Bovespa opera em alta, com investidores atentos a riscos
Nesta segunda-feira (11), Ibovespa recuou 1,46%, a 123.255 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta terça-feira (12), com ações domésticas voltando a atrair compradores externos, embora investidores sigam alertas com notícias da Covid-19 e de riscos fiscais no Brasil. Às 14h44 o Ibovespa subia 0,80%, aos 124.238 pontos. Veja mais cotações. Ações de maior liquidez, como Petrobras, bancos e algumas empresas de metais, conduziam o Ibovespa para cima, com o fluxo positivo de recursos de investidores estrangeiros na bolsa paulista. No dia anterior, o Ibovespa fechou em queda de 1,46%, a 123.255 pontos, com investidores embolsando ganhos após recordes de alta nos mercados globais. Também pesaram notícias sobre um eventual novo pedido de impeachment do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Por que as Bolsas bateram recordes em 2020 enquanto a economia mundial afundou Brasil pede informações ao Japão sobre variante identificada em pessoas vindas do AM Cenário local A demanda por ações de empresas exportadoras, potenciais beneficiárias da escalada recente do dólar contra o real, e de companhias ligadas ao mercado doméstico vistas como mais preparadas para capitalizar com a recuperação da atividade econômica, ditava os destaques positivos da sessão. "O cenário pode indicar investidores comprando, em busca de papéis baratos após a queda da véspera, mas o cenário permanece volátil", resumiu a equipe da Levante Investimentos à Reuters. Diversos relatórios nesta terça apontaram para uma série de riscos no radar que podem fazer o fluxo mudar de direção, considerando aspectos domésticos. Um deles é o de consequências econômicas da pandemia se espalhem por 2021, incluindo inflação maior e ampliação dos programas de auxílio emergencial. O IPCA subiu 1,35% em dezembro, fechando o ano com avanço de 4,52%, acima das previsões do mercado. "O avanço da pandemia em praticamente todos os estados brasileiros traz à tona uma nova rodada de discussões sobre novas medidas de auxílio para a população mais vulnerável, o que esbarra na questão fiscal", afirmou a equipe da Consulenza Investimentos, em nota a clientes. Economias do Norte e Nordeste devem ser as mais prejudicadas com o fim do Auxílio Emergencial Histórico de variação do Ibovespa G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia
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VÍDEOS: Ford encerra produção de veículos no Brasil; repercussão
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Inflação da construção civil atinge 10,16% em 2020, apura IBGE
Variação acumulada no ano é a maior da série histórica iniciada em 2013. Setor de construção civil Reprodução/TV TEM A inflação medida pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 1,94% em dezembro do ano passado, após registrar avanço de 1,82% em novembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em dezembro de 2019, o indicador subia 0,22%. Com o resultado mensal, o indicador encerrou 2020 com alta de 10,16%. Segundo o IBGE, o ano passado registrou a maior taxa inflacionária da série histórica com desoneração desse indicador, iniciada em 2013, sendo 6,13 pontos percentuais superior à taxa acumulada de 2019 (4,03%). Na análise por mês, o custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.276,40 em dezembro, dos quais R$ 710,33 foram relativos aos materiais e R$ 566,07 relativos à mão de obra. Em novembro, esse custo totalizava R$ 1.252,10, sendo R$ 687,02 relativos aos materiais e R$ 565,08 relativos à mão de obra. Initial plugin text Assista a mais notícias de Economia:
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Emissões de gases de efeito estufa caíram 10% em 2020 nos Estados Unidos, aponta relatório preliminar
Grupo Rhodium indica que queda é resultado do impacto econômico causado pela pandemia de Covid-19. É a primeira vez que os níveis dos gases ficam abaixo dos de 1990; queda deve fazer o país ultrapassar meta do Acordo de Paris para 2020. Fumaça de incêndios no norte da Califórnia em setembro de 2020 Noah Berger/AP Photo As emissões de gases de efeito estufa caíram 10,3% nos Estados Unidos no ano passado, aponta um relatório preliminar divulgado nesta terça-feira (12) pelo Grupo Rhodium, que faz pesquisas e análises nas áreas de economia, mudanças climáticas e desenvolvimento. O grupo indica que a queda é resultado do impacto econômico causado pela pandemia de Covid-19. "Se a Covid-19 e a recessão resultante não tivessem acontecido, estimamos que as emissões dos EUA teriam diminuído apenas cerca de 3% este ano", pontuam os pesquisadores. Veja os principais pontos do relatório: A queda deve fazer os Estados Unidos ultrapassarem a meta estabelecida para 2020 no Acordo de Paris, que era de diminuir as emissões em 17% de 2005 até o ano passado. A queda registrada foi de 21%, segundo o relatório. A diminuição também é a maior nas emissões anuais desde a Segunda Guerra. É a primeira vez que as emissões de gases estufa ficam abaixo dos níveis de 1990. Nem mesmo na recessão de 2009 os índices diminuíram tanto: naquele ano, a queda foi 6,3%. Mas os pesquisadores frisam que 2020 não deve ser considerado um "pagamento inicial" para que os EUA cumpram a meta estabelecida no Acordo de Paris para 2025. O trato previa que o país diminuísse suas emissões de 26% a 28% até lá (em relação aos níveis de 2005). "As reduções de emissões de 2020 vieram com enormes prejuízos econômicos e sofrimento humano", destacam os analistas no relatório. Mais de 375 mil pessoas já morreram nos Estados Unidos por causa da Covid, segundo monitoramento da universidade americana Johns Hopkins. Os autores do relatório pontuam que, com a chegada das vacinas no país, a atividade econômica deve se recuperar este ano – o que significa que "as emissões provavelmente também aumentarão novamente". Mudanças climáticas: 5 razões por que 2021 pode ser um ano crucial na luta contra o aquecimento global Altas: 2021 vai ser um pouco mais fresco que 2020, mas ainda estará entre os 6 anos mais quentes da história Os EUA já têm duas vacinas contra a Covid aprovadas: a da Pfizer e a da Moderna. Até agora, cerca de 9 milhões de pessoas já foram imunizadas, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) do país. Impacto econômico Os analistas lembram que "vários dos setores econômicos mais afetados – incluindo transporte, energia elétrica e indústria – também são as principais fontes de emissões de gases de efeito estufa nos Estados Unidos". A maior diminuição nas emissões de gases foi no setor de viagens – os meios de transporte emitiram 14,7% menos gases em 2020 em comparação a 2019. Na época de alta das medidas restritivas contra a pandemia, em abril e maio, a demanda por combustível de aviação caiu 68% em relação aos níveis de 2019. A gasolina – principalmente de veículos de passageiros – teve queda de 40% na demanda, e o diesel – usado no transporte marítimo e rodoviário –, de 18%. A demanda por combustível voltou para cerca de 35% abaixo dos níveis de 2019 em dezembro, ainda com dados preliminares. O diesel voltou aos níveis próximos de 2019 em dezembro. Já as emissões do setor de energia caíram 10,3%, impulsionadas por uma redução de cerca de 19% nas emissões por carvão. As emissões industriais caíram 7%, e as emissões de edifícios caíram 6,2%. Veja os VÍDEOS mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias:
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Shoppings de Itaquaquecetuba e Mogi reúnem 11 vagas de emprego nesta terça; veja lista
Interessados podem acessar as lojas de acordo com o descritivo ou procurar pessoalmente o Balcão de Informações. Lojas dos shoppings de Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba reúnem oportunidades para quem busca emprego Fernanda Lourenço/G1 As lojas dos shoppings de Mogi das Cruzes e Itaquaquecetuba reúnem 11 oportunidades de emprego nesta terça-feira (12). Os candidatos devem acessar as lojas de acordo com o descritivo ou procurar pessoalmente o Balcão de Informações. As oportunidades são para as funções de vendedor, coordenador, operador de caixa, ajudante de cozinha, operador de caixa e motoboy. Oportunidades em Mogi das Cruzes Vagas de emprego em Mogi das Cruzes O Mogi Shopping fica na Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, 1001 e funciona das 10h às 22h. Para mais informações o telefone é 4798-8800. Oportunidades em Itaquaquecetuba Vagas em Itaquaquecetuba O Itaquá Garden Shopping fica na Estrada Municipal do Mandi, 1205 – Jardim Adriane e funciona das 10h às 22h. Os interessados devem entregar os currículos diretamente nas lojas indicadas. Assista a mais notícias
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Facebook vai remover conteúdo com a frase ‘parem com o roubo’
Rede social disse que vai permitir publicações que compartilhem a frase 'stop the steal' para criticá-la ou discuti-la de maneira neutra. Facebook Dado Ruvic/Reuters O Facebook anunciou na última segunda-feira (11) que iria tratar as próximas duas semanas como um "grande evento cívico" e que irá remover certos conteúdos que contenham a frase "stop the steal" ("parem com o roubo") de suas plataformas de redes sociais. "Com tentativas continuadas de organizar eventos contra o resultado da eleição presidencial dos EUA que podem levar à violência, e por conta do uso do termo pelos envolvidos no episódio de violência da última quarta-feira (6) em Washington, estamos tomando essa medida adicional nos dias que antecedem a posse", afirmou a empresa em uma publicação em seu blog. Uma porta-voz do Facebook esclareceu que a companhia permitiria publicações que compartilhem claramente a frase "stop the steal" para criticá-la ou discuti-la de maneira neutra. Em novembro, o Facebook removeu o grupo "Stop the Steal", no qual apoiadores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicaram mensagens com uma retórica violenta e afirmações falsas sobre a ocorrência de fraude eleitoral. A empresa, no entanto, não agiu contra a retórica semelhante antes das eleições e recebeu críticas nesta semana por não ter removido posts estimulando o cerco ao Capitólio. O Facebook também disse que manteria pausados os anúncios em publicações nos EUA sobre política ou eleições. Trump suspenso das redes sociais Na última quinta-feira (7), o Facebook e Instagram bloquearam a conta de Trump por tempo indeterminado. O tempo mínimo em que Trump ficará impedido de postar nessas redes será de duas semanas – data que coincide com a posse do presidente eleito Joe Biden, marcada para o próximo dia 20 de janeiro. Na sexta (8), o Twitter suspendeu de forma definitiva a conta do republicano. A rede alegou que os posts recentes do presidente incitavam a violência. Twitter cita 'risco de mais incitação à violência' ao tirar conta de Trump do ar Também na sexta (8), o Google suspendeu de sua loja de apps a rede social Parler, muito usado por apoiadores de Trump. A empresa disse que os desenvolvedores teriam que demonstrar moderação de conteúdo "robusta" se quisessem voltar a ficar disponíveis. Apple e Amazon tomaram iniciativas similares e suspenderam o app de suas lojas virtuais e de seus serviços de hospedagem. Na segunda (11), a Parler entrou com um processo contra a Amazon por ter sido tirada do ar pela empresa. Apple, Google e Amazon removem aplicativo Parler de suas lojas virtuais Veja vídeos sobre tecnologia
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Inflação de 2020: óleo de soja tem maior subida de preço do ano; veja as maiores altas e baixas
Seguindo a lógica que se observou ao longo da pandemia do novo coronavírus, as 15 maiores altas são de alimentos. Isolamento social coloca vestuário e turismo entre as quedas de preço. Óleo de soja: alta de 103% foi o recorde do IPCA de 2020 Reprodução/TV Morena O óleo de soja foi o grande campeão das altas de preços no ano de 2020, como mostram os dados da inflação oficial do país divulgados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A lista de subitens do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) tem um domínio completo dos alimentos entre as maiores altas do ano. Os 15 primeiros colocados estão na categoria. Além do óleo de soja, encabeçam o ranking o arroz (76,01%), feijão fradinho (68,08%) e batata-inglesa (67,27%). IPCA: inflação oficial fecha 2020 em 4,52%, maior alta desde 2016 Reajuste do salário mínimo anunciado pelo governo para 2021 não cobre inflação Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a procura por alimentos se intensificou no mercado interno. A alta do dólar também tornou produtos brasileiros mais competitivos no exterior, elevando as exportações e gerando impacto nos preços. Por outro lado, as restrições de circulação necessárias para conter a disseminação da Covid-19 trouxeram consequências para o setor de serviços. Entre as principais quedas de preços em 2020 estão passagens áereas (-17,15%) e hospedagem (-8,07%), por exemplo. IPCA: inflação oficial fecha 2020 em 4,52%, maior alta desde 2016 Abaixo, confira a lista de maiores altas e quedas de preços em 2020. 20 maiores altas Óleo de soja: 103,79% Arroz: 76,01% Feijão fradinho: 68,08% Batata-inglesa: 67,27% Laranja-lima: 53,1% Tomate: 52,76% Batata-doce: 48,1% Repolho: 46,43% Cenoura: 45,98% Feijão preto: 45,38% Laranja baía: 44,23% Maçã: 42,76% Banana-d'água: 39,28% Peixe tainha: 38,98% Banana-maçã: 38,55% Colchão: 36,93% Morango: 36,56% Abobrinha: 34,58% Pimentão: 34,16% Carne de Peito: 33,99% 20 maiores baixas Passagem aérea: -17,15% Limão: -14% Agasalho feminino: -13,78% Mochila: -11,81% Agasalho infantil: -10,53% Agasalho masculino: -9,01% Ônibus interestadual: -8,32% Hospedagem: -8,07% Móvel para copa e cozinha: -8,03% Seguro voluntário de veículo: -7,91% Peixe-serra: -7,8% Neurológico: -7,47% Saia: -7,38% Mudança: -7% Anti-infeccioso e antibiótico: -6,8% Filé-mignon: -6,28% Antidiabético: -6,26% Caderno: -6,23% Brinquedo: -6,05% Móvel infantil: -5,92% Inflação ao longo dos últimos anos Economia G1 Alimento como vilão O principal motor das altas de preços é a diferença entre a oferta e a demanda dos produtos. Quando a oferta é baixa e a demanda é alta, os preços tendem a subir. Na situação oposta, quando tem pouca gente querendo comprar e muita mercadoria para vender, o natural é que os preços caiam. Mas, na situação atual do Brasil, surgiram novos "vilões": a procura por alimentos e commodities no mercado internacional e, principalmente, o dólar alto levaram a inflação de produtos às alturas. Todos os produtos, além de verem seus preços subirem em dólar, também sofrem efeito de uma desvalorização forte do real frente à moeda americana. O real sofreu desvalorização recorde em relação ao dólar por causa das incertezas com o plano de recuperação fiscal brasileiro, juros mais baixos, crescimento tímido e a despreocupação do governo com o meio ambiente. E, sempre que o real se desvaloriza, acaba convidando os países a comprar do Brasil. Real é a moeda que mais desvalorizou em relação ao dólar em 2020 Por um lado, há melhora dos números da balança comercial. Por outro, acontece um desabastecimento do mercado brasileiro para itens que são matéria-prima para fabricação de alimentos que chegam às gôndolas. A alta da soja, por exemplo, aumenta o preço de ração animal, que se reflete nos custos da carne. A principal vilã da inflação em 2020 foi a alimentação. Os preços do conjunto de alimentos e bebidas tiveram alta acumulada de 14,09% ao longo do ano, o maior aumento desde 2002 (19,47%). Segundo o IBGE, os alimentos responderam sozinhos por quase metade da inflação do ano, com um impacto de 2,73 pontos percentuais sobre o índice geral. Depois da alimentação, o segundo maior impacto sobre a inflação de 2020 partiu da habitação, que acumulou alta de 5,25% no ano. A inflação de 2020 G1 Economia VÍDEOS: Últimas notícias de Economia Initial plugin text
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Brasil gerou mais de 2 milhões de vagas temporárias em 2020
Aumento foi de 34,8% com relação a 2019, puxado pelas contratações na indústria. Vagas temporárias crescem em momento de incerteza econômica e afastamentos por covid-19
A modalidade de trabalho temporário gerou mais de 2 milhões de vagas no país em 2020. O balanço é da Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem).
Diante de um ano desafiador, devido à pandemia, o número de contratações chegou a 2.002.920, aumento de 34,8% com relação a 2019, quando foram geradas 1.485.877 vagas temporárias, segundo a entidade.
O número de vagas temporárias foi puxado pelo setor da indústria – 65% das contratações temporárias foram dentro do setor – para atender à demanda complementar de trabalho em segmentos como Alimentos, Farmacêutica, Embalagens, Metalúrgica, Mineração, Automobilística, Agronegócio e Óleo e Gás.
O setor de serviços foi responsável por 25% das vagas criadas, e o comércio, por 10%.
O cenário de 2020 difere dos demais anos, já que historicamente o comércio é que costuma puxar as contratações de trabalhadores temporários, principalmente no 2º semestre. Em 2020, a indústria se apoiou na modalidade para repor o quadro de funcionários e conseguir suprir a demanda do mercado.
Já a taxa média de efetivação no ano passado foi de 20%. Nos anos anteriores, ela ficava entorno dos 15%, segundo a Asserttem.
Para Marcos de Abreu, presidente da entidade, os números reforçam o papel que o trabalho temporário vem desempenhando no país e durante a pandemia, como uma solução para a sobrevivência das empresas e para o combate ao desemprego.
“Estamos muito felizes com os resultados de 2020, que representam o maior patamar já registrado desde o início da série histórica, iniciada em 2014”, afirma.
Dezembro surpreende
Em dezembro, as contratações temporárias superaram em 54,7% a projeção anunciada pela entidade. "Esperávamos ter a geração de 97.978 novas vagas em dezembro, registrando uma queda na contratação em relação a 2019 (142.529). Mas, o resultado foi surpreendente: 151.620 vagas temporárias no mês, garantindo um aumento de 6,37% na comparação com o mesmo período do ano anterior”, comenta Abreu.
De acordo com o presidente da associação, mais uma vez o setor da indústria puxou as contratações em um mês em que o comércio sempre teve destaque. “Já prevíamos uma queda nas contratações temporárias do comércio, devido à pandemia, por ter menos pessoas visitando as lojas e pelo uso do comércio eletrônico”, observa.
Previsão de alta para 2021
As contratações por meio do trabalho temporário – que pode ser utilizado para substituição transitória e para demanda complementar de trabalho – devem seguir em alta em 2021, segundo a Asserttem.
“A pandemia da Covid-19 ainda traz insegurança às empresas, que devem se apoiar na modalidade para garantir maior flexibilidade de gestão e conseguir se manter no mercado”, diz Marcos de Abreu.
Segundo ele, diante das incertezas, as empresas buscam opções formais para contratar trabalhadores, preservando os direitos, mas com fôlego suficiente para acompanhar a oscilação da economia.
O que muda no currículo para conquistar vagas temporárias? Veja dicas
“Neste cenário, o trabalho temporário se mostra como a melhor modalidade de contratação, já que confere maior flexibilidade de gestão às empresas enquanto os trabalhadores têm seus direitos respeitados, podem adquirir mais conhecimentos e ter novas experiências no mercado de trabalho, o que potencializa sua recolocação em uma eventual vaga permanente”, diz.
Entenda o trabalho temporário
O trabalho temporário, previsto na Lei Federal 6.019/74 e Decreto nº 10.060/2019, é prestado por pessoa física contratada por uma empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de serviços ou cliente. E essa contratação é somente para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente ou à demanda complementar de serviços.
A duração do contrato de trabalho máxima é de até 180 dias, com a possibilidade de ser prorrogado uma única vez por até 90 dias corridos, independentemente de a prestação de serviço ocorrer em dias consecutivos ou não. Ou seja, o prazo deve ser contado de forma corrida, considerando a contagem também dos intervalos contratuais, e não apenas considerando só os dias efetivamente trabalhados.
Direitos trabalhistas previstos no contrato temporário
jornada de trabalho de, no máximo, oito horas diárias – mas poderá ter duração superior na hipótese de a empresa tomadora de serviços utilizar jornada de trabalho específica;
as horas que excederem à jornada normal de trabalho serão remuneradas com acréscimo de, no mínimo, 50%;
acréscimo de, no mínimo, 20% da remuneração quando o trabalho for noturno;
descanso semanal remunerado;
remuneração equivalente à dos empregados da mesma categoria da empresa tomadora de serviços, calculada à base horária, garantido, em qualquer hipótese, o salário-mínimo regional;
pagamento de férias proporcionais, calculado na base de um 1/12 do último salário;
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
benefícios e serviços da Previdência Social;
seguro de acidente do trabalho;
anotação da condição de trabalhador temporário na Carteira de Trabalho e Previdência Social
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Poupança perde para a inflação em 2020 e tem pior rentabilidade em 18 anos
Descontado o IPCA, investimento acumulou perda de 2,30% no ano passado. Pelas regras atuais, caderneta de poupança tem um rendimento correspondente a 70% da taxa Selic. Com a inflação oficial do país fechada em 4,52% em 2020, a caderneta de poupança encerrou o ano sem ganho real, com um retorno negativo de 2,30%, descontando o IPCA do período, de acordo com levantamento da provedora de informações financeiras Economatica. Trata-se da pior rentabilidade desde 2002, quando o retorno anual foi de -2,90%.
Foi também o segundo ano seguido em que o rendimento do investimento perdeu para a inflação. Em 2019, a poupança teve uma perda real de 0,05%, descontado o IPCA. Antes, a última vez que isso havia acontecido fora em 2015 (-2,28%).
O que explica a perda de rentabilidade
A perda de rentabilidade está diretamente relacionada ao novo patamar de juros do país. Com a taxa básica de juros, a Selic, na sua mínima histórica, de 2% ao ano, tanto a poupança como outros investimentos de renda fixa tiveram os rendimentos achatados em 2020.
Pelas regras atuais, a poupança tem um rendimento correspondente a 70% da taxa Selic. Ou seja, passou a render 1,4% ao ano ou 0,12% ao mês.
Antes disso, a última vez que isso havia acontecido fora em 2015.
Vale lembrar, porém, que depósitos feitos na poupança até maio de 2012 continuam rendendo 6,17% ao ano, mais que o triplo da Selic. É a chamada "velha poupança", que segue como uma boa opção de investimento.
Depósitos na poupança superam saques em R$ 166,3 bilhões em 2020
Para 2021, o mercado financeiro subiu para 3,34% a previsão de inflação, segundo a última pesquia Focus do Banco Central. Os analistas do mercado passaram a projetar também uma Selic em 3,25% no final de 2021 e em 4,75% em 2022.
Comparativo de investimentos em 2020
O levantamento da Economatica mostra que o CDI e o Ibovespa também tiveram rentabilidade negativa em 2020, descontando a inflação medida pelo IPCA. O melhor desempenho foi do ouro, seguido pelo euro. Veja abaixo o comparativo:
Ouro: 49,19%
Euro: 34,69%
Dólar: 23,36%
Ibovespa: -1,53%
CDI: -1,68%
Poupança: -2,30%
Diferente dos outros investimentos do comparativo, entretanto, os rendimentos da caderneta de poupança são isentos do pagamento de imposto de renda.
Com poupança perdendo para a inflação, onde colocar o dinheiro?
Professor de economia tira dúvidas sobre opções de investimento e poupança
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Banheira conectada, campainha anti-Covid e escova de dentes inteligente: os gadgets da CES 2021
Feira de tecnologia é vitrine para produtos curiosos, alguns com ar 'futurista'. Veja as novidades. A Consumer Electronic Show (CES), maior feira de tecnologia do mundo, é recheada de produtos curiosos, muitos deles com um ar "futurista". O evento, que neste ano acontece de forma virtual, serve como vitrine para que grandes e pequenas empresas mostrem suas criações. Veja alguns gadgets apresentados durante a feira. Banheira conectada Banheira inteligente da Kohler pode ser programada por aplicativo ou comandos de voz. Divulgação/Kohler A Kohler, fabricante de louças e metais para cozinhas e banheiros, apresentou uma banheira inteligente, que pode ser controlada por aplicativo no celular ou por comandos de voz acionados pelas assistentes virtuais da Amazon ou Google. É possível pedir para encher, definir a temperatura exata da água e mudar as cores de LEDs que ficam ao redor. A banheira também pode ser configurada para seguir uma rotina específica, para ligá-la no mesmo horário todos os dias, por exemplo. A fabricante vai oferecer recursos opcionais, como a adição de aromaterapia ou grades para que a água "transborde" da banheira. O modelo mais simples tem preço estimado de US$ 8.700 (cerca de R$ 47.890, na cotação de 11 de janeiro de 2021). A versão mais sofisticada, com LEDs e grades sai por US$ 16.000 (cerca de R$ 88.000). Campainha anti-Covid Interfone e capacho da Alarm.com foram criados para evitar contatos em meio à pandemia. Divulgação/Alarm.com Pensando na pandemia de Covid-19, a Alarm.com anunciou um interfone que não precisa ser tocado com as mãos. O produto é equipado com uma câmera que detecta se há alguém esperando para ser atendido. Um capacho que indica onde o visitante precisa ficar é vendido separadamente. A empresa diz que essa é a primeira campainha que toca "sem exigir qualquer contato" e que o objetivo é reduzir "os riscos de saúde público e tornar visitas e entregas seguras para todos". Quando a câmera da campainha detecta uma pessoa, é emitido um alerta sonoro na casa e uma notificação no celular. A Alarm.com não divulgou o preço exato do acessório, mas disse que custará menos de US$ 200 (R$ 1.100). Escova de dentes inteligente Escova de dentes Philips Sonicare 9900 Prestige. Divulgação/Philips Escovar os dentes pode parecer simples, mas a Philips diz que a maioria das pessoas faz muita pressão durante a tarefa. A companhia apresentou a Sonicare 9900 Prestige, que tem sensores que fazem ajustes automáticos durante a escovação. A escova de dentes elétrica tem ainda um aplicativo com recursos de inteligência artificial que orienta sobre a "pressão, movimento, posição, duração e frequência". Ele oferece relatórios de progresso e recomendações personalizadas. A empresa afirma que seu produto é capaz de remover até 20 vezes mais placa do que outros modelos. O preço não foi divulgado. Monitor de glicose sem agulha Protótipo de monitor de glicose que não exige furar o dedo. Divulgação/Quantum Operation A startup japonesa Quantum Operation exibiu um protótipo de relógio capaz de monitorar os níveis de açúcar no sangue sem utilizar agulhas. O produto se parece com um Apple Watch e, segundo a empresa, possui um espectrômetro – um instrumento que mede propriedades da luz – para checar os níveis de glicose. A medição dura cerca de 20 segundos. A startup diz que a precisão é semelhante a de produtos disponíveis atualmente em farmácias. A expectativa é que a tecnologia seja vendida para empresas de saúde. Porta automática para pets myQ Pet Portal é uma porta automática para cães e gatos. Divulgação/Chamberlain A startup Chamberlain criou uma porta automática para pets, chamada myQ Pet Portal. A ideia é deixar que cães e gatos saiam e voltem pra casa a hora que quiserem, sem depender da companhia dos donos. É possível controlar a porta de forma remota, por meio de um aplicativo no celular. A instalação inclui câmeras e uma coleira com Bluetooth que também pode liberar o pet. Disponível somente nos EUA, o produto exige instalação profissional e custa entre US$ 2.299 (R$ 16.330 na cotação de 12 de janeiro de 2021) e US$ 4.499 (R$ 24.500). Veja vídeos sobre tecnologia no G1 preços
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