolling Stones, passando por Paul McCartney e Depeche Mode, os grandes astros da música britânica fizeram um chamado para salvar a indústria dos shows e dos festivais, ameaçada pela crise do novo coronavírus. Em carta aberta ao ministro britânico da Cultura, Oliver Dowden, 1.500 artistas e personalidades do mundo da música exortam o governo a agir com urgência. Entre os signatários estão Dua Lipa, Skepta, Rita Ora, Coldplay, Eric Clapton, Annie Lennox, Sam Smith, Rod Stewart, Liam Gallagher, Florence + The Machine, George Ezra, Depeche Mode, Iron Maiden, Lewis Capaldi e Little Mix. Muitos deles deviam se apresentar na temporada dos festivais, cancelada pela pandemia que já deixou cerca de 44 mil mortos no Reino Unido, o balanço mais letal de toda a Europa. "A cena britânica tem sido um dos maiores sucessos do país do ponto de vista social, cultural e econômico nestes últimos dez anos", destacam os signatários. Mas sem que se preveja o fim das medidas de distanciamento físico e sem apoio financeiro, "o futuro dos shows e festivais e o futuro de centenas de milhares de pessoas que vivem disso se anuncia sombrio". "Até que estas empresas possam voltar a trabalhar, o que ocorrerá provavelmente o mais tardar em 2021, o apoio do governo será crucial para impedir quebras em massa e o fim desta indústria de primeiro plano no mundo", acrescentam. Os signatários pedem uma agenda para a reabertura das salas de concertos com um plano de apoio e o acesso a um dispositivo de crédito, assim como a isenção total do Imposto sobre o Valor Agregado sobre as vendas de entradas para shows. Segundo um estudo acrescentado à carta aberta, o setor tem 210 mil empregos e suas empresas representaram 4,5 bilhões de libras esterlinas em 2019 (US$ 5,6 bilhões). A cantora Dua Lipa, "orgulhosa" por ter se apresentado tanto em pequenos locais quanto em grandes palcos, passando por festivais, destacou em um comunicado que a possibilidade para outros artistas britânicos "de seguir o mesmo caminho está em perigo" sem a ajuda dos poderes públicos. Já Liam Gallagher, "impaciente" por tocar para seus fãs, afirma que é preciso apoiar a indústria dos shows e as pessoas formidáveis que a fazem, "até que possamos voltar a tocar no palco".
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VÍDEOS: Música
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VÍDEOS: Lollapalooza
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Bolsas da Europa encerram em alta com esperanças de vacina
Vacina desenvolvida por BioNTech e Pfizer para a Covid-19 mostrou potencial em testes em humanos. As esperanças de uma vacina contra a Covid-19 ajudaram as ações europeias a sair do território negativo nesta quarta-feira (1º), depois que os temores em torno de um Brexit sem acordo e as preocupações relacionadas ao fundo de recuperação da União Europeia pesaram sobre o sentimento. Encerrando uma sessão volátil, o índice pan-europeu STOXX 600 subiu 0,2%, com os índices em Paris, Milão e Londres caindo cerca de 0,2%. Bolsa de Frankfurt, na Alemanha; índice DAX caiu 0,56% nesta quinta Reuters Os mercados receberam um estímulo em razão de que a vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Pfizer Inc. e pela empresa alemã de biotecnologia BioNTech, mostrou-se promissora e foi considerada bem tolerada no estágio inicial dos testes em humanos. Uma série de pesquisas empresariais divulgadas mais cedo mostrou amplas melhorias nos dados de produção na Europa e na Ásia à medida que as economias se abrem, com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro aproximando-se da marca de 50 em junho que separa o crescimento da contração. A melhora dos dados econômicos nos Estados Unidos também sustentou o sentimento. "As notícias da vacina contra o coronavírus, juntamente com os dados do ADP, estão agindo como catalisadores positivos, melhorando o sentimento dos investidores", disse Stephane Ekolo, estrategista da TFS Derivatives. Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,19%, a 6.157 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,41%, a 12.260 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,18%, a 4.926 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,23%, a 19.330 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,06%, a 7.227 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,89%, a 4.351 pontos.
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Polícia Civil do DF divulga edital de concurso com 1,8 mil vagas para agentes; veja detalhes
São 600 vagas imediatas e 1,2 mil para cadastro reserva; salário é de R$ 8.698,78. Inscrições começam em agosto. Fachada da sede da Polícia Civil do DF TV Globo/Reprodução A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) divulgou, nesta quarta-feira (1º), edital de concurso para agente da corporação. Ao todo, são 1,8 mil vagas, sendo 600 para preenchimento imediato e 1,2 mil para cadastro reserva. O salário é de R$ 8.698,78. As inscrições começam no dia 18 de agosto e vão até 8 de setembro, ao custo de R$ 196. Já as provas objetivas estão previstas para 18 de outubro. Os candidatos também terão que passar por prova discursiva e física, além de avaliação médica e análise de vida pregressa. Professor de cursinho é indiciado por fraude após vazamento de edital de concurso para a Polícia Civil do DF A íntegra do edital pode ser conferida no Diário Oficial do DF. As vagas estão divididas da seguinte forma: Divisão de vagas de concurso da PCDF Reprodução O concurso está sendo organizado pelo Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). Podem se inscrever candidatos com nível superior em qualquer área de formação. Também é preciso preencher os seguintes requisitos: Estar em gozo dos direitos políticos; Estar quite com as obrigações militares, em caso de candidato do sexo masculino; Estar quite com as obrigações eleitorais; Ter idade mínima de 18 anos completos na data da posse; Ter aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo; Possuir Carteira Nacional de Habilitação, categoria “B” ou superior em plena validade; Possuir os requisitos psicológicos compatíveis com as atribuições do cargo; Ter conduta irrepreensível e idoneidade moral inatacável, as quais serão apuradas por meio de sindicância de vida pregressa e investigação social; Não estar cumprindo ou não ter cumprido sanção criminal; Não estar cumprindo ou não ter cumprido sanção administrativa ou por improbidade. Concurso para escrivão Em dezembro do ano passado, a PCDF abriu um concurso com 300 vagas para o cargo de escrivão e salário também de 8,6 mil. A prova estava prevista para 15 de março, no entanto foi adiada por conta da pandemia do novo coronavírus. Uma nova data ainda não foi marcada. De acordo com o secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, "o efetivo mais robusto permitirá uma adequação de protocolos operacionais, o que otimizará o trabalho de toda a cadeia investigativa culminando no melhor atendimento nas delegacias”. Leia mais notícias sobre a região no G1 DF.
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Balança comercial tem superávit de US$ 7,46 bilhões em junho, diz governo
Saldo comercial é o maior para meses de junho de toda a série histórica, iniciada em 1989, e o segundo melhor resultado considerando todos os meses. Importações caem, e balança comercial tem saldo recorde em junho
A balança comercial registrou superávit de US$ 7,463 bilhões em junho, informou nesta quarta-feira (1º) o Ministério da Economia.
Esse é o maior saldo comercial para meses de junho de toda a série histórica, iniciada em 1989, e o segundo melhor resultado considerando todos os meses.
O superávit é registrado quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
Em relação a junho do ano passado, houve um aumento de 38,8% no saldo comercial.
No acumulado do primeiro semestre o governo informou que a balança tem saldo positivo de US$ 23,035 bilhões, valor 10,3% menor do que o registrado no mesmo período de 2019.
Exportações e importações
Apesar de o resultado positivo na balança ter sido maior do que o registrado em junho do ano passado, houve queda nas exportações e nas importações.
Segundo dados do Ministério da Economia o valor total das exportações caiu 2,7% em junho, na comparação com junho de 2019, e as importações caíram 19,8%. As exportações somaram US$ 17,912 bilhões e as importações, US$ 10,449 bilhões.
Com relação à média diária, que considera o valor médio por dia útil, as exportações caíram 12% e as importações, 27,4%.
Segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz, os resultados da balança comercial têm sido influenciados pela crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, que reduziu a demanda por itens de maior valor agregado, como produtos industrializados, e também provocou uma queda vertiginosa dos preços internacionais.
“A crise, por gerar choque na demanda global, tem abalado os preços. Os nossos resultados estão sendo muito influenciados pela queda vertiginosa dos preços internacionais não só de commodities, mas também de produtos de maior valor agregado”, afirmou.
Apesar da queda no valor das exportações houve aumento do volume exportado, o que reflete essa queda nos preços internacionais.
Mercados compradores
Os principais mercados compradores de produtos brasileiros no primeiro semestre foram os seguintes:
China, Hong Kong e Macau: US$ 35,848 bilhões (35% do total exportado pelo Brasil);
União Europeia: US$ 15,714 bilhões (15,3%);
Estados Unidos: US$ 10,065 bilhões (9,8%);
Argentina: US$ 3,696 bilhões (3,6%).
Durante a entrevista coletiva para comentar os dados, o Ministério da Economia destacou a queda na venda de produtos brasileiros para os Estados Unidos (- 31,6%) e para a América do Sul (- 28,1%) no primeiro semestre.
Exportações do agronegócio brasileiro crescem 6% entre janeiro e abril
Setores
Em junho, o único setor que teve aumento teve aumento na média diária de exportações, com relação ao mesmo período do ano passado, foi o agropecuário (29,7%). A indústria extrativa apresentou queda de 26,1% nas vendas e a de transformação caiu 21%.
No primeiro semestre, a média diária de venda de produtos agropecuários aumentou 23,8%. A indústria extrativa caiu 9,6% e a indústria de transformação caiu 15,1%.
Com relação às importações houve em junho uma queda generalizada em todos os setores:
Agropecuário: – 15,6%
Indústria extrativa: – 22,3%
Indústria de transformação: – 28,1%
De janeiro a junho, as quedas foram as seguintes:
Agropecuário: – 6,1%
Indústria extrativa: – 30,9%
Indústria de transformação: – 3,2%
Exportação agrícola
Ferraz destacou que o melhor desempenho das exportações de produtos agropecuários e da indústria extrativa, na comparação com itens de maior valor agregado, está relacionada à uma recuperação mais rápida do continente asiático, que é o principal destino das commodities brasileiras.
“Temos o continente asiático como principal destino das commodities e é um contingente que se recupera mais rapidamente. Há uma demanda internacional significativa por esses consumos”, afirmou.
Projeções
O Ministério da Economia revisou as projeções para o comércio exterior e espera um superávit maior da balança comercial.
A previsão anterior era de um saldo comercial de US$ 46,6 bilhões. A nova previsão é de um saldo comercial de US$ 55,4 bilhões.
O valor previsto para as exportações em 2020 aumentou de US$ 199,8 bilhões para US$ 202,5 bilhões.
A previsão para as importações neste ano caiu de US$ 153,2 bilhões para US$ 147,1 bilhões.
2019
Veja no vídeo abaixo o desempenho da balança comercial do Brasil no ano passado:
Entenda o que afetou a balança comercial do Brasil em 2019
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Decreto altera regras para concessão de benefícios do INSS
O critério para contagem do tempo de contribuição ao INSS mudou: em vez de considerar o número de dias trabalhados no mês, será levado em conta o mês inteiro. O critério para contagem do tempo de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) mudou. Em vez de considerar o número de dias trabalhados em um mês, será levado em conta o mês inteiro. A mudança consta do Decreto nº 10.410, publicado nesta quarta-feira (1º), no Diário Oficial da União (DOU). "Na nova contagem, portanto, será levada em consideração a competência e não mais os dias do mês", informou o Ministério da Economia, em nota. "O procedimento desta contagem passa a ser efetivado a partir de agora." A pasta acrescenta que essa regra vale para as competências em que o salário de contribuição for igual ou superior ao limite mínimo mensal. Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) INSS O objetivo do decreto é consolidar todas as mudanças nos planos de custeio e benefícios da Previdência Social ocorridas nos últimos dez anos e compatibilizar as regras com a Nova Previdência, aprovada no ano passado. Na nota, o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Narlon Gutierre, diz que a consolidação dará mais clareza para os que lidam diariamente com a legislação previdenciária. "Com o novo regulamento, os cidadãos serão melhor esclarecidos sobre os seus direitos e deveres perante a Previdência Social", explica. O decreto coloca em vigor itens da reforma da Previdência que não estavam sendo aplicados, informa o ministério. É o caso da exigência, para fins de aquisição e manutenção da qualidade de segurado, de carência, de tempo de contribuição e de cálculo do salário de benefício, de que somente sejam consideradas as competências cujo salário de contribuição seja igual ou superior ao limite mínimo mensal do salário de contribuição. O decreto também estabelece regras de complementação, agrupamento e utilização de contribuição excedente de uma competência em outra. A aplicação dessas regras retroage a 12 de novembro passado, data da publicação da Emenda Constitucional nº 103, da reforma da Previdência. Trata também de mudanças trazidas pela reforma da Previdência que já estavam valendo. Por exemplo: a unificação da cota do salário-família pelo valor mais alto, e não mais dividido por faixas salariais. "Neste ano, o valor da cota foi estabelecido em R$ 48,62, desde que o segurado tenha salário de contribuição inferior ou igual a R$ 1.425,56." Outras mudanças que já estavam em vigor foram consolidadas no decreto. Por exemplo, a inclusão de novos segurados, como motoristas de aplicativos, trabalhadores intermitentes, artesãos e repentistas. É o caso também da extensão dos benefícios acidentários aos empregados domésticos, o pagamento de auxílio-reclusão apenas aos dependentes de segurado em regime fechado e o pagamento, ao cônjuge ou companheiro, de salário-maternidade de segurada ou segurado em caso de óbito.
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INSS: balanço mostra quase 1,4 milhão de benefícios represados e tempo médio de 46 dias para concessão em junho
Desse total, 463.344 esperavam pela primeira avaliação dos seus requerimentos e 917.527 já haviam passado pela análise e necessitavam cumprir exigências do INSS para serem pagos. População que precisa dar entrada em benefício do INSS vem encontrando dificuldades
Em junho, havia 1.380.871 requerimentos de benefícios previdenciários aguardando análise pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Desse total, 463.344 esperavam pela primeira avaliação dos seus requerimentos e 917.527 já haviam passado pela análise e necessitavam que o segurado cumprisse exigências do INSS para serem pagos.
Apesar de continuar alto, o número total de pedidos de benefícios aguardando análise caiu a partir de maio. Veja abaixo:
Janeiro: 2,032 milhões
Fevereiro: 1,863 milhão
Março: 1,802 milhão
Abril: 1,853 milhão
Maio: 1,423 milhão
Junho: 1,380 milhão
O tempo médio de concessão de benefícios no país era de 46 dias em junho, queda em relação a maio, quando eram 57 dias. Por lei, os pedidos devem ser analisados em um prazo de até 45 dias, ou seja, o tempo médio está um dia acima do previsto em lei. Esse tempo médio de concessão vem caindo mês a mês. Em fevereiro, estava em 72 dias, em março, em 69 dias, e em abril, em 65 dias.
Segundo o INSS, a queda no estoque de pedidos em análise e no tempo médio de concessão foi devido ao fechamento das agências por causa da pandemia. Assim, os servidores do atendimento foram realocados na análise de benefício. Isso permitiu acelerar a análise e reduzir o tempo médio de conclusão e o estoque.
De acordo com o instituto, em breve, servidores aposentados do órgão que participaram de processo seletivo começarão a atuar exclusivamente na análise de benefícios. Com isso, a expectativa é zerar o estoque de pedidos até outubro.
Os pedidos de benefícios continuam a ser feitos pelos segurados, mas por meio do portal Meu INSS e pela central de atendimento 135 (leia mais abaixo).
Decreto altera regras para concessão de benefícios do INSS
Atendimento nas agências do INSS está suspenso
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu o atendimento presencial nas agências como medida de enfrentamento da epidemia do coronavírus. O INSS prevê a reabertura das agências no próximo dia 13 de julho, com atendimento restrito.
No período em que as agências estiverem fechadas, os pedidos de serviços previdenciários e assistenciais deverá ser feito, exclusivamente, por meio de dois canais: pela internet, em Meu INSS, e por telefone, na central de atendimento 135.
Segurados que fizerem requerimentos de auxílio-doença e Benefício de Prestação Continuada (BPC) para pessoa com deficiência devem enviar o atestado médico pelo Meu INSS. O documento será recepcionado pela perícia médica, que fará as devidas verificações. A plataforma digital permite ainda o acompanhamento de processos, informações sobre benefícios, entre outros serviços.
Os agendamentos estão suspensos, inclusive de reabilitação profissional e serviço social, devendo ser reagendados apenas quando o atendimento nas agências for retomado. O INSS diz que está garantida, no entanto, a observância da data de entrada do requerimento.
Além disso, o INSS autorizou a prorrogação automática dos benefícios de auxílio-doença enquanto perdurar o fechamento das agências e suspensão do atendimento presencial.
A portaria fixa, entretanto, em seis o " limite máximo de pedidos de prorrogação que, ao serem efetivados, gerarão prorrogação automática do benefício".
As agências do INSS seguem fechadas
Cuidado na documentação
De acordo com especialistas, o segurado que está aguardando a análise do seu benefício deve ter cuidado com a documentação que apresenta nos requerimentos e pode recorrer ao Judiciário caso a autarquia se negue a realizar o atendimento e a análise para a concessão do benefício.
A Lei 8.213/1991 prevê que os pedidos devem ser analisados em um prazo de até 45 dias, e a tendência é que a fila cresça por conta da pandemia, dizem os advogados.
"Os números de pedidos, especialmente os de auxílio-doença, tendem a se potencializar. A demanda de benefícios e de serviços é cada vez maior e, no entanto, a autarquia não vem repondo adequadamente o seu quadro de servidores, o que dificulta a prestação de um serviço ágil e adequado para a população", analisa Débora Palline Magalhães, advogada especialista em Direito Previdenciário do escritório Magalhães & Moreno Advogados.
Leandro Madureira, advogado previdenciário e sócio do escritório Mauro Menezes & Advogados, orienta que os pedidos de benefícios devem ser feitos com a documentação mais completa possível para evitar que a concessão dependa de exigências que não podem ser cumpridas devido ao fechamento das agências.
"O segurado pode judicializar a demanda se o prazo de análise ultrapassar um período razoável, de 30 a 45 dias, mas a recomendação inicial é que o segurado procure o Judiciário após insistir na esfera administrativa, por meio de contestação no próprio INSS. É possível abrir uma reclamação na Ouvidoria da Previdência, mas nem sempre o resultado é ágil ou positivo. Para aqueles que estão aguardando a análise do seu processo há bastante tempo, por mais de seis meses, a recomendação é buscar o Judiciário", complementa.
Entretanto, para Ruslan Stuchi, sócio do escritório Stuchi Advogados, é recomendável também que o segurado não exagere na documentação, o que pode tornar a análise mais demorada. "O meu conselho é entregar apenas os documentos solicitados. Não entregue um documento sem saber para que ele irá servir, verifique se o documento solicitado realmente não foi entregue no pedido original e nunca deixe de cumprir uma exigência feita pelo INSS. Assim facilita a concessão do benefício com mais agilidade", ressalta.
Serviços na pandemia
Ana Flor: ‘Em 13 de julho 60% dos locais de atendimento do INSS vão ser reabertos’
Para João Badari, advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, o INSS tem se mostrado efetivo durante a crise ao investir em seus canais digitais. "O principal problema hoje para um sistema totalmente remoto são os erros no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), mas isso depende mais da apresentação de documentos pelo segurado", afirma.
A portaria interna nº 123/20 passou recentemente a permitir que a alteração de vínculos de trabalho no cadastro seja feita pelo canal de comunicação do INSS, o telefone 135, para resolver o problema durante a crise sanitária. Questionado sobre a portaria, o INSS se limitou a informar que, eventualmente, acertos poderão ser solicitados no telefone 135 para posterior envio de documentação pelo Meu INSS.
Outro problema apontado pelos especialistas é o fato de o canal digital não permitir o envio de todos os tipos de documentos. "Em tempos de pandemia, o INSS deveria disponibilizar que todos os tipos pudessem ser juntados pela internet para que agilizasse o processo de análise. Se levarmos em consideração o tempo que as agências estão fechadas, podemos no mínimo assegurar um prejuízo de três meses ao segurado para o prosseguimento das análises dos benefícios", afirma Ruslan Stuchi.
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Honda faz recall de 35 mil carros no Brasil por ‘airbags mortais’, incluindo Civic e Accord
Chamado envolve unidades de Civic, Accord, CR-V e Odyssey com componentes feitos pela Takata. Proprietários devem agendar reparo a partir de 10 de julho. Sétima geração do Honda Civic, de 2000 Divulgação A Honda anunciou um novo recall de 34.937 veículos por airbags defeituosos no Brasil. O chamado envolve unidades de Civic, Accord, CR-V e Odyssey e faz parte do caso dos "airbags mortais" da Takata, que atingiu milhões carros em todo o mundo. O defeito recebeu esse nome porque uma falha no equipamento de segurança pode machucar gravemente os ocupantes do veículo. Os proprietários devem agendar a substituição definitiva do insuflador do airbag do motorista a partir de 10 de julho. Esses airbags defeituosos da Takata estão ligados a dezenas de mortes em todo o mundo. No início de 2020, a Honda confirmou que 1 pessoa morreu no Brasil em acidente causado pelo defeito; a montadora disse que houveram 39 casos de rompimento dos insufladores no país em seus automóveis. Veja os chassis envolvidos: Recall Honda de 'airbags mortais' da Takata Divulgação De acordo com a montadora, em caso de colisão primordialmente frontal de intensidade moderada ou severa, situação em que o acionamento do sistema de airbag é esperado, poderá haver o rompimento da estrutura do insuflador e, eventualmente, ocasionar a projeção de fragmentos metálicos no interior do veículo. Em outras situações, a bolsa do airbag pode não ser inflada com eficiência, perdendo a sua funcionalidade. Em casos extremos, o defeito pode causar, além de danos materiais, lesões graves ou até mesmo fatais aos ocupantes e/ou terceiros. Entenda o caso dos 'airbags mortais' da Takata; Brasil tem recalls
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