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Bruno, dupla de Marrone, fala de show em festa encerrada por polícia: ‘Sem querer a gente erra’

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

'Espero aprender cada dia mais com isso', diz cantor sertanejo ao G1. Segundo assessoria, as 40 pessoas do evento tinham feito testes de Covid-19. Bruno, da dupla com Marrone, se apresenta em festa em Caldas Novas, Goiás Reprodução/TV Anhanguera Nesta segunda-feira (29), Bruno, do Bruno & Marrone, falou sobre o show em uma festa em Caldas Novas, no sul de Goiás. O evento aconteceu no sábado (27) e reuniu cerca de 40 pessoas. Um decreto municipal proíbe aglomerações na cidade. Segundo a assessoria de imprensa, "Bruno foi contratado para um evento, descrito como comemoração de cunho familiar. Permaneceu no espaço por pouco mais de uma hora. Quando chegou soube que todos haviam feito teste para COVID-19. Acompanhado de três músicos, fez sua apresentação e deixou o local." Após críticas, o cantor afirmou ao G1: "Mesmo sem querer errar a gente erra, espero aprender cada dia mais com isso". Segundo a Polícia Militar, o dono do evento disse que era uma comemoração de aniversário e reuniu amigos e familiares. Vídeos e fotos que circulam em redes sociais mostram o cantor Bruno se apresentando em um palco ao lado de músicos que o acompanham nos shows e sem a presença de Marrone. A Polícia Militar registro um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra o organizador da festa. A equipe também dispersou os convidados do local. A Secretaria de Meio Ambiente de Caldas Novas informou ainda que foi ao local e que fez um auto de infração contra o dono do evento por desobediência aos decretos municipais. A multa pode chegar a mais de R$ 30 mil. Polícia encerra festa que teve show do sertanejo Bruno, da dupla com Marrone, em Goiás

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Filme sobre coronavírus será escrito e dirigido por roteirista de ‘O escândalo’ e ‘A grande aposta’

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

Vencedor do Oscar em 2016, Charles Randolph fará sua estreia como diretor. Produção é da SK Global Entertainment, de 'Podres de ricos'. Adam McKay (à esquerda) e Charles Randolph recebem o prêmio do sindicato dos roteiristas de melhor roteiro adaptado por 'A grande aposta' Phillip Faraone/Getty Images,/AFP Charles Randolph, roteirista de "O escândalo" e "A grande aposta", vai roteirizar e dirigir um filme sobre o novo coronavírus. A produção é da SK Global Entertainment, produtora coreana de "Podres de ricos". Segundo o site "Deadline", o filme vai focar nas semanas da descoberta do vírus na China e no trabalho da equipe médica para estudar e conter a transmissão do vírus, até então desconhecido. A previsão é que o longa seja filmado principalmente na China, mas passe por locais por onde o vírus se espalhou. Este será o primeiro trabalho de Randolph na direção. Com nove filmes no currículo, ele venceu o Oscar de 2016 pelo roteiro de "A grande aposta". "Quanto mais fundo cavamos, mais rica a história de Wuhan se torna. Uma coisa é combater um monstro. Outra coisa é combater um monstro no escuro", disse Randolph ao site. Semana Pop explica como foram filmadas as mais impressionantes cenas de pragas do cinema

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‘O homem invisível’ lidera bilheteria semanal no Brasil

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

Arrecadação dos dez principais filmes foi de R$ 119 mil. Valores foram coletados em cines drive-in e um cinema convencional, diz empresa Comscore. Elisabeth Moss em 'O Homem Invisível' Reprodução O filme "O homem invisível" liderou a bilheteria do Brasil no final de semana de 25 a 28 de junho de 2020, segundo relatório da empresa de monitoramento Comscore. O longa, lançado em fevereiro deste ano, teve uma renda de R$ 17 mil e foi visto por 803 pessoas. "Sonic – O filme" e "Shazam" ficaram com as segunda e terceira posições. Veja o trailer de 'O homem invisível' Os dados, segundo a empresa, se referem a cinemas drive-in e um cinema convencional. Não foram informados quantos drive-ins funcionam e qual é a sala aberta. Na semana passada, os dados eram de 20 drive-ins e dois cinemas normais. Cinemas drive-in se multiplicam no Brasil e viram opção no distanciamento social Com a maioria das salas ainda fechada, os cinemas drive-in estão movimentando o setor. O final de semana teve faturamento de R$ 119 mil na soma dos dez principais filmes. O valor médio do ingresso foi de R$ 26,10. Veja o ranking da bilheteria no país: "O homem invisível" – R$ 17,4 mil "Sonic – O filme" – R$ 16,2 mil "Shazam!" – R$ 15,8 mil "Angry Birds: O Filme" – R$ 13 mil "Bad Boys para Sempre" – R$ 11,7 mil "Nasce uma Estrela" – R$10,8 mil "Aquaman" – R$ 10,1 mil "Pets – A Vida Secreta dos Bichos 2" – R$ 8,6 mil "PéPequeno" – R$ 8,6 mil "Coringa" – R$ 6,6 mil Semana Pop #88: relembre clássicos do cinema com momentos em drive-ins

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Alan Frank, ex-membro do Polegar, recebe alta após ficar 27 dias internado com Covid-19

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

'Se cuidem muito e cuidem de suas famílias porque essa doença é cruel e para muitos vem de forma devastadora', escreveu ex-tecladista e vocalista, que hoje é oftalmologista. Alan Frank teve alta do hospital depois de quase um mês internado com Covid-19 Reprodução/Instagram/AlanFrank Alan Frank, ex-tecladista e vocalista do grupo Polegar, recebeu alta neste domingo (28) após ficar 27 dias internado com Covid-19. "Vencemos a Guerra! Finalmente após muito sofrimento, muitas picadas, dor, medo, luta e orações… É chegado o grande dia da alta hospitalar", escreveu o músico que hoje trabalha como médico oftalmologista. Ele também agradeceu o carinho que recebeu durante o período de internação pelos fãs e fez um pedido nesta segunda (29): "Se cuidem muito e cuidem de suas famílias porque essa doença é cruel e para muitos vem de forma devastadora", escreveu em post no Instagram. O cantor e médico vai continuar a recuperação com medicamentos específicos e fisioterapia em casa. Ele foi aplaudido ao sair do quarto e gravou o momento em que agradeceu a equipe médica. "Vocês são anjos. Vocês são responsáveis por hoje eu estar voltando para casa, por meus filhos não crescerem sem um pai e meus pais não terem enterrado um filho", falou, emocionado. Veja abaixo: Initial plugin text Diário de recuperação Ao longo dos quase 30 dias internados no hospital, Frank fez um diário mostrando a recuperação. Alan Frank, ex-vocalista do Polegar Reprodução / Instagram No vídeo gravado no dia 12 de junho, ele diz que chegou a ficar em estado grave por causa do novo coronavírus. “Estou reaprendendo a comer, falar, andar. Mas graças a Deus e à toda equipe maravilhosa e atenciosa eu estou melhorando bastante", ele diz. Na época, ele também fez um pedido: "Valorizem a vida, a vida vale demais, gente." Semana Pop conta quais famosos têm ações concretas para combater coronavírus

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Teatros da Broadway ficarão fechados até janeiro de 2021 devido ao coronavírus

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

Plano era reabrir casas de espetáculo em setembro, mas opção ficou inviável com as exigências de distanciamento social para plateias, atores e equipes de produção. Broadway vai permanecer fechada até janeiro de 2021; foto de arquivo mostra Teatro Shubert fechado por conta da pandemia Reuters/Mike Segar/File Photo Os teatros da Broadway ficarão fechados até pelo menos o dia 3 de janeiro de 2021, disse nesta segunda-feira (29) o Broadway League, grupo que representa a indústria, prorrogando por mais quatro meses o isolamento provocado pelo coronavírus. Os teatros da cidade de Nova York, que baixaram as portas em meados de março, haviam estabelecido o dia 6 de setembro como data em potencial para a reabertura, mas as exigências de distanciamento social para plateias, atores e equipes de produção tornaram impossível a retomada de peças e musicais. Trinta e um espetáculos da Broadway estavam em produção quando o isolamento começou. Aqueles que voltarem devem fazê-lo ao longo de uma série de datas flexíveis no começo de 2021, informou a Broadway League em um comunicado. A organização está desenvolvendo medidas de proteção para ajudar a evitar a disseminação do coronavírus entre espectadores, artistas e equipes. Fechada, Broadway pede apoio do governo para evitar 'catástrofe' durante a pandemia Os produtores de alguns shows, incluindo a versão teatral do musical da Disney "Frozen", disseram que não vão retornar. Outros estão olhando ainda mais longe e mirando a primavera local de 2021. A estreia de "The Music Man", estrelada por Hugh Jackman, foi transferida de outubro de 2020 para maio de 2021. Os ensaios de "Music Man" deveriam ter começado em 29 de junho, mas por causa da proibição da cidade de Nova York a aglomerações foram reagendados para o início de fevereiro. Cartaz avisa que apresentações do espetáculo "O Rei Leão" na Broadway foram adiadas inicialmente até a semana do dia 13 de abril por conta do coronavírus AP Photo/Kathy Willens Como o medo do coronavírus está alterando rota do pop

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Bolsonaro sanciona lei com R$ 3 bi para cultura e auxílio de R$ 600 para artista informal

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

Objetivo do projeto é ajudar profissionais da área e organizadores de manifestações artísticas que perderam renda em razão da crise do coronavírus. Dinheiro vai para estados e municípios. Bolsonaro sanciona repasse de R$ 3 bi para a Cultura
O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta segunda-feira (29), com um veto, o projeto de lei aprovado na Câmara e no Senado que prevê a destinação de R$ 3 bilhões para o setor cultural.
O texto foi publicado no "Diário Oficial da União" na madrugada desta terça-feira (30). A lei ficou conhecida como Lei Aldir Blanc, em homenagem ao compositor e escritor que morreu em maio, vítima do coronavírus.
Segundo o projeto, de autoria da deputada Benedita da Silva (PT-RJ), o objetivo é ajudar profissionais da área e os espaços que organizam manifestações artísticas que, em razão da pandemia do novo coronavírus, foram obrigados a suspender os trabalhos.
O texto aprovado pelo Congresso define ainda que caberá à União repassar, em parcela única, os R$ 3 bilhões a estados e municípios.
Bolsonaro vetou o seguinte trecho: § 2º O repasse do valor previsto no caput deste artigo aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios deverá ocorrer em, no máximo, 15 (quinze) dias após a publicação desta Lei.
Também prevê o pagamento de três parcelas de R$ 600 para os artistas informais, a exemplo do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais. O setor emprega mais de 5 milhões de pessoas.
De acordo com a Secretaria-Geral os artistas vão poder usar o dinheiro "como subsídio mensal para manutenção de espaços artísticos e culturais, microempresas e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições organizações culturais comunitárias". Também vão poder usar o dinheiro para:
editais;
chamadas públicas;
prêmios;
aquisição de bens e serviços vinculados ao setor cultural;
instrumentos destinados à manutenção de agentes, de espaços, de iniciativas, de cursos, de produções, de desenvolvimento de atividades de economia criativa e de economia solidária, de produções audiovisuais, de manifestações culturais, bem como para a realização de atividades artísticas e culturais que possam ser transmitidas pela internet ou disponibilizadas por meio de redes sociais e outras plataformas digitais.
Senado aprova ajuda emergencial de R$ 3 bi para setor cultural
Distribuição do dinheiro
Os R$ 3 bilhões, conforme o texto do Congresso, serão divididos da seguinte forma:
50% para estados e o Distrito Federal – do total, 20% serão distribuídos segundo critérios do Fundo de Participação dos Estados (FPE); 80% serão distribuídos proporcionalmente à população local;
50% para municípios e o Distrito Federal – do total, 20% serão divididos de acordo com as regras do Fundo de Participação dos Municípios; 80% levarão em conta a população local.
Os municípios terão 60 dias para disponibilizar o dinheiro aos beneficiários.
O texto prevê que serão usados recursos de dotações orçamentárias da União, do superávit do Fundo Nacional de Cultura do ano passado e de outras fontes.
Medida Provisória
O presidente, porém, editou uma Medida Provisória que após o repasse da União, os estados têm 120 dias para destinar ou programar os recursos ou o dinheiro deve ser restituídos à União.
Linhas de crédito
O projeto prevê ainda que bancos federais poderão disponibilizar linhas de crédito e condições para renegociação de débitos a trabalhadores do setor cultural ou a micro e pequenas empresas.
As linhas de crédito serão destinadas a fomento de atividades e aquisição de equipamentos. O pagamento dos débitos só será feito a partir de 180 dias após o fim do estado de calamidade pública e deve ser feito mensalmente, em até 36 meses.
Para empregadores, tanto a linha de crédito como as condições para renegociação de dívidas serão concedidas diante do compromisso de manutenção do número de empregos observados no dia 20 de março de 2020.
O projeto prorroga por um ano o prazo para aplicação de recursos em projetos culturais já aprovados e estabelecidos em algumas leis, como o Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), o Plano Nacional de Cultura (PNC) e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

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Discos para descobrir em casa – ‘Piano e viola’, Taiguara, 1972

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

Capa do álbum 'Piano e viola', de Taiguara Reprodução ♪ DISCOS PARA DESCOBRIR EM CASA – Piano e viola, Taiguara, 1972 ♪ Guerrilheiro da canção, o uruguaio Taiguara Chalar da Silva (9 de outubro de 1945 – 14 de fevereiro de 1996) foi um dos cantores e compositores militantes que se alistaram no exército musical brasileiro dos anos 1960 e 1970 para combater com acordes e versos a repressão do regime ditatorial instaurado no Brasil em 1964. Alvo da fúria insana dos censores, Taiguara teve a obra mutilada, mas, pelas frestas do sistema e dos festivais, deu o recado em álbuns politizados como Hoje (1969) e Viagem (1970), títulos da fase áurea da carreira do artista. Sexto álbum solo do cantor, cuja obra fonográfica inclui disco editado em 1966 com Claudette Soares e o Jongo Trio, Piano e viola flagrou Taiguara já melancólico, ciente de que o sonho acabara, como sentenciara John Lennon (1940 – 1980), mas com esperança de dias mais ensolarados. Essa esperança consciente foi explicitada já no título e na letra de Teu sonho não acabou, canção que abriu com ornamento orquestral o disco editado pela gravadora Odeon em 1972 com arranjos divididos pelo próprio Taiguara com os maestros Eduardo Souto Neto e Lindolpho Gaya (1921 – 1987). Pela beleza melódica, Teu sonho não acabou sobressaiu entre as 12 músicas do então inédito repertório autoral, inteiramente composto por Taiguara sem parceiros para o disco. Outras composições menos ouvidas confirmaram a inspiração de Taiguara, sobretudo a melancólica Manhã de Londres, bela canção que ficaria esquecida até ser maravilhosamente interpretada por Verônica Ferriani no tributo feminino ao compositor, A voz da mulher na obra de Taiguara, idealizado e produzido por Thiago Marques Luiz para a gravadora Joia Moderna, do DJ Zé Pedro, e editado em 2011 quando o universo pop parecia já ter esquecido o cancioneiro ardoroso de Taiguara. Nascido em Montevidéu, capital do Uruguai, Taiguara se exilou em Londres em 1973 após ter vivido no Brasil entre as cidades de Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), período em que militou nos festivais das canção entre 1966 e 1970. O álbum Piano e viola reverberou em 12 canções a paixão e a ideologia que moveram o artista na construção de obra resistente que, nesse disco de 1972, legou para a posteridade a grande composição Mudou, canção sobre a eterna transitoriedade das emoções, magistralmente revivida pela cantora Célia (1947 – 2017) em gravação feita para o já mencionado tributo feminino de 2011. Batizado com o nome da canção Piano e viola, alocada na abertura do lado B do LP, o álbum se situou no terreno urbano em que Taiguara assentou grande parte do cancioneiro engajado do artista, ao contrário do que fizeram supor a foto da capa e o próprio título Piano e viola. O piano, a propósito, foi tocado pelo próprio Taiguara, instrumentista polivalente. Já a viola (assim como o violão) era a do músico Zé Menezes, integrante da banda arregimentada para o disco e também integrada por Chiquito Braga (guitarra) Lula Nascimento (bateria) e Oswaldo Damião (baixo). A viola deu o tom regionalista de O troco sem diluir a urbanidade de álbum em que Taiguara, como de hábito, deu voz a um humanismo que escasseava na selva das cidades em que animais racionais se aniquilam, como o cantor poetizou nos versos crus da balada Luzes, gravada por Angela Maria (1929 – 2018) naquele mesmo ano de 1972. O álbum Piano e viola reverberou essa posição humanista de um artista que usava a canção para defender ideais de um mundo melhor. Na canção Pro filhos do Zé, o guerrilheiro partiu em defesa das crianças, mostrando que elas deveriam ser vistas fora da ótica racional dos adultos da selva urbana. Em Rua dos ingleses, faixa que exemplificou a opulência dos arranjos orquestrais do disco, o cantor discutiu o conceito de Deus, livre de dogmas religiosos e de qualquer traço de ódio. “Quem não fere vive tranquilo”, sentenciou e sintetizou o cantor em verso da canção-título Piano e viola, orquestrada com a harmonização dos instrumentos que lhe deram o nome. A esperança foi o mote de canções como Pra Laetitia, música esquecida neste álbum cuja espessa moldura orquestral nem sempre evidenciou a força da voz de Taiguara. Essa voz tinha alcance e alma para credenciar o cantor a seguir carreira somente de intérprete, como já mostrara o álbum Taiguara (1968), lançado antes da explosão de canções autorais como Universo no teu corpo (1970) na plataforma dos festivais, com abordagens de músicas de compositores como Antonio Adolfo e Chico Buarque. Com o tema instrumental A flor na areia no repertório, o álbum Piano e viola apresentou músicas que ficariam obscuras com o decorrer do tempo, caso do samba Eronita e eu. Encerrado com O homem, canção endereçada de forma cifrada ao apresentador de TV Silvio Santos e a rigor um título de menor estatura dentro da obra do artista, o disco de 1972 mostrou Taiguara fiel à ideologia que vinha propagando com coerência e inflexibilidade. Exilado na Inglaterra a partir de 1973, ano que lançou o álbum Fotografias, Taiguara voltou ao Brasil três anos depois para lançar o álbum Imyra, Tayra, Ipi, Taiguara (1976), disco censurado que acabou contribuindo para que o cantor fosse expelido para a margem independente do mercado fonográfico. Desde então, o cantor lançou somente dois álbuns, Canções de amor e liberdade (1984) e Brasil afri (1994), sem repercussão. Falecido em 1996 na cidade de São Paulo (SP), o resistente Taiguara ficou imortalizado como uma das mais perfeitas traduções da militância musical brasileira pelo engajamento reavivado quando a canção Hoje (1969) reverberou no filme nacional Aquarius (2016), prova de que, como o guerrilheiro já sentenciara na canção que abriu este consistente álbum de 1972, o sonho não acabou.

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Lives de hoje: Sandra de Sá, Teresa Cristina, Gabeu e mais shows para ver em casa

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

Nesta terça (30), Gabeu faz arraiá de 'pocnejo' online. Veja horários. Cantora Sandra de Sá Divulgação/Assessoria do projeto TAMAR Sandra de Sá, Teresa Cristina, Gabeu fazem lives nesta terça-feira (30). Veja a lista completa com horários das lives abaixo. O G1 já fez um intensivão no começo da onda de lives, constatou o renascimento do pagode nas transmissões on-line, mostrou também a queda de audiência do fenômeno e a polêmica na cobrança de direito autoral nas lives. Sandra de Sá (Em Casa com Sesc) – 19h – Link Arraiá do Gabeu – 20h – Link Teresa Cristina – 22h – Link As cenas de 'lives' da quarentena que já estão na história do entretenimento brasileiro

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Simone Mazzer reverbera, em inglês, canção de resistência do Clube da Esquina

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

Cantora lança o single 'Nothing will be as it was' com levada neo soul criada pelo produtor musical Donatinho. Simone Mazzer Divulgação / Dubas ♪ Um dos hinos de resistência do repertório do Clube da Esquina, a canção Nada será como antes foi apresentada ao mundo na voz de Joyce Moreno em single quádruplo – compacto duplo, no jargão fonográfico da época – editado em 1971, mesmo ano em que Elis Regina (1945 – 1982) também gravou a música de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos. Contudo, a gravação mais famosa de Nada será como antes seria feita por Milton no ano seguinte para o gregário álbum duplo Clube da Esquina (1972). Quatro anos mais tarde, ao gravar o álbum Milton (1976) para os Estados Unidos, o cantor registrou a canção na versão em inglês intitulada Nothing will be as it was e escrita pelo holandês Rene Vincent com o próprio Ronaldo Bastos, autor da letra ensolarada de versos alusivos à repressão do sombrio Brasil de 1971. Capa do single 'Nothing will be as it was', de Simone Mazzer Divulgação Essa letra arejada passou mensagem de esperança sintetizada no verso “Resistindo na boca da noite um gosto de sol”. Ou “Holding on to a teardrop of sun in the mouth of the night”, como na versão em inglês que a cantora Simone Mazzer reverbera em single produzido e arranjado por Donatinho. Programado para chegar ao mercado na sexta-feira, 3 de julho, pela gravadora Dubas, o single Nothing will be as it was injeta groove de neo soul criado por Donatinho para a canção, gravada por Mazzer com os toques dos músicos Donatinho (teclados e programações), Fred Ferreira (guitarra), Diogo Trompete (trompete) e Marlon Sette (trombone). A gravação foi mixada e masterizada por Café sob a direção artística de Leonel Pereda. Cabe lembrar que foi a gravadora Dubas que editou há cinco anos o primeiro álbum de Simone Mazzer, Férias em video tape (2015), quando a artista paranaense – projetada como atriz da Armazém Cia. de Teatro – decidiu reinvestir na carreira de cantora em 2012 após ter integrado, a partir de 1989, a banda Chaminé Batom.

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Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo renovam repertório para primeira live do projeto ‘O grande encontro’

terça-feira, 30 junho 2020 por Administrador

♪ Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo entram, juntos, na aparentemente eterna onda das lives. O trio está se preparando para a primeira live do projeto O grande encontro, programada para as 16h de domingo, 5 de julho, no canal oficial do grupo no YouTube. Esse preparo abrange o ensaio das músicas incluídas no repertório do show que o trio apresentará em formato acústico em transmissão que será feita diretamente do palco do Teatro Claro Rio, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Uma dessas músicas até então ausentes no roteiro do show dessa versão remodelada d'O grande encontro é Eternas ondas, música composta por Zé Ramalho para Roberto Carlos, mas lançada na voz de Raimundo Fagner em álbum editado em 1980. Eternas ondas figura no repertório do álbum O grande encontro II, lançado em 1997, quando o trio era formado por Elba, Geraldo e o próprio Zé Ramalho (Alceu saíra do grupo formado em 1996, com retumbante sucesso nacional, tendo voltado somente em 2016 no show comemorativo dos 20 anos do projeto, remontado em Zé). Além de Eternas ondas, o trio incluiu no repertório, para a live, duas músicas de Alceu Valença – Bicho maluco beleza e Tomara – apresentadas pelo cantor e compositor no álbum 7 desejos (1992). Outra novidade – no roteiro do show O grande encontro – é Talismã, parceria de Alceu Valença com Geraldo Azevedo mostrada no álbum conjunto que os artistas lançaram em 1972. Na primeira live d'O grande encontro, Alceu Valença, Elba Ramalho e Geraldo Azevedo serão acompanhados somente pelos músicos Marcos Arcanjo e Paulo Rafael nos violões e guitarras.

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