Bolsas dos EUA têm forte alta com confiança do consumidor nos EUA
Nasdaq disparou 30,63% e teve o melhor trimestre desde 1999. Já o S&P 500 teve o maior avanço desde 1998, ao saltar 19,95% entre abril e junho. Bandeira dos EUA em frente à Bolsa de Chicago John Gress/Reuters O apoio das amplas medidas de liquidez adotadas pelos bancos centrais, a expectativa de que os juros baixos continuem em vigor por um período prolongado e a perspectiva de retomada acelerada da economia levaram os mercados acionários americanos a fortes ganhos no segundo trimestre de 2020, que se encerra nesta terça-feira (30). O índice S&P 500 exibiu, entre abril e junho, o maior avanço desde 1998, ao saltar 19,95% no período, e o Nasdaq, que disparou 30,63%, teve o melhor trimestre desde 1999. Hoje, os ganhos das bolsas ainda foram apoiados pelos resultados animadores do índice de confiança do consumidor americano neste mês. Na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), o índice Dow Jones encerrou o pregão em alta de 0,85%, aos 25.812,54 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 1,54%, para 3.100,14 pontos. O índice eletrônico Nasdaq saltou 1,87%, para 10.058,77 pontos, voltando, novamente, a superar a marca dos 10 mil pontos. “O estilo maciço do Fed e as medidas fiscais de apoio à economia impulsionaram a recuperação do mercado acionário a uma velocidade como nunca vimos. Mas há uma desconexão percebida entre o movimento do mercado e a recuperação econômica e a realidade é que a segunda metade do ano pode ter muita agitação”, afirma a estrategista-chefe de investimentos da Charles Schwab, Liz Ann Sonders. É preciso apontar que grande parte da alta registrada pelos indicadores acionários nos EUA veio das ações de gigantes de tecnologia, cujo bom desempenho foi percebido no pregão de hoje. Os papéis da Apple subiram 0,83%, as ações da Microsoft tiveram alta de 2,57% e as da Alphabet, a controladora do Google, avançaram 1,53%. Nesta terça-feira, o índice de confiança do consumidor americano ajudou a apoiar os negócios. Segundo o Conference Board, o indicador subiu de 85,9 pontos em maio para 98,1 pontos em junho, enquanto os mercados projetavam avanço menos intenso da confiança, para 91,0 pontos. “A melhora da confiança do consumidor em junho é a melhor em um único mês desde 2011 e é uma surpresa, considerando que outras séries de dados econômicos deram uma pausa no rali, que os pedidos de seguro-desemprego permanecem altos, que os preços da gasolina subiram, os preços das ações caíram e o clima sócio-político do país se deteriorou no mês passado”, afirma Thomas Simmons, economista sênior do Jefferies. Para ele, o efeito da reabertura de várias economias estaduais deu aos consumidores melhores perspectivas econômicas de curto prazo e otimismo em relação ao futuro.
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Câmara Municipal de Teresina abre concurso público com salários de até R$ 6 mil
As provas estão previstas para o dia 13 de setembro. As inscrições seguem até 7 de julho. Câmara Municipal de Teresina Lorena Linhares/ G1 PI A Câmara Municipal de Teresina lançou na tarde desta terça-feira (30) o edital do concurso público com cargos de nível médio e superior, com salários de até R$ 6 mil. As provas estão previstas para o dia 13 de setembro. São oferecidas cinco vagas de nível médio para o cargo de assistente legislativo. Já para o nível superior as vagas são de: procurador legislativo (1), assessor jurídico legislativo (2) e analista de informática (1). As inscrições iniciaram nesta terça-feira (30) e seguem até 7 de julho, exclusivamente pelo site do Instituto AOCP, banca examinadora do concurso. A taxa de inscrição varia de R$ 55 a R$ 85, dependendo do nível. As provas objetivas serão aplicadas para todos os cargos e discursiva apenas para nível superior. Já a prova de títulos, de caráter classificatório, será realizada para o cargo de procurador.
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Bife à base de plantas é produzido por impressora 3D em negócio de start-up israelense
A Redefine Meat primeiro testará seu "Alt-Steak" em restaurantes de luxo este ano antes de lançar suas impressoras 3D em escala industrial para distribuidores de carne em 2021. Chef de cozinha corta pedaço de um bife à base de planta produzido por uma start-up israelense Amir Cohen/Reuters A startup israelense Redefine Meat planeja lançar impressoras 3D para produzir bifes à base de plantas no próximo ano, em uma tentativa de capturar uma fatia do mercado de rápido crescimento de alternativas à carne. Os substitutos da carne são cada vez mais populares entre os consumidores preocupados com o bem-estar animal e o meio ambiente, aumentando as vendas da Beyond Meat, Impossible Foods e Nestlé. Gêmeos idênticos seguem dietas diferentes por 3 meses para entender os efeitos do veganismo sobre o corpo As vendas de alternativas à carne podem atingir 140 bilhões de dólares até 2029, cerca de 10% do mercado mundial de carne, de acordo com o Barclays. A Redefine Meat, com sede em Rehovot, ao sul de Tel Aviv, primeiro testará seu "Alt-Steak" em restaurantes de luxo este ano antes de lançar suas impressoras 3D em escala industrial para distribuidores de carne em 2021. Técnico de alimentação um bife à base de planta feito por uma impressora 3D Amir Cohen/Reuters "Você precisa de uma impressora 3D para imitar a estrutura do músculo do animal", disse o presidente-executivo, Eshchar Ben-Shitrit, à Reuters. As máquinas poderão imprimir 20 quilos por hora e, eventualmente, centenas, a um custo menor do que a carne de verdade. Fundada em 2018, a empresa captou 6 milhões de dólares no ano passado em uma rodada de investimentos liderada pela CPT Capital, investidora da Beyond Meat e da Impossible Foods. A Hanaco Venture Capital e o grupo alemão de aves PHW também investiram na empresa. Vegetarianos e veganos são mais magros e tendem a ser mais introvertidos, diz estudo alemão Pratos feitos com "carnes" de base vegetal produzidas por start-up israelense Amir Cohen/Reuters "O mercado está definitivamente aguardando uma inovação em termos de melhoria da textura", disse Stacy Pyett, que gerencia o programa Proteins for Life na Wageningen University & Research, na Holanda. Açúcar: quais são as opções para adoçar os alimentos e quais são as mais saudáveis? Ela disse que a impressão 3D é uma tecnologia que compete para melhorar a textura da carne alternativa, mas "ter novas tecnologias … não necessariamente resolve o problema do sabor". Alimento tenta imitar aparência de bife de carne Reuters
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Real é a segunda moeda que mais perdeu valor neste ano
Desde o início do ano, a moeda brasileira acumula desvalorização de 29,6% em relação ao dólar. Só fica atrás do bolívar, da Venezuela. Notas de dólar e real em casa de câmbio no Rio de Janeiro Reuters O real é a segunda moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar neste ano, mostra um levantamento realizado pelo economista Alex Agostini, da Austin Rating. O estudo leva em consideração a cotação de fechamento desta terça-feira (30) de 121 moedas. Desde o início do ano, a moeda brasileira acumula desvalorização de 29,6% em relação ao dólar. Só fica atrás do bolívar, da Venezuela. Nesta terça-feira, o dólar encerrou cotado a R$ 5,4396. Desvalorização em relação ao dólar Economia G1 Há uma série de fatores que contribuem para a perda de valor do real ao longo deste ano. No cenário internacional, a crise desencadeada pelo coronavírus tem provocado uma desvalorização das moedas emergentes com o aumento da aversão ao risco que ronda a economia global. Internamente, há uma pressão para que o ajuste das contas públicas prossiga depois de superada a crise sanitária. Com o avanço do coronavírus, o governo aumentou os gastos para tentar mitigar os efeitos da recessão no orçamento de empresas e famílias, o que deve provocar um endividamento ainda maior do país. No ano passado, a dívida bruta do Brasil chegou a 75,8% do Produto Interno Bruto (PIB). O número é considerado alto para uma economia emergente, como a brasileira, e deverá crescer ainda mais por causa dos gastos provocados pela crise. Em maio, por exemplo, a dívida bruta chegou a 81,9% do PIB. Déficit foi maior do que todo o ano de 2019, diz Míriam sobre dados do 2° trimestre "A questão fiscal é bastante delicada. Nos últimos anos, o Brasil vinha promovendo um ajuste, tomou medidas importantes, fez algumas reformas, como a da Previdência, mas os números só foram melhorando aos poucos", diz Silvio Campos Neto, economista da consultoria Tendências. "E, de repente, com toda essa crise e a necessidade de um gasto maior neste ano, há uma dúvida se o país consegue se reerguer depois da pandemia." Na leitura de analistas, o aumento de gastos se faz necessário neste momento. Mas uma deterioração fiscal contínua pode levar a um crescimento da percepção de risco dos investidores sobre a economia brasileira, provocando uma saída de recursos do país e dificultando a retomada. Na semana passada, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou que a economia brasileira deve recuar 9,1% neste ano.
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Centro de Apoio ao Trabalho oferece 2.154 vagas de emprego com processo seletivo online em São Paulo
De acordo com a prefeitura, os salários variam de R$ 600 (aprendizes) e R$ 4.900 e os currículos podem ser encaminhado até esta quarta-feira, 1º de julho, às 20h. Há oportunidades de trabalho home office, empregos temporários e também para quem não tem experiências anteriores. Trabalhador exibe carteira de trabalho em serviço da Prefeitura de São Paulo. Mauro Pimentel/AFP/Arquivo O Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATE) da Prefeitura de São Paulo está com cerca de 2.154 vagas de emprego abertas nos setores de saúde, comércio e serviços da capital paulista e da Grande São Paulo, com processo seletivo aberto até esta quarta-feira, 1º de julho. Segundo a prefeitura, os salários variam entre R$ 600 (para aprendiz) e R$ 4.900. São oportunidades como técnico de enfermagem, enfermeiros, auxiliar de logística, operador de telemarketing, etc (veja abaixo). De acordo com o CATE, cerca de 500 oportunidades não exigem experiência anterior dos candidatos. São vagas de interessados em trabalhar como empacotador, operador de caixa, balconista, atendentes, vendedor, entre outras, precisam ter o ensino médio completo ou em andamento. Os salários chegam a até R$ 1.526. No setor da saúde, o CATE oferece 360 postos para técnico de enfermagem e 35 para enfermeiros. Serão exigidos a apresentação do Coren Ativo, formação completa na área e pelo menos seis meses de atuação na atividade. Para os enfermeiros ainda são necessárias a comprovação da pós-graduação e da atuação em UTI e Pronto Socorro. Logística No setor de Logística, o CATE tem 200 vagas temporárias para auxiliar de logística, que irá realizar conferência e separação de mercadorias. Os salários são de R$ 1.200. Os contratos são por até 9 meses, com possibilidade de efetivação. Serão exigidos o ensino médio incompleto, experiência na atividade e residir na região de Cajamar. Outras 412 oportunidades são para operador de telemarketing na modalidade ativo ou receptivo, onde é preciso comprovar escolaridade entre ensino fundamental ou médio completo para participar da pré-seleção. Parte das vagas é destinada ao home office e também para profissionais com deficiência. Os salários variam entre R$ 1.051 e R$ 1.376, segundo a prefeitura. Para auxiliar de limpeza, o serviço dispõe de 103 oportunidades para as regiões Sul, leste e em municípios como São Bernardo do Campo e Barueri, na Grande São Paulo. Para participar do processo seletivo para essas vagas é preciso experiência mínima de seis meses e escolaridade entre fundamental e médio completo. As inscrições devem ser feitas no site do CATE até quarta-feira, 1º de julho, às 20h, sendo necessário anexar o currículo atualizado, preferencialmente em formato PDF, de acordo com o perfil exigido. Outras oportunidades de emprego também pode ser conferidas no site da instituição (veja aqui).
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Colgate, Best Buy, Hershey e Puma engrossam lista de boicote ao Facebook contra discursos de ódio
Lista de apoiadores do movimento 'Stop hate for profit' tem mais de 100 empresas. Campanha pede que não sejam feitas publicidades na rede social em julho. Zuckerberg apresentando o novo visual do Facebook, em 2019 Reprodução/Facebook Ben & Jerry's, Best Buy, Colgate, Hershey e Puma engrossaram a lista de marcas citadas como apoiadoras do movimento que pede boicote ao Facebook, iniciado nos últimos dias nos Estados Unidos. A campanha propõe que as empresas deixem de anunciar na rede social em julho, para pressionar a companhia – que também é dona do Instagram – a tomar medidas mais rígidas contra postagens que contenham discursos de ódio. O movimento "Stop hate for profit" ("Dê um Basta no Ódio por Lucro", em tradução livre) contava, até a última segunda (29) com quase 100empresas e marcas na lista de apoiadoras, entre elas, Unilever e Coca-Cola. Nesta terça (30), já eram 129, a maioria norte-americanas. O grupo pretende conquistar apoio global. Por que gigantes suspenderam publicidade nas redes sociais Algumas empresas disseram que vão estender a pausa para além de julho, caso da Clorox, que vai deixará de anunciar no Facebook até dezembro, e outras, como a Coca-Cola, estenderam a medida às demais redes, como Twitter e YouTube. Certas empresas tomaram atitudes semelhantes, mas não declararam apoio ao movimento, como é o caso da rede de cafeterias Starbucks e da Microsoft. Veja empresas que aderiram à campanha ou, de forma independente, anunciaram pausa em anúncios pagos em redes sociais: AdComplyRx Adidas Adventure Journal Affirm Arcanist Press Arc'teryx Arka Pana Consulting Artbees Software Ashby & Graff Aspen Snowmass Atlas Pet Company Atomic Empire BabyEcoTrends.com Beam Suntory Ben & Jerry's Best Buy Birchbox Blurry Bits Photography Burton Bwritr Change Agency Marketing Charm Sand Chaval Chobani CityAdvisor Clarus HR Clif Bar & Company Climate Ride Clorox Company Coca-Cola Colgate-Palmolive Coolidge Corner Theatre cove.tool Crow Flies Press Dashlane daviesnow Denny's Dermatonics DETH KULT Diageo Dockers ecoRI News Eddie Bauer Edinburgh Events EILEEN FISHER Equal Entrance Expeditions Ford Fortress of Inca FSAstore.com Gerardo GIN – Greater Inflight Network Haven Life HigherRing Highway Robery Honda Houdini Sportswear HP iHerb Ipsun Solar JanSport Kid MadeModern KIND Kush Queen LendingClub Levi's Lifestraw Limeade Limestone Post Local Postal Lockdowneconomy – UK Lotus Q Inc lululemon Madewell Magnolia Pictures MassMutual Matouk Matte PR MEC Menlo Jazzercise Microsoft Mindful QA Modern Farmer Mozilla Nonbeenary Designs OpenWorksBmore Patagonia Patagonia Provisions Patreon PearBudget Peter Togel Pilates Blue PLAZM Puma Read Between the Wines Podcast BBC Reebok REI ReVision Energy SAP SharperTrades Social Work Test Prep Somoto Canyon Tours Sortyourfuture Source Spark Toro SparkChargeSpiders and Milk Starbucks SVB TalkSpace The Carbon Literacy Project The Hershey Company The Jewish Board The North Face The Tea Book Thriving Design TrashPandasTVOfficial Unilever UNLIT® The Hangover Recovery Drink Upwork Vans Verizon Viber Voicebrook Wendy's Walkers Western Environmental Law Center wettribe wherewemet Williams-Sonoma, Inc. Willow Lane Collective Woven Trends Yes Plz Coffee ZoeFinancial O que diz o Facebook Na sexta-feira (26), o Facebook anunciou que começaria a rotular publicações com potencial de causar dano ou desinformação. O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, também disse que vai proibir anúncios que digam que "pessoas de raças, etnias, nacionalidades, religiões, castas, orientações sexuais, identidades sexuais ou status de imigração específicos" são uma ameaça aos demais. Na última segunda (29), o Facebook anunciou ainda que se submeterá a uma auditoria que vai avaliar a atual política de anúncios, conteúdo pago e controles de segurança de marca. Com uma perda de US$ 56 bilhões (R$ 306,8 bilhões) do valor de mercado do Facebook na última sexta, quando as ações caíram 8% na bolsa de Nova York, Zuckerberg viu sua fortuna diminuir em US$ 7,2 bilhões (R$ 39,4 bilhões), segundo a agência Bloomberg.
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Câmara aprova MP que muda tributação de investimentos de bancos no exterior
Proposta, que segue para o Senado, trata da cobertura do risco sobre o valor do investimento realizado pelas instituições financeiras em outros países A Câmara aprovou nesta terça-feira (30) uma medida provisória que altera as regras de tributação de bancos no exterior. A proposta trata da cobertura do risco sobre o valor do investimento realizado pelas instituições financeiras em outros países. O texto segue agora para o Senado.
O objetivo da medida, segundo o Banco Central, é reduzir "distorções tributárias". Pela regra atual, os bancos precisam contratar no país a proteção cambial (hedge) normal, em razão da variação desses investimentos no exterior, e também um valor excedente "devido à assimetria de tratamento tributário entre os resultados da variação cambial do investimento no exterior".
De acordo com o relator da matéria, deputado AJ Albuquerque (PP-CE), a assimetria tributária causa "significativos prejuízos" à estabilidade financeira, à economia popular e ao erário, agravados, segundo ele, pela calamidade pública provocada pela pandemia do novo coronavírus.
"Essa assimetria não encontra respaldo técnico sequer em tempos normais. Afinal, não faz sentido tributar separadamente, com regras próprias, posições que representam duas faces de uma mesma moeda, investimento e proteção", escreveu em seu relatório.
A proposta estabelece que a variação cambial do investimento dos bancos no exterior deve ser computada na determinação do lucro real e na base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica controladora domiciliada no país, na proporção de:
50% a partir de 2021
100% a partir de 2022
Com isso, seria eliminada gradativamente a necessidade de proteção (hedge) excedente ao valor do investimento no exterior.
Em relação à medida enviada pelo Executivo, o relator fez algumas alterações, entre as quais:
Regime de competência: incluiu um dispositivo para deixar claro que o ganho ou a perda do derivativo deve seguir o regime de competência, já que as operações de hedge podem não ser liquidadas ao final do ano, atravessando o ano fiscal;
Variação cambial de anos anteriores: no caso da tributação na realização do investimento, fica excluída a variação cambial já tributada em anos anteriores;
Controladas ou coligadas: outro dispositivo incluído na Câmara determina que sejam tributados também os investimentos em participações societárias controladas ou coligadas, direta ou indiretamente à instituição financeira no país.
A MP também garante proteção jurídica aos fluxos de pagamentos das credenciadoras de cartão de crédito aos lojistas — instrumento que, no mercado, é conhecido como "repasse".
Outra mudança apresentada pela MP é a autorização para que o Conselho Monetário Nacional (CMN) possa dispor sobre a emissão de Letra Financeira (LF) com prazo inferior a um ano.
Trecho revogado
Inicialmente, a MP enviada pelo Executivo estabelecia que integrantes da diretoria do Banco Central e servidores da instituição não seriam ser responsabilizados por atos praticados e que estejam relacionados aos esforços para enfrentamento da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.
O objetivo era tentar evitar que servidores da instituição fossem alvos de processos por medidas que, alegam, são adotadas de boa-fé. O trecho, contudo, foi revogado por uma medida provisória editada pelo governo posteriormente.
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Cade reverte medida cautelar contra acordo entre Cielo e Whatsapp
Apesar da decisão, o serviço de pagamento via Whatsapp não deve voltar a funcionar porque o Banco Central bloqueou o acordo na semana passada. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu no fim da tarde desta terça-feira (30) retirar medida cautelar que impedia acordo para a criação de um sistema de pagamentos no país recentemente lançado pelo Whatsapp com a maior empresa do setor no Brasil, a Cielo. WhatsApp planejava permitir fazer pagamentos a amigos e lojas pelo aplicativo. Divulgação/WhatsApp O órgão de defesa da competição afirmou, porém, que vai continuar investigação sobre a parceria. Apesar da decisão do Cade, o serviço de pagamento via Whatsapp provavelmente não deve voltar a funcionar porque o Banco Central bloqueou o acordo na semana passada por causa de questões relacionadas às bandeiras Visa e Mastercard. Procurados, representantes do Banco Central não se manifestaram. Já porta-voz do Whatsapp no Brasil afirmou que a empresa espera "continuar atuando junto às autoridades brasileiras para restaurar o serviço em breve". O representante comentou ainda que a companhia tem interesse em "trabalhar com muitos parceiros locais para oferecer esse recurso". No despacho assinado nesta terça-feira, o superintendente-geral do Cade, Alexandre Cordeiro Macedo, afirma que "entende-se haver evidências de que os fundamentos que embasaram a decisão de imposição de medida cautelar não subsistem, cabendo, portanto, revogar a medida cautelar" emitida na terça-feira passada. "Eventuais condutas anticompetitivas adotadas pelas partes podem ser objeto de investigação por esta superintendência e até mesmo objeto de nova medida cautelar", afirmou Macedo no despacho. Segundo o texto, a continuação da investigação decorre da necessidade de se fazer uma análise se o acordo pode ser configurado como ato de concentração de notificação obrigatória. 'Expresso Futuro': veja a revolução do pagamento digital na China As empresas alegaram à autarquia que o acordo não representa perigo irreversível ao mercado uma vez que poderia ser suspenso a qualquer momento e que, neste caso, isso não representaria uma redução de oferta. "Pelos termos do acordo, o Facebook (controlador do Whatsapp) não garantiria volumes mínimos de transações capturadas, volumes capturados ou usuários, de forma que a Cielo não possuiria incentivos para deixar de atuar em outros canais de captura de transações ou mesmo explorar parcerias similares; já para o Facebook inexistiram incentivos para contratar apenas os serviços da Cielo", afirma o despacho. A decisão ainda ressalta que o acordo não imporia restrições a que credenciadoras concorrentes forneçam ao Facebook os mesmos serviços prestados pela Cielo. "Tal configuração da operação…teoricamente afasta a probabilidade de exclusão de concorrentes ou possibilidade de redução de escolhas para o usuário."
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Preços do petróleo caem com avanço da Covid-19 e retomada de oferta da Líbia
O Brent para setembro caiu US$ 0,58, a US$ 41,27 por barril. O petróleo dos Estados Unidos (WTI) terminou o dia em queda de 1%, a US$ 39,27 por barril. Fábrica de refino de petróleo no Texas nesta segunda-feira (20) Mark Felix/AFP Os preços do petróleo recuaram nesta terça-feira, com investidores preocupados com a possibilidade de o aumento no número de casos de Covid-19 voltar a afetar a demanda em um momento de potencial retomada na produção da Líbia, que foi reduzida a um volume muito baixo desde o início do ano. O contrato mais ativo do petróleo Brent, para setembro, fechou em queda de 0,58 dólar, a 41,27 dólares por barril, enquanto o contrato agosto — que expirou nesta terça — recuou 0,56 dólar, ou 1,2%, para 41,15 dólares o barril. O vencimento teve ganho de 16,5% neste mês, e de 81% no trimestre. O petróleo dos Estados Unidos (WTI) terminou o dia em queda de 0,43 dólar, ou 1%, a 39,27 dólares por barril. O valor de referência norte-americano avançou 12,4% no mês e cerca de 95% no trimestre, refletindo a recuperação desde o final de março. O contrato recuperou perdas no pós-fechamento, depois de dados do grupo comercial API mostrarem um recuo maior do que se esperava nos estoques de petróleo dos EUA. A demanda por combustíveis se recuperou em relação às piores semanas da pandemia, mas o número de casos de Covid-19 tem avançado em Estados do sul e sudoeste dos EUA. "A sustentação das demonstrações de força da gasolina será desafiada pelas manchetes sobre o coronavírus, com as notícias indicando uma mudança definitivamente negativa nas últimas semanas", disse em nota Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates em Galena, Illinois. Enquanto isso, a Líbia tenta retomar exportações, quase que totalmente bloqueadas desde janeiro por causa de uma guerra civil — com isso, o trabalho da Opep para cortar oferta pode enfrentar um percalço. A petroleira estatal líbia espera que negociações levem ao fim de um bloqueio imposto pelas forças do leste.
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Seis horas antes do fim do prazo, mais de 1 milhão ainda não tinham entregue IR, diz Receita
Prazo para entrega acaba às 23h59 desta terça (30). Expectativa da Receita é receber 32 milhões de declarações; 30,9 milhões de contribuintes entregaram até as 18h. A Receita Federal informou ter recebido até a 18h desta terça-feira (30) 30,9 milhões de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF).
O prazo para a entrega acaba às 23h59 desta terça, e a expectativa da Receita é receber 32 milhões de declarações.
A multa para o contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo será de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo será correspondente a 20% do imposto devido.
Segundo o secretário especial da Receita, José Barroso Tostes Neto, neste último dia, a Receita recebeu, em média, 264 mil declarações/hora.
Especialista tira dúvidas sobre Imposto de Renda
Malha fina
De acordo com balanço divulgado pela Receita, 1.015.918 declarações processadas até a última segunda-feira (29) caíram na malha fina, isto é, o órgão identificou irregularidades nas informações prestadas pelo contribuinte.
A omissão de rendimentos é o principal motivo da retenção (42,2%). Seguida por deduções elevadas de despesas médicas (33,3%).
Tostes explica que como não há limite de valor para as deduções relativas à saúde, “existem informações e valores muito elevados que precisam ser comprovados, e, por isso, essas declarações ficam retidas nas malhas”.
Neste ano, o contribuinte não precisa esperar a intimação da Receita Federal de que há inconsistências na declaração. Será possível consultar no portal da Receita e retificar informações ou encaminhar novos documentos através do próprio site, sem a necessidade de comparecer presencialmente em uma das unidades da Receita.
Restituição
Embora o prazo para a entrega da declaração tenha sido prorrogado em razão da pandemia de coronavírus (de 30 de abril para 30 de junho), a Receita optou por manter o cronograma da restituição, com início previsto para maio.
A estimativa da Receita é que 18,9 milhões de declarações tenham direito à restituição. Um total de R$ 24,1 bilhões, pagos em cinco lotes, nas seguintes datas: 29 de maio; 30 de junho; 31 de julho; 31 de agosto; e 30 de setembro.
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