Confiança de serviços sobe pelo 2º mês seguido e recupera parte das perdas de março e abril
'O pior momento parece estar ficando para trás, mas a elevada incerteza deixa o cenário de retomada ainda sem precisão', afirma pesquisador da FGV. O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getulio Vargas, subiu 11,2 pontos em junho, na segunda alta seguida, alcançando 71,7 pontos. Apesar de ter acumulado 20,6 pontos em dois meses, o índice recuperou apenas 48% das perdas sofridas no bimestre março-abril.
“Apesar da expressiva alta de junho, é preciso cautela porque a base de comparação é muito baixa. Outro ponto a ser considerado é a dinâmica dessa recuperação, ainda muito mais influenciada pela melhora das expectativas com os próximos meses. O pior momento parece estar ficando para trás, mas a elevada incerteza deixa o cenário de retomada ainda sem precisão”, avaliou Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.
O Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 7,0 pontos, para 64,0 pontos, ainda assim fechando o semestre com perda de 28,9 pontos no ano. O Índice de Expectativas (IE-S) cresceu 15,1 pontos, para 79,8 pontos, e mesmo acumulando 32,5 pontos de crescimento nos meses de maio e junho, isso não foi suficiente para retornar ainda ao nível pré-pandemia.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor de serviços diminuiu 0,8 ponto percentual para 77,2%, atingindo um novo mínimo histórico da série iniciada em abril de 2013. Contudo, a queda nesse mês foi inferior às apresentadas em abril (-3,5 p.p.) e em maio (-1,5 p.p.).
"A recuperação dos dados mensais mostra que o terceiro trimestre pode ser menos negativo do que se observou neste último trimestre", destacou a FGV.
Brasil caminha para ter sua primeira década de recessão em mais de um século
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Veja as vagas de emprego do Sine Macapá para 30 de junho; inscrições são apenas pela web
Há oportunidades para funções como técnico em manutenção, operador de empilhadeira e encarregados de setores de hortifrúti e frios. Sine Macapá oferece vaga para operador de empilhadeira Thomaz Fernandes/G1 O Sistema Nacional de Emprego no Amapá (Sine-AP) oferta vagas de emprego para Macapá na terça-feira (30). O atendimento ao público está suspenso na sede do órgão e os candidatos interessados devem encaminhar e-mail com currículo anexado. As inscrições e cadastros devem ser feitos pela internet, no e-mail sinetrabalhador@sete.ap.gov.br. As vagas estão disponíveis apenas para o dia divulgado. O atendimento do Sine por e-mail já era feito para as empresas que ofertam as vagas e agora o órgão estendeu para os interessados em enviar currículos. A alternativa, que visa compensar o tempo em que o Sine ficou fechado, deve durar até o fim do decreto de isolamento. Veja as vagas disponíveis de acordo com as solicitações das empresas, para terça-feira: Auxiliar de manutenção Encarregado de setor hortifrúti Encarregado de prevenção Encarregados de setor de frios Estoquista Operador de empilhadeira Técnico de manutenção Veja o plantão de últimas notícias do G1 Amapá
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Shopping de Mogi seleciona candidatos para três vagas
As oportunidades são para trabalhar como vendedor e auxiliar de caixa. Lojas do shopping de Mogi têm três vagas de emprego abertas Reprodução/ TV Diário O shopping de Mogi das Cruzes tem três vagas abertas nesta terça-feira (29) para a função de vendedor. Confira as oportunidades e requisitos para participar: Vendedor – Adji Man: acima de 23 anos, com experiência mínima de 1 ano e disponibilidade de horário; deixar currículo na loja. Vendedor/Auxiliar de caixa – Rivoli: entre 18 e 40 anos; deixar currículo na loja. Vendedor – Hering: acima de 18 anos, com experiência mínima de 6 meses e disponibilidade de horário; deixar currículo na loja com Amanda e Lucas. Os candidatos podem procurar o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) para deixar o currículo ou tirar dúvidas pelo telefone (11) 4798-8800. Nos shoppings de Itaquaquecetuba, as oportunidades de emprego estão suspensas, devido a pandemia do novo coronavírus. Quarentena No Alto Tietê, os shoppings ficaram fechados na primeira fase da quarentena, a vermelha. A mudança para a fase laranja do Plano São Paulo foi anunciada em 10 de junho. A reabeartura foi autorizada com restrições a partir de 15 de junho, mas a maior parte das cidades do Alto Tietê antecipou para 12 de junho. Em Mogi das Cruzes, desde 22 de junho, o horário de funcionamento foi reduzido para quatro horas por dia porque não estava de acordo com o determinado com o governo do Estado. O funcionamento do shopping agora é das 15h às 19h.
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Desemprego sobe para 12,9% em maio e país tem tombo recorde no número de ocupados
País perdeu 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. Número de empregados com carteira assinada caiu para o menor nível da série histórica e, pela 1ª vez, menos da metade da população em idade de trabalhar está ocupada. A taxa oficial de desemprego no Brasil subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, atingindo 12,7 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,8 milhões de postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa uma alta de 1,2 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro (11,6%) e de 0,6 ponto percentual em relação ao mesmo trimestre de 2019 (12,3%). Dessa forma, o número de pessoas na fila por um emprego teve aumento de 3% (368 mil pessoas a mais) frente ao trimestre móvel anterior (12,3 milhões de pessoas) e ficou estatisticamente estável frente a igual período de 2019 (13 milhões de pessoas). Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em março de 2018, quando foi de 13,1%. E o desemprego só não tem sido maior porque muita gente simplesmente deixou de procurar trabalho em meio à pandemia de coronavírus. Evolução da taxa de desemprego Economia G1 Além do aumento do desemprego, a crise da Covid-19 e o cenário de recessão também tiveram forte impacto na ocupação, informalidade, desalento e população subutilizada. Confira os principais destaques da pesquisa do IBGE: País perdeu 7,8 milhões de postos de trabalho em 3 meses Dos 7,8 milhões de ocupados a menos, 5,8 milhões eram informais Queda de 2,5 milhões de empregados com carteira assinada Queda de 2,4 milhões de trabalhadores sem carteira assinada Queda de 2,1 milhões de trabalhadores por conta própria Ocupação no mercado de trabalho atingiu o menor nível histórico Pela 1ª vez, menos da metade da população em idade de trabalhar está ocupada A taxa de informalidade (37,6%) é a menor da série histórica Desalento (quem desistiu de procurar trabalho) bateu novo recorde, reunindo 5,4 milhões População subutilizada atingiu o recorde de 30,4 milhões de pessoas População ocupada tem queda recorde A população ocupada no país teve queda recorde de 8,3% (7,8 milhões de pessoas a menos) em 3 meses e encolheu para um total de 85,9 milhões de brasileiros. Na comparação com maio do ano passado, a queda também foi recorde, de 7,5% (7 milhões de pessoas a menos). “É uma redução inédita na pesquisa e atinge principalmente os trabalhadores informais. Da queda de 7,8 milhões de pessoas ocupadas, 5,8 milhões eram informais”, afirmou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy. “Tudo indica que, de fato, essas pessoas que perdem a ocupação não estão voltando para o mercado de trabalho na forma de procura por nova ocupação. Ou seja, sem pressionar o desemprego”, acrescentou. Pela primeira vez, menos da metade das pessoas em idade de trabalhar está ocupada, com esse percentual chegando a 49,5% no trimestre encerrado em maio, queda de cinco pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. De acordo com o IBGE, é o mais baixo nível da ocupação desde o início da pesquisa em 2012. Com o encolhimento da população ocupada, a população fora da força de trabalho somou 75 milhões de pessoas, alta de 13,7% na comparação com o trimestre anterior. “Uma parte importante da população fora da força é formada por pessoas que até gostariam de trabalhar, mas que não estão conseguindo se inserir no mercado, muito provavelmente em função do cenário econômico, das dificuldades em encontrar emprego, seja devido ao isolamento social, seja porque o consumo das famílias está baixo e as empresas também não estão contratando. Então esse mês de maio aprofunda tudo aquilo que a gente estava vendo em abril”, disse Beringuy. 5,4 milhões de desalentados A população desalentada (pessoas que desistiram de procurar emprego) bateu um novo recorde, somando 5,4 milhões, com alta de 15,3% (mais 718 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e de 10,3% frente a igual período de 2019. Variação do número de trabalhadores ocupados, por posição na ocupação, na comparação com o trimestre terminado em fevereiro Economia/G1 Emprego formal e informal desabam O número de empregados com carteira de trabalho assinada caiu para 31,1 milhões, menor nível da série. O número representa um recuo de 7,5% (menos 2,5 milhões de pessoas) na comparação com o trimestre anterior e queda de 6,4% (menos 2,1 milhões de pessoas) na comparação anual. Já os sem carteira assinada totalizaram (9,2 milhões de pessoas), com uma redução de 20,8% (menos 2,4 milhões de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 19% na comparação anual. O número de trabalhadores por conta própria caiu para 22,4 milhões de pessoas, uma redução de 8,4% frente ao trimestre anterior e de 6,7% frente a igual período de 2019. O número de trabalhadores domésticos teve uma queda de 18,9% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação ao trimestre encerrado em fevereiro. O número de empregadores, por sua vez, recuou 8,5% (-377 mil pessoas) frente ao trimestre anterior. Já a população subutilizada atingiu o número recorde de 30,4 milhões de pessoas, com alta de 13,4%, (3,6 milhões de pessoas a mais), frente ao trimestre anterior e de 6,5% (1,8 milhão de pessoas a mais) na comparação interanual. A taxa composta de subutilização ficou em 27,5%, também recorde. Comércio lidera perda de vagas Postos de trabalho perdidos em 3 meses por setor Economia G1 O mercado de trabalho mostrou perda de vagas generalizadas, como consequência das medidas de paralisação para contenção do coronavírus, com comércios e indústrias sendo mantidos fechados e as pessoas em isolamento social. O único grupamento de atividade que teve aumento no número de ocupados foi o de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, que cresceu 4,6% em 3 meses. Isso significa um aumento de 748 mil pessoas no setor. A maior queda foi verificada no comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-11,1%), com menos 2 milhões de empregados. Já a indústria perdeu 1,2 milhão de pessoas (-10,1%), serviços domésticos 1,2 milhão de pessoas (18,7%) e construção, 1,1 milhão (-16,4%). Informalidade em queda, mas isso não é necessariamente bom A taxa de informalidade da economia recuou para 37,6% da população ocupada, a menor desde 2016, quando o indicador passou a ser produzido, reunindo 32,3 milhões de trabalhadores. No trimestre anterior, a taxa havia sido 40,6% e no mesmo trimestre de 2019, 41,0%. Os trabalhadores informais somam os profissionais sem carteira assinada (empregados do setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores e por conta própria) e sem remuneração. “Numericamente nós temos uma queda da informalidade, mas isso não necessariamente é um bom sinal. Significa que essas pessoas estão perdendo ocupação e não estão se inserindo em outro emprego. Estão ficando fora da força de trabalho”, afirmou a pesquisadora. Com a redução no número de trabalhadores informais, grupo que geralmente ganha remunerações menores, o rendimento médio teve aumento de 3,6%, chegando a R$ 2.460, o maior desde o início da série. Já a massa de rendimento real foi estimada em R$ 206,6 bilhões, uma queda de 5% frente ao trimestre anterior. Impactos da crise Na véspera, o Ministério da Economia divulgou que o país fechou 331.901 vagas com carteira assinada em maio, elevando a 1,487 milhão o número de postos de trabalho formais eliminados desde março. Outro levantamento divulgado na semana passada pelo IBGE mostrou que, entre os dias 3 de maio e 6 de junho, aumentou em cerca de 1,4 milhão o número de desempregados no país, a maioria no Sudeste. Em meio a um cenário de recessão e previsão de tombo do PIB (Produto Interno Bruto) em 2020, o Ibre/FGV projeta que a taxa média de desemprego em 2020 deva atingir 18,7%. A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostra que a expectativa do mercado é de retração de 6,54% para a economia este ano, indo a um crescimento de 3,50% em 2021. Trabalhador menos qualificado será o mais atingido pelo desemprego; veja cenários para o mercado de trabalho pós-pandemia Por que Brasil já pode ter atingido 'fundo do poço' da recessão – e o que isso significa Mais de 300 mil vagas de trabalho são fechadas em maio Na véspera, dados divulgados pelo Ministério da Economia mostraram que a economia brasileira perdeu 1,1 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada entre os meses de março e abril. Apenas em abril, foram fechados 860,5 mil postos de emprego formal, o pior resultado para um único mês em 29 anos, segundo dados do Caged.
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Desemprego se mantém baixo no Japão, mas oculta desigualdades
Houve uma perda significativa de empregos nos setores mais afetados pelas regras de distanciamento físico: hotelaria e restaurantes, lazer e entretenimento e comércio. Uma estação é vista cheia de passageiros utilizando máscaras faciais durante a hora do rush em Tóquio, no Japão. Eugene Hoshiko/AP O desemprego não explodiu no Japão com a pandemia de coronavírus, como ocorreu em outros países, mas essa resistência aparente se deve mais a um problema crônico de falta de mão de obra e oculta profundas desigualdades entre os trabalhadores. A taxa de desemprego no Japão foi de 2,9% em maio, após atingir 2,6% em abril, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (30). Houve uma perda significativa de empregos nos setores mais afetados pelas regras de distanciamento físico: hotelaria e restaurantes, lazer e entretenimento e comércio. No entanto, os economistas não esperam que o desemprego dispare rapidamente nos próximos meses e antecipam uma taxa de cerca de 4% no final de 2020. As razões são principalmente demográficas: o arquipélago sofre com a escassez de mão de obra devido ao forte envelhecimento de sua população, já que 28% da população japonesa tem 65 anos ou mais. A diferença entre oferta e demanda diminuiu acentuadamente em maio em relação a abril, mas permanece positiva, à taxa de 120 ofertas de emprego para cada 100 candidatos. As empresas japonesas tendem a não despedir, porque, se o fizerem, poderão ter problemas para recrutar após o término da crise, estima Munehisa Tamura, economista do instituto de pesquisa Daiwa. Desemprego técnico Segundo a legislação, "as empresas não podem despedir facilmente em caso de deterioração temporária de suas condições de mercado", o que significa que o desemprego não dispara, "mesmo durante um choque econômico", acrescentou Tamura, consultado pela AFP. Outro fator que impede o aumento do desemprego é que a força de trabalho diminuiu desde abril, mês em que 1 milhão de pessoas deixaram o mercado de trabalho, principalmente mulheres que precisam cuidar da família. O governo lançou planos gigantescos para apoiar a economia, que incluem subsídios às empresas para preservar seus empregos e pagar salários. Mas a forte dualidade do mercado de trabalho japonês, entre seus empregos permanentes bem protegidos e seus quase 40% dos empregos "irregulares" (contratos temporários, de meio período, interinos…) com estatutos muitas vezes precários, é exacerbada com a crise. Cerca de 4,2 milhões de assalariados, ou cerca de 6% da população ativa, estavam em desemprego técnico em maio. Um em cada dois era um empregado "irregular". Essas pessoas permanecem ligadas ao empregador e, portanto, não aparecem nos números do desemprego, mas algumas recebem menos do que o mínimo legal de 60% de seu salário, ou mesmo nada. "Eles me pediram para ficar em casa, usando minhas férias pagas", diz à AFP um funcionário de um grupo de restaurantes de Tóquio, que não quis revelar sua identidade. Ele está em desemprego técnico desde o final de março. Mas seus dias de férias rapidamente se esgotaram: desde abril "não me pagam nada", lamenta.
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Dólar opera em alta no último pregão do mês, com temores sobre nova onda de coronavírus
Nesta segunda-feira, moeda norte-americana recuou 0,64%, a R$ 5,4258. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em alta nesta terça-feira (30), no último pregão de junho, caminhando para alta acumulada de quase 2% no mês, diante de temores sobre uma segunda onda de Covid-19 e tensões entre Estados Unidos e China. Às 11h18, a moeda norte-americana subia 1,09%, vendida a R$ 5,4848. Na máxima até o momento chegou a R$ 5,4908. Veja mais cotações. Na véspera, a moeda norte-americana recuou 0,64%, a R$ 5,4258. Na parcial do mês, o avanço da moeda norte-americana é de 1,68% até segunda. No acumulado de 2020, a alta está em 35,31%. O Banco Central ofertará nesta terça-feira até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2020 e março de 2021. Cidades em todo o país recuam sobre a decisão da abertura gradual da economia Cenário local e externo O sentimento de risco dos mercados globais piorava nesta terça-feira, com dados pessimistas de grandes economias da Europa minando as esperanças sobre uma rápida recuperação econômica global diante da crise do coronavírus, destaca a Reuters. Os números sombrios eram agravados por temores sobre uma segunda da doença, que poderia forçar a volta de lockdowns prejudiciais. O número de casos nos Estados Unidos, principalmente, "agrava as preocupações do mercado sobre o risco de as autoridades terem que voltar atrás no processo de reabertura dos negócios", disse à Reuters Luciano Rostagno, estrategista-chefe do banco Mizuho. Ainda no radar dos investidores, o Parlamento da China sancionou uma lei de segurança nacional para Hong Kong nesta terça-feira, medida que tende a gerar resposta norte-americana, despertando incertezas sobre o futuro do acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo. Segundo Rostagno, o pessimismo compensava dados promissores da China, cuja atividade industrial cresceu a um ritmo mais forte em junho depois que o governo suspendeu restrições e ampliou o investimento. Variação do dólar em 2020 Economia G1
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Petrobras prorroga o teletrabalho até o fim do ano
Companhia informou que vai oferecer ajuda de custo no valor de R$ 1 mil para compra de equipamentos ergonômicos, como cadeira, suporte para notebook, teclado e mouse. Prédio da Petrobras no Rio de Janeiro Sergio Moraes/Reuters A Petrobras prorrogou preventivamente o teletrabalho até 31 de dezembro para os empregados que hoje estão atuando nesta modalidade. A companhia informou que vai oferecer aos que estiverem em teletrabalho ajuda de custo no valor de R$ 1 mil para compra de equipamentos ergonômicos, como cadeira, suporte para notebook, teclado e mouse. A Petrobras disse que está estudando a implantação permanente do teletrabalho até três dias por semana, observados os critérios de elegibilidade e mediante análise gerencial. O modelo permanente ainda está sendo elaborado. Determinadas atividades, por necessidade da companhia, podem voltar ao trabalho presencial antes do final do ano. Nesses casos, a transição será segura e gradual, seguindo rigorosa análise, que levará em consideração as atividades, a saúde e segurança dos empregados, a localidade e a regulação estabelecida por estados e municípios, assim como as orientações das autoridades sanitárias. "A retomada do trabalho presencial em toda a companhia está sendo planejada com todo o cuidado. Para que o retorno seja seguro, espaços físicos e áreas comuns serão adaptados e adequados" informou em nota. Representantes de diversas áreas da companhia participam da coordenação de ações de prevenção ao coronavírus para proteção aos colaboradores, monitorando os cenários interno e externo, com avaliação constante das decisões tomadas,. Em função de uma possível mudança de cenário da pandemia e dos locais em que a Petrobras atua, as datas de retorno poderão ser alteradas. Nas áreas operacionais, a estatal declara que segue com as medidas preventivas, que têm reduzido o grau de exposição das pessoas que precisam manter o trabalho presencial para garantir a prestação de serviços essenciais à sociedade.
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Contas do setor público têm déficit de R$ 131,4 bilhões em maio, pior resultado da história, diz BC
Rombo, influenciado pela pandemia do novo coronavírus, é inédito para qualquer mês da série histórica, iniciada em 2001. Dívida bruta cresceu e chegou a 81,9% do PIB.
As contas do setor público consolidado, que englobam o governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 131,4 bilhões em maio, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (30) pelo Banco Central (BC). Esse é o pior resultado para qualquer mês desde o início da série histórica do BC, que começou em dezembro de 2001.
O déficit significa que as despesas do setor público superaram as receitas com impostos e contribuições. Esse valor não contabiliza as despesas com juros da dívida pública
O mês de abril já havia apresentado resultado negativo nas contas públicas – um rombo de R$ 94,3 bilhões – refletindo os efeitos da pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Os efeitos se intensificaram em maio, com queda na arrecadação e aumento dos gastos.
No acumulado do ano até maio, as contas do governo apresentaram déficit primário (sem considerar pagamento de juros da dívida) de R$ 214 bilhões. No mesmo período, em 2019, foi registrado um superávit de R$ 7 bilhões.
Para 2020, havia uma meta de déficit para o setor público (despesas maiores que receitas) de até R$ 118,9 bilhões. Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional por conta da pandemia, não será mais necessário atingir esse valor.
A Secretaria do Tesouro Nacional estima que o rombo nas contas do setor público consolidado deverá somar 708,7 bilhões em 2020, ou 9,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Se confirmado, esse será o maior valor da série histórica do BC, iniciada em 2001.
Após despesas com juros
Quando os juros da dívida pública são incluídos na conta – no conceito conhecido no mercado como resultado nominal, utilizado para comparação internacional –, o déficit do setor público em maio soma R$ 140,4 bilhões.
Em 12 meses até maio deste ano, o resultado ficou negativo (déficit nominal) em R$ 638,6 bilhões. O valor equivale a 8,82% do PIB – alto para padrões internacionais e economias emergentes.
Os resultados nominais são acompanhados com atenção pelas agências de classificação de risco para a definição da nota de crédito dos países, indicador levado em consideração por investidores.
Dívida bruta
A dívida bruta do setor público, uma das principais formas de comparação internacional (que não considera os ativos dos países, como as reservas cambiais), subiu em maio. O indicador também é acompanhado atentamente pelas agências de classificação de risco.
A dívida, que estava em 79,7% do PIB em abril, ou R$ 5,81 trilhões, avançou para R$ 5,9 trilhões (81,9% do PIB) em maio deste ano, segundo números do Banco Central.
De acordo com o Tesouro Nacional, o forte crescimento do rombo nas contas públicas vai continuar pressionando a dívida bruta, que deve superar 95% do PIB no fim de 2020 – um crescimento de quase 20 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2019.
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Governo vai aceitar pagar mais duas parcelas de R$ 600 do auxílio emergencial
Ana Flor: Governo vai aceitar mais duas parcelas de R$ 600 para o auxílio emergencial
O governo federal decidiu aceitar a proposta do Congresso Nacional e vai estender o Auxilio Emergencial em duas parcelas de R$ 600.
A informação foi confirmada ao blog por integrantes da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. A decisão deve ser tomada na manhã desta terça-feira (30), em reunião no Palácio do Planalto.
Inicialmente, o governo propôs pagar mais três parcelas de R$ 300. Depois, passou a defender um escalonamento decrescente, com parcelas de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. Mas o Congresso não aderiu à ideia.
Pelas contas da Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado, cada parcela do auxílio custa, por mês, R$ 50 bilhões aos cofres públicos. O benefício foi criado como forma de combater os efeitos da pandemia do novo coronavírus.
Para pagar por mais meses parcelas de R$ 600, o governo não precisa enviar nova proposta ao Congresso. A lei que criou o auxílio deu ao governo o poder de renovar o benefício, mas apenas com parcelas iguais às iniciais, aprovadas em abril.
A agenda do presidente Jair Bolsonaro traz um evento na tarde desta terça com a renovação do auxílio emergencial.
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Bovespa opera em queda no último pregão do mês, com exterior desfavorável
Na véspera, Ibovespa subiu 2,03%, a 95.735 pontos. Ibovespa é o principal índice da B3, a bolsa brasileira Amanda Perobelli/Reuters O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta terça-feira (30), mas caminha para alta acumulada de quase 10% no mês de junho. Às 11h06, o Ibovespa caía 0,69%, a 95.073 pontos. Veja mais cotações. Na véspera, o índice subiu 2,03%, a 95.735 pontos, cotação máxima do dia. Na parcial do mês, o Ibovespa acumula alta de 9,53%, mas no ano ainda registra queda de 17,21%. Cenário local e externo O mercado mantém preocupações com o risco de uma nova onda de casos de Covid-19 em meio à reabertura das economias. O recente salto no número de infectados ao redor do mundo mantém investidores em estado de alerta. No exterior, as bolsas na Ásia ainda fecharam em alta com dados melhores sobre a atividade chinesa, mas a aprovação pelo parlamento chinês da lei de segurança nacional para Hong Kong abria espaço para receios sobre aumento da tensão EUA-China. Além disso, o aumento de casos de Covid-19 continua alimentando volatilidade, enquanto dados têm respaldado as esperanças de uma recuperação econômica relativamente rápida. No Brasil, a bolsa paulista caminha para o melhor trimestre em seis anos e meio, em uma forte recuperação após o tombo nos primeiros meses do ano, quando prevaleceu a aversão a risco por causa da pandemia do novo Covid-19, destaca a Reuters. Até a véspera, o Ibovespa à vista caminhava para fechar o trimestre com elevação de mais de 30%, em movimento que teve como catalisadores a ampla liquidez global e declínio dos juros para taxas historicamente baixa no país. Variação do Ibovespa em 2020 Economia/G1
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