Governo confirma incorporação da Rio-Santos pela Dutra em futura concessão
Projeto prevê iluminação de led na estrada, câmeras a cada 500 metros, terceira e quarta faixa e uma nova descida da Serra das Araras. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, confirmou nesta segunda-feira (29) que a futura concessão da rodovia Presidente Dutra (BR-116) vai incorporar a rodovia Rio-Santos (BR-101), com previsão investimentos desde a saída do Rio de Janeiro até a chegada em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo. "Incorporamos a Rio-Santos para dentro da concessão porque tinha fôlego, caixa financeiro para isso", disse o ministro, durante live realizada pela FGV Transportes. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, concede entrevista após participação no Fórum de Líderes da Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (ALTA), em Brasília Laís Lis/G1 Sem especificar data, o ministro disse que o projeto da Rodovia Presidente Dutra está para ser enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU), com previsão de investimentos de R$ 14 bilhões. O projeto prevê iluminação de led na estrada, câmeras a cada 500 metros, terceira e quarta faixa e uma nova descida da Serra das Araras. Na Rio-Santos, o projeto prevê duplicar a rodovia do Rio até o município de Angra dos Reis. O trecho restante até Ubatuba receberia obras de "adequação de capacidade". O ministro lembrou que o projeto final resulta de audiências públicas, quando sofreu uma série de modificações pelos participantes. Freitas mostrou-se otimista com a concessão da rodovia, prevista para o próximo ano. Segundo ele, nove empresas marcaram reuniões para tratar do projeto. Delas, três seriam empresas estrangeiras ainda sem investimentos no país. “Sabemos que vai ter leilão extremamente concorrido”, disse. Crise não tirou liquidez do mercado Tarcísio disse também que a crise provocada pela pandemia de Covid-19 não retirou liquidez do mercado para investimentos em infraestrutura. Segundo ele, o investidor apenas está em "compasso de espera" para identificar as melhores oportunidades. Mercado piora previsão para o PIB de 2020 e vê novo corte nos juros Boletim divulgado na semana passada pela Secretária de Política Econômica, do Ministério da Economia, mostrou que a crise desacelerou novas operações no mercado de capitais para financiamentos a projetos de infraestrutura e logística. No ano, até abril, as emissões de debêntures incentivadas somaram R$ 3,84 bilhões, queda de 40% em relação ao mesmo período de 2019. Para trazer esses investidores, o ministro afirmou que o país precisa oferecer um portfólio amplo de oportunidades de investimentos. "Ninguém se prepara para entrar num país, estudar o sistema tributário, a legislação, para participar de um único leilão. Há dispêndios nisso. Quando oferecemos portfólio, aumentamos a atratividade", disse ele. O ministro citou como exemplo a expectativa de leiloar no próximo ano 3,8 mil quilômetros de rodovias no Paraná, que devem gerar investimentos de cerca de R$ 50 bilhões. Ele também citou a expectativa da nova concessão da rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo e Rio de Janeiro, cujo contrato vence em 2021. "O investidor percebe que se perder um ativo, tem outro. Então, trabalha para ganhar outro leilão porque sabe que terá oportunidades de mais ativos e de sinergia", explicou Tarcísio. "O investidor pode compartilhar centros de operação, otimizar custos." O ministro reiterou ainda que espera leiloar 43 aeroportos até o final do governo Bolsonaro, incluindo relicitação de Viracopos, além do bloco que aeroportos que vai incluir o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Ao todo, o governo prevê atrair R$ 250 bilhões de investimento estrangeiro em infraestrutura nos próximos anos.
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Datafolha: 52% são contra reabertura de comércio e serviços
Pesquisa também apontou que 42% dizem que prefeitos e governadores estão agindo bem ao liberar a reabertura de atividades econômicas. Pesquisa Datafolha publicada pelo site do jornal "Folha de S.Paulo" nesta segunda-feira (29) aponta que a maioria da população é contra a reabertura de comércio e serviços.
Segundo o levantamento, 52% dos entrevistados avaliam que prefeitos e governadores estão agindo mal ao liberar a reabertura de comércio e serviços no meio da pandemia, enquanto 42% dizem que eles estão agindo bem. 6% não souberam responder.
O instituto ouviu 2.069 adultos por telefone na terça (23) e quarta (24). A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Na cidade de São Paulo, o comércio com lojas de rua reabriu em 10 de junho, depois de 82 dias fechados por conta das medidas de isolamento social impostas para conter o avanço do coronavírus na cidade. Os bares devem reabrir em 6 de julho.
Na fase laranja, cidade de São Paulo tem reabertura de comércio
O levantamento do Datafolha também mostrou que 65% dos entrevistados acreditam que a pandemia está piorando, e 28% avaliam que está piorando. Para 4%, a pandemia não está melhorando nem piorando, enquanto 3% não souberam opinar.
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Mais um frigorífico interrompe as atividades em MS por conta do aumento de casos de coronavírus
Naturafrig Alimentos com sede em Rochedo suspendeu o trabalho por 15 dias. Frigorífico de MS Reprodução/TV Morena Mais um frigorífico em Mato Grosso do Sul decidiu interromper as atividades por conta do aumento de casos de covid-19. A Naturafrig Alimentos, com sede em Rochedo, a 83 kg de Campo Grande, suspendeu os trabalhos por 15 dias, a partir desta segunda-feira (29). Em nota, a empresa diz que tomou a decisão por conta do aumento de casos da doença em Rochedo, que de acordo com o último boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) chegou a 29 casos confirmados, Mato Grosso do Sul tem 7.676 e 75 mortes. O frigorífico ainda afirmou que a medida é preventiva e que já operava com um plano de prevenção ao coronavírus com a adoção de medidas desde o início da pandemia, como cumprimento do distanciamento social, mudança de horários dos setores para evitar aglomeração, aferição de temperatura na portaria, adequação do refeitório, áreas de vivência e vestiários, além de desinfecção constante das áreas comuns. Para os funcionários, as duas semanas de paralisação devem contar como parte das férias coletivas, segundo a empresa. De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), que monitora a situação dos 42 frigoríficos no estado, mais de 1.100 trabalhadores de frigoríficos de Mato Grosso do Sul já foram infectados com a covid-19. Em uma das maiores plantas, em Dourados, que tem 4,3 mil empregados, pelo menos 1,6 mil colaboradores foram afastados. A preocupação do MPT se deu, inicialmente, pelo número alto de casos registrado em Guia Lopes da Laguna, onde a prefeitura afirmou que 90% dos casos da doença tinham relação direta com o frigorífico. Nota na íntegra A Naturafrig Alimentos, unidade de Rochedo/MS, devido ao aumento de casos do novo coronavírus no município, comunica que a partir dessa segunda-feira, 29 de junho, estará em processo de paralisação temporária das atividades na unidade de Rochedo, a princípio por aproximadamente 15 dias, visando, em primeiro lugar, a saúde dos seus colaboradores e, consequentemente, familiares e a sociedade Rochedense. A empresa sempre esteve e continua no controle da situação. As medidas para a contenção, em especial a suspensão das atividades, se deu por decisão preventiva interna, e não por determinação de qualquer órgão. A direção entende que momento exige união de todos em prol da saúde das pessoas e da segurança dos produtos. Os procedimentos preventivos da unidade de Rochedo possuem validação da vigilância sanitária do município e ainda do Ministério da Economia. A empresa possui ótimo relacionamento com as secretarias de saúde dos dois municípios, Rochedo e Corguinho, e todas as ações são decididas em conjunto. A empresa já possui plano interno de prevenção, onde foram adotadas várias medidas desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020 tais como: cumprimento do distanciamento social; Mudança de horários dos setores para evitar aglomeração; Aferição de temperatura ao adentrar nos veículos e na empresa; Adequação do refeitório, áreas de vivência, vestiários, etc.; Desinfecção constantes das áreas comuns da empresa; Entre várias outras. Desta forma, a direção da Naturafrig, empresa que atua no mercado de abate de bovinos e está entre as maiores empresas do Brasil, toma as seguintes decisões e atua de forma transparente com seus colaboradores, fornecedores, pecuaristas e comunidade: Suspensão da produção A partir de 29/06 a empresa suspenderá sua produção, e, possivelmente, concessão de férias coletivas para os colaboradores, por período de 15 dias. O motivo da paralisação é para reestruturação dos procedimentos já implementados, visto ao crescente número de casos no estado e no município, visando a proteção dos colaboradores e de toda a sociedade de Rochedo e região. Elo com o trabalhador O sindicato dos trabalhadores faz parte do comitê interno de prevenção, portanto a entidade participa das decisões e fiscaliza in loco todas as ações implementadas. Quadro técnico em saúde Além do setor de Saúde e Segurança do Trabalho, composto por técnicos de segurança, enfermeiros, engenheiros, médico do trabalho, a empresa contratou para esse momento, médico infectologista, quem coordenará todas as medidas do plano interno de contenção a propagação do Covid-19. Tecnologia O setor de tecnologia da empresa, desenvolveu um software onde, através de cruzamento de dados, e algoritmo, consegue rastrear todo contato que os colaboradores possam ter, para que as medidas de contenção sejam eficientes. Responsabilidade Social Pensando na sociedade como um todo, a empresa já realizou doações de EPIs e equipamentos para as prefeituras de Rochedo e de Corguinho, e sempre esteve em contato com a administração dos dois municípios para ajudar no que for necessário na contenção do vírus na região. Aos pecuaristas O setor de compra de gado da empresa está realocando todos os animais adquiridos para as unidades de Nova Andradina/MS e Pirapozinho/SP. Retorno das atividades No retorno das atividades, a empresa realizará teste em 100% dos colaboradores, a fim, sempre, de garantir a saúde dos nossos colaboradores e da sociedade de Rochedo e região.
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Ford interrompe anúncios em redes sociais nos EUA, ampliando campanha de boicote
Montadora se junta a empresas como Unilever e Coca-Cola. A Ford informou nesta segunda-feira (29) que interromperá a veiculação de anúncios em todas as plataformas de mídia social nos Estados Unidos pelos próximos 30 dias.
Por que gigantes suspenderam publicidade nas redes sociais
A montadora se juntando a uma lista crescente de empresas que pararam de anunciar no Facebook e outras redes da empresa, em apoio a uma campanha que afirma que a companhia não faz o suficiente para impedir a publicação de discurso de ódio em sua plataforma.
Fazem parte do boicote Unilever, Coca-Cola e Starbucks.
A segunda maior montadora de veículos norte-americana disse que reavaliará sua presença em todas as plataformas de mídia social e acrescentou que discurso de ódio, violência e injustiça racial no conteúdo das redes sociais "precisam ser erradicados". Um porta-voz disse que a Ford está avaliando esses gastos em outras regiões também.
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Financiamento imobiliário cresce 8,2% em maio sobre um ano antes, diz Abecip
Nos primeiros cinco meses do ano, os empréstimos destinados à aquisição e à construção de imóveis avançaram 23,2%, atingindo R$ 34,1 bilhões. O financiamento imobiliário no Brasil com recursos da poupança (SBPE) atingiu R$ 7,13 bilhões em maio, o que representa uma alta de 8,2% ante mesmo mês do ano passado, informou nesta segunda-feira (29) a entidade das financiadoras do setor, Abecip. Em relação a abril, houve alta de 6,5%. Em relação a abril, financiamento com recursos da poupança cresceu 6,5% Reprodução/TV TEM "O volume financiado em maio, segundo mês completo sob isolamento social, foi praticamente igual ao de janeiro, ou seja, no período anterior à pandemia, indicando que houve, até o momento, impacto reduzido da crise do novo coronavírus sobre o crédito imobiliário com recursos do SBPE", afirmou a Abecip. Nos primeiros cinco meses do ano, os empréstimos destinados à aquisição e à construção de imóveis avançaram 23,2%, atingindo R$ 34,1 bilhões, informou a entidade.
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Preços do petróleo sobem após dados econômicos positivos, mas coronavírus preocupa
Investidores ainda seguem preocupados com uma nova disparada no número de casos de coronavírus ao redor do mundo. Os preços do petróleo avançaram cerca de US$ 1 por barril nesta segunda-feira (29), na esteira de dados altistas da Ásia e da Europa, embora investidores mantenham a cautela em meio a uma nova disparada no número de casos de coronavírus ao redor do mundo. O petróleo Brent fechou em alta de 0,69 dólar, ou 1,7%, a US$ 41,71 por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançou US$ 1,21, ou 3,1%, para US$ 39,70 o barril. Campo de petróleo da chinesa CNPC, em Bayingol. Reuters A recuperação da confiança econômica na zona do euro se intensificou em junho, com melhora em todos os setores, mostraram dados da Comissão Europeia nesta segunda-feira. A confiança geral subiu a 75,7 pontos em junho, ante 67,5 pontos em maio, embora ainda fique abaixo de expectativas. Na China, os lucros das empresas industriais avançaram pela primeira vez em seis meses em maio, sugerindo que a recuperação econômica do país está ganhando tração. Os índices acionários dos EUA, que apresentavam alta generalizada nesta segunda-feira, também forneceram suporte aos preços do petróleo, que por vezes acompanham os mercados de ações. Por outro lado, temores de uma segunda onda da pandemia de coronavírus estão limitando as altas do petróleo. As mortes em função da Covid-19 ultrapassaram a marca de meio milhão de pessoas no domingo, segundo contagem da Reuters. Alguns Estados norte-americanos, como Califórnia, Texas e Flórida, reimpuseram restrições após um salto no número de casos. Mundo registra mais de 500 mil mortes por Covid-19 "Embora essas medidas localizadas não tenham, por si só, grande impacto imediato na demanda, elas ressaltam o risco significativo que a demanda por gasolina enfrenta", disse a JBC Energy.
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Novo vírus da gripe com ‘potencial pandêmico’ é encontrado na China
Parece ser capaz de infectar pessoas, embora os porcos sejam os hospedeiros, dizem os especialistas. Cientistas descobriram evidências de infecção recente em pessoas que trabalhavam na indústria suína na China Getty Images.BBC Uma nova cepa do vírus da gripe com potencial de causar uma pandemia foi identificada na China, segundo um novo estudo. Essa linhagem surgiu recentemente e tem os porcos como hospedeiros, mas pode infectar seres humanos, dizem os autores da pesquisa. 'COROA': Mutação pode aumentar a capacidade de infecção do coronavírus, aponta estudo PEIXE: por que as autoridades chinesas culpam o salmão pelo novo foco de Covid Os cientistas estão preocupados com o fato de que ela poderia sofrer uma mutação ainda maior e se espalhar facilmente de pessoa para pessoa e desencadear assim um surto global. Eles dizem que a cepa tem "todas as características" de ser altamente adaptável para infectar seres humanos e precisa ser monitorada de perto. Como se trata de uma nova linhagem do vírus influenza, que causa a gripe, as pessoas podem ter pouca ou nenhuma imunidade a ela. Ameaça pandêmica Uma nova cepa do influenza está entre as principais ameaças que os especialistas estão monitorando, mesmo enquanto o mundo ainda tenta acabar com a atual pandemia do novo coronavírus. A última gripe pandêmica que o mundo enfrentou, o surto de gripe suína de 2009 que começou no México, foi menos mortal do que se temia inicialmente, principalmente porque muitas pessoas mais velhas tinham alguma imunidade a ela, provavelmente por causa de sua semelhança com outros vírus da gripe que circulavam anos antes. O vírus da gripe suína, chamado A/H1N1pdm09, agora é combatido pela vacina contra a gripe que é aplicada anualmente para garantir que as pessoas estejam protegidas. A nova cepa de gripe identificada na China é semelhante à da gripe suína de 2009, mas com algumas mudanças. Até o momento, não representou uma grande ameaça, mas o professor Kin-Chow Chang e colegas que o estudam dizem que devemos ficar de olho nele. Qual é o perigo? O vírus, que os pesquisadores chamam de G4 EA H1N1, pode crescer e se multiplicar nas células que revestem as vias aéreas humanas. O vírus H1N1, que causou uma pandemia de gripe Reprodução Eles descobriram evidências de infecção recente em pessoas que trabalhavam em matadouros e na indústria suína na China. As vacinas contra a gripe atuais não parecem proteger contra isso, embora possam ser adaptadas para isso, se necessário. Kin-Chow Chang, que trabalha na Universidade de Nottingham, no Reino Unido, disse à BBC: "No momento estamos distraídos com o coronavírus e com razão. Mas não devemos perder de vista novos vírus potencialmente perigosos". Embora esse novo vírus não seja um problema imediato, ele diz: "Não devemos ignorá-lo". Os cientistas escrevem na revista "Proceedings", da Academia Nacional de Ciências britânica, que medidas para controlar o vírus em porcos e monitorar de perto as populações trabalhadoras devem ser rapidamente implementadas. O professor James Wood, chefe do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Cambridge, disse que o trabalho "vem como um lembrete salutar" de que estamos constantemente sob o risco do surgimento de patógenos e que animais de criação, com os quais os seres humanos têm maior contato do que com a vida selvagem, podem ser uma fonte de vírus pandêmicos. China confina quase meio milhão perto de Pequim por novo surto de Covid-19
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Dona de salão de beleza tenta salvar negócio com reserva financeira e venda de vouchers
Setor de beleza ainda não tem data para reabrir. Empresária diz que falta incentivo do governo. Há 24 anos comandando um salão de beleza, a empresária Wendy de Souza nunca passou por uma crise como a que vive agora, causada pela pandemia do novo coronavírus. O salão de beleza, que tinha acabado de passar por uma reforma, faz parte de um setor que ainda não tem data para reabrir. Fechado desde 19 de março, o negócio tem despesa fixa de R$ 20 mil. Ela só conseguiu renegociar o aluguel em 50%. Empresária luta para manter salão de beleza Reprodução TV Globo Wendy só conseguiu se segurar até agora porque tinha uma boa gestão financeira. Ela sempre guardou dinheiro. Quando a pandemia começou, ela tinha uma pequena reserva de R$ 20 mil. Só que agora o dinheiro acabou. A empresária vive o drama de milhões de empreendedores do país. Quem tinha alguma reserva, usou. Quem não tinha, desistiu ou se endividou, e não tem como pagar. Um terço das pequenas empresas tem dívidas e empréstimos atrasados. Segundo Wendy, falta ajuda do governo: “É um descaso, parece que o setor da beleza não existe. A gente tem milhões de CNPJs, a gente gera muito emprego e a gente está a deriva”. Agora, Wendy está usando a criatividade: lançou um sorteio de vouchers, onde o cliente compra R$ 150 em serviços futuros e, se sorteado, terá direito a R$ 800 em serviços, quando o salão reabrir. A estratégia rendeu mais R$ 7 mil. Mas, eles já acabaram. “Sei que já cortou tudo o que poderia, mas tem que buscar os incentivos do governo, o Pronampe, por exemplo. O empresário tem que ir atrás desse recurso, que talvez dê um fôlego para ele até dezembro”, orienta consultor Haroldo Matsumot. “Acho que num momento de crise, de muita dificuldade, ou você se entrega e vai ficar ali se vitimizando ou você tem que fazer a coisa acontecer. Eu olho pro futuro ainda com dificuldade e vai ser uma retomada muito morosa, mas eu acredito. Eu nunca fiquei parada”, afirma Wendy. Veja a reportagem completa: Pequenos empresários tentam seguir em frente e falam sobre o futuro pós-pandemia
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Bolsas dos EUA sobem nesta segunda com impulso das ações da Boeing
As ações da fabricante de aviões saltaram mais de 14% depois que a companhia fez um teste com o modelo o 737 MAX. As ações de Wall Street encerraram em alta nesta segunda-feira (29), e o S&P 500 está prestes a conquistar seu maior ganho percentual trimestral desde 1998, conforme investidores esperam uma recuperação econômica apoiada em estímulos, enquanto um salto nas ações da Boeing ajudou a impulsionar o Dow Jones.
O Dow Jones subiu 2,32%, para 25.595,8 pontos, o S&P 500 ganhou 1,47%, para 3.053,24 pontos, e o Nasdaq valorizou-se 1,2%, para 9.874,15 pontos.
As ações da fabricante de aviões saltaram mais de 14% depois que o 737 MAX decolou nesta segunda-feira de um aeroporto na área de Seattle, no primeiro dia de testes de voo de certificação com a Administração Federal de Aviação dos EUA e com pilotos de testes da empresa, um momento crucial na pior crise da Boeing.
Autoridades devem começar testes para certificação do 737 Max, da Boeing
Um aumento nas infecções pelo vírus nos Estados do sul e do oeste na semana passada diminuiu o S&P 500 em quase 3%, mas a ameaça de uma recessão mais profunda do que a esperada levou os investidores a aguardarem mais medidas de estímulo do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ou do Congresso.
Mas o incômodo com o aumento de infecções foi atenuado pela precificação do antiviral remdesivir, que demonstrou alterar a evolução do Covid-19, da Gilead Sciences. A empresa também concordou em enviar quase todo o seu suprimento do medicamento para os Estados Unidos nos próximos três meses.
Enquanto o S&P 500 sobe mais de 17% no trimestre, o índice recua ligeiramente no mês, com as ações sendo afetadas por sinais de progresso na luta contra o coronavírus e um ressurgimento recente dos casos.
"Apesar de todo o sobe e desce, a volatilidade não vai a lugar algum", disse Willie Delwiche, estrategista de investimentos da Baird em Milwaukee. "Talvez essa seja a lição de junho, esses movimentos de um dia parecem impressionantes, mas você junta 20 deles e não há nada."
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Veja empresas que pausaram anúncios em redes sociais para pedir medidas contra discursos de ódio
Coca-Cola, Honda e Unilever estão na lista de quase 100 companhias divulgada pelo movimento 'Stop hate for profit', que propõe boicote ao Facebook. Starbucks e Ford não aparecem na relação, mas tomaram medidas semelhantes às citadas. Logomarca do Facebook Dado Ruvic/Reuters/Arquivo Uma campanha de boicote ao Facebook começou nos últimos dias nos Estados Unidos para pressionar a empresa – que também é dona do Instagram – a tomar medidas mais rígidas contra postagens que contenham discursos de ódio. Por que gigantes suspenderam publicidade nas redes sociais Gigantes como Unilever e Verizon anunciaram uma pausa temporária nos anúncios pagos – principal fonte de receita – na rede social na última sexta-feira (26). Elas têm sido seguidas por outras companhias e algumas também estenderam a medida ao Twitter e ao YouTube. Nem todas afirmam estar aderindo à campanha "Stop hate for profit" ("Dê um Basta no Ódio por Lucro", em tradução livre), que divulgou em seu site uma lista de quase 100 empresas que, segundo os organizadores, endossaram o movimento que pede boicote em publicidades no Facebook no mês de julho. Eles pretendem conquistar apoio global. A relação não inclui a rede de cafeterias Starbucks, que, no último domingo, também anunciou vai parar de comprar anúncios em redes sociais, mas, segundo reportagem da CNBC, não se juntaria oficialmente à campanha. Veja empresas que aderiram à campanha ou, de forma independente, anunciaram pausa em anúncios pagos em redes sociais: AdComplyRx Adventure Journal Arc'teryx Arcanist Press Arka Pana Consulting Artbees Software Aspen Snowmass Atlas Pet Company BabyEcoTrends.com Birchbox Blurry Bits Photography Bwritr CityAdvisor Climate Ride Coca-Cola Coolidge Corner Theatre cove.tool Dashlane daviesnow Dermatonics DETH KULT Diageo Dockers ecoRI News Eddie Bauer Edinburgh Events EILEEN FISHER Equal Entrance Ford FSAstore.com Gerardo GIN – Greater Inflight Network Haven Life Heidi Howarth HigherRing Honda Houdini Sportswear iHerb Ipsun Solar JanSport Kush Queen Las Vegas Food and Wine Festival LendingClub Levi's Lifestraw Limeade Local Postal Lockdowneconomy – UK lululemon Magnolia Pictures Manelik Matte PR MEC Menlo Jazzercise Mindful QA Modern Farmer Mozilla Nonbeenary Designs OpenWorksBmore Patagonia Patagonia Provisions PearBudget Peter Togel PLAZM Read Between the Wines Podcast BBC REI ReVision Energy SharperTrades Social Work Test Prep Somoto Canyon Tours Sortyourfuture Source SparkCharge Spiders and Milk Starbucks SVB TalkSpace The Carbon Literacy Project The Hershey Company The Jewish Board The North Face Thriving Design TrashPandasTVOfficial Unilever UNLIT® The Hangover Recovery Drink Upwork Verizon Viber Voicebrook Western Environmental Law Center wettribe wherewemet Willow Lane Collective Woven Trends ZoeFinancial O que diz o Facebook Na sexta-feira (26), o Facebook anunciou que começaria a rotular publicações com potencial de causar dano ou desinformação. O fundador da empresa, Mark Zuckerberg, também disse que vai proibir anúncios que digam que "pessoas de raças, etnias, nacionalidades, religiões, castas, orientações sexuais, identidades sexuais ou status de imigração específicos" são uma ameaça aos demais. Com uma perda de US$ 56 bilhões (R$ 306,8 bilhões) do valor de mercado do Facebook na última sexta, quando as ações caíram 8% na bolsa de Nova York, Zuckerberg viu sua fortuna diminuiu em US$ 7,2 bilhões (R$ 39,4 bilhões), segundo a agência Bloomberg.
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