Onda virtual avança pelo agronegócio e leva cooperativa a promover feira online
A partir de um investimento de cerca de R$ 2 milhões, a Coopercitrus Expo Digital tem meta de viabilizar negócios de quase R$ 1 bilhão entre 27 e 31 de julho. Foto da Coopercitrus Expo em sua versão presencial, organizada em 2015 Reuters A onda virtual que aflora da pandemia de coronavírus, impulsionada por medidas de distanciamento social, invadiu também o agronegócio, levando a cooperativa Coopercitrus a promover uma pioneira feira online para o setor, com a reprodução em 3D de seu tradicional evento físico. Pandemia gera incerteza para feiras do agronegócio em 2020 A partir de um investimento de cerca de R$ 2 milhões, a Coopercitrus Expo Digital tem meta de viabilizar negócios de quase R$ 1 bilhão entre 27 e 31 de julho, mantendo a força da feira anual Feacoop, dessa vez em um ambiente em 360º. A recriação da feira na internet, segundo a Pixit, agência responsável pela exposição digital, ocorre por meio da captação de imagens dos espaços físicos e da computação gráfica. Os estandes, áreas de convívio e produtos, incluindo máquinas agrícolas, serão apresentados em modelos tridimensionais baseados nos formatos reais. Os visitantes, produtores de soja, milho, laranja, café, entre outros, poderão circular virtualmente pela área de exposição e realizar negócios da mesma forma que ocorre na feira comum, com a disponibilização de "botões" para que o produtor escolha entre avançar pelos estandes e realizar negociações. Além disso, poderão acompanhar mais de cem palestras. "A navegação nos espaços virtuais que criamos proporciona uma experiência muito próxima da realidade", disse o presidente-executivo da Pixit, Flávio Machado. O CEO da Coopercitrus, Fernando Degobbi, afirma que pretende fazer história, projetando que mais de 200 mil pessoas visitem o ambiente virtual e mais de R$ 800 milhões sejam movimentados em negócios. Com essas metas, a feira poderia se aproximar dos resultados vistos no ano passado, quando viabilizou negócios de 850 milhões de reais, recebendo 12 mil visitantes na Estação Experimental de Citricultura, em Bebedouro (SP), tradicional local da Feacoop. O setor do agronegócio vem sendo um dos menos afetados pela pandemia, com o país colhendo uma safra recorde em 2019/20 e sendo beneficiado pela alta do dólar frente ao real, que deixou o produto nacional competitivo. Pandemia acelerou mudanças A proposta de alterações na feira já existia, inclusive com mais inovações digitais, mas a pandemia da Covid-19 acelerou as mudanças rumo ao mundo online, em um momento em que outros eventos do setor são cancelados ou adiados –incluindo a Agrishow, uma das maiores feiras do agronegócio do mundo, que foi transferida para 2021. "No mês de maio, a gente decidiu virar essa chave e buscar parcerias para fazer uma feira digital. O nosso conceito é fazer uma feira de verdade, não uma coisa plana, não uma plataforma de compras, mas sim uma experiência virtual, visitando estandes, vendo as máquinas… Com cara e jeito de feira", disse Degobbi à Reuters na quinta-feira. Segundo a cooperativa, 133 estandes serão montados na plataforma online, que funcionará como um website. Grandes empresas do setor, como Bayer, Corteva e New Holland, estão entre os expositores –que assinaram contratos para uma feira comum, nos mesmos moldes do evento físico. O montante projetado em negociações parte especialmente dos insumos agrícolas, como fertilizantes e defensivos, e das máquinas agrícolas. A cooperativa também vê um bom momento para negócios na esteira do Plano Safra 2020/21, que foi anunciado pelo governo federal no último dia 17 e envolve um volume recorde de R$ 236,3 bilhões em créditos agrícolas. Agro mais digital Entre as principais propostas da iniciativa está a ampliação do lado digital do agronegócio. A Coopercitrus estima que 87% dos seus cooperados tenham acesso à internet. Para produtores ainda desconectados, serão montadas áreas ao acesso virtual em centros de negociações da cooperativa, que atua em São Paulo, Minas Gerais e Goiás, já que neste ano a feira "real" não existirá. Em um mundo no qual as pessoas se acostumam cada vez mais com "lives", o desejo da feira, além de promover exposições e conversas, é usar o recurso virtual para vender –o que é tido como um desafio superável. "A questão comercial (digital) sempre tem um desafio. Até agora a gente não viu ela avançar no Brasil… (Queremos oferecer) toda a possibilidade de interagir de forma simples, com a alternativa de navegar pela feira e de clicar nos botões, se você quiser só negociar", afirmou Degobbi. "Nós não vimos nada igual ao que a gente está fazendo. Nós pesquisamos, conversei com organizadoras internacionais de grandes feiras… Nós vamos fazer história", afirmou.
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Resistência a acordo com Mercosul cresce na União Europeia
A Alemanha é a grande defensora europeia do livre-comércio com sul-americanos. Sua indústria economizaria bilhões ao ano. O país assume agora a presidência do bloco. Mas isso pode não bastar para selar de vez o pacto. A Alemanha assume no próximo dia 1º de julho a presidência semestral do Conselho da União Europeia. E associações civis dão sinais de que vão aumentar a pressão contra um acordo comercial com o Mercosul, do qual o país da chanceler federal Angela Merkel é um dos maiores defensores.
Na semana passada, cinco organizações ambientais e de direitos humanos europeias apresentaram um pedido ao ombudsman da União Europeia (UE) para que o processo de ratificação do acordo fosse interrompido. Além disso, mais de 60 ONGs chamaram a um protesto diante da sede do governo em Berlim para esta segunda-feira (29/06).
A Alemanha não esconde que quer, o mais rápido possível, um acordo comercial com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Merkel tornou isso público em várias ocasiões. O Ministério do Exterior em Berlim espera que o entendimento alcançado em 2019 possa progredir logo para a ratificação.
Acordo entre Mercosul e União Europeia: o que prevê o texto
O que o acordo comercial UE-Mercosul diz sobre meio ambiente
Segundo o Ministério do Exterior alemão, os países do Mercosul são um importante parceiro econômico e geopolítico da UE. E os alemães definitivamente querem fortalecer essa aliança. Mas o acordo precisa ainda ser aprovado por todos os 27 países-membros da UE e no Parlamento Europeu. E as chances de que isso aconteça parecem ser reduzidas no momento.
Três parlamentos na Europa (Áustria, Holanda e o da região da Valônia, na Bélgica) já anunciaram que não darão seu aval ao acordo. Os argumentos para a rejeição são os mesmos que os das organizações não governamentais – e o Brasil sob o governo Jair Bolsonaro é ponto central da resistência.
Um ponto de crítica é a proteção ambiental e, especificamente, da Amazônia, que não teria sido suficientemente levada em conta no tratado. Não há mecanismos de sanção, por exemplo, se o Brasil não fizer nada sobre o aumento dos incêndios amazônicos ou permitir que as empresas mineradoras destruam reservas indígenas. Os ataques ao Estado de direito, aos direitos humanos e à democracia sob o governo brasileiro atual também são argumentos na Europa contra o acordo.
Outro ponto é que consumidores e agricultores na Europa estão incomodados com as cotas mais altas estipuladas no acordo para importações agrícolas da América do Sul. Padrões menos rígidos para o uso de produtos químicos em plantações e a destruição de áreas naturais por grandes agricultores são os principais argumentos.
Os lobbies agrícolas também estão por trás disso. França, Irlanda e Valônia temem que seus próprios agricultores sofram perdas se os agricultores sul-americanos puderem exportar para a Europa sem tarifas. Os criadores de gado, em particular, estão exercendo pressão forte para impedir o acordo, sabendo do potencial sul-americano no setor.
Há uma grande preocupação na indústria europeia de que o acordo desmoronará como o tratado TTIP planejado com os EUA. Com 780 milhões de consumidores, ele criaria o maior mercado do mundo, englobando cerca de um quarto da produção econômica mundial.
O acordo com o Mercosul é o mais significativo do ponto de vista econômico que a UE já concluiu. Um mercado de 260 milhões de consumidores se abrirá para as empresas europeias na América do Sul. A indústria alemã seria especialmente beneficiada se as exportações para os países do Mercosul fossem facilitadas. As tarifas de importação até então elevadas sobre carros, máquinas ou produtos químicos, por exemplo, seriam gradualmente abolidas. Só isso geraria uma economia às empresas de cerca de 4 bilhões de euros por ano.
A UE poderia reagir à resistência de seus países-membros com acordos adicionais fora do tratado propriamente dito. No acordo Ceta com o Canadá, por exemplo, questões importantes de interpretação foram registradas em uma declaração política separada em 2016. Este poderia se tornar o modelo para o acordo do Mercosul.
Parlamento holandês rejeita acordo de livre comércio do Mercosul com a UE
Mas, por outro lado, o tempo está se esgotando: o extenso acordo comercial está atualmente sendo aperfeiçoado legalmente e traduzido para todos os idiomas oficiais da UE. Entre o final deste ano e meados de 2021, o tratado poderia ser levado à votação. Mas é questionável que a UE seja capaz de ter espaço para isso, levando em conta que também precisa concluir de vez o Brexit.
E mesmo na América do Sul, a euforia inicial deu lugar a uma nova sobriedade: sob o governo de centro-esquerda de Alberto Fernández, a Argentina está introduzindo controles de preço, câmbio, comércio e capital que são diametralmente opostos ao livre-comércio.
O Brasil, por sua vez, anunciou que não se orientará pelo ritmo de parceiros mais lentos e que poderá aplicar um modelo de ratificação flexível, se necessário. De acordo com este modelo, os quatro membros do Mercosul poderiam implementar o acordo em diferentes velocidades.
O Ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, vê o acordo como um catalisador para reformas na economia brasileira. O Brasil espera mais do que duplicar suas exportações para a Europa, para um total de 100 bilhões de dólares, até 2035. Sem o livre-comércio, isso não poderá ser alcançado.
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Airbus mira corte de milhares de empregos; presidente confirma queda de 40% na produção
A empresa afirmou que anunciará seus planos de cortes de pessoal até o final de julho, mas precisa informar sindicatos e governos sobre qualquer grande reformulação antes de um "período de silêncio" de duas semanas antes da divulgação dos resultados em 30 de julho. Logotipo da Airbus Reuters A Airbus está finalizando um plano de reestruturação que deve incluir milhares de demissões, e o presidente-executivo do grupo europeu de aviação afirmou nesta segunda-feira (29) que a companhia vai manter a produção 40% abaixo do previsto por dois anos. A empresa poderá definir o maior plano de reorganização da história do grupo até quarta-feira, disseram fontes sindicais antes das reuniões no início desta semana com a Airbus, que não quis comentar. A Airbus precisa agir rapidamente para compensar os prejuízos causados pela queda de cerca de 40% de seus negócios na área de aviação durante a pandemia de coronavírus, afirmaram fontes do setor. A empresa afirmou que anunciará seus planos de cortes de pessoal até o final de julho, mas precisa informar sindicatos e governos sobre qualquer grande reformulação antes de um "período de silêncio" de duas semanas antes da divulgação dos resultados em 30 de julho. O presidente-executivo, Guillaume Faury, estabeleceu um cenário sombrio quando confirmou em uma entrevista em um jornal alemão que a Airbus está se preparando para uma queda de 40% na produção de aviões por dois anos. "Nos próximos dois anos – 2020/21 – assumimos que a produção e as entregas serão 40% menores do que o planejado originalmente", disse Faury ao Die Welt. A Reuters informou em 3 de junho que a Airbus estava prevendo uma queda de 40% na produção de jatos por dois anos em relação a planos de antes da pandemia como base para qualquer reestruturação. Até agora, a empresa afirmava que estava cortando um terço da produção, em média. Fontes previram cortes em fases de 14 mil a 20 mil empregos com base na meta de produção, que leva em conta o número de funcionários necessários para montar diferentes tipos de aviões. Faury não comentou planos de reestruturação específicos, mas disse que a empresa tentará todas as alternativas para reduzir custos. "É um fato brutal, mas devemos fazê-lo. É sobre o ajuste necessário à enorme queda na produção. É sobre garantir nosso futuro", disse Faury ao jornal Die Welt.
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PF deflagra operação contra frigorífico suspeito de sonegar R$ 20 milhões em impostos
Mandados da Operação Reencarnação são cumpridos em Ji-Paraná e Rondonópolis (MT). Segundo PF, grupo sonegava e encerrava atividades para não pagar impostos. Operação Reencarnação é realizada em Ji-Paraná nesta segunda, 29 PF/Divulgação A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta segunda-feira (29) a Operação Reencarnação para desarticular um esquema de sonegação de impostos federais por um frigorífico de Ji-Paraná (RO), região central do estado. Cerca de R$ 20 milhões em impostos já foram sonegados pelo frigorífico, estima a PF. Ao todo, a polícia cumpre quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal. Os mandados são cumpridos em Ji-Paraná e Rondonópolis (MT). A investigação da operação Reencarnação começou depois do compartilhamento de procedimento fiscal pela Receita Federal, onde foi informado a existência de sonegação fiscal praticada por um frigorífico de Ji-Paraná. Estima-se que R$ 20 milhões foram sonegados pelo grupo investigado. "Já em fase de inquérito policial, identificou-se o uso de 'laranjas' na estrutura formal das empresas, assim como os reais proprietários e beneficiários do esquema criminoso. Utilizando de pessoas, sem quaisquer bens para arcar com as quantias sonegadas, os reais proprietários do frigorífico encerravam apenas formalmente as atividades da empresa com o fim de eximir-se das dívidas tributárias, trabalhistas e com fornecedores. No entanto, continuavam com a mesma estrutura e atividade comercial utilizando-se de nova empresa em nome de laranjas", diz a PF. Através de informações obtidas da Fazenda Nacional, a PF descobriu que o grupo investigado já tem uma dívida inscrita superior a R$ 50 milhões, somente em tributos federais. Além da participação dos investigados no esquema criminoso de sonegação, a PF investiga os bens auferidos de forma ilegal, auxiliando na recuperação dos valores sonegados à União. O nome do frigorífico investigado não foi divulgado pela PF. Operação Reencarnação A operação recebeu o nome de Reencarnação por remeter tanto ao objeto de atividades das empresas – carne bovina – quanto a criação de nova empresa sem dívidas para atuação no lugar de empresas desativadas com enormes débitos tributários, em sucessão física direta.
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Coty compra 20% do grupo de beleza de Kim Kardashian por US$ 200 milhões
Participação valoriza a empresa da estrela de reality shows em cerca de US$ 1 bilhão. Kim Kardashian Reprodução O grupo de cosméticos americano Coty adquiriu uma participação de 20% na empresa de produtos de beleza de Kim Kardashian, valorizando a empresa da estrela de reality shows em cerca de US$ 1 bilhão. A empresa pagará US$ 200 milhões e, juntamente com a empresa de Kim Kardashian, "concentrarão seus esforços para entrar em novas categorias de produtos e liderar a expansão global além das suas linhas de produtos existentes", afirmou um comunicado de imprensa. A esposa do artista de hip hop Kanye West e sua equipe "liderarão todos os esforços criativos em termos de iniciativas de produtos e comunicação, com base em sua capacidade notável para falar com um público global através das redes sociais", afirmou a Coty. Kim Kardashian construiu um império explorando o sucesso fenomenal do reality show "Keeping Up with the Kardashians", que desde 2007 leva os espectadores a acompanhara a vida das mães e irmãs Kardashian e Jenner. O programa tem 177 milhões de seguidores apenas no Instagram e quase 300 milhões somando todas as plataformas.
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Companhias aéreas que voam para o Brasil em meio à pandemia
Maioria das empresas aéreas cortou rotas internacionais para o Brasil devido ao coronavírus e fechamento de fronteiras. Porém, algumas ainda têm voos programados. Veja a lista. Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, em Alagoas Kaio Fragoso Várias companhias aéreas cortaram voos internacionais para o Brasil devido à pandemia de coronavírus e às restrições de viagens impostas por diversos países. Porém, algumas empresas continuam operando ligações entre cidades no exterior e São Paulo e Rio de Janeiro. As poucas rotas internacionais ainda em atividade estão sendo usadas por brasileiros que estão no exterior para voltar ao Brasil. O Itamaraty informou em nota que está buscando todas as opções para repatriar os nacionais residentes no Brasil que encontraram problemas com seus voos de retorno ao país. O Ministério das Relações Exteriores informa ainda que, caso seja possível o retorno ao Brasil por voo comercial, "essa opção deve ser sempre considerada tendo em vista que outras opções de repatriação podem ser inviáveis ou demoradas em alguns lugares". "A opção de voos fretados está sendo considerada para regiões em que se verificou total interrupção do tráfego aéreo e outras possibilidades de repatriação não são viáveis", diz a nota enviada à DW Brasil. "São voos pagos pelo governo brasileiro e que dependem de negociação específica com governos estrangeiros, não apenas na origem do voo, mas, em diversas ocasiões, com eventuais escalas." Veja abaixo a situação das principais empresas aéreas que operam no Brasil. O texto será atualizado constantemente com as mudanças que ocorrerem nas malhas das companhias: Azul: A empresa brasileira opera de Campinas para Fort Lauderdale (quatro vezes por semana) e para Lisboa (duas vezes por semana). GOL: A companhia aérea brasileira pretende retomar os voos internacionais progressivamente a partir de setembro, começando com as rotas de São Paulo para Assunção (Paraguai), Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru), Montevidéu (Uruguai), Santa Cruz de la Sierra (Bolívia) e Santiago (Chile); e do Rio de Janeiro para Buenos Aires, Córdoba e Rosário, todos na Argentina. A GOL ressalta que o retorno depende das restrições de viagem impostas pelas autoridades dos países nos quais a companhia opera na América do Sul, Central e no Caribe, além de recomendações das autoridades dos EUA. Latam: A empresa aérea brasileira opera de forma reduzida as rotas de São Paulo para Frankfurt, Londres, Madri, Miami e Santiago. Em julho serão adicionados quatro novos destinos: Ilhas Malvinas (a partir de 1º de julho), Lisboa (17 de julho), Cidade do México (15 de julho) e Montevidéu (14 de julho). Aerolíneas Argentinas: No final de abril, o governo da Argentina suspendeu todos os voos comerciais, tanto nacionais quanto internacionais, até 1º de setembro devido à pandemia. Somente os voos especiais de repatriação ou de carga podem circular no país durante o período. Por isso, a empresa retoma seus voos a partir do início de setembro. Aeromexico: A empresa mexicana retomará seus voos regulares entre Cidade do México e São Paulo a partir de 06 de julho (duas frequências semanais). Air Canada: A companhia canadense retoma os voos diários entre Toronto e São Paulo a partir de 1º de agosto. Air China: A companhia chinesa, que faz a rota São Paulo-Madri-Pequim, suspendeu suas operações nesta rota até 30 de julho. Ela afirma ainda que a retomada das operações dependerá da prevenção e controle da covid-19. Air Europa: A companhia espanhola retomará seus voos de Madri para São Paulo no dia 15 de julho (três frequências semanais). A rota da capital espanhola para Salvador voltará a ser operada em setembro, com duas frequências semanais. Já os trajetos para Fortaleza e Recife voltarão a receber voos de Madri a partir de novembro, ambos com duas frequências semanais. Air France: A companhia francesa opera três vezes por semana entre Paris e São Paulo; e uma vez por semana entre a capital francesa e o Rio de Janeiro. A partir de 6 de julho, ela aumenta a frequência para São Paulo (5 vezes por semana) e para o Rio de Janeiro (3 vezes por semana). Não há previsão ainda para a retomada das operações para Fortaleza. Alitalia: O sistema de reservas da companhia aérea italiana indica que os voos de Roma para São Paulo e Rio de Janeiro serão retomados a partir de 1º de setembro. Amaszonas: A empresa aérea boliviana começa a operar a rota entre Santa Cruz de la Sierra e São Paulo a partir de 15 de julho. No sistema de reservas da companhia não é indicada a retomada dos trajetos de Rio de Janeiro e Foz do Iguaçu para Santa Cruz de la Sierra. American Airlines: A companhia americana retoma a partir de 5 de agosto as rotas de Miami para São Paulo e Rio de Janeiro, além do trajeto entre Nova York e São Paulo. Em 25 de outubro serão retomadas as seguintes rotas: Dallas e Los Angeles para São Paulo; Miami para Brasília; e Miami para Manaus. O voo sazonal entre Nova York e Rio de Janeiro será realizado a partir de 17 de dezembro. Avianca: A companhia aérea colombiana afirmou que os voos de Bogotá para o Brasil devem ser retomados a partir de 1º de setembro. Não há ainda previsão para o retorno das operações regulares de Lima para São Paulo e Rio de Janeiro. Avior: A empresa venezuelana, que opera a rota entre Manaus e Caracas, suspendeu todos os voos nacionais e internacionais até 12 de maio. O sistema de reservas da companhia ainda não indica a retomada da rota. Boliviana de Aviación: A empresa retoma os voos diários entre São Paulo e Santa Cruz de la Sierra a partir de 1º de julho. Já no mês de outubro, a companhia pretende adicionar os trajetos de Guarulhos para Cochabamba e La Paz, com três e duas frequências semanais, respectivamente. British Airways: O sistema de reservas no site da companhia indica que os voos diários de Londres para São Paulo serão retomados a partir de 1º de agosto; para o Rio de Janeiro, a partir de 1º de setembro. Cabo Verde Airlines: A empresa aérea do país africano, que operava no Brasil voos para Fortaleza, Recife e Porto Alegre, suspendeu todas as suas operações. Ela retomará a rota entre Ilha do Sal e Recife a partir de 1º de outubro. O sistema de reservas não indica ainda quando serão operados novamente os trajetos para Fortaleza e Porto Alegre. Copa Airlines: A empresa iria retomar seus voos internacionais no final de junho, mas terá que adiar porque a Autoridade de Aviação Civil do Panamá prorrogou por mais 30 dias a suspensão de todos os voos internacionais no país. Agora, a companhia deve retomar suas rotas no dia 22 de julho. Delta Airlines: A empresa americana, que pretendia retomar a rota entre Atlanta e São Paulo em junho, retirou o aeroporto de Guarulhos de sua programação. Não há informações oficiais sobre quando este trajeto será reativado, como também as rotas de Nova York para São Paulo; e de Atlanta para o Rio de Janeiro. Edelweiss: A empresa aérea retoma seus voos entre Zurique e Rio de Janeiro a partir de 1º de outubro (uma vez por semana). A partir de 27 de outubro, ela acrescenta mais uma frequência semanal. Emirates: A companhia tem previsão para retomar o trajeto entre Dubai e São Paulo a partir de 2 de julho (quatro voos semanais); e para o Rio de Janeiro, a partir de 2 de agosto (quatro voos semanais). Ethiopian Airlines: A companhia nacional da Etiópia conecta São Paulo e Adis Abeba (e demais conexões) quatro vezes por semana. FlyBondi: No final de abril, o governo da Argentina suspendeu todos os voos comerciais, tanto nacionais quanto internacionais, até 1º de setembro devido à pandemia. Somente os voos especiais de repatriação ou de carga podem circular no país durante o período. Por isso, a empresa retoma seus voos a partir do início de setembro. Iberia: A companhia espanhola retoma seus voos diretos de Madri para São Paulo a partir de 1º de agosto, e para o Rio de Janeiro a partir de 1º de setembro. JetSmart: A empresa de baixo custo chilena opera voos de Santiago do Chile para Foz do Iguaçu e Salvador a partir de 25 de outubro (duas frequências semanais em cada rota). O trajeto para São Paulo será operado a partir de 16 de novembro. KLM: A companhia holandesa voa de Amsterdã para São Paulo seis vezes por semana; e, para o Rio de Janeiro, quatro vezes por semana. Não há previsão ainda para a retomada das operações em Fortaleza. Lufthansa: Atualmente, a empresa alemã voa de São Paulo para Frankfurt três vezes por semana: às segundas, quintas e sábados. Já no sentido contrário, os voos são às quartas, sextas e domingos. A partir de 1º de junho serão adicionadas mais duas frequências semanais na rota. Assim, os voos partirão de São Paulo às segundas, terças, quintas, sábados e domingos. Já os voos de Frankfurt para o aeroporto de Guarulhos serão às segundas, quartas, sextas, sábados e domingos. Adicionalmente, a empresa passará a oferecer conexões em Frankfurt para outros destinos europeus, do Oriente Médio, África e Índia. Não há previsão para a retomada das operações entre Frankfurt e Rio, e entre Munique e São Paulo. Norwegian: O site da companhia low cost, que opera o trajeto entre Londres e Rio de Janeiro, mostra voos disponíveis a partir de 26 de outubro (três vezes por semana). Qatar Airways: A empresa opera três frequências semanais entre São Paulo e Doha (e conexões para outros destinos internacionais) em junho. A companhia pretende adicionar em julho uma frequência semanal à rota e retomar seus voos diários a partir de 31 de agosto. Todas as operações serão realizadas pelo A350-1000. Royal Air Maroc: A companhia marroquina suspendeu os voos de Casablanca para São Paulo e Rio de Janeiro. O sistema de reservas da companhia ainda não mostra quando as rotas serão retomadas. Sky: A empresa de baixo custo chilena adiou o retorno das operações entre Santiago do Chile para São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis e Salvador. South African Airways (SAA): Antes do início da pandemia de coronavírus, a empresa sul-africana já havia anunciado o cancelamento de sua rota entre São Paulo e Johanesburgo. Surinam Airlines: A empresa aérea do Suriname retoma seus voos regulares entre Panamaribo e Belém a partir de 19 de julho. Swiss: A empresa suíça retoma seus voos diretos entre Zurique e São Paulo a partir de 02 de julho. TAAG – Linhas Aéreas de Angola: A companhia aérea angolana retoma seus voos diretos entre Luanda e São Paulo a partir de 1º de julho. São três frequências semanais. TAP: A companhia aérea portuguesa opera voos de Lisboa para São Paulo (3 vezes por semana), Rio de Janeiro (uma frequência semanal) e Recife (duas vezes por semana). O sistema de reservas da empresa não indica ainda a retomada das operações para Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Belém, Fortaleza e Natal, além da estreia do voo para Maceió. Turkish Airlines: A empresa aérea retoma seus voos entre Istambul e São Paulo a partir de 2 de setembro. United: A companhia americana continua voando diariamente a rota entre São Paulo e Houston. As seguintes rotas voltam a partir de 03 de agosto com voos diários: Houston – Rio de Janeiro e, ainda, para São Paulo; e Newark – São Paulo. Em 24 de outubro é a vez das seguintes rotas serem incluídas na malha da empresa, com voos diários: Chicago e Washington para São Paulo. Virgin Airways: A empresa aérea britânica, que havia adiado o lançamento da rota entre Londres e São Paulo de 29 de março para 5 de outubro, decidiu não começar a realizar o trajeto entre a capital inglesa e o aeroporto internacional de Guarulhos.
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Amazon pagará bônus de US$ 500 milhões a funcionários da linha de frente
Segundo a empresa, funcionários e parceiros que trabalharam na companhia até junho receberão bônus que variam de US$ 150 a US$ 3 mil. A Amazon anunciou nesta segunda-feira (29) que gastará US$ 500 milhões em bônus único a seus funcionários e parceiros que trabalham na linha de frente da crise do coronavírus. Funcionários e parceiros que estiveram na empresa de comércio eletrônico até junho receberão bônus que variam de US$ 150 a US$ 3 mil, informou a empresa em publicação em seu blog. Amazon proíbe uso de sua tecnologia de reconhecimento facial pela polícia por um ano Amazon vai gastar US$ 500 milhões em bônus Pascal Rossignol/Reuters A maior varejista online do mundo, que entrega cerca de 10 bilhões de itens por ano, vem enfrentando um intenso questionamento de parlamentares e sindicatos dos EUA sobre se está fazendo o suficiente para proteger seus funcionários da pandemia de Covid-19. Mais cedo, funcionários de seis instalações da Amazon na Alemanha decidiram entrar em greve como um protesto por mais segurança, depois que alguns funcionários de centros de logística testaram positivo para coronavírus, disse o sindicato Verdi no domingo.
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Imposto de Renda 2020: a um dia do fim do prazo, 4,9 milhões ainda não enviaram declaração
Órgão federal recebeu 27,08 milhões de declarações. Esse número representa aproximadamente 84% do volume esperado de 32 milhões de documentos. selo IR 2020 Arte/G1 A um dia do fim do prazo, quase 5 milhões de contribuintes ainda não declararam o Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2020. Até as 13h desta segunda-feira (29), 27.080.873 declarações foram recebidas pelos sistemas da Receita Federal – algo em torno de 84% de um total de 32 milhões que o órgão espera receber neste ano. Em razão da pandemia de coronavírus, o prazo para a entrega da declaração foi prorrogado do dia 30 de abril para 30 de junho. A multa para o contribuinte que não fizer a declaração ou entregá-la fora do prazo será de, no mínimo, R$ 165,74. O valor máximo será correspondente a 20% do imposto devido. O vencimento das cotas também foi prorrogado. A primeira ou única cota vence no dia 30 de junho de 2020, enquanto as demais vencem no último dia útil dos meses subsequentes. SAIBA TUDO SOBRE O IR 2020 IR 2020: veja passo a passo de como fazer uma declaração simples Receita Federal libera consulta a lote de restituição com o maior valor da história A Receita recomenda que o contribuinte não deixe de entregar a declaração. Mesmo que esteja em dúvida se os dados estão corretos ou se falta algum documento, é recomendável cumprir o prazo e fazer as correções necessárias posteriormente. Quem deixar de entregar até esta terça-feira (30) está sujeito a pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido para quem deixar de entregar até a data final. IR 2020: prazo está acabando; entregue incompleta e retifique depois Quem precisa fazer o ajuste da declaração tem até cinco anos para retificar, desde que a declaração não esteja sob procedimento de fiscalização. Só não é possível trocar a forma de tributação. Uma declaração utilizando o desconto simplificado, por exemplo, não pode ser substituída por uma que utilize deduções legais. "Para indicar que se trata se de uma declaração retificadora, deve-se responder 'Declaração Retificadora' à pergunta 'Que tipo de declaração você deseja fazer?' e informar o número do recibo da declaração a ser retificada", diz a Receita Federal. Quem é obrigado a declarar Deve declarar o IR neste ano quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2019. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado. Também devem declarar: Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado; Quem obteve, em qualquer mês de 2019, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; Quem teve, em 2019, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural; Quem tinha, até 31 de dezembro de 2019, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; Quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês do ano passado e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro de 2019; Quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda. IR 2020: veja passo a passo de como fazer uma declaração simples
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Gilmar Mendes suspende ações que discutem aplicação de correção monetária em dívidas trabalhistas
Decisão vale para casos que questionam se valores devem ser corrigidos pela Taxa Referencial ou pelo IPCA-E. Ministro citou pandemia para justificar a decisão. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a suspensão da tramitação de todos os processos no âmbito da Justiça do Trabalho que discutam se os valores devidos deverão ser corrigidos pela Taxa Referencial (TR) ou pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E). A decisão é do sábado (27).
O ministro concedeu liminar (decisão temporária) em duas ações da Confederação Nacional do Sistema Financeiro (Consif), Confederação Nacional da Tecnologia da Informação e Comunicação (Contic) e outras duas entidades de classe.
A decisão de Gilmar Mendes deve ser submetida a referendo do plenário, mas ainda não há marcada para o julgamento das ações. Enquanto isso, as ações ficam paralisadas.
As entidades querem que as dívidas trabalhistas tenham valores corrigidos pela TR, índice atualmente previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) alterada pela Reforma Trabalhista de 2017. E argumentam que o TST (Tribunal Superior do Trabalho) tem "sistematicamente” determinado a substituição da TR pelo IPCA, gerando “insegurança jurídica”.
As ações afirmam que o TST está na iminência de decidir aplicar o índice mais favorável ao trabalhador, em análise que já conta com maioria no TST e seria retomada nesta segunda (29).
Alegam ainda que a mudança no índice de correção resultará no enriquecimento sem causa do credor trabalhista e no endividamento, “também sem causa”, do devedor, sobretudo diante do estado de emergência social e econômica.
A decisão do ministro ocorre às vésperas do recesso Judiciário, o que pode adiar o julgamento do caso até pelo menos agosto.
Gilmar Mendes afirmou que decisões que afastam a TR contrariam precedentes no Supremo e que, “diante da magnitude da crise [provocada pela pandemia do coronavírus], a escolha do índice de correção de débitos trabalhistas ganha ainda mais importância”.
“A Justiça do Trabalho terá papel fundamental no enfrentamento das consequências da crise econômica e social, com a estimulação de soluções consensuais e decisões judiciais durante o período em que perdurarem as consequências socioeconômicas da moléstia”, afirmou o ministro.
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Cirque du Soleil entra em recuperação judicial para tentar evitar falência
Empresa canadense entrou em programa de proteção contra credores para reestruturar negócio insolvente; mercado avalia dívida em quase US$ 1 bilhão. CEO culpa espetáculos cancelados por causa da pandemia. Cirque du Soleil no 'Ovo’ Cique du Solei/Divulgação O Cirque du Soleil anunciou nesta segunda-feira (29) que entrou em um programa de recuperação judicial no Canadá para se proteger de seus credores e tentar evitar a falência. A produtora de espetáculos com sede em Montreal se encaixou em uma lei federal canadense que ajuda empresas insolventes que têm dívidas acima de US$ 5 milhões a reestruturar seus negócios. O pedido de recuperação cita os diversos espetáculos cancelados pelo mundo por causa da pandemia no novo coronavírus. A companhia de entretenimento foi fundada em 1984 no Canadá e ficou famosa no mundo com espetáculos que misturam circo, dança, música e efeitos audiovisuais. Segundo a rede de TV dos EUA CNN, a empresa já demitiu mais de 3,5 mil funcionários. As estimativas do mercado americano é de que as dívidas totais da companhia cheguem a US$ 1 bilhão. A empresa fechou 44 espetáculos pelo mundo em março. O acordo inclui um investimento de US$ 200 milhões do governo canadense e mais US$ 100 milhões para tentar continuar as operações da empresa enquanto ela se reestrutura. "Nos últimos 36 anos, o Cirque du Soleil foi uma organização altamente lucrativa e de sucesso", disse Daniel Lamarre, CEO da empresa em um comunicado. "Entretanto, com receita zero desde o fechamento forçado dos nossos shows devido à Covid-19, a diretoria teve que agir com firmeza para proteger o futuro da empresa", afirma o CEO. Mãe assiste pela primeira vez apresentação do filho no espetáculo do Cirque du Soleil
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