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Mesmo com incertezas nos concursos públicos, candidatos devem manter preparação, dizem especialistas

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Pandemia e crise reduzem concursos públicos; mesmo com concorrência maior e incertezas sobre lançamentos de editais e adiamento de provas, tempo maior de estudo pode ser aliado na preparação. A pandemia do novo coronavírus tem diminuído consideravelmente a abertura de concursos públicos, vem adiando provas por tempo indeterminado e, ao mesmo tempo, está aumentando a concorrência, já que o desemprego cada vez mais elevado tem levado um grande número de pessoas a buscar o serviço público como uma alternativa de recolocação no mercado de trabalho.
Pandemia e crise reduzem concursos públicos; especialistas veem mais concorrência e vagas em saúde e segurança pós-Covid
VEJA LISTA DE CONCURSOS COM INSCRIÇÕES ABERTAS E EDITAIS PUBLICADOS
Todo esse cenário traz incertezas para os candidatos, que não sabem se o concurso para o qual estão estudando lançará o tão esperado edital. Ao mesmo tempo, o tempo maior de espera pode ser um grande aliado neste momento, já que especialistas sempre aconselham a começar os estudos com base nos editais anteriores, para sair na frente na preparação. E, no lançamento do edital, se focar nas novidades e disciplinas que têm maior dificuldade.
"Há um ditado popular que diz que o copo ou está meio cheio ou meio vazio, dependendo de como as pessoas veem o copo preenchido com metade da água. As exigências das provas dos concursos têm sido cada vez maiores, mas este momento pode ser bom para o concurseiro, pois há mais tempo para estudar", comenta Marcos Takao Ozaki, professor de cursos preparatórios para concursos e do curso de pós-graduação em Gestão Pública EAD da Fecap.
Ele cita como exemplos as provas para vagas que exigem conhecimento de direito constitucional e tributário. "Elas têm solicitado, além do conhecimento teórico, jurisprudência dos tribunais superiores, especialmente do STF. Ou seja, ao aluno não é suficiente saber a teoria", explica.
Outra dica de Ozaki é focar na banca que promoverá o concurso, fazendo exercícios de provas de concursos anteriores da mesma organizadora. "Focar em um concurso específico não é a melhor opção. O melhor é se tornar um concurseiro profissional, aquele que se inscreve em vários certames e vai prestando os concursos para adquirir experiência", indica.
Marcel Guimarães, professor do Direção concursos e consultor legislativo do Senado Federal, afirma que é fundamental que os candidatos mantenham o foco e aproveitem o tempo extra que “ganharam” para intensificar os estudos.
“Às vezes, é preciso saber identificar as oportunidades, sendo que as crises acabam tendo um papel importante para o nosso crescimento nesses momentos adversos. O estudo de longo prazo é o melhor caminho rumo à aprovação. Deve-se aproveitar esse tempo extra de preparo para melhorar o desempenho nas matérias mais importantes de cada certame, além daquelas em que o candidato tenha mais dificuldade”, diz.
Guimarães ressalta a importância de se manter firme nos estudos, pois uma hora o concurso será realizado e somente quem não parou de estudar será aprovado. “Em algum momento, essa crise irá passar e temos todos que estar preparados para aproveitar as oportunidades. Apesar de tudo, a vida e os concursos continuam”, opina.
Fernando Bentes, mestre e Doutor em Teoria do Estado e Direito Constitucional e professor-adjunto de Direito Constitucional da UFRRJ também se mantém otimista. Para ele, apesar de toda a conjuntura negativa, o Estado precisa de pessoas para operar a máquina e efetivar suas políticas públicas.
“A crise fiscal e a reforma administrativa terão impacto na atratividade do cargo público. Mas é inegável que o Brasil conseguiu profissionalizar seu setor público recrutando pessoas que passaram anos estudando com afinco e que possuem alto nível de conhecimento. Isso se reflete na melhoria do serviço público. Além disso, a tradição clientelista brasileira de distribuir cargos a amigos, parentes e cabos eleitorais é combatida frontalmente com concursos sérios e idôneos”, afirma.
Por isso, ele salienta que o candidato deve aproveitar ao máximo a crise para se preparar e aguardar o momento certo. “A hora de estudar é agora, não quando o edital for publicado. O candidato deve interpretar este momento de suspensão como uma bênção, uma chance, uma oportunidade de se preparar corretamente para quando a situação se normalizar”.
De acordo com Bentes, o candidato deve:
fazer uma análise do edital de seu cargo;
saber exatamente quais matérias serão cobradas;
fazer um cronograma de estudo;
recorrer a bons livros e cursos preparatórios;
sempre conciliar a teoria com a prática, treinando muito por meio de questões de concursos passados para testar seu conhecimento;
sanar as dúvidas das matérias que não domina;
desvendar a forma de pergunta e o padrão de resposta das bancas organizadoras das provas.
Antônio Batist, especialista em gestão pública e empresarial, aconselha buscar fontes relevantes de informação, tanto em notícias quanto em estudos, e entender o contexto independentemente de polarizações de opinião.
“Sabendo que a retomada dos concursos poderá ser lenta em alguns casos, que o número de desempregados tende a aumentar a concorrência, como já ocorreu em anos anteriores, e consciente de que muitas áreas poderão precisar de ainda mais vagas na retomada, só há duas recomendações: informe-se com qualidade e estude bem. Estudar certo não é necessariamente o mesmo que estudar muito”, alerta.
Veja as dicas de Batist:
aproveite para melhorar nas disciplinas que você não domina
revise aquilo que já sabe
resolva muitos exercícios e provas anteriores
acompanhe a retomada e as mudanças dos concursos de seu interesse
O especialista diz que, se não houver como investir financeiramente, há canais, fontes, apostilas e sites gratuitos na internet.
“Este não é um momento fácil e continuará sendo difícil por mais algum tempo, mas isso não quer dizer que se deva perder a esperança. Não seja pego de surpresa na retomada. Busque se preparar dentro da sua realidade, seja ela qual for”, afirma.
Filipe Ávila, coordenador geral do AlfaCon Concursos, também considera importante manter o foco nos estudos e continuar se preparando, mesmo com um cenário incerto para a aplicação das provas. Assim, quando a situação de pandemia se normalizar, os candidatos estarão preparados e à frente da concorrência.
“O concurseiro deve aproveitar este momento e reforçar as matérias que sente maior dificuldade”, comenta.
O coordenador também ressalta que todos os concursos que foram suspensos neste ano voltarão simultaneamente quando a situação melhorar. Ele cita os da Polícia Civil do Distrito Federal, de São Paulo e do Rio Grande do Norte e Polícia Militar do Paraná. “Por isso, a orientação é se preparar ao máximo para conseguir realizar vários concursos ao mesmo tempo”, indica.
Aprovados em concurso público dão dicas para quem sonha com aprovação

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Campus Party se prepara para edição global on-line e espera 10 milhões de participantes

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Evento que acontece entre os dias 9 e 11 de julho será gratuito e participantes poderão doar recursos para os Médicos Sem Fronteiras. Serão mais de 5 mil palestras em 31 países. Campuseiros circulam entre as barracas do acampamento da Campus Party 2019. Em 2020, evento será on-line. Fábio Tito/G1 Antes mesmo de a pandemia de coronavírus chegar ao Brasil, os organizadores da Campus Party, um dos principais eventos tecnológicos realizados no país, sabiam que a edição deste ano seria diferente. “Nosso quartel general está na periferia de Milão, que foi o segundo lugar onde a pandemia chegou e tivemos lockdown. Em fevereiro já sabíamos que teríamos problemas para fazer uma Campus Party presencial”, afirma Francesco Farruggia, presidente do Instituto Campus Party. Em 2020, o evento já trocou de data, saindo do início do ano, época em que ocorria tradicionalmente, para julho. A solução escolhida para driblar a pandemia foi justamente a digital, tão próxima aos campuseiros, nome dado os participantes do evento. “Nossas palestras já são por stream ao vivo, nosso público tem familiaridade com ferramentas digitais. Por que não fazer todas virtuais, em vários lugares do mundo em um único momento?” Essa escolhe permitiu que o evento de 2020 seja gratuito e e simultâneo em 31 países. Tudo pode ser acompanhado pelo YouTube e pelo site do evento, que vão transmitir as palestras. No Brasil, a Campus Party será a partir de três lugares: Brasília, Amazônia e Goiás. Em cada um deles haverá "palcos" temáticos — tudo on-line — com assuntos e palestrantes relevantes para a região. É possível assistir às palestras que acontecem nos outros países, mas elas serão transmitidas em língua local. As palestras principais serão em inglês. Segundo Farruggia, a organização do evento fez um investimento recorde em uma plataforma on-line, capaz de abrigar a estrutura de acesso digital. Eles também fecharam um acordo com o YouTube para garantir a transmissão. Edição gratuita De acordo com Farrugia houve grande apoio dos patrocinadores do evento e de governos parceiros quando a solução proposta foi migrar o evento para o digital por conta da pandemia. Campuseiro usa gorro 'viking' na Campus Party 2019 Fábio Tito/G1 A resposta dos campuseiros também foi positiva e o grupo que organiza o evento optou por tornar a edição gratuita. A organização fechou uma parceria com os Médicos Sem Fronteiras e os participantes serão convidados a fazer doações para a instituição, que reverterá o dinheiro para familiares de médicos e enfermeiros que morreram no combate à pandemia de coronavírus. Mantendo a interação Embora seja um evento de tecnologia — conhecido pelas maratonas de hacking e pelo entusiasmo dos participantes, que levam computadores e montam verdadeiras estruturas — a Campus Party tem um traço de interação social bastante distinto. É comum que os campuseiros façam contatos profissionais e pessoais e até conversem com palestrantes pelos corredores do evento. Campuseiros mostram os bastidores da Campus Party Em uma edição digital, essa interação fica limitada. Farruggia explica que a solução foi a adoção de um chat na plataforma de transmissão escolhida. Campuseiro pilota um drone na arena de drones da Campus Party 2019, que fica na área aberta ao público Fábio Tito/G1 “É um ônus comparado com o relacionamento físico, mas o chat vai permitir fazer perguntas, pedir informação, participar”, afirma. Ele explica ainda que a oportunidade de conhecer pessoas e fazer contatos se expande na edição on-line: os organizadores esperam que 10 milhões participem do evento em todo o mundo. “Não tem a mágica da Campus Party, que é uma energia concentrada muito grande. Por outro lado, no Brasil temos pedidos de fazer outra edição global antes do final do ano”, disse. Principais palestrantes A edição global da Campus Party vai contar com 5 mil palestras em 3 dias, entre 9 e 11 de julho. No Brasil, serão três eventos digitais: em Brasília, Goiânia e na Amazônia, que recebem "palcos" temáticos e palestrantes de interesse. A Campus Party terá também um palco global, uma seção de palestras em que grandes nomes da internet e do setor de tecnologia vão debater assuntos como automação, análise de dados e o futuro da rede. Todas essas palestras são em inglês. Veja os principais nomes do evento global, com data e hora : 09/07, às 11h: Don Tapscott, presidente executivo do Instituto de Pesquisa em Blockchain discute a segunda era da internet 10/07, às 10h: a engenheira Monique Morrow fala sobre o conceito de "realidade extendida", e como realidades aumentadas e virtuais irão expandir o conhecimento coletivo; 10/07, às 12h: Tim Berners Lee, um dos inventores da World Wide Web, Al Gore, político americano responsável por leis de expansão da internet nos EUA, e Vinton Cerf, co-desenvolvedor do protocolo TCP/IP discutem o futuro da internet 10/07, às 14h: Sharron McPherson, co-fundadora do Centro para Tecnologias Disruptivas, debate o futuro do aprendizado na África 11/07, às 11h: Edward Snowden discute o tema desta edição: “Como reiniciar o mundo”; 11/07, às 12h: Jon 'maddog' hall, presidente do conselho do Instituto Profissional Linux, discute o uso de open culture em novas empresas; 11/07, às 13h: Alishba Imran, Isabella Grandic e Nina Khera, três adolescentes envolvidas com empreendedorismo e pesquisa científica, discutem seus projetos e trabalhos e como ajudar a impulsionar a humanidade para o futuro; 11/07, às 14h: Phil Campbell, que já trabalhou como diretor de criação em franquias de filmes como O Poderoso Chefão e James Bond, fala sobre o processo de design durante uma pandemia; 11/07 às 15h30: Ricardo Cappra, renomado cientista de dados, debate como observar fatos e usar os dados para tomar decisões melhores.

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Brasil deve deixar de bancar empresas ineficientes para dar dinheiro a famílias necessitadas no pós-pandemia, diz BID

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Relatório de Banco Interamericano de Desenvolvimento diz que, para promover recuperação econômica após pandemia, será necessário que país resista à pressão de setores econômicos para manter isenções e benefícios de emergência; 'medidas não podem ser perenizadas e servir como máscara sobre ineficiências estruturais', diz vice-presidente de organização. Governo brasileiro precisa se esforçar para manter o apoio de renda às famílias que mais necessitam, segundo o banco BBC/GETTY IMAGES As diversas medidas de apoio de emergência a empresas, setores e famílias adotadas pelo Brasil em resposta à crise econômica gerada pela pandemia de covid-19 foram corretas e necessárias, diz o Banco Interamericano do Desenvolvimento, o BID. No entanto, segundo a instituição, no longo e médio prazo, o país precisa evitar tornar permanentes "benefícios a grupos que possuem condições de se ajustar à nova realidade" ao mesmo tempo em que deve aumentar "o apoio focalizado nos que mais precisam." A análise foi feita em um relatório do BID sobre a recuperação econômica após a atual pandemia nos países do Cone Sul. No documento, divulgado nesta quinta (2), o BID faz diversas recomendações de médio e longo prazo para os países conseguirem superar as perdas geradas pela crise. Segundo o vice-presidente do BID, Alexandre Meira da Rosa, a questão fiscal, ou seja, o endividamento do país, é um dos fatores centrais que devem ser levados em consideração no longo prazo. "Nesse momento da pandemia, a ação do Estado de apoiar (empresas para manter) empregos e (oferecer) liquidez, foi absolutamente fundamental. Mas essas medidas não podem ser perenizadas e servir como uma máscara sobre ineficiências estruturais, ou proteger indústrias e serviços que não têm mais um lugar nessa nova realidade pós-covid, que deixaram de ser competitivos", diz Meira da Rosa, em entrevista à BBC News Brasil. Continuar dando benefícios estatais — como isenções fiscais, empréstimos e garantias — para grupos que têm condições de se ajustar à nova realidade vai "penalizar fortemente o país do ponto de vista fiscal em um momento de debilidade maior", diz ele. O mesmo vale para empresas, indústrias e serviços com baixa produtividade e problemas estruturais que "já não faziam parte nem do mundo pré-pandemia e que depois desse processo já não tenham mais lugar na nova economia". Ao mesmo tempo, diz o BID, o governo precisa se esforçar para manter o apoio de renda às famílias mais necessitadas e apoiar a modernização e adaptação dos negócios. Ou seja, é preciso uma otimização no uso dos recursos. Segundo Meira da Rosa, a opção pela condicionalidade dos auxílios às famílias no Brasil — como exigência de que as crianças frequentem a escola e tomem vacinas no Bolsa Família, por exemplo — faz com que estes sejam uma ótima oportunidade para fazer uma capacitação produtiva das pessoas que os recebem, adaptando-as para atuar na economia pós-pandemia. "Para isso, é claro, o governo precisa oferecer a capacitação junto com o auxílio", diz ele. Um dos desafios, diz ele, é justamente como identificar as pessoas mais necessitadas e incluí-las nos programas de apoio. "O Brasil tem um histórico positivo, com a questão do cadastro único, do Bolsa Família. Mas é preciso dar um passo a mais, identificar as pessoas na informalidade, que têm uma fragilidade de renda e não têm tido acesso ao auxílio", afirma o vice-presidente do BID, que é brasileiro. "É um meio de quebrar os ciclos intergeracionais de pobreza", diz ele, e essencial para a recuperação econômica no médio e longo prazo. Resistir ao lobby Para concentrar os auxílios nos grupos mais vulneráveis, diz o relatório do BID, o país vai precisar resistir à pressão de grupos econômicos interessados em manter os benefícios de emergência concedidos durante a pandemia. "As pressões vão ser grandes, como a gente já viu no passado", diz Meira da Rosa. "A economia política desse tipo de incentivo é sempre complexa, os grupos de interesse vão tentar defender suas agendas." O risco de tornar permanentes esses auxílios, diz o BID, é mascarar falta de produtividade e competitividade em certos setores, aprofundar deficiências estruturais e aumentar o endividamento do país. "É preciso pensar estrategicamente e ter uma leitura muito clara do que quer com os apoios", diz Meira da Rosa. O BID destaca que o "risco macroeconômico brasileiro será maior durante a etapa de recuperação e não há espaço para manter em 2021 ou depois o mesmo pacote de resposta à crise". "Isto levaria a uma rápida deterioração da trajetória esperada da dívida pública com eventual impacto sobre as expectativas de inflação, taxa de juros e volatilidade cambial", diz o relatório da instituição. Se os auxílios a indústrias e serviços são necessários para manter empregos no curto prazo, diz o BID, no médio e longo prazo é preciso identificar as oportunidades que vão surgir e quais setores farão sentido no novo cenário econômico pós-pandemia. "O agronegócio tem um potencial grande, com surgimento novas cadeias de suprimentos globais. Vai ser necessário não contar com um só suprimento, diversificar, por questões de segurança, o que gera oportunidades", diz o vice-presidente da instituição. Comércio no Rio de Janeiro. País também precisa apoiar a modernização e adaptação dos negócios no mundo pós-pandemia, aponta o banco Lucas Landau/Reuters Modernização e Reformas O BID faz ainda duas recomendações para a economia em 2021. Para garantir que haja crescimento econômico e que ele perdure, será necessário recuperar o caminho para reformas, eliminando os entraves de burocracia, infraestrutura e finanças públicas que limitam o crescimento e a competitividade do Brasil e da região. Além disso, diz a instituição, será preciso apoio para a modernização do setor produtivo, para que possa acompanhar a tendência de digitalização de serviços e implementar protocolos sanitários que restrinjam contato físico. A indústria e o comércio pós-pandemia precisam já se preparar para demandas e exigências diferentes daqueles vistos antes da crise, diz o BID. Investimento Privado Segundo o BID, o Estado, que está tendo que atuar como financiador na pandemia — tendo que colocar liquidez, garantias, etc — vai ter que voltar a ser um Estado facilitador, porque nenhum país estará em condições de financiar sua retomada econômica com recursos exclusivamente públicos. Será essencial, diz o BID, atrair investimentos privados internacionais. "O financiamento privado será importante, incluindo na atração de liquidez global para fins produtivos", diz o relatório da instituição. "O Brasil tinha avançado muito bem nesse quesito, há algumas décadas, com criação de estrutura, de marcos setoriais regulatórios, reformas necessárias", diz ele. Nesse cenário, a crise política e o desacordo entre os poderes podem ser um problema. "Coordenação institucional é sempre muito relevante. Investidores veem com certa preocupação desacordos entre os poderes porque isso pode fragilizar marcos regulatórios de setores. Na medida de que o setor privado vai ser tão importante, são necessários marcos regulatórios sólidos e uma visão acerca das reformas, especialmente a tributária", diz Meira da Rosa. "Mas ainda não chegamos nesse ponto em que o desacordo pode gerar essa fragilização", diz ele. No relatório, o BID destaca que, no período de transição da pandemia para a recuperação econômica, haverá um risco alto de tensões sociais, o que "pode inviabilizar as estratégias do governo". Isso destaca, diz, "a importância de instituições fortes." Brasil caminha para ter sua primeira década de recessão em mais de um século

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Novartis pagará US$ 642 milhões para encerrar processos nos EUA

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Empresa farmacêutica suíça é acusada de pagar subornos a médicos. Fachada da sede da Novartis em Basel, na Suíça. Multinacional perdeu na Índia "guerra" por patente de medicamento que combate o câncer Arquivo/Arnd Wiegmann/Reuters A Novartis concordou em pagar mais de US$ 642 milhões para encerrar os processos da qual é ré nos Estados Unidos, onde a empresa farmacêutica suíça é acusada de pagar subornos a médicos, informou nesta quarta-feira (2) o Departamento de Justiça americano. O primeiro acordo extrajudicial alcançado entre o grupo e o sistema judiciário refere-se à Novartis assumir três fundações de pacientes que tomavam dois de seus medicamentos, Gilenya e Afinitor. O segundo acordo diz respeito à acusação de pagamento de subornos da empresa suíça a médicos. A Novartis concordou em pagar mais US$ 591 milhões para fechar as ações relacionadas aos subornos. Nesse caso, o grupo é acusado de gastar centenas de milhões de dólares em dezenas de milhares de programas de conferências, que segundo o sistema de justiça americano eram na verdade meios disfarçados de "pagar propinas" aos médicos. Por exemplo, o Departamento de Justiça diz que a Novartis geralmente escolhia médicos como palestrantes que já prescreveram grandes quantidades de seus medicamentos em troca de incentivos financeiros para prescrevê-los. Esses métodos foram relatados em toda a indústria farmacêutica com alguma frequência. Os julgamentos de suborno começaram após uma queixa apresentada em 2011, cujo autor "receberá uma recompensa cuja quantia ainda não foi determinada", segundo o departamento. Como parte da negociação, a Novartis firmou um contrato de cinco anos de boa conduta.

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Índice de ações na China fecha em máxima de 2 anos e meio

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Governo informou que está planejando vender mais títulos especiais do Tesouro para financiar infraestrutura relacionada a saúde pública e estimular a economia. As ações da China avançaram nesta quinta-feira (2), com o índice de blue-chips (papéis mais negociados) fechando no nível mais alto em dois anos e meio, impulsionadas pela decisão de Pequim de gastar mais para impulsionar a economia.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, avançou 2,07%, no nível mais elevado desde 26 de janeiro de 2018. O índice de Xangai teve alta de 2,13%.
Liderando os ganhos, o subíndice imobiliário do CSI300 e o CSI300 SWS ganharam 3,5% e 7%, respectivamente.
O Ministério das Finanças da China afirmou que está planejando vender mais títulos especiais do Tesouro para financiar infraestrutura relacionada a saúde pública e ajuda à economia afetada pelo coronavírus, como parte de um proposta para emitir 1 trilhão de iuanes nesse tipo de títulos este ano.
A China permitirá que os governos locais usem parte do dinheiro que levantarem com os títulos especiais este ano para recapitalizar alguns bancos pequenos, disse o gabinete na quarta-feira, buscando sustentar bancos e empresas pequenas em meio à crise do coronavírus.
Na Europa, as ações europeias subiam nesta quinta-feira, com dados econômicos mais otimistas em todo o mundo e esperanças de uma vacina contra a Covid-19 melhorando o sentimento antes de dados sobre o emprego nos Estados Unidos.
Veja as cotações de fechamento nas bolsas da Ásia:
Em TÓQUIO, o índice Nikkei avançou 0,11%, a 22.145 pontos.
Em HONG KONG, o índice HANG SENG subiu 2,85%, a 25.124 pontos.
Em XANGAI, o índice SSEC ganhou 2,13%, a 3.090 pontos.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em XANGAI e SHENZHEN, avançou 2,07%, a 4.335 pontos.
Em SEUL, o índice KOSPI teve valorização de 1,36%, a 2.135 pontos.
Em TAIWAN, o índice TAIEX registrou alta de 0,87%, a 11.805 pontos.
Em CINGAPURA, o índice STRAITS TIMES valorizou-se 1,02%, a 2.636 pontos.
Em SYDNEY o índice S&P/ASX 200 avançou 1,66%, a 6.032 pontos.
OMS afirma que vírus de gripe suína na China não é novo e é monitorado desde 2011

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Fiat Chrysler terá mulher comandando fábrica pela primeira vez na América Latina

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Engenheira Juliana Coelho substituirá o italiano Pierluigi Astorino na chefia da unidade de Goiana, PE. Juliana Coelho, nova chefe da fábrica da FCA em Goiana Divulgação Pela primeira vez, uma fábrica da Fiat Chrysler na América Latina será comandada por uma mulher. A engenheira Juliana Coelho, de 31 anos, assumirá o posto máximo na unidade de Goiana (PE), onde atualmente são produzidos os Jeep Renegade e Compass e a Fiat Toro. Ela trabalha na empresa desde 2013, e faz parte do primeiro time de funcionários da unidade pernambucana, aberta em 2015 e considerada uma das mais modernas da FCA em todo o mundo. VÍDEO: G1 acompanha produção do novo Volkswagen Nivus Álcool gel acionado pelo pé, divisórias no refeitório: como as montadoras estão retomando a produção no Brasil Antes de assumir o cargo de gerente da fábrica, Juliana Coelho trabalhou como Especialista de Processo de Pintura, Supervisora e Gerente da Pintura e Gerente da Montagem na Jeep, além de, mais recentemente, ter chefiado a área de novos desenvolvimentos na manufatura da América Latina na fábrica da Fiat em Betim (MG). Antes dela, o posto era ocupado pelo italiano Pierluigi Astorino, que se torna Diretor de Manufatura da Fiat Chrysler Automóveis para a América Latina. Ele sucederá o também italiano Francesco Ciancia, que retorna à Itália com a missão de liderar a manufatura das marcas Maserati e Alfa Romeo. (Correção: o G1 errou ao informar que Astorino era quem voltaria para a Itália para chefiar Maserati e Alfa Romeo. A informação foi corrigida às 11h) Fábrica da Jeep, em Goiana, na Região Metropolitana do Recife Inês Campelo/Jeep/Divulgação

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Desemprego na zona do euro sobe em maio e é pior para mulheres e jovens

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Taxa subiu de 7,3% para 7,4%. Para pessoas até 25 anos, atingiu 16%. O desemprego na zona do euro teve leve avanço e abaixo do esperado em maio, com as paralisações devido ao coronavírus sendo gradualmente retiradas, embora o aumento tenha sido mais pronunciado entre mulheres e jovens.
A taxa de desemprego sazonalmente ajustada aumentou para 7,4% em maio, ante 7,3% em abril e 7,1% em março (menor nível desde que os registros começaram em 1998)
Maio representou o segundo mês seguido de alta, mas ficou abaixo da expectativa do mercado de 7,7%.
A situação foi pior para mulheres e jovens. O desemprego para pessoas até 25 anos subiu a 16% em maio, contra 15,7% em abril e 15,0% em março.
Para as mulheres, a taxa de desempregou chegou a 7,9% de 7,7% em abril. Para os homens, permaneceu em 7%.
Separadamente, a Eurostat informou que os preços ao produtor caíram 0,6% em maio sobre o mês anterior, contra expectativa de queda de 0,5%.
Economia da zona do euro deve retrair 8,7% em 2020

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Produção industrial cresce 7% em maio, após 2 meses de queda com pandemia

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Alta, porém, foi insuficiente para reverter a queda de 26,3% acumulada em março e abril. Na comparação com maio de 2019, indústria tombou 21,9%. Produção de veículos saltou 244,4% em maio, interrompendo dois meses seguidos de queda e eliminando parte das perdas acumuladas com a pandemia. Divulgação/Volkswagen A produção industrial brasileira avançou 7% em maio, na comparação com abril, conforme divulgou nesta quinta-feira (2) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta vem após dois meses seguidos de queda e de um tombo recorde em abril (-18,8%). Embora tenha sido a maior alta já registrada pela pesquisa para um mês de maio, o avanço eliminou apenas parte das perdas acumuladas desde o início da pandemia de coronavírus. "O crescimento, no entanto, foi insuficiente para reverter a queda de 26,3% acumulada nos meses de março e abril. Com isso, o setor atinge o segundo patamar mais baixo desde o início da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal, sendo que o menor nível foi registrado em abril deste ano", informou o IBGE. Na comparação com maio de 2019, houve queda de 21,9%, sétimo resultado negativo seguido nesse tipo de comparação e a segunda queda mais elevada desde o início da série histórica, atrás apenas do resultado de abril (-27,3%). Produção industrial mensal Economia G1 No ano, a indústria acumulou queda de 11,2%. Em 12 meses, o recuo é de 5,4%, o mais intenso desde dezembro de 2016 (-6,4%). Com a leve recuperação em maio, o patamar da produção industrial brasileira está 34,1% abaixo de seu pico histórico, alcançado em maio de 2011. “A partir do último terço de março, várias plantas industriais foram fechadas, sendo que, em abril, algumas ficaram o mês inteiro praticamente sem produção, culminando no pior resultado da indústria na série histórica da pesquisa. O mês de maio já demonstra algum tipo de volta à produção, mas a expansão de 7%, apesar de ter sido a mais elevada desde junho de 2018 (12,9%), se deve, principalmente, a uma base de comparação muito baixa”, explicou André Macedo, gerente da pesquisa. Alta em 20 dos 26 segmentos Entre os segmentos de atividades, o crescimento frente ao mês anterior foi generalizado, alcançando todas as grandes categorias econômicas e com alta em 20 dos 26 ramos pesquisados. “As atividades foram impulsionadas, em grande medida, pelo retorno à produção (mesmo que parcialmente) de unidades produtivas, após as interrupções da produção ocorridas em várias unidades produtivas, por efeito da pandemia”, afirmou Macedo. Destaques da produção industrial em maio Economia/G1 A influência positiva mais relevante foi assinalada por veículos automotores, reboques e carrocerias (244,4%), que interrompeu dois meses seguidos de queda na produção e marcou a expansão mais acentuada desde o início da série da pesquisa, mas ainda assim se encontra 72,8% abaixo do patamar de fevereiro. Outros destaques positivos foram os segmentos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (16,2%), que voltou a crescer após acumular perda de 20,0% em três meses consecutivos de taxas negativas, e bebidas (65,6%), que eliminou parte da redução de 49,6% acumulada nos meses de março e abril de 2020. Entre as atividades que permaneceram no vermelho em maio, destaque para indústrias extrativas (-5,6%), celulose, papel e produtos de papel (-6,4%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-6%). Resultado por grandes categorias Entre as grandes categorias econômicas, ainda em comparação com abril, os maiores avanços foram na produção de bens de consumo duráveis (92,5%) e em bens de capital (28,7%), com ambos interrompendo dois meses seguidos de queda e marcando as altas mais elevadas desde o início de suas séries históricas. Apesar dos resultados positivos elevados, os segmentos também se encontram bem abaixo do patamar de fevereiro: -69,5% e -36,1%, respectivamente. bens de consumo duráveis: 92,5% bens de capital: 28,7% bens de consumo semi e não-duráveis: 8,4% bens intermediários: 5,2% Cenário de recessão e perspectivas A avaliação dos analistas é que o pior da crise pode já ter ficado para trás, mas a recuperação das perdas deverá se dar de maneira muito gradual em meio aos impactos da pandemia do coronavírus na economia brasileira e mundial. Em junho, a confiança da indústria aumentou 16,2 pontos em junho, alcançando 77,6 pontos, segundo indicador da FGV. Apesar da segunda alta consecutiva, o índice recuperou apenas metade dos 39,3 pontos perdidos entre março e abril. O Comitê de Datação de Ciclos Econômicos (Codace), da Fundação Getulio Vargas (FGV), avalia que o Brasil entrou em recessão já no 1º trimestre, sem ter recuperado todas as perdas da recessão de 2014-2016. A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostra que a expectativa do mercado é de retração de 6,54% para a economia brasileira este ano, indo a um crescimento de 3,50% em 2021. Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a economia brasileira irá recuar 9,1% neste ano. Se confirmada as previsões, o tombo da economia brasileira deverá ser o maior em 120 anos, pelo menos. Por que Brasil já pode ter atingido 'fundo do poço' da recessão – e o que isso significa Já patinando antes da pandemia, indústria e investimento terão mais dificuldades de recuperação Indústria brasileira aponta a necessidade de inovar linha de produção para superar a crise

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Dólar opera em queda, ao redor de R$ 5,30

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Na quarta-feria, moeda norte-americana fechou em queda de 2,25%, a R$ 5,3171. Notas de dólar em casa de câmbio Hafidz Mubarak/Reuters O dólar opera em queda nesta quinta-feira (2), chegando a cair abaixo de R$ 5,30, com os investidores esperançosos sobre uma recuperação econômica global e progresso no desenvolvimento de vacina contra a Covid-19 e após dados positivos do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Às 11h22, a moeda norte-americana caía 0,32%, cotada a R$ 5,3003. Na mínima até o momento recuou a R$ 5,2663. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 2,25%, a R$ 5,3171. No ano, porém, ainda tem alta de 32,6%. Real é a segunda moeda que mais perdeu valor neste ano O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 12 mil contratos com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021. Cenário externo e local No exterior, o dia era de viés positivo nos mercados, diante de expectativas de uma recuperação rápida da economia e esperanças de uma vacina contra a Covid-19, e após a criação de 4,8 milhões de vagas de emprego nos EUA em junho. Na cena doméstica, o IBGE divulgou nesta quinta que a produção industrial cresceu 7% em maio, após 2 meses de queda, eliminando apenas parte das perdas acumuladas em março e abril. A alta da moeda norte-americana em relação ao real tem sido associada por analistas a um cenário de juros baixos e incertezas econômicas e políticas locais. O fluxo cambial ao Brasil também piorou, indicando menor oferta de dólar –portanto, maior pressão sobre a cotação. A projeção do mercado para a taxa de câmbio no fim de 2020 continuou em R$ 5,20, segundo o último boletim Focus do Banco Central. Para o fechamento de 2021, ficou estável em R$ 5 por dólar. Por que Brasil já pode ter atingido 'fundo do poço' da recessão – e o que isso significa Variação do dólar em 2020 Economia G1

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Desemprego nos EUA cai para 11,1% em junho, e criação de vagas chega a 4,8 milhões

quinta-feira, 02 julho 2020 por Administrador

Foi o maior salto de postos de trabalho desde que o governo começou a manter registros, em 1939. Em maio haviam sido criados 2,699 milhões de vagas. A economia dos Estados Unidos criou empregos em ritmo recorde em junho, uma vez que mais restaurantes e bares retomaram suas operações, em mais uma evidência de que a recessão causada pela Covid-19 provavelmente já passou, embora um aumento nos casos de coronavírus ameace a recuperação.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos surpreendeu e recuou no mês passado, a 11,1%, segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta quinta-feira (2). Em maio, já havia caído a 13,3%, após atingir em abril o maior patamar pós-Segunda Guerra Mundial (14,7%).
Segundo o relatório, a criação de vagas de trabalho fora do setor agrícola dos EUA chegou a 4,8 milhões em junho. Esse foi o maior salto desde que o governo começou a manter registros, em 1939. Em maio haviam sido criados 2,699 milhões de postos de trabalho.
Os ganhos de emprego somam-se a uma série de dados, incluindo gastos do consumidor, que mostram forte recuperação da atividade. Mas a reabertura de empresas depois que foram fechadas em meados de março desencadeou uma onda de infecções por coronavírus em grandes partes do país, incluindo os populosos Estados da Califórnia, Flórida e Texas.
Vários Estados estão reduzindo ou interrompendo a reabertura desde o final de junho e mandaram alguns trabalhadores para casa. O impacto dessas decisões não apareceu nos dados de emprego, pois o governo pesquisou empresas no meio do mês.
O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, reconheceu nesta semana a recuperação da atividade, dizendo que a economia "entrou em uma nova fase importante e (o fez) antes do esperado". Mas Powell alertou que a perspectiva "é extraordinariamente incerta" e dependerá de "nosso sucesso em conter o vírus".
O emprego está aumentando amplamente, pois as empresas recontratam os trabalhadores que foram demitidos quando negócios não essenciais, como restaurantes, bares, academias e consultórios odontológicos, entre outros, foram fechados para retardar a disseminação da Covid-19.
Economistas atribuíram a explosão de ganhos de postos de trabalho ao programa do governo que concede empréstimos às empresas que podem ser parcialmente perdoados se usados para pagar os salários dos funcionários. Esses fundos estão secando.
Em uma economia que já havia entrado em recessão em fevereiro, muitas empresas, incluindo algumas que não foram impactadas inicialmente pelas medidas de isolamento, estão enfrentando uma demanda fraca.
Economistas e observadores do setor dizem que isso, juntamente com o esgotamento dos empréstimos do programa do governo, desencadeou uma nova onda de demissões que mantém semanalmente novos pedidos de auxílio-desemprego extraordinariamente altos.
Em outro relatório divulgado nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho disse que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego totalizaram 1,427 milhão em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 27 de junho, ante 1,482 milhão na semana anterior.

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